Metodologias
de Avaliação
dos Riscos
Profissionais
ISBN: 972-8906-22-6
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Índice
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1.1. Objectivo 4
1.2. Âmbito 4
1.3. Documentos relacionados 4
1.4. Referências bibliográficas 4
1.5. Definições e abreviaturas 4
1.6. Procedimentos 6
1.6.1. Modo operativo 6
1.6.2. Descrição do método 7
1.6.2.1. Comunicação 7
1.6.2.2. Revisão 9
1.6.2.3. Verificação 10
1.6.2.4. Identificação 10
1.6.2.5. Valoração do risco 11
1.6.2.6. Identificação das acções correctivas a propor 12
1.6.2.7. Valoração da justificação do investimento 12
1.6.2.8. Estabelecimento de níveis de acção 13
1.7. Anexos 14
IMP.01.COM RISCO.FINE 15
IMP.02.IR.FINE 17
IMP.03.AR.FINE 19
IMP.04.PAC.FINE 23
2. Guia de avaliação de riscos com base no Método Simplificado
2.1. Objectivo 24
2.2. Âmbito 24
2.3. Documentos relacionados 24
2.4. Referências bibliográficas 24
2.5. Definições e abreviaturas 24
2.6. Procedimentos 26
2.6.1. Modo operativo 26
2.6.2. Descrição do método 27
2.6.2.1. Método 27
2.6.2.2. Nível de deficiência 28
2.6.2.3. Nível de exposição 30
2.6.2.4. Nível de probabilidade 31
2.6.2.5. Nível de consequência 33
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
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1.1. Objectivo
O objectivo deste guia é definir o modo de actuação para a identificação dos perigos, a comunicação,
valoração, avaliação, hierarquização e controlo dos riscos associados às actividades e processos de forma
a determinar aquelas medidas correctivas que poderão ser implementadas, utilizando o sistema W.T.FINE.
1.2. Âmbito
Este guia cobre todas as actividades e processos realizados na organização ou pelas partes interessadas
que realizem qualquer actividade para a mesma.
Impressos:
IMP.01.COM RISCO.FINE
IMP.02.IR.FINE
IMP.03.AR.FINE
IMP.04.PAC.FINE
Perigo
Fonte ou situação com potencial para o dano, em termos de lesões ou ferimentos para o corpo humano ou
danos para a saúde, perdas para o património, para o ambiente do local de trabalho, ou uma combinação
destes.
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Risco
Risco tolerado
Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela organização, tomando em atenção as suas
obrigações legais e a sua própria política de SST.
E - Exposição ao risco, período de tempo que os agentes receptores se encontram expostos ao risco de
acidente;
GP - Grau de Perigosidade
GP = C x E x P
O nível de risco, permite estabelecer uma listagem de riscos segunda uma determinada ordem de
importância (hierarquização).
GC - Grau de Correcção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio da acção correctiva
proposta.
J - Índice de Justificação
J = GP/(FC x GC)
Coeficiente encontrado pela divisão do Grau de Perigosidade pelo produto do Factor de Custo e o Grau de
Correcção.
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1.6. Procedimentos
2 – Apreciação da comunicação
– Determinar qual o PT (posto de trabalho) identificado pelo titular,
2 – Apreciação da – Reunir informação pertinente sobre a tarefa (legislação, manuais de instruções de máquinas, fichas de
pertinência da dados de segurança de substâncias perigosas, processos e métodos de trabalho, dados estatísticos, a
comunicação recebida
experiência dos restantes trabalhadores.) etc.;
3 – Elaboração de Lista de Considera-se ideal utilizar uma lista de verificação que analise os possíveis factores de risco para cada
Verificação situação, não se focando apenas na tarefa, mas também no ambiente de trabalho (tabela 2);
IMP.02.IR.FINE
4 – Identificação de perigos
4 –Identificação de Perigos Com base na comunicação de riscos e na check-list dos factores de risco, preenche-se o formulário de
avaliação de riscos pelo método de W.T.FINE: IMP.03.AR.FINE
5 – Valoração do Risco (P * E * C) = GP
Aplicando as tabelas do Quadro 2, 3, e 4, valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e
5 – Valoração do Risco
consequência. O formulário IMP.03.AR.FINE calcula automaticamente o produto dos factores,
obtendo-se o GP Grau de Perigosidade, associado ao risco.
8 - Níveis de Acção
Definição das acções correctivas, depois de se terem corrigido com base no índice de justificação obtido
8 – Níveis de Acção
no formulário IMP.03.AR.FINE. As acções devem ser descritas por ordem decrescente de importância,
definida através do (GP) Grau de Perigosidade. IMP.04.PAC.FINE
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1.6.2.1. Comunicação
Um sistema de gestão da SHT necessita de uma elevada participação a todos os níveis na empresa,
evitando os conflitos e procurando atingir níveis de excelência através de acções de melhoria contínua.
Para tal, é necessário assegurar uma informação a todos os níveis, sobre os riscos identificados,
soluções adoptadas e revistas.
A comunicação de riscos por escrito que implique a participação das chefias, facilita uma acção
correctiva rápida e oferece uma série de vantagens:
Permite dispor de um maior conhecimento das situações de risco existentes tanto em âmbito específico,
como no contexto global da empresa;
Permite aplicar um sistema de acompanhamento e controlo das acções que tem origem nas referidas
comunicações;
Incentiva a adopção de medidas correctivas perante a evidência das obrigações e responsabilidades que
gera uma notificação pessoal e por escrito. Perante um problema apresentado por escrito, do qual
poderá resultar um acidente grave, o responsável pela sua resolução raramente vai deixar de actuar.
O elemento que desencadeia inicialmente a comunicação, limita-se a descrever de forma breve o risco e a
valorar o mesmo através de um código de letras com cinco possibilidades de eleição por cada um dos três
factores determinantes, que pode encontrar explicado no próprio impresso. Poderá ainda sugerir acções
correctivas.
