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Placas

Nossa história em construção

Fonte da imagem: https://reporterbetoribeiro.com.br/projetos-de-construcao-e-reforma-civil-serao-protocolados-exclusivamente-em-plataforma-digital-a-partir-de-1-de-setembro-em-araras-sp/

SINOPSE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE PLACAS – PARÁ


Lisvaldo César de Andrade Tomaela
Março
SINOPSE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE PLACAS de 2022
– PARÁ: Lisvaldo César de Andrade Tomaela
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SÍNTESE SOBRE O MUNICÍPIO DE PLACAS – PARÁ
PREFÁCIO
 O milagre econômico de Garrastazu Médici que originou Placas;
 O governo “Anos de Chumbo” X Placas;
 A história da Transamazônica;
 Famílias pioneiras da região “síntese”
 A origem da reserva que deu origem a nossa cidade;
 Os nomes que Placas já teve antes de Placas;
 A origem do nome Placas para nosso município;
 Os primeiros colonizadores da reserva que hoje é a cidade de Placas;
 Os homens prefeitos de Placas de 1997 aos dias atuais;
 Os prefeitos que não conseguiram reeleição;
 Os vice-prefeitos que tornaram prefeitos eleitos;
 O executivo que hoje está in memoriam;
 A campanha meteórica que ficou na história de Placas;
 O executivo afastado judicialmente do poder;
 Os vice-prefeitos empossados como prefeitos;
 Todos os vice-prefeitos de Placas;
 As mulheres da política municipal;
 As mulheres aspirantes ao executivo;
 A mulher que fez história na política local;
 O dia em que a democracia reinou em sua essência;
 Síntese biográfica de todos candidatos e prefeitos de nossa história;
 Todos os vereadores eleitos de 1996 aos dias atuais;
 Os presidentes da Câmara de Vereadores de 1997 aos dias em vivência;
 Uma síntese da educação, geologia, vegetação e cultura de Placas.

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EPÍGRAFE

O espaço em que vivemos é o resultado da relação sociedade-natureza,através do trabalho. Noutras palavras, é o espaço
natural, transformado em constante reelaboração pelo trabalho humano, para entender às suas necessidades.
É, portanto, um ESPAÇO EM CONSTRUÇÃO.
Esta obra procura explicar o dinamismo do espaço geográfico denominado de Placas, ressaltando a sua história em seus
vários aspectos como a transformação de espaço natural em humano, evolução humana neste espaço e suas atribuições.
Esta obra pretende levar você a conhecer, entender melhor este espaço geográfico que na verdade é uma unidade do estado
do Pará que pôr sua vez é um UF do nosso grande país denominado de Brasil.
Esta sinopse da Historia e Geografia do Município de Placas – PA, objetiva estudar o Espaço Geográfico placaense, ou seja,
o espaço que o homem, objeto de estudo desta ciência humana chamada de geografia, ocupa: as formas de ocupação, os
meios usados, a interferência no meio natural, o impacto ambiental, a relação individual e coletiva de ambos os grupos
sociais diversos, espalhados pela superfície municipal, trilhando sempre as noções de DISTRIBUIÇÃO, LOCALIZAÇÃO e
ORGANIZAÇÃO deste homem.

EPIGRAFE
“A vida não é feita de desejos e sim dos atos de cada um”
Paulo Coelho

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GLOSSÁRIO
Página Título Descrição

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O INÍCIO DA HISTÓRIA DE PLACAS

INTRODUÇÃO

Não poderíamos iniciar a história deste município pertencente ao estado do Pará, que por sua vez integra a Região Norte que
está inserido na Amazônia Legal sem antes fazer uma análise introdutória esclarecedora da conjuntura política que
vivenciava nosso país na época de nascimento do que, posteriormente se tornou o hodierno município de Placas.
O embrião de Placas consta-se na construção da BR 230 (Transamazônica) na década de 1970 pelo Governo Militar de
Emilio Garrastazu Médici que imbuído pela aparente preocupação de invasão de nossas divisas nortistas quase que
desabitadas por tupiniquins (brasileiros) por países sul americanos (Venezuela, Colômbia, ...) planejou e concretou a
construção de uma mega rodovia que rasgou a Floresta Amazônica de leste para oeste, saindo do Nordeste e chegando até
o Amazonas, no extremo norte do país. Com uma campanha psicológica amplamente visualizada pela mídia da época onde o
slogan federal que objetivava atrair moradores do sul, sudeste, nordeste e centro-oeste de nosso país para colonizar a
Amazônia denominado (Homens sem TERRA para TERRA sem homens) ou ainda (Integrar para não Entregar) o Governo
Federal Militar (também conhecido por ser austero em suas decisões na suspensão de direitos humanos) o que levou a ser
chamado de Governo de Mãos de Ferro (Também chamado de Anos de Chumbo) iniciou a colonização dos estados nortistas
do Brasil com emigrantes oriundos de vários estados com ênfase para os gaúchos, paranaenses, baianos, maranhenses e
cearenses que abarrotaram as margens da desconhecida Transamazônica (com muita poeira no verão e lama no inverno
chuvoso do norte brasileiro).
Aqui justificamos para nossos leitores a inserção primária da história da ditadura brasileira nesta obra que focará a história do
município de Placas no estado do Pará, justificativa está validada pelo embrião se aportado no período militar tupiniquim.

 DITADURA MILITAR BRASILEIRA

Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta
época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura
perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

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 O GOLPE MILITAR DE 1964
Entenda a conjuntura política do Brasil no surgimento de Placas

A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a
presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações
sociais. Estudantes, organização popular e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes
conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma
guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria. Este estilo
populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras
brasileiras, temiam um golpe comunista. Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido
Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia
e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na
Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na
estrutura agrária, econômica e educacional do país. Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma
manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares
de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo. O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada
dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango
deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1
(AI-1). Este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

 GOVERNO MEDICI (1969-1974)


Nasce uma rodovia chamada Transamazônica
(veja também: Transamazônica, abaixo, neste texto)

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Médici. Seu governo é considerado o mais
duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política
de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão
artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou
exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna)
atua como centro de investigação e repressão do governo militar. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no
Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares. A economia do país crescia rapidamente.

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Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma
taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o
país avançou e estruturou uma base de infraestrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país.
Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica (fato originário da História de
Placas) e a Ponte Rio-Niterói. Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os
empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

 FIM DO PERÍODO MILITAR BRASILEIRO

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia.
Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a
recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.
Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de
1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das
grandes cidades. Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover
ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do
DOI-Codiem São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978,
Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no
Brasil.

 GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)

A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista
Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros
exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba
são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba
explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de
linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no
país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB
passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista
(PDT). A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários

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problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos
partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de
brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira
que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela
Câmara dos Deputados. No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que
concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de
oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de
assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o
Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

 O MILAGRE BRASILEIRO: CONSTRUÇÃO DA TRANSAMAZÔNICA


“INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR”

A Rodovia Transamazônica (BR-230), projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974)
sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a
terceira maior rodovia do Brasil, com 2.300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e
Amazonas, nasce na cidade de Cabedelo na Paraíba. É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia
não é pavimentada. Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país, foi inaugurada em 30 de agosto de
1972. Inicialmente projetada para ser uma rodovia pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as
regiões Norte e Região Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu maiores modificações desde sua
inauguração. Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era
obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por pequenos aviões,
que usavam pistas precárias. Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de
chuva na região (entre outubro e março). O desmatamento em áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua
construção.

 NASCIMENTO DE UMA RODOVIA

Ao tomar posse como presidente do país, o general Emílio Garrastazu Médici (ditador de 1969 a 1974) prometeu conduzir o
Brasil "à plena democracia". O conduziu rapidamente, com punho de aço, para aqueles que foram chamados de "anos de
chumbo" de repressão brutal. Diz uma adocicada história oficial que, no dia 6 de junho de 1970, o presidente foi ao semiárido

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nordestino e emocionou-se diante do drama da seca. Dentro do avião que o trazia de volta a Brasília decidiu pela construção
da Transamazônica, para convidar "os homens sem-terra do Brasil a ocuparem as terras sem homens da Amazônia”. Dentro
da mesma estratégia, Médici idealizou também a construção da Cuiabá-Santarém (BR-163), da Manaus-Porto Velho (BR-
319), da Perimetral Norte (que deveria ligar Macapá com Manaus e que nunca foi terminada) e, mais tarde, a pavimentação
da Belém Brasília (BR-010) e da Pará-Maranhão (BR-316). Ao inaugurar a Transamazônica numa clareira a 8 km de Altamira,
Médici queria atenuar o conflito social e reafirmar os slogans do "Brasil grande" e do "milagre econômico". O resultado foi o
milagre do crescimento da dívida externa e mais uma ferida profunda, ecológica e social, para o território.
Ao longo do trecho, o plano previa a construção de "agrovilas" (conjuntos de lotes com casas instaladas no espaço de 100
ha, que deveriam contar com uma escola de 1º grau, uma igreja ecumênica e um posto médico), de "agrópolis" (reunião de
agrovilas fornecidas com serviços bancários, correios, telefones e escola de 2º grau) e de "rurópolis" um conjunto de
agrópolis. Na prática, foram implantadas poucas agrovilas e apenas uma agrópolis (Brasil Novo) e uma Rurópolis (Presidente
Médici). O custo da construção da Transamazônica, que nunca foi acabada, foi de US$ 1,5 bilhão.

SURGE UMA VILA: SURGE A CIDADE DE PLACAS

Placas surgiu na década de 70, na época em que o nosso país vivenciava o Período Militar, citado em sinopse acima,
período este que os militares governavam o Brasil, onde os direitos civis foram abolidos, assolando a população através de
prisões, mortes e proibições absurdas. Em 30 de agosto de 1970, o então Presidente da Republica (o rigoroso militar) Emilio
Garrastazu Médici e seu influente ministro da fazenda Delfin Neto iniciaram a construção de uma nova rodovia federal, que
cortaria a Amazônia Legal objetivando a inserção de tupiniquins (brasileiros) nesta região onde até então era quase que
despovoada.
A rodovia fora batizada popularmente de Transamazônica (Trans de cortar de passar pela Amazônia) que foi semi-
inaugurada em 30 de agosto de 1972.
O projeto de construção da nova rodovia teve dois órgãos federais responsáveis diretamente, o Departamento Nacional de
Estradas e Rodagens – DNER (hoje DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – INCRA (assim chamado em tempos hodiernos) que se efetuou nesta
Dinâmica.
DNER: Foi o órgão federal responsável pela construção da Br 230 que terceirizou a construção, contratando empresas
privadas para tal, como Mendes Junior (construtora privada) que abriu a rodovia no sentido Leste-Oeste da Amazônia Legal,
ligando assim esta região despovoada, até então, ao Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
INCRA: Órgão federal responsável pela colonização da região amazônica, através da nova rodovia que aconteceu assim:

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Lotes de 100 hectares doados p/ a população Br 230 – Transamazônica.

