Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Macapá-AP
2016
1
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Macapá-AP
2016
2
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
4
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
5
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Ilustração das capas dos cadernos (Componentes Curriculares - Ano 2015) e arte da capa do
documento geral Diretrizes 2015:
6
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
7
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Margarida Maria Sena Gazel Ocinildo Araújo Nunes Pedro Paulo C. Carvalho
Maria de Lourdes S. Vulcão Rosângela da Silva Nery Bezerra
Maria do Socorro dos S. Mendonça Rosimere Marreiro de Souza
Maria Marlene Pereira Barbosa Sara das Mercês Ribeiro
Miracélia da Silva Trindade Socorro Maria S. Silveira
Neuziana Tavares Castro Valdenice Maciel de Almeida
8
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
9
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(Rubem Alves)
10
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 14
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 16
11
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
12
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
4.1 Gestão................................................................................................................473
4.1.1 A Gestão Escolar por meio do Conselho Escolar............................................474
4.2 Os agentes do Conselho Escolar.......................................................................476
4.3 Projeto Político Pedagógico...............................................................................476
4.4 Fundamentação Legal........................................................................................478
4.5 Construindo um projeto para a escola................................................................478
4.6 Monitoramento e avaliação................................................................................481
4.7 O caráter Político Pedagógico do projeto escolar..............................................482
4.8 Interlocução com outras instituições..................................................................483
4.9 Projeto e Autonomia da escola...........................................................................484
4.10 Gestão da Secretaria de Educação..................................................................485
4.11 O Papel da Política Pública e a Autonomia da Escola.....................................486
4.12 O apoio pedagógico.........................................................................................487
4.13 O apoio administrativo......................................................................................489
4.14 A Formação Continuada...................................................................................489
4.15 Considerações finais........................................................................................495
Referências..............................................................................................................497
13
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
APRESENTAÇÃO
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
14
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Era uma vez, ou havia um tempo, são expressões que dizem respeito ao
início de uma história ou estória recheada de aventuras, sonhos, dificuldades, risos,
lágrimas, suspenses, amor, dessabores entre outros sentimentos que contam
histórias de homens na terra.
Por isso foi proposital as linhas em branco para que possamos entender que
um documento como este, Diretrizes Curriculares do Estado do Amapá, seja visto
como aquele ente legal/orientador que vai está sempre presente na vida de cada um
de nós, profissionais da educação, cuidando de cada um, enquanto preenchemos as
linhas históricas da nossa jornada educacional.
Somos herdeiros de um país de várias nações. Somos filhos de uma
Amazônia com muitas Amazonias dentro da mesma região. “Um capítulo da ciência
que ainda não foi desvendado”, um caminhar no tempo regido pela bússola das
marés, porque só o relógio dos homens não nos dá sentido, somos constituídos de
oralidades e regidos pelas orquestras do silêncio da floresta (quiriris).
Aprendemos com a vida que somos capazes de superar nossa condição
histórica e assim visita-la com orgulho sempre que precisar. Somos artesões de
nosso destino, produtores de sonhos entrelaçados pelas raízes culturais que nos
horam. Mas entre a vida e a escola um sagrado se constitui, que sejamos
verdadeiros e cientes que será pelo trabalho e pela obra que formos capazes de
fazer que se conquista o orgulho de sermos nação educação. (Mia couto, 2005)
Desde que a palavra Sistema foi introduzida no ambiente educacional que, de
imediato, um mundo complexo de relações se instaurou nos corredores e salas de
aula das escolas brasileiras.
Se partirmos da ideia que sistema é uma unidade, é um todo em constante
articulação com as partes que lhes constituem e que sua missão, seu ideal é o
cuidar desse todo, desse conjunto de EUs, percebemos então, que as linhas em
branco do seu “Era uma vez” representa um convite diário ao complexo mundo das
relações.
A sublimação da complexidade dessas relações é meta desejante desta
Secretaria e assim, convidamos e desejamos a todos uma boa jornada.
15
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
INTRODUÇÃO
Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques
dos homens brancos vão matar nosso rio. O lamento do Vento diz que logo vem uma tal
de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão
construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no
canal do Panamá.
Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a
língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a
Terra são sagrados para nós. Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe
Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são
sagrados para o meu povo.
16
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca
mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o
espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já
fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por
quanto tempo.
Quem arrancou a pele da nossa mãe? Gemeu a velha senhora num sentimento
profundo de dor. As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal
que trarão à terra.
O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à
vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem
fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.
O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas
ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens
como na natureza.
Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o
meu canto!
Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos
fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento,
vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer. Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!
Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de
toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer. Quando você
avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de
lamento do Xingu clamando por viver.
Cacique Mutua",
17
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
18
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
educação enquanto um processo autorreferencial, ou seja, que sejamos capazes de
encontrar nosso lugar no mundo a partir dos questionamentos locais.
Quando falamos em diretrizes curriculares pensamos em um projeto de
educação enquanto meio ou caminho pelo qual um país ou um estado se torna um
sonho possível.
Com este documento pretende-se instigar a todos os envolvidos com a
educação no Estado do Amapá, por se tratar de um documento que representa uma
unidade viva, constituída de agentes direta ou indiretamente envolvidos com a
dinâmica das mudanças sociais, não pode sob nenhuma hipótese ser entendida
como algo que se esgota, com um fim. Ao contrário, ele exigirá sempre uma
infinidade de intervenções pelas quais passará, mesmo após sua institucionalização
no sistema estadual de ensino, ou seja, o sentido prático, singular e plural que os
componentes curriculares devem trazer, sob a responsabilidade do ambiente escolar
que o integra. As Diretrizes, como o próprio nome diz, trazem orientações gerais e
suficientes para permitir que práticas pedagógicas diferenciadas que se
desenvolvam, consolidem e interpenetrem.
Os princípios nos quais se fundamentam as Diretrizes Curriculares do Amapá
são os do desenvolvimento sustentável uma vez que, o sentimento de pertencimento
a terra é imprescindível nos tempos atuais, visto que a destruição de ambientes e
espécies aumenta e acende o direito planetário de repensar o mundo de forma mais
ético e responsável (MORIN, 2001). A escolha desse princípio se dá pela realidade
insustentável na qual se baseiam as relações primeiramente, humanas e segundo,
as relações ambientais. Vivemos na era da insustentabilidade e somos convidados
diariamente para estabelecer novas relações, relações sustentáveis.
É com base na compreensão de tais princípios que tornará possível o
entendimento e a implementação destas diretrizes, onde a razão de ser da escola,
no atual contexto do Amapá, vai além do processo de ensino-aprendizagem1.
1
A expressão “ensino-aprendizagem” é aqui utilizada com essa grafia com o objetivo de
evidenciar que a apropriação de novos conhecimentos é, sempre, um processo carregado de
contradições e, dessa maneira, evidenciar que nem sempre o que pretendemos ensinar é,
efetivamente o que o educando realmente aprende, mas, por outro lado, que não é possível a
nenhum de nós participarmos de qualquer tipo de relação sem que deixemos de aprender algo,
independentemente do caráter social, ético ou moral de tal aprendizagem.
19
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
contemplar o quanto de conhecimento e por que não metodologia pedagógica temos
para pensarmos em nossa existência planetária, global e local.
Todas as formas de organização social possuem conhecimentos que devem
ser respeitados, sistematizados e compreendidos, pois, de alguma maneira, todos
eles foram construídos na busca de algum tipo de equilíbrio entre os homens e os
demais elementos da natureza. Sabemos que existe o interesse de muitos
pesquisadores em sistematizar os conhecimentos dos nossos caboclos, indígenas,
ribeirinhos, extrativistas, quilombolas, enfim, do povo da Amazônia, de modo a
transformá-los em mercadorias de grande valor comercial.
Os princípios acima identificados nos colocam frente ao desafio de valorizar
as nossas culturas procurando garantir que as comunidades rurais se desenvolvam,
de maneira que deixem de apontar a vida nas cidades como a única forma de
desenvolvimento. Desta forma, é necessário que tanto a preservação de florestas,
rios, cerrados e manguezais quanto o desenvolvimento humano estejam
fundamentados em um único conjunto de práticas sociais e, portanto, também de
Políticas Públicas que incorporem os espaços da floresta, da pecuária, das minas e
da agricultura, acolhendo os espaços pesqueiros, ribeirinhos, unidades de produção
familiar e extrativistas.
Dessa forma, buscamos, neste documento, responder a uma indagação
central: Como compreender a prática do desenvolvimento sustentável como
parâmetro para as escolas do Amapá?
20
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
21
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
a reciprocidade advindas dessa relação revelam o convívio harmônico entre eles e
podem formar no processo de ensino e aprendizagem expressivos parâmetros para
a emergente mudança de comportamentos na relação sociedade-natureza.
22
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Na medida em que vamos compreendendo que:
Nunca produzimos tanto quanto nos dias atuais, mas isso não resolveu o
problema da existência de desempregados e de milhões e milhões de excluídos
espalhados por todo o planeta;
Nunca tivemos tanta tecnologia, mas a exclusão se aprofunda na medida em
que o acesso à alimentação, medicina, arte, lazer e tudo que os seres humanos
necessitam é, cada vez mais, mediado pela capacidade de fazermos parte do
mercado, isto é, de termos dinheiro para comprar cada um desses bens e serviços;
O acesso à água potável é cada vez mais difícil;
As chuvas carregam elementos químicos ácidos que acabam por destruir
nossas plantações e, até mesmo, as edificações urbanas;
O ar respirável poderá se tornar raro;
O aquecimento global e outros impactos socioambientais globais que afetam
o local.
ambientais.
23
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
política. Nessa totalidade, a Educação Ambiental busca um entendimento acerca
das ações globais e locais, onde o cidadão ao ter conhecimento dessa realidade se
sente empoderado para atuar conscientemente como modificador do meio onde está
inserido.
Enrique Leff (1999) nesse mesmo
História da Defesa do Meio Ambiente
sentido orienta vincular a pedagogia do Vários foram os eventos que reúnem a história da defesa
do meio ambiente. Desses, podemos destacar :
ambiente a uma pedagogia da O Movimento Ecológico dos anos 60, 70 e 80 onde denunciavam
a modernidade, os riscos econômicos, tecnológico, militar e
complexidade, a fim de fomentar as industrial para a sobrevivência humana, além de propor o
abandono dos valores materialistas da sociedade de consumo e
capacidades e habilidades mentais de ver a volta à natureza e à vida comunitária;
A Conferência das Organizações das Nações Unidas sobre o
o mundo como sistemas complexos, para Meio Ambiente Humano (1972), realizada em Estocolmo;
A Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental,
compreender a causalidade múltipla, a mais conhecida como Conferência de Tbilisi (1977), realizada na
Geórgia, ex- URSS;
indeterminação e a interdependência entre Conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92,
como ficou conhecida.
diferentes processos, para articular-se Mais recentemente, em junho de 2012 ocorreu no Rio de Janeiro
a Conferência Nacional das Nações Unidas sobre
subjetivamente na produção de Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), que teve como
finalidade assegurar um comprometimento político renovado
conhecimentos e nos sentidos do saber. com o desenvolvimento sustentável e avaliar o progresso feito
até o momento e as lacunas que ainda existem na
Porém, isso implica exigir novas implementação dos resultados dos principais encontros sobre
desenvolvimento sustentável. Dois importantes temas orientou a
orientações de conteúdos, novas práticas Conferência: (i) a economia verde no contexto do
desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e (ii)
pedagógicas, nas quais se plasmem as o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
O lançamento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
relações de produção de conhecimento e Educação Ambiental foi lançada durante a Rio +20.
24
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Humano (1972), realizada em Estocolmo;
A Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, mais
conhecida como Conferência de Tbilisi (1977), realizada na Geórgia, ex-URSS;
Conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92, como ficou
conhecida.
Mais recentemente, em junho de 2012 ocorreu no Rio de Janeiro a
Conferência Nacional das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio
+20), que teve como finalidade assegurar um comprometimento político renovado
com o desenvolvimento sustentável e avaliar o progresso feito até o momento e as
lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais
encontros sobre desenvolvimento sustentável. Dois importantes temas orientou a
Conferência: (i) a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da
erradicação da pobreza, e (ii) o quadro institucional para o desenvolvimento
sustentável.
O lançamento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental foi lançada durante a Conferência Rio +20.
O economista Ignacy Sachs (2000), considerado por Cristovam Buarque
como o “professor humanista do século XXI”, considera a noção de sustentabilidade
amparada por duas dimensões de solidariedade: a solidariedade diacrônica, com
respeito as gerações futuras e a solidariedade sincrônica, que deve ser estabelecida
entre as gerações presentes. Destaca, também, que o termo sustentabilidade não
explora apenas a sustentabilidade ambiental, mas empreende outras dimensões que
deverão ser incluídas em sua prática:
1) Social: que se refere ao alcance de um patamar razoável de
homogeneidade social, com distribuição de renda justa, emprego pleno e/ou
autônomo com qualidade de vida decente e igualdade no acesso aos
recursos e serviços sociais.
25
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(eliminação das inclinações urbanas nas alocações do investimento
público), melhoria do ambiente urbano, superação das disparidades inter-
regionais e estratégias de desenvolvimento ambientalmente seguras para
áreas ecologicamente frágeis.
26
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
transformação das relações que a humanidade realiza com os demais elementos da
natureza exige um conhecimento do próprio significado de “Natureza”. E isso está
embutido nas disciplinas escolares na medida em que todas elas devem reconhecer
e respeitar os saberes locais, os seus significados devem ser colocados à prova, isto
é, devemos identificar em que medida o chamado saber científico nos ajudará
efetivamente a continuarmos
existindo como humanidade, visto
DIRETRIZES CURRICULARES
que a ciência, da forma como hoje a
NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL conhecemos, foi a base para a
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a realização da sociedade predatória
Educação Ambiental estabelece no Título III- Da
organização Curricular os seguintes termos: que precisamos superar.
Art. 16. A inserção dos conhecimentos
concernentes à Educação Ambiental nos Pactuamos com o pensamento
currículos da Educação Básica e da Educação
Superior pode ocorrer: complexo do sociólogo Edgard Morin
I - pela transversalidade, mediante temas (2000) quando anuncia a imperativa
relacionados com o meio ambiente e a
sustentabilidade socioambiental; reforma de pensamento, sobretudo a
II - como conteúdo dos componentes já
constantes do currículo; reforma de ensino para superar os
III - pela combinação de transversalidade e de
tratamento nos componentes curriculares. princípios do conhecimento
desenvolvidos pela ciência até o final
da primeira metade do século XX. Esse era um princípio de separação homem-
natureza. A ideia era de que, para o conhecimento do homem, deveríamos rechaçar,
eliminar tudo o que fosse natural, como se nós, o nosso corpo e organismo fossem
artificiais, ou seja, a separação total. Esse método de produção do conhecimento
reflete a estrutura do currículo em “partes”, conhecidas por disciplinas.
Não apoiamos o conhecimento “objetivo” que de forma mecânica preenchem
as disciplinas no cotidiano da sala de aula, mas orientamos privilegiar a
subjetividade encontrada nos “saberes locais”, contextualizando-os, enriquecendo-
os, diversificando-os, compondo saberes com identidade e pertencimento social. Ou
seja, o sentido dos conteúdos somente terá validade, se contextualizados espacial e
temporalmente e se houver interrelações dinâmicas entre eles. Ressalte-se, não
estamos aqui dispensando o conhecimento disciplinar, estamos sim convidando-os a
ultrapassarem o enfoque estritamente disciplinar para a complexa compreensão da
questão ambiental. E é por esse motivo que a Educação Ambiental não pode ser
abordada como disciplina, mas sim de forma transversal, denominação pedagógica
da interdisciplinaridade, que associa os saberes provenientes da esfera científica,
27
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
que são os conteúdos das diferentes disciplinas, com os saberes provenientes do
cotidiano.
O termo interdisciplinaridade é considerado difícil para definir porque é
polissêmico e impreciso. No entanto, Morin (2000, p.115) compreende a
interdisciplinaridade como troca, cooperação e que “possa vir a ser alguma coisa
orgânica”, que une e não separa. Para esse mesmo autor, o importante não é
apenas a inter e a transdisciplinaridade, devemos “ecologizar” também as
disciplinas, isto é, levar em conta tudo que lhes é contextual, inclusive as condições
culturais e sociais, ou seja, ver em que meio elas nascem, levantam problemas,
ficam esclerosadas e transformam-se.
Leff (1999) igualmente elucida o conceito quando expõe que a
interdisciplinaridade é mais que um somatório das ciências e dos saberes
herdados; implica na problematização e na transformação dos conhecimentos que
gerão conceito de meio ambiente.
Certamente, a abordagem interdisciplinar na Educação Ambiental se ajusta
porque faz surgir situações de ensino que permitem discutir em meio a conceitos
complexos como meio ambiente, desenvolvimento sustentável, saberes globais e
saberes locais, qualidade de vida, sociedade de consumo, entre outros, capaz de
superar o modelo tradicional de construção de conhecimento em salas de aula.
28
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
De acordo com Milton Santos (2002), o território não é apenas o conjunto dos
sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas, o território usado é o chão
mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer àquilo que nos
pertence. O território é, portanto, o fundamento do trabalho, o lugar da residência,
das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida.
Desse modo, as práticas educativas resultantes da vertente socioambiental
priorizam a abordagem dos aspectos socioculturais e político-econômicos inerentes
à questão ambiental, buscando o desenvolvimento de uma consciência ecológica
crítica, comprometida com a realidade vivida, com o foco na construção da
cidadania.
Educar socioambientalmente é, portanto, buscar caminhos para que a
humanidade se reposicione, tanto em relação a si mesma – redefinindo as maneiras
como produz (processo econômico) e organiza sua sobrevivência (processos
sociais) – quanto em relação a tudo que a cerca (o meio ambiente).
A partir dessa lógica, a Educação Ambiental ao incluir as dimensões sociais,
econômicas e culturais em sua abordagem, além de práticas sobre conservação e
preservação da natureza, passa a considerar os processos participativos como
aspectos fundamentais em suas aprendizagens.
29
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Nesta proposta o ser humano é instigado a refletir sobre o seu papel diante
dos problemas inerentes ao meio ambiente, bem como buscar soluções para
minimizar ou resolver os possíveis problemas encontrados. Os temas que serão
gerados agregarão o dia-a-dia escolar e comunitário os quais devem ser alvo de
uma ação educativa singular e baseada na interdisciplinaridade.
O exercício de elaboração de projetos interdisciplinares de Educação
Ambiental na vertente socioambiental dirigem processos educativos capazes de
intervir na conscientização individual e coletiva a respeito dos distintos usos da terra,
empoderamento para o alcance da transição para uma sociedade sustentável, com
reflexos na elevação dos índices de qualidade de vida urbana e rural, eliminação da
pobreza extrema, do consumismo desenfreado, entre outros problemas próprios da
sociedade moderna.
30
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
das Representações Sociais, linguagem cartográfica, oficinas, temas geradores e
outras quando empregados na dimensão da interdisciplinaridade, possibilita
aproximar o saber científico sistematizado aos conhecimentos tradicionais, portanto
locais.
Para Cascino (1999) a percepção do local nos projetos de Educação
Ambiental precisa considerar o universal no particular, resgatando história, entorno,
relações, processos que sustentam e justificam a própria existência daquele local.
Certamente, não encontraremos um saber local pronto para ser oferecido. Ao
contrário, professores e alunos poderão, num projeto investigativo, levantar
experiências para identificar os valores socioambientais imersos na formação social
e econômica de nossa sociedade. Por exemplo, os saberes e fazeres de
comunidades agroextrativistas que se encontram em Reservas Extrativistas
(RESEX) e de Desenvolvimento Sustentável (RDS), Categorias de Unidades de
Conservação de uso sustentável localizadas na área sul do Estado (Mazagão,
Laranjal e Vitória do Jari); a cultura das Louceiras do Maruanum (área rural de
Macapá); a realidade socioambiental de pescadores da costa do Amapá (Amapá,
Calçoene e Oiapoque); os conhecimentos repassados de forma oral as populações
que vivem da construção naval (Distrito da Fazendinha); os modos de vida dos
garimpeiros espalhados no interior do Estado, os conhecimentos inerentes aos
territórios ocupados por quilombolas, ribeirinhos e indígenas, os modos de produção
proveniente da agricultura familiar, incluindo-se as Casas de Farinha, o ambiente de
produção e criação de grandes, médios e pequenos animais (região dos lagos), etc.
O que se espera é trazer para a centralidade dos discursos dos docentes a
prática social, cultural, antropológica e ética, ao invés de trabalhar puro e
simplesmente conceito da biodiversidade, no sentido meramente biológico, enquanto
consequência da evolução das espécies. A diversidade das espécies
(Biodiversidade) e a complexidade das relações sociais devem ser trazidas mediante
o processo pedagógico dialógico que se enseja.
A preocupação em oferecer os fundamentos de uma Educação Ambiental nas
escolas deverá, então, passar pelo reconhecimento de que todas as disciplinas que
trabalhamos carregam uma concepção de meio ambiente e que é do
desvendamento dessas concepções e de sua superação que se construirá um
reconhecimento sistemático do atual estágio de nossa cultura e de quais são os
elementos que, nela, deverão ser transformados ou reconstruídos, isto é, oferecer
31
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
conhecimentos sistematizados e, ao mesmo tempo, criar as condições básicas para
que novos saberes sejam ordenados.
É nesse contexto que a identificação do saber local e seu uso como saber
curricular torna-se a base que permitirá às escolas sua inserção no contexto
histórico em que nos encontramos.
32
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: razão e emoção, técnica, tempo. São Paulo:
Hucitec, 2012.
COUTO, Mia. À porta da Modernidade, há sete sapatos sujos que necessitamos descalçar.
http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/mia-couto-a-porta-da-modernidade-ha-sete-
sapatos-sujos-que-necessitamos-descalcar. Consultado em 21 de junho de 2016, as 1517hs
33
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
34
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
federal e não obrigatórias por lei. Elas visam subsidiar e orientar a elaboração ou
revisão curricular; a formação inicial e continuada dos professores; as discussões
pedagógicas internas às escolas; a produção de livros e outros materiais didáticos e
a avaliação do sistema de Educação.
Diferentemente das Diretrizes, que são mais amplas e genéricas, as
expectativas contemplam recomendações explícitas sobre os conhecimentos que
precisam ser abordados em cada disciplina. Contudo, as expectativas de
aprendizagem não configuram uma listagem de conteúdos, competências e
habilidades, mas sim um conjunto de orientações que possam auxiliar o
planejamento dos professores, como materiais adequados, tempo de trabalho e
condições necessárias para colocá-lo em prática. No momento, as expectativas de
aprendizagem (direitos de aprendizagem) estão em discussão no MEC.
35
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
ser escolhidos em cada sistema ou rede de ensino e em cada escola. Assim, a
escola tem autonomia para incluir temas de seu interesse.
36
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
37
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
38
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
39
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
1. IDENTIDADE
40
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Ainda afirma que, o Ensino Médio deve ser planejado em consonância com as
características sociais, culturais e cognitivas do sujeito, tendo como referencial desta
última etapa da Educação Básica: adolescentes, jovens e adultos. E, num processo
educativo centrado no sujeito, a educação do ensino médio deve abranger todas as
dimensões da vida, possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do
educando.
41
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico.” (LDBEN, 1996). Dos objetivos estabelecidos
para o ensino médio pela referida lei.
42
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
clássicos de todos os tempos apresentam.
2. OBJETIVO GERAL
43
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
EIXO ESTRUTURANTE: LÍNGUA PORTUGUESA
DIREITOS DE APRENDIZAGEM - 1º AO 3º ANO:
44
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
finalidades propostas.
Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em I/A A A/C
que o professor é escriba, retomando as partes já escritas e
planejando os trechos seguintes.
Revisar com autonomia os textos durante o processo de escrita, I/A A/C
retomando as partes já escritas e planejando os trechos seguintes.
Revisar os textos após diferentes versões, reescrevendo-os de I A
modo a aperfeiçoar as estratégias discursivas.
ANÁLISE LINGUÍSTICA:
1º ANO 2º ANO 3º ANO
DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E NORMATIVIDADE
Analisar a adequação de um texto (lido, escrito ou escutado)aos I/A A/C A/C
interlocutores e à formalidade do contexto ao qual se destina.
Conhecer e usar diferentes suportes textuais, tendo em vista suas I/A/C A/C C
características: finalidades, esfera de circulação, tema, forma de
composição, estilo, etc..
Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de produção. I/A/C I/A/C I/A/C
Conhecer e usar palavras ou expressões que estabelecem a coesão I A A/C
como: progressão do tempo, marcação do espaço e relações de
causalidades.
Conhecer e usar palavras ou expressões que retomam I A A/C
coesivamente o que já foi escrito (pronomes pessoais, sinônimos e
equivalentes).
Usar adequadamente a concordância e reconhecer violações de I A/C
concordância nominal e verbal.
Conhecer e fazer uso das grafias de palavras com correspondências I/A A C
regulares diretas entre letras e fonemas (P, B,T,D,F,V)
Conhecer e fazer uso das palavras com correspondências regulares
contextuais entre letras e grupos de letras e seu valor sonoro (C/QU; I A/C
G/GU; R/RR; AS/SO/SU; em início de palavras; JÁ/JO/JU; Z inicial;
O ou U/E ou I em sílaba final; M e N nasalizando final de sílaba; NH;
à e ÃO em final de substantivos e adjetivos).
Conhecer e fazer uso de palavras com correspondências irregulares, I A
mas de uso frequente.
45
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização. I A/C
Saber procurar no dicionário a grafia correta de palavras I A/C
Identificar e fazer uso de letras maiúsculas e minúsculas nos textos I A A/C
produzidos, segundo as convenções.
Pontuar o texto. I A C
Reconhecer diferentes variantes de registro de acordo com os I A C
gêneros e situações de uso
Segmentar palavras em textos. I A/C
ANÁLISE LINGUÍSTICA:
1º ANO 2º ANO 3º ANO
Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética
Escrever o próprio nome. I/A/C
Reconhecer e nomear as letras do alfabeto. I/A/C
Diferenciar letras de números e outros símbolos I/A/C
Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros. I/A/C
Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de diferentes I/A A/C
gêneros e suportes textuais.
Usar diferentes tipos de letras em situações de escrita de palavras e I A/C C
textos.
Compreender que palavras diferentes compartilham certas letras. I/A/C
Perceber que palavras diferentes variam quanto ao número, I/A/C
repertório e ordem de letras.
Segmentar oralmente as sílabas de palavras e comparar as palavras I/A/C
quanto ao tamanho.
