Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
1. INTRODUÇÃO
2
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
3
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
4
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
1.1. OBJETIVOS
Objetivo geral
Objetivos específicos
5
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3. METODOLOGIA
2. ESTUDO DE CASO
A Praça Humaitá, em Duque de Caxias – RJ, foi o local escolhido para se estudar a
implantação de um reservatório de amortecimento de cheia devido à recorrência e impacto das
inundações no seu entorno.
6
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
Foi utilizado o software Google Earth Pro versão 7.3.2, onde, após a determinação
preliminar da área de estudo, a região foi salva com extensão .kmz, preservando seu
georreferenciamento e altimetria, a fim de ser utilizado em outros softwares.
As curvas de nível foram obtidas através do software GlobalMapper v20.0, onde, após
a importação da área preliminar de estudo, foram geradas a cada metro para se ter uma
caracterização mais detalhada do terreno. O arquivo foi exportado para a extensão .dwg, para
que pudesse continuar a análise em outros softwares.
7
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
A sua microbacia foi delimitada possuindo um perímetro de 2,95 km e área total de 0,48
km² e tem a rua General Dionísio como calha principal de escoamento superficial chegando a
10m de elevação no cruzamento com a Avenida Brigadeiro Lima e Silva e está representada na
Figura 17.
8
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
O Fator de forma (Kf) é a relação entre a largura média e o comprimento axial da bacia
(da foz ao ponto mais longínquo do espigão). Uma bacia com fator de forma baixo indica que
a mesma é menos sujeita a enchentes que outra, de mesmo tamanho, porém com fator de forma
maior (Villela & Mattos, 1975). Ele é calculado a partir da “Equação 1” e o valor obtido foi
0,56, resultado que denota tendência mediana à grandes enchentes.
𝐴
𝐾𝑓 = (1)
𝐿𝑥 2
Onde:
• Kf é o fator de forma;
• A é a área da bacia e;
• Lx é o comprimento axial da bacia.
𝑃
𝐾𝑐 = 0,28
√𝐴 (2)
Onde:
• Kc é o coeficiente de compacidade;
• P é o perímetro e;
• A é a área da bacia.
O Índice de Circularidade é outro parâmetro utilizado. Ele tende para a unidade à medida
que a bacia se aproxima da forma circular e diminui à medida que a forma se torna alongada
(Tonello, 2005). Ele é calculado pela “Equação 3” e foi obtido o resultado de 0,70, valor esse
que demostra tendência elevada a enchentes.:
9
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
𝐴 (3)
𝐼𝑐 = 12,57
𝑃2
Onde:
• Ic é o índice de circularidade;
• A é a área e;
• P é o perímetro.
Vazão de contribuição
A vazão de contribuição foi determinada por meio do Método Racional (TUCCI, 2009)
por se tratar de área de até 2 km², conforme a “Equação 4”. O valor obtido para a vazão foi de
55.110,83 m³/h.
Tempo de Retorno
O tempo de retorno adotado para o projeto foi de 25 anos, conforme instruções técnicas
para elaboração de estudos hidrológicos e dimensionamento hidráulico de sistemas de
drenagem urbana aprovada pela portaria O/SUB – RIO AGUAS (N) n°.004/2010. Após a
determinação do TR, é aplicado um fator de correção (Cf) ao coeficiente de escoamento
superficial de acordo com a Tabela 3.
10
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
𝐾 × 𝑇𝑅 𝑎
𝑖=
(𝑡 + 𝑏)𝑐 (5)
onde:
• i (m/h) é a intensidade de precipitação;
• k, a, b e c são coeficientes de ajustamento específicos para cada localidade.
• TR é o tempo de retorno em anos;
• t é a duração da precipitação em minutos;
11
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
Duração da Precipitação
𝐿3
𝑡𝑐 = 57( )0,385 (6)
𝐻
onde:
• tc (min) é o tempo de concentração da bacia;
• L (km) é a extensão do curso d’água e;
• H (m) é o desnível entre a cabeceira do talvegue principal até o local.
A partir da aplicação dos coeficientes de ajustamento obtidos pelo software Pluvio 2.1
foi possível gerar a Curva I-D-F (intensidade, duração e frequência) para a região da Praça
Humaitá, conforme a Figura X.
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Duração da precipitação, em minutos
12
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
Não há hoje informações sobre o atual sistema de drenagem da região, mesmo em visitas
à prefeitura e secretaria de obras não foi possível obter nenhuma informação. Serão utilizados
para este trabalho dados fornecidos por fonte confidencial de um projeto que está em estudo
para a implantação de uma nova rede de drenagem na região conforme figura 16.