Lotes não doados


Lotes do interior com
acesso pelos Vicinais p/ acesso ao chamados de reservas
travessões ou interior da região
vicinais

O projeto se constituía em dividir as margens da BR 230 em lotes de 100 hectares e doar a população que estava chegando
à região, atendendo o chamado “enganoso” do governo militar, que mostrava algo que não existia na Amazônia da época,
como por exemplo a BR 230 pavimentada. O interior era divido, também em lotes de 100 hectares que tinha acesso através
de vicinais ou rodovias verticais a BR 230. Após a inauguração desta rodovia, o Departamento Nacional de Estradas e
Rodagens (DNER) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) fixaram placas para a demarcação de
trechos (trecho é uma parte da rodovia BR 230 entre duas cidades existentes na época da construção da mesma Ex:
Marabá – Altamira ou Altamira Itaituba ) cidades como Novo Repartimento, Pacajá, Anapú, Brasil Novo, Medicilândia,
Uruará, Placas, Rurópolis só surgiram após a construção da citada rodovia, os órgãos federais acima mostrado, também
assentaram placas para demarcar reservas nas margens da BR 230 e em especial uma reserva no km 240 do trecho Altamira
x Itaituba, situada exatamente no meio do caminho destas duas cidades paraenses ( reserva era a área separada pelo

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INCRA durante a construção da Transamazônica que seria do governo federal ,uma área entre os lotes de 100
hectares cada, no caso da reserva do km 240 eram dois lotes de em média de 100 hectares de cada lado da rodovia
que mais tarde se tornaria a área urbana do município de Placas, a reserva original , que deu origem a cidade de
Placas, tinha cerca de 700 metro x 2.500 metros de cada lado do km 240 entre Altamira e Itaituba, ou seja cada parte
“norte e sul” tinham um pouco mais que 100 hectares).
As placas que demarcavam o meio do referido trecho da já citada reserva, começaram a servirem de ponto de referência
para quem morava na região, com o passar do tempo, todos já conheciam a região como Placas pelo fato de todos dizerem
(eu moro nas placas, vou para as placas: se referindo as placas no sentido literal da palavra).
Donos de lotes vizinhos a reserva começaram a construírem barracos na mesma, assim como pessoas que chegavam na
região e não tinham seu lote ou sitio, em pouco tempo tinha se um povoado que no início da década de 80 já contava com
cerca de meia centena de casas e um hotel construído ainda no fim da década de 70 (o Hotel Pedreira da saudosa Dona
Dijé). A partir do biênio de 84/85 Placas, que já era assim chamada, se tornava rapidamente uma vila as margens direita e
esquerda da BR 230 (é bom lembrar que Placas era também chamada de km 240 em referência a sua localização geográfica
na BR 230).
Em meados da década de 80 começou a cogitar um outro nome para Placas, pelo fato da mesma se localizar na parte central
do estado do Pará, chamaria o futuro município de Alto Pará e pôr esses três nomes continuou a ser chamada a então vila
pertencente a Santarém (Placas, Alto Pará e km 240).
No final da década de 80 aconteceu um plebiscito para escolha do nome de Placas, cujo o nome de maior ênfase na época
ganhou, o nome Placas foi batizado pela votação presencial da atual população em consulta pública.
Placas situam-se a cerca de 300 km de Santarém, a sede do município, a então vila de Placas sofreu com o descaso político
santareno, a sua tão distante vila que não lhe oferecia nenhum ganho na época, por não se cobrava impostos de tipo algum.
Os plaquenses da época (na verdade santarenos) não gostavam de tal abandono e começaram a reivindicarem a
emancipação política da vila de Placas, desejo este concretizado, depois de muita luta, em 26 de setembro de 1993 o sim a
emancipação política foi esmagadoramente vencedor nas urnas, como resposta aos políticos santarenos.
Em outubro de 1996 houve a primeira eleição para prefeito municipal em Placas.

SINOPSE DA POLÍTICA PLACAENSE

LEGALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PLACAS - PARÁ


A emancipação de Placas só foi reconhecida oficialmente pelo Governador do Pará (Jader
Barbalho) em 20 de Dezembro de 1993 cujo número é: 5.783/93.
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SÍNTESE DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PARÁ

ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA


Eleição:1996 - Gestão:1997-2000 - Cargo: Prefeito
1ª CHAPA
Prefeito VILMAR RUSCHEL Vice-prefeito CARLOS LAZERES
Partido PMDB Número 15
Votos 1.028 Válidos 36,070%
Coligação Sem coligação Situação Não eleito
2ª CHAPA
Prefeito FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO Vice-prefeito DANIEL CAPITANI
Partidos PSDB Número 45
Votos 1.822 Válidos 63,930%
Coligação Sem coligação Situação Eleito
Fonte: Justiça Eleitoral - Eleições Municipais 1996
Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 - 08:17:35
Dados sujeitos a alteração - Última atualização em: 27/10/2005
Obedecemos aqui a ordem das chapas citada pela fonte TSE.
Adendo: A fonte não cita o cargo de vice-prefeito, lacuna esta sanada pela edição deste.

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA
Eleição: 2000 - Gestão: 2001-2004 - Cargo: Prefeito
1ª CHAPA
Prefeito DANIEL CAPITANI Vice-prefeito SANTO PEREIRA
Partido PSB Número 40
Votos 2.114 Válidos 46,137%
Coligação PSB/ PT/ PPS Situação Eleito
2ª CHAPA
Prefeito VILMAR RUSCHEL Vice-prefeito DUDU
Partidos PMDB Número 15
Votos 961 Válidos 20,973%
Coligação PMDB / PFL / PDT Situação Não eleito
3ª CHAPA
Prefeito FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO Vice-prefeito ARNALDO DANETT
Partidos PSDB Número 45
Votos 1.507 Válidos 32,890%
Coligação PSDB / PTB Situação Não eleito
Fonte: Justiça Eleitoral - Eleições Municipais 2000
Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 - 09:26:46
Dados sujeitos a alteração - Última atualização em: 27/10/2005
Obedecemos aqui a ordem das chapas citada pela fonte TSE.
Adendo: A fonte não cita o cargo de vice-prefeito, lacuna esta sanada pela edição deste.

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA
Eleição: 2004 - Gestão: 2005-2008 - Cargo: Prefeito
1ª CHAPA
Prefeito DANIEL CAPITANI Vice-prefeito VOLMIR DE CONTO
Partido PV Número 43
Votos 1.340 Válidos 20,804%
Coligação PP/PFL/PV Situação Não eleito
2ª CHAPA
Prefeito JOCELENE M. VARGAS RUSCHEL Vice-prefeito JOÃO PT
Partido PMDB Número 15
Votos 1.506 Válidos 23,381%
Coligação PMDB/PSB Situação Não eleita
3ª CHAPA
Prefeito DENILSON RODRIGUES AMORIM Vice-prefeito DEUSARINA L. DA SILVA
Partido PSDB Número 14
Votos 1.643 Válidos 25,508%
Coligação PSDB/PL/PDT/PTB Situação Não eleito
4ª CHAPA
Prefeito SANTO PEREIRA DE OLIVEIRA Vice-prefeito ODILAR FALEIRO
Partido PT Número 13
Votos 1.952 Válidos 30,306%
Coligação Situação Eleito
Fonte: https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2004
Consulta de Resultados Eleitorais: 19/04/2022 – 14:04

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA
Eleição: 2008 - Gestão: 2009-2012 - Cargo: Prefeito
1ª CHAPA
Prefeito MAXWEEL RODRIGUES BRANDÃO Vice-prefeito NILSON ARANHA
. Partido PSDB Número 45
Votos 4.848 Válidos 61,55%
Coligação PSDB - PMDB - PSC - PTB - DEM Situação Eleito
2ª CHAPA
Prefeito JOÃO DE JESUS Vice-prefeito JOSELENE RUCHEL
Partido PT Número 13
Votos 3.028 Válidos 38,45%
Coligação PDT - PV - PPS - PT - PSB Situação Não eleito
Fonte: http://apuracao.terra.com.br
Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:49

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA
Eleição: 2012 - Gestão: 2013-2016 - Cargo: Prefeito
1ª CHAPA
Prefeito LEONIR HERMES Vice-prefeito CHARLES
Partido DEM Número 25
Votos 4.843 Válidos 54,72%
Coligação PPS / DEM Situação Eleito
2ª CHAPA
Prefeito MAXWEEL RODRIGUES BRANDÃO Vice-prefeito JOSÉ RUBENS
Partido PSDB Número 45
Votos 4.007 Válidos 45,28%
Coligação PDT / PMDB / PSC / PSDB / PSD Situação Não eleito
Fonte: https://www.uol.com.br/eleicoes/2012
Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:20h

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA
Eleição: 2016 - Gestão: 2017-2020 - Cargo: Prefeito
1ª CHAPA
Prefeito Raquel Brandão Vice-prefeito BETO DANTAS
Partido PSDB Número 45
Votos 4818 Válidos 51,60%
Coligação Situação Eleita
2ª CHAPA
Prefeito LEONIR HERMES Vice-prefeito MARCELO FIORI
Partido DEM Número 25
Votos 2502 Válidos 26,80%
Coligação Situação Não eleito
3ª CHAPA
Prefeito VOLMIR DE CONTO Vice-prefeito JOÃO PT
Partido PSC Número 20
Votos 1572 Válidos 16,84%
Coligação Situação Não eleito
4ª CHAPA
Prefeito GILBERTO LEITE Vice-prefeito LUÍS RICARDO
Partido PRB Número 10
Votos 445 Válidos 4,77%
Coligação Situação Não eleito
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br
Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:43

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA
Eleição: 2020 - Gestão: 2021-2024 - Cargo: Prefeito
1ª CHAPA
Prefeito RAQUEL POSSIMOSER Vice-prefeito LEONIR HERMES
Partido MDB Número 15
Votos 6.618 Válidos 68,25%
Coligação Situação Reeleita
2ª CHAPA
Prefeito GILBERTO MATIAS Vice-prefeito RODRIGO FALEIRO
Partido PSC Número 20
Votos 3.079 Válidos 31,75%
Coligação Situação Não eleito
Fonte: https://divulgacandcontas.tse.jus.br
Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 16:20
OBS: Alguns dados sobre eleições municipais de Placas não estão disponíveis no site do TSE assim como no site do TREPA,
algumas tabelas acima ficaram com lacunas que poderão serem preenchidas assim que os mesmos estiverem disponíveis.

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SÍNTESE DAS GESTÕES DO EXECUTIVO DE PLACAS
Um pouco da história pela ótica do autor, testemunha ocular dos ocorridos e narrados a seguir.

1ª Gestão:
A primeira eleição municipal de Placas foi fervorosa com uma disputa acirrada entre os dois candidatos, o empresário
madeireiro Wilmar Ruchel e o funcionário público da Emater Osmildo Santiago (ambos até a data atual residem em Placas)
“Atualizado em 16/02/22”. As comunicações da época eram precárias, não tinha internet e o único meio de comunicação que
tinha era o posto da Telemar. A apuração dos votos era feita em Santarém, onde somava voto a voto impresso usado na
época da então urnas de lona. O resultado só foi conhecido de verdade dias após a eleição, tomou a vila por uma euforia
completa, com caminhadas pelas ruas, pois carros e motos eram raros na vila, para se ter uma carreata como dos dias
atuais. O prefeito eleito de Placas, Senhor Santiago foi aclamado na sua chegada de Santarém, isto dias após a eleição.

2ª Gestão:
A segunda eleição municipal de Placas, teve três chapas, ao contrário da primeira com duas chapas e mais acirrada. O então
Vice-prefeito de Placas, o saudoso Daniel Capitani encerrou o acordo político com o prefeito Santiago e se lançou como
candidato a prefeito, unindo-se ao Partido dos Trabalhadores com o Senhor Santo Pereira como vice-prefeito. O resultado
era visível, mesmo antes da eleição, o carisma e aceitação do então vice-prefeito Daniel Capitani tomou conta da maioria da
população que o elegeu como o segundo prefeito de Placas. O penúltimo e o último ano da gestão do prefeito Daniel foi
conturbado, do ponto de vista político, onde o mesmo foi afastado várias vezes, tomando posse seu vice Santo Pereira. Em
setembro de 2004 (faltando um mês para as eleições municipais) Daniel Capitani foi afastado de vez, terminando o mandato
como prefeito empossado, o seu vice Santo Pereira, que tinha se lançado como candidato a prefeito com Odilar Faleiro como
seu vice, onde foram eleitos em outubro do mesmo ano. Daniel Capitani foi assassinado em 2010 (por arma de fogo) na
Avenida Osvaldo Tomaela, recebeu alguns disparos de um nacional (preso algum tempo depois), quando não era mais
político local. Seu velório, no legislativo de Placas, trouxe uma multidão de plaquenses e visitantes de outros municípios para
suas últimas homenagens. A família Capitani é muito presente na política de Placas com a eleição de quatro membros nos
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poderes legislativo e executivo local: Duas filhas de Daniel Capitani (Solange em 1996 e Degmar em 2008) o seu então genro
Orlando Messias foram eleitos vereadores de Placas, assim como o próprio Daniel Capitani que foi eleito vice-prefeito e
posteriormente prefeito. Orlando Messias foi presidente do Legislativo local entre 2001 e 2002 e por alguns meses em 2008.