Partindo da detecção de uma ou mais deficiências existentes nos locais de trabalho susceptível de criar
uma situação de perigo, qualquer trabalhador utilizando o impresso modelo IMP.01.COM RISCOS.FINE.
comunicará essa não conformidade ao Responsável pelo Serviço.
Dessa comunicação consta a identificação da Secção, Operação e tarefa a realizar, onde se descreve
não só o perigo, mas também a estimativa da magnitude esperada das consequências dano ou efeito e
uma breve avaliação de acordo com a tabela 1 anotando as letras correspondentes aos níveis de cada
factor probabilidade, exposição e consequência.
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A informação fornecida por este método é orientadora. Dever-se-á comparar o nível de probabilidade
de acidente que fornece o método a partir da deficiência detectada, com o nível de probabilidade
estimável a partir de outras fontes mais precisas, como, por exemplo, dados estatísticos de sinistralidade
ou de fiabilidade de componentes. As consequências normalmente esperadas devem ser revistas pela
chefia do serviço.
Atendendo ao objectivo de simplicidade que se pretende, nesta metodologia não se empregarão os valores
reais absolutos de risco, probabilidade e consequências, mas sim os seus níveis numa escala de seis
possíveis:
P – Factor de Probabilidade
E – Factor de Exposição
C – Factor de Consequência
Nesta metodologia considera-se, de acordo com o já exposto, que o Grau de Perigosidade (GP) é
função dos Factores de Probabilidade, Exposição e Consequência.
GP = P x E x C
A aplicação do método de avaliação matemática de riscos de William T. FINE para a comunicação de riscos
na Empresa revela uma extraordinária utilidade. O referido método apresenta a análise de cada risco com
base em três factores determinantes de perigosidade. A cada um dos factores faz-se corresponder um
valor alfabético, o que permite uma avaliação simplificada ao nível de qualquer trabalhador operacional
que possa identificar o perigo.
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1.6.2.2. Revisão
Esta avaliação será revista pela respectiva chefia, que determina qual o posto de trabalho identificado pelo
titular da comunicação.
Reunir informação pertinente sobre a tarefa (legislação, manuais de instruções de máquinas, fichas de
dados de segurança de substâncias perigosas, processos e métodos de trabalho, dados estatísticos, a
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experiência dos restantes trabalhadores, etc.) e procurar avaliar não só o perigo já referenciado, mas o
seu contexto face ao posto de trabalho.
1.6.2.3. Verificação
Considera-se ideal utilizar uma lista de verificação que analise os possíveis factores de risco para cada
situação, não se focando apenas na tarefa, mas abrangendo também o ambiente de trabalho, utilizando
para o efeito, por exemplo, o impresso IMP.02.IR.FINE.
1.6.2.4. Identificação
Com base na comunicação de riscos e na checklist dos factores de risco a chefia preenche o formulário de
avaliação de riscos pelo método de W.T.FINE, utilizando a classificação dos quadros 2, 3 e 4
correspondentes aos factores de probabilidade, exposição e consequência (IMP.03.AR.FINE).
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Pouco provável Não se sabe se ocorre, mas é possível que possa acontecer 0,5
O Quadro 5 permite determinar o grau de perigosidade e, mediante agrupamento dos diferentes valores
obtidos, estabelecer critérios de actuação, através do estabelecimento de níveis de correcção.
O grau de perigosidade (GP) pode expressar-se como:
GP = P x E x C
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Aplicando as tabelas dos Quadros 6, 7, e 8 – valoriza-se o factor de custo, grau de correcção e índice de
justificação do investimento a realizar. O formulário IMP.03.AR.FINE calcula automaticamente o produto
dos factores, obtendo-se (J) Índice de Justificação, associado à correcção do risco.
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Acima de 2.500 € 10
De 1.250 a 2.500 € 6
De 675 a 1.250 € 4
De 335 a 675 € 3
De 150 a 335 € 2
De 75 a 150 € 1
Menos de 75 € 0,5
A determinação de J tem grande importância nas medidas correctivas que o chefe de secção considerou
precisarem de ser implementadas, de acordo com o GP. O valor de J (Índice de Justificação) da acção
correctiva deverá ser superior a 10, para que a medida proposta seja aceitável.
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1.7. Anexos
Impressos
IMP.01.COM RISCO.FINE
IMP.02.IR.FINE
IMP.03.AR.FINE
IMP.04.PAC.FINE
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Metodologias de Avaliação
Imp.01.COM dos Riscos
RISCOS.FINE – COMUNICAÇÃO Profissionais
DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
A Muito Provável Acidente como resultado mais provável e esperado, se a situação de risco ocorrer
B Possível Acidente como perfeitamente possível (probabilidade de 50%)
C Raro Acidente como coincidência rara (probabilidade de 10%)
P - Probabilidade
D Repetição improvável Acidente como coincidência remotamente possível. Sabe-se que já ocorreu (prob. de 1%)
E Nunca aconteceu Acidente como coincidência extremamente remota
Acidente como praticamente impossível
F Praticamente impossível Nunca aconteceu em muitos anos de exposição
A Contínua Muitas vezes por dia
B Frequente Aproximadamente uma vez por dia
C Ocasional > 1 vez por semana a < 1 vez por mês
E - Exposição
D Irregular >= 1 vez por mês a < 1 vez por ano
E Raro Sabe-se que ocorre, mas com baixíssima frequência
F Pouco provável Não se sabe se ocorre, mas é possível que possa acontecer
A Catástrofe Elevado número de mortes, grandes perdas
B Várias mortes Perdas >= 500.000 e < 1.000.000 €
Acidente mortal
C Morte Perdas >=100.000 e < 500.000 €
C - Consequência Incapacidade Permanente
D Lesões graves Perdas >= 1.000 e < 100.000 €
Incapacidade temporária
E Lesões com Baixa Perdas < 1.000 €
Lesões ligeiras
F Pequenas feridas Contusões, golpes
REF. TAREFA DESCRIÇÃO DOS PERIGOS DANO/EFEITO PROVÁVEL P E C ACÇÕES CORRECTIVAS PROPOSTAS
Copyright
Copyright © 2006©Dashöfer
2006 Dashöfer
HoldingHolding Lt. e Dashöfer,
Lt. e Verlag Verlag Dashöfer,
EdiçõesEdições Profissionais
Profissionais Sociedade
Sociedade Unipessoal,
Unipessoal, Lda. Lda.
