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EN 206:2013 +A
2017
A1
Poortuugu
uesaa
Betãoo
Especcificaçãoo, desemp
penho, p
produção
o e confo
ormidad
de
Béton
fication, peerformancces, producction et co
Spécifi onformité
Concreete
Specifi
fication, peerformancce, producttion and conformity
c y
ICS HOMOLOGAÇ
H ÇÃO
91.100.30 Termo
T de Homologação n.º 2711/2017, de 2017
7-12-14
A presente Norrma resulta daa revisão da NP
N EN 206-1:22007
(E
Ed.2) e da NP EN
E 206-9:2010 (Ed.1)
ELABORAÇÃO
E O
CORRES SPONDÊNCIA A CT
C 104 (ATIC)
Versão portuguesa da EN
N 206:2013+A1:2016
3ªª EDIÇÃO
20
017-12-15
CÓDIGO
C DE PREÇO
P
X026
X
Ru
ua António Gião, 2
28
829-513 CAPARICA PORTUGAL
CEN
Ref. nº EN 206:2013+A1:2016 Pt
NP
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Sumário
Página
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 206:2013+A1:2016) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 ”Concrete and
related products”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico seja por adoção, o mais tardar em maio de 2017 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em maio de 2017.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Com base numa decisão do CEN/BT (BT 42/2013) a EN 12620:2013 foi anulada. Por este motivo, o
presente documento foi alinhado com as especificações indicadas na EN 12620:2002+A1:2008. O
CEN/TC 104 pretende emendar a EN 206 assim que o CEN/TC 154 publique uma nova versão da EN 12620.
A presente Norma inclui a Emenda 1 aprovada pelo CEN em 27 de julho de 2016.
A1
A presente Norma substitui a A1
EN 206:2013 .
A1
O início e o fim do texto introduzido ou alterado pela emenda são indicados no texto por marcadores A1
.
A1
Em particular, durante a preparação da EN 206:2013 procedeu-se à revisão dos seguintes pontos
principais: A1 .
a) inclusão de regras de aplicação para o betão com fibras e para o betão com agregados reciclados;
b) revisão do conceito do fator-k para as cinzas volantes e para a sílica de fumo e introdução de novas
regras para as escórias granuladas de alto-forno moídas;
c) introdução de princípios para os conceitos de desempenho para a utilização das adições, p. ex., o
conceito de desempenho equivalente do betão e o conceito do desempenho equivalente de misturas;
d) revisão da avaliação da conformidade com introdução de novos conceitos;
e) integração da EN 206-9 “Regras adicionais para o betão autocompactável (BAC)”;
f) inclusão de requisitos adicionais para o betão utilizado em obras geotécnicas especiais (Anexo D).
NOTA: O Anexo D foi preparado em conjunto pelos CEN/TC 104 e CEN/TC 288.
A Figura 1 ilustra as relações entre a EN 206 e as normas europeias de projeto e de execução, as normas de
constituintes e as normas de ensaio*).
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e
Turquia.
*)
Ver no Anexo NA.1 – Preâmbulo, esta Figura 1 com as normas nacionais, completada com os outros documentos normativos
nacionais do âmbito da presente Norma (nota nacional).
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Legislação e regulamentação
nacionais sobre construção
(no local de utilização)
EN 1990 (Eurocode 0)
Basis of structural design
EN 206
EN 13791
EN 450 EN 14889 Assessment of concrete
strength in structures
Fly ash for concrete Fibres for concrete
Figura 1 – Relações entre a EN 206 e as normas europeias de projeto e de execução, dos materiais
constituintes*) e de ensaio
*)
Os materiais constituintes cobertos pelas normas da Figura 1 respeitam ao betão para estruturas e elementos estruturais para
edifícios e obras de engenharia civil. Porém, para produtos, processos ou aplicações específicos e como previsto na secção 1 da
presente Norma, outras normas ou documentos normativos europeus ou nacionais poderão estabelecer ou permitir constituintes
diferentes (nota nacional).
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Introdução
A presente Norma será aplicada na Europa em diferentes condições climáticas e geográficas, com diferentes
níveis de proteção e com diferentes tradições e experiências regionais bem estabelecidas. Para contemplar
estas situações foram introduzidas classes nas propriedades do betão. Onde tais soluções gerais não foram
possíveis, as secções relevantes autorizam a aplicação de disposições válidas no local de utilização do betão.
A presente Norma incorpora regras para a utilização dos constituintes que estejam cobertos por normas
europeias. Poderão ser utilizados constituintes não cobertos por normas europeias de acordo com disposições
válidas no local de utilização do betão.
Se o betão estiver em conformidade com valores limite, o betão da estrutura é suposto satisfazer os requisitos
de durabilidade para a utilização pretendida nas condições ambientais específicas, desde que:
tenha sido selecionada a classe de exposição apropriada;
o recobrimento mínimo das armaduras satisfaça, nas condições ambientais específicas, a norma de projeto
relevante, p. ex., EN 1992-1-1;
o betão tenha sido adequadamente colocado, compactado e curado, p. ex., de acordo com a EN 13670 ou
outra norma relevante;
seja aplicada uma adequada manutenção durante a vida útil.
Em alternativa ao conceito de valores limite, estão em desenvolvimento conceitos baseados no desempenho.
O betão conforme com a presente Norma poderá considerar-se que satisfaz os requisitos básicos para os
materiais a utilizar nas três Classes de Execução definidas na EN 13670.
A presente Norma define tarefas para o especificador, para o produtor e para o utilizador. Por exemplo, o
especificador é responsável pela especificação do betão, secção 6, e o produtor é responsável pelo controlo
da conformidade e da produção, secções 8 e 9. O utilizador é responsável pela colocação do betão na
estrutura. Na prática, nas várias fases do projeto e da construção, poderá haver diferentes entidades a
especificar requisitos, p. ex., o cliente, o projetista, o empreiteiro, o subempreiteiro para as betonagens. Cada
um é responsável por transmitir os requisitos especificados, assim como qualquer outro requisito adicional,
ao interveniente seguinte na cadeia, até chegar ao produtor. Nos termos da presente Norma, este conjunto de
requisitos é considerado como a "especificação do betão". Por outro lado, o especificador, o produtor e o
utilizador poderão ser a mesma entidade (p. ex., o empreiteiro que projeta e constrói ou o produtor de
produtos prefabricados). No caso do betão pronto, o comprador do betão fresco é o especificador e tem que
fornecer a especificação ao produtor.
A presente Norma contempla também a necessária troca de informação entre as diferentes partes
intervenientes. Os assuntos contratuais não são abordados. Quando às partes intervenientes forem atribuídas
responsabilidades, estas são de natureza técnica.
As notas e as notas de rodapé dos Quadros da presente Norma são normativas, a menos que seja declarado o
contrário; outras notas e notas de rodapé são informativas. Noutros documentos, tais como Relatórios
Técnicos CEN, são dadas explicações e orientações adicionais para a aplicação da presente Norma.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 196-2*) Methods of testing cement – Part 2: Chemical analysis of cement
*)
EN 197-1 Cement – Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common
cements
EN 450-1*) Fly ash for concrete – Definition, specifications and conformity criteria
EN 934-1:2008*) Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 1: Common requirements
*)
EN 934-2 Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 2: Concrete admixtures – Definitions
requirements, conformity, marking and labelling
EN 1008*) Mixing water for concrete – Specification for sampling, testing and assessing the
suitability of water, including water recovered from processes in the concrete industry,
as mixing water for concrete
EN 1097-3*) Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 3: Determination of
loose bulk density and voids
EN 1097-6:2013 Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 6: Determination of
particle density and water absorption
EN 1536 Execution of special geotechnical work – Bored piles
EN 1538 Execution of special geotechnical work – Diaphragm walls
*)
EN 12350-1 Testing fresh concrete – Part 1: Sampling
EN 12350-2*) Testing fresh concrete – Part 2: Slump-test
*)
EN 12350-4 Testing fresh concrete – Part 4: Degree of compactability
*)
EN 12350-5 Testing fresh concrete – Part 5: Flow table test
EN 12350-6*) Testing fresh concrete – Part 6: Density
*)
EN 12350-7 Testing fresh concrete – Part 7: Air content – Pressure methods
*)
EN 12350-8 Testing fresh concrete – Part 8: Self-compacting concrete – Slump-flow test
EN 12350-9*) Testing fresh concrete – Part 9: Self-compacting concrete – V-funnel test
*)
EN 12350-10 Testing fresh concrete – Part 10: Self-compacting concrete – L box test
*)
EN 12350-11 Testing fresh concrete – Part 11: Self-compacting concrete – Sieve segregation test
EN 12350-12*) Testing fresh concrete – Part 12: Self-compacting concrete – J-ring test
*)
EN 12390-1 Testing hardened concrete – Part 1: Shape, dimensions and other requirements for
specimens and moulds
EN 12390-2*) Testing hardened concrete – Part 2: Making and curing specimens for strength tests
EN 12390-3*) Testing hardened concrete – Part 3: Compressive strength of test specimens
*)
Ver Anexo NA.2 (nota nacional).
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EN 12390-6*) Testing hardened concrete – Part 6: Tensile splitting strength of test specimens
*)
EN 12390-7 Testing hardened concrete – Part 7: Density of hardened concrete
EN 12620:2002+ Aggregates for concrete
A1:2008
EN 12699 Execution of special geotechnical work – Displacement piles
*)
EN 12878 Pigments for the colouring of building materials based on cement and/or lime –
Specifications and methods of test
A1
EN 13055 Lightweight aggregates A1
.
*)
EN 13263-1 Silica fume for concrete – Part 1: Definitions, requirements and conformity criteria
EN 13577*) Chemical attack on concrete – Determination of aggressive carbon dioxide content in
water
EN 14199 Execution of special geotechnical works – Micropiles
*)
EN 14216 Cement – Composition, specifications and conformity criteria for very low heat special
cements
EN 14488-7*) Testing sprayed concrete – Part 7 – Fibre content of fibre reinforced concrete
EN 14721 Test method for metallic fibre concrete – Measuring the fibre content in fresh and
hardened concrete
EN 14889-1:2006*) Fibres for concrete – Part 1: Steel fibres – Definitions, specifications and conformity
*)
EN 14889-2:2006 Fibres for concrete – Part 2: Polymer fibres – Definitions, specifications and conformity
EN 15167-1*) Ground granulated blast furnace slag for use in concrete, mortar and grout – Part 1:
Definitions, specifications and conformity criteria
prEN 16502 **) Tet method for the determination of the degree of soil acidity according to Baumann-
Gully
EN ISO 7980 Water quality – Determination of calcium and magnesium – Atomic absorption
spectrometric method (ISO 7980)
ISO 4316 Surface active agents – Determination of pH of aqueous solutions – Potentiometric
method
ISO 7150-1 Water quality – Determination of ammonium – Part 1: Manual spectrometric method
ASTM C 173 Standard Test Method for Air Content of Freshly Mixed Concrete by the Volumetric
Method
*)
Ver Anexo NA.2 (nota nacional).
**)
À data da publicação da presente Norma, a EN 16502 já se encontra publicada, integrando o Anexo NA.2 (nota nacional).
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3.1.1 Generalidades
3.1.1.1 betão
Material formado pela mistura de cimento, agregados grossos e finos e água, com ou sem a incorporação de
adjuvantes, adições ou fibras, que desenvolve as suas propriedades por hidratação.
3.1.1.3 entrega
Processo de fornecimento do betão fresco pelo produtor.
3.1.1.6 documento
Informação e o seu meio de suporte, o qual pode ser papel, magnético, disco de computador ótico ou
eletrónico, fotografia, amostra de referência ou uma combinação destes suportes.
3.1.1.11 produtor
Pessoa ou entidade que produz betão fresco.
*)
Estas disposições nacionais são estabelecidas no Anexo NA.1 (nota nacional).