3ª Gestão:
A terceira gestão municipal de Placas, teve o PT como partido majoritário nos dois poderes, já que Reginaldo Soares do
mesmo partido se tornou o 2º presidente do legislativo local, eleito para o biênio 2007/2008. Tanto Reginaldo Soares, do
Legislativo, quanto o prefeito Santo Pereira foram afastados no último ano de governo por alguns meses, voltando a
normalidade dias depois. Nesta eleição, efetuada em Outubro de 2004, Placas vivenciou, pela primeira vez, a presença de
uma mulher aspirante ao executivo, Joselene Ruchel, esposa de Wilmar Ruchel (candidato a prefeito não vitorioso na
primeira e na segunda eleição municipal e vereador eleito nesta mesma eleição municipal) se consolidou como uma chapa
junto com Paulo Silva como vice-prefeito. Outro fato de grande repercussão na politica local, foi a troca de última hora de um
dos candidatos a prefeito de Placas, que poderia ter mudados os rumos da nossa história política. Osmildo Santiago era
candidato a prefeito com Denilson Amorim como vice-prefeito até que algo mudaria os rumos daquela eleição: Denílson foi
candidato a prefeito em 2004 com Deusarina Lopes da Silva para o cargo de Prefeito de Placas, Denilson era candidato a
vice-prefeito na chapa com Osmildo Santiago na eleição de 2004, no dia 30 de setembro do mesmo ano (uma quinta-feira),
três dias antes da eleição (dia 03 de outubro), Osmildo Santiago renunciou por empecilho, fazendo assim de Denilson o
candidato natural a prefeito, agora com a esposa de Osmildo Santiago, a senhora Deusarina Lopes como vice-prefeita. Pelo
fato da data esta próximo das eleições, o TSE não pode arrumar alguns dados já registrados, por isso, Denilson, mesmo
sendo PSDB com o número 45, concorreu com o número 14 do PTB. Apesar da micro campanha de dois dias (sexta e
sábado que antecedeu a eleição), Denilson conseguiu ficar em 2º lugar no resultado final, Santo Pereira foi eleito com 1.952
votos ou (30,306%) e Denilson com 1.643 votos ou (25,508%). Vê-se que Denílson Amorim, um atual vereador de cinco (5)
mandatos e muito conhecido pelos serviços burocráticos que presta a comunidade há décadas, poderia ter mudado a história
política de nosso município, se tivesse assumido a campanha desde o início. Em 2004, as redes socias e a web não eram
comuns como em 2022, assim ficava difícil de alcançar a totalidade do eleitorado plaquense com o aviso da mudança, em um
município que é maior que alguns países como Luxemburgo e San Marino na Europa e têm cerca de um mil (1000)
quilômetros de vicinais e 170 quilômetros de rodovia federal entre a Br 230 e 163 com uma imensidão de propriedades e
comunidades. Cremos que muitos eleitores votaram involuntariamente equivocados, sem agregar responsabilidades pelo
equivoco a nenhum candidato daquela eleição, pois eles foram também pegos de surpresa com a mudança e o resultado em
cima da hora. Assim, vemos que Denilson era um potencial candidato a prefeito local, quando vemos os números finais acima
apresentados, levando em conta a micro campanha agregada ao poder de voto de Osmildo Santiago e a aceitação de

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Denilson, enquanto candidato ao executivo, foram apenas 309 votos o 4,798% que separou o vencedor daquela eleição
(Santo Pereira) do 2º lugar de Denílson Amorim. Santo Pereira foi reeleito, pois vinha da gestão de Daniel Capitani, onde ele
tinha sido eleito vice-prefeito e assumiu como prefeito empossado com o afastamento do prefeito. Santo Pereira gerenciou
Placas de setembro de 2004 (ainda dentro do mandato de Daniel Capitani) até 2008, quando encerrou seu mandato a qual foi
eleito para prefeito.

4ª Gestão:
Negão Brandão era, até 2007, um nome pouco ventilado na política e sociedade de Placas, ele morava em Uruará e exercia
o título se Secretário Municipal daquele município em uma das pastas da gestão de Eraldo Pimenta, então prefeito e hoje
deputado estadual do Pará. Formou um grupo político, criaram uma FM em Placas que indiretamente impulsionou a
campanha meteórica de Negão Brandão. Em poucos meses, a sociedade de Placas foi tomada por este nome, que se tornou
um forte candidato ao majoritário municipal. De um nome pouco conhecido, se tornou prefeito eleito em 2008 com seu vice
Nilson Aranha, vulgo Parente. Assim, Negão Brandão tirava do poder majoritário, o PT, vencedor e presente na segunda e na
terceira gestão municipal, partido este que ficou ainda visto no poder legislativo com a eleição de vereadores como Baixinho
Faleiro. Neste governo, a população de Placas conhecia uma mulher, que se tornaria um ícone feminino na futura política
local, que deixaria na história municipal, um outdoor de vitórias e quebra de paradigma, Negão Brandão estabelece como
Secretária Municipal de Assistência Social, sua esposa e primeira dama Raquel Brandão, que seria e será visualizada na
história política de Placas em um patamar desejado por muitos e até a atualização deste texto, alcançado apenas por ela.

5ª Gestão:
A inversão da imagem de super político de Negão Brandão, se deu numa velocidade sinônima ao seu levante... Não agradou
e maioria da população com suas decisões políticas e até mesmo pessoais, os munícipes da época, construíram um conceito
antônima a imagem de super herói arquitetada pelo seu grupo na sua vitoriosa eleição anterior. Negão Brandão vêm de uma
família bem-sucedida no campo político da região, no vizinho município de Uruará, a família Brandão já fez três prefeitos e
alguns vereadores na história daquele município. Os senhores Jailson Brandão, Eraldo Pimenta e Gilsinho Brandão já foram
e é prefeito daquela cidade, além de Placas, com o próprio Negão Brandão (2009-2012) e de Raquel Brandão (2017 – 2020)
quando ainda era casada com Negão Brandão que foi o primeiro cavalheiro municipal por algum tempo na primeira gestão de
Raquel, antes da separação oficial do casal. Foi candidato majoritário para uma segunda gestão, perdendo para o empresário
Leonir Hermes com seu vice e também empresário Charles. Leonir Hermes foi um prefeito presente, que fomentou uma nova
cara política para Placas, antagônica de uma outrora história, conhecido pela sua humildade e forma humanizada de tratar a
todos.

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6ª Gestão:
Assim como na eleição de 2004, esta apresentou a população local um total de quatro candidatos ao majoritário de Placas.
Pela segunda vez, o município conhecia uma mulher como aspirante ao executivo local, algo que tinha já ocorrido na eleição
de 2004 com Joselene Ruchel que também disputou a eleição de 2008, como candidata a vice-prefeita. Raquel Brandão foi
uma atuante primeira dama e Secretária de Assistência Social no mandato do seu então esposo e prefeito Negão Brandão
entre 2009 e 2012, fez um trabalho ímpar, frente a assistência social. Quando Negão Brandão ficou fora do executivo, com
sua derrota para Leonir Hermes, Raquel potencializou seu já dilatado conhecimento local, nos quatro anos que ficou fora da
política, no mandato de Leonir Hermes (2013-2016) efetuando trabalhos de ornamentação de festas em especial de
aniversários, serviço este que eram feitos em sua totalidade de forma altruísta, além da presença que fazia constantemente
no interior e na cidade, fazendo ser notada como uma mulher guerreira e pronta pra assumir as rédeas de nosso município.
Seu nome foi popularmente lançado já nos primeiros anos da gestão de Leonir, ficou cada dia mais forte, chegando como a
primeira mulher eleita para o executivo de Placas em uma eleição politizada por homens até então. Ela venceu três homens,
inclusive o prefeito em mandado, o empresário Leonir Hermes que tinha vencido seu esposo na eleição de 2012. Raquel é
professora letrada licenciada da esfera estadual e foi professora na Escola Tancredo Neves antes da entrada na política.
Concorreram também nesta eleição ao cargo público máximo local, os empresários Leonir Hermes (o atual prefeito na
época), Volmir de Conto (um forte empresário e fazendeiro que pela primeira vez trazia o nome da Maçonaria para os
holofotes da política municipal) e o empresário, (do ramo da TI e Educação Gilberto Leite). Um dia histórico para esta
campanha foi no último dia permitido pelo TSE para efetuar carreata, onde os candidatos se apresentam em um ato final,
antes da eleição, a toda a população. O ocorrido aconteceu pelas Ruas Perimentral Norte, Anilda Ottobeli (ex Perimentral
Sul) e Transamazônica, onde involuntariamente as três maiores campanhas do pleito vindouro, efetuaram sua carreata no
mesmo momento, chegando um ponto que se encontraram na Praça Fuso Horário pela Br 230 e pelas ruas laterais. Foi
bonito de ver a democracia reinando em sua essência, com milhares de pessoas de três grupos políticos antagônicos
convivendo pacificamente em um mesmo local, era muita gente com bandeiras de cores variadas com um amplo leque de
credos políticos. A carreata da candidata Raquel tinha caminhão, automóvel, picapes, motos, pessoas de pé e até maquinas
pesadas fizeram parte da amostra de força política, já a carreata do candidato Volmir tinha carros diversos como a citada
anteriormente, com um adendo, cavalos majestosos onde o próprio candidato vinha montado coordenado a infinita fila de
corregionários que o sequiam. Foi um momento único na política local, com a presença também do grupo do então atual
prefeito Leonir Hermes.

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7ª Gestão:
A Campanha para a reeleição da prefeita Raquel Possimoser, que agora era conhecida pelo sobre nome de sua família
nativa, depois da separação oficial com o ex-prefeito Negão Brandão, foi uma campanha vitoriosa desde seu berço, desde
sua mentalização. Percebia, pela reação da população, pelo trabalho feito, pelo carisma que tinha frente aos munícipes, que
era uma paladina campanha desde seus primórdios. Raquel foi aclamada como prefeita reeleita com 68,25% dos votos
contra 31,75% de seu adversário Gilberto Matias, vereador e presidente do Legislativo em todo primeiro mandato de Raquel
Possimoser. Gilberto Matias, vereador e candidato fez uma campanha mais comedida que a de Raquel e chegou as urnas
tendo publicamente uma grande rejeição dos munícipes, enquanto servidor público eletivo, fato este comprovado pelo
resultado das urnas. Foi um vereador atuante, um presidente do Legislativo plausível, e deixou, entre outras conquistas, a
ampliação da casa legislativa, com a entrega de um belo e confortável novo auditório para a casa de leis plaquense. Nesta
eleição quebrou-se se paradigmas almejados por muitos e detestado por um grande grupo: Raquel se tornou a primeira
gestora municipal a se reeleger, a primeira mulher eleita em Placas, a primeira pessoa diretamente ligada a educação que
chegou ao executivo por meio eletivo. Santiago tentou a reeleição em 2000, perdeu para seu Vice-prefeito Daniel Capitani,
voltou as urnas em 2004 e foi novamente derrotado. Daniel Capitani tentou a reeleição em 2004 e perdeu para seu vice-
prefeito Santo Pereira, Negão Brandão tentou a reeleição em 2012 e perdeu para Leonir Hermes, já Leonir Hermes perdeu
pra Raquel na eleição de 2016. Raquel foi vitoriosa nas eleições de 2016 e 2020 e irá governar o município por 8 anos
ininterruptos entre 2017 e 2024. Algo inusitado, que merece destaque nesta eleição foi um resultado antagônico aos de
outras eleições, onde o vice-prefeito se tornava prefeito eleito, como foi o caso de Daniel Capitani em 2004 e Santo Pereira
em 2008. Aqui, em 2020 o ex prefeito Leonir Hermes, que foi derrotado na eleição de 2016 pela Raquel, saiu de mãos dadas
com a prefeita e juntos formaram uma vitoriosa chapa, se tornando vice-prefeito de um município que outrora tinha sido
prefeito.

