Preparo Escalonado com Auxílio de Fresas
Especiais
- É um aprimoramento das outras técnicas
escalonadas
- Ela é tida como não convencional, porque se
utiliza instrumento rotatório; mas hoje ela é vista
como uma das técnicas manuais, associadas a
fresas mais aprimoradas
- Utiliza-se fresas de Gates Glidden; procura utilizar
a 2 e 3; a 1 não se utiliza muito, porque ela fratura
em regiões, que as torna difíceis de retirar do
canal
Técnica de Ohio (modificada)
- Indicação : Biopulpectomia em canais atrésicos
e curvos
*É indicada porque não se necessita de
uma neutralização do conteúdo séptico tóxico
Fase Inicial
- Tem-se a radiografia inicial, onde se tem o CAD,
se retira 2/3 mm, coloca a lima no canal
radicular, e faz a radiografia.
- Consegue ver o CRD (soma da diferença do
comprimento da lima + diferença lima- ápice) e
tirando 1 mm, se tem o CRT
Preparo Apical
- Se tem o IAI, no caso a lima 15 (representado no
dente), e dá inicio a confecção do batente
apical
- As limas sempre no mesmo CRT, de modo a ir
aumentando o batente apical
- Se tem o último instrumento, que é o instrumento
de flexibilidade ótima
- Não posso utilizar, direto, no mesmo
comprimento, um instrumento de maior diâmetro
- Nessa técnica, a partir do instrumento 25, se
mantém o batente apical, mesmo aumentando
o diâmetro dos próximos instrumento
Gates Glidden
- Possuem ponta inativa, uma área de corte que
amplia a luz do canal radicular; o intermediário
naõ tem corte
- Função : alargar a entrada dos canais; terço
cervical e médio
- Diâmetro compatíveis com limas :
* Nº 1 – 50
* Nº2 – 70
* Nº3 – 90
* Nº 4 – 110
* Nº5 – 130
*Nº 6 – 150
- Com esse instrumento, entro dentro do canal
radicular, até o comprimento que consigo entrar
com a ponta; para eliminar interferências; não
desço até o comprimento de trabalho, desço até
o terço médio
Confecção do batente apical
- É importante lembrar que, as limas, a partir de
cada mm de comprimento, se soma 0,2 mm de
diâmetro; promove o aumento da conicidade
- Se entro com a Gates Glidden, até uma medida
que a lima trabalhou 4 ou 5 mm, a ponta fica livre
e consegue promover um maior desgaste por
conta dessa parte mais ampla do instrumento; as
lâminas vão desgastando a parede

- Confecciona um batente apical com as limas

convencionais; depois entrava a gates glidden
com 16 mm (tocava a cúspide); depois entrava
com outra lima, por exemplo, nº30; depois a
Gates com 14 mm ( trabalha num comprimento
menor), depois se amplia para outra lima →
técnica de Ohio original

Escalonamento com recuo

progressivo programado
- Aumentar o calibre das limas a partir do
Instrumento de Memória
- O que muda dentre essas técnicas é o diâmetro
do batente apical; nas outras técnicas, o último
instrumento era o 25, e depois se fazia o
escalonamento
- Nesse, se para com a 25, depois faz o aumento
com as Gates Glidden, e acaba mudando o IM,
permitindo melhor adaptação dos cones, por
exemplo
- O escalonamento é feito com instrumentos de
maiores diâmetros
- Onde a lima encontrar resistência tem-se o
recuo progressivo
- Quando tem uma situação, como acima, onde
não ampliou com a Gates Glidden a região e
levo um instrumento de maior diâmetro, a
alavanca é muito forte. A parede força o
instrumento a fazer uma migração para a região
de furca.
- A partir de uma exploração do canal radicular e
de um desgaste para acesso aos canais
(desgaste compensatório), elimina-se grande
parte da alavanca
Desgaste para acesso aos canais
- Fresas de Largo
- Fresas Bath
- Fresas MKS ou KG SORENZEN 3080, 2082
(possuem ponta inativa)

*Fazendo o desgaste, o instrumento entra

mais livre; diminui-se a alavanca

- Devido ao uso da Gates Glidden, deve-se saber - A partir do desgaste se faz ao odontometria
onde parar; por exemplo, se existe a necessidade
de trabalhar com instrumentos muitos milímetros
aquém do IM, uma vez que a Gates Glidden já
trabalhou essa região