13
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
Como os trechos 1 e 2 estão em paralelo entre si, e ambos em série com o trecho 3,
foram considerados a soma das vazões dos trechos 1 e 2 e a vazão do trecho 3 (Qren.3), sendo
adotado o menor entre esses dois valores. O cálculo das vazões foi realizado pelo software
Canal, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos do Departamento de
Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Viçosa. Os resultados seguem nas Figuras
12 e 13 abaixo:
14
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
15
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
16
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
17
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
Quando não é possível direcionar por gravidade a vazão de saída até a galeria de águas
pluviais, após a passagem pelo orifício regulador de vazão é feito bombeamento hidráulico na
câmara secundária, de modo a se elevar a água por meio de uma tubulação de recalque até a
tubulação de ligação, atingindo então o nível das galerias existentes, conforme exemplo
genérico apresentado na Figura 19.
18
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
Conforme proposto por Canholi (2005), foi adotado o hidrograma de entrada de vazões
no reservatório pelo método do hidrograma triangular simplificado baseado no Método
Racional. No caso, é considerado um hidrograma em forma de triângulo isósceles, sendo a base
igual ao dobro do tempo de concentração. O tempo de duração da precipitação é o próprio
tempo de concentração, sendo a precipitação considerada constante ao longo desse tempo.
40000
VAZÃO (M³/H)
30000
20000
10000
0
0 5 10 13,9 15 20 25 30
TEMPO (MIN)
19
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
𝑉𝑚á𝑥 = 𝑄. 𝑡 (7)
onde:
• Vmáx (m³) é o volume máximo do reservatório;
• Q (m³/h) é a vazão de contribuição da microbacia;
• t (h) é a duração da precipitação considerada.
O volume mínimo para o reservatório foi calculado a partir da diferença entre a vazão de
contribuição e a vazão de ecoada pela drenagem, multiplicada pela duração da precipitação,
conforme a “Equação 10”. Neste caso foi considerado que o reservatório deveria armazenar
apenas o excedente da vazão que a rede de drenagem não seria capaz de escoar.
onde:
• Vmin (m³) é o volume mínimo do reservatório;
• Q (m³/h) é a vazão de contribuição da área no cenário de pós-urbanização;
• Qdren (m³/h) é a vazão de absorvida pela rede de drenagem;
• t (h) é a duração da precipitação.
20
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
3. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
21
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
4. CONCLUSÃO
22
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
REFERÊNCIAS
ALVES, Flavio A. de O.; COSTA, Alfredo R. da. Estimativa de volume para reservatório de
detenção no controle de cheias urbanas. I Simpósio de Recursos Hídricos do Norte e Centro-
Oeste. Cuiabá. 2007.
BANDNEWSFM. O carro é arrastado pela correnteza das águas na Praça Humaitá, no Centro
de Duque de Caxias. Disponível em:
<https://twitter.com/bandnewsfmrio/status/968611324069580807>. Acesso em 17 jul. 2019.
CANAL: Sistema para o dimensionamento de canais. Versão 1.0. [S.l.]: Grupo de Pesquisa em
Recursos Hídricos DEA – UFV, 2000. Disponível em: <
http://www.gprh.ufv.br/?area=softwares>. Acesso em: 11 out. 2019.
FENDRICH, Roberto. Chuvas intensas para obras de drenagem no estado do Paraná. 2. ed.
Curitiba: Vicentina, 2003.
HONG, Yao-Ming; YEH, Naichia; CHEN, Jen-Yan. The simplified methods of evaluating
detention storage volume for small catchment. Ecological Engineering, v. 26, p. 355-364, jul.
2006.
PAIK, Kyungrock. Analytical derivation of reservoir routing and hydrological risk evaluation
of detention basins. Journal of Hydrology, v. 352, p. 191-201, abr. 2008.
23
ENG045
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II
2019-2
PLUVIO: Chuvas intensas para o Brasil. Versão 2.1. [S.l.]: Grupo de Pesquisa em Recursos
Hídricos DEA – UFV, 2006. Disponível em: < http://www.gprh.ufv.br/?area=softwares>.
Acesso em: 11 out. 2019.
TUCCI, Carlos E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. 4. ed. Porto Alegre: ABRH – Editora da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.
VILLELA, S. M. & MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. Editora Mc Graw Hill, São Paulo 245p,
1975.
24