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Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região


29 de Agosto de 2015

CRONOLOGIA
EDITORIAL
ANOS 1985 – 1986:
“Se vira nos 30...” Apae e Parque Industrial
De 1901 a 1985, o livro “São Se- matérias provam que, muito além de
bastião do Paraíso, História e Tradi- responder as seis perguntas básicas
ções” do acadêmico Luiz Ferreira do jornalismo (o que, quem, quando, Já nas primeiras edições do
Jornal do Sudoeste podemos
Calafiori, registra que o município onde, como e por que), um bom texto notar a publicação de matérias
paraisense teve mais de 20 jornais. requer a sublime dosagem das pala- locais e, também, destaque
Naquele início de século XX, “A Voz vras, sem perder o foco na imparcia- para assuntos regionais, mar-
do Paraíso”, fundado em 30 de janei- lidade e, sempre, ouvindo os dois la- ca que ao longo dos 30 anos
ro por Antônio Simplício da Costa, foi dos da história ou as duas versões dos se fez presente na história do
o primeiro veículo de comunicação fatos narrados. Isto está presente nas veículo. Cidades como São
Tomás de Aquino e Itamogi
impresso na cidade. Em 24 de agos- notícias veiculadas no Jornal do Su- sempre tiveram espaço nas pá-
to, 84 anos depois, sob as mãos de doeste — marca da sua seriedade, ginas do jornal.
Nelson de Paula Duarte e Mauro Pi- credibilidade e compromisso com a Em 1986 o jornal já noticia-
menta, nasceu o Jornal do Sudoes- verdade. va: “Somos 60 mil em Paraí-
te, presente na vida de seus leitores Não é fácil manter esta conduta, so”. Hoje, de acordo com o úl-
e anunciantes até os dias atuais. ainda mais numa sociedade capita- timo Censo (2014), a popula-
ção está em 69 mil, isso em
Já se vão 30 anos de lutas, con- lista — onde o dinheiro procura falar dados oficiais que não conven-
quistas, dificuldades, avanços, adap- mais alto, em meio a disputas de po- cem aos paraisenses. Acredita-
tações às modernidades, aumento de der, driblando a salutar concorrência se piamente ter passado dos 70
tiragem, circulação em cidades vizi- e em cidade do interior, onde a maio- mil. Mas alguns problemas que
nhas, mantendo sempre a ética e a ria dos habitantes se conhece e as o Sudoeste denunciava em
1985, continuam latentes em
responsabilidade nas pautas distribu- notícias “correm a bocas miúdas”. E nosso dia-a-dia, como a situa-
ídas à equipe de repórteres e colabo- agora, com o advento e ascensão das ção caótica do trânsito ou o
radores. Política, polícia, cidades, so- redes sociais, os fatos são divulgados asfalto em ruas do distrito de
cial, cultural, esporte, diversidade, em questão de segundos. Com isto, Guardinha (edição 86).
cotidiano, construção, saúde, agricul- o jornal (entre aspas) “parece” tornar- Outras questões que naque-
tura, ecumenismo, classificados, en- se um produto velho e desnecessá- la ocasião ganharam destaque
nas páginas do jornal, foram
tre outros, são editorias e cadernos rio. Notícia falsa! Para se manter fir- resolvidas depois de muita co-
que fazem parte do Jornal do Sudo- me e superar todos os obstáculos, é brança política, como os famo-
este, assim como o espaço dedica- preciso muita determinação e firme- sos trilhos das Ferrovias
do ao leitor. za, um objetivo e um ideal que, nes- Paulista S.A. (Fepasa), que
“Não concordo com uma palavra tes 30 anos, são a mola mestra deste “cortavam” ruas dos bairros
do que dizeis, mas defenderei até a bissemanário paraisense. São Judas, Maria Italiana e vi-
las Helena e Mariana. O início
morte o vosso direito de dizê-la”. Foi Sentimentos presentes nas veias das discussões para a implan-
com esta citação estampada na capa, de seus fundadores e que se mantém tação do 1° Parque Industrial
atribuída ao filósofo Voltaire, bem em seu diretor, Jornalista (com J mai- já ganhava matéria na edição fato noticiado na edição 46. Itamoji, que buscava os servi-
abaixo do logotipo feito a mão e ao úsculo) Nelson Duarte, baluarte do so- 16. A implantação do Corpo de ços de iluminação das Centrais
lado de um globo terrestre que o jor- nho que se tornou realidade, que O Sudoeste também acom- Bombeiros na cidade também Elétricas de Minas Gerais
panhou a luta dos excepcionais ganhou as páginas do Sudoes- (Cemig).
nal, já na primeira edição, demonstra- avança no tempo e registra a História de Paraíso que, em 1985, vi- te no mês de outubro, bem E sobre os acordes em per-
va sua linha editorial e a sua dimen- (também com H maiúsculo). “Se vira ram o início das obras do pré- como a realização da Primeira feita harmonia da Banda Muni-
são regional com notícias dos municí- nos 30”, professor, para dar conta do dio da Apae (Associação dos Noite Afro-brasileira em Para- cipal de Música, também des-
pios de Capetinga, Ibiraci, Itamogi e recado de bem informar Paraíso e Pais e Amigos dos Excepcio- íso. Na cobertura regional, o tacada nas primeiras edições do
Jacuí. Inicialmente impresso nas grá- região, acompanhando de perto tudo nais), localizado no bairro San- jornal acompanhava a luta do jornal, termina aqui este relato
ficas do jornal Diário de Ribeirão Pre- o que acontece! Os aplausos nesta ta Maria, com a sua conclusão município de São Tomás que dos dois primeiros anos de cir-
e inauguração no ano seguinte, pleiteava ligações DDD e de culação do Sudoeste.
to/SP, também desde o início o Su- edição comemorativa e especial são
doeste cobrava providências para di- para você e o presente é nosso por
versos assuntos que, à época, inco- termos o JORNAL DO SUDOESTE
modavam a sociedade. atuante, sólido e dedicado “na” e “a”
Nestas três décadas, assuntos e esta sociedade. Parabéns!!!
furos de reportagem não faltaram para
estampar as páginas do jornal e as Adriano Rosa
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ANOS 1987 - 1988: trilhos da Fepasa e a urna 70

Alguns movimentos grevis- discussão entre os envolvidos


tas foram registrados pelo Jor- no assunto). A cidade ganhou
nal do Sudoeste em 1987, um Código de Posturas muni-
como os bancários, professo- cipais em junho, o início de
res e funcionários da Rural- construção de uma moderna
minas que reivindicavam me- avenida em agosto – a João
lhores salários e condições de Pereira de Souza, com pista
trabalho. Um protesto de agri- dupla, ligando a região da Vila
cultores no mês de março tam- Mariana à Rodovia BR 265 (sa-
bém ganhou destaque nas pá- ída para Ribeirão Preto) e um
ginas do jornal. Em pauta, o Posto Fiscal no mês de setem-
mercado de café. bro. Em 03 de agosto a Asso-
O País vivia sob as leis de ciação Comercial e Industrial
uma nova Constituição e sob (na época ACI) completava 30
um Governo democrático pós- anos de fundação – órgão im-
Ditadura. No entanto, os pro- portante para o desenvolvimen-
blemas eram muitos – nada tão to do município e que, até os
diferente do que vemos hoje, dias atuais, demonstra força,
com inflação e constante rea- seriedade e compromisso com
juste de preços. Uma tabela da o empresariado local.
Superintendência Nacional de Já em 1988, nas primeiras
Abastecimento (Sunab) foi edi- edições do ano, o Jornal do
tada e os mercados tiveram que Sudoeste destacou a aquisição
“congelar” os preços de várias de lotes por parte da Prefeitura
mercadorias. Sob os olhares para a construção de casas e a
constantes das “fiscalas do criação do bairro San Genaro.
Sarney”, a economia brasileira O assunto das drogas também
tentava entrar nos trilhos... ganhou manchetes no mês de
Ah... os trilhos... Os da março com a realização do 1º
Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa) Simpósio Antitóxicos de Para-
continuavam na pauta de dis- íso. Na ocasião, o evento con-
cussão da Prefeitura de Paraí- tou com a presença de Elias
so com o Governo do Estado Murad e Edson Serranini, à
de São Paulo. E o Sudoeste época, maiores autoridades do
registrou diversas matérias so- País no assunto. A promoção
bre o tema. Também ganhou foi da Promotoria de Justiça,
destaque na edição 64 (janei- com apoio da administração
ro) o projeto do “Congódromo” João Mambrini Filho.
(que obviamente não vingou Em ano eleitoral, diversas
naquele ano, mas que, vira e matérias foram feitas, entre elas
mexe, até hoje, volta à mesa de a criação de um Conselho Co-

munitário Jovem, a implanta- nos tribunais foi a contagem de Um passo importante dado
ção em Paraíso do Partido da votos da famosa “urna 70”. A pelo Jornal do Sudoeste em
Social Democracia Brasileira votação ainda era manual, não 1988 foi a criação do caderno
(PSDB), o lançamento das can- existia urna eletrônica. Supôs de CLASSIFICADOS, no iní-
didaturas ao cargo de prefeito o candidato derrotado na épo- cio em formato tabloide, depois
e vereadores e a campanha dos ca que a contagem dos votos incorporado ao grande cader-
candidatos com a realização do na dita cuja urna influenciou no. Uma marca registrada e que
1º debate político em 167 anos no resultado da eleição, dando circula até hoje nas páginas do
de história do município. Mas, a vitória ao seu adversário. jornal, registrando as ofertas de
o assunto que rendeu “panos Nada, no entanto, até hoje foi compra, venda e serviços da
para as mangas” e processos provado... população paraisense.
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CRONOLOGIA

ANO 1989: balcão de empregos e TV Paraíso


O terceiro ano de circula- cadão Municipal”, destaque no Prefeitura em ação, da noite to ousado levado adiante por um
ção do Jornal do Sudoeste foi Jornal do Sudoeste na edição para o dia demolindo pilares, grupo de pessoas, teria o sau-
marcado por inaugurações e de janeiro. Já a criação do “Bal- como forma de “tirar” do local doso vereador Antonino José
reivindicações. O povo, a po- cão de Empregos” da Associa- quem de lá não queria sair ou Amorim como um dos seus prin-
pulação paraisense, pedia pas- ção Comercial no mês de fe- se mudar. Atos determinados cipais diretores e apresentadores.
sarelas na BR 265, tapa-bura- vereiro foi uma ferramenta que pelo prefeito Waldir Marcolini... Ele e a TVP canal 10 fazem fal-
cos em diversas ruas e casas deu certo e ajudou muitas pes- Na edição 195, já no mês de ta... À sua época, cumpriram seu
populares. Os encarcerados soas a encontrarem colocação dezembro, o Sudoeste destaca- papel de entreter, denunciar, co-
também viviam sufocados pela no mercado de trabalho. Hoje va que, em 180 dias, a TV Para- brar e noticiar assuntos da cida-
superlotação na (antiga) cadeia o serviço é prestado pelo Sis- íso seria inaugurada. O primeiro de e região, tarefa hoje a cargo
pública e uma rebelião foi noti- tema Nacional de Empregos canal de televisão comunitária da TVs Sudoeste e Canal Sete
ciada pelo jornal logo no início (Sine). Outra implantação que local da cidade, empreendimen- (internet).
de 1989. Após o fato, a Prefei- deu certo e perdura até os dias
tura se dispôs a reformar o pré- atuais, foi o serviço de Vigilân-
dio – obra realizada, que ame- cia Sanitária, matéria destaca-
nizou (em parte) a situação dos da pelo Sudoeste no mês de
presidiários. No entanto, fugas março (edição 160). A amplia-
vira e mexe aconteciam, a Co- ção da “Área Azul” foi notícia
missão Estadual de Direitos na edição seguinte, na época
Humanos aqui aportou para sob o comando das Lojas Ma-
averiguar denúncias de possí- çônicas até, anos mais tarde,
veis maus tratos, pessoas fo- passar para a administração
ram ouvidas, cabeças rolaram, municipal – serviço, atualmen-
até que, anos mais tarde, a te, sendo regulamentado. Em
Subsecretaria de Administração discussão hoje também a
Prisional (Suapi) assumiu o municipalização do trânsito.
comando da cadeia, que virou Assunto que gera polêmicas.
presídio (provisório). Com Porém, em agosto de 1989, o
isso, houve a separação da Po- jornal criou uma coluna e des-
lícia Civil que, até então, tra- tacou as ações da famosa “ca-
balhava no mesmo local e rea- neta do guarda” sobre multas
lizava tarefas que foram repas- aplicadas a motoristas irres-
sadas aos agentes penitenciá- ponsáveis... Parece que pouco
rios. mudou neste aspecto.
A criação da Guarda Muni- Um contrato de comodato
cipal foi destaque nas páginas firmado entre a Prefeitura e a
do Sudoeste em abril, na edi- Cúria Metropolitana de
ção 163, sendo a formatura dos Guaxupé transferia para o mu-
primeiros GMs noticiada na nicípio a administração da Es-
edição de junho. Antes da cria- cola Técnica de Comércio São
ção da Guarda, Paraíso ganhou Sebastião, notícia destacada
a “Rotam” (Rondas Táticas pelo Sudoeste em abril. A par-
Municipais) – uma polícia es- tir da edição 165 (maio), o jor-
pecializada, visando combater nal ganhou novo lay-out e pas-
crimes violentos e contra o sou a utilizar novas fontes nos
patrimônio. Ainda na área de seus títulos e textos. A
segurança e Direito, o jornal logomarca oficial, feita a mão
noticiou na edição 184 (setem- para as primeiras edições, ga-
bro) a posse da juíza nhou ares computadorizados,
Evangelina Castilho Duarte, bem como a redação se mo-
importante magistrada que dernizou com novos computa-
atuou na cidade na Vara Crimi- dores.
nal. Finalizando o ano de 1989,
Na área educacional, no o jornal destacou em setembro
mês de abril o jornal noticiou o lançamento da pedra funda-
que a Universidade de Ribeirão mental da nova rodoviária,
Preto (Unaerp) pretendia im- construída e em operação até
plantar cursos em Paraíso. hoje no Jardim Planalto. O an-
Não vingou! Também durou tigo prédio ao lado do parque
pouco tempo o famoso “Mer- da Lagoinha veria máquinas da
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ANO 1990: o incendiário e a expansão urbana


Um assunto que ganhou di- cado na edição 218, em maio.
versas matérias, capas e des- A “novela” dos trilhos das
taque nas edições do Jornal do Ferrovias Paulista S.A. (Fepa-
Sudoeste em 1990 foram as sa) também ganhou muitas
ações do “incendiário”, o ter- manchetes até a sua completa
ror da população de Paraíso. retirada da Vila Mariana, res-
Muitas vítimas, investigações, tando no local apenas o prédio
até se chegar à prisão do sus- da antiga estação, hoje tomba-
peito, sem, no entanto, uma do pelo Patrimônio Histórico,
resposta conclusiva para a so- Artístico e Cultural do municí-
ciedade paraisense. Naquele pio. A medida possibilitou a
mesmo ano, outro problema abertura de ruas, construção de
começava a se espalhar pela casas, mas ainda restam trilhos
cidade: a Dengue, tendo a Su- esquecidos e se deteriorando na
perintendência de Campanhas zona rural, como na região de
de Saúde (Sucam) ter que rea- Guardinha e Itaguaba, sendo
lizar algumas ações de comba- alvo de vândalos e ladrões.
te à proliferação do mosquito. Foram muitos caminhões car-
Pelo visto, o dito cujo não se regados com trilhos, retirados
intimidou e, nos dias atuais, ain- na calada da noite, mesmo com
da é outro “terror” no seio da as seguidas denúncias do Jor-
sociedade que, nem sempre, nal do Sudoeste alertando au-
faz a sua parte na limpeza de toridades. Cogita-se a volta tu-
terrenos e eliminação de focos rística do transporte ferroviá-
criadouros. rio, filão que, se bem explora-
Já sob o título “um desafio do, faria a alegria de saudosis-
social em Paraíso começa a ser tas e uma opção de lazer a mais
discutido”, a edição 203 de fe- às novas gerações. Porém, tudo
vereiro trazia à pauta a famosa fica apenas no papel ou nas
“zona boemia” da cidade, lo- “boas intenções” de visionári-
calizada na região do bairro os.
Nossa Senhora Aparecida. A O que saiu mesmo do pa-
“alegria” dos frequentadores pel, e mesmo assim demorou
que existiu por décadas, logo alguns longos anos, foi o Ater-
se extinguiu. No entanto, ao ro Sanitário, uma preocupação
longo dos anos, o progresso das autoridades da época, des-
caminha a passos lentos naque- tacada no Sudoeste no final de
la parte da cidade. Exemplo dis- 1990. Outro projeto que ga-
so é a parte do projeto Somma nhou vida foi a inauguração do
(canalização), iniciado no final Centro Social Urbano 2, no
dos anos 90 e que até hoje não Jardim Planalto, destaque da
foi concluído na área. construção publicada na edição
Os editais e as publicações 209 (março). A implantação de
forenses passaram a fazer parte uma linha circular ligando os
das páginas do Sudoeste em bairros São Judas e San
1990. O serviço atendia a Jus- Genaro também foi notícia na
tiça local e cancelado doze edição 205 (fevereiro). Hoje
anos depois, em setembro de esta linha é uma das mais mo-
2002, quando o serviço ganhou vimentadas da empresa respon-
publicação eletrônica pela Im- sável pelo transporte coletivo
prensa Oficial do Estado. Nes- da cidade. Outra obra que saiu
ta mesma época, algumas fo- do papel foi a avenida ligando
tos tidas como “ousadas” a região da Lagoinha ao San
divulgadas na coluna “Cultura Genaro. Para se atravessar da
Pop GLS” motivaram questio- Vila Nova para o Jardim
na-mento de uma promotora de Coolapa, as pessoas utilizavam
justiça. Deu até processo, apre- uma “pinguela” (pequena pon-
ensão de computadores e a te de madeira). A canalização
absolvição do colunista respon- do córrego e abertura de ruas
sável em 2007 por absoluta fal- pôs fim a este dilema, propor-
ta de provas. cionando ainda a expansão de
Faz parte da História do jor- outros bairros naquela região.
nal, com “H” maiúsculo, des- Desde as primeiras edições
de a primeira edição, destacar o jornal divulga as notas de Fa-
os eventos culturais, como o lecimento e, em março de 1990,
Carnaval, a Congada e os fa- o Sudoeste destacou a passa-
mosos concursos de Miss. A gem para o plano superior do
política também sempre este- jornalista Aníbal Deocleciano
ve na pauta do Sudoeste e os Borges, popular “Biba”, um dos
“enguiços” envolvendo perso- precursores da imprensa escri-
nalidades do meio foram ma- ta em São Sebastião do Paraí-
térias no jornal e no famoso so. Na época, o prefeito Waldir
programa “Voz do Paraíso”, na Marcolini decretou luto oficial,
extinta 820 Khz, Rádio uma justa homenagem a quem
Difusora Paraisense (hoje Rá- abriu portas para a expansão
dio da Família), assunto desta- deste tipo de comunicação.
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ANO 1991: Renovação Carismática e os curtumes

edição 278, ganhava destaque córregos provocada pela ativida- Ao apagar das luzes de
O 6º ano de circulação do a ação de alunos da Escola Es- de dos curtumes. Hoje a situa- 1991, o jornal destacou na edi-
Jornal do Sudoeste começou tadual Paraisense que, após a ção está bem melhor, principal- ção 291 (dezembro) a valori-
divulgando a inauguração de realização de um concurso de mente após a aprovação de leis zação do café, do leite e da fru-
mais uma emissora de “Garoto e Garota”, praticaram ambientais mais rígidas, mas ain- ticultura e publicou mais um
frequência modulada em Para- atos de vandalismo no Teatro da não se encontra em sua for- Suplemento Especial, em for-
íso. Entrava no ar pelas ondas Municipal. Um verdadeiro que- ma ideal. Com o tratamento do mato tabloide, dando ênfase ao
de 1320 Khz, a Rádio Ouro bra-quebra. esgotamento sanitário urbano, período natalino. Naquele mes-
Verde AM. Fato destacado na As denúncias e constantes prestes a entrar funcionamento mo ano, dois outros cadernos
edição 246. Também no início cobranças sempre se fizeram de vez que as estações da Copasa especiais foram produzidos,
de 1991 o jornal noticiava as presentes na linha editorial do foram concluídas, o tratamento um voltado para a Exposição
obras de construção do prédio Sudoeste e, com elas, muitos de efluentes de curtumes, de Agropecuária (Expar) e outro
da Escola Estadual Benedito problemas foram resolvidos. Um igual maneira precisa ser resol- divulgando o 170º de São Se-
Ferreira Calafiori, no Jardim desses assuntos foi a poluição de vido de vez. bastião do Paraíso.
São José. Até então, as aulas
eram realizadas em salas cedi-
das pelas escolas Clóvis Salga-
do e Paraisense. Ainda na área
educacional, no distrito de destaque na edição 263 (junho). falar em reclamação, foi em
Guardinha era inaugurada uma No mesmo mês, o Sudoeste 1991 que o jornal criou a colu-
biblioteca, fato divulgado na divulgava denúncias contra a na “Agente Comunitário” para
edição 249 (fevereiro). Companhia de Habitação do dar espaço, vez e voz às recla-
O movimento da Renova- Estado de Minas Gerais mações populares, bem ao es-
ção Carismática Católica (RCC) (Cohab) que, segundo infor- tilo do que hoje se vê nas redes
começava a ganhar adeptos e mações, estava praticando co- sociais.
destaque em Paraíso e o jornal branças indevidas em contra- Para comemorar seu 6º ani-
fez matéria divulgada na edição tos já quitados. Em agosto o versário, o Jornal do Sudoes-
259 (maio). Já os clientes da jornal noticiou em matéria de te presenteou seus leitores e a
extinta Minas Caixa começa- capa a reclamação de lojistas cidade com um show do can-
vam a receber de volta seu di- da área central que reivindica- tor Moacir Franco, realizado
nheiro pela Caixa Econômica vam mais estacionamento ao nas dependências do Clube
Federal após a liquidação das redor da praça Comendador Paraisense. Sucesso de públi-
agências pelo Banco Central, José Honório (matriz). E por co! No mês de setembro, na
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ANO 1992: gangues, eleições e um assassinato


