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setor B
setor 3408
Prof.:
aula 9 ............... AD h...............TM h............... TC h ................ 208
aula 10 ............... AD h...............TM h............... TC h .................212
aula 11 ............... AD h...............TM h............... TC h ................ 212
P AA aa
A a
F1 Aa Aa
A a A a
F2 AA Aa Aa aa
Faça a grade
1 Coloque os alelos Aa A a
dos gametas de um
dos pais em cima, A
e os do outro genitor
do lado esquerdo. Aa
Complete a grade
2 Promova o encontro
A a
dos alelos dos genitores
dentro dos quadrinhos. A AA Aa
As letras representam os
genótipos dos descendentes.
a Aa aa
Análise da descendência
3 Uma vez que o alelo para a
A a
Como se vê, as proporções genotípicas dos descendentes em F2 (segunda geração filial), resultantes do
cruzamento entre dois heterozigotos (F1 × F1), são: 1/4 AA, 2/4 Aa e 1/4 aa. Em termos fenotípicos, essas
proporções são de 3/4 amarelas (fenótipo dominante) e 1/4 verdes (recessivo), ou, simplificadamente, de 3 : 1
(lê-se: de 3 para 1).
As proporções genotípicas e fenotípicas em F2 podem apresentar-se modificadas nos casos de ausência de
dominância ou codominância (em que os dois alelos se expressam nos indivíduos da geração F1) e em casos
em que ocorra letalidade (morte), determinada por um alelo recessivo.
Em um cruzamento teste, um indivíduo de fenótipo dominante cujo genótipo é desconhecido (A_) é cruzado
com um indivíduo de fenótipo recessivo. A análise de um número adequado de descendentes permite determinar
se o indivíduo testado era homozigoto (AA) ou heterozigoto (Aa).
Heredogramas
Heredogramas (ou genealogias) são representações das relações familiares relativas a um indivíduo ou grupo
de indivíduos. Os indivíduos do sexo feminino são representados por círculos, e os do sexo masculino, por
quadrados. Quando se ignora o sexo de um indivíduo, este é representado por um triângulo ou losango.
Os cruzamentos são indicados por traços horizontais que ligam os indivíduos, e os descendentes resultantes
desse cruzamento, por uma linha vertical, que os liga aos pais. No caso de uma união consanguínea, os sím-
bolos são unidos por uma linha dupla.
Em um heredograma, os fenótipos de destaque podem ser indicados por símbolos pretos, hachurados, de
cores diferentes, etc.
Quando um casal apresenta o mesmo fenótipo e tem um descendente de fenótipo diferente desse, po-
demos assumir que o fenótipo do filho é condicionado por um par de alelos recessivos, e os pais são, ambos,
heterozigotos.
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10
11 12 13
tarefa mínima
(F2)
10 11 12 13
Leia o resumo da aula.
a) recessivo, sendo todos os indivíduos da gera- Faça os exercícios 4 e 10 do Caderno de exercícios,
ção F1 homozigotos. série 10 – Biologia A.
b) dominante, sendo todos os indivíduos da gera-
ção F1 heterozigotos. tarefa complementar
c) recessivo, dado o surgimento em F2 do indiví-
duo 11 (afetado). Leia o Texto teórico da aula 9.
d) dominante, dado que não houve afetados em Faça os exercícios 7 e 11 do Caderno de
F1. exercícios, série 10 – Biologia A.
e) recessivo, dado que não houve afetados em F1.
AnotAçÕes
Os grupos sanguíneos humanos no chamado siste- O fator Rh é mais um antígeno presente na su-
ma ABO são quatro: A, B, AB e O. Esse sistema de perfície das hemácias dos seres humanos; indivíduos
classificação baseia-se na presença ou ausência de de- Rh+ (positivo) apresentam esse antígeno em seu san-
terminadas substâncias denominadas aglutinogênios gue, enquanto os indivíduos Rh – (negativo) não o pos-
(antígenos) A e B na superfície das hemácias, e de agluti- suem. Pode-se considerar, de modo simplificado, que
ninas (anticorpos) anti-A e anti-B no plasma sanguíneo. a herança do sistema Rh seja determinada por um par
Veja a tabela a seguir, que indica os tipos de aglutinogê- de alelos: D (dominante) condiciona a produção do
nios e aglutininas no sangue dos indivíduos, em razão de fator Rh, enquanto d (recessivo) é incapaz de fazê-lo.
seu grupo sanguíneo quanto ao sistema ABO: Assim, indivíduos Rh+ poderão apresentar os genó-
tipos DD ou Dd, enquanto os indivíduos Rh – serão
Antígenos e anticorpos presentes nos diferentes
grupos sanguíneos do sistema ABo homozigotos recessivos (dd).