Identificar semelhanças sonoras em sílabas e em rimas. I/A/C
Reconhecer que as sílabas variam quanto às suas composições. I/A/C
Perceber que as vogais estão presentes em todas as sílabas. I/A/C
Ler, ajustando a pauta sonora ao escrito. I/A/C
Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu I/A A/C C
valor sonoro, de modo a ler palavras e textos.
Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu I/A A/C C
valor sonoro de modo a escrever palavras e textos.
( I ) INTRODUZIR ( A ) APROFUNDAR ( C ) CONSOLIDAR
46
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Escuta e compreensão de textos lidos por instruções e argumentações;
outras pessoas; Escuta e compreensão de textos lidos por
Utilização da linguagem oral em situações outras pessoas;
de maior nível de formalidade e preparação Utilização da linguagem oral em situações
prévia; de maior nível de formalidade e preparação
Registro de situações de comunicação prévia;
oral para documentação (arquivos), através do Registro de situações de comunicação
uso de recursos eletrônicos; oral para documentação (arquivos), através do
Análise de diferentes variações de registro uso de recursos eletrônicos; Análise desses
(graus de formalismo) embasadas em arquivos;
situações comunicativas diversas; Análise de diferentes variações de registro
Valorização das variações linguísticas (graus de formalismo) embasadas em situações
usadas nas diversas comunidades; comunicativas diversas;
Apresentação de programas televisivos, Valorização das variações linguísticas
(jornais, propagandas, entrevistas, paródia) por usadas nas diversas comunidades;
meio de sequências didáticas, considerando: Apresentação de gêneros orais (paródia,
Apresentação da situação (dinâmica da seminário, debate, mesa redonda) por meio de
atividade, roteiro, exemplo e cronograma); sequências didáticas, considerando:
Produção inicial/ revisão sistemática; Apresentação da situação (dinâmica da
Socialização. atividade, roteiro, exemplo e cronograma);
Produção inicial/ revisão sistemática;
Obs. O respeito à diversidade das formas de Socialização.
expressão oral manifestadas por colegas, Obs.: O respeito à diversidade das formas de
professores e funcionários da escola, bem expressão oral manifestadas por colegas,
como por pessoa da comunidade extraescolar, professores e funcionários da escola, bem
deverá ser considerado em todas as atividades como por pessoa da comunidade
vivenciadas no cotidiano da escola. extraescolar, deverá ser considerado em
todas as atividades vivenciadas no cotidiano
da escola.
47
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Reconhecimento das especificidades dos Reconhecimento das especificidades dos
suportes e instrumentos de escrita usuais no suportes e instrumentos de escrita usuais no meio
meio social (folhetos publicitários, outdoor, social (folhetos publicitários, outdoor, jornais,
jornais, revistas, livros, dicionários, agenda, revistas, livros, dicionários, agenda, diário,
diário, telefone, rádio). telefone, rádio, sites, blogs, e-mails).
48
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
conteúdo textual; textos (intertextualidade);
Estabelecimento de relação entre textos Estabelecimento de relações lógico-
(intertextualidade); discursivas presentes no texto:
Estabelecimento de relações lógico- Coesão e coerência.
discursivas presentes no texto: Interpretação de textos que contemplam
Coesão e coerência. as linguagens verbal e não verbal
Interpretação de textos que contemplam a (multimodais):
linguagem verbal e não verbal (multimodais): Histórias em quadrinhos;
Histórias em quadrinhos; Tirinha;
Tirinha; Charges;
Charges; Cartazes;
Cartazes; Hipertextos (sites, blogs).
Hipertextos (sites, blogs).
IV - PRÁTICA DE ESCRITA
4º ANO 5º ANO
Análise de diferentes variações de registro Análise de diferentes variações de registro
(graus de formalismo) embasadas em situações (graus de formalismo) embasadas em situações
comunicativas diversas; comunicativas diversas;
Valorização das variações linguísticas Valorização das variações linguísticas
usadas nas diversas comunidades; usadas nas diversas comunidades;
Utilização dos discursos direto e indireto, Posicionamento crítico diante de textos
bem como etapas do diálogo, mediante a através de elementos argumentativos;
utilização de dois pontos e travessão ou aspas; Reflexão e organização do próprio texto
Reflexão e organização do próprio texto de acordo com as convenções gráficas
de acordo com as convenções gráficas apropriadas;
apropriadas; Organização das ideias de acordo com as
Organização das ideias de acordo com as características textuais de cada gênero (coesão e
características textuais de cada gênero (coesão coerência);
e coerência); Reflexão acerca do uso de vícios da fala
Reflexão acerca do uso de vícios da fala na escrita (aí, e, daí, né, então);
na escrita (aí, e, daí, né, então); Utilização de estratégias de escrita:
Utilização de estratégias de escrita: planejamento, revisão, monitoramento e cuidado
planejamento, revisão, monitoramento e cuidado com a apresentação (sob a orientação do
com a apresentação (sob a orientação do professor);
professor); Revisão do próprio texto, considerando os
Revisão do próprio texto, considerando os aspectos discursivos quanto às características
aspectos discursivos quanto às características gráfico-espaciais (paginação), aos recursos
gráfico-espaciais (paginação), aos recursos coesivos básicos (nexos e pontuação), às
49
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
coesivos básicos (nexos e pontuação), às técnicas de revisão (com auxílio do professor); e
técnicas de revisão (com auxílio do professor); e autocorreção;
autocorreção; Utilização da variedade linguística
Produção de textos (conto; fábula; notícia, apropriada à situação de produção e de
carta, poesia) por meio de sequências didáticas, circulação, através de escolhas adequadas
considerando: quanto ao vocabulário e à gramática;
Apresentação da situação (dinâmica da Transformação de um gênero textual em
atividade, roteiro, exemplo e cronograma); outro (retextualização).
Produção inicial/revisão sistemática; Produção de textos (diário de bordo;
Socialização. notícia; artigo de opinião; e-mail; memórias
Obs. Necessidade de planejar a escrita do literárias; carta do leitor) por meio de sequências
texto considerando a situação comunicativa didáticas, considerando:
(características do gênero, finalidade, Apresentação da situação (dinâmica da
destinatário), o tema central e os atividade, roteiro, exemplo e cronograma);
desdobramentos necessários para sua coerência Produção inicial/revisão sistemática;
(sob a orientação do professor). Socialização.
Construção de suportes textuais baseados na Obs. Necessidade de planejar a escrita do
prática social de cada grupo (urbano, rural, texto considerando a situação comunicativa
ribeirinho, indígena, quilombola etc.;): (características do gênero, finalidade,
Dicionário; destinatário), o tema central e os
Revista em quadrinho; desdobramentos necessários para sua coerência
Diário; (sob a orientação do professor).
Agenda.
Construção de suportes textuais baseados
na prática social de cada grupo (urbano, rural,
ribeirinho, indígena, quilombola, etc.;):
Dicionário;
Revista em quadrinho;
Diário;
Agenda;
Almanaque.
V - CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS
4º ANO 5º ANO
Domínio de regularidades e irregularidades Domínio de regularidades e irregularidades
ortográficas; ortográficas;
O alfabeto; Regras ortográficas;
Acentos gráficos; Nova ortografia;
Regras ortográficas; Regras de acentuação gráfica;
Nova ortografia; Ortoepia e prosódia;
Ortoepia e prosódia; Agrupamento de palavras ou expressões pelo
Agrupamento de palavras ou expressões pelo
50
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
critério de proximidade/contrariedade de sentido; critério de proximidade/contrariedade de sentido;
Sinônimos e Antônimos; Sinônimos e Antônimos;
Denotação e conotação Denotação e conotação
Identificação de grupos de palavras derivadas a Homônimos e Parônimos;
partir de semelhanças ortográficas e de sentido; Emprego expressões sinônimas para evitar a
Formação de palavras: substantivos repetição de palavras na escrita de textos;
primitivos e derivados Formação de palavras:
Identificação e emprego de termos que substituem Derivação;
uma palavra ou expressão num texto mantendo o Composição;
Onomatopeia;
mesmo sentido;
Hibridismo.
Substantivo; Emprego de vocábulos ou expressões que evitam
Pronome; a repetição de palavras na escrita de textos;
Reflexão acerca da flexão de palavras: Substantivo;
Substantivo, adjetivo (gênero, número e Pronome;
grau); Advérbio;
Artigo (gênero e número); Reflexão acerca da flexão de palavras:
Verbo (número, pessoa, tempo); Substantivo, adjetivo (gênero, número e
Aplicação de regras de coesão/coerência em grau);
frases e textos; Artigo (gênero e número);
Concordância nominal; Verbo (número, pessoa, tempo e modo);
Concordância verbal; Aplicação de regras de coesão/coerência em
Emprego adequado de tempos verbais conforme o frases e textos;
gênero textual; Concordância nominal;
Modo infinitivo e indicativo; Concordância verbal;
Tempos verbais: presente, passado e Emprego adequado de tempos verbais conforme o
futuro; gênero textual;
Percepção e aplicação da noção de frase (tipos de Modos infinitivo, indicativo e imperativo;
frases) para orientar a escrita de textos. Tempos verbais (de acordo com o modo).
Frase, oração e período; Utilização da pontuação para atribuição de sentido
Pontuação. e estruturação do texto/frase (coesão e
coerência);
Frase, oração e período;
Sujeito e predicado
Pontuação.
Obs. Ainda que esses conhecimentos estejam organizados num eixo específico,
eles devem remeter-se diretamente às atividades de uso da linguagem no interior da
produção e recepção de textos (orais e escritos) vivenciados no decorrer do ano
letivo.
51
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3. TRATAMENTO DIDÁTICO
6º ao 9º ANO:
52
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
leitura, interpretação, de temas interdisciplinares e transversais previamente
escolhidos pelos alunos; vinculando o processo da pesquisa à necessidade de
comprovação ou contestação a partir do desenvolvimento da capacidade
investigativa e argumentativa.
ENSINO MÉDIO:
53
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
análise, a critica e à interpretação de diferentes gêneros textuais, assim como, a
produção de textos é o caminho mais viável para que se alcance os objetivos de
ensino da língua e literatura.
4. ESTRUTURA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ao 9º ANO
6° ANO
54
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
ortográficas recorrentes.
-Produzir textos voltados para os temas
transversais estudados.
- Usar adequadamente o dicionário.
7° ANO
55
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Desenvolvimento da - Distinguir trechos narrativos de
coerência e a coesão na trechos descritivos.
produção de textos. - Distinguir o discurso direto do
- Discurso Direto e Indireto. indireto.
- Classificação e conjugação - Empregar mecanismos de coesão
adequada dos diversos tipos textual.
de verbos nos tempos e - Reconhecer como adjuntos
modos; adverbiais as expressões e as
- Identificação das dificuldades palavras circunstanciais.
ortográficas. - Identificar o efeito de sentido gerado
- Uso adequado da preposição pela indeterminação do sujeito.
nos gêneros. - Reconhecer e corrigir dificuldades
- Presença dos advérbios ortográficas recorrentes.
- Emprego da crase - Reconhecer e usar adequadamente
- Identificação e comparação a paragrafação e a pontuação.
dos gêneros textuais em - Identificar o uso dos discursos direto
questão. e indireto.
- Identificação da presença de - Reconhecer e utilizar a preposição.
figuras de linguagens nos - Apropriar-se adequadamente das
gêneros estudados; regras de realização da crase.
- Estudo em textos diversos do - Produzir e reescrever os gêneros
uso adequadamente da textuais trabalhados.
paragrafação e da pontuação; - Identificar e comparar os gêneros em
- Estímulo de Uso de questão.
conjunções coordenativas -Reconhecer a importância do conto
variadas aos sentidos oral para o povo indígena e o africano.
produzidos nas sequências - Reconhecer a importância da crônica
através dos gêneros em e do conto na literatura nacional.
estudo; - Produção textual a partir dos temas
- Leitura reflexiva sobre temas transversais.
transversais.
8º ANO
56
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
elementos caracterizadores do do debate.
substantivo, pronome, verbo - Selecionar os Tipos de discurso:
predicado e elementos direto, indireto e indireto-livre para
circunstanciais; analise textual.
- Identificação dos Termos integrantes
-. Reconhecer e utilizar as da oração: Objeto direto e indireto, do
formas dos verbos: modo Período composto por coordenação,
(imperativo), conjugação das Orações subordinadas nos textos
(verbos irregulares), transversais.
predicação verbal Identificar as diferentes formas verbais
(transitividade), predicado utilizadas e os efeitos de sentido
nominal (verbo de ligação), gerados.
concordância (verbal e - Diferenciar frase oracional de frase
nominal) como componentes não oracional.
de textos dos gêneros em - Reconhecer e utilizar os adjuntos
questão; adverbiais como auxiliares à
-. Identificação dos Termos compreensão de instruções.
integrantes da oração: Objeto - Reconhecer e diferenciar
direto e indireto, do Período substantivos, pronome e verbo nos
composto por coordenação, gêneros estudados.
das Orações subordinadas; - Analisar a função da linguagem e
- Pontuação no período tipo textual predominante nos textos.
simples, ou período absoluto.
- Emprego da crase.
- Identificação e comparação
dos gêneros textuais em
questão.
- Uso de orações subordinadas
adverbiais nos textos criados;
- Classificação das orações
subordinadas adverbiais;
- estudo e aplicabilidade das
variações linguísticas e tipos
textuais de acordo com o
gênero.
9° ANO
57
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Vícios de Linguagem; textual nos gêneros.
- Concordância verbal e - Distinguir o discurso direto do
nominal; indireto.
- Elementos coesivos; - Reconhecer como adjuntos
- Colocação pronominal; adverbiais as expressões e as
- Uniformidade de tratamento; palavras circunstanciais.
- Concordância verbal e - Reconhecer e corrigir dificuldades
nominal; ortográficas recorrentes.
- Regência nominal e verbal; - Reconhecer e utilizar a preposição.
- Acentuação gráfica; - Apropriar-se adequadamente das
- Orações coordenadas; regras de realização da crase.
- Orações subordinadas; - Produzir e reescrever os gêneros
- semântica: sinônimos, textuais trabalhados.
antônimos, homônimos, - Empregar os mecanismos
parônimos e polissemia. discursivos e linguísticos de coerência
- Coerência textual. e coesão nas produções textuais
conforme o gênero e os propósitos do
texto.
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
58
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
de seus principais sociais e étnicos
representantes - Pero Vaz de
Caminha e Padre José de - Recuperar, pelo estudo, as formas
Anchieta); instituídas de construção do imaginário
coletivo, o patrimônio representativo
Dualidade Barroca. da cultura e as classificações
Contextualizando e preservadas e divulgadas, no eixo
caracterizando o Barroco no temporal e espacial.
Brasil. Principais Autores e
obras do Barroco Brasileiro
(Gregório de Matos Guerra,
Padre Antonio Vieira). Leitura
de Soneto (Francisco
Rodrigues Lobo).
Literatura do século XVIII:
Arcadismo.
Contextualizando e
caracterizando o Arcadismo
em Portugal e no Brasil;
Pressuposto Filosófico do
Arcadismo; Produções
portuguesas (Bocage);
Principais autores e obras do
Arcadismo brasileiro (Claudio
Manuel da Costa, Tomás
Antônio Gonzaga e José
Basílio da Gama).
59
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Gênero textual: HQ (Histórias intimidação, sedução, comoção,
em quadrinhos). chantagem, entre outras;
Tipologia textual (Dissertação:
Parágrafo padrão, tópico - Identificar, em textos de diferentes
frasal, estrutura, titulo e tema; gêneros, as marcas linguísticas que
leitura e produção de texto. singularizam as variedades linguísticas
Uso da pontuação na sociais, regionais e de registro;
organização do texto).
- Respeitar e preservar as
manifestações da linguagem,
utilizadas por diferentes grupos
sociais, em suas esferas de
socialização;
- Usufruir do patrimônio nacional, com
as suas diferentes visões de mundo; e
construir categorias de diferenciação,
apreciação e criação;
- Articular as redes de diferenças e
semelhanças entre as linguagens e
seus códigos;
- Analisar a função da linguagem
predominante nos textos em situações
específicas de interlocução.
60
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2ª SÉRIE
O Realismo / Naturalismo no
Brasil: Machado de Assis,
Aluísio de Azevedo e Raul
Pompéia e no Teatro França
Junior e Artur Azevedo.
Parnasianismo no Brasil e
suas manifestações literárias:
Olavo Bilac, Alberto de
61
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Oliveira e Raimundo Correa;
O Simbolismo em Portugal:
Camilo Pessanha, Eugenio de
Castro e Antônio Nobre;
O Simbolismo no Brasil: A
visão afrodescendente na
poesia de Cruz e Souza; A
Produção Literária: Cruz e
Souza, Alphonsus de
Guimarães.
Tipologia textual
(Dissertação/Argumentação) -
estrutura, recursos
62
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
argumentativos, a redação no
vestibular e ENEM; Coesão e
coerência textual;
Gênero textual: Artigo de
opinião e Editorial; Carta
Argumentativa;
Tipologia textual (Textos
injuntivos, predomínios de
formas verbais e expressões
de sentido imperativo);
Gênero textual (Bula de
remédio, Manual e Anúncios
publicitários, Receitas
culinárias, Regras de jogo,
Horóscopo, Livros de auto-
ajuda, Resumo e resenha (de
livros, de filmes, de novelas,
de artigos);
63
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
64
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
A concordância nominal e a identidade nacional;
concordância verbal na
construção do texto. - Relacionar as variedades linguísticas
a situações específicas de seu uso
social;
- Respeitar e preservar as
manifestações da linguagem,
utilizadas por diferentes grupos
sociais, em suas esferas de
socialização;
- Usufruir do patrimônio nacional, com
as suas diferentes visões de mundo; e
construir categorias de diferenciação,
apreciação e criação.
- Articular as redes de diferenças e
semelhanças entre as linguagens e
seus códigos.
- Analisar a função da linguagem
predominante nos textos em situações
específicas de interlocução.
65
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 8ª Ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
BOSI, Alfredo. Historia Concisa da Literatura Brasileira. 38ª Ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
66
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
CEREJA William Roberto e COCHAR. Tereza. Português: Linguagens: Vol. 2 e 3. Ensino
Médio 5ª Ed. SP.
FARACO, Carlos Emilio, Português – Série Ensino Médio – Vol. Único. São Paulo ática,
2003.
_____, Ulisses. Textos: leitura e escritas: literatura, língua e redação, volume 2 – 1ª Ed.
São Paulo: Scipione. 2000.
_____, Ulisses. Textos: leitura e escritas: literatura, língua e redação, volume 3 – 1ª Ed.
São Paulo: Scipione. 2000.
MAIA, José Domingos. Português. Vol. Único. São Paulo: Ática, 2000.
MOESÉS, Massaud. A literatura Brasileira através dos textos. 21ª Ed. São Paulo.
Cultrix, 1998.
______, Massaud. A literatura Portuguesa através dos textos. 28ª Ed. São Paulo.
67
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Cultrix, 2002;
NICOLA, José de. FLORIANA, Toscana Cavallete e TERRA, Ernni. Português: língua,
literatura e Produção de Textos. Série Parâmetros, Vol. Único. São Paulo: Scipione, 2002.
______, José de. Literatura Brasileira, das origens aos nossos dias. São Paulo:
Scipione, 1999;
______, José de. Literatura Portuguesa, da idade Média a Fernando Pessoa. 5ª Ed. São
Paulo: Scipione, 1995.
PROJETO ESCOLA E CIDADANIA PAR TODOS. Língua Portuguesa. Volume único. Ensino
médio. 1ª Ed. SP editora do Brasil.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafio e perspectivas. 2ª. Ed. São Paulo:
Cortez: instituto Paulo Freire, 1999.
SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática – Teoria e Prática. 23ª Ed. Ver. e atualizada.
São Paulo: Atual Editora, 1998.
TAKAZAKI. Heloisa Harue. Língua Portuguesa. Volume único. Ensino médio 2ª Ed. São
Paulo. IBEP.
TERRA, Ernani e Nicola, José de Português, volume 1: ensino médio – 1ª Ed. Reform. São
Paulo: Scipione, 2000. (Coleção novos tempos)
_____, Ernani e Nicola, José de Português, volume 2: ensino médio – 1ª Ed. Reform. São
Paulo: Scipione, 2000. (Coleção novos tempos).
TAVARES, Hênio. Teoria Literária. 12ª Ed. São Paulo: Itatiana, Belo Horizonte, 2002.
68
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
69
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
LÍNGUA INGLESA
1. IDENTIDADE
70
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
ao ensino médio, a lei estabelece a obrigatoriedade de uma LE moderna, havendo
a possibilidade de uma segunda língua optativa, de acordo com as disponibilidades
da instituição.
71
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
muito mais ampla que a aprendizagem de um código por meio de regras
gramaticais e de frases soltas. A ideia subjacente a essa concepção é a de que a
língua aporta signos culturais e que só se aprende quando estamos imersos no
“caldeirão cultural” do povo que a usa.
72
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
conhecimentos, desenvolvendo a criticidade e a reflexão dentro da aprendizagem.
Vale lembrar que cada indivíduo, ao longo de sua vida, torna-se membro de
diferentes comunidades discursivas, ou seja, estabelece relações mediadas pela
linguagem, com diferentes grupos sociais. São essas experiências, em língua
materna e em línguas estrangeiras, que definem a sua identidade linguística e
cultural. Promover no ambiente educacional uma reflexão sobre essas experiências
pode constituir-se num fecundo instrumento para a formação humana e cidadã do
educando.
2. OBJETIVO GERAL
3. TRATAMENTO DIDÁTICO
73
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
mudança. O primeiro deles ocorre já no início dessa etapa, quando o número de
disciplinas no Currículo aumenta e o tempo (e, também, a atenção) dedicado a
cada uma delas torna-se bastante fragmentado. Assim, merece especial atenção a
capacidade de planejar, organizar e monitorar a própria aprendizagem por meio do
engajamento em projetos que culminem na produção de objetos concretos, tais
como um folheto sobre uma localidade turística ou uma carta de apresentação
pessoal. Desse modo, é possível promover tanto o engajamento em práticas de
leitura e escrita mediadas pela oralidade quanto à construção da autonomia
necessária para que o aluno desenvolva sua capacidade de aprender uma língua
estrangeira.
ENSINO MÉDIO:
74
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
dos processos educativos a serem desenvolvidos respeitará as motivações e
interesses dos alunos, explorando o ensino desta disciplina dentro de uma
perspectiva dinâmica, lúdica e interativa.
75
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
6º ANO
Presente do verbo to Be –
formas afirmativas.
Presente do verbo to Be –
formas negativa e
interrogativa.
Mundo do trabalho
76
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Vocabulário:
- Saber aplicar o verbo ser/estar em diversos
Meses e Estações do ano. gêneros literários (cartas, convites, receitas,
poesias, poemas);
Profissões.
- Identificar os meses e as estações do ano;
Gramática:
- Reconhecer as profissões.
Pronomes interrogativos.
Passado do verbo To Be –
Formas negativa e
interrogativa
7º ANO
77
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Comunicação e Vocabulário: - Saber identificar os substantivos e seus
Tecnologia plurais, bem como os adjetivos nos
Gêneros textuais: (Cartas, diversos gêneros literários e estudo;
bilhetes, e-mails, blogs,
poemas, textmessages). - Identificar a ideia principal e aspectos
específicos em um texto;
Tecnologia na comunicação
(Blogs, Skype, redes sociais e - Reconhecer gêneros textuais
outros). relacionados à comunicação e seus
aspectos estruturais.
Gramática:
Substantivos (gêneros).
Adjetivos (degrees of
comparison).
Estratégias de leitura –
Scanning e Skimming.
8º ANO
78
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
passado simples;
Gramática:
- Saber manusear materiais de pesquisa;
Passado Simples: forma afirmativa,
forma negativa, interrogativa e - Reconhecer os advérbios de modo.
contrações.
Advérbios de modo.
9º ANO
79
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Expressões de tempo.
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
80
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(dicionário, gramáticas, internet,
Números cardinais. enciclopédias, etc.);
Preposições.
Preposições (tempo).
2ª SÉRIE
81
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Falsos cognatos.
3ª SÉRIE
82
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Dramatizar diálogos;
Presente perfeito e suas formas:
afirmativa, negativa e interrogativa. - Compreender o processo de conjugação
verbal do presente e passado perfeito;
Passado perfeito e formas:
afirmativa, negativa e interrogativa. - Saber manusear materiais de pesquisa
(dicionários e gramáticas).
Sufixos e prefixos.
Advérbios (frequência).
83
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
COSTA, D. M. Por que ensinar língua estrangeira na escola de 1° grau. São Paulo:
EPUEDUC, 1987.
ROSALES, C. Avaliar é refletir sobre o ensino. Rio Tinto, Portugal: ASA, 1992.
84
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
85
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(Christiane Benatti Rochebois)
LÍNGUA FRANCESA
1. IDENTIDADE
86
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
torna-se evidente a partir do renascimento cultural do reinado de Carlos Magno
(séc. IX d.C.), altura em que os falantes reconhecem finalmente não mais falarem
latim, mas “outra coisa”.
O francês se caracteriza pela sua difusão colonial, isto é, por ter sido
imposto em numerosos territórios, sobretudo fora da Europa, onde mantém hoje o
caráter de língua oficial (Canadá, África, Ásia, Antilhas…). Desta disseminação
nasceu a noção de francofonia, conceito que pretende abarcar todos os territórios
e falantes de língua francesa.
87
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
provenientes dos intercâmbios.
88
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2. OBJETIVO GERAL
3. TRATAMENTO DIDÁTICO
ENSINO MÉDIO:
89
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
linguísticas mais complexas para reutilização em expressões textuais cada vez mais
livres. O trabalho com a língua parte de um tema dominante que permitirá ao aluno
novas descobertas sobre a sua cultura e a cultura francófona. Tais temas são
voltados para o mundo do aluno, sua identidade, campo profissional, relações
interculturais e suas aspirações para o futuro. Através de tarefas comunicativas, o
aluno vai adquirindo de maneira ativa as competências fundamentais para se
comunicar em francês de forma elementar, compreendendo textos orais e escritos, e
produzido textos orais e escritos, de forma que favoreça a sua autonomia enquanto
falante de FLE.
90
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Silabação e acento tônico;
Encontros vocálicos orais: “oi”,
“ou”, “au”;
Léxico:
Alfabeto e acentuação;
Os números de 0 a 69.
Sociocultural:
Os materiais escolares;
Cores
Vocabulário da classe;
O calendário;
Sociocultural:
Estações do Ano;
Preservação e conservação do
ambiente escolar;
91
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
[Y], [ R ], [oe]
Léxico:
7º ANO
Sociocultural: O mundo
- Compreender o movimento da
francófono:
francofonia;
Países; departamentos e
- Identificar as principais
A francofonia territórios franceses;
personalidades da francofonia;
Algumas personalidades do
- Conhecer a organização territorial e
mundo francófono;
política da França;
A semana da francofonia.