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3.1.1.18 especificador
Pessoa ou entidade*) que estabelece a especificação do betão fresco e endurecido.
3.1.1.20 utilizador
Pessoa ou entidade que utiliza o betão fresco na execução duma construção ou dum elemento.
3.1.2 Constituintes
3.1.2.1 adição
Constituinte inorgânico finamente dividido, utilizado no betão para melhorar certas propriedades ou obter
propriedades especiais.
3.1.2.4 adjuvante
Constituinte adicionado durante o processo de amassadura do betão em pequenas quantidades em relação à
massa de cimento, para modificar as propriedades do betão fresco ou endurecido.
3.1.2.5 agregado
Constituinte mineral granular, natural, artificial, recuperado ou reciclado, apto para utilização no betão.
*)
Ver Anexo Nacional NA.1 – 3.1.1.18 (nota nacional).
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3.1.2.8 cimento
Material inorgânico finamente moído que, quando misturado com água, forma uma pasta que faz presa e
endurece por meio de reações e processos de hidratação e que, depois de endurecer, mantém a sua resistência
e estabilidade mesmo debaixo de água.
[Fonte: EN 197-1]
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3.1.3.2 amassadura
Quantidade de betão fresco produzido num ciclo de operações de uma betoneira ou a quantidade
descarregada durante 1 min por uma betoneira de funcionamento contínuo.
3.1.3.5 ar introduzido
Bolhas de ar microscópicas intencionalmente incorporadas no betão durante a amassadura, normalmente
através do uso de um agente tensioativo, tendo em geral uma forma esférica ou aproximadamente esférica,
com um diâmetro situado entre 10 m e 300 m.
3.1.3.6 ar ocluído
Vazios com ar que não foram intencionalmente incorporados no betão.
3.1.3.8 carga
Quantidade de betão transportada num veículo, composta por uma ou mais amassaduras.
3.1.3.12 espalhamento
Diâmetro médio do espalhamento do betão fresco utilizando o cone de Abrams.
3.1.3.14 autobetoneira
Misturadora de betão montada num chassis automotor, capaz de misturar e entregar um betão homogéneo.
*)
Nas secções 3.1.5.1, 3.1.5.2 e 3.1.5.3 definem-se 3 conceitos, juntando-se-lhes as abreviaturas (AOQ, AOQL e AQL,
respetivamente) pelas quais são reconhecidos. As definições seguem a versão oficial francesa da EN 206, mas as abreviaturas, dado
não existirem símbolos portugueses normalizados, são os acrónimos da versão oficial inglesa (nota nacional).
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3.1.5.10 verificação
Confirmação, através do exame de evidências objetivas, de que os requisitos especificados foram satisfeitos.
*)
Ver definição da idade (j) do betão em NA.1 – 3.2 (nota nacional).
NP
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4 Classificação
4.1 Classes de exposição relacionadas com ações ambientais
(1) As ações ambientais são organizadas em classes de exposição, ver Quadro 1. Os exemplos dados são
informativos.
NOTA 1: As classes de exposição a selecionar dependem das disposições válidas no local de utilização do betão*). Esta
classificação das ações ambientais não exclui a consideração de condições especiais existentes no local de utilização do betão ou a
aplicação de medidas de proteção, tais como a utilização de aço inoxidável ou outro metal resistente à corrosão e a utilização de
revestimentos protetores do betão ou das armaduras.
NOTA 2: O betão poderá estar sujeito a mais do que uma das ações descritas no Quadro 1, pelo que as condições ambientais às
quais está sujeito poderão assim ter que ser expressas como uma combinação de classes de exposição*). Para um dado componente
estrutural, superfícies de betão diferentes poderão estar sujeitas a ações ambientais diferentes.
(2) No caso do ataque químico, poderá ser necessário um estudo especial*) que estabeleça as condições
ambientais relevantes quando há:
– limites fora do Quadro 2;
– outros agentes químicos agressivos;
– solo ou água, poluídos quimicamente;
– forte corrente de água em combinação com os químicos do Quadro 2.
NOTA 3: Algumas destas situações poderão ser cobertas por disposições válidas no local de utilização.
*)
Ver Anexo NA.1 – 4.1, (1) e (2) (nota nacional).
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(3) Os ambientes químicos agressivos classificados no Quadro 2 respeitam a solos e águas subterrâneas
naturais com temperaturas entre 5 ºC e 25 ºC e velocidades suficientemente lentas para poderem ser
consideradas próximas das condições estáticas. A classe é determinada pela característica química cuja
agressividade seja mais elevada. Quando duas ou mais características conduzem à mesma classe, o ambiente
deve ser classificado na classe imediatamente superior, a menos que um estudo especial prove que tal não é
necessário.
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NOTA 2: As classes dos Quadros 9 e 10 são semelhantes, mas não exatamente correlacionadas.
NP
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SR2 ≤ 15
a)
Classificação não aplicável ao betão com Dmax > 40 mm.
Gama de massa volúmica, 800 > 1000 > 1200 > 1400 > 1600 > 1800
determinada de acordo com a e e e e e e
EN 12390-7 (kg/m3) 1000 1200 1400 1600 1800 2000
(2) A massa volúmica do betão leve poderá também ser especificada através de um valor pretendido.
5.1.1 Generalidades
(1) Só devem ser utilizados constituintes com aptidão estabelecida para a utilização prevista do betão
conforme com a presente Norma.
(2) Caso, para um determinado constituinte, não exista norma europeia que se refira especificamente à
utilização deste constituinte no betão conforme com a presente Norma, ou caso exista uma norma europeia
que não cubra o produto específico ou caso o constituinte divirja significativamente da norma europeia, o
estabelecimento da aptidão desse constituinte poderá resultar:
– duma avaliação técnica europeia que se refira especificamente à utilização do constituinte no betão
conforme com a presente Norma;
– de disposições válidas no local de utilização do betão*) que se refiram especificamente à utilização do
constituinte no betão conforme com a presente Norma.
NOTA 1: Quando a aptidão geral de um constituinte do betão se encontrar estabelecida, tal não implica aptidão em todas as
utilizações previstas e composições de betão.
NOTA 2: As avaliações técnicas europeias para os constituintes estabelecem a aptidão geral destes produtos para utilização no
betão conforme com a presente Norma. A presente Norma não é uma norma europeia harmonizada e as disposições sobre
durabilidade do betão são dadas em disposições válidas no local de utilização*). Consequentemente, para estabelecer a aptidão
específica, é necessário avaliar o “Produto” utilizando estas disposições.
(3) Os constituintes não devem conter substâncias nocivas em quantidades que possam ser prejudiciais à
durabilidade do betão ou causar corrosão das armaduras e devem ser adequados à utilização prevista para o
betão.
5.1.2 Cimentos
(1) A aptidão geral é estabelecida para os cimentos conformes com a EN 197-1**). A aptidão fica também
estabelecida para os cimentos de muito baixo calor de hidratação conformes com a EN 14216 para utilizar no
betão destinado a estruturas maciças (p. ex., barragens, ver secção 1, (6)).
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.1.1 (2) (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.1.2 (2) (nota nacional).
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(2) A aptidão dos cimentos de aluminato de cálcio (conformes com a EN 14647) e dos cimentos
supersulfatados (conformes com a EN 15743) poderá ser estabelecida em disposições válidas no local de
utilização.
NOTA: Para mais informações, ver o Anexo L, linha 3.
5.1.3 Agregados
(1) A aptidão geral é estabelecida para:
– agregados naturais normais e pesados e escórias granuladas de alto-forno arrefecidas ao ar, conformes com
a EN 12620;
– agregados leves conformes com A1
EN 13055 A1 ;
– agregados recuperados conformes com a secção 5.2.3.3;
A1
e conformes com as categorias da EN 12620 ou da A1
EN 13055 fixadas nas disposições válidas no local
de utilização*).
NOTA: No Anexo E são dadas recomendações para a utilização de agregados (categorias).
(2) Os agregados reciclados e os agregados artificiais, com exceção das escórias granuladas de alto-forno
arrefecidas ao ar**), poderão ser utilizados como agregados no betão se a sua aptidão tiver sido estabelecida
em disposições válidas no local de utilização.
5.1.5 Adjuvantes
(1) A aptidão geral é estabelecida para os adjuvantes conformes com a EN 934-2.
(2) Os adjuvantes não incluídos na EN 934-2 (p. ex., agentes de bombagem) devem cumprir os requisitos
gerais da EN 934-1 e as disposições válidas no local de utilização.
NOTA: A EN 934-1:2008 estabelece requisitos gerais apropriados no Quadro 1, secções 5 e 6.
5.1.7 Fibras
(1) A aptidão geral das fibras é estabelecida para:
*)
Ver NA.1 – 5.1.3 (1) (nota nacional).
**)
Ver NA.1 – 5.1.3 (2) (nota nacional)
***)
Ver Anexo NA.1 – 5.1.6 (2) (nota nacional).
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5.2.1 Generalidades
(1) A composição do betão e os constituintes para betões de comportamento especificado ou betões de
composição prescrita devem ser selecionados (ver 6.1) de forma a satisfazer os requisitos especificados para
o betão fresco e endurecido, incluindo a consistência, a massa volúmica, a resistência e a durabilidade e
tendo em conta o processo de produção e o método previsto para a execução das obras em betão.
(2) Quando não se encontrar definido na especificação do betão, o produtor deve selecionar os tipos e classes
dos constituintes de entre os de aptidão estabelecida nas disposições válidas no local de utilização para as
condições ambientais especificadas.
(3) O betão deverá ser formulado de modo a minimizar a segregação e a exsudação do betão fresco, a menos
que seja especificado de outra forma.
(4) No caso do betão de comportamento especificado, os valores limites devem ser especificados em termos
de valores máximos e mínimos e no caso do betão de composição prescrita esta deve ser especificada por
valores pretendidos.
(5) Para o betão de composição prescrita em norma, as disposições válidas no local de utilização devem
especificar a prescrição e listar os tipos e as categorias dos materiais constituintes com aptidão estabelecida.
Estas prescrições devem satisfazer o critério para a aceitação dos resultados dos ensaios iniciais estabelecido
no Anexo A.5.
(6) O Anexo D especifica requisitos adicionais para o betão a utilizar em obras geotécnicas especiais.
5.2.3.1 Generalidades
(1) O tipo e as categorias dos agregados, p. ex., granulometria, achatamento, resistência ao gelo/degelo,
resistência à abrasão, teor de finos, devem ser selecionados tendo em conta:
– a execução da obra;
– a utilização prevista para o betão;
– as condições ambientais às quais o betão ficará exposto;
– quaisquer requisitos para agregados à vista ou para agregados de betão com acabamento especial.
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5.2.5.1 Generalidades
(1) As quantidades de adições tipo I e tipo II a utilizar no betão devem ser objeto de ensaios iniciais (ver
Anexo A).
NOTA: Para mais informações, ver o Anexo L, linha 5.
(2) As adições do tipo II listadas em 5.1.6 poderão ser consideradas na composição do betão relativamente à
dosagem de cimento e à razão água/cimento, desde que a aptidão para tal se encontre estabelecida por
qualquer dos conceitos referidos em (3). Poderão ser tidas em conta adições tipo I e tipo II além das
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.3.5 (1) (nota nacional).
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definidas em 5.1.6 (2) se a sua aptidão para tal tiver sido estabelecida em disposições válidas no local de
utilização do betão*).
(3) São estabelecidos a aptidão do conceito do fator-k e os princípios dos conceitos de desempenho –
conceito do desempenho equivalente do betão (CDEB) e conceito do desempenho equivalente das misturas
(CDEM).