À medida que a gente cresce,
aumentam-se também as respon-
sabilidades e com uma empresa
acontece o mesmo. Em franca ex-
pansão, o compromisso com a
verdade, com a seriedade e com a
busca de soluções para problemas
que afligem a população tornaram-
se metas a serem perseguidas pelo
Jornal do Sudoeste. Prova disso
foi um Editorial publicado na edi-
ção 297 (fevereiro), que foi parar
nas mãos do secretário de Estado
de Segurança Pública da época. O
assunto: cobrança por mais viatu-
ras para a Polícia Civil.
Outro fato que o Sudoeste teve
participação efetiva com matérias
de cobrança e acompanhando todo
o processo de negociação, come-
çou a ter o seu desfecho na edição
299 (fevereiro), quando, finalmen-
te, foi assinado o contrato entre a
Prefeitura e o Governo do Estado
de São Paulo para a retirada dos
trilhos das Ferrovias Paulista S.A.
(Fepasa). Uma pessoa importante
que intermediou o encontro entre
as autoridades envolvidas foi o
saudoso fotógrafo Manoel Ribei-
ro dos Santos, popular “Lerinho”.
Mais uma luta que o jornal
acompanhou e destacou na edição
300 (fevereiro), foi a aprovação do
Plano de Cargos, Carreiras e Salá-
rios dos servidores municipais.
Ainda naquele mês, o Sudoeste
noticiava o início da construção do
Lar Pedacinho do Céu e fazia ma-
téria sobre os leilões de gado pro-
movidos pelo Sindicato dos Pro-
dutores Rurais (Sindpar).
A criação do Conselho do Me-
nor e do Adolescente, noticiado na
edição 278 (setembro), serviu de
mote para alertar as autoridades
judiciais pela não existência do
Conselho Tutelar em Paraíso, co-
brança feita pelo jornal na edição
306 (abril). Paralelo a isto, diver-
sas matérias ao longo do ano da-
vam conta das ações de gangues
que ameaçavam populares nos fi-
nais de semana em lanchonetes no
Parque da Lagoinha.
Ainda no mês de abril, o Su-
doeste destacava o serviço de
hemodiálise que começava a fun-
cionar no Hospital da Santa Casa,
beneficiando muitos pacientes de
Paraíso e região. O “ouro verde”,
o nosso café, também ganhou ma-
térias nas edições do jornal, prin-
cipalmente após a união de gover-
nadores de Estado que se compro-
meteram a lutar pela cafeicultura
nacional, fato divulgado na edição
321 (julho). Esta ação, com mais
eficácia e de forma concreta, bem
que podia se repetir nos dias de
hoje, pois a crise no setor ainda é
latente.
A Associação Brasileira dos
Jornais do Interior (Abrajori) pu-
blicou um anúncio no Sudoeste
em agosto (edição 322) com a se-
guinte manchete: “A inflação co-
meça a cair”. Sem sombra de dú-
vida, nos dias atuais, o inverso
seria destaque em uma nova pu-
blicação...
Em ano eleitoral, o jornal deu
destaque às campanhas dos seis
candidatos a prefeito de Paraíso –
pleito vencido por Lair Furtado e
falou também do processo de
impeachment do presidente
Fernando Collor de Mello, ouvin-
do a opinião das pessoas (a maio-
ria a favor), matéria divulgada na
edição 328 (setembro). Ainda no
meio político, o Jornal do Sudo-
este noticiou em setembro (edi-
ção 330) o assassinato do verea-
dor Gabriel Ramos da Silva, mor-
to com quatro tiros. Como se vê,
o ano foi quente e o jornal acom-
panhou todos estes fatos!
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CRONOLOGIA

ANO 1993: Senai, Unifenas e Sindicato


Crescendo em número de
páginas, assinantes, anuncian-
tes e abrangência, o Jornal do
Sudoeste começou 1993 des-
tacando o início das discussões
para a implantação de uma uni-
dade do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (Senai)
em Paraíso. A semente a prin-
cípio frutificou-se numa parce-
ria com a Associação Comerci-
al, Industrial, Agropecuária e
Serviços – ACISSP, com a
construção do Centro de Ativi-
dades do Trabalhador –CAT-
que foi denominado “Donato ração do Alcóolatra Indigente – diam ir a Brasília protestar con- beis de Paraíso (Facaec) – hoje
Piccirillo”, em homenagem ao hoje Chácara Pedacinho do tra este mal que assolava os Libertas, destacadas na edição
grande empreendedor. Quase 10 Céu, com terreno doado por cofres públicos. Pelo visto, 389 (novembro). Já a intenção
anos depois, em 2012, foi im- Moacir Mariano, sendo a insti- mesmo com as manifestações do agricultor e empresário
plantada uma unidade de ensi- tuição coordenada, na época, populares e o constante traba- Carlos Melles em se candidatar
no profissionalizante do Senai pelo ex-vereador Antônio César lho da Polícia Federal, a “doen- a deputado federal nas eleições
no município. Mantendo a sua Picirillo. ça” se alastrou nas esferas do de 1994 foi notícia na edição
linha de cobrança, o jornal su- A Associação Atlética poder, tornou-se endêmica e 394 (dezembro), ano que cir-
geria a criação de um espaço Paraisense, sempre esteve pre- está bem difícil encontrar um culou pela primeira vez no jor-
para depósito dos resíduos pro- sente nas páginas do Jornal do remédio para saná-la... nal o caderno “CULTURA
venientes dos curtumes e divul- Sudoeste e, em 1993, uma O início das discussões para POP”, idealizado pelo jornalista
gava a preocupação dos cafei- matéria falava dos reparos fei- a implantação do Centro de João Roberto Nogueira e que,
cultores com a economia regi- tos no estádio para o sonhado Atenção Integral à Criança e ao anos mais tarde, levantaria a
onal, na edição 356 (abril). retorno da agremiação futebo- Adolescente (Caic) foram ma- bandeira do movimento de Lés-
A assinatura de convênio lística ao campeonato do ano téria no Sudoeste na edição 382 bicas, Gays, Bissexuais, Tra-
para implantação em Paraíso seguinte. As obras foram feitas, (outubro), bem como as dificul- vestis e Transgêneros, sob o
das faculdades de Direito e mas faltou recursos para con- dades enfrentadas à época pela comando do jornalista Adriano
Odontologia – braço da Univer- tratar e investir em jogadores. Faculdade de Ciências Adminis- Rosa (leia matéria especial nes-
sidade de Alfenas (Unifenas) foi O campo está lá, porém, está trativas, Econômicas e Contá- te suplemento).
notícia na edição 355 (março) e difícil o sonho virar realidade e
o fato acirrou a rivalidade entre a “Mais Querida” voltar ao gra-
o município paraisense e a vizi- mado para a alegria dos torce-
nha cidade de Passos, assunto dores...
destaque na edição 357 (abril). As discussões para se im-
A “novela” para a implantação plantar pedágios na rodovia MG
da Unifenas teve muitos capí- 050 já ganhavam matérias no
tulos, até com a doação de área jornal desde outubro de 1993.
por parte da Prefeitura para a Fato consumado há poucos
construção de um campus uni- anos, após a estrada ser
versitário – mas o projeto não privatizada à Concessionária
vingou e o terreno foi devolvido Nascentes da Gerais, receber e
ao município anos mais tarde, ainda estar com obras de
tendo a Faculdade de Direito melhorias – inclusive no entor-
daquela instituição, tempos de- no de Paraíso, porém, com
pois, também fechado suas por- muitas críticas dos usuários pelo
tas após formar algumas turmas valor do pedágio e a pista estar
de alunos, a maioria deles bas- bem longe das modernas rodo-
tante atuantes hoje na área da ad- vias paulistas.
vocacia e carreiras jurídicas. Outro fato relevante à épo-
As matérias cobrando pro- ca foram as reclamações do Sin-
vidências na questão dos me- dicato dos Servidores Públicos
nores ganhou um desfecho com Municipais – SEMPRE - quan-
a implantação do Conselho Tu- to a atraso no pagamento de
telar na cidade, fato noticiado funcionários, destaque na edi-
na edição 353 (março). A posse ção 396 (outubro), assunto que
dos primeiros conselheiros foi está latente nos dias atuais, as-
destaque na edição 391 (dezem- sim como a corrupção. Na edi-
bro). Também neste mesmo ção 388 (novembro), o Sudo-
mês, o Sudoeste divulgou a este noticiava a intenção de es-
criação do Centro de Recupe- tudantes paraisenses que preten-
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Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015

CRONOLOGIA

ANO 1994: as vitórias de Melles e Reminho


A visita do ex-vice-presiden- Associação Comercial local na
te da República, José Alencar, edição 424 (julho). A falta de
na época presidente da Fede- exploração do potencial turís-
ração das Indústrias do Estado tico da cidade foi noticiada na
de Minas Gerais (Fiemg), foi edição 424 (agosto) e, pelo vis-
destaque na edição 396 em ja- to, até hoje este filão ainda não
neiro de 1994. Já no mês se- despertou o interesse das au-
guinte, o Jornal do Sudoeste toridades ou empresários. Ain-
estreava a coluna “DROPS”, da no mesmo mês, uma sus-
que foi precursora meses de- peita de fraude anulou as pro-
pois da coluna “CURTAS”, vas do vereador Antonino José
publicada pela primeira vez em Amorim que, na época, cursa-
agosto, na edição 427 e que va Direito na Unifenas...
permanece até hoje nas pági- Problema constantemente
nas do jornal, sempre levantan- denunciado até hoje no Sudo-
do questionamentos e trazen- este pelo colunista Sebastião
do em pequenas notas os bas- Tadeu Ribeiro, as falhas suces-
tidores da política paraisense. sivas nas transmissões de al-
Assunto atualmente em guns sinais de TV na cidade,
voga, o parcelamento em 12 teve a primeira publicação na
vezes da dívida da Prefeitura edição 432 (setembro). Para
com o Instituto de Previdência aquecer as vendas no comér-
dos Servidores Públicos Mu- cio paraisense, uma promoção
nicipais (Inpar) foi destaque no da Associação Comercial sor-
mês de março. Esta “novela” tearia um carro zero quilôme-
continua no ar até hoje e o as- tro, notícia veiculada no Jor-
sunto ainda não foi resolvido... nal do Sudoeste na edição 433
No entanto, uma outra ques- (outubro).
tão denunciada pelo Sudoeste Em ano de campanha elei-
na edição 413 (maio), o “lixão”, toral para se eleger presidente,
ganhou solução 20 anos de- governadores, senadores e de-
pois, quando entrou em opera- putados, o jornal destacou a
ção o Aterro Sanitário, decre- primeira vitória do empresário
tando o fim do depósito de lixo Carlos Melles que, em 1995
localizado às margens da Ro- assumiu uma vaga na Câmara
dovia MG 050. dos Deputados em Brasília, e a
Uma Comissão Parlamentar reeleição para uma vaga na
de Inquérito (CPI) tomava con- Assembleia Legislativa em Belo
ta da política paraisense, des- Horizonte do atual prefeito
taque na edição 417 (junho). O Rêmolo Aloise.
caso em questão era apurar ir- Com uma logomarca nova
regularidades na comercializa- desde a edição 406 (março),
ção e venda de terrenos em di- utilizando a fonte Bauhaus, o
versos bairros da cidade. Já Sudoeste divulgou as obras de do trânsito, 20 anos se passa-
uma briga que terminou em reforma do Pronto Socorro ram e a questão ainda persiste.
agressões entre o prefeito Lair Municipal – edição 406 (mes- O município vizinho de
Furtado e o então vereador mo mês), destacou a falta de Monte Santo de Minas ganhou
Donizete Silva, foi notícia na papel que estava complicando um Suplemento Especial de
edição 422 (julho), bem como o funcionamento dos jornais – aniversário pelos seus 174
uma matéria no mesmo mês edição 437 (outubro) e o pro- anos na edição de junho. Já o
apresentando as “porções de blema dos jovens que circulam caderno de Classificados e o
miséria” pela qual viviam algu- com suas bicicletas pelas cal- “Cultura Pop”, até então publi-
mas famílias do município. çadas e na contramão – edição cados no formato tabloide, pas-
A vinda do Serviço Nacio- 427 (agosto). Mesmo com lei saram a ser produzidos em
nal de Aprendizagem Comerci- aprovada pelo Legislativo e di- standard, ambos no mês de
al (Senac) era confirmada pela versas campanhas de educação agosto.
São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015 Jornal do Sudoeste página 11

CRONOLOGIA

ANO 1995: a “novela” Prefeitura x Inpar


No ano em que completaria O Jornal do Sudoeste tam-
seu 10º aniversário, a edição 447 bém publicou na edição 475 a
(janeiro) trouxe a seguinte man- denúncia envolvendo, na épo-
chete: “Coolapa saneada vol- ca, diretores do Instituto de
ta a crescer”. Sob a presidên- Previdência dos Servidores
cia de Gilson Santana Lima, no Públicos Municipais (Inpar),
cargo há uma década, a Coo- acusados de fraude na compra
perativa Agropecuária Paraisen- de um sítio. O assunto moti-
se, na época, começava a sair vou a instalação de uma CPI,
de uma crise financeira – fato onde a Câmara Municipal pre-
que se repete nos dias atuais, tendia “passar o Inpar a lim-
onde a empresa passa por difi- po”. Pelo visto, não passou,
culdades e tenta superá-las para pois os problemas financeiros
não fechar suas portas. Quem da autarquia continuam, bem
também queria sair da crise e como a dívida da Prefeitura
planejava, mais uma vez, ascen- para com o Instituto. Aliás, na
são do grupo de elite do fute- edição 496 (dezembro), a ad-
bol, era a Associação Atlética ministração municipal, preci-
Paraisense. Projeto não vingou. sando de R$ 300 mil, “pedia
Já a chegada de duas em- socorro ao Inpar” para pagar
presas para instalação no Par- o 13º salário dos funcionários.
que Industrial 2 era notícia tam- Pedido aprovado pelos verea-
bém naquele mês de janeiro, dores da época. Nota-se que,
assim como a liberação de R$ neste “angu de caroço” todos
5 mil de verbas para cada uma são culpados e, ao invés de fi-
das escolas de samba da cida- carem se digladiando, deveri-
de fazerem os desfiles de Car- am se unir e buscar uma solu-
naval. Hoje a subvenção está na ção eficaz para o problema que
casa dos R$ 20 mil. O 1º Su- atinge em cheio segurados que
plemento Agrícola foi publica- não têm nada a ver o pato...
do no Jornal do Sudoeste em Por falar em Instituto, um
fevereiro e o congraçamento na outro, o Monsenhor Felipe, per-
Lagoinha dos “baianeiros” foi tencente à Mitra Diocesana de
destaque na edição 453. O tí- Guaxupé, localizado na Aveni-
tulo foi dado aos rapazes do da Angelo Calafiori, foi notícia
curso de Direito da Unifenas no Sudoeste na edição 469 (ju-
que vieram do Estado da Bahia nho), onde a matéria tratava da
residir e estudar em Paraíso. volta do funcionamento do pré-
O título: “Uma revogação dio. Só sonhos... O local pas-
que deixou o Legislativo de sou por inspeção de engenhei-
cócoras”, foi o destaque na ros – notícia dada pelo jornal
edição 457 (março), quando o na edição 488 (outubro) até ser
jornal tratou sobre a “novela” tombado pelo Instituto Estadu-
da doação de terrenos. Fato al do Patrimônio Histórico e
concretizado somente no final Artístico (Iepha). Hoje encon-
de 2014, a encampação da Fun- tra-se fechado, sem serventia
dação de Ensino Superior de e necessitando de ampla refor-
Passos (Fesp) pela Universida- ma.
de do Estado de Minas Gerais As empresas que adotaram
(Uemg) já era almejada pela projetos de aprendizagem para
população e foi notícia no Su- meninos carentes foi matéria na
doeste na edição 458 e também edição 489 (outubro). Na área
na 483 (setembro). da saúde, o Jornal do Sudo-
Problema até hoje enfren- este destacou na edição 492
tado pelos paraisenses, o trân- (novembro) a proposta de coti-
sito já motivava a união da Po- zação da Santa Casa de Passos
lícia Militar e entidades que aos municípios que utilizavam
buscavam soluções para os os serviços do hospital. E, fe-
problemas da época – destaque chando o ano, o problema dos
na edição 462 (abril). Já o ve- animais soltos nas ruas foi no-
reador José Luiz de Souza re- tícia na edição 496 (dezembro),
nunciou ao cargo após sofrer mês que circulou pela primeira
processo de cassação, assun- vez no jornal a coluna “Horós-
to destacado nas edições de copo”, presente até hoje nas
julho a novembro. páginas do Sudoeste.
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Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
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CRONOLOGIA

1996 a 2005 (dos anos 11 ao 20)


“No Dia do Trabalho, fun- va que teria início imediato em do pleito. Naquele mês e ano, o
cionários municipais protestam Paraíso a construção da Casa Ministério Público pedia a
e saem às ruas pedindo alimen- do Menor Infrator – ou Central indisponibilidade dos bens do
tos”. Esta era uma das manche- de Atendimento ao Menor e ao então deputado estadual Rêmolo
tes do Jornal do Sudoeste em Adolescente (Ceaca). O prédio Aloise. A inauguração da Dele-
maio/1996. Quase 20 anos de- foi erguido numa área rural às gacia da Mulher foi destaque na
pois, a história se repete? A se- margens da Rodovia BR 491, edição de dezembro, bem como
gunda década do jornal mante- mas o projeto só ficou no pa- um laudo que apontava falhas
ve a linha editorial proposta pe- pel... Uma lavoura de tomates na cobertura (improvisada) do
los seus fundadores: estar ao que estaria poluindo o Rio San- Centro Olímpico. Meses de-
lado da sociedade, denunciar e tana foi denunciada pelo jornal pois, todo o material foi retira-
buscar solução para diversos no mês de junho daquele ano. do e outro projeto foi realizado
problemas, além de destacar os Já o fechamento da Unifenas no local. Anos depois aconte-
avanços e conquistas. em Paraíso foi matéria na edi- ceu a inauguração do ginásio,
Desta forma, o jornal noti- ção de setembro, bem como a que era chamado de “elefante
ciou “Paraíso reconhecida instalação do Posto de Serviço branco”.
como cidade turística” e uma Integrado e Urbano (PSIU). Em abril de 2001, o Jornal
visita de empresários e autori- A morte do empresário do Sudoeste destacou a inau-
dades paraisenses a Belo Hori- Donato Piccirillo, proprietário da guração da nova cadeia e da
zonte para formalizar a implan- Casa Brasil, foi notícia na edi- Banca Examinadora do Detran.
tação da Escola Técnica de For- ção de fevereiro/1999. Já em Já o Ministério da Educação
mação Gerencial (ETFG) – outubro, a Agência Nacional do (MEC) anunciava a liberação de
inaugurada no ano seguinte. Petróleo (ANP) investigava pre- R$ 2,2 milhões para a implanta-
Destacou também que Igreja ço dos combustíveis em Paraí- ção do Centro Profissional em
Universal, após completar um so – uma ação que precisava Paraíso (Ceduc). O aeroporto
mês na cidade, pretendia arre- voltar a acontecer nos dias atu- regional recebia balizamento Centro Olímpico
banhar a população paraisense. ais... O falecimento do ex-de- noturno e asfalto, matéria
Ousados, eles, não? Na parte putado Delson Scarano foi no- publicada no jornal em agosto. Plano de Cargas, Carreiras e Caetano, que “esperava mais à vaga para substituir Marilda
política, uma matéria falava: tícia em novembro. A urna ele- No mesmo mês, o Sudoeste Salários da Prefeitura. apoio do comércio para a rea- Melles. Ao final do ano, o jornal
“Câmara abre inquérito para trônica “deu o ar da graça” pela anunciava a implantação do No início de 2003, o jor- lização da festa da Expar”. destacou a solenidade emocio-
apurar denúncia de corrupção primeira vez em Paraíso em Juizado Especial de Pequenas nal destacava que Paraíso esta- E, se hoje parte da po- nante de formatura da primeira
administrativa na prefeitura”, dezembro/1999, quando os Causas e as discussões em tor- va em primeiro lugar na região pulação se mobiliza contra a turma do projeto Bombeiro Mi-
com membros da CPI sendo paraisenses fizeram testes com no do Plano Diretor. Uma lei pelo Índice de Desenvolvimen- decisão do Ministério Público rim.
barrados de entrar no prédio do o novo equipamento de votação. trouxe de volta para o municí- to Humano (IDH) e em 22º no que impõe limites e a “lei do si- Em maio/2005, o jornal
Paço Municipal. Na edição de Em janeiro de 2000, o Jor- pio os imóveis doados à Univer- Estado. No mês seguinte, a lêncio” a estabelecimentos co- destacou a conclusão dos estu-
setembro, o Sudoeste publicou nal do Sudoeste destacou que sidade de Alfenas, notícia dada morte do vereador e presidente merciais que têm música ao dos sobre a municipalização do
uma pesquisa apontando Luiz a Prefeitura queria R$ 110 mil pelo jornal em setembro. Já no da Câmara, Antônio Pavan vivo, em janeiro/2004 o Jornal trânsito em Paraíso. “Suspeitas
Antônio Montaldi em 1º lugar na em taxas (de habite-se e alvará) final do ano, a ANP admitia a Capatti pegou a todos de sur- do Sudoeste fez uma matéria de irregularidades podem dei-
disputa pela Prefeitura. No en- para liberar o funcionamento do existência de cartel sobre o pre- presa. A inauguração do prédio enaltecendo a “sirene (ou se- xar Paraíso sem transporte co-
tanto, com o desenrolar da cam- Hospital Sagrado Coração de ço do gás de cozinha em Paraí- da Receita Federal foi notícia reia)” da Cooperativa Agrope- letivo”, foi manchete no mês
panha, o jornal destacou em Jesus. A chegada dos remédios so. Uma pergunta: de lá para cá, também em fevereiro. Já em cuária Paraisense (Coolapa), de julho. Em agosto o Sudoes-
outubro a vitória de Pedro Luiz genéricos foi notícia no mês esta situação mudou? março, o Jornal do Sudoeste som que perdurava há mais de te publicou o resultado de uma
Cerize Filho como prefeito – seguinte. “Preso em Paraíso Uma disputa por credencia- publicava: “Paraisense pode ter 50 anos na cidade. Ela também perícia que afirmava terem fal-
fato que interrompeu a homicida denunciado no Pro- mento movimentava os hospi- invadido computador da Nasa foi alvo do MP, que, por alguns sificado a assinatura da ex-
alternância de poder de um gru- grama Linha Direta da Rede tais de Paraíso e Passos em fe- e dado um prejuízo de 10 mil meses, impôs a sua mudez. Em prefeita Marilda Melles em um
po político que “mandava” na Globo”. Esta foi a manchete do vereiro/2002. Já os vereadores dólares”. O aumento do núme- fevereiro, o jornal destacou a ida documento referente ao assun-
cidade por mais de 20 anos. Em jornal no início de março. A pos- da época queriam estabelecer ro dos casos de câncer foi ma- de um paraisense com um pe- to. Uma Comissão Especial de
janeiro de 1997, o jornal publi- se do deputado federal Carlos horário para o funcionamento téria no jornal em abril. Já no daço de faca na cabeça ao pro- Inquérito (CEI) foi instalada na
cava matéria sobre a posse de Melles como ministro do Espor- de bares e casas de diversão no mês seguinte, a população ques- grama do Ratinho, no SBT. A Câmara para ouvir o então che-
Cerize e, ainda, destacava a pri- te e Turismo, no Governo município, além de regulamen- tionava a invasão de calçadas violência também ganhava ma- fe de Gabinete, Antônio Carlos
meira mulher assumindo o co- Fernando Henrique, foi matéria tar a venda e uso de fogos de por mesas de barzinhos. A inau- térias no jornal, com o aumen- Arantes (hoje deputado estadu-
mando da Câmara Municipal, a destacada pelo Sudoeste em artifício. A realização da primeira guração do Parque Municipal to do número de homicídios e al), o vereador Márcio da
vereadora Maria Aparecida Pi- abril. Já a cobrança da taxa de neurocirurgia na Santa Casa foi da Serrinha durante a Semana roubos de carros. Os idosos Silveira e o proprietário da em-
menta Pedroso. Ambos eram do iluminação pública foi confirma- destaque no Sudoeste no mês do Meio Ambiente foi matéria passaram a ter transporte cole- presa Viação Paraíso, Hilário
PSDB. da pelo Tribunal de Justiça, com de julho. Empresas considera- no mês de junho. Outro assun- tivo gratuito no mês de julho. Antônio Lopes. Assunto em
A ação do Departamento notícia dada pelo jornal em ju- das poluidoras foram condena- to que ainda hoje é denunciado Já a disputa eleitoral mostrava voga nos dias atuais, “O que o
Nacional de Telecomunicações nho – a medida permanece em das em Paraíso e o jornal fez pelo jornal refere-se ao atendi- em pesquisa a subida do candi- povo pensa sobre o mensalão”
(Denatel) em lacrar transmisso- vigor até os dias atuais... esta matéria no mês de agosto. mento bancário na cidade. Em dato Mauro Zanin, que venceu era a pauta de uma matéria
res de rádios comunitárias em O lançamento da chapa No mês de outubro, uma pes- julho/2003, o Sudoeste publi- o pleito por 190 votos a mais divulgada pelo jornal também
Paraíso foi assunto em maio/ Marilda Melles e Enoc José quisa local apontava que metade cou reclamação de um leitor. que o seu principal adversário, em 2005. Já a realização do 1º
1997. Cinco meses depois, uma Netto, ambos do DEM, para da população paraisense aprova- Outra queixa destacada se deu Pedro Cerize. O ex-prefeito, “Paraíso Aéreo” – evento pro-
das emissoras – a Ativa FM, concorrer à Prefeitura nas elei- va a redução da maioridade pe- em setembro. Desta vez do en- Waldir Marcolini e Mauro Pi- movido no aeroporto, ganhou
conseguiu voltar ao ar. Em mar- ções de 2000, foi notícia do jor- nal para 16 anos. No final do ano, tão (e atual) presidente do Sin- menta, um dos fundadores do destaque e atraiu muitas pesso-
ço/1998, o Sudoeste destaca- nal em julho. Saíram vitoriosos a Câmara Municipal aprovava o dicato Rural, Antônio Jacinto Sudoeste também concorriam as.
São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015 Jornal do Sudoeste página 13