Gramática:
- Saber descrever física e
Gênero e número de alguns psicologicamente a si mesmo e ao
adjetivos relacionados à
outro.
descrição física e psicológica;
Descrição pessoal, física e
Concordância de gênero e
psicológica de alguém. - Compreender e produzir pequenos
número dos adjetivos;
textos descritivos escritos.
O verbo “porter”;
Fonética:
Elisão dos artigos definidos e - Compreender e respeitar as
indefinidos;
diferenças físicas e étnico-raciais
Vogais nasais: “in”, “ain”, “ein”,
“en”, « an » « un », « on » ;
92
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Léxico:
Partes do corpo;
Sociocultural:
8º ANO
As horas.
93
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Fonética e fonologia
Falsos cognatos devido à
fonologia (Mère / Mer)
Sociocultural:
Educação do consumidor,
reaproveitamento e reciclagem
de produtos; - utilização e valor
do dinheiro, os adolescentes e o
dinheiro.
Fonética e fonologia:
Encadeamentos facultativos e
obrigatórios
Sociocultural:
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
94
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
O francês como primeira e segunda - Compreender a importância do
língua e língua estrangeira; aprendizado da língua francesa no
contexto político e geográfico do Amapá
A importância do aprendizado da e para o turismo local.
Língua Francesa no Estado do
Amapá; - Identificar os países, departamentos e
territórios onde a língua francesa é
língua materna, oficial, segunda língua
ou estrangeira.
Gramática:
- Conhecer e saber utilizar diferentes
Verbos s’appeler, être, avoir, parler e formas de apresentação e abordagem;
habiter no presente do indicativo;
- Estabelecer contato de forma oral e
Pronomes sujeitos e pronomes tônicos escrita;
(moi, toi, vous);
- Falar de si mesmo e de outrem;
Formas interrogativas: comment, qui
est-ce, - Pedir e fornecer informações pessoais;
Números de 0 a 100
Expressões de apreciação e
depreciação;
Sentimentos;
Fonética e fonologia:
Sociocultural:
95
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Partitivos ; alimentares.
Vocabulário relativo ao
comportamento;
Fonética e Fonologia:
Os grupos rítmicos
O [R] retroflexo
Sociocultural:
Comportamentos (pontualidade, o
beijo, o abraço, os gestos, formas de
tratamento – “tu e vous”).
Educação alimentar
2ª SÉRIE
96
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
finalement, dont, etc.
- Falar de sua formação;
Os verbos connaître e savoir ;
- Interagir e portar-se em uma entrevista
As expressões depuis, il y a, ca fait, de emprego;
en, pendant.
- Falar de seu cotidiano de trabalho e de
Gênero dos adjetivos; suas experiências profissionais;
Léxico:
Tipos de CV
Fonética e Fonologia:
Sociocultural:
A Greve;
Vestuário e acessórios;
Cores;
Números e moedas;
Tamanhos;
Adjetivos de apreciação;
Fonética e Fonologia:
97
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Vogais nasais e orais do francês;
Sociocultural:
3ª SÉRIE
Fonética e fonologia:
Sociocultural:
98
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Vocabulário de transporte; de
tecnologia, de mídia, de
sustentabilidade, meio ambiente.
Fonética e fonologia:
Sociocultural:
As cidades sustentáveis do futuro na
França e suas correlatas no Brasil.
99
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
AUGE, Hélène et all. Nickel ! 1. Méthode de français. Paris : CLE International, 2014.
100
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
101
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
102
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Desta forma a construção desta matriz curricular baseia-se na proposta
advinda dos PCN’s para Língua Estrangeira para o ensino fundamental II e também
ensino médio, no qual enfatiza que: “o aprendizado de uma LE no ensino
fundamental não é só um exercício intelectual em aprendizagem de formas e
estruturas linguísticas em um código diferente; é, sim, uma experiência de vida, pois
amplia as possibilidades de se agir discursivamente no mundo”.
2. OBJETIVO GERAL
103
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3. TRATAMENTO DIDÁTICO
104
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
demandas sociais e culturais, cada vez mais presentes nas escolas. A expansão da
oferta do ensino médio fez com que aumentassem os anseios dos jovens em
relação futuro, que passara ter mais perspectivas, visto que aumentara o nível de
formação dos mesmos, sendo um complemento da educação básico e não um
preparatório para aqueles que quisessem ingressar no nível superior ou ter cursos
profissionalizantes.
4. ESTRUTURA CURRICULAR
EL MUNDO LEXICAL
HISPÁNICO
- Países hispanohablantes y sus capitales;
- Assinalar o que não entendeu e pedir
- Útiles escolares; que se repita o que foi dito;
- Perguntar o significado das palavras ou
- Números de 0 a 30; expressões;
- Pedir para alguém falar mais devagar ou
- Gentilicios; mais alto;
Soletrar e solicitar que outro soletre uma
- Profesiones; palavra;
Saudações e despedidas;
Informar e perguntar dados pessoais;
- Heterosemánticos referentes a profesiones;
Apresentar-se e saber responder ao ser
apresentado;
GRAMATICAL
Distinguir entre tratamento formal e
informal.
- El alfabeto español;
105
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
primeros contactos de la lengua española;
- Pronombres interrogativos;
- Pronombres personales;
- La “ch”
LEXICAL
- Partes de la casa; - Descrever e organizar partes de uma
- Los muebles; casa;
- Objetos de la casa; - Descrever ações cotidianas;
- Heterosemánticos referentes a objetos/ - Descrever psicologicamente sua família;
partes de la casa; - Perguntar e dizer as horas;
- Actividades rutinarias; - Convidar e responder a um convite;
- Asignaturas; - Fazer, aceitar e recusar a uma oferta;
- Días de la semana; - Perguntar e dizer data de aniversário;
- Heterosemánticos referentes a actividades - Dizer preços;
rutinarias; - Expressar gosto e preferência;
- Actividades de ocio; - Dizer o se pretende e o que vai fazer.
- Meses del año;
UIÉN SOY Y - Números de 31 a 100;
- Heterosemánticos referentes a actividades
CÓMO SOY? de ocio;
LINGUISTICO/GRAMATICAL
- Adjetivos;
- Verbos pronominales en Presente de
Indicativo;
- Pronombres Reflexivos;
- La “v” y la “b”;
- “También”/ “Tampoco”;
- Verbo “gustar” en Presente de Indicativo;
- Verbo “preferir” en Presente de Indicativo;
- Perífrasis verbal que indica futuro próximo o
intención (ir+a+infinitivo);
- La “ñ”;
106
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
LINGUISTICO/GRAMATICAL
7º ANO
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL
107
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Verbos regulares e irregulares en presente
de indicativo;
- Formas de tratamiento;
- La “e”;
- Verbos regulares en Pretérito Perfecto de
indicativo;
- Numerales ordinales del 1al 10;
- Apócope;
- La “o”.
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL
EL MUNDO
- Verbos irregulares en Pretérito Perfecto de
HISPÁNICO
Indicativo;
- Verbo “doler” en Presente de Indicativo;
- Las interjecciones;
- La “ll”;
- Verbos regulares en Pretérito Indefinido de
Indicativo;
- Apócope de sustantivos;
- La “y”;
- Verbos irregulares en Pretérito Indefinido de
Indicativo;
- Los indefinidos;
- La “d”.
COSAS DE LEXICAL
- Electroelectrónicos y electrodomésticos;
MI PUEBLO
- Departamentos de un hipermercado;
- Heterosemánticos relacionados con
productos; - Expressar relação com situações
- Animales; passadas;
- Onomatopeyas; - Estabelecer comparações;
- Heterosemánticos relacionados con - Descrever valores e quantidades;
animales. - Oferecer e comprar produtos;
- Relatar fatos ocorridos habitualmente;
LINGÜÍSTICO/ GRAMATICAL - Nomear e falar sobre as características
- El uso de los Pretéritos Perfecto e Indefinido; dos animais.
- Los comparativos;
- Números de 100 a 1000;
- La “x”;
- Verbos en Pretérito Imperfecto de Indicativo;
- Signos de pontuación;
- Entonación declarativa.
- Falar sobre personagens de contos de
LEXICAL fadas;
- Títulos y personajes de cuentos de hadas; - Estabelecer relação entre fatos
- Artistas y objetos referente al arte; passados;
- Paseos culturales. - Narrar contos;
108
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Falar sobre alguma obra de arte e do
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL artista;
- Convidar um amigo para um passeio
- Verbos em Pretérito Pluscuamperfecto de
cultural.
MI VIDA EM Indicativo;
- Heterogenéricos;
SOCIEDAD
- Entonación exclamativa;
- Repaso de los Pretéritos;
- Entonación interrogativa;
8º ANO
MI VIDA EM LEXICAL
- Parentescos;
SOCIEDAD
- Características psicológicas;
- Objetos de aseo personal y maquillaje;
-Estaciones del año y fenómenos
meteorológicos;
- Expresiones temporales que indican futuro;
- Heterosemánticos relacionados con paseos. - Hablar sobre la vida de personalidades
vivas y de las que ya se fueron;
- Comparaciones entre fenómenos - Relatar hechos pasados;
- Hablar de hechos futuros;
meteorológicos y estaciones del año entre.
-Hablar del tiempo;
- Hispanoamérica, España y Guinea - Hacer planes;
Ecuatorial;
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL - Planificar un paseo en grupo.
- Repaso de los Pretéritos Indefinido
Imperfecto, Perfecto y Pluscuamperfecto de
Indicativo;
- Acentuación: general;
Heterosemánticos relacionados con
parentescos;
- Futuro Imperfecto de Indicativo- verbos
regulares;
- Repaso de la perífrasis de futuro “ir”+ “a” +
verbo en infinitivo;
- Acentuación: palabras agudas.
¿QUIÉN LEXICAL
- Hablar de hechos futuros;
SOY Y - Los signos y los perfiles zodiacales;
- Hacer suposiciones sobre el futuro;
- Algunas formas de predecir el futuro;
CÓMO - Expresar cambios personales;
- Heterosemánticos relacionados con
- Describir perfiles;
SOY? características personales;
- Sustituir palabras por sinónimas para
- Los medios de comunicación;
evitar su repetición;
- Profesionales de locución;
- Hablar de la programación televisiva;
- Planear acciones o hechos futuros;
- Secciones del periódico.
- Expresar hipótesis o suposición.
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL
- Futuro Imperfecto del Indicativo-verbos
irregulares;
- Verbos de cambio;
109
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Oraciones condicionales;
Ecuatorial;
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL
- Imperativo Afirmativo;
- Estructura para dar consejos: “yo que tú”+
Condicional;
- Colocación pronominal;
- Acentuación: palabras sobresdrújulas;
- Condicional;
- Estructura para dar consejos: “yo que tú”, “yo
en tu lugar”, “creo que si fuera tú” +
Condicional;
- Estructuras para expresar opiniones: “pienso
/ creo / me parece que”;
- Acento diacrítico;
- Oraciones condicionales;
- Repaso Futuro Perfecto de Indicativo;
- Presente de Subjuntivo- verbos regulares;
110
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Palabras heterotónicas
9º ANO
EL MUNDO LEXICAL
HISPÁNICO: - Viaje y aeropuerto;
- Heterosemánticos;
COMPARAC - El mundo financiero;
IONES - Números mayores que 100;
- Heterosemánticos relacionados con finanzas. - Expresar deseos, necesidades,
probabilidad, planes, dudas, hipótesis;
SOCIOCULTURAL - Comunicarse para organizar un viaje;
- Hacer referencia a determinado destino,
- Viaje fluvial en Amazonía; dirección o rumbo;
- Expresar momentos con término
limitado y momentos aproximados;
LINGUISTICO/GRAMATICAL - Formular hipótesis, condiciones y
- Conjunciones y locuciones (“cuando”, suposiciones;
“aunque”, “tal vez”, “quizá”, “ojalá”, “para que”, - Dar alternativas.
“hasta que”,“(no) es necesario que”,“(no) hace
falta que”, “es posible que”) y el Presente de
Subjuntivo;
- El voseo;
- Preposiciones “hacia” y “hasta”;
- Oraciones condicionales;
111
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- El Pretérito Imperfecto del Subjuntivo;
- El Condicional Simple.
EL MUNDO LEXICAL
- Sustancias y conductas perjudiciales a la
HISPÁNICO:
salud;
COMPARAC - Heterotónicos relacionados con la Medicina;
- Heterosemánticos relacionados con la salud;
IONES
- Áreas de conocimiento, oficios y profesiones;
- Heterosemánticos relacionados con perfil
profesional. - Dar consejos, sugerencias o ideas;
- Contraponer ideas;
LINGUISTICO/GRAMATICAL - Reproducir lo dicho por otra persona;
- Hablar sobre profesiones y oficios.
- Estructuras para dar consejos (“es necesario
que”, “yo que tú”, “sería bueno que”);
-Palabras heterotónicas;
- Conjunciones “pero” y “sino”;
- Escribir una carta;
- Verbos introductores del discurso indirecto;
MI VIDA EM LEXICAL
- Medio ambiente y cuestiones ambientales;
SOCIEDAD
- Heterosemánticos relacionados al medio
ambiente;
- Cine, concierto y teatro;
- Heterosemánticos relacionados con paseos. - Reconocer la diferencia en el uso de la
SOCIOCULTURAL voz pasiva en español y portugués;
- Recursos naturales y preservación de - Expresar la impersonalidad: - con “se”
la Amazonía y Guinea Ecuatorial; en textos informativos. – con otras formas
de impersonalidad;
LINGUISTICO/GRAMATICAL - Invitar y aceptar o rechazar invitaciones;
- Organizar una salida;
- Uso del “se”; - Sustituir palabras para evitar su
- Formas de impersonalidad; repetición.
- Uso de la voz pasiva en español;
- Pronombre de objeto directo (OD);
- Pronombres de objeto indirecto (OI);
- Colocación de los pronombres de OD y de
OI.
¿QUIÉN LEXICAL
- Artes plásticas; - Expresar las sensaciones que deja una
SOY Y
- Substantivos abstractos; obra de arte;
CÓMO - Las sensaciones y los sentidos; - Decir a otra persona las instrucciones
- Heterosemánticos relacionados con las artes que dijo una primera;
SOY? – MIS
plásticas; - Hablar sobre libros;
COSTUBRE - Las partes del libro; - Formar palabras a partir de una base;
- Géneros y subgéneros literarios;
S
- Heterotónicos relacionados con libros; - Reconocer algunas características de
- Música y ritmos latinoamericanos;
las variantes caribeña
- Partes de la guitarra;
- Modismos juveniles en España, en
Hispanoamérica y Guinea Ecuatorial;
112
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
LINGUISTICO/GRAMATICAL
- Artículo neutro “lo”;
- Estilo indirecto de formas en Imperativo;
- Aumentativos y diminutivos;
- Derivación de palabras;
- Variantes del español;
- Los verbos en el voseo.
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
113
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
COSAS DE
MI PUEBLO LEXICAL
- Utilizar estrategias y técnicas de lectura
- Los colores;
como “skimming” (lectura rápida y
- Partes del cuerpo;
superficial) y “scanning” (localización de
- Establecimientos comerciales;
informaciones), “prediction”;
- Las horas ;
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL
- Adjetivos; - Identificar el género y el tipo textual;
2ª SÉRIE
114
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
-Tipos de viviendas en Hispanoamérica, significados de palabras y expresiones y
MI VIDA EN Guinea Ecuatorial y España; de las ideas presentadas en el texto;
SOCIEDAD
- Reconocer la variación de registro:
formal e informal;
LEXICAL
Preposiciones;
LEXICAL
- Animales
- Utilizar estrategias y técnicas de lectura
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL como “skimming” (lectura rápida y
- Relatos de acciones pasadas; superficial) y “scanning” (localización de
- Acciones pasadas habituales informaciones), “prediction”;
- Formas y uso del modo Subjuntivo;
- Identificar el género y el tipo textual;
115
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
LEXICAL
116
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
formal e informal;
MI VIDA EN
SOCIEDAD - Percibir las relaciones de causa y
efecto, tiempo y espacio presentadas en
el texto;
117
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
LEXICAL
- Utilizar estrategias y técnicas de lectura
- La Literatura y sus géneros;
como “skimming” (lectura rápida y
- Música;
superficial) y “scanning” (localización de
LINGÜÍSTICO/GRAMATICAL
informaciones), “prediction”;
- Discurso directo e indirecto,
- Interjecciones,
- Repaso de contenidos gramaticales; - Identificar el género y el tipo textual;
SOCIOCULTURAL
Literatura Amapaense, Amazónica e - Utilizar expresiones y otros recursos
Hispanoamericana; semánticos capaces de esclarecer los
significados de palabras y expresiones y
COSAS DE de las ideas presentadas en el texto;
MI PUEBLO
- Reconocer la variación de registro:
formal e informal;
118
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
119
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
LISTO: Español A través de textos / Ester Maria Milani…[ et al. ]. – São Paulo:
Moderna, 2005.
Martin, Ivan – Síntesis: curso de lengua española: ensino médio/Ivan Martin – São Paulo :
Ática 2010.
120
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira /
121
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
122
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
ARTE
1. IDENTIDADE
123
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
como base a implantação do curso de Desenho, o qual objetivava formar mão-de-
obra para o trabalho. Essa concepção surgiu dos anseios dos liberais e positivistas,
os quais viam a educação como uma forma de consolidar as mudanças políticas da
época, período em que ocorreu a Abolição da Escravatura em 1888 e a
Proclamação da República em 1889.
Em 1994, Ana Mae Barbosa criou a Proposta Triangular que pauta o ensino
da Arte nas bases da apreciação, contextualização e produção. A Proposta
124
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Triangular foi sistematizada a partir das condições estéticas e culturais da pós-
modernidade a qual se caracterizou pela entrada da imagem, sua decodificação e
interpretações na sala de aula junto com a já conquistada expressividade.
A obrigatoriedade do ensino da Arte no currículo escolar surge com a
aprovação da Lei n° 9.394/96, art. 26, § 2º, o qual dispõe que, o ensino da Arte
constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação
básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. Em função
dessa lei, a Arte deixa de ser apenas uma atividade educativa e passa a ser
considerada componente curricular.
Outras mudanças ocorreram na legislação da educação básica brasileira e no
ensino da Arte:
Em 2003 o Governo Federal cria a Lei nº 10.639 alterando a LDB/1996, com o
objetivo de inserir no Currículo oficial da Rede de Ensino pública e particular a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira” trabalhados no âmbito
de todo o currículo escolar.
No ano de 2008 o Governo Federal ampliou ainda mais a base da matriz
cultural sustentadora do currículo e em 10 de março aprovou a Lei nº 11.645,
alterando a Lei nº 9.394/96, modificada pela Lei nº 10.639/2003, para inserir a
obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo
oficial da Rede de Ensino em especial no Ensino da Arte, Literatura e História do
Brasil.
Em 08 de outubro de 2008, a Lei nº 11.769 estabelece que conteúdo de
música torna-se obrigatório nas escolas de Educação Básica. Segundo o documento
de Diretrizes e Base da Educação de 2013, a música não é exclusiva do
componente curricular Arte, porém pode ser trabalhado pelo professor de arte de
acordo com as abordagens: Comunicação, Interpretação e Improvisação e outros
recortes que possibilitem a ampliação do repertório artístico dos alunos.
125
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
A Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, em seu art. 15 estabelece que
Arte trata-se de um dos componentes curriculares da área das Linguagens. Nesse
contexto, como também na referida resolução, a Arte será considerada tanto em sua
importância para a formação e estruturação dos espaços de educação como serão
evidenciadas suas formas de linguagens: Visuais, Musical, Dança e Cênica.
126
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Por meio da Arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação,
apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica,
permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a
criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada. (BARBOSA,
2003, p.18)
- Linguagem musical:
127
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
um espaço musicalmente ambientado pode estimular e promover o desenvolvimento
da inteligência auditiva na qual não se restringe somente aos conhecimentos
musicais. A audição é um meio de percepção que está para além dos sons musicais.
A importância dessa faculdade humana se dá pela leitura de uma paisagem sonora,
gênese primeira do conhecimento humano, do lugar no qual se vive hoje.
- Linguagem Visual:
128
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2. OBJETIVO GERAL
Desenvolver um ensino de Arte que vise expandir o repertório de linguagens
artísticas do aluno (visuais, musical, cênica e dança) e sua leitura de mundo,
preservando valores culturais, resgatando memórias sob a perspectiva da
diversidade, do resgate da autoestima, da inclusão, e humanização.
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
129
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
todo de forma mais dinâmica e integrada. Tal capacidade mostra-se na realização de
operações mentais de transferência de conceitos simples, isto é, na possibilidade de
se apropriar de um conhecimento a partir de uma experiência específica e aplicá-lo a
outra experiência diferente desta.
130
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Não são as ideias que produzem as imagens do poema; são as intuições
dos sentimentos eventualmente associados àquelas ideias, àqueles valores.
Ideias formalizam-se em conceitos. Valores concretizam em projetos. Mas
só imagens afetadas de phatos urdem o tecido do poema. (BOSSI. 1997, p.
23)
131
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
132
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
diferentes áreas de conhecimento e de diálogo inter territorial das
diferentes linguagens artísticas, inclusive com as novas tecnologias.
Conhecer a vida e obra de diferentes artistas das linguagens de dança,
teatro, artes visuais e música da comunidade local e da região, como,
I/A A/C C
também, com artistas de expressão nacional e internacional, das mais
diferentes partes do mundo, de diferentes épocas, estilos, gêneros e etnias.
Conviver e acessar fontes vivas de produção da arte. I/A/C A/C C
Identificar no cotidiano a produção e produtores artísticos de circulação
I/A/C A/C C
social em diferentes ambientes.
Ler, apreciar e analisar criticamente diferentes objetos artísticos e
I/A/C A/C C
manifestações de arte na sociedade.
Conhecer e reconhecer os elementos que constituem as linguagens
I/A/C A/C C
artísticas a partir da leitura e análise de objetos artísticos.
Conhecer, participar e visitar diferentes dispositivos e equipamentos
culturais de circulação da arte e do conhecimento artístico, tais como:
I/A/C A/C C
teatros, galerias, feiras, ruas, festivais, livrarias, bibliotecas, centros
históricos e culturais.
(Fonte Pacto)
INTRODUZIR (I) APROFUNDAR (A) CONSOLIDAR (C)
Participar ativamente de visitas promovidas pela escola a espaços de divulgação cultural (centros
comunitários, teatros, casas de espetáculo, festas, museus, galerias de arte, centros culturais, etc.).
4º ANO 5º ANO
Artes visuais Artes visuais
Contato com artistas (regionais, nacionais Contato com artistas (regionais, nacionais
internacionais) e suas obras analisando suas internacionais) e suas obras analisando suas
principais características (estilo). principais características (estilo).
133
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
argila; Gravura – xilogravura. papel, em argila. Gravura – xilogravura.
Música Música
Percepção da musica como fonte de prazer e Percepção da musica como fonte de prazer e
expressão através de apresentações presenciais: expressão através de apresentações presenciais:
134
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
do corpo e os espaços compartilhados pelos corpos quais a dança não se processa, a saber: o espaço
em movimento, interagindo no e com o espaço. pessoal do corpo e os espaços compartilhados pelos
corpos em movimento, interagindo no e com o
espaço.
Teatro Teatro
Apreciação dos elementos básicos do teatro a partir Apreciação dos elementos básicos do teatro a partir
do contato direto ou indireto (TV, vídeo, DVD, cinema, do contato direto ou indireto (TV, vídeo, DVD,
etc.) desta manifestação artística; cinema, etc.) desta manifestação artística;
Identificação dos elementos básicos do teatro a partir Identificação dos elementos básicos do teatro a
da observação das cenas do cotidiano do aluno: partir da observação das cenas do cotidiano do
Gestos; Interpretação; Personagens; Dramaturgia. aluno: Gestos; Interpretação; Personagens;
Dramaturgia.
4º ANO 5º ANO
Artes visuais Artes visuais
Observação, estudo e compreensão de: Diferentes Observação, estudo e compreensão de: Diferentes
obras de artes visuais; Biografias de artistas. obras de artes visuais; Biografias de artistas;
Movimentos artísticos produzidos em diversas
culturas (regional, nacional e internacional).
Contato direto com informações e comunicações
artísticas presentes em Museus; Exposições; oficinas.
Contato direto com informações e comunicações
artísticas presentes em: Museus; Mostras;
Exposições; Galerias; Ateliês; Oficinas.
Música Música
135
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Dança Dança
Desenvolvimento do gosto e curiosidade por in- Desenvolvimento do gosto e curiosidade por in-
formações sobre artistas da dança, suas ideias e formações sobre artistas da dança, suas ideias e
produções, associando à própria experiência com produções, associando à própria experiência com
dança na escola e em outros contextos sociais. dança na escola e em outros contextos sociais.
Teatro Teatro
4º ANO 5º ANO
Artes visuais Artes visuais
136
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Música Música
Registro, à sua própria maneira, de elementos da Registro, à sua própria maneira ou de forma
linguagem musical. convencional, dos elementos da linguagem musical.
Execução de frases rítmicas e melódicas entoando a Execução de frases rítmicas e melódicas entoando
partir de melodias propostas. a partir de melodias propostas.
Realização de atividades que envolvam sons do Realização de atividades que envolvam sons do
corpo e de instrumentos/ materiais. corpo e de instrumentos/ materiais.
Dança Dança
Apropriação dos elementos da dança para a Apropriação dos elementos da dança para a
construção de vocabulários e repertórios próprios construção de vocabulários e repertórios
da linguagem da dança: Observação, imitação e próprios da linguagem da dança: Observação,
apropriação de gestos e movimentos; Vocabulários imitação e apropriação de gestos e movimentos;
criados pelos integrantes do grupo e/ou sugeridos Vocabulários criados pelos integrantes do grupo e/ou
pelo professor; Repertórios dançantes: execução de sugeridos pelo professor; Repertórios dançantes:
sequências de ritmo nacionais, considerando execução de sequências de ritmo nacionais,
movimento, tempo e espaço. considerando movimento, tempo e espaço.
Invenção de expressões faciais, gestos, vocalizações Invenção de expressões faciais, gestos, vocalizações
e sons a partir de ideias, sentimentos e sensações. e sons a partir de ideias, sentimentos e sensações.
Decodificação das imitações e criações realizadas por Decodificação das imitações e criações realizadas
seus colegas. por seus colegas.
Elaboração de pequenas coreografias (solo ou
pequenos grupos) que expressem sentimentos e Criação de efeitos, sonoplastias e sequências
sensações (medo, tristeza, alegria, coragem, amor, sonoras simples, dialogando com outras linguagens
raiva etc.). artísticas (poesia, artes visuais, teatro, dança etc.).