CANDIDATOS A PREFEITOS DE PLACAS (1997 A 2020)


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Daniel Capitani – Fazendeiro (falecido):
Gaúcho de Tenente Portela, nascido em 15 de Agosto de 1953, era evangélico da Igreja Assembleia de Deus. Um homem
humilde no tratamento que ofertava a população, apesar de suas posses. Hoje o Mercado Municipal de Placas herdou seu
nome, numa homenagem póstuma feita pelo município ao seu munícipe e ex-vice-prefeito e prefeito da cidade. Foi
abertamente baleado às margens da Avenida Osvaldo Tomaela em 2010; sua morte ocorreu minutos posteriores no Hospital
Municipal. Um clima de consternação tomou conta da cidade até seu sepultamento no cemitério local. A Família Capitani, até
a data desta atualização, se configura como a família mais vitoriosa na política local. Da eleição de 1996 até a eleição de
2020, fizeram um vice-prefeito, um prefeito, e três vereadores, além de exercerem, por duas vezes, a presidência da Câmara
de Vereadores de Placas.

DENILSON RODRIGUES AMORIM – Proprietário rural e agricultor, atual vereador “2021/2024”


O Senhor Denilson Rodrigues Amorim nasceu em 01/08/1966 em Vitória no ES e chegou em Placas em janeiro de 1989,
quando Placas ainda era uma vila de Santarém. Veio do Sudeste para o Norte tupiniquim no intuito de adquirir terras e entrar
na Pecuária, com total apoio da sua família e incentivado por um irmão que adquiriu terras e iria investir na compra de gado
para recria. Denilson Amorim, é formado no ensino secundário (Ensino Médio) pela Escola Arnulpho Matos no ES em Técnico
em Contabilidade, formação efetivada em 1983, já no Pará, formou-se em Pedagogia pela ULBRA/PA em 2012. Denilson
sempre foi destemido e lutou ardentemente por seus objetivos, ainda no Sudeste trabalhou como vendedor entre 01/04/1982
e 06/04/1988 na capital capixaba, já em Placas, o jovem promissor, ingressou na vida pública como um competente professor
de matemática da pioneira escola Tancredo Neves entre 1993 e 1999. Denilson adentrou na política local, desde os seus
primórdios, já eleito na primeira eleição municipal de Placas em outubro de 1996 como vereador para o pleito de 1997/2000.
Foi eleito o primeiro e o segundo presidente da Câmara de vereadores de Placas, ficando assim na presidência do Legislativo
por 4 anos ininterruptos. Foi Candidato a prefeito em 2004 com Deusarina Lopes da Silva para o cargo de Prefeito de Placas
Denilson era candidato a vice-prefeito na chapa com Osmildo Santiago na eleição de 2004, no dia 30 de setembro do mesmo
ano (uma quinta-feira), três dias antes da eleição (dia 03 de outubro), Osmildo Santiago renunciou por impedimento, fazendo
assim de Denilson o candidato natural a prefeito, agora com a esposa de Osmildo Santiago, a senhora Deusarina Lopes
como vice-prefeita na chapa de Denilson. Pelo fato da data esta próximo das eleições, o TSE não pode arrumar alguns dados
já registrados, por isso, Denilson, mesmo sendo PSDB com o número 45, concorreu com o número 14 do PTB. Apesar da
micro campanha de dois dias (sexta e sábado que antecedeu a eleição), Denilson conseguiu ficar em 2º lugar no resultado
final daquela eleição, sendo eleito Santo Pereira com 1.952 votos ou (30,306%) e Denilson com 1.643 votos ou (25,508%).

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Denilson foi e é vereador de Placas, até a dada de atualização desta narrativa (19/04/22) vereador de Placas por cinco
mandatos: 2001/2004, 2013/2016,2017/2020 e 2021/2024.Também atuou como Diretor do RH da PMP entre 2009 e 2012. A
história de Denilson Amorim se confunde com a história de emancipação do próprio município de Placas, foi um baluarte na
conquista da nossa independência do julgo de Santarém, participou efetivamente da Comissão e no Processo de Criação do
Município de Placas; Digitou todo o Processo de emancipação para ser encaminhado a Assembleia Legislativa do Estado do
Pará, em 1991, na época existia duas Comissões de frente para Criação: Uma encabeçada pelo vulgo Srº JOSE CANDIDO
vulgo “Palito”, considerado grupo de esquerda na época, que tinha como membros: Nestor Fragoso, Francisco Dias da Silva
vulgo “Negão da Arapuca”, seu Geraldo, seu Dedé, estes se deslocaram a Capital para apresentar Projeto de criação
elaborado por eles que tinha apoio do então Deputado Zé Lima e Geovane Queiróz.
A outra Comissão era encabeçada pelo grupo do Francisco Osmildo Santiago, considerado grupo de direita, que tinha como
membros: Paulo Celso Leal, Denilson Rodrigues Amorim, Seu Antenor, Nonatinho da Comunidade Aparecida e Maranhão da
Comunidade Bela Vista, membros estes que foram a Belém e lá reunimos com Deputado Bira Barbosa, Zezinho Lima e
outros, com Projeto de emancipação elaborado, também fizeram parte da comissão em PLACAS, seu Ari Garcia, Santiago e
outros. Esta Comissão e a emancipação teve pleno apoio em todos sentidos pelo então Vereador de Santarém, AURELIO
PINTO, que também esteve em Belém e se juntou e acompanhou dando total apoio a COMISSÃO PRÓ EMANCIPAÇÃO DE
PLACAS, que foi aceita a proposta pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará que colocou para aprovação na plenária e
foi aprovada e marcando o plebiscito para o dia 26/09/1993, que após aprovado foi encaminhado para o então governador da
época JADER FONTELLES BARBALHO, que sancionou a criação do município no mês de dezembro de 1993 e publicou no
diário oficial. Assim foi e é a vida do Senhor Denílson Rodrigues, um jovem capixaba, que deixou o Sudeste rumo a
exuberante Amazônia, focando uma vida melhor, vislumbrando a realização de um sonho e se entregando sem restrição, a
sua comunidade na luta por sua independência do nocivo controle santareno. Lutou, falou, levou sua ideia, defendeu seus
desígnios, venceu e entrega hoje para a comunidade, que orgulhosamente ainda reside, uma comunidade dona se suas
rédeas, proprietária de seus caminhos e decisória de sua própria história. Denilson Amorim fez nome, construiu um legado
impossível de se apagar, de não ser notado na história atual e futura de nossa Placas, de nosso município.

SINOPSE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE PLACAS – PARÁ: Lisvaldo César de Andrade Tomaela


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Gilberto Leite - Empresário do ramo educacional (mora em Placas):
Nascido em Altamira, em 20/09/81, morador nato de Placas, estudante da Escola pioneira Tancredo Neves, filho de
educadores, da inativa professora estadual Maria do Amparo. Casado com a empresária Raquel Leite, têm Ericka Leite como
única filha do casal. Coordena hoje uma empresa de educação EAD e uma escola de informática., é bacharel em
Administração.

Gilberto Matias Rodrigues – Fazendeiro (mora no interior em sua fazenda)


Nascido em 1 de Junho de 1972 em Mutum, Minas Gerais, após seus dois mandatos ininterruptos de Presidente da Câmara
de Vereadores de Placas, na primeira gestão de Raquel Possimouser, se dedicou a sua fazenda no interior onde mora com
sua esposa Wanderléia Barroso. É um forte pecuarista da região.

João PT – Profissional Liberal (mora em Belém)


Nascido João de Jesus Sousa em 21 de Julho de 1968 em Olho D'água das Cunhãs no Maranhão, é filho de uma família
pioneira da Placas (Família Jesus). Já exerceu o cargo de Chefe de Gabinete do então Prefeito Santo Pereira.
Foi candidato não vitorioso a vice-prefeito e a prefeito respectivamente.

Jocelene Ruchel - Empresária (Mora em Placas)


Jocelene Mara Vargas Ruschel é uma administradora de empresa nascida em Porto União no estado sulino de Santa
Catarina, mudou-se pra o norte ainda na década de 80 e aqui cuidou de sua empresa madeireira com seu esposo Vilmar
Ruschel. Vinda ao mundo em 16 de Agosto de 1966, é uma mulher guerreira e integrada na política local; por duas vezes foi
candidata direta ao cargo executivo municipal. Em 2004 saiu candidata não vitoriosa para prefeita na chapa com João PT
como seu vice, em 2008 completou a chapa não-sucedida como vice de João PT.

Leonir Hermes – Fazendeiro e empresário (atual¹ Vice-prefeito)

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Março de 2022 - Página 26 de 96
O Catarinense de São Carlos, nascido em 02 de Outubro de 1955, chegou em Placas na década de 00, aqui se firmou como
um forte empresário na área comercial da agropecuária. Um homem simples e por demais racional, que firma como um
exemplar chefe de família, se lançou na política local em 2012, já com uma concreta vitória como aspirante a cadeira de
gerente do município, tirou do poder o então prefeito Negão Brandão e assumiu as rédeas do município em 2013. Foi
conhecido por sua calma no falar, por sua humildade e humanização no gerenciamento de nosso município por quatro anos.
Formado como Técnico em Contabilidade, hoje firma-se como vice-prefeito com a prefeita Raquel Possimouser.
¹Atual: Refere-se ao dia 16/02/22

Maxweel Brandão – Empresário (segundo informação não confirmada, mora em Uruará)


Maxweel Rodrigues Brandão, foi um prefeito ímpar na história local, de um homem pouco conhecido na gestão que o
antecedeu (2004-2008), para um ícone da política plaquense na campanha de 2008, com uma campanha inovadora, um
grupo forte, com um discurso convincente, firmando a ideia de salvador da pátria, para uma campanha não vitoriosa na
tentativa de reeleição. Efetuou uma gestão sólida, deixou um grande legado estrutural e cultural em Placas, se firmou como
um prefeito caudilho e saiu do executivo afirmando ter vivenciado uma alinhada vida política em sua gestão. Construiu
escolas, recuperou estradas entre outras, e enfrentou uma grande greve da educação que chegou paralisar o ano letivo por
alguns dias. Após sua derrota para o também empresário Leonir Hermes, seus corregionários ensaiaram uma cena
espelhada em Fênix, para ser vivenciada na próxima eleição de 2016, algo que nunca se concretou. Hoje, segundo
informações não confirmadas, o empresário mora em Uruará, o município berço político de sua família. Na atualização deste
material em 23/02/22, o senhor Negão Brandão tem 48 anos, baiano de Itabuna com nascimento em 22 de junho de 1973.