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Exemplo de preenchimento – Imp.01.COM RISCOS.FINE – COMUNICAÇÃO DE RISCOS
REF. 1 Operação: Carga de camião com produto acabado N.º de Trabalhadores expostos: 4
Responsável pela comunicação de riscos O chefe de Secção O responsável da empresa para a SHT
Nome: Joaquim Loureiro Nome: Nome:
Data e assinatura: 02-01-2004 Data e assinatura: Data e assinatura:
A Muito Provável Acidente como resultado mais provável e esperado, se a situação de risco ocorrer
B Possível Acidente como perfeitamente possível (probabilidade de 50%)
C Raro Acidente como coincidência rara (probabilidade de 10%)
P - Probabilidade
D Repetição improvável Acidente como coincidência remotamente possível. Sabe-se que já ocorreu (prob. de 1%)
E Nunca aconteceu Acidente como coincidência extremamente remota
Acidente como praticamente impossível
F Praticamente impossível Nunca aconteceu em muitos anos de exposição
A Contínua Muitas vezes por dia
B Frequente Aproximadamente uma vez por dia
C Ocasional > 1vez por semana a < 1 vez por mês
E - Exposição
D Irregular >= 1 vez por mês a < 1 vez por ano
E Raro Sabe-se que ocorre, mas com baixíssima frequência
F Pouco provável Não se sabe se ocorre, mas é possível que possa acontecer
A Catástrofe Elevado número de mortes, grandes perdas
B Várias mortes Perdas >= 500.000 e < 1.000.000 €
Acidente mortal
C Morte Perdas >=100.000 e < 500.000 €
C - Consequência Incapacidade Permanente
D Lesões graves Perdas >= 1.000 e < 100.000 €
Incapacidade temporária
E Lesões com Baixa Perdas < 1.000 €
Lesões ligeiras
F Pequenas feridas Contusões, golpes
REF. TAREFA DESCRIÇÃO DOS PERIGOS DANO/EFEITO PROVÁVEL P E C ACÇÕES CORRECTIVAS PROPOSTAS
Transporte de uma única palete de cada vez, que
Choque com pilar existente no espaço de circulação Traumatismo A A D permita a visualização do espaço à frente do
1 Transporte de contentor empilhador
Atropelamento, por circulação em espaço comum a pessoas e Marcação e sinalização de vias de passagem
Traumatismo B A E
equipamentos especifícas, para pessoas e equipamentos
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Imp.02.IR.FINE – AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
Departamento/Secção: Posto de trabalho:
NOTAS: NOTAS:
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NOTAS: NOTAS:
1 - O piso encontra-se esburacado, por vezes desarumado e pouco limpo. 3 - Existem tarefas incompatíveis a ser realizadas ao mesmo tempo, face ao espaço disponível
2 - Os operários receberam formação para o uso de empilhadores, mas nem sempre cumprem
as regras de segurança
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Empresa/Estabelecimento: Data:
0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
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Raro 3 Acidente como coincidência rara. Probabilidade de 10% Ocasional 5 > 1 vez por semana e < a 1 vez por mês
Acidente como coincidância remotamente possível. Sabe-se
Repetição improvável 1 que já ocorreu. Irregular 4 >= 1 vez por mês a < vez por ano
Probabilidade de 1%
Nunca aconteceu 0,5 Acidente como coincidência extremamente remota. Raro 1 Sabe-se que ocorre, mas com baixíssima frequência.
Acidente como praticamente impossível. Não se sabe se ocorre, mas é possível que possa
Praticamente impossível 0,1 Pouco provável 0,5
Nunca aconteceu em muitos anos de exposição acontecer
Várias mortes 50 Perdas >= 500.000 e < 1.000.000 € >= 200 e < 400 Alto. Correcção imediata
Morte 25 Acidente mortal. Perdas >= 100.000 e < 500.000 € >= 70 e < 200 Notável. Correcção necessária urgente.
Lesões com baixa 5 Incapacidade Temporária. Perdas < 1.000 € Inferior a 20 Aceitável. Pode omitir-se a correcção.
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De 75 a <= 150 € 1
Menos de 75 € 0,5
IJ - Índice de Justificação
> = 20 Muito justificado
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REF. 1 Operação: Carga de Camião com produto acabado N.º de Trabalhadores expostos: 4
Responsável pela comunicação de riscos O chefe de Secção O responsável da empresa para a SHT
Nome: Joaquim Loureiro Nome: José Ferreira Nome: Luis Melo
Data e assinatura: 02-01-2004 Data e assinatura: 03-01-2004 Data e assinatura: 03-01-2004
ACÇÕES
REF. TAREFA IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS DANO/EFEITO P E C GP FC GC IJ CORRECTIVAS
PROPOSTAS
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Empresa/Estabelecimento: Data:
SIGNIFICADO
GP REF. MEDIDA PREVENTIVA
GRAU DE RISCO
RESPONSÁVEL PRAZO INDICADOR CONTROLADO POR EM / /
SIGNIFICADO
GP REF. MEDIDA PREVENTIVA
GRAU DE RISCO
RESPONSÁVEL PRAZO INDICADOR CONTROLADO POR EM / /
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2.1. Objectivo
O objectivo deste guia é definir o modo de actuação para a identificação dos perigos, avaliação,
hierarquização e controlo dos riscos associados às actividades e processos de forma a determinar aqueles
que poderão ser tolerados e não tolerados, utilizando o sistema simplificado de avaliação de riscos.
2.2. Âmbito
Este guia cobre todas as actividades e processos realizados na organização ou pelas partes interessadas
que realizem qualquer actividade no interior da mesma.
Copyright © 2006
Copyright © 2006 Dashöfer
Dashöfer Holding
Holding Lt.