137
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
138
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Melodia musical. sementes, madeiras e outros da região
Amapaense.
Músicas indígena e afro-
brasileira. - Compor paisagens sonoras e ou (outros) a partir
da sua realidade local.
Histórias contadas.
- Integrar-se em grupo respeitando as diferenças.
Brincadeiras Tradicionais e
- Desenvolver a concentração e a criatividade
suas conexões com o teatro.
observando a si mesmo e seus pares através de
jogos dramáticos que possibilitem a inclusão e
Jogos dramáticos de
vivências lúdicas
Um diálogo entre a percepção, concentração e
vida, o teatro e a integração.
- Improvisar através de gestos e expressão
dança.
corporal.
Expressão corporal nas
cantigas de roda.
- Apreciar valorizar as representações cênicas da
cultura amapaense (Marabaixo, Batuque e Zimba).
Representações cênicas da
cultura amapaense
(Marabaixo, Batuque e Zimba).
7º ANO
139
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Registro Sonoro.
- Registrar sons musicais e não musicais
Ruído/ Barulho.
- Registrar os ruídos e barulhos com destaque para
uma interface do silêncio
Silêncio.
- Perceber como a cultura local se comporta em
Introdução à harmonia
relação aos excessos de barulho.
Paisagem sonora. musical.
- Ampliar a percepção musical através dos
Apresentação dos
elementos presentes na harmonia musical.
instrumentos musicais.
- Dialogar (expressar-se) usando materiais
sonoros.
8º ANO
140
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Renascentistas; Barroco; desenho, escultura e arquitetura, temáticas, formas
Cubistas; Modernistas e e cores.
muros das cidades na
contemporaneidade. - Compreender as relações entre fotografia e
cinema e o mundo real e explorar técnicas de
Formas, cores e temáticas videoarte.
das pinturas: Neoclássicas e
Impressionistas. - Explorar diferentes técnicas e materiais.
Fotografia e Cinema:
expressões imagéticas do
mundo real.
Arte Naíf.
Técnica da Xilogravura e
Assemblage.
141
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
sonoplastia. respeitando as diversidades regionais e étnicas.
Dramatização.
- Explorar e conhecer as possibilidades de
Expressão corporal. expressão do corpo.
9º ANO
As Vanguardas Europeias:
Expressionismo; - Perceber as principais características das
Fauvismo; Cubismo; vanguardas Europeias, contextualizar e fazer
Dadaísmo; Surrealismo; conexões com a Arte Moderna brasileira.
Abstracionismo e
Futurismo. - Fundamentar e poetizar objetos artísticos.
142
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
comunicação.
Arte e identidade.
Patrimônio material e imaterial. - Analisar as relações entre as poéticas urbanas e
arte na cidade.
Arte e arquitetura (nacional,
regional, amapaense, indígena - Conhecer a arquitetura na perspectiva artística,
e afro-brasileira). considerando a relação desta com a história do
Brasil.
Museologia e a arte.
- Compreender a diversidade arquitetônica dos
Galerias de arte e espaços povos indígenas, africanos e europeus no Brasil.
alternativos de arte.
- Conhecer e promover espaços de arte.
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
143
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2ª SÉRIE
A rejeição de cânones
acadêmicos da arte e a
144
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
potencialização da
liberdade de expressão;
A incorporação da cultura
popular às composições
artísticas;
A relação da subjetividade
do artista e a crítica social.
3ª SÉRIE
145
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Valorizar a cultura brasileira em seus múltiplos
aspectos.
A música erudita do
período clássico e suas
relações estéticas com o
poder político.
A transição do Moderno
- Compreender a arte na evolução do processo
para pós-modernismo.
participativo.
Arte contemporânea:
- Reconhecer as produções artísticas e culturais
Origem; relevância para a
contemporâneas (pictóricas, fotográficas,
valorização de artistas; o
videoarte, publicidade, dança, música e teatro)
lixo e a arte; artistas
representando e compondo imagens artísticas e
brasileiros.
ou do cotidiano.
Arte no cotidiano. A interatividade e autoria
- Perceber a arte como instrumento de
coletiva.
transformação e sensibilização socioambiental e
a relação do homem com o meio ambiente dos
As intervenções urbanas.
primórdios a contemporaneidade.
A orquestra sinfônica e as
suas conexões com a arte
popular.
Paisagens sonoras.
146
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
ARSLAN, Luciana Mourão; IAVELBERG, Rosa. Ensino de Arte. São Paulo: Ed. Thomson
Learning, 2006.
BARBOSA, Ana Mae. Teoria e prática da educação artística. São Paulo: Cultrix, 1975.
BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações e mudanças no Ensino da Arte. São Paulo:
Cortez, 2003.
BOSI. Alfredo. “A estética de Benedetto Croce: um pensamento de distinções e
mediações”. In: CROCE B. Breviário de Estética. São Paulo: Editora Ática, 1997.
FUSARI, Maria Rezende; FERRAZ, Maria Heloisa. Arte na educação escolar. São Paulo:
Cortez: 1922.
147
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
148
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
EDUCAÇÃO FÍSICA
1. IDENTIDADE
149
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
seu objeto de estudo, colabora para a afirmação das camadas populares, quanto a
sua inclinação para o diálogo com saberes produzido pela humanidade e na análise
sobre a sociedade e sua liberdade de expressão em todas as linguagens, em
relação ao homem, vida e mundo, promovendo a autonomia, “negando a dominação
e submissão do homem pelo homem” (Coletivo de Autores, 1992, p. 40). A
materialidade corpórea deve ser uma discussão simbólica oriunda da antropologia
social e com um olhar na antropologia interpretativa da Clifford Geertz.
1.1- ESPORTES
150
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
lúdico e a cultura corporal. O entendimento é que se deve analisá-lo nos seus
diferentes aspectos para abordar pedagogicamente no sentido do esporte “da”
escola e não como esporte “na” escola.
151
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
jogos/brincadeiras são:
152
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
física na Rede Estadual do Amapá, pois, segundo Hildebrandt (2004, p. 24) “[...] a
experiência do mundo da vida é experiência dos sentidos e, com isso a experiência
do mundo da vida é ligada com o corpo.” Entendendo o corpo enquanto forma de
linguagem expressão.
O lazer possui um duplo processo educativo que pode ser visto como veículo
de educação (educação pelo lazer) ou como objeto de educação (educação para o
lazer). Na escola, o professor, deve procurar educar para o lazer, conciliando a
transmissão do que é desejável em termos de valores, funções e conteúdos.
Entende-se que esse espaço-tempo do lazer não é um dado apenas natural, mas
um ambiente humanizado, existente como realidade significativa a partir das
relações sociais que o produzem.
153
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Assim, a escola também deve estar comprometida com a cultura do lazer,
condição esta, que permita aos alunos exercitarem a constante crítica dos rumos
que o homem elege e constrói para si como ser da cultura. Bracht (1989, p. 167), faz
uma análise sobre o lazer segundo seu entendimento sobre esse assunto tão pouco
comentado nas escolas, pois para ele
2. OBJETIVO GERAL
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
154
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
educandos (as), porém, nem sempre é o que percebemos em tal espaço.”
(RODRIGUES, 2010, p. 03). Nota-se que sempre se trata a educação como um
rígido código de condutas, onde as crianças devem seguir e obedecer.
Ainda Rodrigues (idem), afirma que a Educação Física Escolar [...] é
considerada, com frequência, um componente curricular à parte, como se não
fizesse parte do conteúdo de formação dos (as) educandos (as), sendo considerado
somente um momento de “recreio”. É o que se nota nas escolas, ou fica próxima ao
intervalo ou é empurrada para o final do horário.
Dessa forma, se deveria dar toda uma atenção ao que é trabalhado na
disciplina, pois um dos principais objetivos da mesma encontra-se na formação
integral do indivíduo enquanto ser pensante e cidadão crítico de sua realidade.
Portanto, a liberdade de expressão deve acompanhar todo o
planejamento da aula a ser ministrada nesse período, para que o (a) educador (a)
não caia no [...] risco de ser seduzido (a) pela tirania da liberdade ou da autoridade,
indo, em qualquer um dos casos, contra a desejada democracia (FREIRE, 2005
apud RODRIGUES 2010, p. 04). Nesse sentido, Kunz (2004 citado por
RODRIGUES, idem) afirma que
Nessa sequência de pensamento, Freire (1996, p. 13), afirma que “[...] nas
condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em
reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador,
igualmente sujeito do processo.” Portanto, para ele “[...] ensinar não seria apenas e
simplesmente a transferência conhecimentos, mas sim a criação de possibilidades
para a construção e produção destes.” (RODRIGUES, 2010, p. 4)
Dessa forma, falar com os (as) educandos (as) e não para eles é fundamental
para tornar o conteúdo realmente significativo a todos, e nas aulas de educação
física, as experiências de cada educando (a) devem ser aproveitadas para
possibilitarem novas situações, que, sendo únicas e com significado, permitam a
155
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
produção do conhecimento, que deveria resultar na aprendizagem, pois “só
aprendemos o que nos interessa” (CARMO; GONÇALVES JUNIOR, 2008, p.116
apud RODRIGUES, idem ).
156
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
estimulando um repensar constante sobre as diferentes potencialidades de cada um
e seu papel no desenvolvimento tanto coletivo quanto individual. E nesse período os
jovens precisam ser constantemente estimulados a se inserirem em algum grupo
social para que possam exercitar sua autonomia e trocar as experiências e
sentimentos reprimidos.
ENSINO MÉDIO
157
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
significação e construção de novos saberes. Nesse sentido,
Legenda: I = Iniciar
A = Aprofundar
C = Consolidar
158
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
159
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
coletiva, visando à produção cultural e a transformação social;
- Compreender a necessidade do movimento;
- Entender a classificação dos jogos, dos desportos, da ginástica e das lutas;
- Estimular o desenvolvimento integral do aluno;
- Compreender o cuidado com o próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como
um aspecto básico da qualidade de vida;
- Adotar atitude de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática dos jogos e esportes;
- Desenvolver o prazer e o gosto pela atividade física;
- Entender os problemas de ordem corporal;
- Conhecer, organizar e modificar os locais para as atividades corporais;
- Favorecer a integração social;
- Estimular a expressão corporal e a criatividade;
- Adquirir noções de regras e aceitação de resultados;
- Entender, criticar e apresentar propostas de mudanças nas atividades;
- Desenvolver noções sobre saúde (nutrição, higiene e postura);
- Utilizar pequenos e grandes materiais.
- Acompanhar uma dada estrutura rítmica com - Acompanhar uma dada estrutura rítmica
diferentes partes do corpo; com diferentes partes do corpo;
- Conhecer e valorizar as danças pertencentes à - Conhecer e valorizar as danças
localidade; pertencentes à localidade e na região.
- Participar em danças simples ou adaptadas, - Participar em danças simples ou
pertencentes a manifestações populares, adaptadas, pertencentes a manifestações
folclóricas ou outro tipo que estejam presentes populares, folclóricas ou outro tipo que
no cotidiano; estejam presentes no cotidiano;
- Participar em atividades rítmicas e expressivas; - Participar em atividades rítmicas e
- Utilizar e recriar circuitos; expressivas;
- Utilizar as habilidades (correr, saltar, - Utilizar e recriar circuitos;
arremessar, rolar, bater, rebater, receber, - Utilizar as habilidades (correr, saltar,
amortecer, chutar, girar, etc.) durante os jogos arremessar, rolar, bater, rebater, receber,
brincadeiras, danças e lutas; amortecer, chutar, girar, etc.) durante os
- Desenvolver as capacidades físicas durante jogos brincadeiras, danças e lutas;
jogos, lutas, brincadeiras e danças; - Desenvolver as capacidades físicas
- Diferenciar as situações de esforço e repouso; durante jogos, lutas, brincadeiras e danças;
- Reconhecer algumas das alterações - Diferenciar as situações de esforço e
provocadas pelo esforço físico, tais como repouso;
excesso de excitação, cansaço, elevação de - Reconhecer algumas das alterações
batimentos cardíacos, mediante a percepção do provocadas pelo esforço físico, tais como
próprio corpo. excesso de excitação, cansaço, elevação de
- Executar os elementos básicos de cada batimentos cardíacos, mediante a
modalidade pré-desportiva ludicamente. percepção do próprio corpo.
160
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
4º ANO 5º ANO
Ginástica Ginástica
1. Ginástica Geral 1. Elementos básicos da ginástica rítmica;
1.1 - Aspectos Introdutórios: 1.1 Corda;
- Conceituações; 1.2 Bola;
2. História da Ginástica Geral 1.3 Arco;
2.1-Características gerais da GG: movimentos, 1.4 Percepções espaciais;
temas, músicas, espaços e materiais 1.5 Princípios e normas;
alternativos. 1.6 Domínio corporal
Jogos Jogos
- Jogos de regras; 1. Contextualização:
- Jogos cooperativos; 1.1 Classificação: afetivo, cognitivo e
- Jogos de tabuleiro (dama, xadrez). motor.
1.2 Jogos com regras;
Brinquedos de sucata
1.3 Técnica e tática;
Brincadeiras de luta: 1.4 Regras combinatórias;
- Capoeira; 1.5 Jogos de inclusão;
- Judô. 1.6 Jogos de tabuleiro (dama, xadrez);
Atividades rítmicas 1.7 Festival de jogos.
1 Elementos da dança: Atividades rítmicas
1.1 . Improvisação; Criatividade; 1. Elementos da dança:
1.2 . Jogos rítmicos; 1.1-Danças do Brasil folclóricas e regionais.
1.3 . Danças populares; 1.2-Oficinas de Folclore Brasileiro.
1.4 . Danças indígenas;
Esporte
1.5 . Danças folclóricas locais: Marabaixo e
1. Atividades de fundamentação do esporte.
batuque.
2. Contextualização.
1.6 . Danças folclóricas brasileiras: baião,
3. Características: competitivo e cooperativo.
alardo, reisado, bumba meu boi, caipós,
4. Regras combinatórias.
cururu, maracatu, frevo, fandango e xaxado
5. Reconhecimento dos espaços para cada
1.7 .Danças afro-brasileiras: samba e
modalidade.
batuque, candomblé e umbanda e danças dos
6. Atletismo.
orixás.
Eventos
1.8 Festa junina: quadrilha, folguedos.
- Jogos internos;
Esporte - Gincanas;
- Jogos pré desportivos
Brincadeiras de rua antigas e modernas
Elementos relacionados à atividade física Elementos relacionados à atividade física
- Conhecimentos sobre o corpo: Aspectos 1. Conhecimentos sobre o corpo: benefícios
relacionados à saúde, higiene, cidadania e da atividade física;
cultura. 2. Conhecimento de si mesmo;
3. Possibilidades de movimento e limitações
4.
Fonte: E.E. Guanabara
161
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
6º ANO
- O folclore e as manifestações da
cultura corporal
162
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Promoção da saúde
- Higiene
- Tempo e Lazer
7º ANO
163
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
modernidade?
- Sexualidade
Fonte: AMAPÁ (2001)
8º ANO
- Jogos inclusivos
- Do folclore ao multiculturalismo
164
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
moderna
- Pedofilia
- Gravidez precoce
- Cultura do lazer
Fonte: BRASIL (2001)
9º ANO
165
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Corpo e identidade
- Corporeidade e a plasticidade da
sociedade
- Tipologia da imagem
- Lazer e Comunidade
Fonte: BRASIL (2001)
ENSINO MÉDIO
166
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
na vida do cidadão
- Dança e a vida de consumo
- Desenvolver uma visão crítica
em relação às manifestações
corporais, bem como as suas
implicações em relação à
Atividade física, - Doping
qualidade de vida.
saúde e lazer
- Nutrição
- Aspectos fisiológicos
167
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS).
________. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 10.793/03, que altera a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 2003.
HILDEBRANDT, Reiner. Experiência uma categoria central na teoria didática das aulas
abertas. IN Chaves, Márcia. Pedagogia do movimento: diferentes concepções (org). Maceió:
EDUFAL, 2004.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Ed.
168
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Perspectiva, 2000.
169
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
170
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
MATEMÁTICA
1. IDENTIDADE
171
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
A Matemática é uma ciência que relaciona o entendimento coerente e
pensativo com situações práticas habituais. Ela compreende uma constante busca
pela veracidade dos fatos através de técnicas precisas e exatas.
Possui uma estreita relação com as demais ciências, que buscam nos
fundamentos matemáticos explicações práticas para suas teorias. Determinados
assuntos ligados à Química, Física, Biologia, Administração, Contabilidade,
Economia, Finanças, entre outras áreas de ensino e pesquisa, que se utilizam das
bases matemáticas para estabelecerem resultados concretos e objetivos.
172
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
O conhecimento gerado pela interação comum, resultante da comunicação
social, será um complexo de códigos e símbolos que são organizados
intelectual e socialmente constituindo aquilo que se chama cultura. Cultura
é o substrato dos conhecimentos, dos saberes/fazeres e do
comportamento resultante, compartilhado por um grupo, comunidade ou
povo. (D’ÁMBRÓSIO, 1996, p.25).
No entanto, fazer mudanças não é tão simples, é preciso estar bem preparado
e orientado já que, do contrário, pode-se prejudicar ainda mais o aprendizado, e
assim essas mudanças superficiais ou incompletas podem trazer prejuízos
educacionais, tanto como vem ocorrendo com o Ensino Tradicional (Micotti, 1999,
p.161).
173
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
transformem em conhecimento e saber. Nesse sentido, Micotti ressalta que:
174
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
elaboração de novas estratégias, desencadeando situações-problema que, ao
serem resolvidas, permitem a evolução do pensamento abstrato para o
conhecimento efetivo, construído durante a atividade.
Ademais Moura (1992, p. 47) afirma que:
175
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
atividades nos demais componentes curriculares. Isso se dá de muitas maneiras:
quando os alunos usam mapas em diferentes escalas e analisam dados estatísticos
de renda e condições de vida em Geografia; convertem unidades e organizam
tabelas e diagramas sobre processos naturais em Ciências; medem um colega para
desenhá-lo em proporções reais e usam recursos geométricos para representar
perspectivas em Arte; usam linhas de tempo em que uma escala de anos que
representam uma escala de séculos em História; registram desempenhos atléticos e
dados ergométricos em Educação Física; e produzem textos de Língua Portuguesa,
com base no gráfico de um saldo bancário pessoal ao longo de um período. Sem
atividades desse tipo, crianças e jovens terão um menor domínio prático dessas
linguagens. E isso não se corrige simplesmente com uma proporção maior de aulas
de Matemática, especialmente se elas se concentrarem na "gramática". O que fazer,
então, para garantir aquelas práticas em toda a grade curricular? É preciso planejar,
e o exercício de linguagens matemáticas nos vários componentes curriculares - mais
do que possível, essencial - só ocorre se for previsto no projeto pedagógico.
Mas o que a Matemática tem de mais interessante é não ser, como se supõe,
o tempo todo harmoniosa, como capítulos de alguns romances que se encandeiam,
sem contradições. Temos dúvidas, hesitamos, voltamos, recomeçamos. Ela carrega
em si a condição humana, com forças, fraquezas e subordinação às necessidades.
Ela é como diz Bento Caraça: “um grande capítulo da vida humana social”. E por
tudo isso apaixonante!
2. OBJETIVO GERAL:
176
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
raciocinar estabelecendo conexões entre a Matemática e outras áreas do saber.
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
177
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
único momento da escolaridade, mas pensados numa perspectiva em espiral, ou
seja, os temas são retomados e ampliados ao longo dos anos de escolarização.
ENSINO MÉDIO:
178
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
associação entre duas estruturas linguísticas diferentes possibilitando construir
modelos matemáticos mais complexos.
Além disso, trabalhando os princípios fundamentais da geometria, da
aritmética e da álgebra, teremos a possibilidade de oportunizar ao educando o
domínio do fundamento lógico de grande parte do conhecimento científico disponível
em nossa sociedade.
O que se propõe é o desenvolvimento de um amplo conjunto de
aproximações com o conhecimento construído há milênios. Assim, temas como a
trigonometria, análise combinatória, os logaritmos e o conceito de função, todos eles
relacionados direta ou indiretamente com a possibilidade de converter equações em
imagens (geometria analítica) e vice-versa. O que deve permitir algumas
associações com a geometria dos sólidos cobrindo um amplo campo do
desenvolvimento do raciocínio lógico.
179
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Utilizar calculadora para produzir e comparar escritas numéricas. I A C
Resolver e elaborar problemas com os significados de juntar,
acrescentar quantidades, separar e retirar quantidades, utilizando
I A C
estratégias próprias como desenhos, decomposições numéricas e
palavras.
Reconhecer frações unitárias usuais (um meio, um terço, um quarto e
um décimo) de quantidades contínuas e discretas em situação de I A
contexto familiar, sem recurso de representação simbólica.
Reconhecer termos como dúzia e meia dúzia; dezena e meia dezena;
centena e meia centena, associando-os às suas respectivas I A C
quantidades.
Resolver e elaborar problemas aditivos envolvendo os significados de
juntar e acrescentar quantidades, separar e retirar quantidades,
comparar e completar quantidades, em situações de contexto familiar e I A A
utilizando o cálculo mental ou outras estratégias pessoais.
180
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Identificar e descrever a localização e a movimentação de objetos no
espaço, identificando mudanças de direções e considerando mais de I A C
um referencial.
LEGENDA: (I) INTRODUZIR (A) APROFUNDAR (C) CONSOLIDAR
181
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
LEGENDA: (I) INTRODUZIR (A) APROFUNDAR (C) CONSOLIDAR
NÚMEROS E OPERAÇÕES
4º ANO 5º ANO
182
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Valor posicional dos algarismos: ordem e composição e decomposição; valor relativo e
classe até 3º ordem, composição e decomposição; absoluto.
valor relativo e absoluto.
183
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Propriedades; Propriedades;
Técnicas operatórias convencionais - adição Técnicas operatórias convencionais - adição
sem reagrupamento e adição com reagrupamento; sem reagrupamento e adição com reagrupamento;
Perímetro; Perímetro;
Estimativa de soma, cálculo mental e Estimativa de soma; cálculo mental e
aproximado. aproximado.
Estratégias de verificação e controle de Estratégias de verificação e controle de
resultados pelo uso de estratégias pessoais e resultados pelo uso de estratégias pessoais e
operatórias convencionais - prova real. operatórias convencionais - prova real.
184
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Estimativa de produtos; cálculo mental e Estimativa de produtos; cálculo mental e
aproximado. aproximado;
Estratégias de verificação e controle de Números primos;
resultados pelo uso de estratégias pessoais e Múltiplos de um número, mínimo múltiplo
operatórias convencionais - prova real. comum (MMC);
Estratégias de verificação e controle de
4. Divisão com números naturais: resultados pelo uso de estratégias pessoais e
Significado: repartir igualmente, comparação ou operatórias convencionais - prova real.
medida (quantas vezes cabe);
Termos; 4. Divisão com números naturais:
Procedimentos de cálculo: Significado: repartir igualmente, comparação ou
Estratégias pessoais e algoritmos medida (quantas vezes cabe);
convencionais; Termos
Propriedades; Procedimentos de cálculo:
Técnicas operatórias convencionais - divisão Estratégias pessoais e algoritmos
exata, divisão não exata, dividendo com três e convencionais;
quatro algarismos, divisores de um a dez, critérios Propriedades;
de divisibilidade por 2, 3, 5 e 10; metade; terça e Técnicas operatórias convencionais - divisão
quarta parte. exata, divisão não exata, dividendo com três e
Estratégias de verificação e controle de quatro algarismos, divisor com dois ou três
resultados pelo uso de estratégias pessoais e algarismos; metade, terça parte, quarta parte;
operatórias convencionais - prova real. quinta parte; sexta parte, recursos de simplificação,
critérios de divisibilidade por 2, 3, 5 e 10;
5. Adição e subtração com números racionais: Estratégias de verificação e controle de
Procedimentos de cálculo: resultados pelo uso de estratégias pessoais e
Estratégias pessoais e algoritmos operatórias convencionais-prova real
convencionais;
Técnicas operatórias convencionais - com 5. Adição e subtração com números racionais:
denominadores iguais e números expressos na Procedimentos de cálculo:
notação decimal. Estratégias pessoais e algoritmos
convencionais;
Reconhecimento e aplicação de diferentes Técnicas operatórias convencionais - com
operações para resolver a mesma situação - denominadores iguais, com denominadores
problema. diferentes e números expressos na notação
decimal;
Reconhecimento e aplicação de uma única
operação para resolver diferentes situações - 6. Multiplicação e divisão com números racionais:
problemas. Procedimentos de cálculo:
Estratégias pessoais e algoritmos
convencionais;
185
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Técnicas operatórias convencionais - um
número natural por uma fração; uma fração por
outra fração e números expressos na notação
decimal;
ESPAÇO E FORMA
4º ANO 5º ANO
Descrição, interpretação e representação da Descrição, interpretação e representação da
posição de uma pessoa ou objeto no espaço, de posição de uma pessoa ou objeto no espaço, de
diferentes pontos de vista. diferentes pontos de vista.
Utilização de malhas ou redes para Utilização de malhas ou redes para representar,
representar, no plano, a posição de uma pessoa no plano, a posição de uma pessoa ou objeto.
ou objeto. Ampliação e redução de figuras pelo uso de
Ampliação e redução de figuras pelo uso de malhas.
malhas. Representação do espaço por meio de
Representação do espaço por meio de maquetes, croquis e plantas baixas.
maquetes, croquis e plantas baixas.
Percepção de elementos geométricos nas Percepção de elementos geométricos nas
formas da natureza e nas criações artísticas. formas da natureza e nas criações artísticas.
Reconhecimento de semelhanças e Reconhecimento de semelhanças e diferenças
diferenças entre corpos redondos (esfera, entre corpos redondos (esfera, cone, cilindro e
cone, cilindro e outros). outros).
Reconhecimento de semelhanças e Reconhecimento de semelhanças e diferenças
diferenças entre poliedros (cubo, entre poliedros (cubo, paralelepípedo, prismas
paralelepípedo, prismas, pirâmides e outros), de diferentes bases, pirâmides de diferentes
a partir de seus elementos: face, vértice e bases e outros), a partir de seus elementos: face,
aresta. vértice e aresta.
186
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Exploração de figuras tridimensionais Exploração de figuras tridimensionais
considerando: considerando:
Composição e decomposição - diferentes Composição e decomposição - diferentes
possibilidades; possibilidades;
Identificação da simetria; Identificação da simetria;
Planificações. Planificações.