CRONOLOGIA

2006 a 2015 (dos anos 21 ao 30)


A terceira década do Jornal
do Sudoeste mantém a linha
editorial com matérias de de-
núncia, busca de soluções e
divulgando os fatos que envol-
vem a sociedade paraisense e
região. Exemplo disso, a ques-
tão do trânsito e o debate em
torno de medidas educativas –
trabalho que permanece até os
dias atuais.
A expansão urbana de São
Sebastião do Paraíso também
é destaque no jornal com ma-
téria sobre a entrega de casas
populares no bairro Santa Te-
reza. Outra expansão destaca-
da foi em relação à TV Sudo-
este, que levou o seu sinal até
o município de Pratápolis. A
fiscalização de sete auditores
do Sistema Único de Saúde no
Hospital Sagrado Coração de
Jesus também ganhou notícia
nas páginas do Sudoeste em
fevereiro/2006. ciação de Combate ao Câncer pululando sobre o tema, a juíza nas Gerais, que chegava a 50%.
Já a outra matéria em mar- (ACCa), foi destaque na edição da Vara Criminal, Édina Pinto, A questão das filas de espera
ço relatava que Polícia Civil de outubro. Uma rebelião de convocou uma reunião com em estabelecimentos – Correi-
queria chegar aos “tubarões do presos que causou a destrui- diversos segmentos da socie- os e bancos –, foi outra ques-
tráfico” em Paraíso. Enquanto ção da cadeia de Paraíso foi ma- dade para discutir medidas tão noticiada. Órgão importan-
isso, “Furtos na zona rural de téria em novembro. No mes- emergenciais de segurança. A te na sociedade, o início das
Paraíso revivem necessidade mo mês, o Sudoeste reportou ação surtiu efeito e uma ações da Defesa Civil no mu-
da patrulha”. Este era o título a suspensão dos direitos polí- mobilização pela paz foi orga- nicípio foi destaque também
de uma reportagem feita pelo ticos do ex-prefeito Pedro nizada, com mais de 4 mil pes- em junho.
jornal, alertando as autoridades Cerize, que foi condenado a soas saindo às ruas em passe- Até aqui já foram 22 anos
sobre este grave problema. Em pagar multa em ação movida ata pedindo providências. de Jornal do Sudoeste. O que
edições seguintes, a questão pelo Tribunal de Contas. E quem hoje reclama das você, caro leitor, acompanhou
dos menores infratores tam- Fechando o ano, o jornal medidas do Ministério Público nos anos seguintes e até a pre-
bém ganhava destaque. destacou a ascensão da fruti- sobre a regulamentação de sente foram matérias investiga-
Na edição de maio/2006, o cultura, tida como um dos pi- música ao vivo ou mecânica tivas, com o senso da respon-
Jornal do Sudoeste destacou: lares econômicos do municí- em bares, talvez tenha se es- sabilidade, procurando sempre
“Polícia Federal prende seis pio. E 2006 terminou quente, quecido que, em maio/2007, ouvir as duas partes, com a
funcionários e apreende quase com vereadores conseguindo um abaixo-assinado com mais intenção de relatar com a má-
700 caixas de documentação um mandado de segurança para de 3 mil assinaturas pedia pro- xima fidelidade os fatos, seja
suspeita do Hospital Sagrado abrir o prédio da Câmara e a vidências contra a poluição so- na área policial, política, cultu-
Coração de Jesus”. Em respos- intenção dos mesmos em des- nora em Paraíso. Até a Guarda ral, social, esportiva, regional,
ta à ação policial, o então depu- tituir o presidente da época, Municipal foi envolvida, fazen- entre outras. Nestes 30 anos,
tado estadual Rêmolo Aloise – José Aparecido Ricci, que ha- do fiscalização e notificando o jornal sempre deu destaque à
hoje prefeito da cidade, desaba- via trocado as fechaduras do infratores. Esta notícia também nossa festa religiosa da
fou dizendo que foi “apunha- Legislativo, impedindo o aces- foi publicada pelo Sudoeste. Já Congada, ao brilho do Carna-
lado pelas costas”. Diante dos so à “Casa do Povo”. o início das obras da Parceria val, às modalidades esportivas
fatos, o hospital foi desabilitado Já em 2007, o Sudoeste Público-Privada (PPP) da Ro- e seus atletas campeões, abriu
para atender serviços de destacou o registro de 20 as- dovia MG 050 ganhava desta- espaço às mais diversas expres-
oncologia. Matéria dada pelo saltos, furtos e roubos em Pa- que nas páginas do jornal tam- sões do pensamento através
jornal em junho que, ainda so- raíso – a violência estava cres- bém no mês de maio. dos artigos assinados, debateu
bre este assunto, destacou o cente e assustava a população. No mês de junho, o jornal ideias em seus Editoriais, pra-
parecer do Ministério Público O fato fez com que o prefeito destacou a entrega da minuta ticou ecumenismo, apoiou a
Federal: “organização criminosa Mauro Lúcio da Cunha Zanin do projeto para o tratamento do diversidade, ajudou a comprar,
agia no Sagrado Coração”. decretasse situação de emer- esgoto em Paraíso. O preço dos vender e ofertar serviços nos
A queimada de cana-de-açú- gência no município, notícia combustíveis, assunto em pau- Classificados. Enfim, uma
car preocupava moradores do dada em fevereiro. No mês se- ta atualmente no Sudoeste, gama de fatores que fazem des-
município e região, e o jornal guinte, o jornal destacava uma também era matéria em 2006, te bi-semanário o que ele é
destacou este assunto em se- operação “pente-fino” que en- quando o jornal reportou a di- hoje: atuante e compromissado
tembro/2006. Já o lançamento controu drogas e celulares na ferença no preço do álcool no com a verdade, nada mais do
da pedra fundamental da Asso- cadeia. Com tantos assuntos Estado de São Paulo e em Mi- que a simples verdade...
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Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015

MAURO PIMENTA
“O JS é um filho que eu ajudei a criar”
entrevista feita por Adriano Rosa magnitude deste ato meu e do o veículo?
Nelson quando decidimos mon- Claro. Quando fundamos o
Como surgiu a ideia de tar o Sudoeste. Hoje, analisan- jornal, eu era e sou católico e o
montar um jornal aqui em do o passado, eu me assusto! Nelson é espírita. Tivemos a
Paraíso há 30 anos? E olha que eu fiquei no jornal proposta de fazermos e man-
A ideia surgiu com uma apenas um ano. É maravilhoso ter o equilíbrio de ideias. Abri-
conversa que eu e o Nelsinho observar esta trajetória, ainda mos espaço para as colunas
tivemos quando nos encontra- mais por saber que este tipo de Católica, Espírita, Presbiteria-
mos no “Bar do Braga”. Sur- veículo, o jornal, fica grafado, ESPECIAL
na, Batista. Isto era sagrado
giu assim, do nada, de um bate- não evapora e não se perde no para nós, sempre! Nós faláva-
papo informal e da vontade tempo, diferente de outras mos de todos os times de fute-
mesmo de ambas as partes. Eu mídias como o rádio ou a tv. bol da época, da Associação
perguntei para ele: “Vamos Atlética Paraisense, do Operá-
montar um jornal?”. E ele res- E como foram as primei- rio Esporte Clube; falávamos
pondeu: “sim”. Eu sempre fui ras edições? das disputas e brigas políticas.
de frequentar boteco, o A primeira logomarca foi Por que com a religião ia ser
Nelsinho não. Naquela ocasião um presente do meu irmão, o diferente? O norte do Sudoes-
eu era filiado ao MDB e o Nel- José Luiz Pimenta. Ele também te sempre foi a “abertura, a li-
son era da Executiva do PDS sugeriu o nome do jornal por berdade de expressão”, sem
1, partidos que eram rivais po- causa da circulação na região. fazer distinção de quem quer
liticamente na cidade. Mas é aí As letras foram escritas a mão, que seja e de nenhum assunto.
que está a nossa democracia e com traços quadrados, inclu-
comunhão de ideias. Isto foi sive o desenho do globinho e a Hoje você gostaria de vol-
fundamental para o sucesso do sigla “JS”. Eu e o Nelson dis- tar a mexer com jornal?
jornal. Um não interferia nas cutíamos para saber como se- Nossa, muita vontade, po-
matérias do outro e a gente ria o Jornal do Sudoeste, se ele rém, as minhas condições físi-
agradava ambos os lados. Em teria caráter local ou regional. cas não me permitem mais.
1984 houve a “abertura políti- Nós fomos em Itamogi, fala- Depois que eu saí do jornal eu
ca” após o longo período da mos na época com a prefeita fui me dedicar à roça e outros
Ditadura Militar, a chamada Maria Gregório. Fomos a Mon- diagramação era feita lá em Ri- vos particulares – meu proble- Tribuna da Câmara. Corria na afazeres. Cheguei até a ser can-
“Revolução”, que nos pegou te Santo de Minas, mas o pre- beirão, sob a orientação do Sr. ma na visão já estava começan- cidade que, naquela época, este didato a prefeito nas eleições de
ainda jovens. Foram 20 anos feito de lá estava em parceria Proni. Eu levava de ônibus e do e eu temia pela minha vereador era o “prefeito de fato 2004. Fico feliz por estar atu-
só lendo notícias que os mili- com um jornal de Guaxupé. Em depois buscava de carro. A gen- performance no jornal, e por e quem mandava na cidade”. ando na imprensa, hoje através
tares mandavam ou permitiam Cássia, chegamos a fazer duas te mesmo entregava os exem- vontade própria, eu decidi me Eu estava lá e vi esta cena da Rádio Comunitária Apar FM,
divulgar. Os grandes jornais, edições com o apoio da socie- plares e, depois, começamos a afastar. Eu sempre gostei de acontecer. Outra matéria im- que chegou a ser lacrada qua-
Folha de São Paulo e Estadão, dade cassiense, em outras pa- contar com o trabalho dos ir- brigas, sempre fui rusguento e portante foi relacionada à Apae tro vezes pela Polícia Federal e
por exemplo, para sobreviver lavras, apoio da Prefeitura. Em mãos Nogueira, o João Roberto muito me orgulho de ter parti- (Associação de Pais e Amigos pela Anatel (Agência Nacional
tocavam suas redações con- Itaú de Minas a mesma coisa. e o José Antônio. Para as cida- cipado e deixado o jornal como dos Excepcionais). Eu fui en- de Telecomunicações). Tenho
forme as ordens da Ditadura. Em Jacuí tivemos o apoio do des de fora nós mandávamos semente. Sei que o Nelson teve trevistar o Espier Attie, na época guardado os processos até
Eu e o Nelson acreditamos nes- prefeito, o médico Iaperi pelos Correios e, inclusive, nós bastante trabalho para “desfa- dono da Casa Sillos e presiden- hoje, todos extintos. No Brasil
ta “abertura”, nesta liberdade Dantas. Também fomos a tínhamos uma lista com o nome zer” esta sociedade e tomar de te da Apae. O José de Paula nós temos poder Judiciário...
de expressão que ocorreu no Pratápolis e em Ibiraci. O pre- de 300 paraisenses ausentes novo as rédeas do jornal. As Moreira (Zé Galã), que era Infelizmente, não temos Justi-
País com a volta da Democra- feito de lá tinha o apelido de para quem nós também enviá- colheitas durante estes 30 anos motorista da Associação, leva- ça... Os Códigos Penal e Cívil
cia. “Pena Verde”. São Tomás de mos um exemplar do jornal toda devem-se, meritória e exclusi- va as crianças todos os dias não ajudam, o Eleitoral muito
Aquino veio tempos depois e até semana. Uma das nossas pro- vamente ao trabalho do Nel- para a Apae em Passos. Ele menos, mas se ganha muito
Naquele período não tí- hoje está junto com o jornal. postas também era esta: levar son. A cidade ganhou muito conversou comigo e me disse dinheiro. O rádio é algo falado,
nhamos jornais circulando Questões políticas à parte, aqui as notícias da cidade para quem com a chegada e permanência que esta situação estava com ao passo que o jornal fica mar-
em Paraíso? em Paraíso contamos com ao nasceu aqui, mas que, por al- do Jornal do Sudoeste. problemas. Propus a ele irmos cado e não se modifica por ser
Havia sim, o “Cruzeiro do apoio do prefeito João Mambri- gum motivo, estava residindo falar com o João Mambrini e o impresso. Entre os três veícu-
Sul”, do Biba (Aníbal Deocle- ni Filho. Feitos estes contatos, fora e, quando esta pessoa Conte-nos alguma passa- prefeito me deu toda a liberda- los de comunicação, eu consi-
ciano Borges) e tinha também decidimos também aonde iría- retornasse, ela estaria ciente do gem sua pela redação do jor- de para tomar frente da ques- dero a televisão o mais impor-
o jornal “Correio de Minas”, do mos rodar o jornal. Nós não que se passava pela cidade. A nal. tão. Direto eu fui conversar tante por causa das imagens,
Jacinto Ferreira Guimarães. queríamos as gráficas comuns. gente mandava o jornal até para Tem algo que aconteceu e com o Espier e contei a ele o do vídeo-tape. Depois a im-
Ambos circulavam aos finais Primeiro procuramos a gráfica Porto Alegre, no Rio Grande do eu gostava muito. Naquela épo- que tinha se passado. Para se prensa escrita e, por último, o
de semana e eram mais da Universidade de Ribeirão Pre- Sul, a mais de 1.500 km de dis- ca, o Nelson Rodrigues escre- construir a Apae em Paraíso rádio. Considero, também, a
focados em notícias da socie- to, a Unaerp, mas financeira- tância. Demorava uma semana via na extinta revista Cruzeiro naquela época eram necessári- imprensa escrita mais sincera
dade paraisense. mente não dava. Fomos até o para ser entregue, mas chega- uma coluna que se chamava os 15 milhões de cruzeiros. À quando ela é honesta, porque
jornal A Cidade, também de va. Aos poucos começamos a “Meu Personagem da Semana”. noite eu telefonei para o João ela é feita em off, em particu-
E quando você e o Nelson Ribeirão, mas não houve inte- ter anunciantes e colaborado- Eu copiei a logomarca – feita a Mambrini e no dia seguinte, um lar. Na televisão, eu vou me
decidiram fundar o Jornal do resse deles. Conseguimos par- res na redação, além de assi- mão e o primeiro que eu fiz foi sábado, tratamos do assunto. produzir, me maquiar. Ao pas-
Sudoeste foi para fazer con- ceria com o jornal Diário de nantes – minha mãe, Luzia Pi- em homenagem ao Tancredo Obtivemos o apoio da Câmara so que, para falar, nem sempre
corrência a estes dois veícu- Ribeirão que, na época, era menta, vendeu centenas de as- Neves, devido à abertura polí- com o projeto aprovado numa eu preciso estar produzido e
los pela linha editorial que avançado, com um estilo gráfi- sinaturas. Considero o Jornal tica. Para mim ele foi um luta- mesma sessão e foi liberado o pintado. Já a internet, para mim,
eles adotavam ou apenas co muito bom e eles aceitaram. do Sudoeste um filho que eu dor. O segundo foi com o recurso. O Jornal do Sudoes- é a junção de todos os veícu-
para ter mais um jornal na Quando começamos, o jornal tenho, mesmo tendo ficado comendador João Pio Westin, te noticiou este fato. A manche- los, algo totalmente especial e
cidade? saía uma vez por semana, toda apenas um ano lá. Neste perí- famoso Zizito, uma entrevista te da matéria foi: “Câmara tra- embrionário. Ainda estamos
Nem uma coisa nem outra, quarta-feira. Era uma correria odo, passamos por um mo- sobre o cometa Halley. Após balha ligeirinho e Apae recebe “engatinhando” e nem sabemos
mas para apresentar ao leitor na segunda-feira para fechar a mento de crise e o jornal ficou 81 anos, ele estava passando 15 milhões”. Depois acompa- direito o poder deste tipo de
uma nova forma, um novo con- edição. O Waldemar Francisco um mês sem circular. Nós co- pela Terra naquele ano e o nhamos todo o processo até a comunicação e aonde iremos
teúdo de fazer jornal. Quando de Paula fazia as fotografias, bríamos todos os assuntos e comendador tinha presenciado inauguração do prédio. Mas chegar com ela. A internet é
nós fizemos a primeira edição, voluntária e gratuitamente e este não queríamos fazer um jornal a primeira aparição do astro nem o jornal e nem os dois se- um horizonte imprevisível,
com quatro páginas, formato trabalho dele foi fundamental, político, que ficasse “nas celeste. Foi uma reportagem rem humanos que os represen- algo a ser deslumbrado. Só que
standard, o Sebastião Edson um sustentáculo para a apre- mãos” das prefeituras. No en- linda. Outra lembrança que te- tava, foram convidados para o “o jacaré me abraça”, a ida-
Paschoini era vereador e che- sentação do jornal. Nós repor- tanto, nós precisávamos do nho é o primeiro anunciante, o evento... Mesmo assim, eu e o de vem chegando, e é preciso
gou a mim para dizer que que- távamos as matérias, indo ao apoio delas, um trabalho em Curtume Santa Cruz Mumic, Nelsinho fomos, mas ficamos dar continuidade, pensarmos
ria dar uma “energia” para o local dos fatos. O Nelsinho ba- conjunto. Fizemos das tripas o no rodapé da primeira página. do lado de fora. Sou vaidoso num jornal que venha a com-
jornal. Na opinião dele, àquela tia as fotos, e o Waldemar re- coração e tocamos o jornal por Nossos contatos eram com o por conta disso, e este incidente pletar 100, 200 anos em Para-
época, parecia que eu e o Nel- velava. Naquela época era pelí- mais três meses, até que che- Wellington (Leto) e o Rodolfi- é muito pequeno diante do tra- íso, e não ficar apenas nesta
son fazíamos jornal há 30 cula. Um filme tinha 18, 36 fo- gou na cidade um forasteiro, nho Mumic. Um outro fato que balho muito bonito que o jor- coisa cíclica.
anos... Neste tempo todo, tos. Você ia a um jogo de fute- e ele quis ser sócio do jornal, e guardo na memória é uma ma- nal fez para ajudar nossos de- Talvez não em formato de
quantas pessoas já passaram bol, tinha que economizar, por- colocou um advogado que fa- téria opinativa que fiz com o ficientes. papel, porque derruba árvores
pelo jornal, ajudaram a fazê-lo que você não sabia se alguma zia parte de seu grupo, para ser, título “PQP & FDP: as novas e não é ecologicamente corre-
e ainda vão ajudar? É sensaci- foto tinha ficado boa. Não ti- digamos assim, o “responsá- siglas políticas de Paraíso”. Na As colunas ecumênicas to, mas é o momento atual da
onal presenciar isto e, pelo nha máquina digital naquele tem- vel” pelo jornal, um “laranja”. verdade, eram as iniciais pro- estão presentes no Sudoeste humanidade. Temos que bus-
menos eu não tinha a grande- po. Eu e o Nelson fazíamos as Só que o meu santo não se cru- nunciadas por um vereador desde a sua fundação e isto car sempre a evolução!
za, a percepção de perceber a matérias datilografadas, mas a zou com os deles. Por moti- possesso que havia discutido na se torna um diferencial para
São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015 Jornal do Sudoeste página 15