Lt. ee Verlag
Verlag Dashöfer,
Dashöfer, Edições
Edições Profissionais
Profissionais Sociedade
Sociedade Unipessoal,
Unipessoal, Lda.
Lda.
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Risco
R = P x E
R – RISCO
P – PROBABILIDADE
E – SEVERIDADE
Risco tolerado
Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela organização, tomando em atenção as suas
obrigações legais e a sua própria política de SST.
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2.6. Procedimentos
2 – Elaboração da lista
experiência dos trabalhadores..). IMP.01.AR.NR
de verificação
6 – Estimação do Nível
de Probabilidade (NP) 6 – Estimação do Nível de Probabilidade (NP)
NP = ND x NE
Quadro 5.1
7 – Comparação com
dados estatísticos 7 – Comparação do nível de probabilidade a partir de dados estatísticos
disponíveis.
8 – Estimativa do Nível
8 – Estimativa do nível de risco
de Risco
NR = NP x NC
Quadro 7.1 – IMP.02.AR.NR
9 – Níveis de
Intervenção
9 – Estabelecimento de níveis de intervenção e comparação dos resultados
obtidos com a partir de fontes de informação e da experiência acumulada.
Quadro 7.2
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2.6.2.1. Método
Para tal parte-se da detecção das deficiências existentes nos locais de trabalho para, de seguida, estimar a
probabilidade de que ocorra um acidente e, tendo em conta a magnitude esperada das consequências,
avaliar o risco associado a cada uma das ditas deficiências.
A informação fornecida por este método é orientadora. Caberia comparar o nível de probabilidade de
acidente que fornece o método a partir da deficiência detectada, com o nível de probabilidade estimável a
partir de outras fontes mais precisas, como, por exemplo, dados estatísticos de sinistralidade ou de
fiabilidade de componentes. As consequências normalmente esperadas devem ser preestabelecidas pelo
executor da análise.
Atendendo ao objectivo de simplicidade que se pretende, nesta metodologia não se empregarão os valores
reais absolutos de risco, probabilidade e consequências, mas sim os seus níveis numa escala de três
possíveis:
nível de risco
nível de probabilidade
nível de consequência.
Nesta metodologia considera-se, de acordo com o já exposto, que o nível de probabilidade (NP) é
função do nível de deficiência e da frequência ou nível de exposição à mesma.
O nível de risco (NR) será por seu lado, função do nível de probabilidade (NP) e do nível de
consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
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Se bem que o nível de deficiência (ND) possa ser estimado de muitas formas, considera-se idóneo o
questionário (checklist) de verificação que analise os possíveis factores de risco em cada situação.
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Veja-se a seguir um exemplo de um questionário de verificação tipo, para controlar periodicamente o risco
de golpes, cortes e projecções com ferramentas manuais, num certo trabalho, e onde se indicam os quatro
níveis de deficiência em função dos factores de risco presentes:
– Muito deficiente
– deficiente
– melhorável
– aceitável
Uma resposta negativa a algumas das questões colocadas confirmaria a existência de uma deficiência,
classificada segundo os critérios de valorização indicados (quadro 2).
Quadro 2 – Questionário
SIM NÃO
Riscos de golpes, cortes e projecções de ferramentas manuais
3. Existem locais e/ou meios idóneos para a localização das ferramentas (painéis, caixas, etc.)?
CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO
MUITO DEFICIENTE:
Quando se respondeu Não a uma ou mais das questões 5, 5.2, 5.3
DEFICIENTE:
Quando não sendo muito deficiente, se respondeu negativamente à questão 1.
MELHORÁVEL:
Quando não sendo muito deficiente ou deficiente, se respondeu negativamente a uma ou mais questões: 1.1, 1.2, 2, 3, 5.1
ACEITÁVEL:
Nos restantes casos
A cada um dos níveis de deficiência faz-se corresponder um valor numérico, excepto no nível “aceitável”,
em cujo caso não se realiza uma valorização, já que não se detectam deficiências (quadro 3).
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De qualquer modo, o importante é que é necessário alcançar nesta avaliação um determinado nível de
deficiência com a ajuda do critério exposto ou de outro similar.
Para um risco concreto, o nível de exposição pode-se estimar em função dos tempos de permanência nas
áreas de trabalho, operações com máquinas, etc..
Os valores numéricos, como se pode observar no (quadro 4), são ligeiramente inferiores ao valor que
alcançam os níveis de deficiência, já que, por exemplo, se a situação de risco está controlada, uma
exposição alta não deveria ocasionar, em princípio, o mesmo nível de risco que uma deficiência alta com
exposição baixa.
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Nota:
Os indicadores desta metodologia tem um valor orientador. Podem estimar-se outros valores, quando se
disponha de critérios de valoração mais precisos, tais como, por exemplo, dados estatísticos da
sinistralidade da empresa.
NP = ND x NE
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10
40 30 20 10
NÍVEL DE
MA A A M
6
24 18 12 6
M M B B
2
8 6 4 2
Nota:
Os indicadores desta metodologia têm um valor orientador. Outros valores podem estimar-se, quando se
disponha de critérios de valoração mais precisos, tais como, por exemplo, dados estatísticos da
sinistralidade da empresa. Em tal caso, devem ser comparados, se aplicável, com os resultados obtidos a
partir do sistema exposto.
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Os níveis de intervenção obtidos têm um valor orientador. Para priorizar um programa de investimentos e
melhorias, é imprescindível introduzir a componente económica e o âmbito de influência da intervenção.
Assim, perante uns resultados similares, estará mais justificada uma intervenção prioritária quando o
custo for menor e a solução afecte um colectivo de trabalhadores maior.
Por outro lado, não se pode esquecer o sentido da importância que os trabalhadores dão aos diferentes
problemas. A opinião dos trabalhadores não só deve ser considerada, como a sua consideração redundará
na efectividade do programa de melhorias.
NR = NP x NC
I I I II
100
II
I I II 240
60
I II II III
25
II III
II 200 III 40
10
O nível de risco, como se viu anteriormente, vem determinado pelo produto do nível de probabilidade pelo
nível de consequências.