GRANDEZAS E MEDIDAS
4º ANO 5º ANO
Identificação de grandezas mensuráveis no Identificação de grandezas mensuráveis no
contexto diário: contexto diário:
Comprimento; Comprimento;
Massa; Massa;
Capacidade; Capacidade;
Tempo; Tempo;
187
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Superfície; Temperatura;
Sistema Monetário. Superfície;
Sistema monetário.
Comparação de grandezas de mesma natureza, Comparação de grandezas de mesma natureza,
relacionando a unidade-padrão de medida com relacionando a unidade-padrão de medida com
seus múltiplos e submúltiplos socialmente seus múltiplos e submúltiplos socialmente
utilizados: utilizados:
Metro, centímetro e quilometro; Metro, centímetro e quilometro;
Grama, miligrama, quilograma; Grama, miligrama, quilograma;
Litro e mililitro. Litro e mililitro;
Metro quadrado e alqueire.
Reconhecimento dos sistemas de medida que
--- são decimais e conversões usuais, utilizando-
as nas regras desse sistema.
Reconhecimento e utilização das medidas de Reconhecimento e utilização das medidas de
tempo e realização de conversões simples tempo e realização de conversões simples;
188
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Cálculo de perímetro de figuras desenhadas Cálculo de perímetro e de área de figuras
em malhas quadriculadas e comparação de desenhadas em malhas quadriculadas e
perímetros e áreas de duas figuras sem uso de comparação de perímetros e áreas de duas
fórmulas. figuras sem uso de fórmulas e com uso de
fórmulas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4º ANO 5º ANO
Coleta, organização e descrição de dados. Coleta, organização e descrição de dados.
Projetos de pesquisa considerando as etapas: Projetos de pesquisa considerando as etapas:
Planejamento; Planejamento;
Coleta de dados; Coleta de dados;
Organização dos dados coletados; Organização dos dados coletados;
Interpretação dos resultados. Interpretação dos resultados.
Leitura e interpretação de dados: Leitura e interpretação de dados:
Apresentados em: Apresentados em:
Listas; Listas;
Tabelas e planilhas Tabelas e planilhas
Diagramas e Diagramas e
Gráficos de colunas, de barras, de linha Gráficos de colunas, de barras, de linha
poligonal, de setores, pictogramas e cartogramas. poligonal, de setores, pictogramas e:
Cartogramas
Considerando seus elementos: Considerando seus elementos:
Título; Título;
Linha de cabeçalho e de totalização (tabelas); Linha de cabeçalho e de totalização (tabelas);
Legenda (alguns gráficos); Legenda (alguns gráficos);
Fonte dos dados - origem dos dados e como a Fonte dos dados - origem dos dados e como a
informação foi coletada. informação foi coletada
Representação e adequação de dados, Representação e adequação de dados,
considerando tipo de informação e tipo de considerando tipo de informação e tipo de
leitura que se deseja favorecer. leitura que se deseja favorecer.
Listas; Listas;
Tabelas simples e de dupla entrada; Tabelas simples e de dupla entrada;
Diagramas; Diagramas;
Gráficos de barra, coluna, setores e Histogramas
pictogramas. Gráficos de colunas, de barras, de linha
poligonal, de setores, pictogramas.
Produção de textos escritos, a partir da Produção de textos escritos, a partir da
interpretação de gráficos e tabelas. interpretação de gráficos e tabelas.
189
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Construção de gráficos e tabelas com base em Construção de gráficos e tabelas com base em
informações contidas em textos jornalísticos, informações contidas em textos jornalísticos,
científicos ou outros. científicos ou outros.
Obtenção e interpretação de média aritmética. Obtenção e interpretação de média aritmética.
Média aritmética simples entre apenas duas Média aritmética simples entre apenas duas
variáveis numéricas: variáveis numéricas:
Nota em um teste; Nota em um teste;
Idade, altura, “peso”, tamanho do sapato; Idade, altura, “peso”, tamanho do sapato;
Preço; Temperatura;
Comprimento e outros. Quantidade de produtos vendidos em vários
dias etc.
Preço;
Comprimento e outros.
Identificação de características previsíveis ou
--- aleatórias de acontecimentos, a partir de dados
apresentados por meio de tabelas e gráficos.
Exploração da ideia de probabilidade em
--- situações-problema simples, identificando:
Sucessos possíveis;
Sucessos seguros;
Situações de “sorte”.
--- Utilização de informações dadas para avaliar
probabilidades.
Obs.: O trabalho com os quatro eixos, em especial as operações, deve estar pautado na
resolução de problemas, que deve considerar as seguintes etapas:
Compreender o problema (leitura e interpretação cuidadosa do problema);
Elaborar um plano (como pode ser resolvido o problema);
Executar o plano;
Fazer o retrospectivo ou verificação (verificar se a resposta está correta);
Emitir a resposta (escrever a resposta).
190
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Ensino Fundamental 6º ao 9º ano:
6º ANO
191
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
7º ANO
192
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
números inteiros
193
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
8º ANO
194
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
195
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
9º ANO
196
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Identificar situações-problema que podem ser resolvidas por
equações do 2º grau.
EQUAÇÃO DO 2º - Utilizar a equação do 2º grau para resolver problemas.
GRAU - Resolver problemas envolvendo o cálculo da soma e do produto
das raízes sem resolver a equação.
- Compor equações do 2º grau, conhecidas suas raízes.
- Resolver equações biquadradas e irracionais.
EQUAÇÕES - Identificar situações-problemas que são resolvidas através de
REDUTIVEIS DO equações do 2º grau.
2º GRAU - Resolver problemas envolvendo equações e sistemas do 2º
grau.
- Compreender intuitivamente o conceito de função como relação
entre duas grandezas.
- Representar pares ordenados no plano cartesiano.
FUNÇÕES - Representar graficamente uma função no plano cartesiano,
utilizando tabelas de pares ordenados.
- Resolver situações-problemas que envolvam o conceito de
função.
- Reconhecer e diferenciar círculo e circunferência, identificando
CAMPO seus elementos.
CIRCUNFERENC
SIMBOLICO - Compreender o número π (pi).
IA E CIRCULO
ARITIMÉTICO - Calcular o perímetro de uma circunferência e a área de um
círculo.
- Identificar figuras semelhantes.
- Utilizar o Teorema de Tales para resolver situações do
SEMELHANÇA
cotidiano.
DE POLIGONOS
- Utilizar as relações de proporcionalidade para resolver
problemas envolvendo figuras semelhantes.
- Utilizar as relações métricas no triângulo retângulo para resolver
problemas.
TEOREMA DE - Utilizar o Teorema de Pitágoras na dedução de fórmulas
CAMPO PITAGORAS relativas a quadrados e triângulos equiláteros.
GEOMÉTRICO - Construir alguns números irracionais utilizando o Teorema de
Pitágoras.
- Compreender o conceito de razão trigonométrica a partir da
semelhança de triângulos.
RAZÕES - Calcular o valor do seno, cosseno e tangente dos ângulos
TRIGONOMETRI agudos de um triângulo retângulo.
CAS - Utilizar as razões trigonométricas para resolver problemas do
cotidiano.
- Resolver problemas que envolvam áreas de figuras planas.
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
197
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
P.A. e da P.G. Na resolução de problemas significativos.
198
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2ª SÉRIE
199
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
200
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
201
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
202
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
203
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(Leonardo Da Vinci)
204
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
CIÊNCIAS
1. IDENTIDADE
205
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
com essa perspectiva que se buscava, naquela ocasião, a democratização
do conhecimento científico, reconhecendo-se a importância da vivência
científica não apenas para eventuais futuros cientistas, mas também para o
cidadão comum. (BRASIL, 1998, p. 19).
206
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Ciências em todos os níveis foi também crescendo de importância, sendo
objeto de inúmeros movimentos de transformação do ensino, podendo servir
de ilustração para tentativas e efeitos das reformas educacionais.
(KRASILCHIK, 2000, p. 85).
207
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
possibilite a compreensão das relações entre ciência e sociedade, dos mecanismos
de produção e apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos.
2. OBJETIVO GERAL:
3. TRATAMENTO DIDÁTICO
208
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Para observação dos fenômenos químicos, pode-se pedir aos alunos que
acompanhem a elaboração de alguns alimentos que exigem prazos relativamente
longos de tratamento e/ou de cozimento, como é o caso da maniçoba, do tucupi ou
da carne de charque, para que observem mudanças na consistência, na cor e,
quando possível, no sabor e registrem, detalhadamente, cada passo da experiência,
como se estivessem elaborando uma receita pormenorizada do processo (pode-se
até realizar como atividade a preparação do alimento/ receita com os alunos,
fazendo-os registrar cada passo).
209
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
exercícios onde o processo de identificação se funde com o de significação e
sistematização. É, por sua vez, o corpo humano, na sua complexidade, que deve
permitir o entendimento da diferença entre animais e vegetais, oferecendo o
caminho básico para os estudos de botânica e zoologia (e a ideia de evolucionismo),
nas séries seguintes.
E com relação ao eixo químico, o conteúdo básico poderá ser o estudo das
substâncias puras, procurando demonstrar sua existência e questionando sobre sua
composição. Demonstrações tais como a destilação da água e a eletrólise podem
ajudar a identificar o significado das substâncias puras, simples e compostas e
construir a ideia de átomo.
210
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Possuir conhecimentos sobre os processos e ações que fazem das ciências um I I/A I/A/C
modo peculiar de construir conhecimento sobre o mundo
Perceber o papel das ciências e das tecnologias na vida cotidiana I I/A I/A/C
Considerar o impacto do progresso promovido pelo conhecimento científico e suas I I/A I/A/C
aplicações na vida, na sociedade e na cultura de cada pessoa.
Utilizar o conhecimento científico para tomar decisões no dia a dia I I/A I/A/C
211
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Compreender a maneira como as ciências e as tecnologias foram produzidas ao I I/A I/A/C
longo dos anos
Considerar como a ciência e a tecnologia afetam o bem estar, o desenvolvimento I I/A I/A/C
econômico e o progresso das sociedades.
Reconhecer os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para a promoção I I/A I/A/C
do bem estar humano e para os impactos no meio ambiente
4º ANO 5º ANO
212
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
pessoal e ambiental e as mudanças comportamentais - Doenças causadas pela má alimentação:
que exigem cuidados para reconhecer o valor da desnutrição, obesidade, diabetes, hipertensão;
saúde e a importância de se ter atitudes para
preservá-la. - Consumo dos alimentos: desperdício e atitudes
favoráveis ao seu bom uso.
- Higiene: pessoal e ambiental;
- Comparar os principais órgãos e funções do
- Aquisição de doenças: contágio por vermes e aparelho reprodutor masculino e feminino,
microrganismos; relacionando seu amadurecimento às mudanças no
corpo e no comportamento de meninos e meninas
- Agentes causadores de doenças: micro organismos, durante a puberdade e respeitando as diferenças
vírus, bactérias, fungos; individuais.
- A Via Láctea;
213
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Planetas e suas luas;
- A força da gravidade;
- Movimentos de rotação e translação da Terra.
Evolução da Vida;
A origem da Terra.
6° ANO
214
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
215
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
216
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
7° ANO
217
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Os mamíferos - Definir espécie;
- Caracterizar os vírus;
- Caracterizar as arqueas;
218
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
219
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
8° ANO
220
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
humano durante a gravidez;
221
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
222
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
9° ANO
223
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Caracterizar as ligações iônicas, covalentes e metálicas;
224
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
225
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
KRASILCHIK, Myriam. Reformas e Realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo
em perspectiva, 14(1), 2000, p. 85-93.
NASCIMENTO, Fabrício do; FERNANDES, Hylio Laganá; MENDONÇA, Viviane Melo de. O
ensino de Ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista
HISTEDBR On-line, Campinas, n. 39, p. 225-249, set. 2010.
226
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(Charles Darwin)
227
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
BIOLOGIA
1. IDENTIDADE
Porém, o ensino da Biologia nem sempre ofertado nas escolas. Rosa (2005
apud Sobrinho, 2009, p. 17) comenta que a Biologia só ganhou espaço no ensino
formal (e informal), no último século, em função dos avanços e interferências ligadas
ao seu desenvolvimento, o que ocasionou mudanças na mentalidade e nas práticas
da sociedade.
228
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
resumidas, as quais são normalmente retiradas de livros didáticos, que empregam
termos técnicos e apresentam classificações fundadas nas nomenclaturas. Isto faz
com que o conhecimento científico, citado nos Parâmetros Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio – PCNEM, geralmente, se restrinja a um conjunto de dados
isolados e estanques, segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio
(BRASIL, 2008).
229
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
O ensino de Biologia, portanto, está além da mera assimilação de conceitos e
fenômenos. É necessário que o discente adquira a cultura científica (CARVALHO,
2010, p. 283), para que assim nele seja estimulada a capacidade de
questionamento, de modo que tenha suas próprias conclusões baseado no trabalho
científico já desenvolvido pela humanidade. Sobre o ensino de Biologia, Sobrinho
(2009, p. 17) afirma que:
Assim, a Biologia, bem como as demais que compõem a área das “Ciências
da Natureza”, é um campo do conhecimento construído pela necessidade do homem
de sistematizar as transformações dos seres vivos. Ao longo do tempo, a sociedade
procura criar concepções que respondam ao “significado da vida”, o que influencia
diretamente no tipo de pesquisa e de sistematização. No feudalismo europeu, por
exemplo, a noção de sacralidade dada ao corpo humano foi restritiva ao
desenvolvimento de um discurso sistemático sobre o significado do que é saúde ou
doença, bem como de uma ação mais eficaz no controle de epidemias como a
“peste negra”.
230
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa
intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a
dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a
natureza se comporta e a vida se processa” (BRASIL, 1999, p. 14).
2. OBJETIVO GERAL:
231
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
232
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
informação genética
- Compreender que o DNA é responsável pelo
armazenamento do código, possibilitando que o RNA seja o
Ciclo celular: Períodos código intermediário para que ocorra a manifestação das
da célula características hereditárias na forma de proteínas;
233
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
234
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Enumerar os principais eventos da divisão celular por
mitose e identificá-las em ilustrações e fotografias;
235
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
assuntos;
- Entender um heredograma;
2ª SÉRIE
236
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
maior possibilidade de sobrevivência e capacidade de
Taxonomia: adaptação das espécies;
classificação dos seres
vivos - Conceituar reprodução assexuada e sexuada, apontando
as diferenças e vantagens de cada uma delas;
Filos Porifera e
Cnidaria - Reconhecer a reprodução sexuada como fonte de
variabilidade genética, contrapondo-a a ocorrência de
Filos Platyhelminthes clones naturais, como a produção de plantas por mudas e o
e Nematoda nascimento de gêmeos univitelinos;
237
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
com o comportamento séssil dos poríferos;
238
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
239
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
sensorial humano que permitem a percepção do mundo
exterior;
240
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Conhecer os mecanismos de produção urinária humana e
a atuação hormonal nesse processo.
3ª SÉRIE
241
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
242
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
químicas e choques mecânicos).
243
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
244
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
245
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
246
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
FÍSICA
1. IDENTIDADE
247
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
medidas) devem ser refletidas pelos teólogos e filósofos especulativos, enquanto
que o verdadeiro cientista trabalharia com os fenômenos da natureza, isto é, coisas
objetivas e mensuráveis. É nesse contexto que nasce a Física moderna422.
42
Consultar o texto de Edwin Burtt – referências na bibliografia.
43
É justamente por causa dessa tradição que, ao nos referirmos à expressão “ciências”, para
identificar as disciplinas do Ensino Fundamental e Médio, estamos nos reportando à Física, Química
e Biologia, isto é, aos campos do conhecimento que, até recentemente, eram reconhecidos como os
verdadeiros pesquisadores da Natureza (ou, em outras palavras, que têm o objetivo de explicar
matematicamente os fenômenos e não se deixar influenciar por questões subjetivas).
248
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
ser dela separado444.
44
Sobre a construção social do conceito de Natureza consultar o texto de Marcos B. de Carvalho “O
que é Natureza” da coleção primeiros passos (ver bibliografia)
249
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
construir nenhum tipo de identidade. Assim, ensinar Física, tal como qualquer outra
disciplina, é, também, um processo de alfabetização.
2. OBJETIVO GERAL:
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
66
Deve-se evitar a tendência se não chegarmos nas questões mais candentes da física
contemporânea como as teorias da relatividade quântica, por exemplo. Ainda que não tenhamos
respostas prontas e formuladas para esses últimos, eles são inevitáveis não apenas para
entendermos a física, mas também o próprio mundo em que estamos. Evidentemente. O que se
propõe, aqui, não é uma abordagem tecnicista de cunho matemático, inalcançável para um aluno do
Ensino Médio para um aluno do Ensino Médio, mas os desafios genéricos que nos trazem para essas
temáticas.
250
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
1ª SÉRIE
251
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2ª SÉRIE
térmicos MUDANÇAS DE
- Ser capaz de explicar o calor, a energia interna e os processos
FASES de transferência de calor: condução, convecção, radiação;
252
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
253
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
254
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
255
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
TEIXEIRA, Anísio. Pequena introdução à filosofia da educação. São Paulo: Nacional, 1971
.
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência – Introdução ao jogo e suas regras: São Paulo :
Brasiliense,1982
GREF – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 1,2 e 3 volumes. São Paulo Edusp
1990
MÁXIMO, Antonio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2006. 3
v.MEDEIROS, Alexandre et al. O ensino atual da física do século passado. Disponível em:
<http://www.sbf1.sbfsica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/T0046-2.pdf>. Acesso em: 07
out. 2015.
MENEGAT, Tânia Marlene Costa; BATTISTEL, Orildo Luis. Textos de divulgação científca
como resolução de problemas no ensino de física. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO
DE FÍSICA, 16., 2005, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2005.
NEVES, Marcos Cesar Danhoni. A história da ciência no ensino de física. Revista Ciência &
Educação, v.5, n.1, p. 73-81, 1998.
256
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
OLIVEIRA, Fabio Ferreira de; VIANNA, Deise Miranda; GERBASSI, Reuber Scofano. Física
moderna no ensino médio: o que dizem os professores. Revista Brasileira de Ensino de
Física, v. 29, n. 3, p. 447-454, 2007.
RAMOS, C.; BONJORNO, R.F. S. A. BONJORNO, J. R. Física, história & cotidiano. São
Paulo: FTD. 3 v.
RIBEIRO, A. M.; ÁLVARES, B. A. Curso de física. São Paulo: Scipione. 3 v.
257
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
258
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
QUÍMICA
1. IDENTIDADE
259
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
de química. Na Idade dos Metais, por exemplo, o homem pré-histórico utilizou
conhecimentos básicos para poder produzir metais. Sem o conhecimento de
determinados minérios e suas características principais, isso se tornaria impossível.
Os egípcios, por exemplo, utilizaram conhecimentos de destilação e
fermentação, para produzirem algumas bebidas como a cerveja.
Os árabes, no período de formação do Império Árabe (século VIII), desenvolveram
muito a química através da chamada alquimia. Buscavam produzir a pedra filosofal e
através destes estudos, descobriram a propriedade de diversas substâncias. No
Renascimento (séculos XV e XVI) a química vai atingiu um grande avanço. Diversos
cientistas, ansiosos em descobrir o funcionamento da natureza, vão embarcar em
profundas experiências científicas, desenvolvendo diversos conhecimentos
químicos.
2. OBJETIVO GERAL
3. TRATAMENTO DIDÁTICO
260
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Seguindo os fundamentos históricos da criação e desenvolvimento da
disciplina, podemos afirmar que seu ensino carrega a necessidade de sistematizar a
dinâmica dos elementos da natureza, o que a torna uma área do conhecimento
fundamental quando nos referimos ao desenvolvimento das competências e
habilidades relacionadas à observação, sistematização, construção de hipóteses e
ao desenvolvimento de conceitos que procuram viabilizar o controle humano sobre
os elementos naturais.
Acontece que, assim como na Física, os conteúdos da química parecem ter
tomado maior importância que as competências e habilidades a serem
desenvolvidas. Na verdade tais conteúdos devem estar vinculados às competências
e habilidades que sua compreensão suscita a fim de que no Ensino Médio o
estudante compreenda os processos químicos em sua íntima relação com suas
aplicações tecnológicas, ambientais e sociais, propiciando, desse modo, as
condições para que o mesmo seja capaz de emitir juízos de valor e tomar decisões
de forma responsável e crítica tanto no plano individual como no coletivo (SÃO
PAULO, 2008).
Para a consecução dessa finalidade a aprendizagem dos conteúdos de
química precisa estar associada ao desenvolvimento de competências e habilidades.
Por exemplo, de nada adianta reconhecer as comodidades do fornecimento de
energia se ele vier desvinculado da apropriação dos conhecimentos e competências
que permitem uma análise consistente e crítica das vantagens e desvantagens da
utilização de determinadas fontes de energia, como o petróleo e o álcool. Os
conceitos químicos envolvidos nos processos de produção de energia devem ser
abordados em sua relação com os contextos ambientais, políticos, econômicos e
sociais dos quais fazem parte (SÃO PAULO, 2008).
No estudo de resíduos orgânicos e inorgânicos, por exemplo, para o
discente que entendeu o conceito de plástico (resíduo orgânico), passa a fazer
sentido proceder com sua separação dos resíduos inorgânicos, pois ele sabe que
seu tempo de degradação é mais longo na natureza. A constatação da necessidade
de separar resíduos orgânicos e inorgânicos pode conduzir à compreensão da
importância dos processos de reciclagem e reaproveitamento de resíduos,
conduzindo o educando a atitudes e ações corretas de manuseio desses materiais.
Desse modo, o ensino de química pode colaborar para uma atitude mais consciente
e coerente dessas questões (PARANÁ, 2008).
261
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Dentro dessa perspectiva a seleção e organização dos conteúdos a serem
ensinados torna-se um aspecto muito importante. Segundo Bernardelli (2004) as
resistências mais comumente observadas ao estudo da Química ocorrem em
decorrência da ausência de contextualização de seus conteúdos. Muitos estudantes
do ensino Médio têm dificuldade em relacionar esses conteúdos com situações
cotidianas, pois o que ainda se espera deles é a exagerada memorização de
fórmulas, nomes e tabelas.
Atualmente, o ensino de Química baseia-se na transmissão de informações,
na aprendizagem mecânica de definições e de leis isoladas, na
memorização de fórmulas e equações. Reduz-se o conhecimento químico a
muitos tipos de classificações, à aplicação de regras desvinculadas de sua
real compreensão. Há uma preocupação com apresentar uma grande
quantidade de informações, na tentativa de se cumprir todo o conteúdo que
os livros didáticos tradicionalmente abordam. Dessa maneira, torna-se difícil
o envolvimento efetivo dos estudantes no processo de construção de seus
próprios conhecimentos (SÃO PAULO, 2008, p. 41).
262
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
dispor de conhecimentos que lhes permitam construir seus próprios esquemas de
representação sobre as transformações em seus aspectos fenomenológicos:
constituição de um novo material em um dado intervalo de tempo; reconhecimento
com base em evidências e nas propriedades que caracterizam as substâncias, como
a temperatura de fusão e de ebulição, densidade, solubilidade, condutibilidade
elétrica (SÃO PAULO, 2008).
Ao final da 1ª série espera-se que o educando também consiga estabelecer
relações entre as quantidades de reagentes e de produtos formados (conservação e
relações proporcionais de massa); compreenda os modelos explicativos (rearranjo
de átomos, modelo de Dalton, relação entre massa e número de partículas, mol);
entenda a linguagem simbólica da química, seu símbolos, fórmulas e equações.
Ressalta-se a importância do estudante possuir conhecimentos relativos às
transformações que ocorrem dentro do sistema produtivos e sua relevância para a
sociedade tais como os combustíveis e metais (SÃO PAULO, 2008).
Na 2ª série do Ensino Médio os materiais e suas propriedades constituem o
conteúdo estruturante do ensino de Química. Não há como deixar de reconhecer a
importância das propriedades expostas pelas substâncias, pois elas se instituíram ao
longo do tempo em pontos de partida para o entendimento da natureza da matéria.
Existe correspondência direta entre a compreensão das relações entre as
propriedades das substâncias e suas estruturas com a previsão de seus
comportamentos e com a obtenção de materiais detentores de certas propriedades
especiais, sendo fundamental que o educando se aproprie desses conhecimentos
(SÃO PAULO, 2008).
O discente na 2ª série do Ensino Médio deverá conhecer e entender as
propriedades de materiais que ele costuma manusear ou que se encontram
presentes em seu cotidiano, materiais que são relevantes para a sociedade, com
destaque especial para a água e os metais. Ao término dessa etapa os estudantes
poderão ter: elaborado seus próprios esquemas de representação das propriedades
das substâncias em seus aspectos fenomenológicos (dissolução de materiais em
água, concentração e relação com a qualidade da água, distintas reatividades dos
metais); compreendido modelos explicativos como as interações eletrostáticas entre
os átomos, ligações químicas, interações intermoleculares com base no modelo de
Rutherford; ampliado seu conhecimento sobre as transformações químicas, a partir
do entendimento de que elas são quebra e formação de ligação (energia de ligação,
263
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
balanço energético); e por fim, entendido o processo que envolve a transferência de
elétrons, como por exemplo, as relações de óxido-redução (SÃO PAULO, 2008).
O conteúdo estruturante da 3ª série do Ensino Médio abrange o estudo da
atmosfera, hidrosfera e biosfera como fontes de materiais para uso humano. Envolve
o reconhecimento de que o homem tem produzido materiais com base em recursos
disponibilizados pela natureza desde tempos imemoriais, e que por meio desse
processo vem alterando o ambiente e seu modo de vida. Nesse sentido, é crucial
que o discente compreenda a importância de se conhecer os materiais extraídos da
atmosfera, da hidrosfera e da biosfera, assim como os processos utilizados para sua
obtenção (SÃO PAULO, 2008).
Cabe ressaltar que sob muitos aspectos, os conteúdos da 3ª série irão
retomar conteúdos estudados nas séries anteriores, procurando ampliá-los e
aprofundá-los. São exemplos disso os conhecimentos relativos à cinética da
transformação química e o controle da velocidade nas reações que envolvem a
síntese da amônia; o processo de reversibilidade das transformações químicas que
envolvem a acidez e a basicidade de águas naturais, assim como o pH do sangue,
dentre outras (SÃO PAULO, 2008).
Ao final da 3ª série, o discente deverá ser capaz de construir conhecimentos
e suas próprias representações a respeito dos processos de aquisição de materiais:
da atmosfera como o oxigênio, os gases nobres e o nitrogênio, com destaque para a
produção de materiais com base no nitrogênio como a amônia e os nitratos, dentre
outros; da hidrosfera, compreendendo a relevância do equilíbrio químico para os
sistemas aquáticos; e da biosfera, sobremaneira os compostos orgânicos. Além
disso, terá construído saberes concernentes às perturbações nesses sistemas,
decorrentes da ação humana, sendo capaz de identificar, por exemplo, poluentes, e
de avaliar e propor ações de caráter corretivo e preventivo, para esses problemas
(SÃO PAULO, 2008).