(4) A secção 5.2.5.2 estabelece, para utilização geral, valores do fator-k para as cinzas volantes e para a sílica
de fumo, assim como recomendações para a escória granulada de alto-forno moída. Poderão ser utilizadas
regras de aplicação do conceito fator-k diferentes das dadas nas secções 5.2.5.2.2, 5.2.5.2.3 e 5.2.5.2.4, se a
sua aptidão tiver sido estabelecida (p. ex., maior fator-k, maior proporção de adições, combinação de adições
e outros cimentos).
(5) Os conceitos de desempenho equivalente (ver 5.2.5.3 e 5.2.5.4) para a utilização de adições poderão ser
aplicados desde que a sua aptidão tenha sido estabelecida**).
NOTA: Para mais informações, ver o Anexo L, linha 6.
(6) Os princípios gerais e as condições adicionais do conceito do fator-k assim como os princípios gerais dos
conceitos de desempenho equivalente do betão e das misturas, são apresentados nas secções seguintes.
NOTA: O relatório CEN/TR 16639 disponibiliza informação mais pormenorizada sobre estes conceitos [26].
5.2.5.2 Conceito do fator-k para cinzas volantes, sílica de fumo e escória granulada de alto-forno
moída***)
5.2.5.2.1 Generalidades
(1) O conceito do fator-k é um conceito prescritivo. É baseado na comparação do desempenho da
durabilidade (ou da resistência, como critério de abordagem da durabilidade quando apropriado) dum betão
de referência feito com cimento “A” com o desempenho dum betão de ensaio em que parte do cimento “A” é
substituído por uma adição, em função da razão água/cimento e da dosagem da adição.
(2) O conceito do fator-k permite que as adições do tipo II sejam tidas em conta se:
– substituir o termo "razão água/cimento" por "razão água/(cimento + k × adição)" e
– a quantidade de (cimento + k × adição) não for menor que a dosagem mínima de cimento requerida pela
classe de exposição relevante (ver 5.3.2).
(3) As regras de aplicação do conceito do fator-k para as cinzas volantes conformes com a EN 450-1, para a
sílica de fumo conforme com a EN 13263-1 e para as escórias granuladas de alto-forno moídas conformes
com a EN 15167-1, utilizadas em conjunto com cimento do tipo CEM I ou CEM II/A conforme com a
EN 197-1, são dadas nas secções seguintes.
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.1 (2) (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.1 (5) (nota nacional).
***)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.2 (nota nacional).
NP
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(4) Se for utilizada uma maior quantidade de cinzas volantes, o excesso não deve ser considerado para o
cálculo da razão água/(cimento + k × cinzas volantes), nem para a dosagem mínima de cimento.
5.2.5.2.4 Fator-k para as escórias granuladas de alto-forno moídas conformes com a EN 15167-1
(1) O valor do fator-k e a quantidade máxima de escórias granuladas de alto-forno moídas a considerar no
conceito do fator-k devem satisfazer as disposições válidas no local de utilização do betão.
NOTA: Para mais informações, ver Anexo L, linha 7.
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.3 (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.4 (nota nacional).
NP
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– identificar um tipo de cimento conforme com uma norma europeia de cimentos que tenha composição
igual (ou muito semelhante) à da mistura pretendida;
– avaliar se os betões produzidos com a mistura têm resistência e durabilidade semelhantes às do betão feito
com o tipo de cimento identificado para a classe de exposição relevante;
– definir um controlo da produção que assegure que estes requisitos para o betão contendo a mistura são
definidos e implementados.
NOTA: O CEN/TR 16639 fornece mais informação sobre a aplicação deste conceito em 3 Estados-Membros do CEN.
(2) As fibras de aço conformes com a EN 14889-1 zincadas não devem ser utilizadas no betão, a menos que
se prove que está impedida a formação de hidrogénio.
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.8 (1) (nota nacional).
NP
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(2) O cloreto de cálcio e os adjuvantes à base de cloretos não devem ser adicionados ao betão com armaduras
de aço, aço de pré-esforço ou com qualquer outro tipo de metal embebido.
(3) A determinação do teor de cloretos dos constituintes deve satisfazer o método de ensaio relevante para o
constituinte.
(4) Para a determinação do teor de cloretos do betão devem somar-se as contribuições dos materiais
constituintes, utilizando um, ou uma combinação, dos seguintes métodos:
– cálculo baseado no máximo teor de cloretos do material constituinte ou permitido na respetiva norma ou
declarado pelo fabricante de cada constituinte;
– cálculo baseado no teor de cloretos dos materiais constituintes, determinado, pelo menos mensalmente, a
partir da soma das médias das últimas 25 determinações do teor de cloretos mais 1,64 vezes o desvio-
padrão calculado para cada material constituinte.
NOTA: O último método é particularmente aplicável a agregados dragados do mar e para aqueles casos onde não existe um
valor máximo declarado ou normalizado.
5.3.1 Generalidades
(1) Os requisitos para o betão resistir às ações ambientais ou são dados em termos de valores limite para a
composição do betão e para as propriedades estabelecidas do betão (ver 5.3.2) ou poderão resultar de
métodos de especificação baseados no desempenho (ver 5.3.3). Os requisitos devem ter em conta a vida útil
prevista para a estrutura de betão.
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.9 (1) (nota nacional).
NP
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(2) Os requisitos para cada classe de exposição devem ser especificados em termos de:
– tipos e classes de materiais constituintes permitidos;
– máxima razão água/cimento;
– mínima dosagem de cimento;
– mínima classe de resistência à compressão do betão (opcional);
e, quando relevante,
– mínimo teor de ar introduzido no betão.
NOTA 2: No Anexo F é feita uma recomendação para a seleção dos valores limite para a composição e propriedades do betão
quando se utilizarem cimentos correntes conformes com a EN 197-1 para os quais tenha sido estabelecida a aptidão ao uso sob a
classe de exposição considerada**).
(3) As disposições válidas no local de utilização do betão*) devem incluir requisitos baseados na hipótese de
uma vida útil pretendida de pelo menos 50 anos nas condições de manutenção previstas.
A1
NOTA 3: Para uma vida útil de projeto menor (p. ex. 20 anos) ou maior (p. ex. 100 anos), poderão ser necessários requisitos
menos onerosos ou mais severos. Na ISO 16204 podem ser encontradas orientações para a interpretação do “fim da vida útil de
projeto” e de como validar/calibrar os valores limite da composição do betão a estabelecer nas disposições válidas no local de
A
utilização do betão*) 1
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.3.2 (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.3.3 (1) (nota nacional).
NP
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(2) Quando se determinar a viscosidade do betão autocompactável, esta deve ser medida por um dos
seguintes tempos:
– tempo t500 de acordo com a EN 12350-8;
– tempo tV de acordo com a EN 12350-9.
(3) Quando se determinar a capacidade de passagem do betão autocompactável, esta deve ser medida por um
dos seguintes ensaios:
– ensaio da caixa L, de acordo com a EN 12350-10;
– ensaio do anel J, de acordo com a EN 12350-12.
(4) Quando se determinar a resistência à segregação do betão autocompactável, esta deve ser medida pelo
ensaio da resistência à segregação no peneiro de acordo com a EN 12350-11.
NOTA: A consistência, a viscosidade, a capacidade de passagem e a resistência à segregação podem ser determinadas com
métodos alternativos válidos no local de utilização se tiver sido estabelecida uma relação (ver 9.4).
(5) A verificação da conformidade das propriedades acima designadas deve ser feita no momento da
utilização do betão ou, no caso do betão pronto, no momento da entrega.
(6) Se o betão for entregue numa autobetoneira ou num equipamento agitador, as propriedades devem ser
medidas utilizando ou uma amostra composta ou uma amostra pontual de acordo com a EN 12350-1.
(7) As propriedades poderão ser especificadas ou por referência a uma classe de acordo com 4.2.1 ou 4.2.2
ou por um valor pretendido. As tolerâncias correspondentes para valores pretendidos são indicadas no
Quadro 23.
(3) Quando as adições são consideradas na composição do betão no que respeita à mínima dosagem de
cimento e à máxima razão água/cimento, a dosagem de cimento é substituída por:
– dosagem (cimento + k × adição) ou
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.4.2 (2) NOTA 2 (nota nacional).
NP
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5.4.3 Teor de ar
(1) Quando se determinar o teor de ar do betão, este deve ser medido de acordo com a EN 12350-7 para o
betão corrente e para o betão pesado e de acordo com a ASTM C 173 para o betão leve.
5.5.1.1 Generalidades
(1) Quando se determinar a resistência mecânica, ela deve ser obtida em ensaios ou de cubos de 150 mm de
aresta ou de cilindros de 150 mm × 300 mm, conformes com a EN 12390-1, fabricados e curados de acordo
com a EN 12390-2 a partir de amostras colhidas segundo a EN 12350-1.
(2) Para avaliar a resistência mecânica, poderão ser utilizados provetes moldados com outras dimensões ou
outros regimes de cura, desde que tenham sido estabelecidas correlações com os métodos normalizados e
estas se encontrem documentadas.
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6 Especificação do betão
6.1 Generalidades
(1) O especificador do betão deve assegurar que todos os requisitos relevantes para as propriedades do betão
são incluídos na especificação fornecida ao produtor. O especificador deve também estabelecer todo e
qualquer requisito para as propriedades do betão que seja necessário para o transporte após a entrega, para a
1)
Ver Decisão da Comissão Europeia (94/611/EC) [3].
NP
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colocação, compactação, cura ou outro tratamento adicional. A especificação deve incluir, se necessário,
qualquer requisito especial*) (p. ex., para a obtenção de um acabamento arquitetónico).
(2) O especificador deve ter em consideração:
– a utilização do betão fresco e endurecido;
– as condições de cura;
– as dimensões da estrutura (desenvolvimento de calor);
– as ações ambientais às quais a estrutura ficará exposta;
– a vida útil de projeto;
– quaisquer requisitos para agregados expostos ou para acabamento superficial;
– quaisquer requisitos com impacto nos valores de Dsup e Dinf especificados;
NOTA 1: Tais requisitos são dados, p. ex., na EN 1992-1-1 [4] e na EN 13670 [14].
– quaisquer restrições à utilização de materiais constituintes com aptidão estabelecida, p. ex., resultante das
classes de exposição.
NOTA 2: As disposições válidas no local de utilização do betão poderão conter requisitos para alguns destes aspetos.
(3) O betão deve ser especificado ou como betão de comportamento especificado referindo em geral a
classificação ou os valores pretendidos da secção 4 e os requisitos dados em 5.3 a 5.5 (ver 6.2) ou como
betão de composição prescrita estabelecendo a composição (ver 6.3). As bases para a especificação do
comportamento ou para a prescrição da composição do betão devem resultar de ensaios iniciais (ver Anexo
A) ou de informação acumulada por uma experiência de longa duração com um betão comparável, tendo em
consideração os requisitos básicos para os materiais constituintes (ver 5.1) e para a composição do betão (ver
5.2 e 5.3.2).
(4) No caso de betão de composição prescrita, o especificador é responsável por assegurar que a
especificação satisfaz os requisitos gerais da presente Norma e que a composição especificada tem a
capacidade de atingir o desempenho pretendido para o betão, tanto no estado fresco como no estado
endurecido. O especificador deve manter e atualizar a documentação de apoio que relacione a composição
prescrita com o desempenho pretendido, ver 9.5. No caso de betão de composição prescrita em norma**), esta
responsabilidade cabe ao organismo nacional de normalização.
NOTA 3: Para betão de composição prescrita, a avaliação da conformidade baseia-se exclusivamente no cumprimento da
composição especificada e não no desempenho pretendido pelo especificador.
6.2.1 Generalidades
(1) A especificação do betão de comportamento especificado deve incluir sempre os requisitos básicos dados
em 6.2.2 e, quando requerido, os requisitos adicionais dados em 6.2.3.
(2) Na secção 11 são indicadas formas abreviadas de especificação.
*)
Ver Anexo NA.1 – 6.1 (1) (nota nacional).