O fator Rh está envolvido na manifestação de
Antígeno Anticorpo
Grupo uma condição conhecida como eritroblastose fetal,
(ou aglutinogênio) (ou aglutinina)
sanguíneo ou doença hemolítica do recém-nascido, na qual as
na hemácia no soro
A A Anti-B hemácias de um feto são destruídas por anticorpos
B B Anti-A
anti-Rh produzidos pela mãe, o que acarreta uma sé-
rie de consequências à saúde da criança. Isso aconte-
AB AeB –
ce quando uma mulher Rh – está gerando uma criança
O – Anti-A e anti-B Rh+ (note que, nesse caso, o pai dessa criança é, ne-
cessariamente, um homem Rh+).
Para que uma transfusão sanguínea seja bem-
-sucedida, é necessário que haja compatibilidade en-
tre doador e receptor. Veja, a seguir, um esquema das exercícios
possíveis transfusões entre os grupos sanguíneos do
sistema ABO: 1 (UEL-PR) Considerando a genealogia e os grupos
AB sanguíneos (sistema ABO) de cada indivíduo na
H-13
figura abaixo, determine qual é a probabilidade
de o indivíduo III: 1 apresentar tipo sanguíneo O.
A A AB B B
AB O A B
O I: 1 I: 2 I: 3 I: 4
AnotAçÕes
ENCIKTAT/SHUTTERSTOCK
ENCIKTAT/SHUTTERSTOCK
baseados na presença ou na ausência de determinadas
substâncias na face externa da membrana plasmática
dos glóbulos vermelhos do sangue (as hemácias). Os gru-
pos sanguíneos mais importantes são o sistema ABO e
o sistema Rh.
Em uma transfusão sanguínea, quando não se leva
Não aglutina Aglutina
em conta a compatibilidade sanguínea entre o doador
e o receptor, pode ocorrer a aglutinação das hemá-
cias no interior dos capilares sanguíneos do receptor, Anti-A Anti-B Grupo
Antígeno A Antígeno B
Antígenos A e B
AB
1.2 sistema rh
O fator Rh é um antígeno presente na superfície das hemácias dos seres humanos e de alguns outros
primatas (como os macacos Rhesus). Cerca de 85% dos seres humanos apresenta esse fator, sendo estes denomi-
nados indivíduos Rh+ (positivo), enquanto os restantes 15%, que não apresentam o fator Rh nas suas hemácias,
são chamados de indivíduos Rh – (negativo).
Se houver a transfusão de sangue Rh+ para um receptor Rh–, ocorrerá a produção de anticorpos anti-Rh no
organismo do receptor. Inicialmente, esses anticorpos serão produzidos em pequenas quantidades, mas caso sejam
realizadas novas transfusões de sangue Rh+ para o receptor Rh– a produção desses anticorpos se intensificará,
podendo levar o receptor à morte. Cabe, portanto, evitar essa situação: indivíduos Rh– só podem receber sangue
de indivíduos Rh–, enquanto indivíduos Rh+ podem receber sangue de qualquer doador, dentro do sistema Rh.
De forma simplificada, podemos considerar que a herança do sistema Rh seja determinada por um único
gene com um par de alelos, em que D (dominante) condiciona a produção do fator Rh e seu alelo d (recessivo) é
incapaz de fazê-lo. Assim, indivíduos Rh+ poderão apresentar os genótipos DD ou Dd, enquanto os indivíduos
Rh– serão homozigotos recessivos (dd).
O fator Rh está envolvido na manifestação de uma condição conhecida como eritroblastose fetal, ou
doença hemolítica do recém-nascido, na qual as hemácias do feto são destruídas (sofrem hemólise) por anti-
corpos anti-Rh produzidos pela mãe, provocando anemia e podendo causar a morte fetal. Isso acontece quando
uma mulher Rh – está gerando uma criança Rh+ (o pai dessa criança é, necessariamente, um homem Rh+).
Caso essa mulher tenha sido sensibilizada quanto ao fator Rh devido a uma gestação anterior de filho Rh+
(durante o parto há passagem de hemácias fetais para a mãe, em razão do sangramento da placenta) ou por
ter erroneamente recebido uma transfusão de sangue Rh+, ela terá produzido anticorpos anti-Rh. Nesse caso,
os anticorpos anti-Rh da mãe passam para a circulação fetal através da placenta, causando a hemólise das
hemácias da criança e gerando o quadro da doença hemolítica.
O processo pode ser evitado com a administração de soro anti-Rh na mãe Rh–, logo após um parto de criança
Rh . Os anticorpos do soro destroem as hemácias Rh+ que passaram para o sangue da mãe, evitando a sensibilização.
+
Vaso sanguíneo
materno Placenta