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O quadro 7.2 estabelece o agrupamento dos níveis de risco que originam os níveis de intervenção e o seu
significado.
B – Medidas Organizacionais
Estudo da situação relativamente ao conjunto dos postos de trabalho, compreendendo a análise das
situações, objectivos a atingir e medidas a implementar.
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C – Medidas de Protecção
Conjunto de equipamentos e medidas que têm por finalidade evitar acidentes de trabalho ou doenças
profissionais. Para todas as medidas de protecção apresentadas é necessário fazer um estudo de
adaptabilidade dos EPI para correcta selecção dos mesmos.
Uns operários de montagem utilizam diversas ferramentas manuais para a montagem de móveis
metálicos.
– Ao aplicar o questionário de verificação (quadro 2) detectaram-se as seguintes deficiências:
• As ferramentas são as adequadas ao trabalho e o pessoal está treinado para a sua
utilização;
• Mas, são de uso colectivo e não individual;
• Os operários ao efectuarem o seu trabalho não possuem uma caixa de ferramenta própria,
colhendo uma das caixas de ferramentas disponíveis para uso colectivo;
• Algumas ferramentas não são guardadas ordenadamente num local específico;
• Detectaram-se algumas que não estavam a ser utilizadas, de forma desorganizada sobre
uma máquina.
– Resultados:
• ND: 2 (Melhorável) (Negações aos itens: 2 e 3)
• NE: 4 (Continuada)
• NP: 8 (Média)
• NC: 10 (Leve)
• NR = NP × NC = 8 × 10 = 80
• NI (Nível de Intervenção: III (120-40, quadro 7.2)
(Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a intervenção e a sua realidade).
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2.7. Anexos
Impressos:
IMP.01.AR.NR
IMP.01.LV.ND
IMP.02.AR.NR
IMP.01.PAC
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NOTAS: NOTAS:
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NOTAS: NOTAS:
1 - Se bem que as ferramentas são adequadas e o pessoal está treinado para a sua utilização,
observaram-se que são de uso colectivo. 3 - Algumas ferramentas não se guardam ordenadamente num local específico.
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Função: O Técnico:
Deficiente
0%
NOTA: Adaptado por Rui Veiga
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40% Deficiente
NOTA: Adaptado por Rui Veiga
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Responsável pela realização da avaliação de riscos O representante dos trabalhadores para a SHT ou Comissão de SHT A direcção da empresa
Nome: Nome: Nome:
Data e assinatura: Data e assinatura: Data e assinatura:
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NP - Nível de Probabilidade
NI - Nível de
NR SIGNIFICADO
4000- 2000- 800-600 400-200 Intervenção
2400 1200
4000 - Situação crítica.
60 I I II II 240 I 600 Correcção urgente
2400- 1200-600 480-360
1440 500 -
II 150 Corrigir e adoptar medidas de
25 II II II III controlo
1000-600 500-250 200-150 100-50 Melhorar se for possível.
Seria conveniente justificar a
III 120-40 intervenção e rentabilidade
10 II II 200 III III 40
Não intervir, salvo se justifique
400-240 80-60
20 por uma análise mais precisa
IV
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Responsável pela realização da avaliação de riscos O representante dos trabalhadores para a SHT ou Comissão de SHT A direcção da empresa
Nome: Nome: Nome:
Data e assinatura: Data e assinatura: Data e assinatura:
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Departamento/Secção: Exploração Agrícola Casal da Velha Posto de trabalho: Aplicador Prod. Fitof.
REF. 1 Operação: Pulverização de morangos com pulverizador de dorso (manual) N.º de Trabalhadores expostos: 1
REF. TAREFA IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS DANO/EFEITO ND NE NP NC NR NI Acções de Controlo Propostas
Contacto directo com substâncias perigosas Irritações da pele e olhos 6 4 24 25 600 I
1.1 Preparação da calda Inalação de vapores e poeiras solúveis dos produtos tóxicos Intoxicação e toxicidade aguda oral 6 3 18 60 1080 I
Manuseamento incorrecto dos produtos Reacções incompatibilidade/explosão 2 2 4 10 40 III
Contacto directo com substâncias perigosas Irritações da pele e olhos 6 2 12 10 120 III
Colocação da calda no
1.2 Inalação de vapores e poeiras solúveis dos produtos tóxicos Intoxicação e toxicidade aguda oral 6 2 12 10 120 III
pulverizador
Manuseamento incorrecto dos produtos Reacções incompatibilidade/explosão 2 2 4 10 40 III
Colocação incorrecta do pulverizador Lesões na coluna 10 3 30 60 1800 I
Colocação do pulverizador nas
1.3 Manuseamento incorrecto do pulverizador Lesões musculo-esquelécticas 6 2 12 25 300 II
costas do aplicador
Contacto directo com substâncias perigosas Irritações da pele e olhos 6 2 12 25 300 II
Má postura e método de trabalho Lesões musculo-esquelécticas 10 4 40 60 2400 I
Manuseamento incorrecto do pulverizador Lesões musculo-esquelécticas 10 2 20 25 500 II
1.4 Pulverização da cultura
Contacto directo com substâncias perigosas Irritações da pele e olhos 6 4 24 10 240 II
Inalação de vapores tóxicos Intoxicação e toxicidade aguda oral 6 3 18 100 1800 I
Manuseamento incorrecto do pulverizador Lesões musculo-esquelécticas 2 2 4 10 40 III
1.5 Limpeza do pulverizador Inalação de vapores tóxicos Intoxicação e toxicidade aguda oral 6 2 12 10 120 III
Contacto directo com substâncias tóxicas Irritações da pele e olhos 6 2 12 10 120 III
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Empresa/Estabelecimento: Data:
Empresa/Estabelecimento: Data:
III Melhorável 1 A1 - Montagem de painel para ferramentaria Manutenção 31-01-2004 Verificação por Inspecção Director Produção
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
3.1. Objectivo
O objectivo deste guia é definir o modo de actuação para a observação planeada de actividades de forma
a identificar perigos, avaliar os riscos e determinar aquelas medidas correctivas que poderão ser
implementadas.