**)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
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– tipo, função (estrutural ou não estrutural) e dosagem mínima de fibras ou classes de desempenho do betão
reforçado com fibras. No caso das classes de desempenho, as classes, os métodos de ensaio e os critérios
de conformidade devem ser especificados.
– características requeridas para a resistência ao ataque pelo gelo/degelo (p. ex., mínimo teor de ar, ver
5.4.3).
NOTA 2: Para mais informações, ver Anexo L, linha 13.
*)
Ver Anexo NA.1 - 6.2.2 (4) (nota nacional).
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– outros requisitos técnicos (p. ex. requisitos relacionados com a obtenção de um acabamento particular ou
com um método especial de colocação ou tempo de retenção da consistência).
6.3.1 Generalidades
(1) A especificação do betão de composição prescrita deve incluir sempre os requisitos básicos dados em
6.3.2 e, quando requerido, os requisitos adicionais dados em 6.3.3.
*)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
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– classes de resistência à compressão especificadas no projeto C16/20, a menos que as disposições válidas
no local de utilização do betão permitam a classe C20/25;
– classes de exposição X0 e XC1, a menos que as disposições válidas no local de utilização do betão
permitam outras classes de exposição.
(4) O produtor deve informar o utilizador relativamente aos riscos para a saúde que poderão ocorrer durante
o manuseamento do betão fresco, de acordo com as disposições válidas no local de utilização do betão
fresco*).
NOTA: A presente Norma não requer que a informação seja dada num formato específico já que tal depende da relação entre o
produtor e o utilizador; p. ex., no caso do betão produzido no estaleiro ou numa fábrica de prefabricados, o produtor e o utilizador
poderão ser a mesma entidade.
*)
Ver Anexo NA.1 – 7.2 (1) f), (2) e (4) (nota nacional).
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*)
Ver Anexo NA.1 – 7.5 (2) (nota nacional).
NP
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(2) O plano de amostragem e de ensaio e os critérios de conformidade devem estar conformes com os
procedimentos estabelecidos em 8.2 ou 8.3. Estas disposições também se aplicam a betão para produtos
prefabricados, a menos que a norma específica do produto tenha um conjunto equivalente de disposições. Se
o especificador requerer uma maior frequência de amostragem, tal deve ser previamente acordado. Para
propriedades não cobertas nestas secções, o plano de amostragem e de ensaio, os métodos de ensaio e os
critérios de conformidade devem ser acordados entre o produtor e o especificador.
(3) O local de amostragem para os ensaios de conformidade deve ser escolhido de modo que as propriedades
relevantes e a composição do betão não variem significativamente entre o local da amostragem e o local da
entrega. No caso do betão leve produzido com agregados não saturados, as amostras devem ser colhidas no
local da entrega.
(4) Quando os ensaios para o controlo da produção forem os mesmos que os requeridos para o controlo da
conformidade, deve ser permitido que aqueles ensaios sejam considerados para a avaliação da conformidade.
Para esta avaliação da conformidade, o produtor poderá também usar outros resultados de ensaio sobre o
betão entregue.
(5) A conformidade ou a não conformidade é avaliada face aos critérios de conformidade. A não
conformidade pode conduzir a ações posteriores no local da produção e no estaleiro da obra (ver 8.4).
8.2.1.1 Generalidades
(1) Para o betão corrente e para o betão pesado das classes de resistência C8/10 a C55/67 ou para o betão
leve das classes LC8/9 a LC55/60, a amostragem e os ensaios devem ser efetuados ou sobre as composições
individuais do betão ou sobre famílias de betões de aptidão estabelecida, como determinado pelo produtor, a
menos que tenha sido acordado de outro modo. O conceito de família de betões não deve ser aplicado a
betões das classes de resistência mais altas. Os betões leves não devem ser incluídos nas famílias de betões
correntes. Os betões leves com agregados de comprovada semelhança poderão ser agrupados na sua própria
família.
NOTA: O Anexo K contém orientações para a seleção da família de betões. Nos relatórios CEN/TR 16369 e CEN CR 13901 são
dadas informações mais pormenorizadas sobre a aplicação do conceito de família de betões.
(2) No caso de se utilizarem famílias de betões, o produtor deve fazer o controlo de todos os elementos da
família e a amostragem deve ser efetuada sobre todas as composições dos betões produzidos no seio da
família.
(3) Quando os ensaios de conformidade forem aplicados a uma família de betões, seleciona-se um betão de
referência que é ou o betão mais comumente produzido ou um betão a meio das classes de resistência da
família. Estabelecem-se correlações entre cada composição individual da família e o betão de referência,
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para que seja possível a transposição dos resultados dos ensaios de resistência à compressão de cada betão da
família para o betão de referência. As correlações devem ser revistas com base nos resultados originais dos
ensaios da resistência à compressão em cada período de avaliação e quando ocorrerem variações
significativas nas condições de produção. Adicionalmente, quando da avaliação da conformidade da família,
tem de se confirmar que cada elemento pertence à família (ver 8.2.1.3).
(4) No plano de amostragem e de ensaio e nos critérios de conformidade para composições individuais de
betão ou para famílias de betões, faz-se distinção entre a produção inicial e a produção contínua.
(5) A produção inicial cobre o período da produção até que estejam disponíveis os primeiros 35 resultados de
ensaios.
(6) A produção contínua é atingida quando são obtidos, pelo menos, 35 resultados de ensaios num período
que não exceda os 12 meses.
(7) Se a produção de uma composição individual de betão, ou de uma família de betões, tiver sido suspensa
mais do que 12 meses, o produtor deve adotar os critérios e o plano de amostragem e de ensaio estabelecidos
para a produção inicial.
(8) Durante a produção contínua o produtor poderá adotar os critérios e o plano de amostragem e de ensaio
estabelecidos para a produção inicial.
(9) Se a resistência for especificada para uma idade diferente, a conformidade é avaliada em provetes
ensaiados na idade especificada.
(10) Quando for necessário avaliar se um determinado volume de betão pertence a uma população avaliada
como conforme quanto aos requisitos da resistência característica, tal deve estar de acordo com o Anexo B.
*)
Ver Anexo NA.1 – 8.2.1.2 (1) (nota nacional).
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(4) Quando de uma amostra forem fabricados dois ou mais provetes e o intervalo de variação dos resultados
individuais do ensaio for maior que 15 % da média, estes resultados devem ser desprezados, a menos que
uma investigação mostre existir razão aceitável que justifique a eliminação de um valor de ensaio individual.
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– para instalações com baixas frequências de ensaio (número de resultados de ensaio do betão de
comportamento especificado menor que 35 em três meses), o período de avaliação deve abranger pelo
menos 15 resultados consecutivos e não mais de 35 num período que não exceda 6 meses;
– para instalações com frequências de ensaio mais elevadas (número de resultados de ensaio do betão de
comportamento especificado igual ou maior que 35 em três meses), o período de avaliação deve
compreender pelo menos 15 resultados consecutivos e não exceder três meses.
(5) A resistência média de grupos de resultados de ensaios consecutivos com ou sem sobreposição, obtidos
num único betão ou numa família de betões durante um período de avaliação, deve satisfazer:
fcm ≥ (fck + 1,48 σ) N/mm2 (3)
(6) Quando o método for aplicado a uma família de betões, a média de todos os resultados de ensaio não
transpostos (fcm) de um membro individual da família deve ser avaliada pelo critério dado no Quadro 18.
Qualquer betão não respeitando este critério deve ser removido da família e avaliado individualmente quanto
à sua conformidade.
(7) A conformidade do betão (ou betões) removido(s) deve ser avaliada individualmente, utilizando os
critérios de conformidade estabelecidos para a produção inicial (Método A). A reintegração dos betões
removidos só é aceite após revisão das relações estabelecidas entre a composição removida e o betão de
referência.
NOTA 2: O Anexo K contém orientações para a seleção de famílias de betões.
(8) No fim da produção inicial, o desvio padrão (σ) deve ser estimado a partir de pelo menos 35 resultados de
ensaio consecutivos, obtidos durante um período excedendo 3 meses. Quando a produção contínua se inicia,
este valor do desvio padrão deve ser utilizado para verificar a conformidade no primeiro período de
avaliação. No fim do primeiro período de avaliação e nos subsequentes, verifica-se se o desvio padrão se
alterou significativamente utilizando os limites do Quadro 19.
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Se não mudou significativamente, a estimativa corrente do desvio padrão aplica-se ao período de avaliação
seguinte. Quando houver uma alteração significativa do desvio padrão, calcula-se um novo desvio padrão a
partir dos 35 resultados mais recentes e aplica-se ao período de avaliação seguinte.
NOTA 3: Para mais informações, ver Anexo L, linha 16.
(11) Deve ser aplicada uma das regras estabelecidas no Anexo H ou nas disposições válidas no local de
utilização do betão que satisfaçam os requisitos de 8.2.1.3.2 (10).
NOTA 5: O Anexo H fornece um método de aplicação das cartas de controlo Cusum e das cartas de controlo Shewhart com
exemplos das regras de conformidade que permitem atingir uma qualidade média após controlo não excedendo 5,0 %. Orientações
sobre valores diferentes dos do Anexo H são dadas no CEN/TR 16369, cujas cartas de controlo Cusum são baseadas em [1].
*)
Ver Anexo NA.1 – 8.2.1.3.2 (9) (nota nacional).
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8.2.2.1 Generalidades
(1) Aplica-se a secção 8.2.1.1, mas não é aplicável o conceito de família de betões. Cada composição de
betão deve ser avaliada separadamente.
NOTA: Para mais informações, ver Anexo L, linha 18.
8.2.3.1 Generalidades
(1) Quando forem especificadas outras propriedades do betão, as avaliações da conformidade devem ser
feitas com base nas cargas individuais em relação à consistência, viscosidade, capacidade de passagem,
resistência à segregação, teor de ar e, se forem adicionadas fibras no carro misturador, à homogeneidade da
distribuição das fibras no betão fresco, como estabelecido no Quadro 21. Para outras propriedades, a
NP
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avaliação da conformidade deve ser feita como estabelecido no Quadro 22 sobre a produção considerando
um período de avaliação que não deve exceder os últimos 6 meses.
NOTA 1: Quando forem realizados ensaios de identidade para avaliar se um determinado volume de betão pertence a uma dada
população que se verificou cumprir os requisitos da consistência, do teor de ar do betão fresco ou do valor mínimo especificado da
dosagem de fibras, o procedimento a seguir está estabelecido no Anexo B.
NOTA 2: Os critérios dos ensaios de identidade e os critérios de conformidade para uma amassadura*) são os mesmos.
*)
Amassadura ou carga, dado a carga ser constituída por uma ou mais amassaduras (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 8.2.3.3 (1) (nota nacional).
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Quadro 22 – Avaliação da conformidade para a dosagem de fibras, massa volúmica, máxima razão
água/cimento e dosagem mínima de cimento
Desvio máximo permitido entre os
Método de resultados individuais de ensaio e os
ensaio ou Número mínimo de Número valores limite, a tolerância sobre um
Propriedade amostras ou de de valor pretendido ou os limites da
método de determinações aceitação
determinação classe especificada
Limite inferior Limite superior
Dosagem de fibras de aço no Ver 5.4.4 1 determinação por dia Ver -5 % em massa Sem limite a)
betão fresco Quadro 24
Dosagem de fibras poliméricas no Ver 5.4.4 1 determinação por dia Ver -10 % em massa Sem limite a)
betão fresco Quadro 24
Massa volúmica do betão pesado EN 12390-7 Como no Quadro 17 para a Ver -30 kg/m3 Sem limite a)
resistência à compressão Quadro 24
Massa volúmica do betão leve EN 12390-7 Como no Quadro 17 para Ver -30 kg/m3 +30 kg/m3
a resistência à compressão Quadro 24
Máxima razão água/cimento ou Ver
Máxima razão água/(cimento + Ver 5.4.2 1 determinação por dia Quadro 24 Sem limite a) +0,02
adição)b) ou Máxima razão
água/(cimento + k×adição)b)
Mínima dosagem de cimento ou
Mínima dosagem de (cimento + Ver
1 determinação por dia
adição) b) ou Ver 5.4.2 Quadro 24 -10 kg/m3 Sem limite a)
Mínima dosagem de (cimento +
k×adição) b)
a)
A menos que sejam especificados limites.
b)
Depende do conceito de adição utilizado, ver 5.4.2.