Ensinar Química exige, do educando, a apropriação de um amplo e
complexo conjunto de habilidades e linguagens que, tal como na Física e na
Biologia, estão vinculadas a sistemas de observação, descrição e desvendamento
do significado dos processos observados e descritos.
Se for possível afirmarmos que a diferença entre a Química e a Física está
relacionada ao tipo de fenômeno que se observa e aos próprios objetivos da
observação, podemos desdobrar daí que tais disciplinas construíram para si
264
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
linguagens e atitudes investigativas diferenciadas e, ensiná-las, pressupõe
disponibilizar, ao educando, a oportunidade de desenvolver sua capacidade de
sistematização de formas variadas. Dessa forma, o ensino da Química é, também,
mais um componente do processo geral de alfabetização.
4. ESTRUTURA CURRICULAR DE QUÍMICA:
1ª SÉRIE
Compreender os
fatos químicos - Compreender a natureza elétrica e particular da
dentro de uma matéria.
visão
microscópica. - Caracterizar os constituintes fundamentais do átomo
(próton, elétron e nêutron) e compreender a
construção do modelo atômico como um processo
histórico (isto é reconhecer a existência do elétron
A linguagem da
para a concepção do modelo atômico de Thomson;
Química:
compreender a radioatividade como um fenômeno
Construção do
natural e sua importância na evolução e o
modelo atômico
reconhecimento da existência do núcleo atômico do
modelo atômico de Rutherford).
265
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
e de elétrons em átomos neutros, moléculas e íons.
266
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
caráter covalente de uma ligação.
2ª SÉRIE
267
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
268
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(Principio de Le Chatelier).
269
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
270
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
da Biotecnologia, Saúde Humana, Nanotecnologia,
desenvolvimento de novos materiais e novas matrizes
energéticas.
271
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
272
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
273
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
HISTÓRIA
1. IDENTIDADE
274
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
desigualdade social e da discriminação.
275
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
esse diálogo nos diversos tempos e os espaços históricos (SCHMIDT; CAINELLI,
2009).
Esses grupos étnicos têm uma riquíssima cultura, fazem parte dessa bela
diversidade brasileira e da investigação do ensino com ênfase nos componentes
curriculares de História, Arte e Literatura. No entanto, poderão, também, serem
trabalhados de forma multidisciplinar com todas as áreas; pois a obrigatoriedade
destas, não limita e não restringe a responsabilidade e o compromisso dos outros
componentes curriculares aproveitarem este contexto, visto que, faz parte da
identidade brasileira.
2. OBJETIVO GERAL:
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
276
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
elaboradas (na escrita e no desenho, principalmente) e a possibilidade de acesso a
registros de uso social (desde placas de ruas e monumentos, até da certidão de
nascimento, de pequenas notícias de jornal ou, ainda, de textos de livros didáticos)
vão permitir a ampliação da capacidade descritiva e argumentativa.
277
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Nesse sentido, o ensino de História nos anos iniciais, busca desenvolver nos
educandos um sentido de valorização de sua própria história, através do
conhecimento da história local e do mundo.
278
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Dentre as competências e habilidades que devem ser priorizadas para o sexto
e sétimo ano estão: àquelas relacionadas à capacidade de compreender as
interpelações no tempo e espaço; As relativas à capacidade de valorizar as
peculiaridades culturais dos agrupamentos humanos nas suas diversas
temporalidades; Àquelas relacionadas ao processo de apropriação das relações de
dependência e exploração econômica; As vinculadas ao entendimento dos
processos de retroalimentação entre os movimentos históricos de caráter local,
nacional e global em diversos tempos e espaços; As ligadas ao conhecimento das
lutas sociais como via legitima de reivindicação na conquista por direitos no Brasil e
no Mundo; Àquelas que dizem respeito ao conhecimento das organizações
sociopolíticas, bem como as relações de poder em diversos tempos e espaços; As
que se encontram associadas à compreensão das dinâmicas do processo de
colonização da América, África, Ásia e Europa; As que dizem respeito ao
reconhecimento dos espaços participativos como canal legítimo no processo de
aprendizagem; e as que se encontram relacionadas à valorização da liberdade, da
vida, da solidariedade, da alteridade, da diversidade e da igualdade como princípios
e direitos de todo ser humano.
É preciso romper com a ideia de que em História existe uma única reposta ou
um único ponto de vista, e sim, considerar que dependendo do conjunto de juízos de
valor usado pelo analista (no caso o livro de referência, a fonte estudada, o professor
e, prioritariamente, o próprio aluno) as conclusões podem não ser as mesmas. É
necessário procurar o sentido dos discursos para possibilitar uma gama considerável
de opções aos educandos, para que eles por meio do desenvolvimento de sua
consciência histórica possam optar por aqueles discursos que lhes pareçam ser os
mais coerentes e próximos da realidade tanto do presente como do passado.
279
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
das organizações sociopolíticas, bem como as relações de poder em diversos
tempos e espaços; As associadas à compreensão das dinâmicas do processo de
colonização da América, África, Ásia e Europa; Que dizem respeito ao
reconhecimento dos espaços participativos como canal legítimo no processo de
aprendizagem; E que se encontram relacionadas à valorização da liberdade, da vida,
da solidariedade, da alteridade, da diversidade e da igualdade como princípios e
direitos de todo ser humano; devem constar no oitavo e nono anos, sem perder seu
nexo com o que foi desenvolvido no sexto e no sétimo anos, todavia devem ser
trabalhadas com um nível maior de aprofundamento, complexidade e abstração, em
consonância com o desenvolvimento da consciência histórica dos discentes.
ENSINO MÉDIO:
280
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
diferentes fontes pesquisas, como livros, sites, revistas, etc. A execução e
sistematização de entrevistas, a coleta e o arquivamento de materiais científicos,
voluntários e involuntários, devem ser as atitudes básicas a serem propostas,
procurando permitir ao aluno a oportunidade de escrever seu texto, defender suas
ideias, construir, enfim, seus conceitos. Articular em diversas dimensões e
problemáticas da experiência social contemporânea voltada para o como aprender
/conhecer o mundo historicamente, iniciando o aluno no aprendizado de
procedimentos e caminhos próprios da produção e ressignificação do conhecimento
histórico, possibilitando aos alunos estabelecer relações e comparações entre
problemáticas atuais e as de outros momentos históricos.
281
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
03 Dialogar e formular reflexões a respeito das
semelhanças e das diferenças identificadas entre os
membros de convívio dos quais participa (familiares,
étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, I/A I/A I/A/C
religiosos, recreativos, esportivos, políticos, dentre
outros), atualmente e no passado.
04 Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por
escrito) as características (individuais e coletivas)
comuns e particulares aos membros dos grupos de I/A I/A/C I/A/C
convívio, locais e regionais, atualmente e no passado.
05 Dialogar e formular uma reflexão a respeito das
semelhanças e das diferenças identificadas entre os
membros de outros grupos de convívio (familiares,
étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, I/A I/A I/A/C
religiosos, recreativos, esportivos, políticos, dentre
outros) locais e regionais, atualmente e no passado.
06 Identificar os diferentes tipos de trabalho e
trabalhadores responsáveis pelo sustento dos grupos
I/A I/A/C I/A/C
de convívio dos quais participa, atualmente e no
passado.
07 Identificar os diferentes tipos de trabalho e
trabalhadores responsáveis pelo sustento de outros
grupos de convívio (locais e regionais), atualmente e I/A I/A/C I/A/C
no passado.
08 Identificar as diferentes instituições existentes na
localidade, na atualidade e no passado. I/A I/A/C I/A/C
282
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
14 Identificar as vivências específicas dos grupos de
convívio locais e regionais, na atualidade e no
passado. I/A I/A/C I/A/C
283
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
I - SUJEITO HISTÓRICO
4º ANO 5º ANO
284
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
lazer, vestuário, educação e participação política) dos membros dos grupos de convívio existentes,
dos membros dos grupos de convívio existentes, local, regionalmente, nacional e internacional, no
local, regionalmente e nacional, no passado e no passado e no presente;
presente. - Articular as vivências dos grupos de convívio
locais, regionais, nacionais e internacionais
- Articular as vivências dos grupos de convívio atuais, às dos grupos de convívio locais, regionais
locais, regionais e nacionais atuais, às dos grupos e nacionais, do passado.
de convívio locais, regionais e nacionais, do
passado.
II - TEMPO HISTÓRICO
4º ANO 5º ANO
- Comparar e calcular o tempo de duração das - Comparar e calcular o tempo de duração
diferentes práticas sociais (individuais e (objetivo e subjetivo) das diferentes práticas
coletivas), realizadas cotidianamente. sociais (individuais e coletivas), realizadas
cotidianamente;
- Identificar instrumentos e marcadores de tempo - Identificar instrumentos e marcadores de tempo
elaborados e/ou utilizados por sociedades ou elaborados e/ou utilizados por sociedades ou
grupos de convívio locais, regionais e nacionais, grupos de convívio locais, regionais, nacionais e
que existiram no passado. internacionais que existiram no passado;
- Ordenar (sincrônica e diacronicamente) os fatos
- Ordenar (sincrônica e diacronicamente) os fatos históricos de alcance regional, nacional e
históricos de alcance regional e nacional. internacional;
- Identificar e comparar a duração dos fatos
- Identificar e comparar a duração dos fatos históricos vivenciados familiarmente, localmente,
históricos vivenciados familiarmente, localmente, regionalmente, nacionalmente e
regionalmente e nacionalmente. internacionalmente.
285
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
preservação do passado e reconstituição da
- A medição do tempo histórico fazendo história pessoal, local e nacional (documentários
referência à relação do indivíduo em seu contexto e etc.).
cultural e social.
- A medição do tempo histórico fazendo
- Instrumentos para o registro da passagem e referência à relação do indivíduo em seu contexto
planejamento do tempo histórico: cultural e social.
- Agenda;
- Instrumentos para o registro da passagem e
- Calendário anual e permanente: planejamento do tempo histórico:
passado/presente/futuro, dia, semana, mês e ano,
década, século e milênio; - Agenda;
- Relógio;
-Calendário anual e permanente:
- Ampulheta; passado/presente/futuro, dia, semana, mês e ano,
década, século e milênio;
- Linha do tempo: fatos pessoais e fatos históricos
(linhas distintas). - Relógio;
- Ampulheta;
- Identificação e valorização do papel que nos - Identificação e valorização do papel que nos
desempenha diversos grupos sociais onde desempenha diversos grupos sociais onde
interage. interage.
286
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Cidade e Estado - significado do nome, origem - País e Continente - significado do nome,
e evolução (como era no início e o que mudou); origem e evolução (como era no início e o que
mudou);
- Instituições governamentais a nível local e - Instituições governamentais e não
nacional (saúde, educação e segurança) - governamentais a nível nacional e
estrutura, funções e campo de ação. internacional (saúde, educação e segurança)-
estrutura, funções e campo de ação.
CONTEÚDOS RELACIONADOS
Os índios chegaram primeiro
Quem são os nativos das terras brasileiras?;
Organização social indígena antes de 1500;
Indígenas e portugueses;
Os indígenas no Brasil atual.
Cotidiano na Colônia
As características da colonização do Brasil;
As atividades desenvolvidas na colônia;
O trabalho escravo;
A vida na colônia: a diversidade de situações.
O tempo na história
A contagem do tempo;
Como medir o tempo;
Vestígios de história: estudando o passado.
As Grandes Navegações
A criação dos instrumentos de orientação;
Viagens em busca de riquezas;
Rotas comerciais;
Portugueses: os pioneiros das grandes viagens marítimas.
287
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
6° ANO
288
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Entender que os homens se espalharam
por todos os continentes;
289
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
290
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
República para o Império;
7° ANO
291
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
292
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
grandes navegações;
293
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
portugueses: origens, movimentos
migratórios e diversidade linguístico-cultural;
Contextualizar a ação dos primeiros
missionários católicos entre os indígenas
brasileiros.
8° ANO
294
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
295
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
9° ANO
296
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Identificar fatores políticos que
desencadearam a Segunda Guerra Mundial
e a posição tomada pelos países envolvidos
diretamente no conflito;
297
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Analisar o processo de implantação da
ditadura militar no Brasil;
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
298
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
299
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
trazida pela expansão;
- Compreender os desdobramentos do
processo expansionista, considerando
aspectos culturais e econômicos.
2ª SÉRIE
300
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
e sociais entre as treze colônias que deram a
origem aos atuais Estados Unidos da
América;
- Compreender a singularidade da
Independência brasileira em comparação
com a das ex-colônias espanholas na
América;
Do auge da
Mineração à Economia e sociedade - Analisar a sociedade mineira colonial como
301
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
crise do Antigo mineradora concretização do ideal colonizador
Sistema Colonial português, sendo ao mesmo tempo seu
Movimentos anticoloniais oposto.
302
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
política tanto no passado quanto no
presente.
- Compreender a singularidade da
Independência Brasileira em comparação
com as das ex-colônias espanholas na
América,
303
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
304
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
da Republica como um processo histórico;
- Compreender as causas e as
consequências da 1ª Guerra Mundial,
especialmente para os países europeus;
- Reconhecer a importância do
desenvolvimento tecnológico e suas
implicações para as mudanças para a
sociedade ocorridas na Rússia nas primeiras
décadas do século XX.
305
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Relacionar a política expansionista de
Hitler, na Alemanha, as ações e reações dos
outros países que levaram o mundo à
segunda guerra mundial;
- Compreender as mudanças
socioeconômicas ocorridas no período,
relacionadas à participação de mulheres e
negros e a legislação trabalhista e a
formação dos sindicatos;
306
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
como o macarthismo nos Estados Unidos e a
construção do Muro de Berlim, na Alemanha;
- Compreender as características da
revolução comunista na China e em Cuba, e
perceber as diferenças entre os dois
processos;
- Compreender as características do
nacionalismo latino-americano;
- Compreender as disparidades e as
contradições da sociedade brasileira atual,
assim como identificar os desafios a serem
vencidos;
307
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Reconhecer, no conceito que preside a
Unidade – Ética -, um importante valor
universal de conduta, orientador as relações
individuais e sociais;
- Compreender a configuração
socioeconômica e política que passou a
caracterizar o mundo a partir dos últimos
anos do século XX;
308
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da História Ensinada. 13ª ed. Campinas, SP:
Papirus, 2012.
KARNAL (ORG.) História na sala de aula: Conceitos, práticas e propostas. São Paulo:
Contexto, 2008.
MORAIS, Paulo Dias. História do Amapá: o passado é o espelho do presente. Macapá, AP;
JM Editora Gráfica, 2009.
NEMI, Ana Lúcia Lana. Ensino de História e experiências: o tempo vivido: volume único,
1ª ed.-São Paulo: FTD, 2009.
309
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
SCHMIDT, Maria Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. In: Ensinar História. São Paulo:
Scipione, 2009.
SILVA, Marcos; FONSECA, Selva Guimarães. Ensinar história no século XXI: em busca
do tempo perdido. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
310
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
311
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
GEOGRAFIA
1. IDENTIDADE
Essa visão começou a ser rechaçada a partir das décadas de 1980 e 1990,
onde o pensamento geográfico passou por avanços que provocaram renovações na
sua postura de “ciência”, na sua linguagem e nas propostas de trabalho, orientadas
pela reflexão sobre a dinâmica do espaço e da sociedade que compõem o contexto
sociocultural mostrando novas possibilidades sobre o ensino de Geografia e seus
desdobramentos teóricos.
312
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN’s, também legitimam tais ideias
quando diz que:
313
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Professor e Aluno são protagonistas do ensinar-aprender. Quando se
enfatiza o que chamamos de fazer-pensar do homem no seu ser-estar no
mundo, vemos como este é primordial. Isso porque o ser-estar vai constituir
e integrar a pessoa no seu perceber, sentir e pensar esse mundo. O ser-
estar no mundo é o ser-estar no mundo concreto das pessoas, no mundo
que as circula desde suas origens, com as interações que elas vão
estabelecendo nesse ser-estar percebido, sentido, elaborado e
transformado em conhecimento.
314
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
indicações de latitude e longitude já não apareciam mais nos mapas. De forma geral,
os árabes acabaram recuperando e aprofundando o estudo da geografia, e já no
século XII, Al-Idrisi apresentaria um sofisticado sistema de classificação climática.
Em suas viagens à África e à Ásia, outro explorador árabe, Ibn Battuta, encontrou a
evidência concreta de que, ao contrario do que afirmara Aristóteles, as regiões
quentes do mundo eram perfeitamente habitáveis.
5
Alexander Von Humboldt (1769-1859). Possuía formação naturalista, isto é, geólogo e botânico.
Propõe o “empirismo raciocinado”, a intuição a partir da observação, onde o geógrafo deveria
contemplar a paisagem de uma forma quase estética (MORAES, 2007, p.62).
6
Karl Ritter (1779-1859) era formado em Filosofia e História. Sua principal obra fora Geografia
Comparada. Conceitua uma delimitada área dotada de uma individualidade de “sistema natural”, com
isso caberia à Geografia estudar os lugares em busca da individualidade destes. A proposta de Ritter
é antropocêntrica e regional, ao colocar o homem como sujeito da natureza e ao apontar a relação
homem-natureza.
315
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
base para a Geografia Tradicional, baseado no empírico, resultando no
levantamento de dados de realidades locais e em técnicas de descrição e
apresentação, além de elaborar alguns conceitos como território, ambiente, região,
área etc.
316
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
curiosos (ROCHA, 2000).
Nos anos 1960, com todas as suas revoluções, surge o desejo de fazer da
geografia um estudo mais cientifico, mais aceito como disciplina, o que levou à
adoção da estatística como recurso de apoio. No final da década, duas novas
técnicas de suma importância para a geografia começavam a ser desenvolvidas: o
computador eletrônico e o satélite, dando ênfase à disciplina.
317
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
outros, incluídos, mais particularmente elementos humanos da relação com o
espaço e o ambiente, que são os valores, crenças, símbolos e atitudes. Nesse
sentido, dois conceitos fundamentais da Geografia Humanista são incorporados: o
de espaço vivido e o de lugar. Sob essa perspectiva, segundo Claval (2002, p. 26), a
análise geográfica “não hesita mais em falar dos indivíduos, em contar a vida deles,
em acreditar em seus depoimentos”.
3. OBJETIVO GERAL
4. ABORDAGEM METODOLÓGICA
318
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Por outro lado, as novas formas de abordagem metodológica, que ganharam
espaço desde a década de 1980 e que surgiram como resposta ao ensino tradicional
da geografia não deram importância de forma incisiva aos aspectos políticos e
sociais, negligenciando o estudo da geografia física, que fornece a base para a
compreensão da dinâmica do espaço natural e que auxilia no entendimento dos
processos de degradação ambiental.
319
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
identificação, comparação, generalização, análise e outras operações intelectuais,
depois passando pelas esferas regional, nacional e global. Espera-se, enfim, que a
ciência geográfica, seja, realmente um instrumento de reflexão para os alunos e que
os ajudem no desenvolvimento, crescimento, criticidade, transformação do seu
espaço de vivência e na construção de sua cidadania, tornando-os verdadeiros
seres humanos e praticando a humanização.
5. TRATAMENTO DIDÁTICO
01
USO DE DIVERSOS TIPOS DE Geografia encontra na imagem uma forte ferramenta,
LINGUAGENS daí a importância do uso e interpretação de (imagens,
paisagens, fotografias, gráficos e tabelas, recortes,
colagem, cartazes, maquetes, mapas);
Escrita (textos, poemas, reportagens, dissertação);
Oral (músicas, júri simulado, peça teatral/dramatização,
diálogo entre grupos).
Reforçando o uso de mapas e paisagens: observação,
leitura cartográfica/interpretação, construção e
manuseio.
02
AULAS DIALOGADAS EXPOSITIVAS Pressupõe o planejamento com objetivos gerais e
específicos, onde o tema da aula possa ser exposto e
discutido, não somente pelo professor (mediador) como
também pelos alunos.
03
TRABALHAR AS DIFICULDADES Por meio de ditados de palavras chaves e frases e na
ORTOGRÁFICAS E produção de textos, ambos no contexto dos conteúdos
INTERPRETATIVAS do ensino da Geografia, com o objetivo de observar a
regularidade escrita e interpretação dos alunos.
04
RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES As atividades propostas devem ser contextualizadas
para que o aprendente tenha facilidade em associar o
tema ao seu cotidiano.
05
DINÂMICAS, DISCUSSÃO E A organização em grupos possibilita a interação entre os
TRABALHOS EM GRUPOS. alunos, socializando conhecimento, na busca conjunta
das soluções de problemas e na sociabilidade.
06
PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS E Por meio da pesquisa e entrevistas, rever certezas
ENTREVISTAS anteriores e passar a buscar novas respostas. E que as
mesmas possam ser culminadas por meio de relatórios
com apresentação oral e escrita.
320
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
07
FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO E As escolas assim como a Geografia possuem um papel
DE VALORES: TEMAS social, daí a importância de serem abordados os Temas
TRANSVERSAIS Transversais, os quais permeiam as diversas áreas do
saber. Sendo que na disciplina geografia, por abranger
um extenso campo de conhecimentos, eles podem esta
associados aos conteúdos programáticos.
6. AVALIAÇÃO
321
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Sendo assim, as técnicas e os instrumentos de avaliação serão diversificados.
Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, serão utilizadas técnicas e
instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
2 - Pesquisas bibliográficas;
6 - Debates;
9 - Provas;
10 - Estudos dirigidos;
12 - Avaliação processual;
13 - Autoavaliação.
6º ANO
322
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
campo e da cidade.
323
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
324
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Identificar os tipos de vegetações;
- Relacionar os vários tipos de vegetação
e sua importância para os seres vivos.
7º ANO
325
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
regionalização;
- Reconhecer a diferença populacional,
econômica, física e ambiental dos grandes
complexos regionais brasileiros;
- Identificar os tipos de migrações;
- Correlacionar o surgimento dos
espaços urbanos no processo de formação
territorial brasileira aliada as atividades
econômicas.
326
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Aspectos físicos; - Compreender a dinâmica espacial e
Aspectos socioculturais. seus desdobramentos.
- Identificar os Estados integrantes;
- Relacionar o potencial físico e
econômico;
- Caracterizar os Estados e suas
influências.
- Relacionar a importância da região no
aspecto político e econômico nacional e
global.
8º ANO
327
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Analisar o processo de regionalização
do continente americano;
- Reconhecer as diversidades regionais
da América Latina;
- Identificar os diferentes setores da
Economia.
9º ANO
328
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
- Identificar os principais impactos
socioambientais da globalização;
- Identificar as transformações do espaço
através das técnicas e do meio técnico
científico informacional;
- Identificar as manifestações
econômicas, culturais e políticas.
329
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
1ª SÉRIE
330
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
os impactos socioambientais em diferentes
contextos histórico-geográficos.
Geografia Ambiental Interação entre clima, recursos hídricos e - Elaborar propostas de intervenção
vegetação; solidária ambiental a partir do
Fitofisiografia (mundial e brasileira com
entendimento das temáticas geográficas
ênfase no Amapá);
Sistema Nacional de Unidades de trabalhadas;
Conservação com ênfase no Estado do - Entender a relação existente entre os
Amapá (SNUC); elementos naturais de suas dinâmicas;
Conferências ambientais, seus interesses - Capacidade de diagnosticar e
e as políticas globais e Sustentabilidade; interpretar os problemas Socioambientais
Problemas Ambientais Globais (A crise da sociedade contemporânea.
hídrica e energética; o efeito estufa,
aquecimento global, desmatamento e
desertificação e outros.)
2ª SÉRIE
331
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
332
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
sociedade.
333
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAIS
CALLAI, Helena Copetti. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In:
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos ET AL.(Org).Geografia em sala de aula: práticas e
reflexões. 3. Ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB Seção Porto Alegre, 2001.
KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas / Shoko Kimura.- São
Paulo: Contexto, 2008.
LACOSTE, Ives. Geografia: Isso serve em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas.
Papirus, 1998.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec,
1987.
MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. 21. ed. São Paulo:
Annablume, 2007.
ROCHA, Genylton Rego da. Uma breve história da formação do(a) professor(a) de
geografia no Brasil. Terra Livre. São Paulo. n.15. p. 129-144, 2000.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 2. ed. São Paulo:
Hucitec, 1997.
334
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
335
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
SOCIOLOGIA
1. IDENTIDADE
336
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
existência de componentes curriculares que possibilitassem uma aplicação prática
de seus conteúdos, sendo que tais orientações consideravam os conteúdos
sociológicos abstratos demais para os ensinos de primeiro e segundo graus. Num
período marcado por transformações que vai de 1982 a 2005, temos em 1986 a
defesa da inserção da Sociologia como parte diversificada do currículo, o que
representa um importante momento para um possível retorno da Sociologia no
ensino do País, uma vez que esse acontecimento resultou em certo movimento de
apoio ao retorno da Sociologia enquanto componente curricular obrigatório (BOEIRA
NETO, 2012).
Ressalta-se que esse movimento deu-se muito mais no âmbito das escolas
superiores, pois no ano de 1942 a Sociologia é retirada dos currículos do ensino
secundário dando início a um longo período em que ela ficará ausente da escola
secundária enquanto componente curricular obrigatório (MOTA, 2005; BOEIRA
NETO, 2012). Essa retirada resultou na inserção da Sociologia dentro dos cursos
preparatórios para as carreiras superiores como a medicina, a engenharia e o direito.
Dentro desse processo de desarticulação da Sociologia, a partir de 1994 a mesma
junto com a filosofia e demais componentes curriculares que compõem as ciências
humanas são retiradas do currículo escola ou são alteradas de modo a não
contribuir para o desenvolvimento nos jovens de uma consciência crítica e sim seguir
uma orientação que tinha como prioridade a formação profissionalizante (BOEIRA
NETO, 2012).
337
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
nível de ensino, a inserção do componente curricular Sociologia no Ensino Médio, na
base nacional comum, devendo para tanto, atentar para os fins a que se propõe o
ensino de tal componente.
338
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2. OBJETIVO GERAL
3. TRATAMENTO DIDÁTICO
339
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
vivenciado pelo aluno quanto ao conhecimento científico uma vez que os
mediadores dessas discussões proporcionem aos alunos expressarem uma visão
crítica/reflexiva do cenário à sua volta e dos discursos explicativos da realidade e do
rigor científico dos fatos que ocorrerem em todas as sociedades fazendo com que
esses alunos sejam capazes de produzir um modo de expressar a realidade
observada, passando a ser um agente de mudança social.