3.2. Âmbito
Este guia cobre todas as actividades e processos realizados na organização ou pelas partes interessadas
que realizem qualquer actividade para a mesma.
Perigo – Fonte ou situação com potencial para o dano, em termos de lesões ou ferimentos para o corpo
humano ou danos para a saúde, perdas para o património, para o ambiente do local de trabalho, ou uma
combinação destes.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
3.6. Procedimentos
3.6.1. Introdução
Neste sentido é necessário estabelecer um sistema de inspecções e revisões que permita assegurar
que as medidas preventivas implementadas são as mais apropriadas em cada momento, contribuindo
para a sua optimização.
As condições materiais de segurança de uma instalação, após o seu desenho e implementação, devem ser
controladas mediante um programa adequado de manutenção preventiva que contemple as inspecções de
todos os elementos chave na vida do sistema, verificando o seu correcto estado e renovando-o em
momento oportuno, antes que a sua fiabilidade de resposta alcance taxas de falha inaceitáveis para a
organização.
Há que ter em conta que o próprio envelhecimento e desgaste natural geram uma deterioração contínua
dos sistemas produtivos, requerendo-se exigentes medidas de controlo, tendo em vista a prevenção de
acidentes e incidentes com danos consideráveis para pessoas, bens ou meio ambiente.
A denominada “inspecção de segurança” constitui uma técnica básica para a prevenção de riscos de
acidente, permitindo a identificação de deficiências, assim como o controlo das medidas existentes para
evitá-las. Embora esta técnica considere as acções dos trabalhadores e a sua exposição aos perigos de
acidente, está mais orientada para evitar e controlar as deficiências das instalações, máquinas,
equipamentos e, em geral, as condições materiais de trabalho.
Para controlar com maior detalhe as acções dos trabalhadores no desempenho das suas funções com vista
a assegurar que o trabalho se realiza de forma segura e de acordo com o estabelecido, existe outra
técnica básica e complementar a que designamos “Observação do Trabalho”. Com esta técnica, a aplicar
especialmente pelas chefias, pretende-se favorecer comportamentos seguros com o suporte imprescindível
de uma formação contínua e de procedimentos escritos de trabalho, quando necessário. Tenhamos em
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
conta que, se é importante controlar os aspectos materiais do trabalho, também é necessário controlar a
actividade humana que está sujeita a diversas variáveis.
A observação do trabalho para favorecer ou controlar a sua correcta execução pode ser uma actividade
quotidiana que as chefias exercem com naturalidade se são conscientes de sua responsabilidade sobre a
segurança e a qualidade do trabalho. Tal actividade é desenvolvida de uma maneira informal e,
geralmente, ocasional nas organizações, por exemplo, quando um trabalhador é colocado num novo posto
de trabalho, ou quando se detectaram acidentes ou falhas de qualidade.
Também é certo que há pessoas com maior capacidade de relação e que são mais propensas ao diálogo
com os trabalhadores e que obtêm melhores resultados das suas observações ao transmitir o seu
interesse pela melhoria das condições de trabalho do pessoal.
Todavia, importa considerar a necessidade de fazer evoluir estas observações informais para um plano
intencional e planeado e sujeito a avaliação, tendo em vista a sua integração no sistema de gestão da
segurança e saúde.
Se bem que as observações planeadas sejam mais facilmente aplicáveis em processos produtivos que
estão muito sistematizados e nos postos de trabalho em que as tarefas se repetem, todo o tipo de
trabalho é susceptível de ser enquadrado por tais metodologias. A reflexão e a autocrítica que o sistema
possibilita constitui uma ferramenta básica para a melhoria da qualidade e da produtividade.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Uma vez definido o sistema a desenvolver, formadas e envolvidas as chefias implicadas, estaremos, então,
em condições de implementar as acções. Para a sua implementação o sistema deve ser devidamente
divulgado e, se necessário, discutido para que todos na empresa, observadores e observados, possam
entender e assumir as suas vantagens e para que passem a encarar esta metodologia como um meio de
facilitar a melhoria contínua da segurança e a da qualidade do trabalho e não como um mero mecanismo
punitivo e de fiscalização.
A prática das observações deve ser realizada de acordo com o procedimento e o calendário
estabelecidos, registando-se os dados e as informações que o sistema há-de gerar e aproveitando a
discussão construtiva que há-de manter-se entre o observador e o observado para a correcção de desvios
e o reforço das actuações positivas detectadas.
A avaliação, quer das actuações realizadas, quer das melhorias delas derivadas, irá permitir incorporar as
oportunas correcções de procedimentos e actuações. Por outro lado, o sistema enquanto tal, deve ser
avaliado a fim de optimizar a sua gestão.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
DESENHO
• Desenho do sistema e elaboração de instruções e
procedimentos;
PREPARAÇÃO
• Decisão sobre as tarefas e as pessoas a observar;
• Atribuição de funções e responsabilidades a quem deva
realizar as observações;
REALIZAÇÃO
• Prática das observações;
• Registo de dados;
• Discussão de resultados. Recomendação de melhorias.
Reforços positivos;
AVALIAÇÃO
• Seguimento da aplicação de recomendações e de sua eficácia;
• Controlo de acidentes/incidentes;
• Avaliação do sistema.
O sistema de observações deve ser desenhado de forma plenamente integrada no sistema de gestão do
processo produtivo, procurando a máxima identificação com outros procedimentos já existentes que
tenham objectivos próximos, como, por exemplo, os procedimentos de comunicação de avarias, os
sistemas de registo de inspecções e revisões, etc..
Não se trata de fazer algo totalmente novo, mas de aproveitar e redesenhar procedimentos já existentes,
adaptando-os a novas utilidades.