Osmildo Santiago - Chacreiro (mora em Placas)


Francisco Osmildo Santiago foi um funcionário público da esfera federal que ficou conhecido na então vila de Placas através
de seu exímio trabalho frente a EMATER.
Nascido em Jaguaruana no Ceará, em 26/12/1950, é formado como Técnico em Agropecuária, assentou na cadeira
executiva municipal entre 1997 e 2000, na primeira gestão de Placas, enquanto um município do Pará. O senhor Santiago foi
atuante na campanha de emancipação de Placas, do município de Santarém, ocorrida em outubro de 1993. Seu nome ficou
marcado e se firmou como candidato natural ao executivo, pois a liderança que naturalmente mostrou nos anos anteriores a
1996, ano da primeira eleição municipal de Placas, o levou a concretar uma das duas chapas aspirantes ao cargo de primeiro
prefeito eleito de Placas, o que se confirmou em outubro de 1996. Foi uma gestão difícil, pegou uma cidade, outrora vila de
Santarém, sem estrutura, sem condições para estabelecer, de imediato, uma cidade sede de um recém-nascido município.

SINOPSE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE PLACAS – PARÁ: Lisvaldo César de Andrade Tomaela


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Muita luta com o governo estadual e federal, para angariar algumas melhorias paliativas que possibilitasse o funcionamento
de Placas, agora como cidade. Os prédios públicos não existiam, foram alugados para seu primário funcionamento, a
Prefeitura funcionou em uma casa alugada, onde hoje fica parte do Hotel Nathalia Rays, as secretarias foram instaladas
também em casas alugadas, sendo que a maior delas, a educação, ficou ativada na sede da AAP, na esquina com Avenida
Anilda Ottobeli (ex Perimentral Sul) com Travessa Faleiro. A maioria dos primeiros carros executivos eram as famosas
kombis, um ícone da indústria automobilística mundial. A primeira praça pública de Placas veio em 1999, a nossa famosa e
conhecida Praça Fuso Horário (hoje a nativa praça, não existe mais, foi demolida no primeiro governo de Raquel
Possimouser para construção da atual Praça Fuso Horário, bem maior e mais estruturada), o prédio próprio da Prefeitura de
Placas foi inaugurado em Dezembro de 2000, poucos dias antes do final do mandato de Santiago como executivo municipal,
foi primariamente chamado como Palácio Nicias Ribeiro e era composto de dois blocos de escritórios (leste e oeste) ligados
por um corredor que também funcionava como hall de entrada.

Raquel Possimoser - Professora, empresária (Atual prefeita)


Leila Raquel Possimouser é uma santarena nascida em 03 e fevereiro de 1978, formada em Letras, efetivada como docente
da rede estatual de ensino, moradora nativa do vizinho município de Uruará, onde a família de seu primeiro esposo têm uma
forte influência política. Mudou para Placas, entre outros, objetivando o apoio a candidatura de seu esposo, que iria concorrer
ao cargo de prefeito, o que se efetivou em outubro de 2008. Se tornou primeira dama e secretária de assistência social entre
2009 a 2012. Logo, a população conhecia uma Primeira Dama simpática e competente; como Secretária de Assistência
Social, efetuou um exímio trabalho frente a esta secretaria, fazendo com que seu nome fosse ventilado aos quatro cantos do
município, como sinônimo de competência e simpatia. Deixou um grande legado na sua área de atuação, no governo
municipal acima citado, saiu da pasta em dezembro de 2012, com a derrota de seu então esposo para o empresário Leonir
Hermes. Durante o governo de Leonir, Raquel adentrou na sua involuntária futura campanha para o executivo local, iniciou
um formidável trabalho de ornamentação de festas de aniversário, entre outras, o que eram feitos em sua maioria,
gratuitamente, iniciou visitas periódicas ao interior do município, levando seu trabalho solidário e consequentemente seu
nome como mulher guerreira e lapidada para assumir a cadeira nº 01 do poder municipal. Sua candidatura ao executivo, foi
lançada pelo povo, que em sua maioria, reconhecia seu papel de forte líder que poderia se tornar. A candidatura foi
confirmada onde se costurou uma coligação política com o jovem Beto Dantas, lançado com Raquel na chapa vitoriosa em
outubro de 2016. Raquel tirava do poder, o homem que tirou do poder seu então esposo e prefeito em 2012, saia do
executivo, o empresário Leonir Hermes e entrava, pela primeira vez na história plaquense, uma mulher a frente da gestão
local. Raquel tinha poderosos padrinhos políticos, e angariou muito mais, com sua simpatia, sua forma típica e convincente
de tratar assuntos pertinentes ao nosso município, trouxe obras estruturais de grande valia para Placas. Na cidade se via

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obras para todos lados, o score da mulher prefeita se elevou, o que concretou uma candidatura naturalmente, pedida por
muitos e almejada pela prefeita para uma futura reeleição. Tinha o apoio do executivo estadual e de vários deputados da
esfera paraense e cidadãos candangos representante de nosso nortista estado. Sua efetivação como candidata a reeleição
foi costurada em pontos alinhados com fios vitoriosos, que levou a mulher santarena, letrada e mãe de um casal de filhos, a
quebrar mais um paradigma da eleição local; a reeleição de um prefeito de Placas. Na eleição de 2016, ela extraiu do poder,
um homem forte e que tinha feito uma eximia gestão, o senhor Leonir que com os senhores Volmir de Conto e Gilberto Leite,
perfaziam o conjunto de homens derrotados pela primeira mulher eleita prefeita de nosso município. Agora, ela vinha mais
forte e reconfirmada ao cargo do executivo local, era reeleita com quase 70% dos votos e tirava novamente, um homem e
vereador do poder local. A garra, a eficácia, a mulher astuta, construiu uma gama de apoiadores em ambas esferas políticas;
governa o município pela segunda vez ininterrupta e se perpetuará como cargo público eletivo e não eletivo por doze anos,
sendo quatro anos como secretária municipal e oito anos como prefeita eleita. A ironia da política local, é presenciada na
atual conjuntura do governo de Raquel: Leonir Hermes venceu o empresário e então prefeito de Placas, Negão Brandão, que
era na época, o esposo de Raquel, ou seja, Leonir tirou a secretaria de assistência social e do título de primeira dama de
Raquel em 2012, em 2016 Raquel extrai da cadeira do executivo o senhor Leonir, e se torna prefeita de Placas entre 2017 e
2020, em 2020 ela se lança candidata a reeleição exatamente com seu ex algoz político e agora parceiro de chapa no almejo
ao cargo de prefeita reeleita e vice-prefeito de Placas. Hoje Raquel e Leonir são o executivo local, ambos com uma galáctica
experiencia, vindos, cada um de quatro anos frente ao executivo plaquense. Raquel concorreu na primeira eleição com o
nome Raquel Brandão, era casada com o ex prefeito acima narrado, na segunda eleição, já separada legalmente, ela se
lançou no almejo a reeleição com o nome de Raquel Possimoser. A grande mazela do governo da educadora Raquel
Possimouser, fica por conta de duas greves da educação municipal, uma no primeiro ano de seu primeiro mandato, e outra
em 2022.

Santo Pereira - Fazendeiro (Mora em Placas)


O sagitariano Santo Pereira de Oliveira foi visualizado na vitrina política local na campanha vitoriosa de 2000, quando saiu
como candidato a vice-prefeito do saudoso Daniel Capitani. Se tornou o segundo vice-prefeito do recém criado município.
Santo Pereira foi vice de Daniel e substitui este no poder executivo como prefeito eleito na eleição de 2004. Mineiro de
Malacacheta, nascido em 05 de Dezembro de 1957, se tornou um político conhecido, pela sua filosofia política firme e
anunciada com grande eloquência. Defendia uma política limpa e focada na melhoria do município, narrativa esta, que
deveria ser sinônima de todo chefe de executivo que por aqui passou. Santo Pereira teve o apoio da então Governadora Ana
Júlia (2007 e 2008) e do Presidente Lula (2005-2008), ambos do mesmo partido do prefeito plaquense. Angariou uma gama
de conquistas para o município: A primeira leva de pavimentação da área urbana de Placas entre outras que deixou marcado

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seu governo local. Uma conquista para o legado do então prefeito, foi o concurso público de Placas em julho de 2007 com
posse dos concursados em Outubro do mesmo ano. Santo Pereira foi prefeito empossado por várias vezes em 2004, ainda
no mandato de Daniel Capitani, que foi afastado pela justiça por motivos afins a dinâmica de sua gestão. No final de 2014, já
perto da eleição, em que ele mesmo era também candidato a prefeito, Daniel Capitani foi afastado de vez, assim, Santo
Pereira se tornou prefeito de Placas até o final do seu mandato em 2004, assumindo o município de novo de 2005 a 2008,
agora como prefeito eleito e não mais como vice-prefeito. Se levar em conta que Santo Pereira terminou o mandato de Daniel
Capitani, como prefeito empossado, ele poderia ser considerado reeleito, o que não consta nos arquivos do TSE público até a
data deste. Aqui, levamos em consideração apenas os prefeitos eleitos diretamente em sufrágio universal. Assim, em Placas,
a única gestora reeleita, consiste na atual prefeita.

Volmir de Conto – Fazendeiro e empresário (mora em Placas)


Olívio de Conto, patriarca da Família De Conto, trouxe sua família para a região na década de 80, estabeleceu comércio que
logo prosperou, tornando um forte empresário da região. Com sua esposa Selvina de Conto, criaram aqui uma ampla família,
vinda ainda crianças do sul do Brasil, tornado em sua maioria, empresários bem sucedidos em todo município. Volmir de
Conto casou ainda bem jovem, e constituiu uma bela família de onde saiu duas filhas, começou com uma pequena
agropecuária, seguiu com a construção de um Hotel, com a aquisição de fazendas, se tornando um dos maiores empresários
e comerciante de toda a região. Foi fundador da Loja Maçônica Templários de Salomão em Placas em 2007 onde exerceu a
função de Grão Mestre a partir de 2008, sendo atualmente Grão Mestre Instalado. Um exímio Ir. da ordem maçônica com
uma filosofia com base familiar, no patriotismo e objetivando estar sempre de bem com a vida. A Maçonaria é uma
organização filantrópica que prega uma vida com regras pautadas na igualdade, na liberdade e prosperidade e norteia todos
seus integrantes, fazendo assim de Volmir de Conto e de seus demais membros, uma pessoa que caminhará seguindo
algumas virtudes, como o amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e
patriotismo focando a formação de bons cidadãos e líderes. Volmir de Conto almeja sua estadia ao Grau 33 da Ordem
Maçônica, estando atualmente no Grau 5. Volmir foi secretário de saúde no governo de Osmildo Santiago por um ano e
quatro meses e candidato a vice-prefeito na chapa não vitoriosa de Daniel Capitani em 2004, voltando a política local como
candidato a prefeito na eleição de 2016, onde a atual prefeita foi eleita. A Família De Conto, tem naturalmente um grande
legado na história municipal como protagonista em várias conquistas que fez parte de nossa biografia, como a criação de
primeira escola plaquense, do primeiro campo de futebol, da primeira igreja cristã da então vila de Placas. Hoje Volmir de
Conto, um altruísta natural, reside na cidade, possuindo o maior comercio no seu seguimento da região, é grande participante
e incentivador de ações sociais no município. Nascido em 13 de Dezembro de 1972, Volmir de Conto foi agraciado em 2020
com sua terceira filha, que trouxe ainda mais riqueza fraternal a sua vida e de toda sua família.

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Vilmar Ruschel – Empresário (Mora em Placas)
Wilmar Ruschel mora em Placas desde a década de 80, instalou aqui uma empresa madeireira e, com sua família, prosperou
e formou seu casal de filhos. Casado desde então com Joselene Ruschel, se aprestaram como um casal atuante na política
de Placas, ambos foram candidatos a prefeito sendo a Senhora Joselene também candidata a vice-prefeita e Vilmar a
vereador eleito entre 2005 e 2008. Vilmar Ruschel sempre foi presente nas principais conquistas passadas de Placas.
Catarinense, nascido em 12 de Dezembro de 1955 na cidade de Tangará, formado em administração de empresa, Vilmar se
apresentou como um plaquense sempre pronto a auxiliar seu município no que precisava e estivesse ao seu alcance. Fiel
representante do PMDB, concorreu em duas eleições pra prefeito com o número 15.