340
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
A organização e articulação dos conteúdos dos componentes de Sociologia
expressam na escola brasileira a tradução de um campo específico: as Ciências
Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia). Os eixos temáticos se discutem
com o suporte de conceitos e teorias, articulando as dimensões explicativa,
discursiva e empírica, onde serão abordados temas clássicos da história da
Sociologia e das Ciências Sociais, como a relação indivíduo/sociedade, cultura e
ideologia, Estado e relação de poder, movimentos sociais, trabalho, estratificação e
desigualdade social e socialização. Ao mesmo tempo são trazidos para estudantes e
docentes temas contemporâneos, como socioculturais e cidadania, raça e
etnicidade, gênero e sexualidade, e meio ambiente. E, nessa reflexão de interesse
direto à prática de ensino, que a Sociologia motiva a discernir entre os temas,
conceitos e teorias, permite encontrar a base para essas propostas nas Orientações
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio OCN (2008), nas sugestões contidas
sobre Conhecimento deste componente curricular, onde se lê:
[...] pode-se verificar que pelo menos três tipos de recortes são reiterados
nas propostas construídas para o ensino da Sociologia no nível médio [...]
São eles: conceitos, temas e teorias. A tendência é os professores, os livros
e as propostas apresentarem esses recortes separadamente quando não
optam por trabalhar somente com um deles. O que se propõe aqui para a
reflexão dos professores é que esses recortes podem ser tomados como
mutuamente referentes, isto é, rigorosamente seria impossível trabalhar
com um recorte sem se referir aos outros [...] Ao tomar um conceito –
recorte conceitual -, este tanto faz parte da aplicação de um tema quanto
tem uma significação específica de acordo com uma teoria, do contrário os
conceitos sociológicos seriam apenas um glossário sem sentido, pelo
menos para os alunos do ensino médio. Um tema não pode ser tratado sem
o recurso a conceitos e a teorias sociológicas senão se banaliza, senso
comum, conversa de botequim. Do mesmo modo, as teorias são compostas
por conceitos e ganham concretude quando aplicadas a um tema ou objeto
da Sociologia, mas a teoria a seco só produz, para esses alunos,
desinteresse. Entende-se também que esses recortes se referem às três
dimensões necessárias a que deve atender o ensino de Sociologia: uma
explicativa ou compreensiva – teorias; uma linguística ou discursiva –
conceitos; e uma empírica ou concreta – temas.
341
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
contexto da atual conjuntura em que a Sociologia se pauta pela pluralidade teórica e
por diferentes perspectivas de análise da sociedade. E para chamar a atenção do
aluno, procura-se elencar nos conteúdos a ser trabalhados, uma questão motivadora
que proponha diferentes situações – problemas, que permita ao eixo temático
articular uma reflexão que mobilize as competências para a construção das
diferentes respostas necessárias para que os alunos reconheçam e encontrem a
união entre teoria e prática social na abordagem da realidade e da movimentação no
componente curricular que a Sociologia em sua literatura atual traduz, nas diferentes
formas, e o papel do saber sociológico na compreensão das transformações e
conflitos de uma sociedade, construindo um pensamento adequado à sua realidade
escolar.
ENSINO MÉDIO:
1ª SÉRIE
342
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Breve histórico da
Sociologia no Brasil. - Conhecer a história da Sociologia no Brasil e a dinâmica da
realidade social.
2ª SÉRIE
343
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Weber.
O materialismo histórico - Da interpretação compreensiva de Weber ao introduzir o
dialético de Karl Marx. indivíduo na análise das relações sociais;
344
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3ª SÉRIE
345
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
346
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Ricardo. A crise, o desemprego e alguns desafios atuais. Serv. Soc. Soc.,
São Paulo, n. 104, out./dez. 2010.
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6. Ed. Trad. Sérgio Bath. São
Paulo: Martins Fontes, 2002. (Coleção Tópicos).
________ Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34,
2010.
CARDOSO, Fernando Henrique; IANNI, Octávio (Orgs.). Homem e sociedade. São Paulo:
Nacional, 1968.
CLEMENT, Charles; HIGUCHI, Niro. A floresta amazônica e o futuro do Brasil. Ciência &
347
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Cultura – temas e tendências: Amazônia, artigos. Revista da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência, ano 58, n. 3, jul./ago./set. 2006, p. 44-51.
COSTA, Albertina; SORJ, Bila; BRUSCHINI, Cristina; HIRATA, Helena (Orgs.). Mercado de
trabalho e gênero: comparações internacionais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.
DAMMATA, Roberto. O que faz o brasil Brasil? 12. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
FLORIANI, Dimas. Conhecimento, meio ambiente & globalização. Curitiba: Juruá, 2004.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. 34. ed. Rio de Janeiro: Record, 1988.
FRY, Peter; MACRAE, Edward. O que é homossexualidade? São Paulo: Brasiliense, 1983.
348
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
IANNI, Octavio. Teorias da globalização. 13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006.
RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, por que manda, como manda. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
VIEIRA, José Carlos. Democracia e direitos humanos no Brasil, São Paulo: Loyola, 2005.
349
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
(Paulo Freire)
350
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
FILOSOFIA
1. IDENTIDADE
351
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
mudança e laicização do ensino, o verbalismo e a memorização continuavam sendo
valorizados, bem como, o pensamento europeu.
352
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
transmissão de valores aceitos por uma elite clerical e pelos católicos no poder, teve
livre acesso aos horários escolares à medida que passou a refutar as ideias desse
‘humanismo’ conservador e a elaborar uma teoria crítica a partir dessa realidade
concreta, foi relegada ao segundo plano e impedida de continuar o seu
empreendimento.
No entanto, nem todos concordam com tal posição por acreditar que a
Filosofia, como vinha sendo ministrada – história da filosofia de forma a incentivar a
memorização – salvo pouquíssimas exceções, não representava nenhuma
“ameaça”, pois seu papel era de submissão e tão pouco subversivo.
É necessário ressaltar que a Lei nº 5.692, além de não atingir seu objetivo
principal de profissionalização, conseguiu prejudicar ainda mais a qualidade da
escola pública. A retirada da Filosofia dos currículos escolares efetuada pelo sistema
durante duas décadas impediu que toda uma geração tivesse acesso a essa
disciplina que ajuda a pensar a vida de maneira profunda, analisadora e
questionadora.
353
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
de avaliação devem ser organizados de tal maneira que, ao final do ensino médio, o
educando demonstre “domínio dos conhecimentos de Filosofia necessários ao
exercício da cidadania”.
No entanto, existia uma dubiedade na lei. Seria válido supor que o artigo 36
mencionava a inserção da Filosofia no currículo ministrada por profissional formado
na área, o que de fato não se concretizou, uma vez que permaneceu até 2005, como
disciplina não obrigatória. O que se observou nos documentos posteriores, como na
Resolução nº 03/98, é que as propostas pedagógicas das escolas deverão
assegurar tratamento interdisciplinar e contextualizado para os conhecimentos de
filosofia (artigo 10, parágrafo 2º, alínea b). Ou seja, professores de outras disciplinas
se incumbiriam de inserir a Filosofia nos “temas transversais”, orientação que
prevaleceu nos Parâmetros Curriculares Nacionais até 2008.
2. OBJETIVO GERAL:
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
354
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
1ª SÉRIE
355
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
356
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
357
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
358
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
ENSINO RELIGIOSO
1. IDENTIDADE
359
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
abrangia o Ensino Religioso desenvolvido nas poucas instituições escolares, cujos
professores, em sua maioria, eram religiosos. A tarefa de formar as crianças nos
bons costumes era das famílias e dos professores, pois as pessoas egressas das
escolas deveriam agir segundo os preceitos da tradição religiosa oficial (Igreja
Católica Apostólica Romana).
2. OBJETIVO GERAL:
360
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
361
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
etc.
4º ANO 5º ANO
O CUIDADO COM A VIDA FENÔMENOS RELIGIOSOS, ESPIRITUALIDADE
- Eu e do outro: características; RELIGIOSA PARA A VIDA E A MORTE.
- Reconhecimento da pessoa humana; - Identidade religiosa com ética e liberdade;
- Jeitos de ser; - Os diferentes fenômenos religiosos, crendices e
- Relações com os outros e com a transcendência; superstições;
- Figuras religiosas no mundo (lugar e momento - As diferentes doutrinas religiosas;
histórico de seu surgimento); - Estudo da vida e da morte.
- Regras e valores morais das tradições religiosas para
a convivência comunitária (diferenças culturais);
- Famílias (valores, convivência, experiências);
- Ensinamentos das diferentes tradições religiosas
(regras áureas, pensamentos, provérbios e outros);
362
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
religiosas e científicas;
- As diferentes visões religiosas sobre a sexualidade e
gênero.
- O Brasil e a diversidade religiosa.
ESPAÇO SAGRADOS E COMEMORATIVOS DE HISTÓRIAS, ESTRUTURAS, REVELAÇÕES NAS
FÉ. DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS.
- Eu me comunico com o sagrado também no espaço - Respeito às diversas tradições religiosas;
sagrado; - Discernimentos entre o bem e o mal;
- Espaço Sagrados (Igreja, templo, Terreiro dentre - Diferença entre mito e história sagrada;
outros); - Os meios de comunicação na formação humana.
- Comemorações religiosas (Natal, Iemanjá, Marcha
para Jesus, Círio de Nazaré, Consciência Negra, Ciclo
do Marabaixo, entre outras).
TEXTOS SAGRADOS ORAIS E ESCRITOS. RELAÇÕES RELIGIOSAS.
- Bíblia, Alcorão e outros; - O sagrado na minha história de vida;
- Como a palavra se torna sagrada (carta aos amigos, - A minha comunidade de fé;
nome e “apelido”, ditos familiares, paz e diálogo); - Alicerces comunitários: valores e projetos sociais.
- Contos natalinos e religiosos.
3. Tradição Religiosa e 3.1. O Transcendente nas várias - Perceber como as diferentes tradições religiosas
Fenômeno Religioso se relacionam com o transcendente e suas
manifestações religiosas
manifestações.
3.2 . O Fenômeno Religioso
4. História das 4.1. Religiões de pequenas - Conhecer as diferentes manifestações
Religiões I religiosas, respeitando sua pluralidade.
sociedades
4.2 . Religiões nativas da América
4.3 . Religiões Africanas
4.4 . As Religiões em defesa do
Meio Ambiente
363
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
1.2 . Autoconhecimento na
vivência do relacionamento com
o Transcendente
364
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
3. Rituais e 3.1. Os símbolos sagrados - Estabelecer a relação entre Religião e Cultura a
Símbolos Sagrados nas tradições religiosas: Cristã, partir de uma concepção sustentável.
Africana e Indígena.
3.3 Os elementos da
natureza como forma de
expressão do sagrado: água,
animais, plantas e terra.
365
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
CARNIATO, Maria Inês. Nós protegemos a vida. São Paulo: Paulinas, 2010.
366
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
367
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
1. IDENTIDADE
368
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
olhares estrangeiros.
[...]
369
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
interação cultural, objetivando fortalecer cada vez mais a afirmação da liberdade, da
autonomia e do respeito ao outro.
Implica incluir a abertura de espaços para que a cultura dos grupos não
representados no currículo escolar, como as populações ribeirinhas, indígenas e
comunidades quilombolas, passem a fazer parte deste currículo e se torne presente
por meio de narrativas que salientam suas experiências e viabilizem diálogo entre as
diversas culturas.
370
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
“Há, dessa forma, um nexo muito estreito entre currículo e aquilo em que
nos transformamos. O currículo, ao lado de muitos outros discursos, nos faz
ser o que somos. Por isso, o currículo é muito mais que uma questão
cognitiva, é muito mais que construção de conhecimento, no sentido
psicológico. O currículo é a construção de nós mesmos como sujeitos.”
2. OBJETIVO GERAL:
3. TRATAMENTO DIDÁTICO:
Peço licença ao povo da mata para entrar na mata, Peço licença a mãe da
água para entrar no rio, peço licença a nação Amazônica para entrar na Amazônia,
Peço licença aos guardiões do Amapá para entrar no Amapá. Essas falas acima
permeiam o imaginário da cultura popular amazônica e não são considerados como
folclore local. Essa forma de cumprimentar a natureza, essa maneira de
relacionamento com a floresta é por essência o código de ética das gerações
371
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
caboclas e ribeirinhas que habitavam a Amazônia. E tudo isso só é possível por que
consideravam que viviam em um “palco sagrado”, a Amazônia.
Diante do exposto, o componente curricular Estudos Amapaenses e
Amazônicos pede licença à nação Educadora para adentrar no Universo Curricular
da cultura e da história do Estado do Amapá. No seu programa curricular o
componente Estudos Amapaense e Amazônico contempla conteúdo dos saberes
históricos e geográficos.
A Geografia, como a entendemos, é a ciência que estuda a construção do
espaço pelos homens, a partir da forma como estão organizados em sociedade e
das condições naturais daquele espaço.
Estudar o local é muito importante para o aluno, pois ali ele “conhece tudo”,
ele sabe o que existe, o que falta, como são as pessoas, como estão organizadas as
atividades, como é o espaço. Mas como é este saber? Este conhecimento?
Exatamente neste ponto reside o aspecto fundamental deste tipo de trabalho – como
trabalhar o local sem considera-lo como o “único”, sem considerar que as
explicações estão todas ali, sem cair no risco de isolá-las no espaço e no tempo.
Esta escala de análise considera a possibilidade de observação direta mais
próxima, mais presente da realidade estudada, porém, exatamente por isto é
necessário não se perder de vista outras dimensões da escala – regional – que
muitas vezes se confunde com o local, o nacional e o mundial. Precisamos ter
sempre presente a dinamicidade dos fenômenos, e o modo como se reproduzem no
local que nos interessa estudar.
No campo histórico considera-se uma sequência temporal, partindo do
pressuposto de que a ordem cronológica viabiliza ao aluno a noção de tempo, ou
seja, a compreensão de duração, simultaneidade, anterioridade e posterioridade de
fatos e acontecimentos históricos. Essa abordagem cronológica dá ao aluno uma
compreensão abrangente dos acontecimentos nos seus aspectos políticos,
econômicos, sociais e culturais fazendo conexões entre estes elementos, além de
direcionar a percepção de mudanças e permanências, que na realidade vivenciada
por uma sociedade, ressoam do passado aos dias atuais.
Além desta temporalidade, também buscamos, na elaboração de suas
competências e habilidades, utilizar fontes de pesquisa de natureza variada:
documentos escritos e iconográficos, públicos e privados e as mais diversas
bibliografias. Além desta diversidade de suportes teóricos, buscou-se abranger
372
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
diversas áreas de conhecimentos com o fito de desenvolver no aluno uma
pluralidade de enfoques, que os saberes por este construído, sejam ponto de partida
e não saberes definitivos e acabados, mas, que se constituam em um caráter
provisório e limitado.
Por tratar-se de um componente novo, faz-se necessário o trabalho com
diversos tipos de fontes, inserindo-os no processo de ensino-aprendizagem. O
trabalho com este material vai requerer um exercício constante e recorrente de
pesquisa. Partimos do pressuposto de que os documentos sejam eles escritos,
sonoros ou iconográficos, são fontes para a investigação e podem ser abordados
com base numa perspectiva interdisciplinar e compreendem pistas para revelar os
mais variados aspectos (históricos, geográficos e culturais) de um grupo social ou de
uma comunidade.
No entanto, para tornar esse momento curricular mais fluídico o componente
Estudo Amapaenses e Amazônicos recorre à Arte, enquanto área de conhecimento,
para fortalecer a engrenagem da percepção e contemplação do sentido de
pertencimento deste cenário regional.
A arte é uma produção humana que tem em sua representação simbólica
informações relevantes sobre a identidade de um povo. As manifestações artísticas
da cultura amapaense são um celeiro de sons, cores, cheiros, formas, fala e dialetos
que juntos compõe um mosaico do “jeito de ser tucuju”, aquele jeito amapaense de
ser muito bem traduzido nos versos da canção Jeito Tucuju do compositor
amapaense Zé Miguel, presente no CD Senzalas do grupo Senzala.
A participação da arte no componente curricular Estudos Amapaenses e
Amazônicos vem ao encontro da necessidade de expandir e dinamizar o currículo da
rede pública do Estado, através da compreensão da diversidade local, da ampliação
da percepção dos diferentes enfoques tanto históricos, como geográficos e dos
valores de cada cultura.
Nesse sentido, as linguagens artísticas, que em sua dinâmica pedagógica
possui vocação interdisciplinar, sugere um passeio pelo território da iconicidade
(sonoro/visual) e do imaginário que nos cerca através de um novo olhar para o
Amapá.
É pela interação de conhecimentos já adquiridos, de manifestações que o
meio oferece e pelos conhecimentos científicos elaborados que o individuo
reformula, fixa ou adquire novos conhecimentos que se expressam através da
373
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
maneira de posicionar-se, encarar, assumir, agir frente a si, aos outros e ao meio, a
aprendizagem é um processo contínuo de busca, de interpretação de
sistematização, de análise e de reformulação dos conhecimentos, habilidades,
competências e atitudes anteriormente adquiridos pela formação de estruturas
intelectuais, afetivas e motoras.
6º ANO
374
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
375
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
na Amazônia amapaense;
Tratados e limites
territoriais entre Portugal e - Conhecer os tratados firmados por Portugal cuja
França para a região do pretensão era de dirimir as disputas geopolíticas na
contestado amapaense. fronteira norte da Amazônia;
7º ANO
376
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
política colonialista
portuguesa; - Compreender que o processo de ocupação das
terras amapaenses deu-se a partir do deslocamento
O processo de ocupação e de religiosos, militares, escravizados africanos e
formação da sociedade açorianos;
colonial nas terras
amapaense; - Entender como se deu a constituição dos núcleos
As primeiras urbanos de Mazagão Velho e Mazaganópoles ou Novo
povoações e o Origem e formação da Vila Mazagão e quais as atividades econômicas
processo de de Mazagão; realizadas.
ocupação e formação
da sociedade As primeiras atividades - Identificar o que eram as drogas do sertão e qual a
amapaense. econômicas desenvolvidas sua importância na economia colonial.
nas terras amapaenses.
- Relacionar as atividades econômicas desenvolvidas
Calçoene e o contestado em terras amapaenses.
Franco-amapaense.
- Entender a relação de conflito entre Brasil e França
em torno do ouro de Calçoene e seus
desdobramentos.
377
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
8º ANO
378
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Aspecto religioso
(Manifestações religiosas)
9º ANO
379
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Municípios.
O Potencial Turístico
Amapaense.
380
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Relações Fronteiriças para o desenvolvimento e crescimento;
(Amapá e Guiana Francesa);
- Analisar as políticas públicas de governos e suas
O Amapá e suas As políticas Públicas de contribuições para o Estado do Amapá;
relações no Cenário Desenvolvimento do Estado;
Nacional e - Entender a política fronteiriça do Amapá com a
Internacional. Política Educacional França e Guiana Francesa;
Amapaense;
- Identificar as potencialidades existentes no
Localização estratégica e Estado do Amapá para o seu desenvolvimento.
Potencialidade econômica do
Estado do Amapá.
381
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
MORAIS, Paulo Dias. ROSÁRIO, Ivoneide Santos do. MORAIS, Jurandir Dias. O Amapá na
mira estrangeira: dos primórdios do lugar ao lado suíço. Macapá-Amapá: JM gráfica.
2006.
SILVA, Alci Jackson Soares da; A Cultura Negra no Amapá: História, Tradição e
Políticas Públicas. Macapá/Amapá, Editora Lê Arte,2014
GOMES, Flávio dos Santos (Org.); Nas Terras do Cabo Norte: fronteiras, colonização e
escravidão na Guiana Brasileira – séculos XVIII/XIX. Belém, Editora Universitária UFPA,
1999.
MORAIS, Paulo Dias; DEUS, Maria José Silva de. Amapá: Lendas Regionais. 2ª ed.
Macapá-AP: JM Editora Gráfica, 2009.
AIROZA, Otávio Viana. MOURÃO, Leila. SANTANA, Stela Rodrigues. Coleção estudos
Amazônicos; v.1. As marcas da Amazônia Antiga. 1ª edição, Belém – PA, Samauma
Editorial, 2012.
AIROZA, Otávio Viana. MOURÃO, Leila. SANTANA, Stela Rodrigues. Coleção estudos
Amazônicos; v.2. As marcas da Amazônia Antiga. 1ª edição, Belém – PA, Samauma
382
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Editorial, 2012.
MORAIS, Paulo Dias. MORAIS, Jurandir Dias. Geografia do Amapá: Macapá – AP, JM
Editora Gráfica, 2011.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,
2001.
LINS, Cristóvão. Amazônia as raízes do atraso. Rio de Janeiro: Daudt Design Editora,
2012.
MORAIS, Paulo Dias. ROSÁRIO, Ivoneide Santos do. Amapá: de Capitania a Território.
Macapá – Ap., JM Gráfica, 1999.
383
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados. In: SILVA,
Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais
em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
384
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
385
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
386
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
387
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
388
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
389
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
390
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
391
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
AIDS, Drogas licitas e ilícitas, Cultura de paz, acuidade visual e saúde bucal,
contribuindo assim, para o enriquecimento das experiências dos envolvidos de uma
maneira geral.
O marco legal que garante a efetivação e o bom desempenho desse direito a
saúde está no Art. 196 da Constituição Brasileira de 1998 que dispõe:
392
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
10
O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) é um órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo
e de assessoramento que foi criado com objetivo de acompanhar e fiscalizar todo processo da alimentação escolar, isto é,
desde a compra dos gêneros alimentícios até a distribuição da alimentação escolar aos alunos. Além das competências
previstas no art.19 da Lei 11.947/2009 Inciso I: tem como função monitorar e fiscalizar a aplicação dos recursos, inciso III e
analisar a prestação de contas do gestor, entre outros.
393
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
394
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
395
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
396
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
397
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
398
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
399
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
comunidade escolar sejam sujeitos dessa ação. Essa educação deve permitir:
a) a percepção integral do contexto em que está inserida em suas várias
dimensões, a saber: éticas, sociais, econômicas, culturais e ambientais;
b) que o processo seja articulado de forma transversal;
c) que o educando participe do processo em todos os momentos, seja na
construção e aplicação do conhecimento, no enfrentamento de situações críticas,
propondo soluções e tendo autonomia para superá-las.
Para tanto, é necessário que o Projeto Político Pedagógico das escolas
contemplem estratégias como:
400
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
401
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
402
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
403
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
404
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
405
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
406
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
407
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
11 Em 2007, o ProInfo Integrado era composto por três cursos: Introdução a Educação Digital (40 horas); Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com
as TIC (100 horas); Elaboração de Projetos (40 horas). A partir de 2012, o MEC fez nova reformulação em seus cursos com alterações de carga horária e inserção de novo
curso, ficando com a seguinte estrutura: Introdução a Educação Digital (60 horas); Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100 horas); Elaboração de
Projetos (60 horas) e o novo curso Redes de Aprendizagem (40 horas).
408
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
das tecnologias, não meros instrumentos para habilidades técnicas, mas sim, um
meio de reciprocidade didática entre a máquina e a prática do professor no seu
“fazer” pedagógico, criando alternativas inovadoras que promovam atividades
interdisciplinares, a criatividade, o aprender a aprender, o saber fazer, o saber
pensar e decidir.
Os cursos e oficinas ofertados pelo NTE Marco Zero passam por constantes
(re) planejamentos no início de cada período letivo a fim de suscitar a reflexão por
melhorias em cada formação (cursos ou oficinas).
12 São os professores lotados no NTE Marco Zero que tem a responsabilidade de ministrar formações na área de Tecnologias, Mídias e ou Educação a Distância.
409
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
410
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
2.6 Avaliação
411
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
412
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
413
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
414
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
415
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
_______. Política e Educação. 5. ed. São Paulo: Cortez. 2001. – Coleção Questões
da nossa época, vol. 23.
_______.(Org.). Computadores e conhecimento: repensando a educação. In:
_______. Tecnologia e Currículo. TV Escola. Brasília: Secretaria de Educação a
Distância – SEED. Ministério da Educação, 2001. Disponível:
http://www.tvebrasil.com.br.
_______.Por uma Crítica à Nova Filosofia da Educação Musical. Educação &
Realidade, vol.30, núm. 1, enero-junio, 2005, pp. 103 – 124 – Universidade Federal
do Rio Grande do Sul. Disponível em:
http//www.redalyc.org/articulo.oa?id=317227040007. Acesso em 25/03/14.
6 de março de 2012. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17576&Itemid=866.
Acesso em 11nov2013. 01h: 05mim
ALBIERO, K.A.; ALVES, F.S. Formação e desenvolvimento de hábitos
alimentares em crianças pela educação nutricional. Rev. Nutrição em Pauta, São
Paulo, ano 15, n. 82, p. 17- 21, 2007.
ALBUQUERQUE, G; ALCINEZ, et al. Conhecimentos e práticas de educadores e
nutricionistas sobre a educação alimentar. 2002.
ALMEIDA, Adriana Correa. Trabalhando Matemática Financeira em uma sala de
aula do ensino médio da escola pública. Dissertação (Mestrado). Faculdade de
Educação. Universidade Estadual de Campinas. Campinas: UNICAMP, 2004.
ALMEIDA, Fernando José & FONSECA Jr., Fernando Moraes. Projetos e
ambientes inovadores. Brasília: Secretaria de Educação a Distância – Seed/
Proinfo – Ministério da Educação, 2000.
ALMEIDA, Maria Elizabeth. Projeto: uma nova cultura de aprendizagem. PUC/SP.
Julho 1999. Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/
biblioteca/educacao/0030.html. Acesso em: 27 mai 2014.
ALTMANN, H. Orientação sexual nos parâmetros curriculares nacionais. Revista
Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 575-585, 2001.
BAPTISTA, G.; EL HANI, C.. Diálogo entre modos de conhecer no ensino de
416
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
417
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
418
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
419
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
420
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
In;
<http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/460.%20ed
uca%C7%C3o%20escolar%20em%20comunidades%20quilombolas.pdf > acessado
em 08/01/2013.
MORAES e NAVAS, Complexidade e Transdisciplinaridade em Educação Ed.
Wak, p.18. MORAES, M.C; Complexidade e Transdisciplinaridade em Educação,
Wak editora, 2010
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. 12 ed. São
Paulo: Papirus. 2006.
MORAES, Raquel. Informática na Educação. Rio de Janeiro: DP & A Editora, 2000.
MORESCO, Silvia & BEHAR, Patrícia A. Entrelaçando Projetos e Construindo
Conhecimentos. In: VI ANPED Sul, UFSM, Santa Maria, RS, junho 2006.