DEPOIMENTOS

A opinião de quem ajudou e continua a


escrever a histório do Jornal do Sudoeste
PARABÉNS ESCOLA DA VIDA
JORNAL DO COLUNA
SUDOESTE Fazer parte da história de POLEPOSITION
um Jornal de tamanha impor-
Jornal do Sudoeste, 30 tância para Paraíso e região é Minha participação no Jor-
anos na prática do idealismo, de deixar qualquer um envai- nal do Sudoeste vem desde
coragem, perseverança. Jornal decido, principalmente a mim, janeiro de 2001 com a coluna
que conquistou seu espaço de um recém-formado em Jorna- Pole Position, que tem a Fór-
credibilidade porque em primei- mula 1 como pano de fundo.
ro lugar sempre esteve o res- lismo, que ainda não entende
muito sobre a vida e vêm apren- Numa conta rápida, já escre-
peito ao leitor. vi mais de 750 colunas nes-
Jornal sem amarras, sem dendo dia-a-dia com esse veí-
culo que sempre prezou pela ses 14 anos, e por este pe-
preconceito, instrumento para queno detalhe o JS já merece
divulgar e defender a liberdade imparcialidade, veracidade dos
fatos e, principalmente, pela tas histórias, realidades, vidas e um troféu por ser o único em
de expressão. Libertador para dos que participaram de seu todo o Estado de Minas Ge- meio de comunicação sobre-
todos, que fez dele, porta voz crescimento. Como corres- honestidade. Aliás, honestida- poder ser forjado no calor desse
rais a manter por tanto tem- vive sem o elemento funda-
de reivindicações cidadãs, ho- pondente que fui há mais de 23 de que é um reflexo do seu fun- ambiente que com tanto carinho
po, espaço para o automobi- mental na esfera do jornalis-
menagens, opiniões as mais anos só posso dizer, obrigada. dador, Nelson de Paula Duarte. me acolheu, é sem dúvida moti-
Obrigada pela preciosa oportu- lismo que é o segundo espor- mo: a “credibilidade” – uma
diversas. Corajoso para supe- Descobri que o Jornalismo vo de honra e orgulho.
rar dificuldades na sua expres- nidade de noticiar minha São te na preferência dos brasi- marca que no JS carrega a
na prática é bem diferente da- Meus mais sinceros para- leiros. É um trabalho que me assinatura do competente di-
siva trajetória de vida. Tomás de Aquino, especial- quele que se aprende em sala de béns ao Jornal do Sudoeste,
Sempre falou mais alto, a mente, os aquinenses. dá prazer e exige responsabi- retor, Nelson de Paula Du-
aula. Neste aspecto, o “J.S.”, que há 30 anos vêm ajudando lidade porque as competições arte. Parabéns, Jornal do
vontade, o empenho, o com- Muito aprendi, muito cres- por meio do seu pilar, Nelson a construir uma Paraíso mais
promisso democrático de levar ci nesta importante e rica con- automobilísticas vão muito Sudoeste pelos 30 anos de
Duarte, tem se mostrado um justa e solidária a todos os seus além daquilo que a TV mos- história, de notícia, de opi-
o fato, a notícia impressa sob vivência com a “Família Jor- verdadeiro mentor para mim, cidadãos.
a ótica do jornalismo sem nal do Sudoeste.” tra. nião, de denúncia, de cultu-
como profissional epessoa. E o leitor é a razão de eu ra, de prestação de serviço à
meias palavras, transparente, Vida longa a esse jovem ide-
somado as várias mãos que o alista que cresceu sob a orien- É impossível estimar o valor JOÃO OLIVEIRA estar todas as semanas aqui, cidade e região.
escreveram ao longo da sua tação de pai zeloso, Nelson de que isso tem. Dar-lhe com tan- Repórter neste conceituado bissemaná-
história fazendo a diferença Paula Duarte, que assegurou rio que há três décadas cum- SÉRGIO MAGALHÃES,
com uma escrita do “compro- sua sobrevivência com perse- pre o seu propósito de fazer Editor da coluna
misso, da ética, e da responsa- verança e muita fé. Parabéns NOSSA IMPRENSA jornalismo sério. Nenhum “Pole Position”
bilidade”. Família Jornal do Sudoeste.
Parabéns Nelson de Paula Sucesso hoje, amanhã, sem- O Jornal do Sudoeste está
Duarte pelo filho tão amado pre! comemorando 30 anos, con- Fazer parte da rica história
que comemora 30 anos de uma tando as histórias de São Se- do Jornal do Sudoeste que
existência rica de ensinamentos SELMA BRAIA bastião do Paraíso, as aspi- completa neste mês de agosto
aos seus colaboradores, a to- São Tomás de Aquino rações de seu povo, lutas e de 2015 seus 30 anos de cir-
conquistas. culação ininterrupta, sendo
Há 30 anos o jovem Nel- uma década com a minha par-
PARABÉNS! son de Paula Duarte fez sua ticipação como colunista soci-
escolha de vida, o Jornalis- al, é motivo de muito orgulho,
Há trinta anos o bi-semaná- mo.
rio Jornal do Sudoeste, leva à muito gratificante.
Fundou e sempre redigiu Sei que não é fácil manter
comunidade paraisense e re- o Jornal do Sudoeste, bisse- pira. Admiro Nelson de
gião, imparcialmente e com um jornal por três décadas, sei
manário, assumiu com gran- Paula Duarte pelo seu cará- da luta incansável a procura de
transparência, lazer, negócio, de responsabilidade todas as ter, por sua alma de artista,
esporte e informação, gerando notícias, informações em pri-
situações que envolvem um músico e cantor e pelo seu meira mão, furo de reportagem,
cultura e valorizando o leitor
através de um jornalismo sério, jornal do interior. Foram anos Jornalismo imparcial, trans- publicidades, manter o paga- além dos milhares de leitores
responsável e empreendedor. percorridos com idealismo, parente, responsável. O Jor- mento em dia com gráfica den- pela internet.
A Academia Paraisense de muita garra, desafios e vitó- nal do Sudoeste é um dos tre tantas outras. Aproveitando o ensejo
Cultura, nesta data feliz, para- rias. símbolos da nossa cultura. Parabenizo o diretor Nelson agradeço ao diretor deste con-
beniza o Diretor Nelson de O Jornal sempre foi aber- de Paula Duarte e toda sua equi- ceituado Jornal, Nelson de
Paula Duarte e, na sua pessoa, Que venham muitos outros to a todos os que buscam SÃOZINHA ONCEIÇÃO pe pela garra, determinação em Paula Duarte pelo espaço a
toda a equipe do Jornal do Su- anos. Parabéns! no Jornalismo suas valori- BORGES FERREIRA levar adiante um jornal bissema- mim concedido por todos es-
doeste. Deixamos registrados MARIA RITA DE CASSIA zações profissionais, pesso- Jornalista, escritora , nal com credibilidade e impar- ses anos.
nosso reconhecimento e nos- PRETO MIRANDA ais e, por que não o encan- membro da Academia cialidade, notícias e informações
sa homenagem pelo trabalho P/ Academia Paraisense tamento que a imprensa ins- Paraisense de Cultura através da imprensa escrita aos JOEL NA BALADA
de todos. de Cultura paraisenses e cidades da região Colunista Social
página 16
Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015

A importância da comuni- FELIZ


cação vai além do simples ANIVERSÁRIO PARABÉNS JORNAL
“vender informação”.
O quesito principal é quali- Fazer aniversário é sempre Era uma manhã de 6 de
dade. um momento especial de re- agosto de 2010. Um rapaz de
Levar ao povo conhecimen- 20 e poucos anos chegava à
novação para a nossa alma e
to dos fatos, com liberdade de redação de um jornal do inte-
nosso espírito, porque Deus, rior com uma pasta cheia de
expressão e ética, faz do Jor- na sua infinita sabedoria, deu
nal do Sudoeste um meio de textos sobre futebol nas mãos
à natureza a capacidade de e um sonho maior do que ele
comunicação respeitado em desabrochar a cada nova es-
toda a sua abrangência. dentro do peito: ser jornalis-
tação, e a nós a capacidade de ta.
A responsabilidade para tal recomeçar a cada ano, com Lembro-me até hoje do
aumenta desde o momento em novos projetos, visando sem- semblante sereno daquele se-
que, atualmente, essa abran- Sinto-me honrado e orgu- nhor atrás de sua mesa cheia
pre galgar muitos degraus em nando novas lições e vivenci-
gência não tem fronteiras, de- lhoso em fazer parte desta casa de coisas. Ao ler aqueles “ras- casa e dos colegas de trabalho
vido ao alcance mundial da prol da cultura. Isto é, cres- ando outras alegrias. Fazer ani-
há 15 anos. cunhos”, ele disse ao jovem: a minha família.
internet. Parabéns, JORNAL DO cer sempre dando informações versário é amadurecer um pou-
corretas e precisas. Estou fa- co mais é ser grato, reconhe- “Você leva jeito, pode come- Mas como tudo nessa vida,
Dar suporte aos colunistas SUDOESTE, por seus 30 anos çar amanhã mesmo”. Tinha minha jornada no “JS” chegou
e jornalistas, averiguando sem- de informação e esclarecimen- lando do Jornal do Sudoeste, cido, forte, destemido.
início ali a minha história com ao fim em fevereiro deste ano.
pre a veracidade dos fatos, é to com credibilidade e compe- comandado pelo proprietário É ser rima, é ser verso, é
o Jornal do Sudoeste. Não, eu não estou mais no jor-
característica importante dos tência. e diretor Nelson Duarte. ver Deus no universo. Mais do que um emprego nal, mas o jornal sempre esta-
editores do JS. Desejo a você Nelson e Parabéns Nelson neste dia novo, aquele “pode começar rá em mim.
Afinal, “permanecer vivo ROGÉRIO CALÇADO MARTINS excelente equipe, mais um ano tão glorioso amanhã” do Sr. Nelson Du- Eu poderia escrever um li-
no mercado” e manter a con- (médico-veterinário e cheio de amor e dedicação. Afi- Parabéns “JORNAL DO arte representou um marco vro contando minhas experiên-
fia-bilidade e o respeito do pú- responsável pela nal o “Jornal do Sudoeste”, SUDOESTE”, PELOS SEUS em minha vida. O grande so- cias e aventuras no Jornal do
blico durante 30 anos, avaliza Coluna Saúde Animal com certeza ano após ano, es- TRINTA ANOS. nho começava, enfim, a se Sudoeste (e é provável que isso
o comprometimento jornalísti- do JS, semanalmente, tará fazendo novos amigos, tornar realidade. E durante aconteça um dia), mas vou ten-
co do JS. desde o ano 2000) ajudando mais pessoas, ensi- MAURO FERREIRA quatro anos e meio, fiz do tar resumir tudo em apenas
“JS” a minha escola e do Sr. uma frase: foi incrível!
Nelson o meu professor; fiz RALPH DINIZ
do “JS” a minha segunda jornalista
O ESPORTE conferida atuando na redação. partilhar este testemunho refe-
EM DESTAQUE A prática se fez ofício em cada rente a atuação de 14 anos, in-
pauta, entrevista, apuração, en- tegrando a equipe, que hoje UM APRENDIZADO
Entre a prática e a teoria, fim, em cada palavra das maté- conta com a participação de PARA MIM
não vou mentir: quando recebi rias compostas e publicadas. novos profissionais e colegas
o convite para trabalhar no Jor- É deste sabor entre a teoria de remota época, ainda com O Jornal do Sudoeste é a
nal do Sudoeste, não havia e prática, que recordo a atua- outros que engajaram no desa- origem de minha vida profissi-
como resistir. Aliado a neces- ção que tive no Jornal Sudo- fio de fazer a atuar a imprensa onal e um exemplo de valores
sidade do emprego e a afinida- este, bem como a sua perfor- em São Sebastião do Paraíso. éticos e morais. Desde a infân-
de com o jornal impresso, bas- mance de periódico, agora, bis- Confesso uma devoção pes- cia tenho uma ligação muito
tou-me esta oportunidade ofe- semanal, cumprindo a mister soal pelo jornalismo, porque é próxima com a leitura, com a
recida pelo diretor Nelson de missão de bem informar a sua preciso amor pelo que se faz, informação. Sempre frequen-
Paula Duarte, para que eu ini- eleita e seleta classe de leitores seja qual for a profissão. A tal tei as bibliotecas da cidade, au-
ciasse uma jornada em que fieis. Junte-se a este, o público vocação sai nós mesmos. Se- xiliava na organização, e gos-
pude aprender a colocar a teo- Sul e Folha Regional) acabei rotativo que por um ou outro gue um caminho desafiador tava muito das livrarias e ban-
ria a serviço da prática ingressando como membro efe- motivo, já teve em mãos uma com os novos meios e recur- cas de jornal. Era um ambiente
jornalística. Foi com este pro- tivo da redação do “JS”, com edição do “JS”. sos de bem informar. No mun- que me fazia bem, um mundo as foram em agosto de 1990,
pósito, que percebi passar bem vocação direcionada para co- Diz-se que pois sendo jor- do atual de mídia diversas e que sentia ser meu caminho. sobre o café, com o então pre-
mais de uma década, tempo bertura esportiva. Contudo o nalista, jornalismo é um dom, redes sociais múltiplas, a infor- Confesso que nunca fui alu- sidente da Cooparaiso, Carlos
este propicio a ver a empresa primeiro contato com o Jornal certamente é dom de fato. É mação circula mais velozmen- no brilhante, mas a escola me Melles; e sobre o Dia do Sol-
passar por diversas transfor- do Sudoeste, aconteceu com disso que se trata o profissio- te e às vezes sem tempo de ajudou muito, era um lugar onde dado no TG 04-025. Para mi-
mações, contudo sempre atin- a circulação de seu primeiro nal de atitude na prática. É deste aprofundar na sua essência e se falava muito de informação, nha surpresa, as duas matérias
gir o objetivo de informar e exemplar. Sendo entregador desempenho que se percebe a origem. De corre o perigo da de pesquisa, de leitura, trabalhos foram publicadas, e eu me lem-
formar o registro histórico do dos já citados jornais, coube a satisfação da equipe de redato- sensacionalização e banalização a serem apresentados. Tudo bro do momento, foi uma gran-
cotidiano referente aos acon- mim o convite para fazer a dis- res, jornalistas e colabores, ao dos fatos. aquilo ficou na minha cabeça, de realização pessoal.
tecimentos em São Sebastiao tribuição daquele numero inici- vislumbrar um novo tempo para Uma ilusão deveras, porque cresci com isso, com vontade Fui contratado pelo Nelson
do Paraíso e área abrangente al, que trazia na chancela do o “JS”. Para mim, tudo come- a vida de jornalista amador ou de buscar notícia e, mais que e, desde então, foi um período
de circulação. tempo, uma caminhada çou com uma oportunidade em profissional é sempre uma vida isso, de comunicar e comparti- grande de aprendizado e pro-
A teoria começou quando de ininterrupta que agora está a que, mesmo sem ser jornalista diferente. Qualquer coisa pode lhar esta informação. fundo respeito pela correção e
fato ocupei a função de completar 30 anos. de formação, fiz nascer de bom acontecer a qualquer momen- Recordo-me, acho que em imparcialidade na informação.
entregador de jornal, por 12 Não só bastasse ter aceitado grado cada matéria, cada edi- to. Não existem rotinas. Cada 1981, quando lançaram o pri- O Nelsinho chegava a ser cha-
anos. Com esta lida sempre tive este primeiro convite, fato que ção a qual participei. pauta, cada entrevista, cada meiro ônibus espacial. Era ado- to, mas era isso que dava
contato com os periódicos di- me deixou honrado enquanto Para finalizar, jamais me novo tema surpreende, ensina lescente e fiz um longo texto credibilidade e dimensão ao
ários, Estadão, Folha de São entregador, um segundo mo- auto-intitulei “jornalista”, embo- a descobrir o mundo e o viver detalhando a missão. Logo em Jornal, que superou desafios
Paulo, Gazeta Mercantil. Não mento, vi-me redator e repór- ra ter participado da equipe do que nem sempre conhecemos. seguida redigi uma espécie de incríveis e chega aos 30 anos
sonhava e nem chegava a ima- ter do Jornal do Sudoeste. Já “JS” por 14 anos, aprendi a me O que dá a satisfação é a opor- roteiro sobre o potencial de de circulação com a respeita-
ginar-me jornalista, mas admi- me perguntei por diversas ve- ver como tal, mantendo a res- tunidade de fazer o trabalho da Paraíso. Recordo-me da pri- bilidade e a confiança do leitor
rava colunistas destes jornais, zes o que me motivou a atuar ponsabilidade de exercer a ati- melhor forma possível, É este meira edição do Jornal do Su- e do mercado onde atua. No
bem como gostava de ler as nestas respectivas funções e vidade de forma que a classe o motivo que certamente deixa doeste. Vi nas mãos do Chico meu caso pessoal, o Sudoeste
diversas matérias estampadas acrescente-se ai outra ativida- profissional não perdesse seu orgulhoso o jornalista. Deixa
Cecchini, na Coolapa – onde foi uma escola que me abriu as
em chamativas manchetes. de amadora, a de fotografo prestigio e objetivo. Creio-me privilegiado a quem foi confe-
eu trabalhava, e me chamou a portas para uma vida profissi-
Contudo, a comunicação se também. Evidente que a res- tarefa difícil, até mesmo para rido à missão divulgar os acon-
quem é bem formado em uni- atenção de imediato. Era mo- onal na área da comunicação,
fazia cada vez mais presente, posta advém do fato de gostar tecimentos em primeira mão,
versidade. Entretanto, a cre- levando a informação a quem derno. Mas o tempo passou e onde atuo desde então.
quando na escola em anos de de ler e escrever, como forma querendo uma função nova, Nesta comemoração dos
complemento dos estudos fun- de aprendizagem e por certo, dencial a mim conferida nas não estava a par dos fatos.
chancelas das informações que Ser jornalista, não é só es- minha mãe, certo dia, me esti- trinta nos de circulação do JS,
damentais, ao compor os fa- teoricamente uma prática de mulou a procurar o Jornal do quero registrar os parabéns pela
mosos jornais de classe que os contato com as realidades dos prestei via a circulação do crever uma noticia e assinar no
“JS”, me deixa orgulhoso em rodapé da matéria ou no lide do Sudoeste. “Você gosta de es- vocação, persistência e compro-
professores de classe nos pro- acontecimentos, fatos e pesso- crever, dá um pulo lá e fala com misso do Nelsinho, e por conse-
punham a apresentar. Da for- as. ver uma existência profícua crédito. Com 14 anos de práti-
deste honrado periódico que faz ca aprendendo na teoria práti- o Nelson, quem sabe dá cer- quência a todos os colaborado-
ma oral, a escrita foi um salto. Afinal, nem sempre a teoria to”, disse ela. Fui ao jornal no res. A marca dos 30 anos de
Até chegar ao “JS”. está de acordo com a prática. parte da atual imprensa escrita ca do cotidiano, estive sempre
de São Sebastião do Paraíso. na busca da experiência pro- dia seguinte, fui recebido pela circulação do Jornal do Sudo-
A época estudantil fez me Muitos somente se deparam Fátima (esposa do Nelsinho), este é uma prova de amor
relacionar com a argumentação com essa realidade satisfatória fissional. Por fim, ainda que
não me vi capacitado como que me autorizou a fazer uma inquestionável ao jornalismo.
do futuro profissional. Sem as de ser jornalista depois de se matéria até que o Nelsinho
devidas condições para buscar formarem. Mas, pude sentir JOSÉ ANTÔNIO NOGUEIRA acadêmico Mas, creio-me ter
Com prazer aceitei mais este contribuído como alguém que retornasse de uma viagem a PAULO HENRIQUE DELFANTE
a formação acadêmica, restou- este sabor que se caracterizou Brasília. E assim nasceu minha Assessor de Comunicação
me mesmo saborear o período por um espaço de tempo de 14 convite para congratular o viveu profissionalmente aquilo
momento especial de 30 anos que fez com amor, sem ser carreira no Jornal do Sudoes- do Deputado Carlos Melles
em que de colaborador dos se- anos, tão somente aproveitan- te, e minhas primeiras matéri- e diretor da Comunicar
manários da cidade (Cruzeiro do do a oportunidade a mim do “JS”. Não poderia deixar de amadorista.