Odilar Faleiro (Prefeito empossado)


O Gaúcho Odilar Faleiro, foi eleito vice-prefeito em 2004, em conjunto com Santo Pereira, governaram Placas entre 2005 a
2008. Em 2008, o então Prefeito Santo Pereira foi afastado por alguns dias de seu cargo de executivo local, o que decretou a
posse de Odilar Faleiro como prefeito empossado. Natural de Tenente Portela, nascido em 24/11/1957 se efetuou como o
segundo prefeito de Placas gaúcho de Tenente Portela, sendo Daniel Capitani (prefeito de 2001-2004) também natural do
mesmo estado e cidade. Odilar foi vereador eleito nos pleitos (1997-2000) e (2001-2004). Hoje reside em Placas e é
proprietário de um Hotel no centro da cidade. Oriundo de uma família pioneira de Placas, influente na política local e regional.
Os Faleiros possui uma história impar na região: A professora pioneira da cidade (Ana Faleiro) é a matriarca da família, o
saudoso Arthur Faleiro é um ícone morador dos primórdios plaquense, com seu carro de boi ainda lembrado pelos pioneiros
da região. O Deputado Federal Airton Faleiro é filho da Professora inativa Ana Faleiro e primo de Odilar Faleiro.

ESTRO DO AUTOR:
PREFEITOS ELEITOS E EMPOSSADOS EM ORDEM ALFABÉTICA

Prefeitos de Placas Nas. Cidade/Estado Gestão Idade na Adendo


eleição
Daniel Capitani 15/08/195 Tenente Portela - RS 2001 - 2004 47¹ (48 a 51)² Falecido
3
Leonir Hermes 02/10/195 São Carlos - SC 2013 - 2016 57 (58 a 62) Hoje Vice-prefeito³
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5
Maxweel Brandão 22/06/197 Itabuna - BA 2009 - 2012 35 (36 a 39)
3
Odilar Faleiro 24/11/195 Tenente Portela - RS 2008 47 (51) Empossado
7
Osmildo Santiago 26/12/195 Jaguaruana - CE 1997 - 2000 46 (47 – 50)
0
Raquel Possimoser 03/02/197 Santarém - PA 2017 - 2024 38 (39-46) Reeleita
8
Santo Pereira 05/12/195 Malacacheta - MG 2005 - 2008 47 (48- 51) 2004 empossado
7
¹Idade na eleição
²Idade a qual foi prefeito(a)
³Hoje: refere-se a 03/03/22

DADOS SOBRE A CRONOLOGIA EXECUTIVA DE PLACAS:

Mais velho prefeito eleito:


 Leonir Hermes eleito em 2012 com 57 anos;

Mais novo prefeito eleito:


 Maxweel Brandão eleito em 2008 com 35 anos;

Prefeitos eleitos por região do Brasil:


 Região Norte: Raquel Possimouser;
 Região Nordeste: Osmildo Santiago e Maxweel Brandão
 Região Sul: Daniel Capitani, Odilar Faleiro e Leonir Hermes.

Prefeitos com mais anos no executivo:


 Daniel Capitani: 4 anos como vice-prefeito e 4 anos como prefeito;
 Santo Pereira: 4 anos como vice-prefeito e 4 anos como prefeito;
 Leonir Hermes: 4 anos como prefeito e 4 anos como vice-prefeito;
 Raquel Possimouser: 8 anos como prefeita.

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Prefeitos que foram afastados por motivos diversos:
 Daniel Capinai em parte de 2004;
 Santo Pereira em parte de 2008.

Prefeitos de uma mesma família:


 Maxweel Brandão e Raquel Brandão (marido e esposa) no mandato de Maxweel (2009-2012) e parte do primeiro
mandato de Raquel (hoje Possimouser) 2017 – 2020. Hoje separados oficialmente.

Profissão de cada prefeito eleito e empossado:


 Empresário/fazendeiro: Leonir Hermes, Maxweel Brandão, Daniel Capitani, Odilar Faleiro, Raquel Possimouser, Santo
Pereira, Osmildo Santiago;
 Educador(a): Raquel Possimouser.

Signos de cada prefeito eleito e empossado:


 Daniel Capitani: 15/08 – Leão;
 Leonir Hermes: 02/10 – Libra;
 Maxweel Brandão: 22/06 – Câncer;
 Odilar Faleiro: 24/11 – Sagitário;
 Osmildo Santiago: 26/12 – Capricórnio;
 Raquel Possimouser: 03/02 – Aquário;
 Santo Pereira: 04/12 – Sagitário.

PREFEITOS ELEITOS E EMPOSSADOS EM ORDEM CRONOLÓGICA


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PRESIDENTES DO LEGISLATIVO DE PLACAS EM ORDEM CRONOLÓGICA
PLACAS: Histórico do Legislativo
Anexos complementares de Historia e Geografia de Placas
Fonte: WWW.g1.globo.com/eleições2008/apuração - Câmara de Vereadores de Placas – própria.
O mandato de Presidente da Câmara de Vereadores é de dois (2) anos, sendo que cada prefeito passa por dois presidentes do legislativo¹. Veja a sinopse abaixo:

1ª Gestão – 1997 – 2000 – Prefeito Santiago


 1º presidente:1997 – 1998 – Denilson Rodrigues Amorim
 2º presidente: 1999 – 2000 – Denilson Rodrigues Amorim (reeleito)

2ª Gestão – 2001 – 2004 – Prefeitos Daniel Capitani e Santo Pereira (empossado)


 1º presidente:2001 – 2002 – Orlando Messias
 2º presidente: 2003 – 2004 – Edson Rosa

3ª Gestão – 2005 – 2008 – Prefeitos Santo Pereira e Odilar Faleiro (empossado)


 1º presidente:2005 – 2006 – Marinho Pereira
 2º presidente: 2003 – 2004 – Reginaldo Soares
Obs: Com problemas na prestação de contas, o presidente foi afastado por algumas semanas em 2008,
assumindo a presidência do legislativo plaquense o 1º Secretário Orlando Messias.

4ª Gestão – 2009 – 2012 – Prefeito 7. Maxweel Brandão “Negão Brandão “


 1º presidente:2009 – 2010 – José Rubens
 2º presidente: 2011 – 2012 –José Rubens (reeleito)

5ª Gestão – 2013 – 2016 – Prefeito Leonir Hermes


 1º presidente: 2013 – 2014 - Mayara Chayenne
 2º presidente: 2015 – 2016 – João Martins

6ª Gestão – 2017 – 2020 – Prefeita Raquel Brandão


 1º presidente: 2017 – 2018 – Gilberto Matias
 2º presidente: 2019 – 2020 – Gilberto Matias (reeleito)

7ª Gestão – 2021 – 2024 – Prefeita Raquel Possimouser (Idem Raquel Brandão)


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 1º presidente: 2021 – 2022 – Marcione Rocha
 2º presidente: 2023 – 2024 – Eleição possivelmente em dezembro de 2022
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

SOBRE O LEGISLATIVO: BASE: 04/03/22

Vereadores que foram candidatos ao executivo:


 Denílson Rodrigues Amorim: Candidato não vitorioso a prefeito em 2004 com Deusarina Lopes;
 Odilar Faleiro: Candidato vitorioso a vice-prefeito em 2004 com Santo Pereira;
 José Rubens: Candidato não vitorioso a vice-prefeito em 2012 com Negão Brandão;
 Gilberto Matias: Candidato não vitorioso a prefeito em 2020 com Rodrigo Faleiro.

VEREADORES COM MAIOR NÚMERO DE REELEIÇÃO

Vereador(a) Eleito Suplente/efetivado Quantidade/Obs


Denílson Rodrigues 97/00 05 vezes
01/04 Presidente da Câmara
13/16 1997 - 2000
17/20
21/24
Marinho do Nascimento 97/00 05 vezes
01/04 Presidente da Câmara
05/08 2005-2006
09/12

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13/16
José Agnaldo 97/00 3 vezes
01/03 2001 e 2002 foi licenciado para
05/08 assumir a pasta da Educação.
José Ferreira 01/04
13/16 3 vezes
17/20 Foi licenciado e depois aposentado
em 2018 com problemas de saúde.
Profª Edna Silva assumiu sua
cadeira até o final da então gestão
em curso.
Orlando Messias 01/04 2021 2 vezes
05/08
Odilar Faleiro 97/00 2 vezes
01/04
Edson Rosa 01/04 2 vezes
09/12 Presidente da Câmara
2003 - 2004
Marcelo Leal 13/16 2 vezes
17/20 Em ambos mandados foi licenciado
para assumir a pasta da Educação
Local
Evaldo Machado 17/20 2 vezes
21/24
Gilberto Matias 13/16 2 vezes
17/20 Presidente da Câmara
2017-2020
Jorge Francisco 97/00
05/08 2 vezes (01 vez efetivo)
Faleceu antes de assumir a 2ª
gestão. O suplente Francisco
Moreira foi efetivado em sua
cadeira.

Marcione Rocha 17/20


21/24 2 vezes
Presidente da Câmara
2021-2022
Francisco Furtado 09/12
13/16 2 vezes
Werles Santos 17/20
21/24 2 vezes

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Raimundo Ribeiro 17/20
21/24 2 vezes
Edna Silva 21/24 18/20
2 vezes
Foi efetivada na cadeira de José
Ferreira (Branco) que se aposentou
por problemas de saúde em 2018.
Raimunda Nascimento 21/24 18/20
2 vezes
Foi efetivada na cadeira de Marcelo
Leal que assumiu a pasta da
Educação local em 2018.

Roberto Silva 09/12 2016


2 vezes
Foi efetivado na cadeira de Idnei
Pimentel em 2016 que se ausentou
por problemas de saúde.

CÂMARA DE VEREADORES DE PLACAS


VEREADORES ELEITOS DE 1997 ATÉ 2024

VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ


1ª Gestão – 1997 – 2000: Osmildo Santiago e Daniel Capitani
Nº NOME CARGO PERÍODO ADENDOS
1. Adão Ferreira
2. Denílson Rodrigues Presidente 1997 - 2000 Reeleito presidente
3. Francisco Moreira
4. João Rodrigues Filho
5. Jorge Francisco In memoriam
6. José Agnaldo
7. Marinho do Nascimento
8. Odilar Faleiro
9. Solange Cirtol Capitani Filha do vice-prefeito eleito
Fontes Própria do autor

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VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ
2ª Gestão – 2001 – 2004: Daniel Capitani e Santo Pereira
Nº NOME CARGO PERÍODO ADENDOS
1. Angelim Martini
2. Denilson Rodrigues
3. Edson Rosa Presidente 2003 - 2004
4. João Ademar Locatelli
5. José Agnaldo 2003 - 2004 Coordenou a pasta da educação: 2001 e 2002
6. José Ferreira
7. Marinho do Nascimento
8. Odilar Faleiro
9. Orlando Messias Presidente 2001 - 2002
Valdo Oliveira Suplente 2001 - 2002 Assumiu vaga de José Agnaldo
Fontes Própria do autor

VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ


3ª Gestão – 2005 – 2008: Santo Pereira e Odilar Faleiro
Nº NOME CARGO PERÍODO ADENDOS
1. Celso Rodrigues Alcunha: Ninico
Francisco Moreira Assumiu a cadeira de Jorge Frº “falecido”
2. Jorge Francisco Falecido antes da posse
3. Francisco Lima Alcunha: Neguinho
4. José Agnaldo
5. Laércio Campelo Alcunha: Careca
6. Marinho do Nascimento Presidente 2005 - 2006
7. Orlando Messias Presidente 2008 Presidente empossado
8. Reginaldo Soares Presidente 2007 - 2008 Foi afastado em parte de 2008
9. Vilmar Ruschel
Fontes Própria do autor

VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ


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4ª Gestão – 2009 – 2012: Negão Brandão e Parente
Nº NOME CARGO PERÍODO ADENDOS
1. Leonir José Camargo
2. Francisco Furtado In memoriam
3. Claudomiro Faleiro
4. Degmar Capitani
5. Edson Rosa
6. Marinho do Nascimento
7. Nilda Danett
8. Roberto Silva
9. José Rubens Presidente 2009 - 2012 Alcunha: Zé Rubens “reeleito”
Fontes Própria do autor

VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ


5ª Gestão – 2013 – 2016: Leonir Hermes e Charles
Nº NOME CARGO PERÍODO ADENDOS
1. Denilson Amorim
2. Feliciano Uchoa (Leão) Alcunha: Leão
3. Francisco Furtado In memoriam
4. Gilberto Matias
5. João Martins Presidente 2015 - 2016
6. José Ferreira Alcunha: Branco
7. Marcelo Leal Coordenou a pasta da educação: Licenciado
8. Marinho do Nascimento Afastado por motivos de saúde: Licenciado
9. Mayara Cheyenne Presidente 2013 - 2014
10. Paulo Nascimento
11. Santa Sirley
Ademar Padilha Suplente Assumiu a cadeira de Marcelo Leal
Idnei Pimentel Suplente Assumiu a cadeira de Marinho do Nascimento
Roberto Silva Suplente Assumiu a cadeira de Idnei Pimentel/Licenciado
Fontes Própria do autor

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VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ
6ª Gestão – 2017 – 2020: Raquel Brandão e Beto Dantas
Nº NOME CARGO PERÍODO ADENDOS
1. Denilson Amorim
2. Evaldo Lima Machado
3. Gilberto Matias Rodrigues Presidente 2017 - 2020 Reeleito
4. José Ferreira de Carvalho
5. Sandeney M. Monteiro
6. Marcelo Wilton R. Leal Coordenou a pasta da educação: Licenciado
7. Marcione Rocha Ribeiro
8. Nelson Fetisch
9. Raimundo R. da Silva
10. Vilmar Ferreira da Silva
11. Werles Santos Silva
Profª Raimundinha Suplente Assumiu a cadeira de Marcelo Leal
Fontes Própria do autor

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VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ
7ª Gestão – 2021 – 2024: Raquel Possimouser e Leonir Hermes
Nº NOME PARTIDO ALCUNHA VOTOS %
1 Marcione Rocha MDB 707 7,05%
2 Henrique Pereira Filho PSC Henrique HP 430 4,29%
3 Ericka Cristina Alves MDB Maninha 429 4,28%
4 Raimundinho R. da Silva PSDB Raimundinho 427 4,26%
5 Evaldo Machado MDB 420 4,19%
6 Raimunda N. Rodrigues MDB Profª Raimundinha 409 4,08%
7 Diones Dias MDB Capixaba da PC 405 4,04%
8 José Maria Alves da Silva MDB Zé Caruaru 388 3,87%
9 Elenilson Pessoa PSDB Peteca 356 3,55%
10 Denilson Amorim PSDB 259 2,58%
11 Herlinho Rodrigues DEM 256 2,55%
12 Gilmar Freitas DEM Mazinho 242 2,41%
13 Edna Silva PT Profª Edna 198 1,97%
Orlando Messias MDB 278 2,77%
Observação: Orlando assumiu a cadeira de Erick Alves que assumiu a pasta da Assistência Social em

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2021. Erick Alves retornou a seu cargo em 2022.
Fontes https://resultados.tse.jus.br em 24/02/22 às 15:38 h
https://politica.estadao.com.br em 24/02/22 às 15:40 h
https://www.facebook.com em 24/02/22 às 15:42 h
_________________________________-_______________________________________
Poder legislativo: Um município é constituído de três poderes (executivo, legislativo e judiciário):
Executivo = composto pelo prefeito que executa as leis que são aprovadas pelo legislativo municipal,
Legislativo = composta pelos vereadores que criam e aprovam as leis municipais, as contas e o orçamento do município, ...
Judiciário = composto pelo juiz de direito que julga os casos reivindicados pelo legislativo ou outros.

GEOGRAFIA DE PLACAS

LOCALIZAÇÃO

Placas é um município nortista, localizado na Br 230, única via de acesso oficial para entrada e saída da cidade e da parte
leste/oeste dos 7.100km² que possui o município. O território plaquense é cortado também pela rodovia Santarém/Cuiabá (Br
163) no sentido norte/sul.

Norte Geográfico

Santarém-Cuiabá (Norte-Sul)
Placas Leste Geográfico

Transamazônica (Leste – Oeste)

Oeste Geográfico
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Santarém-Cuiabá (Norte-Sul)

Sul Geográfico
Fonte: https://www.guiageo.com/para-estado.htm

Placas é um município oriundo do município de Santarém, possuindo divisas com os municípios:

Belterra Mujui dos Campos

Uruará
MUNICÍPIOS LIMÍTROFES
Rurópolis
Placas
COM PLACAS
Altamira
Norte: Mojui dos Campos e
Belterra
Sul: Altamira
Fonte:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panora Leste: Uruará
ma
Oeste: Rurópolis

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LOCALIZAÇÃO DE PLACAS NAS DIMENSÕES DE ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
Estado Macrorregião Região Geoeconômica Pais Continente Politico Continente Cultural Obs
Pará Norte Amazônia Legal Brasil América do Sul América Latina

Área da unidade territorial [2021]


7.173,194 km²
Código do Município Esgotamento sanitário adequado [2010] 1,4 %
1505650 Arborização de vias públicas [2010] 52 %
Urbanização de vias públicas [2010] 0 %
Gentílico Bioma [2019] Amazônia
plaquense
Sistema Costeiro-Marinho [2019] Não pertence
Aniversário Hierarquia urbana [2018] Centro Local
26 de Setembro de 1993 Região de Influência [2018] Santarém - Capital Regional
Região intermediária [2021] Santarém
Região imediata [2021] Itaituba
Mesorregião [2021] Baixo Amazonas
Microrregião [2021] Santarém
Fonte em 15/03/22 ás 10:15: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama
 
HIDROGRAFIA DE PLACAS

Placas é um dos 144 municípios do estado do Pará, fica localizada no oeste deste estado em uma região margeado pelos
rios Xingu a leste, Tapajós ao oeste, Iriri ao sul e Amazonas ao norte.

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Rio Amazonas

Rio Xingu
Rio Iriri

Fonte do mapa:

PLACAS É CORTADA POR ALGUNS RIOS DE DESTAQUE NA REGIÃO:

 CURUÁ-UNA: Nasce no sul do município na cadeia dos morros do sul (ver relevo) que serve como divisor de águas
com a bacia do rio Iriri (afluente do Xingu e subafluente do Amazonas).
O rio Curuá-Una deságua no rio Amazonas abaixo da cidade de Santarém. No rio Curuá-Una encontra-se a
Hidrelétrica do Curuá-Una a cerca de 70 km de Santarém.
O rio Curuá-Una é um rio semi-temporario, pois quase seca no rígido verão sem chuvas da região.
São afluentes do rio Curuá-Una os rios Uruará, Curuatinga, Tutuí e Moju entre outros.

 CURUATINGA: Sua nascente acontece na mesma região do Curuá-Una e deságua neste rio a cerca de 30 km da
cidade de Placas em um encontro denominado de Dois Cus(de Curuá-Una e Curuatinga).
Observando a realidade dos rios Curuá-Una e Curuatinga, veremos que é o Curuá-Una que deságua no Curuatinga e
não o inverso, esta interpretação errada se deve pelo fato da população deste o início da colonização achar que o
Curuatinga era afluente do Curuá-Uma, o que na verdade não acontece, talvez isso se deva também ao fato do rio
Curuá-Una está mais próximo da área urbana de Placas; uns 8 km enquanto o rio Curuatinga está a mais de 45 km de
Placas já próximo a divisa com o município de Rurópolis.

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O Curuatinga corta a serra do sul da Br 230 entre as Vilas do Macanã e Ouro Verde, neste cerca de 22 km entre as
duas vilas a natureza construiu um vale por onde passa o leito do Rio Curuatinga vindo do sul e rasgando a serra
deixando a mesma ao norte da Br 230 a partir da Vila do Macanã. Veja o Mapa a seguir:

Vale do Rio Curuatinga cortando a


Serra do Sul da Br 230 e deixando ela
ao norte desta rodovia. Macanã

Serra do Norte da Br 230

Serra do Sul da Br 230

Ouro Fonte:
Verde https://www.google.com/maps/@-3.9931405,-54.6386897,12z/data=!5m1!
1e4

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LAGOS E LAGOAS

No município quase não se encontra lagos, exceto alguns pequenos às margens dos rios referidos acima quando
transbordam no inverno chuvoso da região. Podemos citar, como exemplo de lago natural a denominada lagoa AZUL que na
verdade é extremamente azul podendo ver uma agulha a mais de 3 m de profundidade com grande perfeição. A lagoa Azul é
a nascente de um igarapé que desagua no Rio Curuá-Uma ao norte de Placas. Essa lagoa fica situada a poucos metros da
margem esquerda do rio Curuá-Una a cerca de 8 km da cidade de Placas. Para efeito de localização, a lagoa Azul fica nas
coordenadas geográficas: -3.877984, -54.296560

CULTURA

Placas é um município ainda novo, como criação oficial em dezembro de 1993 e surgimento, enquanto vila no final da década
de 70. Oriundo de uma reserva deixado pelo governo federal que construiu a Br 230, logo viu as margens da
Transamazônica, nos 700 metros de cada lada no km 240 entre Altamira e Itaituba, se encherem de casebre e barracos de
palha e de barro; estava consumado a invasão dos dois lotes que antes se chamavam reserva que hoje é o cerne da área
urbana da cidade Placas que fica entre as Avenida Osvaldo Tomaela ao leste e Travessa Faleiro ao oeste (a parte sul da
cidade) e Travessas São Pedro e da Saudade a parte norte da cidade.
Assim, percebe que a cultura de nossa região ainda é visualizada em seu embrião, na formação de uma cultura própria e
carregada de costumes e característica de nossa miscigenativa população.
No berço de Placas, quando iniciou a invasão da reserva, veio pra então vila de Santarém, pessoas dos mais diversos
estados ou UF do Brasil, baianos, paranaenses, maranhenses, gaúchos entre outros, vieram pra nossa região a procura de
uma nova e prospera vida. Hoje, na década de 01, há uma maciça presença de mato-grossenses e goianos recém chegados
na cidade e no interior. Percebe-se que as pessoas que se mudam pra nossa região, trazem com elas, seus costumes, suas
crenças que se somam aos costumes e crenças de outros povos de outros estados, em um mesmo lugar, em uma mesma
cidade. Vemos uma forte miscigenação em Placas: É o gaúcho com o chimarrão, o sul mato-grossenses com tereré, o
paraense com o tacacá, o paulista com o seu sotaque, o maranhense com o charme verbal no português e assim temos o
xote misturado com o axé, o vanerão com o brega. De certa forma é bom, aprendemos muito, um pouco de cada região do
Brasil. Como o passar dos tempos, teremos a concretização de uma cultura raiz, verdadeiramente plaquense que será o
resultado da miscigenação existente em Placas.