MORGADO, Patricia. Práticas Pedagógicas e Saberes Docentes na Educação de
Direitos Humanos. Rio de Janeiro, 2001, p. 1-16. Disponível
emhttp://www.anped.org.br . Acesso em 17abril. 2014.
MORIN, E. O Paradigma perdido: Ensaio de Bioantropologia. Barcelona: Kairós,
2005b. 7 ed.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez; Brasília, DF: UNESCO.
MOURA, Ricardo Washington. Fonologia segmental preliminar da língua Fula da
Guiné- Bissau, 2007.66p. Dissertação. (Mestrado em Linguística) Universidade de
Brasília, Brasília, 2007.
Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia e Rede de desenvolvimento
Humano. Agenda 21 das Mulheres da Floresta. Brasília. 2003.
MUNANGA, Kabele (Org.). “Superando o Racismo na escola”. MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO/ SECAD, Brasília, 2008.
NACIONES UNIDAS. Projeto revisado do Plano de Ação para o Programa
Mundial de Educação para Os Direitos Humanos. 2007. Disponível
http://www.1pp-uerj.net/olped/documentos/0827.pdf. Acesso em 17 abril.2014.
NEGRI, Ana Lucia Lemes. Educação financeira para o Ensino Médio da rede
pública: uma proposta inovadora. Dissertação (Mestrado em educação).
Americana: Centro Universitário Salesiano de São Paulo. São Paulo-SP: UNISAL,
2010.
NOGUEIRA, Nilbo. Pedagogia de Projetos: Uma jornada Interdisciplinar rumo
421
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
422
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
SITES
http://www.esaf.fazenda.gov.br/edicacao_fiscal
http://osbrasil.org.br/
http://www.todospelaeducacao.org.br/
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=14550&chapterid=10917
423
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
424
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
425
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
426
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
427
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
428
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
429
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
430
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
431
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
SEED, 2013
432
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
curricular.
Outra particularidade importante enfatizada no Parecer nº 15/98 – (Conselho
Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica/MEC) e que foi assumida como
pressuposto básico a ser compreendido pelas escolas de Ensino Médio, está
relacionada à ideia do desenvolvimento de competências básicas, na perspectiva de
que aprender está relacionado ao desenvolvimento de aspectos cognitivos, afetivos,
sociais, psicomotor, moral e fundamentalmente associar a teoria com a prática,
dando sentido ao conhecimento trabalhado pelos componentes curriculares na
vivência cotidiana.
De igual modo, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para o Ensino
Médio (2000) também são importantes documentos emanados do MEC,
estabelecendo as premissas inerentes à reforma curricular já sinalizadas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais (1998) e que foram apontadas pela Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como eixos
estruturantes da educação na sociedade contemporânea: aprender a conhecer, a
fazer, a viver e aprender a ser. Estabeleceu ainda o ensino dividido em áreas de
conhecimento, quais sejam: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Os princípios e as finalidades que orientam o Ensino Médio, para
adolescentes em idade de 15 (quinze) a 17 (dezessete), preveem, como preparação
para a conclusão do processo formativo da Educação Básica (artigo 35 da LDB):
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho, tomado este como princípio
educativo, e para a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a
ser capaz de enfrentar novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III – o aprimoramento do estudante como um ser de direitos, pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes
na sociedade contemporânea, relacionando a teoria com a prática.
A formação ética, a autonomia intelectual, o pensamento crítico que construa
sujeitos de direitos devem se iniciar desde o ingresso do estudante no mundo
433
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
434
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
preceito legal, que estabelece como finalidade do Ensino Médio, “Art. 35, item IV: a
compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.” (LDB nº
9.394/96).
No que tange a forma de oferta e de organização do Ensino Médio, esta
Diretriz, sugere uma ampla discussão em torno de como será a função formativa de
cada unidade escolar, atendendo os seguintes aspectos, conforme Parecer
CNE/CEB nº 5/2011:
435
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
436
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
437
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
438
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
439
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
440
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
441
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
442
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
movimentos sociais em defesa da qualidade de vida dos povos do campo (Art. 2º):
• A garantia da universalização do acesso da população do campo à
Educação Básica e à Educação Profissional de Nível Técnico (Art. 3º);
• A Educação do Campo como um espaço público de investigação e
articulação de experiências e estudos direcionados para o mundo do trabalho e com
o desenvolvimento social, economicamente justo e ecologicamente sustentável (Art.
4º);
• A diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais,
políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia contemplada nas propostas
pedagógicas (Art. 5º);
• A flexibilização da organização do calendário escolar, salvaguardando,
nos diversos espaços pedagógicos e tempos de aprendizagem, os princípios da
política de igualdade e a estruturação do ano letivo, independentemente do ano civil
(Art.7º);
• O direcionamento das atividades curriculares e pedagógicas para um
projeto de desenvolvimento sustentável e a execução do controle social da
qualidade da educação escolar pela efetiva participação da comunidade do campo
(Art. 8º).
Os sujeitos do campo têm direito à educação pensada, desde o lugar e a
participação, vinculada à cultura e às suas necessidades humanas e sociais. Sendo
assim, as Diretrizes Curriculares da Educação do Campo denotam um importante
instrumento para a construção de uma educação pública e gratuita de qualidade,
presente e que respeite e valorize a diversidade humana diversidade cultural,
socioambiental, étnica, de gênero, sexual, religiosa e científica, e ainda os valores
sociais e políticos, contribuindo assim com a construção de uma sociedade cada vez
mais justa e solidária.
A oferta da Educação Básica para o povo do campo requer a promoção de
adaptações necessárias às suas peculiaridades curriculares, que no Estado do
Amapá, conforme prerrogativa legal deve reunir componentes curriculares de caráter
regionalizado, como: História e Cultura do Amapá, Educação Ambiental, Estudos
Amazônicos, Técnica Agropecuária, Extrativista e Pesqueira.
Esses componentes curriculares devem permear pelas necessidades reais e
interesses dos alunos do campo do Estado do Amapá; uma organização escolar
própria, incluindo adequações do calendário escolar às fases do ciclo agrícola
443
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
444
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
445
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
devem, nesse sentido, ter acolhida. Assim, a pedagogia da terra busca um trabalho
pedagógico fundamentado no princípio da sustentabilidade, para que se possa
assegurar a preservação da vida das futuras gerações.
Particularmente propícia para esta modalidade, destaca-se a pedagogia da
alternância (sistemadual), criada na Alemanha há cerca de 140 anos e, hoje,
difundida em inúmeros países, inclusive no Brasil, com aplicação, sobretudo, no
ensino voltado para a formação profissional e tecnológica para o meio rural.
Nesta metodologia, o estudante, durante o curso e como parte integrante
dele, participa, concomitante e alternadamente, de dois ambientes/situações de
aprendizagem: o escolar e o laboral, não se configurando o último como estágio,
mas, sim, como parte do currículo do curso. Essa alternância pode ser de dias na
mesma semana ou de blocos semanais ou, mesmo, mensais ao longo do curso.
Supõe uma parceria educativa, em que ambas as partes são corresponsáveis pelo
aprendizado e formação do estudante.
No Estado do Amapá essa metodologia se faz presente nas Escolas
Agrícolas dos municípios, como exemplo, a Escola Família Agrícola do Amapari,
Escola Família Agrícola do Carvão e Escola Família Agrícola do Pacuí.
Com módulos escolares definidos de forma a articular aprendizagem escolar
e aprendizagem no âmbito família/comunitário, esta metodologia teve tempo
destinado a atividades normatizada por meio do Parecer N. 01/02/2006 - CEB/CNE.
A Pedagogia da Alternância valoriza a dimensão dialógica. Encontramos aí a
contribuição de Paulo Freire, pois é nessa perspectiva que ela se efetiva. Não há
prática por prática, ou teoria por teoria. O que existe é a reflexão dialógica traduzida
na práxis que reflete, propõe e transforma.
É bastante claro que podem predominar, num ou noutro, oportunidades
diversas de desenvolvimento de competências, com ênfases ora em conhecimentos,
ora em habilidades profissionais, ora em atitudes, emoções e valores necessários ao
adequado desempenho do estudante. Nesse sentido, os dois ambientes/situações
são intercomplementares.
446
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
447
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
448
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Marcos Legais
449
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
450
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
451
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
452
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
453
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
454
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
455
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Tipos de exames:
456
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
457
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
458
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
459
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
460
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
461
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
462
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
463
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
464
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
_______. Lei n. 11.114, 16 de maio de 2005. Altera os Arts. 6º, 30, 32 e 87 da Lei n.
9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do
ensino fundamental aos seis anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17
maio 2005. Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 27mar. 2014.
_______. Lei n. 11.274, 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos Arts. 29, 30,
32 e 87 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o
ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos deidade.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 fev. 2006. Disponível em:
http://www.senado.gov.br. Acesso em: 27 mar. 2014.
465
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
466
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
BRASIL. Lei n º 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, que altera a redação dos arts.
29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos
para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de
idade.
467
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
468
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
CARMO, A.A. do. Escola não seriada e inclusão escolar: a pedagogia da Unidade
na diversidade. Uberlândia: EDU FU, 2006.
469
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Lei nº 11.741 de 16/07/2008 altera a Lei 9.394/06 e insere a seção IV-A Art. 36-A,
Art. 36-B, Art. 36-C e Art. 36-D;
LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6ªed. Ver.
470
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
MANTOAN, E.M. T. Integração x inclusão: Escola (de qualidade) para todos, 1993.
Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Educação. Departamento de
Metodologia de Ensino. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e
Diversidade - LEPED/UNICAMP. Agosto de 1993.
471
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
SEED, 2010.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtiem/Tailândia, 1990.
UNISINOS, 2000.
SITES:
https://www.especiaismomentos.blogspot.com/2013/01/integracao-x-inclusao
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/.../Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/.../decreto/d6049.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009.../d6949.htm.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/.../Decreto D7611.htm.
https://www.pmpf.rs.gov.br/.../Documento_Subsidiario_EducaCao_Especial.pd.
https://www.usp.br/drh/novo/legislação/dou201/df3956.htm.
472
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
4.1 GESTÃO
O Estado do Amapá possui escolas com diferentes realidades, nos seus mais
variados aspectos. Algumas se localizam em áreas urbanas, outras em áreas rurais;
muitas possuem apenas classes de 1º ao 5º ano, outras oferecem um atendimento
que vai da Educação Infantil até o Ensino Médio, incluindo classes de Educação de
Jovens e Adultos. Em várias delas, constatamos a presença de apenas um
professor, que também assume a direção da escola; em outras, observamos que há
coordenadores pedagógicos compartilhando com docentes e diretor a
responsabilidade pelo trabalho pedagógico.
Essas diferenças entre as escolas reforçam o quadro de profunda diversidade
que, em todos os aspectos, caracterizam o Estado do Amapá. Neste sentido, uma
indicação inicial se faz necessária para a discussão da gestão: é inadequado
definirmos um procedimento padrão, universal a todas as escolas da Rede. O que
teremos, neste capítulo, é a apresentação de diretrizes gerais que devem nortear a
gestão de todas as escolas que executarão e criarão dinâmicas específicas de
acordo com sua realidade e com as regulamentações do Sistema de Ensino.
Mesmo sem perder de vista as singularidades expressas pelas unidades
escolares, alguns pontos devem ser comuns a todas elas. O principal deles é a
necessidade de que todas as escolas estejam voltadas a garantir a realização do
processo de ensino-aprendizagem.
O que deve ser levado em conta para a construção de uma diretriz que
norteará a gestão escolar são os seguintes aspectos:
473
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
474
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
deliberações coletivas que precisam ser sistematizadas, formalizadas e postas em
prática. É ele quem discute as reivindicações e delega a uma pessoa responsável a
execução do que foi definido. Da elaboração do Regimento Escolar, até uma ativa
participação na identificação dos saberes locais e suas relações com o chamado
saber científico. A participação do Conselho deve ser entendida como a principal
forma de estabelecer o diálogo necessário entre a escola e a comunidade,
permitindo que esta responda às suas necessidades.
No processo de constituição de um Conselho Escolar alguns aspectos devem
ser observados. O primeiro diz respeito à suas funções: as competências de caráter
deliberativo, normativo, consultivo, fiscalizador e mobilizador devem estar
explicitamente claros na lei que institui o conselho para que seu poder de decisão
não seja contestado ou ignorado. Os poderes deliberativo e normativo dos
Conselhos limitam o espaço de arbítrio dos dirigentes. Outros aspectos que
precisam ser considerados é a forma de constituição dos Conselhos e a autonomia
de funcionamento dos mesmos. Os Conselhos Escolares precisam ser constituídos
por uma ampla e plural representatividade de segmentos da comunidade escolar,
pois somente assim garantirá a visão de totalidade em suas deliberações e os
interesses da coletividade em suas ações (SAVIANI, 2006).
A autonomia do Conselho Escolar é fundamental para que o mesmo não se
transforme em um objeto de manobra da equipe gestora da escola, por essa razão,
sua autonomia plena perpassa pela disponibilidade financeira, de recursos materiais
e de pessoal, para que os conselheiros possam desempenhar suas funções livre dos
constrangimentos advindos dos agentes do Executivo.
No tocante a esses aspectos o sistema estadual de ensino do Amapá
apresenta avanços, pois a Lei nº 1.503 de 2010 em seu Art. 1º, incisos I, II e III
estabelece, respectivamente, a autonomia dos estabelecimentos de ensino na
gestão administrativa, financeira e pedagógica; livre organização dos segmentos da
comunidade escolar; e a participação dos segmentos da comunidade escolar nos
processos decisórios através de órgãos colegiados.
Outros aspectos devem, ainda, serem observados:
475
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
dia-a-dia da escola esteja muito bem organizado. É importante desenvolver uma
gestão eficiente realizada pelas ações de seu diretor, professores, técnicos, pessoal
de apoio e, sem dúvida, de seus alunos.
476
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
477
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Constituição Federal do Brasil, de 1988, no Capítulo III, Art. 206 Inciso VI;
Resolução nº 04/2010 que trata das Diretrizes Gerais da Educação
Básica, Título VII, Art. 42 e Parágrafo Único; Capítulo I Art. 43 e Parágrafos 1º ao 3º,
Art. 44 e Incisos de I ao X e o Art. 45 e Parágrafo Único;
Resolução nº 07/2010, que institui as Diretrizes Curriculares do Ensino
Fundamental de 9 Anos. Artigos 18 e 20, parágrafos 1º ao 5º; Art. 21 e Parágrafo
Único; Art.22 e 23.
• Diagnóstico e objetivos
478
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
curricular, as metodologias de ensino e demais procedimentos devem ser expostos
publicamente, discutidos, sistematizados e constantemente avaliados. Essas
informações são importantes para que a escola possa compreender tanto seus
pontos negativos como os positivos de modo a corrigir uns, potencializar outros e
construir, dessa forma, uma prática de atendimento que vise o sucesso do trabalho
pedagógico.
b) A realidade do local em que a escola está inserida – O levantamento de
informações sobre o meio e características do lugar em que a escola está situada é
um ato de suma importância para a elaboração do mapa que permite seu
reconhecimento e se constitui em referência valiosa para orientar o planejamento
das ações do projeto, bem como, reavaliar objetivos e metas.
Estamos, aqui, nos referindo aos mais diversos elementos que, presentes no
cotidiano da comunidade em geral, adentram a escola. A escola precisa conhecer as
formas de composição familiar que predominam na comunidade, as instituições que
possui, suas festas, a origem da população que nela vive, as atividades econômicas
que exercem as pessoas, o nível de renda da população, o tipo de moradia, a infra
estrutura pública e até outras condições ambientais como: a situação climática local,
o ritmo e influência das marés, os recursos vegetais e animais locais, a frequência e
influência de moléstias como a malária, etc.
Sabemos que todos esses elementos, aparentemente externos à realidade da
escola estão nela impregnados pelo simples fato de constituírem a realidade
cotidiana de seus alunos. Do fazer pedagógico em sala de aula às determinações de
cunho administrativo, todos os planos e ações do projeto, com maior ou menor
intensidade, deverão conter tais elementos nas suas definições.
O reconhecimento do lugar poderá explicar fatos e situações até então não
percebidos pela comunidade escolar como, por exemplo, o possível contra-senso de
um calendário escolar que ignore o ritmo sazonal agrícola de uma dada região rural
ou o comportamento desinteressado de alguns alunos diante de temas ou atividades
que, eventualmente, contrariem valores importantes da comunidade.
c) Os saberes locais – Esse mapeamento do entorno se constitui numa
forma de apropriação do lugar que vai permitir à comunidade uma atuação mais
consciente e efetiva sobre ele por meio da análise e da reflexão acerca dos
diferentes aspectos levantados e nele contextualizados.
Para tanto, deve-se selecionar os elementos mais significativos, que sirvam
479
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
para a reflexão e para o planejamento de ações propriamente pedagógicas, como os
chamados saberes locais.
Identificar dentre “os fazeres” presentes na comunidade, aqueles que nos
apontam os conhecimentos da população local e como eles contribuem para o
desenvolvimento de suas habilidades nos auxiliará a formular ações pedagógicas
mais significativas e melhor compreendidas por nossos alunos.
Outros elementos do lugar, tais como: os mitos, as brincadeiras das crianças,
as crenças, o jeito de falar das pessoas, seus hábitos, etc – nos indicam formas
particulares de leitura do mundo e, portanto, de saberes. Eles evidenciam o domínio
de determinadas habilidades pelos alunos, o que permite ao professor identificar os
conhecimentos que trazem para a escola, ponto de partida para o processo de
confronto e diálogo com o saber científico.
480
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
17 - Referências
18 - Anexos: Regimento. Anexos
481
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
482
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
costumamos nos referir como os “cidadãos que queremos formar”. Desse ponto de
vista, o próprio processo de realização do projeto é pedagógico.
A dimensão pedagógica se expressa no reconhecimento da existência, da
pertinência e do lugar do saber da comunidade sobre a escola. Não é possível
propormos autonomia e ao mesmo tempo considerarmos o saber comunitário como
inferior ao científico, enxergando-o de forma pitoresca e folclórica.
A realização coletiva do projeto implica em que se organizem canais
pertinentes de comunicação, tais como fóruns de debate que estabeleçam o papel
de cada segmento na escola (pais, professores, alunos, etc.), as formas de
representação, os mecanismos de deliberação, bem como os procedimentos para
que as decisões sobre a gestão escolar sejam legítimas.
483
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
se reorganizar sem perder de vista sua identidade e estimular um atendimento mais
integrado ao aluno.
484
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
485
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
No fim do documento, vamos nos dedicar a definir o seu papel, tanto para as
escolas, quanto para a própria Secretaria. Dessa maneira, estaremos evidenciando
o sentido geral desse esforço coletivo que foi a elaboração das Diretrizes.
486
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
O que isso significa? Justamente o fato de que, o processo de
descentralização não pode ser entendido somente pelo aspecto da gerência de
recursos, mas igualmente, pela identificação das especificidades culturais e políticas
de cada lugar.
Considerando, dessa maneira, que a realização do processo de ensino-
aprendizagem é uma das expressões da organização política de uma sociedade, o
que estas Diretrizes definem é a necessidade das unidades escolares estarem a
serviço dessas relações nas comunidades em que estão inseridas.
A título de exemplo, podemos afirmar que uma escola da zona urbana de
Macapá e outra que encontre-se no campo, não poderão ter as mesmas práticas
pedagógicas, mas devem, ambas, garantir que o processo de ensino-aprendizagem
esteja voltado para o reconhecimento da comunidade na sua relação com o mundo.
Portanto, cabe à Secretaria de Educação do Estado do Amapá:
487
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Manter contato com Secretarias de Estado e com as organizações do
“Sistema S” (SESI, SENAI, SENAC etc), com o objetivo de identificar e sistematizar
as práticas sociais e econômicas ali desenvolvidas;
Manter estrutura permanente de pesquisa no sentido de identificar
demandas gerais de mercado e, principalmente, as necessidades e dificuldades da
população em desenvolver práticas econômicas fundadas nos princípios do
desenvolvimento sustentável;
Criar gerências específicas que garantam a transformação dos
conhecimentos acumulados pelos centros de pesquisa, secretarias e pelo “sistema
S” em cursos de caráter profissionalizantes;
Estruturar e implantar os cursos criados;
Ter sob sua responsabilidade o debate dos processos pedagógicos
desenvolvidos nas Escolas Técnicas do Estado, nas Escolas Família, Escola
Bosque e outras.
488
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Garantir que não haja quaisquer rupturas entre o ato de pesquisa e a
execução de materiais e cursos por parte de seus pesquisadores permanentes ou
convidados;
Fundar-se nos princípios da sustentabilidade e da educação
sócioambiental que norteiam estas diretrizes, garantindo que seus produtos se
dirijam ao desenvolvimento de práticas escolares referenciadas na relação entre os
saberes local, prévio e científico;
Garantir a participação efetiva de todos os profissionais da Educação em
eventos e discussões coletivas, objetivando a melhoria da qualidade de ensino.
“[...] Viver é afinar o instrumento, de dentro pra fora, de fora pra dentro, a toda hora, a todo
momento, de dentro pra fora, de fora pra dentro [...]” (Serra do Luar - Walter Franco)
489
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
medida em que incorpora as noções de Educação, Ensino, Capacitação e
Aperfeiçoamento, Construção/ressignificação de Conhecimento, mas também, junto
a todo este processo, a noção de auto-formação, a construção do ser-sendo, um
querer “olhar para o ser-sendo humano” e em função dele, reorganizar, reconstruir,
criar novas possibilidades para os conteúdos historicamente construídos, lançar mão
de novas metodologias, ousar na avaliação e auto avaliação, nas relações dentro e
fora do espaço tempo- escolar, permitindo uma visão não fragmentada e inclusiva
dos professores. É uma atividade que possui várias interfaces através das quais se
relaciona com os demais fazeres na educação.
Morin (1995, p. 19) afirma que “[...] o uso do termo Educação Continuada tem
a significação fundamental do conceito de que a educação consiste em auxiliar
profissionais a participarem ativamente do mundo que os cerca, incorporando tal
vivência no conjunto de saberes de sua profissão’’, contribuindo assim efetivamente
na construção da prática pedagógica dos professores.
Então, qual a diferença entre formação e educação continuada? Podemos
dizer que o termo formação, com suas conotações de moldagem e conformação,
tem o defeito de ignorar que a missão do didatismo é encorajar o autodidatismo,
despertando, provocando, favorecendo a autonomia do espírito, sendo isto
Educação Continuada.
Ainda que fortemente sejam lembrados os professores como seus
destinatários, a Educação Continuada vai além, incluindo as demais funções
pedagógicas desenvolvidas no ambiente escolar, por ser um ambiente educativo
que vai além do espaço interno da sala de aula. Portanto, a Educação Continuada
deve privilegiar essa condição fortalecendo a formação de todos os sujeitos que
interagem com os alunos na escola.
Uma confusão que se percebe quando se dialoga sobre esta temática com
educadores é a diferença entre escolarização e educação. Algumas pessoas que
estão cometendo crimes são pessoas escolarizadas. Então, que escola é essa?
Para que ela serve? Não é para educar? Afinal, o que é educar? Qual a função
social da escola? A respeito, Vieira (1999, p. 349) afirma
490
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
indivíduos. Porém, todas as aprendizagens inscritas no decurso da vida
de um indivíduo começam muito antes da entrada na escola e muito
depois da saída desta, e as situações educativas já não podem
atualmente dizer respeito unicamente a um professor perante um grupo.
491
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
mais tempo para que uma sólida formação teórica seja apropriada no
diálogo com as práticas e com as teorias nela presentes. Esses
programas sugerem um investimento mais na certificação do que na
qualidade da formação.
492
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
seu próprio olhar olhando, refletir-se a si mesmo na reflexão [...]. É preciso
alimentar o conhecimento com a reflexão; é preciso alimentar a reflexão
com o conhecimento.
493
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
cada um é, a um só tempo, individual e coletivo, sujeito e objeto do conhecimento
que compartilha emoções e sentimentos no ambiente e nas relações, que tece os
fios da vida e que entrelaça com a comunidade, conectando-se com o planeta e com
todas as outras formas de vida existentes.
Sendo o educador um cuidador de vidas, é preciso resgatar na Educação
Continuada dos profissionais da educação os sentimentos de bem querer, de
solidariedade, de cuidado e de amor nas relações.
A Educação Continuada é um dos elementos do Projeto Político Pedagógico
da escola, e tem como objetivo potencializar a reflexão na vivência deste Projeto
Educativo. BEHRENS (1996, p.140) confirma isto quando enfatiza:
494
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
Comunicação, e Programas de Educação, presencial ou à distância, com vistas à
dinamização e modernização das práticas pedagógicas e à formação continuada
dos profissionais da educação; os direitos especiais dos profissionais da educação;
a efetiva qualificação permanente, garantida pelo Estado, mediante cursos, estágios,
aperfeiçoamento, especialização e atualização técnico-pedagógica sem prejuízo da
sua remuneração; e o poder dispor no ambiente de trabalho de instalações
adequadas e ter a seu alcance informações educacionais, bibliotecas atualizadas,
material didático, técnico-pedagógico e outros instrumentos em quantidade
suficiente e apropriada, bem como contar com assessoria pedagógica que auxilie e
estimule a melhoria do seu desempenho profissional e ampliação dos seus
conhecimentos.
Vemos, portanto, que as leis se relacionam, ou tentam se relacionar com a
ideia de Educação Continuada realizada em outras bases de pensar e agir. Seu
caminho na formação objetiva promover ações educativas enraizadas na realidade
contemporânea, na realidade social, direcionadas para a construção e apropriação
dos conhecimentos e tecnologias atuais adequadas às transformações desejadas e
necessárias a valorização da vida, construir novas possibilidades de conteúdos,
conhecimentos, metodologias e saberes para o trabalho educativo. O que se deseja
com a educação continuada dos trabalhadores da educação é a melhora contínua e
permanente da qualidade do ensino público oferecido às populações do Amapá.
495
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
um ensino de qualidade.
Mas, o que é um ensino de qualidade? Essa pergunta foi, passo a passo,
respondida neste documento como um todo, mas será aqui resumida nos seguintes
termos: trata-se de oferecer ao educando a oportunidade de participar de um
processo sistemático de ordenação dos conhecimentos (que ele já possui) e
relacioná-los com o saber produzido e reconhecido como hegemônico em nossa
sociedade. O objetivo geral desse processo é permitir a crítica - definição de critérios
- ao saber de que hoje dispomos e, a partir daí, construir novos princípios, novas
perspectivas que, de forma geral, possam garantir não só a sobrevivência das atuais
gerações – pela superação de nossas contradições – mas a existência da
humanidade enquanto uma das espécies que habita nosso planeta.
496
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá
REFERÊNCIAS
497