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PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Saudações ao Venerável, Delegado Regional (Clélio) e Delegado Distrital
(Sandro Silva)
Meus irmãos, para melhor entendermos um fato histórico é preciso
conhecermos três momentos: causas (antecedentes), fatos (o que
ocorreu) e consequências.
Permitam-se fazer uma breve retrospectiva de nossa história. Os
primeiros trinta anos após a descoberta do Brasil, vivemos um período
conhecido como pré-colonial, onde o comércio se restringiu a exploração
do pau Brasil, pois o intercâmbio comercial com as Indias continuava
sendo muito lucrativo.
A partir de 1930, inicia-se a exploração colonial propriamente dita,
e com isso, o chamado período colonial. Durante esse período, o país
passou por momentos de dificuldades internas, como: a insurreição
Pernambucana (1645-1654); A revolta de Beckman (1684); Guerra dos
emboabas (1708-1709); Guerra dos Mascates (1710); Conjuração Mineira
(1789) e Conjuração Baiana (1798), fatos estes de geraram uma crise
social e política, que vai até a Independência e a consequente implantação
do Império.
No decorrer deste período, o Brasil era administrado por um
governador Geral, subordinado a Monarquia portuguesa.
Com a independência do Brasil, fato este ocorrido no dia 07 de
setembro de 1822, o Brasil deixa de ser colônia para tornar-se um
Império. No decorrer deste período, ocorre 03 fatos que vão contribuir
para a proclamação da República no dia 15 de novembro de 1889: A
Questão Religiosa, 1870; A Questão Militar, 1886/87; A Questão Escravista
,1888.
A QUESTÃO RELIGIOSA: tudo começou em 1864, quando o Papa Pio
IX enviou uma bula que determinava entre outras coisas, que todo
católico envolvido com a prática maçônica, deveria ser imediatamente
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excomungado da igreja. Fato este não aceito pelo Imperador D. Pedro II,
mas defendido por D. Romualdo de Seixas, Bispo da Bahia, Dom Antônio
Viçoso, de Mariana e D. Macêdo Costa, do Pará.
A QUESTÃO MILITAR: Havia insatisfação entre os militares desde o
término da Guerra do Paraguay, pois esperavam que ao retornarem ao
país, tivessem seus salários valorizados, progressão de carreiras e o direito
de manifestar suas posições políticas. Esses fatos não se confirmaram e
foram justificados pelo Imperador como sendo inconstitucionais, e
exercendo o chamado Poder Moderador, sepultou o sonho dos militares.
A QUESTÃO ESCRAVISTA: com a abolição da escravatura ocorrida no
dia 13 de maio de 1888, os cafeicultores não receberam uma indenização
do Estado pelos escravos libertos, assim como perderam sua mão de obra,
passando a depender da mão de obra europeia.
Aumentando a crise, começou a nível nacional um movimento em
busca de uma outra forma de governo cujo poder fosse descentralizado
tal qual a República, fato este abraçado e com ampla divulgação das lojas
maçônicas, que planejavam e arregimentavam forças para o movimento
republicano, em sua marcha na implantação de um novo regime de
governo no Brasil. E o Imperador, doente e fragilizado não oferecia mais
resistência as aspirações populares.
No dia 11 de novembro, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro
reunida sob a Presidência do Sr. José do Patrocínio, promulga a República
na capital Federal.
E no dia 15 de novembro, o General Deodoro da Fonseca entra com
uma guarnição no pátio do palácio imperial, e declara promulgada a
República em todo território Brasileiro.
No dia seguinte, é formado um Governo Provisório chefiado pelo
Marechal Deodoro da Fonseca, Campos Sales, Benjamin Constant,
Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa e Floriano Peixoto, todos maçons.
No dia 19, é criada a atual Bandeira Nacional, com o lema
positivista “Ordem e Progresso”.
ÓBIDOS – PARÁ
2023