UM TRABALHO demos com o mentor Nelson


FEITO COM AMOR de Paula Duarte, aquele que
segura a batuta com a firmeza
Já há algum tempo venho de quem trilha cada linha com
chamando o Jornal do Sudo- a consciência de estar sempre
este de “arauto de uma região”. buscando o melhor ao ser a
Aquele que tem a prerrogativa imprensa desta terra.
de ser o porta voz de todas as São 30 anos de vivência. São
notícias, o relator de todos os 30 anos de luta. São 30 anos
fatos. que com o aval de cada leitor
Isso só pode ser possível para que o Jornal do Sudoeste
porque dentro dessa redação da possa ser o relator da História e
qual faço parte só se trabalha por isso damos vivas!
se tiver responsabilidade em tória, avaliando que, acima de
dizer a verdade, ouvindo todos tudo, está o respeito. HELOISA ROCHA AGUIEIRAS
os lados que formam uma his- São premissas que apren- Repórter

J untando ideais nobres, público fiel, que muitas bên-


trabalho e perseverança, eis que çãos lhes transmite! Que
uma equipe de qualidade Estes 30 anos se multipli-
O timizadados, presta ser- quem! Parabéns, queridos
viços à população paraisense e companheiros do Jornal do
região Sudoeste!
R egistra fatos, enaltece
eventos, coleta, investiga, gra- Caros companheiros de ide-
va, escreve, busca objetivida- al, desejo que este importante
de veículo de comunicação con-
N ãodorme cedo, não para tinue a espalhar informação,
não, pois tem uma pauta a ven- a fim de despertar consciênci-
cer! Um compromisso as, fomentar o discernimento
A ssumido com seus leito- e extirpar a alienação e a ig-
res queridos, aos quais nho, clareza, concisão, anu- norância.
L eva notícias, reportagens, ência...
deleite, informação! D eterminantes que fazem Que seus propósitos, pau-
do jornal um bem cultural! tados no respeito e na ética,
D uas vezes por semana, o Com linguagem peculiar, todos ampliem-se, obtendo êxito no
bissemanário de circulação re- O s envolvidos nessa dinâ- trabalho que realizam!
gional mica semanal, merecem, hoje,
O rganiza-se como instru- nossa homenagem especial! Obrigada por me permiti-
mento de comunicação: nas E stejam certos, Nelson rem fazer parte desta equipe.
bancas ou em residências... Duarte, Vasco, Heloísa, Rober- Que Deus, Pai Magnânimo,
to, João Gustavo, Clélio e de- abençoe-os sempre!
S empre à procura de par- mais protagonistas dessa his- Feliz aniversário, meus que-
cerias, pois sabe que a escri- tória real, ridos!
ta do dia a dia requermais do Sonhos se concretizam
que com ações! Vocês conseguiram MARÍLIA DE SOUZA NEVES
U ma pitada de criatividade, driblar os obstáculos e, com Professora, assessora
precisa de investimento, empe- Tenacidade, alcançar um pedagógica e escritora
São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015 Jornal do Sudoeste página 17

DE ENTEGRADOR 2007. Mais uma vez o jornal


A REPORTER se transformava passando a ser TRINTA ANOS DO Cidadania Honorária, foi uma
bissemanário. Aqui estamos, JORNAL DO SUDOESTE vitória processual importan-
Fazer parte da equipe do continuamos nas lutas diárias te, como a que manteve os
Sudoeste é fazer parte de uma pela notícia, a informação pre- “Si usted capaz de temblar 15 vereadores, no final da
grande família. Para mim este cisa em favor da comunidade. de indignación cada vez que década de 90 e por aí afora.
convívio tem quase os mesmos Aqui estamos ultrapassan- se comete uma injusticia em Em comum, a pasta é mais
30 anos do jornal. Comecei por do mais este marco e mirando el mundo, somos compañe- história contada no Jornal do
lá em 1988. É isso mesmo já o futuro que nos aguarda. Já ros, Que es más impotante.” Sudoeste, cuja leitura lá em
se vão quase 27 anos, passan- em tempos de internet, de jor- Guevara, Carta a Maria casa é obrigatória.
do por vários setores onde tive nalismo online de novas ten- Rosaria Guevara. No mais a mais, devo di-
a oportunidade de atuar nas dências. É preciso acompanhar zer, o Jornal do Sudoeste ex-
mais diferentes funções dentro as mudanças do tempo e as- pressa a personalidade de seu
do jornal. Comecei como en- sim caminha a humanidade, Com o ego inflado, con-
fesso, recebi o convite, para diretor:
tre-gador, trabalhando aos sá- assim vamos construindo esta É sério, é contido, é cui-
bados, domingos e às vezes até informações dos artistas, das história, com muito suor, com dizer alguma coisa aqui, a Poderia dizer aqui da impor-
na segunda-feira. Depois o personalidades era algo muito lágrimas, sorrisos, às vezes propósito dos trinta anos do tância da imprensa livre para o dadoso, possuindo, também,
Nelsinho me levou para Ribei- divertido. com momentos tristes, mas na Jornal do Sudoeste, referên- regime democrático, para o um bocado de idealismo bom,
rão Preto, na Unaerp, onde Passei por vários setores da maioria das vezes com muita cia de São Sebastião do Pa- Estado de Direito. expressado na citação, colada
existia o Jornal de Ribeirão, editoria, fazia reportagens so- alegria, com disposição, com raíso, MG. Mas não, prefiro dizer da no frontispício do presente
onde fiz curso de diagramação bre polícia. Enquanto ‘foca’, coragem e determinação e do Lembro-me dos aniversá- importância do Jornal do Su- texto, muito assemelhado ao
com o professor Coriolano. fui o primeiro a chegar ao lo- jeito que tem que ser. Jornalis- rios do jornal, do orgulho doeste, na minha vida, na mi- diretor e editor do Jornal do
Naquele tempo utilizava-se a cal no “Caso Rubinho”, no mo não é para agradar um ou com que o Nelson Duarte os nha carreira, como advogado Sudoeste que, em algumas li-
máquina de escrever para fa- esporte fica a lembrança das outro, ele existe apenas para ser, comemorava, para mantê-lo militante, pois, a importância do des judiciais, tive a honra e or-
zer as matérias. Em seguida tardes memoráveis da Parai- para informar, para formar e foi assim, até hoje, digno, espi- JORNAL para a cidade, todos gulho de haver patrocinado.
comecei a escrever incentiva- sense, no Estádio Comendador assim que me formei, que hoje nha ereta! sabem, todos conhecem, é Costumo dizer, com a
do pelo jornalista carioca João Alves. Notícias internaci- sou e sempre serei, procuran- Criar um jornal não é coi- chover no molhado. boca cheia e contado papo:
Weber de Aguiar Lopes, que me onais, “Por uma notícia de do sempre fazer a minha parte, sa difícil. Mas, mantê-lo, e Tenho lá em casa uma pas- SOU ADVOGADO DO JOR-
ensinou os primeiros passos e Belgrado”, localizando o filho o meu papel, ajudando a escre- por 30 anos com credibilida- ta de couro, onde coleciono os NAL DO SUDOESTE!
depois não parei mais. de seo Pazo. Coisas impagá- ver a história de Paraíso e de de, isso não é coisa para qual- acontecimentos importantes da
Fui para a redação onde vi- veis, não tem preço, são apren- nossa região, com respeito, dig-
vemos muitas fases, como a dizados que se leva para a vida nidade e responsabilidade. quer um. É o Nelson. Só o minha vida, os meus feitos, MARCO ANTÔNIO

informatização, uma mudança toda. Nestes 30 anos só posso Nelson de Paula Duarte para muitos contados pelas palavras WESTIN OLIVEIRA
e tanto no processo de com- Após quase 10 anos fui para dizer parabéns Jornal do Su- cuidar dessa proeza. do amigo Nelson Duarte. Foi a - Advogado
posição do jornal que foi evo- a faculdade onde me formei e doeste por você existir e me
luindo de estágio em estágio. fui em busca de outras experi- fazer existir. Desejo que pos-
Tive a oportunidade de criar o ências, aprimorando conheci- sas ir muito além e que assim UM PORTO SEGURO QUE Enfim, tempos conturbados
caderno CULTURA POP que mento, buscando novas como eu, muitos outros pos- RESISTE BRAVAMENTE para quem busca informação
tinha por objetivo trazer algo a vivências no mundo do jorna- sam existir e fazer parte desta de nossas paragens...
mais para o leitor, que não fos- lismo, sem me distanciar dos existência. Nos últimos 30 anos, a ve- No meio disso tudo, temos
se o noticiário factual. Foi algo amigos do Sudoeste. Atuei em locidade da informação sofreu um porto seguro, que resiste
extraordinário, em um tempo jornais diários, rádio, tevê, as- ROBERTO NOGUEIRA um acelerado processo de bravamente.
que não havia internet e acessar sessorias e depois voltei em Jornalista crescimento. Capitaneado pelo guerreiro
Cresceram as plataformas Nelson Duarte, o Jornal do Su-
e os meios de comunicação. doeste completa agora 30 anos.
PALCO cidos, desinformando e defor- Esta transformação fez Mais do que parabenizar, o
mando comportamentos e opi- com que muitas empresas se tempo é de agradecimento e
"O maior bem, depois do niões. Também no campo da adequassem ou sucumbissem compromisso. Agradecer pela
bem, é a divulgação do bem". arte, o mundo está diferente, a estes novos tempos. lição de democracia jornalística,
(Olavo Borges) sem graça. Não por culpa do Esse não é um fenômeno sustentada por princípios e dig-
palhaço, mas sim, pelo arro- isolado, centenas de jornais e versão em papel. A partir de nidade que pautaram cada pá-
Divulgando o Bem com es- gante rancor da plateia, que (se- revistas tradicionais fecharam Setembro de 2012 o JB passou gina de nossa história contada
pírito de solidariedade e cultura gundo nos informa, André as portas ou migraram para a a ser publicado unicamente na pelo JS nestes trinta anos.
desde 25/08/1985. Assim tem Mirhib Cruvinel), "obriga o internet nos últimos anos. Internet, depois de a edição Acompanhar as edições do
sido o JORNAL DO SUDOES- pobre do palhaço a entrar no Revistas tradicionais e gi- impressa ter sofrido uma que- JS este tempo todo foi teste-
TE, com suas páginas sempre picadeiro usando colete à pro- gantes no mercado internacio- bra de quase 80% nas vendas. munhar nossa história.
abertas à expressão da Arte e va de balas" Enquanto que em nal como a Reader’s Digest ou Estas transformações tam- Isto não tem preço.
da Cultura de Paraíso e região. 1985 havia um romantismo no a Life fecharam suas portas. bém chegaram à mídia parai- O esforço e o trabalho gi-
E, neste palco, como espe- ar, e no comportamento huma- Até a centenária Enciclopé- sense. Vimos veículos tradici- gantesco para informar mistu-
táculo, e sob o juízo do tempo, e justa. Na divulgação do bem, no a poesia era uma metralha- dia Britânica deixou de ser im- onais, como a Rádio Difusora raram o suor e o sangue de
desfilaram centenas de escri- há 30 anos vemos a vida do dora nas mãos do palhaço, dan- pressa. No Brasil a Manchete Paraisense sair do ar, nos dei- Nelsinho à tinta da impressão
tores, poetas, compositores, povo paraisense estampada ir se do rajadas de pétalas na plateia. e O Cruzeiro também encerra- xando órfãos. na gráfica.
cantores, cronistas, desde transformando, retratando as - Parabéns, JORNAL DO ram as atividades. Vimos jornais serem criados Por isso o compromisso
iniciantes até artistas consagra- dores e os amores da cidade em SUDOESTE, e a todos da equi- Muito se fala sobre a sobre- e desaparecerem depois. que cada paraisense deveria
dos que elevaram nossa cultu- forma de imagens e letras. pe, desde os fundadores, que vivência e sobre a “morte” dos Vimos a instalação de canais assumir com o Jornal do Su-
ra país a fora. Dois tempos, duas gera- neste PALCO, com zelosa de-
Também ativistas sociais ções, diferentes desafios: Em dicação vem lapidando e dan- jornais em papel face a de TV que causaram sensação doeste: Leitura obrigatória!
dos mais variados campos, li- 1985 havia pouca informação, do mais brilho a esta cidade e popularização da Internet. O e perderam o ímpeto. Parabéns Nelson.
mites e disciplinas da socieda- mas a pouca que tinha era seu povo, em forma de notí- Jornal do Brasil, um dos mais Assistimos o surgimento de Parabéns a todos que fazem
de paraisense encontraram aqui confiável, tinha compromisso cia. Parabéns pelos 30 anos de antigos diários brasileiros, com “pseudo-jornalistas virtuais”, ou já ajudaram a fazer o JS.
espaço para divulgar seus no- com a ética. Hoje, através da sucessivo sucesso e merecidos 120 anos de existência, viu-se que servem a causas diversas
bres objetivos, tornando nossa grande mídia, somos bombar- méritos nessas redundâncias. obrigado não só a aderir ao que não o compromisso com MARIANO BÍCEGO
cidade mais humana, mais bela deados com noticiários distor- NELSON GADI online, mas a desistir da sua a informação imparcial. Professor
página 18
Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015

interesse e compromisso com as 30 ANOS DE


“A notícia dos 30 anos grandes causas das comunida- O Jornal do Sudeste co- CREDIBILIDADE
do Jornal do Sudoeste des onde atua. Seria desneces- memora 30 anos e sua histó-
é uma manchete que sário, mas faço questão de fri- ria é parte da história de Pa-
fica na história” sar os valores éticos e morais do raíso e da nossa região. Nes-
Nelsinho e, como consequência, sa missão, liderada com com-
Paixão pela literatura, pelas do jornalismo feito pelo Jornal do petência pelo Nelson de Paula
artes, pela vida. Mas foi pela pa- Sudoeste. Duarte, o Jornal jamais se
lavra que o jornalista Nelson de Parabenizo o Jornal do Su- afastou das causas que origi-
Paula de Duarte, o nosso queri- doeste, nas pessoas do Nelson naram sua fundação – a inde-
pendência editorial e imparci-
do e fraterno amigo Nelsinho, de Paula Duarte – e desejo cum- alidade na informação, bases
narra há 30 anos a história de primentar toda sua família que fundamentais do bom jorna-
nossa região pelas páginas do sempre lutou junto, dos colabo- lismo.
Jornal do Sudoeste. uma manchete que fica na his- radores de hoje e aqueles que Como filha de Paraíso,
De fato, em todo o país não tória. O jornal do interior, muitas contribuíram nos últimos 30 como mãe, e primeira Prefeita te momento festivo do Jornal,
tem um único assunto relevante vezes relegado a segundo plano, anos, parabenizo ainda os leito- de nosso município, desde reafirmar meu reconhecimen-
que não tenha nascido numa pau- é quem verdadeiramente fala res e anunciantes pela confian- que o Sudoeste começou a to e agradecimento. Sobretu- Sabemos que o sucesso só
ta de jornalismo de qualidade e, com nossa gente, mas enfrenta ça, e por fim quero comemorar circular é um jornal que faz do a imprensa, e agora tam- se conquista com muito traba-
neste aspecto, o Jornal do Su- com todos estas primeiras três parte de minha vida. É inte- bém as redes sociais, contri- lho, esforço e dedicação. Por
dificuldades de toda ordem.
doeste sempre oxigenou a soci- décadas do Jornal do Sudoeste, ressante verificar no dia a dia buem de forma singular para isso, parabenizo toda a equipe
Por isso nosso reconheci-
edade paraisense e da região com com a certeza de que teremos a credibilidade, aceitação e im- novas formas de participação do Jornal Sudoeste, em nome
mento ao JS. É um legado cul-
a força informativa da reporta- ainda milhares de páginas a se- portância do Jornal do Sudo- e mobilização do cidadão, e o do diretor presidente Nelson de
tural formidável, uma trajetória
gem e a luz de uma opinião bem rem escritas neste futuro que se este. É muito comum ouvir a Sudoeste faz isso de forma Paula Duarte, pelos seus 30
de jornalismo imparcial e que,
fundamentada, ética e equilibra- anuncia para o jornal, porque, expressão “saiu no Sudoeste”, inestimável. anos de credibilidade, boas re-
muito mais que simplesmente ou “o Nelsinho publicou”. E, A trajetória do Jornal do portagens, análises pertinentes,
da. noticiar fatos e acontecimentos, um bom texto, para um público
Recordo-me com clareza do que adquire a imprensa de quali- de fato, é um jornalismo que Sudoeste nestes 30 anos é tam- entrevistas interessantes, colu-
o Sudoeste sempre se colocou testemunha e informa os bém a da construção de uma nas que movimentam o meio
Nelsinho, ainda trabalhando no na dianteira dos grandes temas dade, sempre vai ter interessa-
grandes acontecimentos de sociedade mais ativa e bem in- político e, acima de tudo, pelo
curtume, correndo atrás da in- em favor do cidadão e da cida- dos. nossa região, com liberdade formada. E neste ponto acon-
formação para compartilhar com Parabéns Jornal do Sudoes- compromisso com o bom jor-
dania. de expressão e conteúdo para tece a grande transformação, nalismo e com sua missão: le-
todos. O Sudoeste nasceu e, Como dirigente da Coopa- te! que o próprio leitor tire suas porque com melhores cidadãos
sabe lá os imensos desafios que var informação para todo a nos-
raiso, depois atuando como ho- conclusões. e maior cidadania, sem dúvida sa São Sebastião do Paraíso e
enfrentou e enfrenta, comemo- mem público na Câmara dos CARLOS MELLES Quando fui prefeita, entre temos uma comunidade mais
ra agora os 30 anos ininterruptos Deputado Federal exercendo o região.
Deputados, no Ministério do 2001 a 2004, procuramos ad- forte, justa e igualitária, base Que continuem com o pro-
de circulação. É uma atitude he- Esporte e Turismo e mais recen- sexto mandato consecutivo. ministrar com os olhos do para a construção dogrande
róica e que confirma uma deter- Ministro do Esporte e Turismo povo, ou seja, ouvindo a co- pais que todos sonhamos. pósito de informar a sociedade
temente na Secretaria de Trans- com qualidade, pois assim tri-
minação do Nelsinho: ser jorna- portes e Obras de Minas, o Jor- (2000-2002), Secretário de munidade e, neste aspecto, a São Sebastião do Paraíso
lista em tempo integral. Estado de Transporte e Obras contribuição isenta do Jornal pode se orgulhar em ter um lharão sempre o caminho de
nal do Sudoeste sempre foi um sucesso.
Para nós paraisenses e para veículo de comunicação que nos Públicas (2011-2014). do Sudoeste foi decisiva, re- Jornal do Sudoeste. Parabns
a imprensa mineira, a notícia dos auxiliou com críticas, sugestões, É presidente do Democratas tratando o sentimento da co- pelos 30 anos, e todo um fu-
munidade e nos fornecendo turo pela frente! Parabéns ANTONIO CARLOS ARANTES
30 anos do Jornal do Sudoeste é divulgações, confirmando seu em Minas Gerais.
subsídios para uma gestão Nelson de Paula Duarte! Deputado Estadual
afinada com o desejo do pa-
raisense. MARILDA MELLES
Em vista disso, quero nes- Ex-prefeita (2001 - 2004) INFORMAÇÃO PRECISA
O BOM JORNALISMO sociedade. Opinião esta, que
“TRINTA ANOS DO deve respeitar alguns princípi- PARA A NOSSA REGIÃO
JORNAL DO SUDOESTE” os de escuta das partes envol-
“JS” UM PONTO
vidas, presença nos aconteci- FUNDAMENTALDE
Jornal do Sudoeste comple- mentos, entre outros. Mas ENCONTRO PARAA
ta trinta anos de sua existên- sempre importante alertar. REFLEXÃO E O DEBATE
cia. Como as pessoas, as or- Em minha participação po-
ganizações também têm sua lítica, como secretário do go- Estamos comemorando as pri-
cara e cultura. Suas lideranças verno Marilda Melles e como meiras três décadas de um futuro
têm um papel importante na Prefeito Municipal, tive a opor- promissor do Jornal do Sudoeste.
definição de uma conduta co- tunidade de ter meus atos É um momento de reconhecimen-
letiva, o que chamamos de li- registrados e analisados por este to ao extraordinário trabalho e
nha editorial. Neste sentido, o órgão de imprensa. Sempre tive compromisso do jornalista Nelson
Jornal do Sudoeste, além de nossa comunidade, dimensão o Jornal do Sudoeste, como um de Paula Duarte, nosso sempre
vários colaboradores importan- social (política, saúde, educa- ponto de referência para toma- Nelsi-nho, que criou um novo ve-
tes que fazem da sua história, ção, segurança), ambiental da de decisão, por sua isenção ículo de comunicação e o condu- Hoje o Jornal do Sudoeste
tem na pessoa do Jornalista (sua gente, cultura, manifesta- política partidária, por sua fir- ziu desde então com a grandeza e em permanente evolução e assis- completa 30 anos de história e
Nelson Duarte uma simbiose. ções, patrimônio, recursos meza de propósitos e por sua sabedoria de quem sabe que o pa- timos com satisfação, que o Jor- a Cooxupé não poderia deixar
Ponho-me a imaginar o en- hídricos), institucional (em- capacidade de levantar ques- pel do jornal sempre será o de nal do Sudoeste - a despeito de
toda sorte de dificuldades enfren- de parabenizar a equipe respon-
tusiasmo do Jornalista Nelson presas, associações, sindica- tões importantes para a comu- articulador da sociedade. sável pelo veículo de comuni-
Duarte em suas primeiras edi- tos, cooperativas, imprensa, nidade. Neste momento, ao Nasci numa família de jorna- tadas pelos jornais do interior do
país, mantém-se atento aos no- cação, pelo trabalho realizado
ções. Escrever e gerenciar um poderes constituídos, funda- comemorar trinta anos, para- listas e cresci em meio a uma ofi-
cina tipográfica, onde era impres- vos processos, mas preservan- ao longo destas três décadas a
negócio de comunicação!.... ções, filantropia) e econômica benizo este instrumento e agra- serviço da informação. A mis-
Penso que gerir o negócio não (agricultura, comércio, indús- deço suas críticas, alertas e elo- so semanalmente as edições de do valores fundamentais do bom
O Cruzeiro do Sul, e um pouco jornalismo. são de levar notícias precisas,
era a principal atividade, mas trias, serviços, emprego, ren- gios publicados. sérias e com muita ética para a
sim registrar os acontecimen- da). Não esquecendo, que to- Por fim, desejo boas ener- antes o Libéllo do Povo, numa O Jornal do Sudoeste faz par-
história de amor pelo jornalismo te de nossas vidas, está defini- população não é fácil. Correr
tos de sua querida e estimada das estas dimensões fazem par- gias, equilíbrio e muitas opor- tivamente inserido na socieda- atrás dos acontecimentos, ve-
cidade, expressando sua opi- te de um todo, nossa grande tunidades ao Jornal do Sudo- iniciado pelo meu avô João
Borges de Moura, o Jobormoura, de paraisense e da região, mere- rificar os fatos e sempre estar
nião e análise crítica. Registrar casa, São Sebastião do Paraí- este, ao Nelson Duarte e equi- ce nosso respeito e agradeci- à frente é uma tarefa para pou-
tendo na sequência minha tia
acontecimentos e alertar a so- so. pe, para continuarem contribu- Conceição Borges Ferreira mento. O jornal de papel jamais cos e que vem sendo realizada
ciedade, apontando oportunida- Dizem que a boa imprensa indo efetivamente com o de- (Sãozinha) e meu pai Anibal vai desaparecer, ao contrário, com muita qualidade pelos pro-
des e demonstrando possíveis é aquela que registra os acon- senvolvimento de nossa comu- Deocleciano Borges, o Biba. sempre irá pautar assuntos den- fissionais da publicação. Além
ameaças ao desenvolvimento tecimentos com isenção, im- nidade. Desde muito cedo testemu- sos e complementar as platafor- de defender os direitos da so-
local. parcialidade. Particularmente, nhei a imensa paixão de minha mas digitais para a informação ciedade, sempre acima de in-
São temas diversos, que acho que deva opinar para ver- MAURO LÚCIO DA CUNHA ZANIN família pela comunicação e pelas verdadeira e isenta ao grande teresses pessoais, o jornal pos-
abordam todas as dimensões de dadeiramente contribuir com a ex-prefeito (2005 - 2012) artes. Em casa, minha mãe cuida- público, eixo de sustentação de sui a importante missão de ser
va da gráfica e meu pai, se des- um processo de formação de o porta voz da comunidade jun-
dobrando em meio aos compro- uma sociedade melhor a cada to aos poderes constituídos.
missos, tinha uma presença mui- dia.
to atuante na comunidade, bus- Parabéns ao Nelson e a toda São Sebastião do Paraíso só
cando informação para compar- sua equipe, na certeza de que mui- tem a ganhar com o Jornal do
tilhar com o grande público pe- to além de um instrumento conce- Sudoeste e sua trajetória de
las páginas do jornal. Era tudo bido para distribuir informação, o sucesso. Nós, da Cooxupé,
feito com amor. Jornal do Sudoeste é um ponto
desejamos que a história deste
Para a felicidade de todos nós, fundamental de encontro para a
reflexão e o debate. importante veículo continue ao
assistimos o nascimento do Jor- longo dos anos, mantendo sem-
nal do Sudoeste com este mes-
pre a essência primordial que é
mo espírito, o de fazer jornalismo ANIBAL MARINZECK BORGES
com paixão e intenso compromis- Diretor da Scalla Construtora. informar o cidadão.
so com a comunidade. Foi diretor do Jornal e Revista
Assim como passamos das o Cruzeiro do Sul, filho do Parabéns a toda equipe!
velhas tipografias para as im- jornalista Anibal Deocleciano
pressões rotativas, e mais recen- Borges e neto do CARLOS ALBERTO
temente com as mídias digitais, o também jornalista PAULINO DA COSTA,
processo de comunicação está João Borges de Moura. presidente da Cooxupé