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9 Controlo da produção
9.1 Generalidades
(1) Todo o betão deve estar sujeito ao controlo da produção sob a responsabilidade do produtor.
(2) O controlo da produção compreende todas as medidas necessárias para manter as propriedades do betão
em conformidade com os requisitos especificados. Nela se inclui:
– seleção dos constituintes;
– composição do betão;
– produção do betão;
– inspeções e ensaios;
– utilização dos resultados dos ensaios efetuados sobre os materiais constituintes, o betão fresco e o betão
endurecido;
– calibração do equipamento;
– inspeção do equipamento utilizado no transporte do betão fresco, quando relevante;
– controlo da conformidade, para o qual são estabelecidas disposições na secção 8.
(3) Os requisitos para outros aspetos do controlo da produção são indicados nas secções seguintes. Estes
requisitos devem ser considerados tendo em conta o tipo e o volume da produção, as obras, o equipamento,
os procedimentos e as regras utilizadas no local de produção e de utilização do betão. Poderão ser
necessários requisitos adicionais para atender a circunstâncias especiais no local da produção ou a requisitos
específicos para determinadas estruturas ou elementos estruturais.
NOTA: A secção 9 tem em conta os princípios da EN ISO 9001.
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9.4 Ensaios
(1) Os ensaios devem ser executados de acordo com os métodos de ensaio estabelecidos na presente Norma
(métodos de ensaio de referência), mas poderão ser utilizados outros métodos de ensaio se tiver sido
estabelecida uma correlação ou relação fiável entre os resultados destes métodos de ensaio e os dos métodos
de referência. A relação fiável ou a correlação devem ser avaliadas quanto à sua validade, a intervalos
apropriados. Em caso de litígio, os métodos de referência prevalecem.
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(2) Esta avaliação deve ser feita separadamente para cada local de produção que opera em condições
diferentes, a menos que a relação esteja especificada em disposições válidas no local de utilização.
9.6.1 Pessoal
(1) Os conhecimentos, a formação e a experiência do pessoal envolvido na produção e no controlo da
produção devem ser adequados ao tipo de betão, p. ex., betão autocompactável, betão leve.
(2) Devem ser mantidos registos apropriados da formação e da experiência do pessoal envolvido na produção
e no controlo da produção.
NOTA: Em alguns países, há requisitos especiais relativos ao nível de conhecimentos, de formação e de experiência para as
diferentes tarefas.
*)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
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Dosagem em massa
Carga em % da escala Carga mínimaa) até 20 % da escala 20 % da escala até carga máximaa)
Erro máximo admissível ±2% ±1%
em % da carga
Dosagem em volume
Volume medido < 30 l ≥ 30 l
Erro máximo admissível ±3% ±2%
em % do volume
a)
As cargas máxima e mínima são fornecidas pelo produtor do equipamento.
9.6.2.3 Betoneiras
(1) As betoneiras devem ser capazes de assegurar uma distribuição uniforme dos materiais constituintes e
uma consistência uniforme do betão dentro do tempo de amassadura e para a capacidade de mistura.
(2) As autobetoneiras e os equipamentos agitadores devem estar equipados de forma que o betão seja
entregue num estado homogéneo. Além disso, se no local e sob responsabilidade do produtor forem
adicionados água ou adjuvantes, as autobetoneiras devem possuir equipamentos de fornecimento e de
medição adequados. Se, sob responsabilidade do produtor, forem adicionadas fibras na autobetoneira, deve
estar disponível equipamento adequado de fornecimento e de medição, no local onde elas são adicionadas.
(3) Os cimentos, os agregados correntes e pesados e as fibras, assim como as adições em pó, devem ser
doseados em massa, exceto se outros métodos atingirem a tolerância do doseamento requerida e se tal estiver
documentado.
(4) A água de amassadura, os agregados leves, os adjuvantes e as adições líquidas devem ser doseados em
massa ou em volume.
(4) No caso do betão leve amassado com agregados não saturados, o período desde a amassadura inicial até
ao fim da última amassadura (p. ex. reamassadura numa autobetoneira) deve ser prolongado até que a
absorção de água pelos agregados, e subsequente expulsão do ar dos agregados leves, não tenha qualquer
impacto negativo significativo nas propriedades do betão endurecido.
(5) A composição do betão fresco não deve ser alterada depois de sair da betoneira *).
(3) Se um produtor de betão produzir os seus próprios agregados, este produtor deve ser considerado como
um produtor de agregados e deve cumprir os aspetos técnicos da norma europeia de agregados relevante.
*)
Ver Anexo NA.1 – 9.8 (5) (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 9.9 (2) (nota nacional).
NP
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*)
Ver Anexo NA.1 – 9.9 (10) (nota nacional).
NP
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2017
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p. 60 de 103
10 Avaliação da conformidade
10.1 Generalidades
(1) O produtor é responsável pela avaliação da conformidade dos requisitos especificados para o betão. Com
esta finalidade, o produtor deve executar as seguintes tarefas:
a) ensaios iniciais, quando requeridos (ver secção 9.5 e Anexo A);
b) controlo da produção (ver secção 9), incluindo o controlo da conformidade (ver secção 8).
(2) A inspeção do controlo da produção e a certificação da sua conformidade por organismos de controlo e
de certificação acreditados dependerá do nível dos requisitos de desempenho do betão, da utilização prevista,
do tipo de produção e da margem de segurança da composição do betão.
(3) Em geral, é recomendada a inspeção e a certificação do controlo da produção por organismos de controlo
e de certificação acreditados. Tal não é considerado necessário para o betão de composição prescrita em
norma com uma elevada margem de segurança na composição (ver Anexo A.5).
(4) Para produtos prefabricados de betão, os requisitos e as disposições para a avaliação da conformidade são
estabelecidos nas especificações técnicas relevantes (normas de produto e aprovações técnicas).
*)
Ver a legislação nacional em vigor na altura da utilização do betão (nota nacional).
NP
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2)
De acordo com o código internacionalmente reconhecido para os veículos automóveis. À abreviatura do nome do país poderá ser
adicionada mais informação sobre as disposições.
NP
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p. 63 de 103
Anexo A
(normativo)
Ensaios iniciais
A.1 Generalidades
(1) Este Anexo pormenoriza os ensaios iniciais como requerido em 5.2.5.1, 6.1 e 9.5.
(2) Os ensaios iniciais devem estabelecer uma composição de betão conforme com todos os requisitos
especificados para o betão fresco e endurecido. Se o produtor ou o especificador, baseado em dados de
ensaios prévios ou numa experiência de longa duração, puder demonstrar a adequação duma composição, tal
poderá ser considerado uma alternativa a estes ensaios iniciais.
(2) Para os ensaios iniciais de um dado betão, devem ser feitas pelo menos três amassaduras e ensaiados pelo
menos três provetes de cada uma delas. Quando forem efetuados ensaios iniciais duma família de betões, o
número de betões a amostrar deve abranger a gama de composições da família. Neste caso, poderá efetuar-se
apenas uma amassadura por betão.
(3) A resistência de uma amassadura ou carga deve ser a média dos resultados dos ensaios. O resultado do
ensaio inicial do betão é a média das resistências das amassaduras ou cargas.
(4) Devem ser registados os tempos entre a amassadura e o ensaio de consistência, bem como os resultados
dos ensaios.
(5) É necessário um número significativamente maior de ensaios para definir a composição de um betão de
composição prescrita em norma, de modo a abranger todos os constituintes permitidos que se prevê possam
ser utilizados a nível nacional*). Os resultados dos ensaios iniciais devem ser documentados pelo organismo
de normalização responsável.
(6) Se o betão contiver fibras, os ensaios iniciais devem verificar se o procedimento documentado do
produtor conduz a uma distribuição homogénea das fibras em toda a amassadura. Este requisito é satisfeito
*)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
NP
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se os resultados dos ensaios estiverem conformes com os critérios do Anexo B.5 e a dosagem de fibras na
amassadura for igual à dosagem de fibras especificado.
(7) No caso do betão autocompactável, os ensaios iniciais devem incluir um estudo da robustez da
composição no que respeita a variações da dosagem de água. Esta investigação pretende determinar a gama
permitida de dosagens de água dentro das quais são satisfeitas as especificações relativas ao estado fresco
(consistência, viscosidade, capacidade de passagem e resistência à segregação).
(8) Se for utilizada água recuperada na produção de betão autocompactável, os ensaios iniciais devem
demonstrar que as propriedades do betão fresco são adequadas, tendo em conta as variações do teor de
sólidos e a análise química da água recuperada no local de produção previsto.
(9) Quando forem utilizados agregados reciclados na produção de betão, deve ser considerada a necessidade
de realizar ensaios para determinar a retração por secagem, a fluência e o módulo de elasticidade.
NOTA 2: Para mais informações, ver Anexo L, linha 22.
Anexo B
(normativo)
Ensaios de identidade
B.1 Generalidades
(1) Este Anexo pormenoriza os ensaios de identidade como referido em 8.2.1.1 e 8.2.3.1*)
(2) Os ensaios de identidade indicam se um determinado volume de betão em análise pertence à mesma
população que foi verificada como conforme através da avaliação da conformidade feita pelo produtor *).
*)
Ver Anexo NA.1 – B.1 (1) e (2) (nota nacional).
**)
Ver Anexo Nacional NA.1 – B.2 (1) e (2) (nota nacional).
***)
Ver Anexo Nacional NA.1 – B.3.1 (2) (nota nacional).
NP
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Aplicável Critério
a cada amostra ≥ 0,80 do valor mínimo especificado
à média de 3 amostras duma carga ≥ 0,85 do valor mínimo especificado
*)
Ver Anexo Nacional NA.1 – B4 (nota nacional).
NP
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Anexo C
(normativo)
C.1 Generalidades
(1) Este Anexo contém as disposições para a avaliação, acompanhamento e certificação do controlo da
produção por um organismo acreditado, quando requerido para o controlo da produção (ver secção 9).
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NOTA: O organismo de certificação acreditado decidirá, com base neste relatório, da certificação do controlo da produção (ver
C.3.1).
– quando a produção tiver sido interrompida por um período superior a seis meses;
– a pedido do produtor, p. ex., devido a alterações nas condições de produção;
– se requerido pelo organismo de certificação, com a devida justificação.
(2) O âmbito, o tipo e a data da inspeção extraordinária dependem da situação particular.
(4) No caso de outras não conformidades, o organismo de certificação poderá considerar não ser necessária
uma inspeção extraordinária e poderá aceitar evidência documental em como a não conformidade foi
retificada. Tal evidência deve ser confirmada durante a próxima inspeção de rotina.
NP
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Anexo D
(normativo)
D.1 Generalidades
(1) Este Anexo estabelece requisitos adicionais para o betão utilizado em:
– estacas moldadas de acordo com a EN 1536;
– paredes moldadas de acordo com a EN 1538;
– estacas moldadas com cravação do molde de acordo com a EN 12699;
– microestacas de acordo com a EN 14199.
NOTA 1: Este Anexo é o resultado da inclusão, na presente Norma, das regras normativas do betão para obras geotécnicas
especiais até agora estabelecidas nas EN 1536, EN 1538, EN 12699 e EN 14199, procurando uma harmonização do sistema de
regras para a especificação e a conformidade do betão utilizado na execução de várias obras de betão.