Objetivos
- Permitir maior dilatação da porção apical do
canal radicular
- Preservar a posição e forma original do canal
radicular em relação ao forame apical
- Evitar acidentes operatórios durante a
instrumentação do canal radicular

*Evito o efeito de alavanca e desvio do

instrumento em canal; efeito de alavanca fazia o
instrumento desgastar mais dentina, na região
mais convexa- cônica do canal radicular
 utiliza a Gates Glidden? Durante a confecção do
batente apical (PROVA)

Objetivos
- Alargamento suficiente
- Limpeza suficiente
- Facilitar a Obturação

Solução Irrigadora de Eleição

- Líquido de Dakin (biopulpectomia)

- A Gates Glidden nº2 tem 0,3 mm na sua ponta,
mas desgasta como a n70
- Além de levar as duas Gates Glidden, 2 mm a
menos, uma em relação a outra; também se
muda um pouco a referência; não se usa o
comprimento que vai entrar no canal radicular
como 16 mm sempre; os canais podem ser
maiores ou menores
- Adota que a partir da odontometria, e de saber
o CRT, para a nº 2 do CRT se retira 4 mm; para a
nº 3, do CRT se retira 6 mm
- Modificações da Técnica de Ohio original
(PROVA):
* Utiliza-se Gattes Glidden, uma após a
outra, e as duas após o instrumento º25
* Utiliza-se diferentes comprimentos de
acordo com o meu comprimento real de
trabalho, e não a grandeza fixa de 16 mm e de
14 mm; se subtrai 4 mm e 6 mm de acordo com o
CRT
Instrumento de Memória
- Deverá retornar ao canal após o uso de cada
instrumento de calibre maior
*Limpeza e uniformizar as paredes
- Último instrumento utilizado no batente apical →
Último instrumento a penetrar em toda a
extensão do CRT
- A partir do IM, entra no canal com a lima de
calibre 1x maior que anterior → 1 mm menor que
a anterior; depois retorna para o IM para fazer a
limpeza; depois as limas de calibre menor
*Se a Gates Glidden já tiver atingido os 4
mm de forma adequada, não há necessidade
de utilizar o quarto instrumento

Técnica de Ohio Modificada

- Se utilizo o recuo progressivo programado se

obtém algo muito semelhante aos preparos ditos
em aulas anteriores
- Manter a forma original
do canal
- Favorece a penetração
da solução irrigadora
- Facilitar a obturação
- Promove a lisura das
paredes
- O IAI é o nº15, vai até a nº 25, utiliza-se a Gates - Atender a todos os
Glidden (3 aplicações cada), e ai o batente objetivos do preparo :
apical vai estar provisoriamente pronto, porque limpeza e conicidade
depois ele vai ser finalizado com outras limas, em
comprimento real de trabalho
- Amplia o batente apical, o que facilita
irrigação, inundação, a inserção de obturação

- Em que etapa da técnica de preparo

escalonado com auxílio de fresas especiais se

Vantagens
- Facilita a ação dos instrumentos
- Maior rapidez no preparo biomecânico
*Rapidez no preparo global
- Facilita a irrigação, aspiração e inundação do
canal radicular
- Maior remoção de massa dentinária no 1/3
cervical do canal (necropulpectomias)
- Favorece a aplicação de medicação tópica
entre sessões
- Favorece a aplicação do tampão apical de
Hidróxido de cálcio na obturação do canal
radicular
*Não se utiliza mais
- Facilita a colocação e adaptação do cona de
guta percha principal
- Favorece uma melhor condensação lateral dos
cones de guta percha auxiliares
- Prepara o canal para retenções protéticas
quando necessário
- Facilita o retratamento endodôntico
Desvantagens
- Risco de fratura das fresas
*Geralmente ocorre, onde termina a
região que acopla na peça de mão e o
intermediário; área de concordância metálica
- Necessidade de maior número de cones de
guta percha auxiliares durante a obturação dos
canais radiculares
- Desgaste excessivo da zona (área) de risco dos
canais radiculares atersiados e curvos, podendo
ocorrer um “rasgo” nesse nível
*Utilizando muita Gates Glidden, ocorre
comunicação com o periodonto e
extravasamento de material
Zonas (áreas) de risco
- São as porções das paredes do canal radicular
com pouca espessura dentináriq que, ,se
mecanicamente desgastadas em excesso,
acarretam o risco de atingir o periodonto, por
exemplo, a região de furca dos molares inferiores.