O modelo que se aponta neste documento irá ajudar a conceber o sistema próprio de actuação para cada
empresa ou centro de trabalho. A nossa proposta baseia-se na experiência e nos princípios que se
consideram básicos, tais como:
– Utilização de um formulário-tipo para facilitar a observação;
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
– Sensibilização para o cumprimento tendo em conta que o observador é uma chefia intermédia e não
especialista em segurança;
– Utilização de guia de análise mediante questionário de perguntas, recordando os aspectos a considerar
na tarefa observada;
– Registo de dados que permitam o seu processamento informático (ferramenta imprescindível a partir de
certa dimensão da empresa).
Em todo o caso, é recomendável que o sistema seja ensaiado em algumas áreas de trabalho
antes da sua implementação generalizada. Para além disso, como todo e qualquer sistema, deve
estar sujeito a revisões periódicas.
Se bem que seja recomendável que todas as tarefas sejam revistas, é necessário estabelecer prioridades
e seleccionar numa primeira etapa aquelas que se denominam críticas, ou seja, aquelas em que um desvio
pode ocasionar danos de certa gravidade. Por isso é importante que previamente ao desenvolvimento do
sistema de observações, a empresa tenha um claro conhecimento das áreas e pontos conflituosos do seu
processo produtivo com uma visão nada restritiva. O estudo histórico de acidentes, falhas, desperdícios,
etc., que se geram nos postos de trabalho, e o diálogo sobre incidentes não registados e que os
trabalhadores e chefias intermédias conhecem, pode ajudar em grande medida nesta actividade selectiva.
Não se deve esquecer, por outro lado, que a obrigação do empregador relativa à avaliação de riscos
nos postos de trabalho é determinante, tanto para efectuar a selecção de tarefas críticas, como
para estabelecer um programa de controlo dos riscos, onde as observações planeadas irão fazer parte
integrante.
As actividades novas encerram muitas incógnitas até que os trabalhadores se familiarizem com a sua
natureza, pelo que tais situações deverão ser consideradas também como “críticas” até que se demonstre
o contrário através da sua observação.
É de supor que as tarefas em que existem procedimentos escritos de trabalho sejam consideradas
críticas, requerendo atenção preferencial. A título de exemplo e com carácter não exaustivo indicam-se na
figura seguinte algumas das tarefas ou circunstâncias que deveriam ter procedimentos escritos de
trabalho, pela sua normal perigosidade.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
– Operações normais com risco de grave consequência (emprego de substâncias ou processos químicos
perigosos, máquinas, instalações energéticas, calor, electricidade, trabalho em altura, etc.);
– Trabalhos em condições térmicas extremas (calor ou frio);
– Operações em espaços confinados;
– Operações com desenvolvimento de calor em lugares ou instalações com perigo de incêndio ou
explosão;
– Situações de emergência;
– Controlo de actividades de subcontratados;
– Intervenções de pessoal em instalações;
– Carga/descarga e movimento de veículos;
– Paragens e colocação em marcha de instalações;
– Operações de manutenção e limpeza;
– Situações de alteração dos procedimentos normais de operação;
– Emprego ocasional de equipamentos com funções chave;
– Trabalhar só ou afastado do seu lugar habitual de trabalho.
Relativamente às pessoas a observar, aspecto chave da metodologia de observação, deve ser prestada
particular atenção a:
– Novos trabalhadores;
– Trabalhadores que tenham estado sujeitos a uma mudança de posto de trabalho;
– Trabalhadores que tenham tido actuações deficientes ou arriscadas e que requerem maior atenção.
Por outro lado, deve ser também priorizada a observação das actuações profissionais consideradas
exemplares, tendo em vista a melhoria dos métodos de trabalho na emoresa, o que constitui um dos
objectivos importantes da observação.
É necessário que a direcção da empresa defina claramente o papel que as observações possuem no
sistema de gestão, e que rapidamente atribua as funções e responsabilidades relacionadas com esta
actividade.
Todas as pessoas responsabilizadas pelas observações devem dispor de meios e critérios para a sua
realização, definindo objectivos numéricos e fixando o número mínimo a realizar em cada período de
tempo (meses/ano);
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Nesta etapa é importante rever todos os aspectos-chave relacionados com as tarefas afectadas. Os
resultados das observações anteriores, os pontos-chave da tarefa e os procedimentos escritos de trabalho
constituem elementos importantes na preparação da actividade a realizar.
Uma prática aceitável desta actividade requer, antes de mais, que seja levada em consideração uma série
de aspectos, entre os quais se destacam os seguintes:
Esta actividade requer uma dedicação exclusiva. Obviamente, a preparação da actividade pelo observador
é necessária.
A actividade deve ser desenvolvida com naturalidade, preferencialmente com o anúncio da sua realização,
jamais se devendo provocar qualquer alteração na tarefa observada.
Deve evitar-se a insistência em detalhes sem importância que podem dificultar o entendimento da
globalidade do procedimento de trabalho e dos seus aspectos centrais. Quando seja necessário, haverá
que repetir a observação para atingir tal objectivo.
A observação requer um esforço de atenção para reter mentalmente o que se vê. Se bem que o formulário
deva constituir uma ajuda, pode converter-se num elemento limitador se for simultâneo o registo e o
cumprimento, já que poderiam iludir-se facilmente aspectos não suficientemente contemplados
visualmente. Por isso é recomendável só marcar alguma questão do formulário, para cumpri-lo uma vez
finalizada a observação, inclusive na presença da pessoa observada.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
As ideias preconcebidas sobre a pessoa ou a tarefa podem contribuir para limitar a própria capacidade
observadora. A preparação da observação e os antecedentes que esta nos dá não deverão interferir na
atitude aberta que requer toda a interpretação objectiva da realidade.
Adiantar-se à intenção das acções das pessoas observadas, querendo compreender, à nossa maneira, a
situação e as razões que a provocam pode conduzir a erros consideráveis. Da mesma forma há ainda que
evitar o que chamaríamos de “síndrome da satisfação na busca do facto”, que perturba a capacidade
observadora quando as pessoas, perante a detecção de uma deficiência qualquer que consideram
importante, emitem juízos de valor, não sendo capazes de prosseguir a observação da globalidade do
trabalho com a atenção requerida.