NICOLAS COCA a Democracia. Bons tempos


dos encontros musicados com
Quero parabenizar o Jor- churrasco e boas conversas.
nal do Sudoeste pela inde- Aproveito pra abracar
pendência, o apoio a nossa Nelsinho, Vasco, Adriano e
diversidade e aos pequenos/ toda equipe... Vida Longa!
grandes movimentos culturais
promovidos, proporcionando NICOLAS COCA
a nossa cidades um oásis para designer e trader comerciante
São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015 Jornal do Sudoeste página 19

lhosa e emocionada. Minha his-


CHARGES QUE JS – 30 ANOS ANIVERSÁRIO tória de amor com Paraíso é
FIZERAM HISTÓRIA DE UM HERÓI antiga: vivi nesta cidade mági-
ca alguns anos na minha infân-
Bom dia senhoras e senho- É o trigésimo aniversário do cia, cursei o excelente Colégio
res, a paz para todos! Meu Jornal do Sudoeste. Fazer trinta Paula Frassinetti, tive, tenho
nome é Flavio Farina dos San- anos pode parecer algo co- parentes e amigos que ainda
tos, e sou um dos filhos de mum. Não para um Jornal. Per- residem em Paraíso. Ter um
nossa querida cidade de São gunte para Nelson de Paula espaço toda semana para colo-
Sebastião do Paraíso. Em pri- Duarte, Editor e Diretor Res- car meus textos neste já con-
meiro lugar quero agradecer a
ponsável deste periódico ceituado bissemanário de cir-
Deus a consciência cósmica
heroico e ele testemunhará com culação regional é algo de va-
pela graça do desenho. Todo
meu trabalho é para sua honra Rosa, Vasco... Sempre procu- provas cabais que mantê-lo é lor inestimável, para quem nes-
e glória. rei aproveitar suas lições e suas um verdadeiro Décimo Tercei- homem forte e tenaz, inteligente te conturbado mundo, ainda
E é com muita alegria pes- contribuições fazem parte da ro Trabalho de Hércules. Em e sensível, grande músico de crê que a Palavra, a Comuni-
soal que posso dizer que, quan- minha vida até hoje. E é com Em Fevereiro de 1985, cidades muito maiores que São espírito guerreiro e positivo. É cação escrita são possíveis ca-
do entrei na redação do Jornal honra máxima que agradeço no dia 09, eu fui ordenado Sebastião do Paraíso, há deze- um trabalho de equipe, um gru- minhos para o encontro de so-
do Sudoeste, era apenas um aos meus mestres do Jornal do
Padre em São Sebastião do nas de exemplos de pessoas po de jornalistas e articulistas luções positivas, diante do
desenhista de carteira de esco- Sudoeste por ativar o meu de-
Paraíso. Alguns meses de- idôneas, capazes e idealistas, que enriquecem cada Edição. aflitivo emaranhado dos proble-
la. Porém, a implicação dos senho em cartoon e quadri-
pois, nascia o pequeno que fundaram jornais e não Há pouco mais de três anos, mas atuais.
grande Jornal do Sudoeste conseguiram mantê-los por quando fui convidada para ter
prazos, as metas, a responsa- nhos, e por, além disto, me
que hoje completa 30 anos. muito tempo. uma coluna semanal no Jornal
bilidade social, espaço para as ensinarem valores vitais, e tudo ELY VIEITEZ LISBOA
Inclusive eu tive a alegria de
fotos, dobrar jornal, inserir os com senso de humor. A glória não é apenas deste do Sudoeste, fiquei feliz, orgu- escritora
escrever algo para o nascen-
classificados, as matérias, o Parabéns para o Jornal do
te jornal cujos fundadores
chimarrão, o fotolito, a charge, Sudoeste pelos seus 30 anos
inspiravam bons propósitos.
a tira de jornal, a máquina de de muito trabalho comunitário Como falar sobre o Jornal Aproveito o momento fes-
Com a proteção de Deus e a
escrever, tudo fazia parte do sério, de informação, jornalis- perseverança de seus edito- do Sudoeste sem mencionar tivo para convidar o leitor para
meu cotidiano na redação, e não mo, esporte, entretenimento e res temos agora a alegria de Nelson de Paula Duarte? O es- uma dupla comemoração! O
podia faltar o café, claro. arte. Nossa cidade é muito bem comemorar os seus 30 anos timado e talentoso amigo Programa Estação Saudade re-
Sempre soube que ser da representada. Obrigado por jor- e queremos que chegue aos Nelsinho, sempre tão solícito, ceberá com muita honra, a
casta da imprensa excedia mi- nalistas de primeira linha que 100 anos. humano e espiritualizado, liga- mente por trás do JS: Nelson
nha capacidade intelectual em eu gabo de serem meus mes- São Sebastião do Paraí- do às notícias e transforma- Duarte!
muito. O desenho apenas que tres e tutores diretos. so sempre contou com pes- ções do mundo, crítico e atu- Estação Saudade - Rádio
me aproximou de meus mes- soas entusiasmadas e em- ante sem perder a ternura, ja- Apar Fm 105,7 (aparfm.com.
tres: João Roberto, José Antô- FLÁVIO FARINA DOS SANTOS
preendedoras como Aníbal mais! br) – Terça feira, dia 25 de
nio, Nelsinho Duarte, Adriano tatuador e cartunista Diocleciano Borges (Biba), Cresci junto ao JS, acom- agosto às 18h30 (data da fun-
Nelson Duarte e outros que, panhando as notícias e colunas dação do querido JS) Reprise
através dos meios de comu- de gente tão talentosa. Vi pas- no sábado, 29 de agosto às
nicação, formam e infor- sar por suas páginas dezenas riodicidade semanal foram evo- 10h30 (data em que completa
mam esse público sedento de jornalistas, de textos e esti- luindo e hoje temos um bi-se- mais uma primavera, Nelson de
do saber. los variados, mas sem perder manário colorido e moderno. Paula Duarte.
Com o Papa Francisco a essência do regional, da co- Muito ainda a evoluir, mas no Salve! Salve!
podemos exclamar: Laudato brança para todo Sudoeste Mi- caminho firme da notícia ver-
Si!!! (Deus seja Louvado). neiro e também da valorização dadeira, isenta, imparcial e ne- REYNALDO FORMAGGIO
de sua gente! cessária! designer, artista plástico,
MONSENHOR ENOQUE Suas páginas, a princípio Meus votos são de vida lon- escritor e apresentador do
DONIZETTI DE OLIVEIRA em Preto & Branco e com pe- ga e próspera! Programa Estação Saudade.

Lembrando o filósofo Ber-


told Brecht, podemos dizer
em relação ao Jornalista Nel-
son Duarte que:

“Há pessoas que lutam um


dia, e são boas;
Há outras que lutam um
ano, e são melhores;
Há aquelas que lutam mui-
tos anos, e são muito boas;
Porém há as que lutam
toda a vida;
Presenciei o início do Jor- Estas são as imprescindí-
nal do Sudoeste e a perse- veis”. tinue levando informação, es- São os votos de todas as
Falar sobre o Jornal do Su- clarecendo dúvidas e que am- associadas do CLUBE DAS
doeste é fácil, difícil é ficar na verança de seu diretor, Nel-
son de Paula Duarte, levando O Jornal do Sudoeste e seu plie sua distribuição para que ACÁCIAS FRATERNIDADE
área de comunicação por tan- Jornalista responsável nestes cada vez mais pessoas tenham UNIVERSAL.
tos anos, exatamente 30 anos, a informação a nossa cidade
dos quais, quatorze, estamos e região e hoje em todo o es- 30 anos de existência torna- o prazer de desfrutar e partici-
juntos imprimindo este jornal. tado e Brasil afora. ram-se imprescindíveis para par deste meio de informação. HELENA BERNADETE DANTAS
Parabéns Jornal do Sudoes- Parabenizo todos os seus a nossa comunidade e comu- Presidente
te. São os votos da Gráfica colaboradores e o diretor, Nel- nidades vizinhas! Que venham muitos outros ANA PAULA TALIBERTI
Editora Grafisc son, pela sua vitória. Parabéns, que o jornal con- anos. Secretária
Parabéns, Sudoeste, pelos
ROBERTO COSTA seus 30 anos de existência.
Contato comercial, editor do O QUE FAZER sense a oportunidade de formar
Jornal da Rota, em Ribeirão Preto
DARCI FERREIRA EM 30 ANOS? sua opinião, sem deixar de ter a
sua. Quem não se lembra da fra-
O que falar de 30 anos? se “Não concordo com uma só
Perguntas difíceis de respon- palavra do que dizeis, mas de-
der, mas se pararmos e pro- fenderei até a morte o seu direi-
curarmos pelo nome de Jor- to de dizê-la”, estampada em sua
nal do Sudoeste temos muitas página inicial.
respostas. Isso mostra a importância
Quantos crimes desvenda- deste jornal nos últimos anos
dos, quantos caminhos tortu- em São Sebastião do Paraíso
osos consertados, quantas e região. Parabéns equipe Su-
verbas chegaram e o que foi doeste.
construído a partir das críticas, Nelson de Paula Duarte e
das matérias e sugestões das toda sua equipe que nesses 30 RICARDO OLIVEIRA
páginas do nosso Jornal do anos procura sempre mostrar a Jornalista, assessor
Sudoeste. verdade e dar ao povo parai- parlamentar

BASQUETE EM DESTAQUE dos por seu diretor presidente.


Aprendi tudo isso e muito
É sabido que o Jornalismo mais, com ele e, fiz parte desta
é um conjunto de atividades equipe e pude levar as notícias
que, seguindo certas regras e do basquete da região e do
princípios, produz um conhe- mundo, com minhas cobertu-
cimento sobre fatos e pesso- ras, através da coluna CHUÁ.
as. É, portanto, uma forma de Agradeço pela oportunidade
apreensão da realidade. que pude passar notícias do
A informação jornalística é Basquete, para os seus leitores,
essencial desde a formação ci- que há 30 anos, desfrutam de
dadã e cívica das nossas cri- um informativo atualizado.
anças de jovens e, consequente- Parabéns Nelson de Paula
mente os adultos. nar que o sucesso do Jornal Duarte, parabéns a toda famí-
Ele sempre dedicou de cor- do Sudoeste, não seria possí- lia Jornal do Sudoeste, pelos
po e alma ao seu sonho, que vel sem a atuação eficaz de sua seus 30 anos.
outrora idealizou e hoje a vê seu equipe de profissionais que tra-
sonho realizado: Jornal do balha unida e alinhada com os MARCOS DO CARMO
Sudoeste! Imperioso mencio- objetivos idealizados e defini- Editor da coluna Chuá

30 ANOS de informações e notícias que


este veículo sempre divulgou.
O que podemos falar de um Com muita alegria lembra-
órgão de imprensa ativo há 30 mos os momentos de “fecha-
anos numa cidade do interior mento” de cada edição e seus
de Minas Gerais? Coragem, de- problemas que, no final, sempre
terminação, vocação para a in- eram contornados e resolvidos.
formação e entretenimento. 30 O Jornal do Sudoeste é um
anos de comunicação não é um marco não apenas para São
conto, é uma história e tenho Sebastião do Paraíso e cidades
orgulho de ter sido parte dessa onde circula regularmente, mas
história. para toda região. Foi criança,
Comecei nos idos de 1996, adolescente, adulto e agora
com a coluna “Salve Simpatia” de 15 anos de JS. Aniversári- atinge a maturidade digna do
juntamente com meu marido os, casamentos e todas as prin- verdadeiro jornalismo.
João Paulo Lopes Felix. Mais cipais comemorações sociais
tarde virou “Coluna Bia da cidade foram retratados pela BIA PARDINI
Pardini”, totalizando por volta coluna, complementando o rol Colunista Social
página 20
Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015

Meu tempo de exercício da LÁ SE VÃO 30 ANOS...


PALMAS PARA O profissão de repórter e colu-
JORNAL DO nista no Jornal do Sudoeste Lembro-me do dia em que
SUDOESTE foi marcado pela expansão do recebi a Edição nº 01 do Jornal
conhecimento. Diante da por- do Sudoeste. Pensei... o Nel-
No relicário vivo de nos- ta aberta pelo jornalista Nelson son é mesmo um idealista, ou
sas emoções maiores, regis- Duarte, pude desenvolver-me será um visionário? Pois levar
tramos com ingente alegria, em meu ofício preferido, a es- à frente um Jornal em uma ci-
grande expectativa e amo- crita, buscando sempre apre- dade do interior não é para
rável ansiedade, da vinda de sentar matérias que, além da qualquer um. Mas sabia da fi-
um jornal que é o retrato informação correta e imparci- bra deste meu amigo, que nun-
impresso de nossa terra na- al, levassem ao leitor a nossa ca escolheu o caminho mais
tal: língua portuguesa em sua for- fácil para seu trajeto.
ma mais apurada. or a coluna “Ela por Ela/Ele Ele é destes profissionais nagem a este Jornalista convic-
O JORNAL DO rente com seu tempo, mas Por outro lado, a necessi- por Ele”, pois me permitiu co- que recolhem, apuram, seleci- to do seu dever. Parabéns, que
SUDOESTE sempre vestiu a Toga da In- dade constante de pesquisa nhecer tantas pessoas especi- onam, redigem e difundem seja este o primeiro de muitos
dependência. para fundamentar as reporta- ais, que abriram seus cora- ideias e fatos, através de ima- 30 anos a serem comemorados.
Reiteramos que não é fá- gens sobre os mais variados ções, dividiram emoções e me gens e relatos fidedignos.
Não se vende, pois tem Quero deixar minha Home-
cil fazer um jornal. a armadura dos paladinos, a temas do nosso cotidiano leva- ensinaram muito, a cada en- WILSON REIS DOS SANTOS
A elaboração do projeto, coragem dos heróis, a paci- ram-me a conhecer novos trevista.
a criação da pauta inicial, a ência dos franciscanos. mundos e aprofundar-me em Com muita gratidão, para-
formação dos textos, a Tem no peito uma chis- temas jamais antes cogitados. benizo toda a família JS e o OS 30 ANOS DO
editoração gráfica, a pa que incendeia, e na alma Assim como a coluna literária diretor Nelson Duarte por este JORNAL DO SUDOESTE
diagramação, a gravação o fogo que tempera. “Livro de Cabeceira” exigiu 30 anos de trajetória nos cami-
dos arquivos, a fotoligrafia, Na palavra, a chama que maior leitura e pesquisa sobre nhos apaixonantes do jornalis- A gente pergunta: o que se-
a revisão final, a impressão ilumina espancando a escu- a vida de tantos escritores bra- mo. ria do mundo se não fossem
e, finalmente...o JORNAL. ridão. sileiros e estrangeiros. os veículos de comunicação?
Portanto, de público, nos- Sabe perdoar, pois o per- Porém, meu coração sem- CRISTIANE BINDEWALD As comunidades certamente
sos emotivos parabéns pela dão é a vingança da Sabe- pre guardará com carinho mai- Assessora Parlamentar conviveriam com a cegueira e
equipe, e principalmente doria, a Sabedoria é Luz, e com a desinformação. Seriam
pelo seu diretor: ainda muito mais exploradas
a Luz é a sombra de DEUS. em seus direitos do que o são,
já que seus fatos atuais, do dia
NELSON DE OLAVO BORGES, a dia, permaneceriam no âm-
PAULA DUARTE JORNAL DO
Advogado, Membro da SUDOESTE SEMPRE bito originário deles, tendo ci-
Academia Paraisense de ACOMPANHANDO ência apenas os participantes e nhecimento de causa e clareza
Um homem que é coe- Cultura, da qual é fundador. OS ÚLTIMOS FATOS seus familiares, como já o foi perante quem vai ler.
no passado. Este é grande o Assim é o Jornal do Sudo-
Ao completar 30 anos de desafio do jornalismo... este, que tem à sua frente o
“O CAMINHO sua jornada na estrada do Jor- Assim, ser jornalista ou fa- vanguardismo e a coragem edi-
DAS PEDRAS” nalismo e da notícia fidedigna, zer jornalismo onde a caracte- torial do jornalista Nelson de
o Jornal do Sudoeste cumpre rística ditatorial dos que se jul- Paula Duarte, um baluarte na
Na época do nascimento do o seu papel de ser o arauto das gam acima do bem e do mal, imprensa regional. Ele leva à sua
Jornal do Sudoeste, trabalhava comunidades onde atua, com que tentam se sobrepor à críti- comunidade, São Sebastião do
no jornal O Diário, de Ribeirão a competência que sempre o ca e à verdade, é, antes de tudo, Paraíso e cidades circun-vizi-
Preto, e era o encarregado pela marcou. tarefa para empresas e pesso- nhas, as mais veementes men-
diagramação dos jornais de ter- Marca registrada essa que imprensa escrita praticada pela as fortes. E especialmente em sagens e que nunca vêm
ceiros, como chamávamos os retrata seu diretor-proprietário, equipe do Jornal do Sudoeste, comunidades menores. Se o distorcidas dos interesses cole-
veículos que não eram da casa. Nelson de Paula Duarte, que sob a voz responsável de Nel- Jornal do Sudoeste mantém 30 tivos, o que é mais importante.
Certo dia, Nelson chegou sempre atuou com zelo e es- son de Paula Duarte. anos de circulação ininterrup- Parabéns ao Nelson Duarte
com um “envelopão”, com fo- mero em prol da ética, antes Parabéns pelos 30 anos de tos é porque a sua informação pela luta e a todos os seus co-
tos, textos datilografados e mesmo de noticiar fatos. trabalho e que o arauto não se é forte, correta, e sem deixar laboradores que, juntos, man-
anúncios para fazermos o jor- Eu, prefeito nos idos de canse! margens de dúvidas a quem as têm acesa essa vela de 30 anos
nal. é feito em computadores. 1993 a 1996, tenho a agrade- lê. A imprensa escrita exige de de defesa dos interesses da
A diagramação consistia em Trinta anos depois, tenho cer a pontualidade em relação LAIR FURTADO quem as prepara um amplo comunidade.
calcular quanto o texto datilo- uma pequena editora que pres- à verdade que permeou essa re- Industrial, ex-prefeito de cabedal cultural. Parece fácil
grafado ocuparia na página, ta serviço de diagramação e lação entre o eu político e a São Sebastião do Paraíso ao jornalista narrar fatos, mas PAULINA ZAMPAR
juntamente com as fotos. O arte final para empresas, sindi- ao final, passa mais a informa- Diretora do Jornal da
texto era enviado para a com- catos e associações, fazendo ção feita com cultura, com co- Região, em Guaxupé
posição, as fotos encaminha- jornais, revistas e livros. Mas,
das para a fotomecânica e o meu maior orgulho é o Jornal APRENDI MUITO NO
diagrama com a página dese- da Vila, que completa dez anos JORNAL DO SUDOESTE
nhada, ia para a paginação, o agora em outubro. É um infor- PARABÉNS!
chamado “past-up”. Depois, a mativo da Vila Tibério, bairro “Aguardar a entrega de
página seguia para a fotome- de Ribeirão Preto, no qual res- um exemplar do Jornal do Aos 14 anos de idade, por
cânica, onde era confecciona- gato a memória deste bairro Sudoeste e manusear cuida- volta de 1994, comecei a es-
do o fotolito. A gravação das histórico. dosamente suas folhas era crever crônicas para o Jornal
chapas e a impressão encerra- Posso dizer que fazendo o algo muito precioso para uma do Sudoeste. A princípio, pu-
vam o processo. Jornal do Sudoeste aprendi o blicava redações escolares e bi-
criança de um pouco mais de ografias de poetas com trechos
Nelson buscava o jornal e “caminho das pedras”.
o levava para São Sebastião do oito anos. Anos e anos depois, de poemas que encantam qual-
Paraíso, onde era distribuído. FERNANDO BRAGA,
eu estava ali por detrás delas. quer adolescente mais sensível.
Hoje, todo o processo, in- jornalista, 40 anos Trabalhar no Jornal do Su- Afastei-me durante uns anos
clusive a gravação das chapas, de profissão doeste colaborou com a mi- para fazer faculdade e, em se-
nha evolução pessoal. Hoje amigos e serenatas. Trabalhei tembro de 2004, vim para Pa-
não sou mais quem eu era. por horas, quando achava que raíso a fim de aguardar o re-
Percebi a importância da mi- não me restava mais forças sultado do concurso de me- pressivas quanto seriam se eu
TRINTA ANOS A nha condição de cidadã na para continuar escrevendo. E strado. Estava à toa e precisa- morasse em uma cidade gran-
SERVIÇO DA REGIÃO construção do lugar onde vivo as palavras tornavam-se mi- va de dinheiro, quando soube de, mas são elas que me fazem
e a observar o mundo e as nhas melhores companhias. A que havia uma vaga para repór- ser quem sou hoje. Sou eter-
pessoas à minha volta. Andei Rádio Brasília também. É di- ter e me apresentei. Assim namente grata ao Nelson
Quem tem o saudável hábi- retornei ao JS e optei por ficar
por lugarejos que até então fícil esquecer uma experiên- Duarte, meu amigo, compadre
to da leitura, usufrui de agradá- em Paraíso, fazendo viagens e mestre. Acho sublime o tra-
vel sensação de se sentir bem não conhecia. Presenciei a cia assim. Sou muito grata à
inauguração da Arena Olím- oportunidade que tive. Dese- semanais a São Paulo até con- balho de escrever um texto que
informado, toda vez que toma cluir o mestrado. Vi o JS se será rapidamente impresso, dis-
conhecimento das principais pica. Escrevi sobre os 100 jo que venham mais e mais
anos da Sorveteria Spósito e anos de força e persistência a tornar colorido, bissemaná-rio tribuído e descartado, sem a
notícias de Paraíso e região, e online. Agora o vejo atingir a certeza de que será lido ou se
graças às edições bissemanais entrevistei a Renata de São todos que produzem o Jornal terceira década de vida e sei, apenas servirá de embrulho a
do Jornal do Sudoeste, que está Tomás de Aquino. do Sudoeste”. em partes, dos esforços de seu cerâmicas.
a completar 30 anos de atuação Que grande lição de vida! idealizador e diretor para sus- Mesmo assim se escreve,
positiva e independente, como Passei a ver as coisas e pes- ANA CAROLINA BONACINI tentá-lo, a despeito de todas as porque essa é a missão do jor-
um dos mais completos e con- guinte, a tudo se impôs o ideal soas por outros vieses. Fiz professora municipal adversidades. nalista comprometido. Vida
ceituados informativos de maior do idealismo de Nelson Ser parte dessa história mu- longa e próspera ao JS!
abrangência regional. de Paula Duarte. dou definitivamente os rumos
Entretanto, convém salien- Pelo transcurso dessa UMA BASE da minha vida, pois fiquei mais ANA PAULA HORTA
tar que para que chegasse a tão marcante efeméride (30 anos SÓLIDA perto da minha família e aqui Professora na Libertas
memorável conquista de eleva- de sadio Jornalismo), não po- em Paraíso tive minha filha, Faculdades Integradas e
do conceito entre seus milha- deríamos deixar de nos mani- No ano de 2001, procurei além de tantas outras conquis- assessora de comunicação
res de fiéis leitores e de respei- festar como assinante assíduo o Nelsinho e pedi a ele a opor- tas que podem não ser tão ex- da Câmara Municipal
to perante opinião pública, e admirador, pela maneira inte- tunidade de contribuir com
titânica luta foi e continua sen- ligente de como é apresentado meu trabalho para o tão con-
do vencida em favor da boa ao grande público em suas ACISSP E JORNAL
ceituado Jornal do Sudoeste. DO SUDOESTE:
imprensa, mercê do sadio ide- aguardadas edições. Poucos meses depois, ele me INSTITUIÇÕES
al de seu fundador e compe- Parabéns a direção e a sua convidou para compor a equi- CO-IRMÃS
tente diretor, jornalista Nelson competente equipe. pe de reportagem. Nesse mo-
de Paula Duarte, coadjuvado mento teve início minha car-
reira no jornalismo. Foram três Desde quando me tornei
por primorosa e completa equi- LUIZ FERREIRA CALAFIORI.
presidente da Associação Co-
pe de auxiliares. Professor, advogado, anos e meio de muito aprendi-
zado e amadurecimento profis- tória e, mais ainda, por ter ini- mercial, Industrial, Agrope-
A todos os naturais obstá- historiador, escritor,
cuária e de Serviços de São
culos, inclusive os de interes- jornalista, prefeito de sional. ciado a minha vida profissio-
O Nelsinho, sempre com nal em um periódico que tem Sebastião do Paraíso (ACIS
ses obscuros, contrário ao sur- São Sebastião do Paraíso SP), há cerca de 20 anos,
gimento de um jornal declara- entre 1971 a 1973, foi vereador, muita paciência, transmitia o tanto compromisso com os
seu rico conhecimento, adqui- valores éticos e com a impar- estamos sempre juntos com
damente independente naque- é membro da Academia o Jornal do Sudoeste.
les difíceis anos de 1985 e se- Paraisense de Cultura. rido pela larga experiência com cialidade, tão prezados no meio.
a circulação ininterrupta deste Foi no Jornal do Sudoeste que É um veículo que sempre
nosso querido “Sudoeste”. eu tive a certeza de que o jor- promoveu o melhor relacio- doeste não trabalha com mei-
Com certeza, essa foi a base nalismo seria a minha vida. namento, por causa dos pro- as palavras e sim com a rea-
sólida para que todos os demais fissionais que possui, princi- lidade. Por isso que sobrevi-
JORNAL DO SUDOESTE degraus da minha vida profis- NÁDIA BÍCEGO palmente por seu diretor, veu.
É UMA REFERÊNCIA sional fossem escalados com Assessora de Comunicação Nelson de Paula Duarte, um Sua abrangência regional
mais firmeza. Tenho muito or- do deputado estadual jornalista que nunca pensou carrega esse perfil, sem se
O Jornal do Sudoeste é re- gulho por fazer parte dessa his- Cássio Soares em usar meias palavras e preocupar com interesses
ferência de trabalho sério, com- nem meias verdades. É co- políticos, pessoais e sociais,
petente, responsável e impar- locado no jornal aquilo que mas se preocupa com a rea-
cial quando se fala de Jornalis- ele realmente acredita que lidade, confia nos fatos e
mo em Paraíso e na região. Jornal do Sudoeste. 30 deve colocar. considera cada envolvido.
Minha vida se transformou anos . Parece que foi on- Eu reconheço que isso é Isso gera confiança.
com a coluna “Receitas do tem que o Nelson nos pro- muito importante para a co- A ACISSP sempre foi mui-
Guari”, tamanho o alcance do curou dizendo que estava munidade paraisense, não só to valorizada com as verda-
jornal, que congrega inúmeros lançando o Jornal , que se- politicamente, mas para to- des do Jornal do Sudoeste,
“fãs”. ria um semanário , enfim to- dos os setores da economia, que é nossa fonte de referên-
existência, essas pessoas e social e esportivo da cidade. cia histórica. Não sou eu que
É um veículo que tem de seus talentos. dos sabemos o desfecho.
tudo: receitas, social, notícias, Hoje é um Bissemanário Trinta anos para um jor- estou dizendo, são os anais
São 30 anos que o diretor nal do interior é muito mais da história registrados pelo
religião. Abrangendo tantos as- Nelson de Paula Duarte luta com o compromisso de um
suntos consegue alcançar mui- jornalismo sério , bem redi- difícil do que para um veí- Jornal do Sudoeste que es-
para manter vivo o melhor Jor- culo de um centro maior, afi- tão dizendo.
tos modos diferentes de pen- nalismo. São 30 anos que ele gido , com boa diagramação
samento e levar a informação , aborda vários temas de in- nal a pressão é muito gran-
mantém uma equipe de profis- de. Porém, nesses 20 anos AILTON ROCHA DE SILLOS,
a todos os cantos de uma gran- sionais que levam o ofício com teresse da comunidade, en-
de região. , extensivo a toda equipe , que conheço Nelson de Paula engenheiro, presidente da
o rigor necessário para angari- fim um jornal que dignifica Duarte, vi vários jornais abri- Associação Comercial,
Esse Jornal abriu suas por- ar confiança e credibilidade. nossa cidade e engrandece pelos 30 anos .
tas para tantos que, como eu, GERALDO ALVARENGA
rem em Paraíso e não sobre- Industrial, Agropecuária
o jornalismo do Sudoeste viveram. e Serviços de São
tinham algum dom a mostrar, GUARIGUAZIL DA SILVA Mineiro . Parabéns Nelson RESENDE FILHO
e valorizou, ao longo de sua Repito: O Jornal do Su- Sebastião do Paraíso
Cozinheiro / Colunista
São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015 Jornal do Sudoeste página 21