(2) Os requisitos estabelecidos neste Anexo tem que ser especificados de acordo com 6.2.
(3) Para as aplicações listadas acima, devem prevalecer as disposições específicas deste Anexo D.
NOTA 2: Para obras geotécnicas especiais, as disposições sobre cimentos, dosagem mínima de cimento, mínima dosagem de finos,
máxima razão água/cimento, valores pretendidos da consistência e máximas tolerâncias dos valores pretendidos podem diferir das
disposições para outras obras.
D.2 Constituintes
D.2.1 Cimento
(1) O cimento deve cumprir as disposições válidas no local de utilização*) tendo em conta as classes de
exposição especificadas e deve estar estabelecida a sua aptidão para a utilização nas aplicações geotécnicas
cobertas por este Anexo.
(2) O cimento deve ser dos seguintes tipos como definido na EN 197-1 ou ser de um tipo permitido em (3):
– Cimento Portland CEM I;
– Cimento Portland de escória CEM II/A-S e II/B-S;
– Cimento Portland de sílica de fumo CEM II/A-D;
– Cimento Portland de pozolana CEM II/A-P e II/B-P;
– Cimento Portland de cinza volante CEM II/A-V e II/B-V;
– Cimento Portland de xisto cozido CEM II/A-T e II/B-T;
– Cimento Portland de calcário CEM II/A-LL;
– Cimento Portland composto CEM II/A-M (S-V) e CEM II/B-M (S-V);
– Cimento Portland composto CEM II/A-M (S-LL, V-LL) e CEM II/B-M (S-LL, V-LL);
– Cimento de alto-forno CEM III/A, III/B e III/C.
*)
Ver Anexo NA.1 – D.2.1 (1) (nota nacional).
NP
EN 206:2013+A1
2017
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(3) Os tipos de cimentos permitidos em 5.1.2, mas não listados em (2), poderão ser utilizados se as suas
aptidões para serem utilizados nas obras geotécnicas cobertas por este Anexo forem estabelecidas em
disposições válidas no local de utilização do betão*).
D.2.2 Agregados
(1) Para minimizar a segregação, os agregados deverão ser de granulometria contínua, sendo preferível
agregados arredondados.
NOTA: A utilização de agregados reciclados ou porosos pode afetar a consistência ao longo do tempo.
D.3 Betão
D.3.1 Requisitos gerais para a especificação e aceitação da composição
(1) A composição do betão deve satisfazer a especificação, a qual deve ter em conta a necessidade:
– de uma elevada resistência à segregação;
– de adequada plasticidade e boa coesão;
– de bom escoamento;
– de ser capaz de compactar adequadamente por gravidade;
– de suficiente trabalhabilidade face à duração das operações de colocação, incluindo a remoção de qualquer
cofragem temporária.
NOTA: A escolha do cimento e a utilização de adições podem melhorar certas propriedades do betão.
*)
Ver Anexo NA.1 – D.2.1 (3) (nota nacional).
NP
EN 206:2013 +A1
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Quadro D.1 – Dosagens mínimas de cimento e de finos no betão para estacas moldadas e
estacas moldadas com cravação do molde
Dosagem de cimento
Colocação a seco ≥ 325 kg/m3
Colocação submersa (em água ou com fluidos de ≥ 375 kg/m3
suporte)
Dosagem de finos a)
Dinf > 8 mm ≥ 400 kg/m3
Dsup > 8 mm
Agregado grosso Dinf ≥ 4 mm ≥ 450 kg/m3
Dsup ≤ 8 mm
*)
Finos: partículas 0,125 mm (incluindo adições e cimento).
(4) Para paredes moldadas e em função do Dmax selecionado pelo produtor, a dosagem mínima de cimento
deve estar conforme o Quadro D.2.
Quadro D.2 – Dosagem mínima de cimento do betão para paredes moldadas
*)
Ver Anexo NA.1 – Anexo D.3.3 (1) (nota nacional).
NP
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Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
(1) Este Anexo fornece recomendações para a utilização de:
– agregados naturais correntes, agregados pesados e agregados de escórias de alto-forno arrefecidas ao ar
conformes com a EN 12620;
– agregados grossos reciclados conformes com a EN 12620;
A1
– agregados leves conformes com a A1
EN 13055 .
(2) O Quadro E.2 indica limites para a substituição de agregados grossos correntes, naturais, por agregados
grossos reciclados, em função das classes de exposição ambiental. O Quadro E.2 é válido para agregados
grossos reciclados conformes com a EN 12620 e as categorias são estabelecidas no Quadro E.3.
NOTA: Para o risco da reação álcalis-sílica com agregados reciclados, ver a secção G.3.2 da EN 12620:2002+A1:2008.
Quadro E.3 – Recomendações para agregados reciclados grossos de acordo com a EN 12620
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A1
Quadro E.4 – Recomendações para agregados leves conformes com a A1
EN 13055
Propriedade Requisito
Massa volúmica das partículas Valor a declarar
Granulometria Granulometria a declarar
Teor de finos Valor a declarar
Absorção de água (5´, 60´ e 24 h) Valor a declarar
Resistência ao esmagamento Valor a declarar
Teor de cloretos solúveis em água Valor a declarar
Sulfatos solúveis em ácido 0,8 % em massa
Teor total de enxofre 0,8 % em massa
a)
Contaminantes orgânicos Requisitos da A1 EN 13055 A1
a)
Só para agregados leves naturais.
A1 A1
NOTA: Para o risco de reação álcalis-sílica nos agregados leves, ver a EN 13055 ..
NP
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Anexo F
(informativo)
Valores limite recomendados para a composição do betão
(1) Este Anexo fornece recomendações para a seleção dos valores limite para a composição e para as
propriedades do betão relacionadas com as classes de exposição de acordo com 5.3.2.
A1
(2) A vida útil duma estrutura de betão depende do seu projeto, das propriedades do betão e da execução.
Os valores do Quadro F.1 são baseados na hipótese duma vida útil de projeto pretendida de pelo menos
50 anos; contudo a estrutura poderá ser projetada para uma vida útil mais curta (p. ex. 20 anos) ou mais
longa (p. ex. 100 anos). A1
(3) Os valores do Quadro F.1 consideram a utilização no betão, de cimentos conformes com a EN 197-1,
para os quais tenha sido estabelecida aptidão ao uso na classe de exposição aplicável em disposições válidas
no local de utilização**), e de agregados com Dmax entre 20 mm e 32 mm.
(4) As classes de resistência mínimas foram deduzidas a partir da relação entre a razão água/cimento e a
classe de resistência do betão fabricado com cimento da classe de resistência 32,5.
(5) Os valores limite para a máxima razão água/cimento e para a mínima dosagem de cimento aplicam-se
sempre, enquanto os requisitos para a classe de resistência do betão poderão ser especificados
adicionalmente*).
Quadro F.1 – Valores limite recomendados para a composição e para as propriedades do betão
Classes de exposição
Sem
risco de Corrosão induzida por cloretos Ataque pelo Ambientes
corrosão Corrosão induzida provenientes gelo/degelo químicos
ou por carbonatação agressivos
ataque água do mar não da água do
mar
X0 XC1 XC2 XC3 XC4 XS1 XS2 XS3 XD1 XD2 XD3 XF1 XF2 XF3 XF4 XA1 XA2 XA3
Máxima __
0,65 0,60 0,55 0,50 0,50 0,45 0,45 0,55 0,55 0,45 0,55 0,55 0,50 0,45 0,55 0,50 0,45
razão a/c c)
Classe de resistência C12/15 C20 C25 C30 C30 C30 C35 C35 C30 C30 C35 C30 C25 C30 C30 C30 C30 C35
mínima /25 /30 /37 /37 /37 /45 /45 /37 /37 /45 /37 /30 /37 /37 /37 /37 /45
Dosagem mínima
de cimento c) (kg/m3) __ 260 280 280 300 300 320 340 300 300 320 300 300 320 340 300 320 360
Teor mínimo de ar __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __
4,0ª) 4,0ª) 4,0ª)
(%)
Agregados conformes Cimento
Outros requisitos __ com a EN 12620 com __ resistente
suficiente resistência aos
ao gelo/degelo sulfatos b)
ª) Se o betão não tiver ar incorporado, o seu desempenho deverá ser avaliado com um método de ensaio apropriado, tendo como
referência um betão com resistência comprovada ao gelo/degelo, para a classe de exposição aplicável.
b)
Quando os sulfatos do ambiente conduzirem às classes de exposição XA2 e XA3, é essencial utilizar cimento resistente aos sulfatos
conforme com a EN 197-1 ou com normas nacionais complementares.
c)
Quando for aplicado o conceito do fator-k, a máxima razão a/c e dosagem mínima de cimento são modificadas de acordo com
5.2.5.2.
*)
Ver Anexo NA.1 – Anexo F (3) e (5) (nota nacional).
NP
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Anexo G
(informativo)
G.1 Generalidades
(1) Os requisitos específicos do betão autocompactável (BAC) no estado fresco dependem do tipo de
aplicação, especialmente face:
às condições de confinamento relacionadas com a geometria do elemento de betão e ao tipo, localização e
número de inserções (p. ex., densidade das armaduras, espaçamento, recobrimento, recessos, etc.);
ao equipamento de colocação (bomba, betoneira, vagoneta);
ao procedimento de colocação (distância entre os pontos de descarga nas secções de betão);
ao método de acabamento.
(2) O sistema de classificação da secção 4 permite, se o betão autocompactável for adequadamente
especificado, a satisfação destes requisitos, que são caracterizados por 4 parâmetros de ensaio principais:
espalhamento SF;
viscosidade VS ou VF;
capacidade de passagem PL ou PJ;
resistência à segregação SR.
(3) As características do betão autocompactável que são apropriadas para uma dada aplicação deverão ser
selecionadas entre estes quatro parâmetros e depois especificadas em classes ou valores pretendidos de
acordo com 5.4.1.
(4) No caso do betão para elementos prefabricados e do betão produzido no local da obra, é usual demonstrar
diretamente a qualidade do betão no produto final. Para o betão pronto, os parâmetros e as classes deverão
ser cuidadosamente selecionados, controlados e justificados com base na experiência do empreiteiro e do
produtor do betão ou por ensaios específicos. É importante que o especificador e o produtor do betão
debatam e definam claramente aqueles parâmetros antes do início da betonagem.
(5) O espalhamento será normalmente especificado.
(6) Se houver pouca ou nenhuma armadura, poderá não haver necessidade de especificar como requisito a
capacidade de passagem, ver G.2.3. A viscosidade do betão autocompactável poderá ser importante se for
requerido um bom acabamento superficial ou a armadura for muito densa, ver G.2.2. A resistência à
segregação torna-se crescentemente importante no betão autocompactável com alta fluidez e baixa
viscosidade.
(7) O tempo de retenção da consistência dependerá dos tempos de transporte e de colocação assim como da
temperatura do betão. Tal deverá ser determinado e especificado e o betão autocompactável deverá manter as
suas propriedades no estado fresco durante este período.
(8) O betão autocompactável deverá, se possível, ser colocado duma forma contínua, pelo que o ritmo das
entregas deverá ser ajustado ao ritmo de colocação e ser acordado com o produtor, para evitar interrupções
da colocação devidas a atrasos nas entregas ou esperas na colocação depois do betão chegar ao estaleiro.
NOTA: Para mais orientações sobre o BAC ver a referência [2].
NP
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G.2.2 Viscosidade
(1) O escoamento do betão autocompactável com baixa viscosidade será inicialmente muito rápido e depois
termina. O betão autocompactável com alta viscosidade poderá continuar a fluir durante mais tempo. A
viscosidade do BAC pode ser avaliada medindo ou t500 (durante o ensaio de espalhamento) ou o tempo tV
(durante o ensaio no funil V).
