8º ANO
Leia o texto a seguir e responda às questões 1 e 2.
Solidão
Abriu os olhos para mais um dia igual aos outros. A
mesma cama vazia, o mesmo banho corrido, o mesmo
café da manhã – sem gosto e sem ninguém. A mesma
lágrima fugidia teimando em estragar sua maquiagem e
arruinar sua máscara. O mesmo dia de trabalho e
competência. O mesmo retorno ao lar frio. E a solidão,
sua companheira de sempre, esperava no sofá, de braços
cruzados e com uma xícara de café.
Carolina Nunes. Ler mais:
https://portuguesvillare.webnode.com.br/minicontos
1. De acordo com o texto, quem esperava a
personagem no sofá, de braços cruzados?
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2. A finalidade desse texto é
(A) narrar a rotina de uma pessoa solitária.
(B) informar como é a vida de quem trabalha.
(C) opinar sobre uma vida feliz e não solitária.
(D) ensinar como ter um dia diferente do atual.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 3 a 9.
O filho, o pai e o tempo
É verdade que o menino não sabe distinguir, no pôr
do sol, se ainda é dia ou se já é noite. Não sabe, portanto,
se deve ou não acender as luzes. De todo modo, não
duvida que a noite cairá e que poderá, enfim, iluminar a
sala.
Certa vez ele disse naturalmente ao pai: “vou ficar
com você para sempre”. O pai, incerto, respondeu: “não
podemos prometer isso, filho”. O crescido homem já não
acreditava tanto na eternidade. O tenro garoto, por sua
vez, não via nada menos que o infinito.
Pobre pai! Acostumou-se a resolver problemas, mas
perdeu o hábito de olhar além do visível.
Mesmo assim, o menino não é tão paciente.
Aprendeu com as pessoas a não esperar. Talvez se cure
desta doença chamada ansiedade. Terá que andar contra a
corrente. Terá que esforçar-se bastante para deixar de
entregar-se a preocupações infundadas.
Enquanto o menino olha para frente, o pai olha para
trás. O menino acha que o que há de bom agora,
continuará. Graças a Deus, ele não tem razão para pensar
diferente. Mas o pai, velho de guerra, lamenta o que
perdeu ao longo da vida. Sente saudades de tempos
longínquos em que era mais parecido com seu filho.
Lidava melhor com o tempo porque este era um amigo
que o ajudava a viver. Hoje, o homem quase velho,
enxerga o tempo mais como obstáculo para executar todas
as tarefas que precisa cumprir.
Talvez o tempo seja as duas coisas: amigo e inimigo.
Duas faces necessárias para que possamos tanto aproveitar
as oportunidades quanto para assumir responsabilidades.
Não se apresse a culpá-lo por nada.
Ainda há no coração do pai uma chama de esperança,
de fé. Fé na aurora que cresce e que trará muito mais do
que um novo dia ou um novo ano. É um tipo de alvorada
que transcende tudo o que ele já viveu. As luzes do sol são
sinais da profecia; são caminhos que o levam até o destino
pleno e abundante do Eterno.
O menino ensina o pai sobre como olhar o tempo. O
pai ensina o filho a continuar acreditando na eternidade.
Pai e filho. Juntos. Para sempre.
http://ultimato.com.br/sites/fatosecorrelatos/2016/12/31/o-filho-o-pai-
e-o-tempo/
3. No trecho “... porque este era um amigo que o
ajudava a viver.” a expressão destacada se refere ao
(A) pai.
(B) filho.
(C) tempo.
(D) menino.
4. Qual o sentido da expressão destacada em “...
perdeu o hábito de olhar além do visível.”?
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5. Com que finalidade as aspas foram usadas no texto?
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6. De acordo com o texto, o personagem impaciente é
o
(A) pai.
(B) menino.
(C) narrador.
(D) velho de guerra.
7. De acordo com o texto, como o tempo é denominado
no 6º parágrafo?
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8. Quem conta a história do texto é o
(A) pai.
(B) menino.
(C) narrador observador.
(D) narrador personagem.
 9. A quem se refere o termo destacado em “É um tipo
de alvorada que transcende tudo o que ele já GABARITO
viveu.”? 1. A solidão.
__________________________________________ 2. A
__________________________________________ 3. C
__ 4. O pai estava muito envolvido com os problemas da vida
adulta, que não sobrava tempo para sonhar.
5. Destacar a fala dos personagens.
6. B
Leia o texto a seguir e responda às questões de 10 a 13. 7. O tempo é denominado de amigo e inimigo.
8. C
ESPERANÇA 9. Se refere ao pai.
10. A
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano 11. Época de fim de ano. Aparece o clima festivo com
Vive uma louca chamada Esperança as sirenas, as buzinas, os reco-recos tocando, e o mês de
E ela pensa que quando todas as sirenas dezembro sendo comparado ao “décimo segundo andar
Todas as buzinas do Ano”.
Todos os reco-recos tocarem 12. No fim do ano, as pessoas costumam ficar mais
Atira-se esperançosas com a chegada de um tempo novo. Parece
E que coisas novas virão e transformarão a rotina das
— Ó delicioso voo! pessoas.
Ela será encontrada miraculosamente incólume na 13. A passagem do ano.
calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mario Quintana. https://www.pensador.com/mario_quintana_esperanca/ Acesso

em: 24/03/2019

10. A linguagem predominante do texto é

(A) padrão.
(B) regional.
(C) informal.
(D) coloquial.

11. O poema se refere à determinada época do ano. Que

época é essa? Como isso aparece no texto?
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12. Que relação se pode fazer entre a Esperança e essa

época do ano?
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13. O que representa a descida da Esperança?

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