TRINTAANOS verdade. Vendendo o produto de


O Jornal do Sudoeste Rede Globo (reportagem TRABALHANDO suas ideias, mas nunca sua ideia,
nestes 30 anos de existên- com o atual campeão mun- PELO QUE É BOM, seu compromisso com o que é
PELO QUE É BELO, certo, justo, verdadeiro.
cia se destacou pelo caráter dial Magnus Carlsen no qua- PELO QUE É ÉTICO Nesses quase vinte anos te-
pluralista do seu conteúdo, dro Super-Humanos)... o xa- nho feito parte, ainda que de for-
oportunizando aos seus lei- drez já figurava nas páginas “A imprensa é a vista da ma muito modesta, do excelente
tores o contato com uma do JS dividindo espaços no- Nação. Por ela é que a Nação corpo redacional do jornal, sem-
enorme riqueza de publica- bres com outras modalidades acompanha o que lhe passa ao pre capitaneado pelo jornalista e
ções informativas e formati- desportivas e áreas do co- perto e ao longe, enxerga o que proprietário Nelson de Paula
lhe malfazem, devassa o que lhe Duarte, pessoa culta, sensível,
vas. nhecimento humano mais ocultam e tramam, colhe o que inteligente.
Graças à visão empre- populares. lhe sonegam, ou roubam, perce- Nessa oportunidade festiva
endedora e democrática do A comunidade enxadrísti- be onde lhe alveja, ou nodoam, de aniversário de trinta anos, a
seu diretor Nelson de Paula ca agradece aos irmãos José mede o que lhe cerceiam, ou des- ensinava, nas ruas de Atenas, Aliança Municipal Espírita de
Duarte, desde abril de 1993 Antonio Nogueira e Roberto troem, vela pelo que lhe interes- que: “O conhecimento do que é São Sebastião do Paraíso, pres-
o JS mantém ininterrupta- drez, através da hoje tradicio- Nogueira (antecessores des- sa, e se acautela do que a amea- certo leva ao agir certo.” Ou seja, ta, de público, um preito de grati-
mente uma coluna de xa- nal coluna “Xeque-Mate” pas- te colunista e que responde- ça.” – Rui Barbosa (1849 - 1923), ninguém erra voluntariamente. dão a esse jornal, legítimo porta-
na conferência “A Imprensa e o No moço indolente, no rico ego- voz do Sudoeste de Minas Ge-
drez denominada “Xeque- saram a simpatizar com este ram juntos por 13 anos da Dever da Verdade.” ísta e no pior dos criminosos há rais, pelo apoio (no amplo senti-
Mate”. esporte através das histórias coluna “Xeque-Mate”), ao Comecei a escrever no Jornal um ponto comum: falta sabedo- do da palavra) que tem dado ao
O termo faz referência dos atletas retratados na co- diagramador Vasco Caetano do Sudoeste, de maneira perió- ria. Mensagem Espírita, desde seu
ao ápice em uma partida de luna. Vasco e especialmente ao dica, semanalmente, em novem- Bem sei que essa ideia ainda nascimento nos idos de setem-
xadrez, que é quando o en- Numa linha de edição de diretor Nelson Duarte pelo bro de 1996, com a crônica é utópica na sociedade em que bro de 1991. Fazendo questão de
xadrista cerca o rei do ad- vanguarda, antes mesmo de o precioso espaço cedido ao “Mutirão de cultura”, na qual vivemos, porque cada pessoa ressaltar a figura do grande
versário, ganhando o jogo. xadrez no JS. propunha que as pessoas que está preocupada com suas pró- diagramador (pessoa que enten-
xadrez ter sido considerado têm algum conhecimento (diante prias coisas, seus próprios amo- de de computador como poucos!)
Nada melhor então do que esporte pelo Comitê Olímpico Que o JS siga firme em da imensidão de tudo, temos que res, sua própria vida. Mas, dia Vasco Caetano Vasco, que mui-
o termo mais comum usado Internacional – COI (fato que sua trajetória de sucesso... convir que o maior dos nossos chegará em que compreendere- tas vezes trabalha de noite para
neste jogo milenar ter dado ocorreu em junho de 1999), que venham os próximos 30 sábios estaria – se tanto! – no mos que nossa vida, nosso bem- que às primeiras da manhã nosso
nome à coluna! muito antes que o xadrez che- anos! Jardim da Infância do universo) estar, estão intimamente relacio- mensário já esteja circulando.
Foi através das páginas gasse a um Pan (fará parte deveriam promover mutirões de nados com a vida e o bem-estar
do JS que o xadrez ficou co- dos jogos em 2019, no Peru), GERSON PERES BATISTA cultura em todas as cidades, em do próximo.. JOEL CINTRA BORGES
todo o mundo, com o fim de, se- Nessa época, o Jornal do Su- Médico Veterinário,
nhecido em São Sebastião antes que a grande mídia fi- Enxadrista, professor de
guindo a orientação da oração de doeste já era um garotão robus- Enxadrista, Escritor, Editor
do Paraíso e região. Pesso- zesse matérias longas como a Xadrez, Escritor, Editor do São Francisco, “levar a luz onde to de seus dez, onze anos, sem- do tablóide Mensagem
as que nunca jogaram xa- do Esporte Espetacular da site Clube do Xadrez Online existem trevas”. pre lutador, sempre combativo, Espírita, produzido pelo
Há 2.500 anos Sócrates já nunca se prestando a negociar a Jornal do Sudoeste

TRINTA ANOS blico. A reunião de pauta. É uma


JORNAL DO série infindável de providência nidade para com as notícias e o
SUDOESTE e exigências que devem ser COMUNICAÇÃO seus leitores.
atendidas a tempo e a hora, até É PROGRESSO Nesses 30 anos de existência
Vamos fazer diferente. Em que o produto final venha à luz. do nosso jornal, não só Paraíso,
1985, há três décadas, nascia E quando finalmente isto se Todos nós paraisenses deve- mas todas as cidades que envol-
mos nos vangloriar de termos em vem o Sudoeste mineiro são pre-
o Jornal do Sudoeste. Já pen- verifica, já está na hora de re- nossa cidade, duas vezes por miadas duas vezes por semana
saram?! Trinta anos. E se ele petir todo o ciclo para a prepa- semana, o Jornal do Sudoeste. O com edições que o Nelson não
não existisse? O que seriam das ração do próximo número. jornalismo foi implantado há vá- deixa de publicar, mantendo bem
cidades e da região sem a pu- Não é de se admirar que rios anos. E nada mais justo do informados os leitores de toda a
blicação das notícias e dos muitos veículos de comunica- que relembrar as histórias de região.
acontecimentos daqui e dali de ção desaparecem depois de Hypólito José da Costa, que em Como um dos mais antigos jor-
abrangência e de cobertura des- poucos números, por pura junho de 1808 começou a publi- nalistas do Brasil, muito me honra
te bi semanário? Perderíamos imparcial Sudoeste. exaustão de seus responsáveis, car em Londres a primeira edição estar nas páginas do Jornal do
esse acervo. Nem pensar! Afeiçoamo-nos a ele. Ele quando não, devido ao alto cus- do “Jornal Correio Braziliense” Sudoeste ,às quartas e aos sába-
Ele promove uma malha de to de impressão. que chegava ao Brasil e Portu- de Portugal em relação ao Brasil. dos, procurando sempre manter os
chega às bancas, aos nossos gal, na calada da noite, como Era a censura em pleno vigor. leitores bem informados. Parabéns
comunicação em diversas ci- lares e instituições, de mansi- Parabéns, equipe jornalís-
dades, inclusive aqui em Jacuí. tica, que dá duro diuturna- contrabandeado. Hoje, a liberdade de expres- ao Nelson e a toda sua equipe.
nho, e prontinho para ser de- A publicação foi proibida de são é esbanjada pelo rádio, pela Parabéns, a minha querida São
Sem as informações pontuais, vorado pelos seus fiéis leitores. mente para que tudo ocorra na
circular no Brasil e em Portugal televisão e até pelos próprios jor- Sebastião do Paraíso.
ficaríamos à deriva. Estaría- Mas, para que tudo isto acon- mais perfeita ordem em todas devido aos artigos que pregavam nais.
mos órfãos de pai e mãe. É, teça, a edição de um jornal pas- as colunas e bastidores. Fico a liberdade de expressão, a inde- Graças a direção firme de Nel- GILBERTO AMARAL,
fico pensando, um Jornal dá sa pelas “agruras” de um edi- feliz e orgulhoso em contribuir pendência do Brasil, além de con- son Duarte, o Jornal do Sudoes- Jornalista paraisense,
vida à sua cidade, à região, que tor, não é, Nelson Duarte? de vez ou outra, de alguma for- denar a aristocracia parasitária do te goza da maior liberdade de ex- Cronista e Colunista Social
fica à espera da chegada das Quem assume a responsabili- ma, num pequeno grande es- Reino e a exploração econômica pressão, mas com respeito e dig- radicado em Brasília
quartas e sábados para inteirar- dade de editar uma publicação, paço. E grato pelo convite de
se dos assuntos da atualidade. seja um simples boletim, bem participar desta edição especi-
Seja de cunho político, social, sabe o que lhe está reservado. al. Trinta anos sempre reno-
SUDOESTE EM FESTA! Só nós, que estamos por trás
do mundo dos negócios, da É a composição, a paginação, vando, inovando para um novo
de um jornal, sabemos o quão
educação, cultura, das artes e o preparo do “boneco”, o for- tempo que sempre vem. Que satisfação poder fazer penoso e trabalhoso é honrar
dos fatos diários, como polici- mato, o tipo, a impressão, os parte desta comemoração dos 30 esta missão que inclui ter ética,
ais, do trânsito, do tempo, en- custos, as matérias, a seleção FERNANDO DE MIRANDA JORGE
anos do Jornal do Sudoeste! honestidade, transparência e
tretenimento... Não dá para fi- destas em consonância com a Jacuí/MG Mais ainda, poder contar com vontade de fazer justiça social
car sem o seu, o meu, o nosso realidade e a aceitação pelo pú- E-mail: fmjor31@gmail.com a amizade e incentivo do grande para toda uma população.
jornalista, Nelson Du-arte! Que toda equipe do Jornal do
Nesta edição especial, amigo, Sudoeste continue com essa gar-
desejo que conquiste cada vez ra e competência, além do digno
mais seus objetivos que é a de reconhecimento de leitores, au-
levar informação de verdade não toridades e amigos pela tarefa
só para a população de São Se- que o fazem tão bem!
bastião do Paraíso, como de toda
região. leitor receba em casa, notícias Sinceros abraços da sempre
Um jornal comemorar 30 que fazem parte da sua vida e da amiga
anos, não é só mais um ano sua família, da sua cidade. É um
contabilizado. São mais de histórico registrado em papel de LUCINÉIA VIEIRA ESCARASSATI
1920 edições feitas semanalmen- fatos relevantes para toda uma Proprietária do Jornal
te, ininterruptamente, para que o sociedade. Correio Sudoeste/Guaxupé

GOLPE, NUNCA MAIS os laços mínimos de convivên-


cia, sem os quais, ela não se sus-
Estamos constatando que tenta.
vigora atualmente, muito ódio e Corre o risco de romper o rit-
raiva na sociedade, pela situação mo democrático e instaurar a vi-
geral de insatisfação que perpas- olência social. Depois de amar-
sa a humanidade. O mal estar é gas experiências que tivemos de
singular e, em nossa opinião, autoritarismo e de penosa con-
deriva das vitórias do partido quista da democracia, devemos
político que governa o país há por todos os modos, evitar as
doze anos e meio, com suas polí- condições que tornem o caminho
ticas de inclusão social, que be- da violência, incontrolável ou até
neficiaram trinta e seis milhões irreversível.
de pessoas, e elevaram quarenta Deve-se mudar não apenas a
e quatro milhões à classe média. Por que não batem panelas música, mas também a letra. Em
O privilegiados históricos, as contra a compra de votos para a outras palavras, importa pensar
classes alta e média alta se as- reeleição de FHC? Por acaso, mais no Brasil como nação, bus-
sustaram com o pouco de igual- apoio na Câmara é mais grave do cando convergências na diver-
dade conseguida por aqueles que que pagar emenda na Constitui- sidade, em função de um projeto
estava fora. O fato é que, por um ção? Brasil viável e que torne menos
lado, vigora uma espantosa con- Como podem não bater pane- perversa a desigualdade.
centração de renda, e por outro, las contra o anel de pobreza que Creio na força transforma-
uma desigualdade social que se desde sempre engloba as metró- dora do amor, como vem expres-
conta entre as maiores do mun- poles brasileiras; essa Faixa de so na oração de São Francisco:
do. Essa desigualdade se dimi- Gaza de tijolo aparente onde se “Onde houver ódio que eu leve
nuiu significativamente nos últi- amontoa boa parte da popula- o amor”. O amor aqui é mais que
mos anos, mas é ainda muito pro- ção? um afeto subjetivo. Ele ganha
funda, e um fator de desestabili- Por que não batem panelas uma afeição coletiva e social; o
zação social. contra o estelionato eleitoral do amor a uma causa comum, amor
Tal fato “fez surgir um fenô- PSDB, que elege repetidamente ao povo e à nação.
meno nunca visto antes no Bra- um governador tipo “gerente”, Se não encontrarmos, nem
sil: um ódio coletivo da classe prometendo “eficiência” em cada escutarmos o outro, como vamos
alta, dos ricos, a um presidente. sílaba, mas coloca São Paulo à saber o que pensa e pretende fa-
Não é preocupação ou medo, é beira do “colapso hídrico?”. Um zer? Então, começamos a imagi-
ódio”, lembrando as efígies rea- cristão que dizem, ardoroso ad- nar e a projetar visões distorci-
cionárias e simulacros hipócritas mirador da “Opus Dei”, cuja po- das, a alimentar preconceitos e
da moralidade”, da antiga UDN lítica, não raro participa de gru- destruirmos as pontes possíveis
– União Democrática Nacional -, pos de extermínio na periferia. que ligam as margens.
que quando percebiam seus in- Alguns dias atrás foram 18 cha- As igrejas, os caminhos es-
teresses em risco, batiam às por- cinados em Osasco e Barueri. pirituais, os grupos de reflexão e
tas dos quartéis e rasgavam a Imagina se fosse no Shopping ação, a mídia e todas as pessoas
Constituição à “golpes de baio- Iguatemi. de boa vontade podem colabo-
neta”. É preciso que batam panela rar no desmonte dessa carga ne-
Hoje mudaram o tom. Conti- sim, também contra a sonegação gativa. Nesta hora acho também
nuam batendo, mas batendo pa- de impostos que enriquece os que seria bom bebermos das fon-
nelas, porém quando veem a po- maus empresários e prejudica a tes dos doutores Tancredo e
lícia batendo em professor, fin- Saúde e o ensino no país. Ulysses. “Salve a democracia.
gem que não é com eles. Têm Esse ódio cego, essa parcia- Golpes nunca mais”. (com refle-
toda a razão de bater panelas lidade, esse bombardeio cirúrgi- xões de Leonardo Boff).
contra a corrupção na Petrobras. co que pretende eliminar o PT, e
Mas por que não batem panelas só o PT, para “libertar o Brasil”, ARCHIBALDO RICCI RAMOS
quando Eduardo Cunha, o líder não é o desabrochar da consci- Em homenagem aos 30 anos
dos black blocs, vai em rede na- ência cívica. de luta do Jornal do Sudoeste
cional dizer que trabalha “para o É preciso desmontar esse em prol dos ideais
povo”, “sempre atento à gover- ódio. Uma sociedade que deixa democráticos e da livre
nabilidade do país”? esse espírito se alastrar, destrói expressão de pensamento
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Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015

FOTOS ANTIGAS
São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015 Jornal do Sudoeste página 23