(2) Poderá ser útil medir o tempo t500 durante o ensaio de espalhamento como forma de confirmar a
uniformidade do betão autocompactável de amassadura para amassadura.
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Anexo H
(informativo)
H.1 Introdução
(1) A produção de betão é baseada na hipótese de que, quando as mesmas quantidades de constituintes do
mesmo tipo são doseadas e amassadas, o betão terá as mesmas propriedades. As cartas de controlo utilizam
os dados da produção passada para verificar se aquela hipótese é válida comparando o que é atualmente
obtido com o que é expectável. Elas detetam se houve uma alteração significativa que requeira ação
corretiva.
(2) As regras que se seguem satisfazem os requisitos para o Método C de 8.2.1.3 para um AOQ que não
exceda 5 %.
NOTA: No CEN/TR 16369 dão-se orientações sobre a utilização das cartas de controlo, os fundamentos dos métodos de aceitação
das cartas de controlo e em particular é dada uma gama de outras opções para a seleção dos parâmetros e dos valores pretendidos
para a envolvente em V do sistema Cusum satisfazendo um AOQ que não exceda 5 %.
– conformidade/não conformidade baseada na resistência aos 28 d atual e avaliada com base nos últimos 35
resultados, não excedendo 12 meses.
– quando o gráfico cusum da resistência média atravessa a linha de não conformidade, esta é declarada sobre
os 35 resultados avaliados, a menos que possa ser mostrado que a declaração de não conformidade é
*)
Cusum é a abreviatura de “cumulative sums”(nota nacional).
NP
EN 206:2013+A1
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devida a alguns resultados com resistência baixa, podendo então a declaração de não conformidade ser
limitada ao período em que ocorreram estes baixos resultados.
(2) Se a resistência média real for mais elevada que a resistência média pretendida ou o desvio padrão real
for menor que o valor corrente, pode optar-se por alterar a composição.
H.3 Controlo baseado nas cartas Shewhart com limites modificados por
variáveis
(1) A ISO 7870-2 fornece informação geral sobre as cartas de controlo Shewhart e a ISO 7870-3 sobre as
cartas de controlo Shewhart para o controlo da receção. As cartas de controlo Shewhart com limite
modificado por variáveis são uma aplicação específica destas cartas onde o objetivo é avaliar se a resistência
característica do betão produzido é mais elevada que o valor requerido.
(2) Uma carta de controlo Shewhart com as características seguintes satisfará o Método C de 8.2.1.3:
se apropriado, poderão ser utilizadas famílias de betões;
monitorização contínua com gráficos de 2 propriedades – resistência média e desvio padrão. A
conformidade é baseada apenas na resistência média;
mínimo desvio padrão estimado de 3,0 N/mm2;
declaração de não conformidade quando a média de n resultados da resistência ficar abaixo de uma linha
inferior L1 situada a uma dada distância de fck com:
L1 ≥ fck + (qnσ) (H.1)
onde:
qn depende de n e do AOQ escolhido
σ é um desvio padrão estimado, controlado pela carta de controlo para o desvio padrão
No caso de 15 ≤ n ≤ 35 e qn ≥ 1,48, as cartas Shewhart satisfarão os requisitos de 8.2.1.3.2, Método C.
conformidade ou a não conformidade baseada na resistência real aos 28 d atuais e avaliada considerando
os últimos n resultados de ensaio não excedendo 12 meses.
NP
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Anexo J
(informativo)
(1) No Regulamento espanhol obrigatório (Instrucción de Hormigón Estructural (em português: Código para o
betão estrutural), aprovado em 18 de julho de 2008 pelo Decreto Real 1247/2008), há o requisito do risco do
consumidor não ser maior que 50 % se a população no período de avaliação tiver exatamente 5 % de todos
os resultados possíveis abaixo da resistência característica. A alteração a esta regulamentação está fora da
competência dos membros do CEN/CENELEC. Para a aplicação em Espanha da presente Norma, o
Regulamento espanhol mantém-se válido e Espanha é livre de utilizar coeficientes mais altos na formulação
apresentada em 8.2.1.3.2 (método B).
NP
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Anexo K
(informativo)
Famílias de betões
K.1 Generalidades
(1) Este Anexo fornece detalhes sobre a utilização do conceito de família de betões, como indicado em
8.2.1.1.
NOTA: Para mais informações, ver CR 13901 e CEN/TR 16369.
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Aos 28 d, verificar se cada resultado é superior ou igual a (fck – 4) Não Declarar a amassadura ou
(8.2.1.3.1) carga como não conforme
Sim
Para cada elemento da família ensaiado, verificar, em cada período de avaliação Não Remover o betão em causa
usando o critério de confirmação, se o betão em causa pertence à família da família e avaliá-lo como
(Quadro 18) um betão individual
Sim
Em cada período de avaliação, verificar se a resistência média de todos os Não Declarar a família como não
resultados transpostos é superior ou igual à resistência característica do betão de conforme no período de
referência adicionada de 1,48 × desvio-padrão da família (8.2.1.3.2 (5)) avaliação em causa
Sim
Declarar a família como conforme no período de avaliação em causa
NP
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Anexo L
(informativo)
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Secção Nota
Linha
12 5.5.1.2 (5) A avaliação da resistência na estrutura ou no elemento estrutural deverá ser baseada na
EN 13791.
13 6.2.3 (1) Antes de especificar o teor de ar do betão no momento da entrega, o especificador deverá
tomar em consideração possíveis perdas de ar durante a bombagem, colocação, compactação,
etc., posteriores à entrega.
14 6.3.2 (1), d) O valor especificado da razão a/c pretendida deverá ser pelo menos 0,02 menor que qualquer
valor limite previsto.
15 7.5 (4) Se no estaleiro forem adicionados ao betão, numa autobetoneira, adjuvantes, pigmentos,
fibras ou água sem autorização/supervisão do pessoal responsável pela gestão da qualidade do
produtor, ou se a quantidade adicionada for superior ao permitido pela especificação, a
amassadura ou carga deverá ser registada como "não conforme" na guia de remessa. A
entidade que autorizou esta adição é responsável pelas consequências daí decorrentes e deverá
ser identificada na guia de remessa.
16 8.2.1.3.2 (8) Os limites são baseados na seguinte fórmula:
02, 025 ; n 1 02,975; n 1
A1
sn (L.1) A1
( n 1) ( n 1)
onde: 2, é o fractil α duma distribuição qui-quadrado com ν = n - 1 graus de liberdade.
17 8.2.1.3.2 (10) Como a carta de controlo inclui sucessivos planos de amostragem (com desvio padrão
conhecido), poderá ser estabelecida a curva característica do plano de amostragem individual.
A curva AOQ é então determinada multiplicando cada percentagem de todos os resultados
possíveis abaixo da resistência característica requerida pela correspondente probabilidade de
aceitação.
18 8.2.2.1 (1) Se a resistência à flexão for especificada, poderá usar-se a mesma abordagem.
19 9.7 (2) As tolerâncias de amassaduras inferiores a 1 m3 deverão ser dadas em disposições válidas no
local de utilização do betão.
20 9.8 (3) Numa autobetoneira, a duração da reamassadura após o processo principal de amassadura
não deverá ser inferior a 1 min/m3 nem menor que 5 min após a junção de adjuvantes ou de
fibras.
21 A.4 (1) Se a betonagem no estaleiro tiver de ser feita sob condições térmicas largamente divergentes
ou se for aplicado tratamento por calor, o produtor deverá ser informado para que possa
considerar os respetivos efeitos nas propriedades do betão e a necessidade de quaisquer
ensaios adicionais.
22 A.4 (9) As proporções do Quadro E.2, baseadas na experiência, dão um betão com deformabilidade
normal, não sendo necessário ensaiá-lo. Em casos especiais, p. ex., vigas de grande vão, são
requeridos ensaios devendo a necessidade de tais ensaios ser acordada entre o produtor e o
utilizador.
23 D.3.4 (1) O betão colocado por bombagem ou submerso (diâmetro de espalhamento de pelo menos
560 mm ou abaixamento de pelo menos 180 mm) poderá ser produzido sem utilização de
adjuvante redutor de água de alta gama/superplastificante.
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Anexo M
(informativo)
As disposições válidas no local de utilização do betão que são requeridas ou permitidas constam das secções
da presente Norma a seguir indicadas:
Secção Título Parágrafo
1 Objetivo e campo de aplicação parágrafos (5) e (6)
4.1 Classes de exposição relacionadas com as ações parágrafos (1) e (2)
ambientais
5.1.1 Generalidades parágrafo (2)
5.1.2 Cimento parágrafo (2)
5.1.3 Agregados parágrafos (1) e (2)
5.1.5 Adjuvantes parágrafo (2)
5.2.1 Generalidades parágrafos (2) e (5)
5.2.3.5 Resistência à reação álcalis-sílica parágrafo (1)
5.2.5.1 Generalidades parágrafos (2), (4) e (5)
5.2.5.2.3 Fator-k para a sílica de fumo da classe 1 conforme parágrafo (4)
com a EN 13263-1
5.2.5.2.4 Fator-k para a escória granulada de alto-forno parágrafo (1)
moída conforme com a EN 15167-1
5.2.5.3 Conceito de Desempenho Equivalente do Betão parágrafo (3)
5.2.8 Teor de cloretos Quadro 15 “Teor máximo de cloretos do betão”,
notas a) e c)
5.3.2 Valores limite para a composição do betão parágrafos (1) e (3)
5.3.3 Métodos baseados no desempenho parágrafo (1)
5.4.2 Teor de cimento e razão água/cimento parágrafo (2)
6.1 Generalidades parágrafo (2)
6.4 Especificação do betão de composição prescrita em parágrafo (2)
norma
7.2 Informação do produtor do betão para o utilizador parágrafo (4)
7.3 Guia de remessa do betão pronto parágrafo (3)
8.2.1.2 Plano de amostragem e de ensaio Quadro 17 “Frequência mínima de amostragem
para avaliação da conformidade”, nota d)
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Bibliografia
[1] Caspelle, R e Taerwe, L: “Combined production and conformity control of concrete with acceptance
cusum control charts”. P.H.A.J.M. Van Gelder, D. Proske & J.K.Vrijling (Eds.), Proc. 7th
International Probabilistic Workshop, 25-26 November 2008, Delft, The Netherlands, 2009, pp.73-86.
[2] The European Guidelines for Self-Compacting Concrete ─ Specification ─ Production and Use. May
2005 (http://www.efnarc.org/pdf/SCCGuidelinesMay2005.pdf)
[3] 94/611/EC: Commission Decision of 9 September 1994 implementing Article 20 of Directive
89/106/EEC on construction products
[4] EN 1992-1-1*) Eurocode 2: Design of concrete structures – Part 1-1: General rules and rules
for buildings
[5] EN 12390-5*) Testing hardened concrete – Part 5: Flexural strength of test specimens
[6] EN 12390-8*) Testing hardened concrete – Part 8: Depth of penetration of water under
pressure
[7] CEN/TS 12390-9 Testing hardened concrete – Part 9: Freeze-thaw resistance – Scaling
[8] CEN/TS 12390-10 Testing hardened concrete – Part 10: Determination of the relative carbonation
resistance of concrete
[9] CEN/TS 12390-11 Testing hardened concrete – Part 11: Determination of the chloride resistance
of concrete, undirectional diffusion
[10] EN 12504-1*) Testing concrete in structures – Part 1: Cored specimens – Taking, examining
and testing in compression
[11] EN 12504-2*) Testing concrete in structures – Part 2: Non-destructive testing – Determination
of rebound number
[12] EN 12504-4*) Testing concrete in structures – Part 4: Determination of ultrasonic pulse
velocity
[13] EN 13369 Common rules for precast concrete products
[14] EN 13670*) Execution of concrete structures
[15] EN 13791*) Assessment of in-situ compressive strength in structures and precast concrete
components
[16] EN 13877-1 Concrete pavements – Part 1: Materials
[17] CR 13901 The use of the concept of concrete families for the production and conformity
control of concrete
[18] CR 13902 Test methods for determining the water/cement ratio of fresh concrete
[19] EN 14487-1*) Sprayed concrete – Part 1: Definitions, specifications and conformity
*)
[20] EN 14647 Calcium aluminate cement – Composition, specifications and conformity criteria
*)
Ver Anexo NA.2 (nota nacional).