Deverão evidenciar-se os aspectos positivos de maior destaque na pessoa observada, sejam estes
realizados em cumprimento de procedimentos estabelecidos, sejam, por maioria de razão, realizados por
iniciativa própria.
- Registo de Observação
Deve efectuar-se o registo documental, da forma mais sintética possível, com o conjunto de dados e
informações vocacionadas para a adopção de melhorias nas práticas de trabalho e que permitam o
desenvolvimento de uma série de acções de seguimento e controlo da própria actividade preventiva.
O modelo de formulário proposto (para o registo das observações planeadas) permite registar os
seguintes tipos de informações:
– Dados de identificação;
– Descrição da tarefa;
– Condições de trabalho da tarefa;
– Verificação de standards associados à tarefa;
– Actuações singulares;
– Melhorias acordadas e controlo das mesmas.
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Empresa/Estabelecimento
Departamento/Secção Tarefa
ACTUAÇÕES SINGULARES
ACTOS ENGANOSOS ACTOS A DESTACAR
GRAU DE
MELHORIAS ACORDADAS RESPONSÁVEL DATA
CUMPRIMENTO
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Planeado Em execução
Vericado Aceite
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Os dados fundamentais são a área ou secção de trabalho, a tarefa ou parte da tarefa a observar, a
identificação do observador e da pessoa observada, assim como a sua antiguidade no posto, e a data em
que se realiza a observação.
É recomendável indicar de forma simplificada a ordem sequencial das operações fundamentais em que se
pode subdividir a tarefa. Ao enumerar as operações facilita-se a compreensão das relações com outras
informações posteriores.
Quando exista procedimento de trabalho normalizado, deverá especificar-se.
Embora a observação não tenha necessariamente que ir associada à avaliação dos riscos detectados, é, ao
menos, recomendável incluir informações complementares que facilitem uma posterior avaliação e que
permitam uma primeira classificação de deficiências com vista a priorizar a sua eliminação.
Assim, quando se trate de riscos de acidente/incidente, haveria que indicar o tipo de consequência
normalmente esperada: Leve, Grave ou Mortal.
Qualquer tipo de risco deveria ser classificado de acordo com as deficiências que o originam, pelo menos
em três níveis: Aceitável, Melhorável ou Deficiente.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
II. Treino para a tarefa: formação e destreza necessária para a realização do trabalho;
IV. Equipamento de protecção individual: naquelas situações em que seja necessário o seu uso para
minimizar a gravidade dos danos pessoais;
V. Instalações fixas associadas à tarefa: fefere-se àquelas instalações ou parte das mesmas que
podem entrar em contacto com o pessoal e gerar algum tipo de agressividade;
VI. Ambiente, ordem e limpeza: é importante que o ambiente em que se realiza a tarefa esteja
organizado e limpo, pela contribuição para a qualidade e segurança na realização da tarefa.
Estes seis aspectos mencionados deveriam ser avaliados globalmente segundo os mesmos três níveis
anteriormente citados para a classificação de deficiências geradoras de risco e com o mesmo significado. A
única excepção é que o nível Aceitável para: O procedimento de trabalho, os equipamentos e ferramentas,
os equipamentos de protecção individual e as instalações fixas associadas à tarefa, teriam o significado
adicional, de que embora não existam, também não são necessários.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
Se está previsto o registo no formulário dos tipos de actuação individuais, devem considerar-se as
actuações que denominaremos de actos enganosos, ou seja, as mudanças de comportamento da pessoa
motivadas pela percepção de que está sendo observada (por exemplo, colocar a protecção individual,
deixar de fumar numa área em que é proibido, etc.,).
Por outro lado, devem também ser registados os actos destacáveis pelo seu valor positivo.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
É importante que o Serviço de Segurança, depois de devidamente tratada a informação geral dos
observadores, forneça o feedback dessa informação aos diversos intervenientes do processo:
observadores, observados, assim como ao órgão de gestão da empresa.
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Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais
O autor:
Rui António de Carvalho Veiga, licenciado em Gestão de Recursos Humanos pelo Instituto
Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Santarém, pós-graduado em Gestão da SHST pelo Instituto para as
Condições do Trabalho (ICT/Ecosaúde) e mestre em Serviço Social pelo Instituto Superior do Serviço Social de Lisboa.
Coordenador e formador no curso de pós-graduação para Técnico Superior em Higiene e Segurança do Trabalho do
ISLA de Santarém (curso homologado pelo IDICT). Docente da cadeira de Higiene e Segurança no Trabalho, Técnicas
de Selecção e Aconselhamento e Metodologia do Balanço Social no Curso Superior de Gestão de Recursos Humanos,
docente da cadeira de Gestão de Recursos Humanos, docente da cadeira de Gestão de Recursos Humanos no Curso
Superior de Comunicação do ISLA.
Gestor da empresa R.O.C. – Formação e Contabilidade, Lda., onde exerce funções de consultor e formador nas
áreas de higiene e segurança no trabalho, contabilidade, comportamental e de Gestão de Recursos Humanos.
Ficha Técnica
Título: Metodologias de Análise e Avaliação de Riscos Profissionais
Autor: Dr. Rui Veiga
Product Manager: Fernanda Nascimento
ISBN: 972-8906-22-6
Os conteúdos deste guia fornecem informações e orientações de carácter geral para leitura, não podendo ser
considerados meios de consultadoria jurídica ou outra. A utilização deste guia não substitui a consulta de um profissional
e/ou de um jurista, assim como da legislação em vigor.
Os conteúdos desta obra foram elaborados de boa fé e com base nos conhecimentos disponíveis à data da sua publicação.
As constantes alterações legislativas e/ou tecnológicas poderão levar à sua inexactidão.
Pela falta de uniformização da jurisprudência existente, pela constante mutação das decisões da Administração Publica e
por todos os fundamentos supra referidos, nem a Editora Verlag Dashöfer nem os seus autores podem garantir a
utilização rigorosa dos conteúdos para fins e objectivos a que os mesmos são alheios, devendo sempre o leitor ter em
conta o carácter geral dos mesmos.
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