Para o jornal coexistir é pre-


ciso muita perseverança, é pre-
ciso clamar é preciso pedir,
mostrar, defender sem consu-
CULTURA POP “GLS”
mir-se ou tornar-se abstrato
sentir sem ter que sonhar ou
implorar, não iludir, manter pre-
sença, manter-se sem corrom-
per é preciso provar e até pre-
ver, analisar, entender lados em
EIS QUE SURGE O ARCO-ÍRIS...
seu parecer hora vezes introme-
ter-se realizar sem ofender, O pioneirismo sempre
mostrar no clamor dos tempos foi uma marca constan-
todos os porquês porque é pre- te nos 30 anos do Jor-
ciso informar, espairecer, cho- quista o bem, estando sempre a nal do Sudoeste. Seja
car, apaixonar, fazer compreen- favor do povo e guardando o no lançamento do cader-
der, marcar o tempo fazendo o tempo de seu tempo a mesclar no de Classificados, ou
tempo parar, fazendo e mostrar no papel sua história com a nos-
a janela do mundo tornando-se sa história. hoje o tempo é de nos suplementos especi-
forte sem constranger ter os Sudoeste. ais de aniversário e final
olhos clínicos ao fato, a foto, o Um tempo de Paraíso, tem- de ano, o veículo pôs-se
profissional presente que bus- po de trinta anos e de milhares à frente e inovou.
ca no intelecto e designa a ideia de vidas. Parabéns... que seja a Uma destas inova-
para trazer o bem estar de um prosperidade de diretores, fun- ções foi o caderno Cul-
povo e uma sociedade totalmen- cionários, escritores e colabora- tura Pop, lançado e ide-
te sem preconceito o objetivo dores, o lenitivo nas realizações.
vorás nas realizações feitos aos Parabéns a todos. Entre tantos alizado em 1993 pelo jor-
olhos e sentimentos de toda é o primeiro. podes julgar-te al- nalista Ro-berto Noguei-
plateia é preciso coragem para taneiro, e sem modéstia hoje a ra com a proposta inicial
iluminar as visões e ser o plateia te aplaude de pé ... de levar ao leitor temas
guardião do tempo aos olhos do do cotidiano cultural e
povo num compromisso sóbrio WALDEMAR popular. Dentro deste
com a vida e com o futuro no FRANCISCO DE PAULA
contexto e ao longo das
encontro a criatividade fazen- Fotógrafo, repórter
do jus ao elogio das grandes fotográfico, carnavalesco,
edições, o tablóide —
realizações índole justa con- compositor e ator. que depois passou para
o formato standard —,
cumpriu seu papel de in- à esquerda, jornalista Adriano Rosa; ao centro, militante
dos Direitos Humanos, advogado Paulo Tavares Mariante;
formar e entreter. e à direita, Marcelo Dias, do Movimento Gay de Alfenas
Nesta caminhada e
30 ANOS DE com a abertura sempre
REDIBILIDADE vido por falta de provas. ção e preconceito por boa as estatísticas aumen-
dada pelo Jornal do Su- Nitidamente este ato do parte da população, mes- tam e crimes hediondos
Nunca foi, e não é fácil geren- doeste à voz das mino- MP feriu a liberdade e o di- mo com o aumento da vi- contra homossexuais fi-
ciar e manter em plena atividade, rias, o caderno começa reito de expressão dos sibilidade registrada em cam impunes.
jornais impressos, principalmen- a publicar, sutilmente, LGBTs. Como forma de números de milhares nas O espaço gentilmen-
te nesta época atual, em que o notícias mais direciona- protesto, o Cultura Pop Paradas de Orgulho, ou te cedido pelo Jornal do
nosso país está passando por das ao público de lésbi-
séria crise econômica. adota a sigla GLS (Gays, através da inserção de Sudoeste fez o Cultu-
Os custos são enormes, e cas, gays, bissexuais, Lésbicas e Simpatizantes) personagens em filmes e ra Pop, na fase GLS, ga-
angariar recursos financeiros travestis e transgêneros. em seu logotipo e as notí- tramas novelescas, sem nhar seis prêmios du-
para cobrir despesas é uma tare- Porém, todavia, entretan- cias dirigidas a este públi- falar das conquistas e rante sua existência, to-
fa que exige muito trabalho, per- to, e sem deixar de lado co, antes veiculadas uma avanços, muitos deles dos reconhecidos e en-
severança e dedicação. gião. Também sempre esteve em- a ousadia, a coluna inse- vez por mês, passam a concedidos pela própria tregues pelo Movimento
Outros fatores preponderan- penhado na defesa e proteção do re também frases cha-
tes para manter um jornal em fun- meio ambiente. ser publicadas toda sema- Justiça. Cito, por exemplo, Gay de Alfenas (MGA),
cionamento, é que o veículo de Por esta razão o Jornal do Su- mativas e fotos sensu- na nos dez anos seguin- a união estável e a possi- uma Organização Não
comunicação transmita aos seus doeste completa 30 anos de fun- ais, mas que chocam tes ao fato. bilidade de adoção por ca- Governamental atuante e
leitores, boas informações com dação e merece da comunidade uma pequena parcela Com exceção do jornal sais do mesmo sexo. Res- séria na defesa dos
imparcialidade, respeito e serie- paraisense e região, muito cari- conservadora da socie- O Tempo, produzido em ta transformar a homofo- LGBTs da região Sul de
dade. nho, apoio, e os parabéns, prin- dade. Tomando as dores Belo Horizonte e que, por bia em crime, mas o pro- Minas. A coluna levantou
Então, não existe mágica e nem cipalmente ao seu diretor Nelson dos incomodados e
segredo para manter em pleno Duarte, por esta data comemora- muitos anos, manteve jeto de lei está emperrado sua bandeira, defendeu
funcionamento, jornais impressos tiva. usando seu poder, o Mi- uma coluna aos sábados há anos no Congresso as cores do arco-íris,
em cidades de pequeno e médio Por esta razão o Jornal do Su- nistério Público subme- dedicada ao público LGBT, Nacional, num debate fer- praticou diversidade e re-
portes aqui no Brasil. Basta ter doeste completou neste dia 25 de teu, em setembro de não se tem notícia de que renho entre fun-damenta- gistrou as lutas de uma
dedicação, perseverança, boas agosto, 30 anos de fundação, e de 2002, o editor responsá- outro jornal impresso no listas religiosos e a banca- classe, sem perder o
informações e o mais importante, credibilidade, então, merece da co- vel pela coluna, Adriano
credibilidade. munidade parai-sense e região, Estado de Minas Gerais da mais favorável a um propósito inicial de tam-
Rosa, a um processo ju- tenha dado, por tanto tem- Estado laico e que defen- bém entreter e inovar. É
Neste seu período de três dé- muito carinho, apoio, e os para-
cadas de existência, o “JS” pres- béns por esta data comemorativa. dicial por “atentado ao po, tamanho espaço a um da seus cidadãos, inde- parte histórica destes 30
tou, e continuará prestando rele- pudor”. Cinco anos de- segmento que, infelizmen- pendente de sua orienta- anos do jornal!
vantes serviços de cunho social SEBASTIÃO TADEU RIBEIRO pois, o colunista é absol- te, ainda sofre discrimina- ção sexual. Enquanto isto, Adriano Rosa
para a população paraisense e re- Reporter
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Jornal do Sudoeste São Sebastião do Paraíso-MG e Região
29 de Agosto de 2015

A cara do jornal A importância da


também passa fotografia para o jornal
pela diagramação Se você perguntar para al-
guma pessoa leiga no campo
do jornalismo, “qual a impor-
tância da foto para o jornal?”,
lavras”... Uma fotografia re-
presenta o sentido, a ideia e na
maioria das vezes modifica a
pauta, haja vista que o signo
entre o fotógrafo e o ser foto-
grafado.
Se “a imagem diz tudo”, no
Jornal do Sudoeste — agora
ela diria que a foto serve para superou o significado… com páginas coloridas, este
Tem um dito popular que tipografia, que são as fontes, impor a fotocomposição, sis- ilustrar a matéria. Ela não está A invenção da fotografia, complemento é de suma impor-
diz: “A primeira impressão é o tipo de letra para tornar a lei- tema que usa matrizes foto- errada, mas a foto é mais que no século XIX, foi uma das tância para acompanhar as
a que fica”. E, no caso do tura mais agradável e acessí- gráficas dos tipos que são isso. A presença da fotografia maiores criações humanas, matérias. O uso da fotografia
Jornal do Sudoeste, desde vel. reduzidos ou ampliados por leva mais credibilidade ao lei- mudando a história da huma- está presente no jornal desde a
a sua “primeira impressão” A disponibilização de um lentes, mas apenas com a tor. Por meio dela confirmamos nidade e proporcionando ao sua primeira edição. No início,
em 1985, este aspecto sem- texto na página, colocando seu popularização do “offset” o que estamos dizendo na ma- homem um instrumento funda- os trabalhos eram feitos pelos
pre foi valorizado e levando título e foto, levando-se em nas décadas de 1960/70 essa téria e mostramos que o jorna- mental na busca da própria fotógrafos Valdívio de Souza
em conta pelos seus funda- conta a importância da maté- tecnologia passa a ser larga- lista esteve no local dos fatos. identidade. A importância da Santos e Waldemar Francisco
dores. A cara do jornal tam- ria, é que vai orientar o diagra- mente usada, superando o Além disso, a fotografia fotografia é tão extraordinária de Paula, que iam in loco re-
bém passa pelo item diagra- mador na sua tarefa. As artes — linotipo. Uma outra técnica serve também para chamar que não se pode imaginar um gistrar os fatos e depois reve-
mação, que diz respeito à dis- imagens produzidas para ilustrar, de impressão surgida nessa atenção em uma matéria. Por ser, uma família, uma socieda- lar os filmes. O arquivo do jor-
tribuição dos elementos grá- como por exemplo, charges —, época foi a de letras trans- meio dela podemos chamar o de, mesmo as mais primitivas, nal é imenso, um acervo con-
ficos no espaço limitado da também são elementos gráficos feríveis (transfer), prática e leitor para se aprofundar mais que não tenha sido fotografa- tendo rolos e mais rolos de fil-
página que vai ser impressa que servem para completar vi- acessível, embora limitada a ao conteúdo que a acompanha. da. A fotografia capta um mes em preto e branco e tam-
ou outros meios. É uma das sualmente ou substituir a infor- pequenas sequências de tex- Uma foto pode dizer muito. momento, uma realidade pre- bém coloridos, além de um
práticas principais do design mação do texto. to. Adquiriu especial popu- Matérias que envolvem de- sente/passado, no momento incontável número de fotos.
gráfico, pois a diagramação Ao longo destes 30 laridade a empresa Letraset, núncias, por exemplo, são um que ocorre, momento único, Uma exposição está sendo pro-
é essencialmente design grá- anos, o Jornal do Sudoeste cujas lâminas foram larga- prato cheio para uma fotogra- jamais repetido, jamais gramada para mostrar ao pú-
fico. soube acompanhar o processo mente usadas por designers fia. A comprovação dos fatos revivido. A foto é a testemu- blico/leitor este banco de ima-
As primeiras edições do evolutivo e a diagramação, ini- e publicitários. podem vir através delas. Por nha ocular do fato, é a com- gens que contém muitas histó-
Jornal do Sudoeste foram cialmente feita por terceiros, O advento da computa- isso, a foto tem o seu diferen- provação do ocorrido, é a exis- rias. Hoje as máquinas fotográ-
diagramadas na gráfica do passou a ser realizada na pró- ção gráfica nos anos 1990 cial, que é contar por meio da tência contida na imagem. ficas também evoluíram e até
jornal Diário em Ribeirão pria redação. No começo o sis- tornou a tipografia disponí- imagem o que o texto diz. As O registro fotográfico pro- com um simples celular se re-
Preto/SP, onde o jornal tam- tema era outro, através de past- vel para designers gráficos legendas também são funda- porciona comunicação, é fator gistra imagens. A revelação em
bém era impresso. Inicial- up — a montagem manual, em geral e leigos. Hoje qual- mentais para contextualizar o de reflexão e de câmera escura (ou em equipa-
mente em preto e branco, no com cola Pritt e estilete, de cada quer um pode escolher uma momento. A própria foto pode questionamento, revela mil mentos modernos) é pouco
formato standard — medida página da edição. Neste proces- fonte (tipo de letra) e com- ser a notícias, às vezes. possibilidades de interpreta- usada, já que os arquivos são
com 55 cm na vertical x 30 so, as matérias eram “coladas” por um texto simples em um O que seria de uma matéria ções, ainda que num momento em formato digital e aquele pro-
cm na horizontal (aproxima- mesmo numa grande folha de processador de texto. Mas ou um artigo sem uma foto que congelado e guardado para cesso manual de “tratar” a
damente) —, com matérias papel, deixando um “buraco” essa democratização tem um retratasse o significado do que sempre. A foto motiva mudan- foto, hoje se faz em questão de
distribuídas em colunas. Já na folha aonde seriam inseridas preço, pois a falta de conhe- está se tentando expressar atra- ças de comportamento e de minutos com o auxílio de pro-
os primeiros Suplementos as fotos. Este material depois cimento e formação adequa- vés das letras? Dizem que pensamento, é força motriz de gramas de computador, como
publicados pelo Sudoeste viraria um fotolito, em seguida da criou uma proliferação de “uma imagem vale a mil pa- relacionamentos e cria empatia o Photoshop.
(Classificados, caderno Cul- uma chapa que era acoplada a textos mal diagramados e
tura Pop, especiais de aniver- uma rotativa até se transformar fontes tipográficas deficien-

AGRADECIMENT OS
GRADECIMENTOS
sário e fim de ano, por exem- em jornal. tes. Talvez os melhores exem-
plo), foram no formato A composição manual, plos desse fenômeno possam
tablóide, que é o resultado da ou seja, a colocação dos tipos ser encontrados na internet.
divisão do formato standard lado a lado para formar os tex- Hoje todo o processo de

PARA LÁ DE ESPECIAIS
em duas partes, ou seja, é a tos, foi mecanizada em fins do produção e diagramação no
metade do formato. século XIX com a criação do Jornal do Sudoeste é com-
Atualmente, um diagra- linotipo (por Ottmar Merghen- puta-dorizado, as fotos são
mador também tem sido con- thaler, em 1886) e do monotipo tiradas em máquinas digitais,
siderado, no Brasil e no ex- (por Tolbert Lanston, em as cores passaram a fazer par-
terior, um designer gráfico. 1887). Ambas eram máquinas te das publicações, as fontes Em 1º lugar, a Deus por nos Vanderlei Alves Rodrigues (Ban- Westin, Marcos do Carmo,
A diagramação de publica- muito grandes e complexas que se modernizaram e o arquivo oportunizar esta tarefa e nos dar ca da Abadia), Juliano Carlos - Maria Rita Preto Miranda, Ma-
ções costuma seguir as de- fundiam e alinhavam os tipos final, na extensão PDF, é en- sustentação para mantê-la. A Biju e Viviane (Banca da Rodo- ria Tereza Arantes, Mariano
terminações de um projeto de chumbo a partir do texto viado em questão de minutos você que lê, compra em banca viária). Bícego, Marília Neves, Mauro
gráfico, para que, entre ou- selecionado em um teclado. para a gráfica em São Carlos, ou assina o Jornal do Sudoes- Alves Ferreira, Michele Caroline
tras coisas, se mantenha uma Com o tempo, o termo linotipo onde o jornal é impresso. te. Em seguida, a todos os nos- Aos nossos repórteres – as Luz, Nelson Gadi, Nicolas
identidade em toda a publi- passou a designar estas máqui- Desde 1990, a diagrama- sos anunciantes e patrocinado- imagens fotográficas e matéri- Coca, Olavo Borges, Osvaldo
cação. Na diagramação, a nas, com seu operador sendo ção no Jornal do Sudoeste res. as bem redigidas que você lê no Freire, Renato Zupo (juiz), Ro-
habilidade ou conhecimento chamado linotipista. A partir está a cargo do funcionário Sudoeste: gério Calçado Martins, Rosilena
mais importante é o uso da dos anos 1940, começa a se Vasco Caetano Vasco. Mauro Pimenta, co-fun- Adriano Rosa, Ana Carolina Grillo, Rubens Mariano, Sebas-
dador do Jornal do Sudoeste. Bonacini, Ana Paula Horta, An- tião Pimenta Filho, Sebastião
tônio Vicente (Toninho Tele- Tadeu Ribeiro, Sérgio Maga-
À Maria de Fátima Ste- photo), Cristiane Bindewald, lhães, Silmara Ortega Queiroz,

A propaganda fani Duarte, Sheila Stefani


Duarte e Ricardo Rezende,
Cibelle Cristina Duarte Al-
meida e Rodrigo Almeida,
Elesângela Oliveira Ribeiro, Flá-
via Dramis Pimenta, Heloísa
Aguieiras, João Oliveira, João
Roberto Nogueira, José Antô-
Thiago Pedroso.
Aos nossos funcionários –
desempenhando as mais diver-

é a alma do negócio Elisa de Paula Duarte, José


de Paula Duarte e Ana Cân-
dida Duarte (em memória),
Neusa Duarte Furtado,
Dimas Furtado, pelo apoio e
nio Nogueira, Josete Alves,
Jucelino Urias Dias, Marcelus
Dias Peres, Marcos Machado,
Marilda Lizarelli, Nádia Bícego,
Otail Ferreira, Paulo Henrique
sas tarefas no Sudoeste:
Airton Narcizo (Pereirinha),
Cleber Grillo, Cidinha Cristiane
Francisconi, Guilherme Cintra
Uma das fontes de sobre- Magazine, Copave, Jonara Ve- também são especiais, como incentivo. Delfante, Pedro Delfante, Ralph Borges, Hercules Nobrega,
vivência do Jornal do Sudo- ículos, Laticínios Cadacaan, o caderno de Construção e Diniz, Selma Braia de Souza, Lucas Bonifácio, Renata Cris-
este ao longo destes 30 anos, Lopas Pepê, Papelaria Paga- Agronegócios. “Sinto-me or- Também estendemos nosso Valdívio de Souza Santos, tina Sobrinho Vasco, Vasco Cae-
sem sombra de dúvidas, foi o nello, Pavel, Saema, Tok Má- gulhoso e feliz quando chego “muito obrigado” (em ordem Waldemar Francisco de Paula, tano Vasco.
apoio recebido por parte de gico e Tony’s Magazine são para oferecer os espaços pu- alfabética) àqueles que fazem e/ Weber Aguiar.
seus anunciantes, uma gama de exemplos de empresas parai- blicitários e os anunciantes ou fizeram parte desta jornada... Ao nosso pessoal do mar-
pessoas físicas e jurídicas que senses que, durante sua exis- falam: o que você trouxe de Aos nossos colunistas – keting – o produto Jornal do
passaram a ver no jornal um tência, fizeram propagandas no bom para oferecer. Agradeço Aos nossos entregadores textos e artigos assinados para Sudoeste na praça:
meio de divulgar seus serviços jornal. Da região, há registros a todos a atenção e carinho”, – o Jornal do Sudoeste chegan- o Sudoeste: Andreia Colozio Candiani,
e ofertas. Importante também de anúncios no Sudoeste do afirma. do até você: Alexandre Pereira (Passos) Claudinei Oliveira, Clélio Antô-
as publicações institu-cionais Hipermercado Carrefour e da Outra fonte importante de Ailton (Monte Santo de Mi- Ângelo Português (Itamogi), nio Ferreira (Tiel), Dídimo de
vindas do Governo do Estado, loja Estrela d’Oeste Materiais anúncios, um grande filão na nas) Agnaldo, Antony Michel Antonieta Símaro Campos, Bia Salles, Fernando Bonifácio,
de Câmaras municipais e pre- para Construção (ambas de época do seu lançamento (Billy Paul), Carlinhos Filadél- Pardini, Carlos Kley, Cilas Cam- Maria Diolina Moschetti, Miro,
feituras. Aqui entra o quesito Ribeirão Preto) e do Supermer- (1987), foi o caderno de Clas- fia, Carlinhos Baruera, Cleyton, pos (pastor), Conceição Borges Nilson de Paula Duarte, Sebas-
credibilidade, pois ninguém cado Orca (Passos). sificados, proposto pelo então Dalnetes, Dídimo de Salles, (Sãozinha), Daniela Peres, tião Bozelli.
vai anunciar seu produto em Clélio Antônio Ferrei-ra da funcionário Claudinei Apareci- Francisca (em Itamogi), Gui- Dinah Miranda, Douglas Melo,
algo que não lhe dê algum re- Silva, popular Tiel, responsá- do de Oliveira, um espaço aber- lherme Tassin, Integrantes da Edson Vander, Edson Claris- IN MEMORIAN – nossa
torno. vel atual pelo setor de vendas e to inicialmente em formato extinta Guarda Mirim, coorde- mundi, Elimar Formágio, Elisân- gratidão também àqueles que
Já nas primeiras edições ve- publicidade do Jornal do Su- tabloide com quatro páginas e nados por Darci Ferreira, gela Formágio, Ely Vieitez Lis- ajudaram a fazer a História do
mos propagandas de empresas doeste, acredita que o grande que, depois, passou a compor Luizão, Marco, Raimundo (em boa, Estela Nascimento, Fer- Sudoeste:
paraisenses que estavam apos- desafio é vender os cadernos as páginas internas do jornal. Jacuí), Rodrigo Dias, Rodrigo nando de Miranda Jorge, Flá- Aparecida Silva (Efígie
tando no jornal, colaborando especiais, e estar sempre an- Atualmente o Sudoeste dedi- Rogério, Samuel de Salles, vio Farina, Gérson Peres Batis- Foto), Humberto Alencar, Se-
para sua expansão e, claro, tenado nas datas especiais, ca na edição dos finais de se- Tárcio, Tarcísio, Tiago B-boy. ta, Gilberto Amaral, Guariguasil nhor Lourival (antigo proprie-
para a vinda de novos anunci- como Natal, dia das Crianças, mana, um caderno inteiro para (Guari), Joel Cintra Borges, Joel tário Banca da Rodoviária),
antes. Algumas nem existem dia das Mães e aniversários os Classificados, com anúnci- Aos nossos parceiros, pro- Henrique (Joel na Balada), José Manoel Ribeiro dos Santos
mais; outras até hoje continu- das cidades de Paraíso e re- os de compra, venda e servi- prietários de Bancas de Jor- de Paula Duarte, José Paes, (Lé-rinho), Nelson Agueiras,
am divulgando no Sudoeste gião para agregar valor junto ços. Na edição de quarta-feira, nais e Revistas: Josimara Neves, Laércio Felício Nilce Godinho, Paulo Adriano
que ampliou seu potencial e aos anunciantes das edições de são duas páginas. Estevam Nascimento, da Silva, Luciana Teixeira Men- de Souza, Sebastião Antônio
abrangência. quartas-feiras e aos sábados. Anuncie você também no Estevinho e Carlos Roberto – des, Luiz Ferreira Calafiori, da Silveira, Zarife Fadul (Pra-
A Indiana, Autopema, Beco Outras edições importantes Jornal do Sudoeste!!! Calvet (Banca da Matriz), Marcel Borges, Marco Antônio tápolis)

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