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[21] CEN/TR 15177 Testing freeze-thaw resistance of concrete – Internal structural damage
*)
[22] EN 15743 Supersulfated cement – Composition, specifications and conformity criteria
[23] CEN/TR 16349 Framework for a specification on the avoidance of a damaging Alkali-Silica
Reaction (ASR) in concrete
[24] CEN/TR 16369 Use of control charts in the production of concrete
[25] CEN/TR 16563 Principles of the equivalent durability procedure
[26] CEN/TR 16639 Use of k-value concept, equivalent concrete performance concept and
equivalent performance of combinations concept
[27] EN ISO 9001*) Quality management systems – Requirements (ISO 9001)
[28] ISO 2859-1:1999 Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes
indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
[29] ISO 3951-1 Sampling procedures for inspection by variables – Part 1: Specification for
single sampling plans indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot
inspection for a single quality characteristic and a single AQL
[30] ISO 7870-2 Control charts – Part 2: Shewhart control charts
[31] ISO 7870-3 Control charts – Part 3: Acceptance control charts
[32] ISO 7870-4 Control charts – Part 4: Cumulative sum charts
[33] ISO 16204 Durability – Service life design of concrete structures
[34] DIN 4030-2 Assessment of water, soil and gases for their aggressiveness to concrete –
Part 2: Sampling and analysis of water and soil samples
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Anexo NA
Introdução
Este Anexo Nacional NA é dividido em dois:
– o Anexo NA.1 com as disposições nacionais respeitantes a parágrafos de secções da presente Norma, em
que se mantém a numeração destas secções precedida de “NA.1 – ”;
– o Anexo NA.2, informativo, com a correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma
e as normas nacionais.
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NP EN 1990 (Eurocódigo 0)
Bases do cálculo estrutural
NP EN 13670 NP EN 13369
NP EN 1992 (Eurocódigo 2)
Execução de estruturas de Regras gerais para produtos
Projeto de estruturas de betão
betão prefabricados de betão
NP EN 206
NA.1 – Figura 1 – Relações entre a NP EN 206 e as normas de projeto e de execução, dos materiais
constituintes e de ensaio, incluindo outros documentos aplicáveis em Portugal
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NA.1 – 2 – Referências
São acrescentados os seguintes documentos:
NP 4220:2010 Pozolanas para betão, argamassa e caldas – Definições, requisitos e
verificação da conformidade
Especificação LNEC E 461 Betões – Metodologia para prevenir reações expansivas internas
Especificação LNEC E 464 Betões – Metodologia prescritiva para uma vida útil de projeto de 50 e de
100 anos face às ações ambientais
Especificação LNEC E 465 Betões – Metodologia para estimar as propriedades de desempenho do
betão que permitem satisfazer a vida útil de projeto de estruturas de betão
armado ou pré-esforçado sob as ações ambientais XC e XS
Especificação LNEC E 466 Fíleres calcários para ligantes hidráulicos
Especificação LNEC E 467 Guia para a utilização de agregados em betões de ligantes hidráulicos
Especificação LNEC E 471 Guia para a utilização de agregados reciclados grossos em betões de
ligantes hidráulicos
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Os produtos abrangidos por normas europeias poderão ter condicionamentos ao uso no betão conforme com
a presente Norma, se estes estiverem estabelecidos neste Anexo Nacional ou nas especificações LNEC para
as quais este reporta (ver NA.1 – 5.1.2 e NA.1 – 5.1.3)
Os produtos abrangidos por avaliações técnicas europeias só poderão ser utilizados no betão conforme com a
presente Norma, se a sua aptidão estiver estabelecida neste Anexo Nacional ou em especificações LNEC
para as quais reporta.
As pozolanas conformes com a NP 4220 ou outras adições tipo II conformes com avaliações técnicas
europeias podem ser consideradas na composição do betão conforme com a presente Norma, relativamente à
dosagem de cimento e à razão água/cimento, se tal for estabelecido através de um documento de técnico a
elaborar pelo LNEC.
(5) A aptidão dos conceitos de desempenho equivalente referente a restrições aos tipos de cimento conforme
com a EN 197-1 e às categorias de perda ao fogo de cinzas volantes fica estabelecida na Especificação
LNEC E 464.
NA.1 – 5.2.5.2 Conceito do fator-k para cinzas volantes, sílica de fumo e escória granulada de alto-
forno moída
Em Portugal não se aplica o conceito do fator-k para ter em conta as adições no cálculo da dosagem de
cimento e da razão água/cimento. Para este fim devem utilizar-se os conceitos de desempenho equivalente do
betão ou das misturas, ver NA.1 – 5.2.5.1 (5).
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armado face às ações ambientais, permitindo assim alterar o valor do recobrimento em função da qualidade
do betão ou determinar os requisitos a satisfazer para tempos de vida útil diferentes de 50 anos ou de 100
anos.
NA.1 – 7.5 Ajustamentos na composição após o processo de amassadura principal e antes da descarga
(2) Acrescentar ao parágrafo (2) o seguinte:
A adição de água na autobetoneira só é permitida para a dispersão de adjuvante(s).
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NA.1 – 8.2.3.3 Critérios de conformidade para outras propriedades que não a resistência
(1) Os desvios máximos indicados no Quadro 21 não são cumulativos com as tolerâncias dos valores
pretendidos indicadas no Quadro 23.
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10) O controlo do equipamento de pesagem, dos doseadores de adjuvantes, dos contadores de água e do
equipamento de medição do teor de água dos agregados, deve ser efetuado pelo menos uma vez por ano.
(ii) houver dúvidas sobre uma amassadura ou carga, relativamente a qualquer das propriedades
consideradas neste Anexo;
o lote, sempre que as especificações de execução requeiram ensaios de identidade do betão quanto ao
requisito da resistência característica à compressão, sendo o lote um dos 3 volumes seguintes:
o volume do betão entregue para cada piso dum edifício ou grupo de vigas/lajes ou pilares/paredes de
um piso de um edifício ou partes semelhantes de outras estruturas;
o volume do betão entregue numa obra durante 3 d de betonagem consecutivos (podendo ser
descontinuados em termos de calendário), mas não mais de 400 m3;
o volume do betão entregue para uma betonagem contínua de grande volume.
O volume de betão para o lote e o número de amostras a colher devem ser selecionados pelo projetista. No
entanto, o utilizador poderá propor alterações que deverão merecer o acordo do projetista.
2) Para a resistência característica à compressão, a frequência mínima de amostragem em cada lote é a do
Quadro NA.1 - B.2 (2).
Quadro NA.1 – B.2 (2) – Frequência mínima de amostragem em cada lote
Classe de Betão com certificação do controlo da Betão sem certificação do controlo da
execuçãoa) produção b)
produção
1 1 amostra cada 150 m , com o mínimo de 1 1 amostra cada 50 m3, com o mínimo de 1
3
Se numa betonagem contínua de grande volume, a aplicação da frequência mínima deste Quadro conduzir a
um número de amostras superior a 6, a frequência da amostragem pode ser diminuída, respeitando o mínimo
de 6 amostras.
No caso de dúvidas sobre a resistência de uma amassadura ou carga, a amostra colhida deve ser incluída no
lote, a não ser que haja informações que justifiquem separar a amassadura ou carga desse lote e o local de
aplicação do betão esteja claramente identificado. Em qualquer caso, esta colheita deve ser considerada
como adicional ao plano de amostragem estabelecido.
(4) No parágrafo (4) da secção B.2 acrescentar, a seguir a EN 12390-3 o seguinte:
“A amostragem, preparação, cura e ensaio dos provetes devem ser realizados por laboratórios acreditados.
Em obras das classes de execução 1 e 2 pode haver recurso a um laboratório não acreditado, se tal merecer o
acordo prévio do produtor e da entidade de supervisão da obra”.
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NA.1 – Anexo F
(3), (5) As recomendações que constam do Anexo F, nomeadamente os valores relativos à composição e
propriedades do betão, constantes do Quadro F.1, são substituídas pelos requisitos estabelecidos na
Especificação LNEC E 464, com exceção da classe de exposição ambiental X0, cujos requisitos continuam a
ser os do Quadro F.1 da presente Norma.
As disposições nacionais relativas à resistência do betão à ação dos sulfatos constam também desta
Especificação.
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Anexo NA.2
(informativo)
Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as
normas nacionais
(conclusão)
Norma europeia Norma nacional Título
EN 12390-2 NP EN 12390-2 Ensaios do betão endurecido – Parte 2: Execução e cura dos provetes
para ensaios de resistência mecânica
EN 12390-3 NP EN 12390-3 Ensaios do betão endurecido – Parte 3: Resistência à compressão de
provetes
EN 12390-5 NP EN 12390-5 Ensaios do betão endurecido – Parte 5: Resistência à flexão de provetes
EN 12390-6 NP EN 12390-6 Ensaios do betão endurecido – Parte 6: Resistência à tração por
compressão de provetes
EN 12390-7 NP EN 12390-7 Ensaios do betão endurecido – Parte 7: Massa volúmica do betão
endurecido
EN 12390-8 NP EN 12390-8 Ensaios do betão endurecido – Parte 8: Profundidade de penetração da
água sob pressão
EN 12504-1 NP EN 12504-1 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 1: Carotes. Extração, exame e
ensaio à compressão
EN 12504-2 NP EN 12504-2 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 2: Ensaio não destrutivo –
Determinação do índice esclerométrico
EN 12504-4 NP EN 12504-4 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 4: Determinação da velocidade
de propagação dos ultra-sons
EN 12620 NP EN 12620 Agregados para betão
EN 12878 NP EN 12878 Pigmentos para a coloração de materiais de construção à base de cimento
e/ou cal – Especificações e métodos de ensaio
EN 13263-1 NP EN 13263-1 Sílica de fumo para betão – Parte 1: Definições, requisitos e critérios de
conformidade
EN 13577 NP EN 13577 Ataque químico do betão – Determinação da concentração de dióxido de
carbono agressivo da água
EN 13670 NP EN 13670 Execução de estruturas de betão
EN 13791 NP EN 13791 Avaliação da resistência à compressão do betão nas estruturas e em
produtos prefabricados
EN 14216 NP EN 14216 Cimento – Composição, especificações e critérios de conformidade para
cimentos especiais de muito baixo calor de hidratação
EN 14487-1 NP EN 14487-1 Betão projetado – Parte 1: Definições, especificações e conformidade
EN 14488-7 NP EN 14488-7 Ensaios do betão projetado – Parte 7: Dosagem de fibras no betão
reforçado com fibras
EN 14647 NP EN 14647 Cimento de aluminato de cálcio – Composição, especificações e critérios
de conformidade
EN 14889-1:2006 NP EN 14489-1:2008 Fibras para betão – Parte 1: Fibras de aço – Definições, especificações e
conformidade
EN 14889-2:2006 NP EN 14489-2:2008 Fibras para betão – Parte 2: Fibras poliméricas – Definições,
especificações e conformidade
EN 15167-1 NP EN 15167-1 Escória granulada de alto-forno moída para betão, argamassa e caldas de
injeção – Parte 1: Definições, especificações e critérios de conformidade
EN 15743 NP EN 15743 Cimento supersulfatado − Composição, especificações e critérios de
conformidade
EN 16502 NP EN 16502 Método de ensaio para determinação do grau de acidez dos solos de
acordo com Baumann-Gully