EVENTOS CULTURAIS E ESPORTIVOS DE PLACAS

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Hoje há eventos culturais já tradicionais no município de Placas mais ligados a educação como o GUIETAN (Gincana Inter
Sala da Escola Tancredo Neves) que acontece todo mês de Maio e comemora o aniversário da Escola Tancredo Neves
(escola pioneira), o JEAG (Jogos Estudantis da Escola Almir Gabriel) ocorrendo todo mês de setembro e a GABs (Gincana
Anual da Escola Belarmina Soares) acontecendo também em setembro. Em ambos os eventos existe noites culturais que
valorizam a cultura local que vem se consolidando com a presença de grupos já tradicionais ditos fies representante da
cultura municipal, desta forma podemos citar o Grupo B”Boys (dança secular), o Grupo Perolas da Adoração (dança Gospel),
o Grupo Onça Pintada (dança secular), a Banda Adonai (gospel), também são realizados torneio de futsal masculino e
feminino, assim como uma gama de esportes que envolvem os alunos das escola Tancredo Neves Fundamental, Tancredo
Neves Médio e Escola Almir Gabriel.
Há também grande presença, no mês de junho de arraias como o da Paroquia da Igreja Católica e o mais conhecido e
tradicional (Arraial da Rua Santo Antônio).
Na música, podemos destacar a Srª Rita Araújo, que vem se destacando com sua voz inconfundível e arrebatadora na
interpretação de músicas cristã, não podemos ofuscar a luz e trazer os holofotes para o maior e pioneiro cantor de música
secular da região, o famoso e aplaudido Reges e Banda. Há ainda cantores seculares que tem angariado seu espaço na
cultura local, como Diego Safadão, um jovem cantor que até os tempos hodiernos faz sucesso e faz a festa com seu gingado
e sua voz inconfundível. No calendário cultural municipal já é tradição dois eventos, o Aniversário do Município comemorado
em 26 de setembro de todo ano que em geral acontece em vários dias com shows, distribuição de premiação entre outros, e
do PLACAFOLIA (carnaval municipal) que tem uma aceitação muito grande pela população plaquense onde junta milhares de
pessoas nas ruas próximas a Praça Fuso Horário todos anos.
No esporte, pode se destacar alguns eventos tradicionais como a Copa da Amizade que acontecia primariamente no antigo e
hoje desativado Clube Alternativa, sendo realizada hoje no Sitio Castanheira. Outro evento de grande alarde na área
esportiva é o Campeonato Municipal de Futsal, chancelado sempre pela PMP e com participação efetiva de três municípios
(Placas, Uruará e Rurópolis) e com várias categorias como Sub15, Sub 17, Feminino, Masculino e Master.
Os maiores investimentos da prefeitura de Placas na cultura, ficam mesmo por conta do aniversário do município e do
carnaval (que desde 2006 é organizado pela PMP) e das gincanas GUIETAN e JEAG que em 2018 vivenciaram sua XIV
edição. Estes dois eventos de grande magnitude local, estão em offline desde 2019, quando iniciou a pandemia da
COVID19, a partir do primeiro ano pandêmico, não se teve mais os eventos citados, ligados diretamente a educação, cultura
e esporte.

SOCIEDADE

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Baseada na cultura do nosso município, temos uma ideia de como é a sociedade plaquense; uma sociedade com costumes
diversificados, originário em várias regiões do Brasil. Nossa sociedade é formada principalmente por nordestinos e sulinos:
baianos, maranhenses, paranaenses e gaúchos. É comum vermos pessoas típicas do sul brasileiro, com pele extremamente
branca nascidas no Pará ou pessoas negras de cabelos encaracolados verdadeiros representantes da etnia negroide
nascidos no norte. Vemos hoje a primeira leva demográfica de jovens filhos de Placas, haja vista que o munícipio fez 28 anos
(2021) e que suas origens remontam na década de 70, concentrando a chegada de grande massa demográfica a partir dos
anos 80. Assim já existem famílias formadas com plaquenses de origem e não emigrantes como ainda é formada a maioria
das famílias de Placas.

POPULAÇÃO
População estimada [21] 32.325 habitantes
População no último censo [10] 23.934 habitantes
Densidade demográfica [10] 3,34 hab/km²
Dados oficiais do IBGE Cidades acessado em 16/02/22 às 16:42 h – Link: http://cod.ibge.gov.br/15VC
Obs: Os dados acima se referem a uma estimativa com base na taxa de crescimento vegetativo.
Segundo o CENSO 2010 Placas – Pará tinha uma população de 23.934 habitantes
RELEVO

A localização de Placas nos mapas morfológicos estruturais do Brasil inserem nosso município em classificações atípicas
entre si. Assim, este estudo, aqui apresentado, tomou como base dados do IBGE e as três versões mais aceitas da divisão
do relevo do nosso país, defendidas por Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr L.S. Ross.
Desta forma, podemos afirmar que Placas fica localizada:
RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR Ross

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Para Aroldo de Azevedo e Aziz Ab”Saber, o município de Placas fica localizado em uma área de transição entre o Planalto
Central e a Planície Amazônica com fortes característica das Terras Firmes da Planície Amazônica. Em ponderação as duas
versões apresentadas, poderia afirmar que Placas é um município localizado na região de Terra Firme da Planície
Amazônica, com a área urbana (sede do município) dentro de uma planície pertencente ao Rio Curuá-Una, o maior e mais
importante rio do município.
Para Jurandyr Ross, Placas fica localizada Planalto da Amazônia Oriental, uma região de transição entre a Planície
Amazônica e a Depressão Marginal Sul-Amazônica. A localização do relevo do município, é uma questão de fonte de estudo.
Quando se visualiza os mapas 2017 do IBGE referente ao relevo do Brasil, a última palavra em mapas físicos de nosso país,
verifica-se que características notáveis do Planalto Central se adentra na Planície Amazônica abrangendo o sul da Br 230 ou
Transamazônica em todo seu percurso entre Altamira e Itaituba. Veja uma porção deste mapa abaixo:

No mapa abaixo, verifica-se a cidade de Placas inserida em um vale (planície) do Rio Curuá-Una que é parte da Planície
Amazônica na sua região de Terra Firme. Lembramos que este rio, é um afluente do Rio Amazonas e desagua na sua
margem abaixo da Cidade de Santarém.

Rio Curuá-Una

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PLACASde–Placas
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Cidade de Placas

Planície Amazônica
Planalto Central

LEGENDA
Amarelo: Planalto Central
Verde: Planície Amazônica
Azul: Rios da Bacia Amazônica

Planície do Rio Curuá-Una

Rio Tutuí
Altamira

Uruará

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Rurópolis Placas Março de 2022 SERRA
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DO SUL DA BR 230
São colinas ou morros com elevações de até 200 m que margeiam a Br
230 desde Altamira até as proximidades do Rio Tapajós. São resquícios
do Planalto Central numa área de transição entre este planalto e a Planície
Amazônica.
Fonte dos mapas: https://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/fisico/brasil_fisico2500k_2017_parte_no.pdf

Analisando o mapa acima, vemos terminações do Planalto Central adentrando até as proximidades de nosso município, o
que poderá ser visto a seguir também em uma região do mapa com mais zoom e uma imagem do google Maps ampliada em
visualização do relevo da região.

PONDERAÇÃO FINAL: RELEVO

A primeira classificação do relevo brasileiro foi proposta por Aroldo de Azevedo, em 1949, e tinha por critério a altitude, isto é,
o nível altimétrico das estruturas. O relevo foi dividido em planalto e planície. A segunda classificação foi de Aziz Ab’Saber,
proposta em 1962. Adotou-se um critério baseado em processos geomorfológicos – erosão e intemperismo. O relevo seria
então formado por planícies, em que predominam a sedimentação, e por planaltos, em que predominam a erosão. A terceira
e atual a classificação foi proposta em 1990 por Jurandyr Ross, que se baseou nos estudos anteriores e no projeto
RadamBrasil, que realizou mapeamento sistemático do território brasileiro

SOBRE O RELEVO DE PLACAS, HÁ ALGUMAS INTERPRETAÇÕES ATÍPICAS ENTRE SI:

 Para o geógrafo Aroldo de Azevedo (1910-1974), nosso município fica inserido em sua totalidade na planície
Amazônica, a sua divisão do relevo brasileiro de 1949, se tornou obsoleta após novos estudos e classificações em
1962;

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 Para o geógrafo Aziz Ab'Saber (1924-2012), nosso município fica inserido nas Terra Baixas Amazônicas, uma parte da
Bacia Amazônica não inundável. Sua classificação do relevo brasileiro de 1962, ficou obsoleta com o surgimento de
uma nova classificação em 1990;

 Para o geógrafo Jurandyr L.S. Ross (1947), nosso município fica inserido na Depressão Marginal Sul Amazônica em
uma área de transição entre os Planaltos Residuais Sul Amazônicos e o Planalto da Amazônia Oriental. Veja abaixo
um esbouço do perfil do relevo brasileiro segundo Jurandyr Ross.

Localização de Placas

PERFIL TOPOGRÁFICO DO BRASIL


Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/2684387/

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Neste mapa do Google Maps, podemos perceber o relevo da região de Placas, onde é notável a Serra do Sul da Br 230 vindo do
leste até depois de Rurópolis, próximo a região de Itaituba. A Br 230 consegue penetrar nesta serra próximo do Rio Curuatinga,
após a Vila do Macanã e passa para o sul da mesma até o Km 30 (entroncamento das Br 230 e 163) por onde segue para o
Estado do Amazonas.
Fonte:

Vila Aparecida
Placas
Vale do Rio Curuatinga

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Serra do Sul da Br 230

N Ouro Verde
VEGETAÇÃO

Sendo um município localizado na Amazônia, Placas é totalmente abrangido pela floresta Amazônica, uma floresta equatorial
que corresponde a 1/3 do total mundial da espécie.

São características desta floresta:


 Árvores de tamanho diferentes, formando vários andares;
 Enorme variedade de plantas;
 Plantas de folhas largas e grandes(latifoliadas);
 Plantas muito próximas, o que torna a floresta úmida e de difícil acesso;
 Plantas de folhas permanentes, responsável pela cor verde da floresta;
 Abundância de plantas produtoras de vibras (piaçava e outras) e de essências usadas para a produção de
medicamentos: perfumes, corantes, etc

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 Grande número de árvores produtoras de madeira de lei ou madeira dura e resistente, entre árvores se destacam o
cedro e o mogno.

A FLORESTA AMAZÔNICA É DIVIDIDA EM TRÊS PARTES BÁSICAS:

 Mata de igapó: encontrada em pouca quantidade no município as margens dos rios Curuá-Una e
Curuatinga (principais rios da região). Sua presença nem chega a ser considerada no município,

 Mata de várgea: encontrada com mais frequência que a de Igapó as margens dos mesmos rios principalmente. Seu
alagamento acontece no inverno chuvoso da região entre os meses de novembro e abril,

 Mata de terra firme: é encontrada em cerca de 90% do município, sua maior frequência é no sul do município entre o
rio Iriri(Altamira)e a Br 230 que corta o município no sentido leste-oeste.
Ao norte do município, temos pequenas planícies pôr onde passam os rios Curuá-Una, Curuatinga, Moju e vários
outros igarapés que deságuam no Amazonas abaixo de Santarém.

Nossa floresta Amazônica, em 100% é uma floresta Amblofila Densa, onde a pluviosidade varia entre 2.000 e 2500 mm
anuais.
As árvores são de grande porte, variando entre 25 e 50 m de altura e se dividem em quatro grupos:

 ÁRVORES EMERGENTES: As altas de 30 até 50 m de altura;


 ÁRVORES DE COBERTURA UNIFORME: Com altura semelhante entre si, mais baixa que as emergentes;
 SUB-MATA: Com árvores de menor porte (mais baixa que as uniformes);
 OS ARBUSTOS E ERVAS: Encontradas em algumas depressões da Amazônia.

CLIMA

Placas está localizada na zona Intertropical ou Tórrida, uma zona climática entre os trópicos de câncer ao norte e capricórnio
ao sul. Seu clima é o equatorial úmido, com média anual entre 25º e 26º podendo atingir 35º no verão e 15º no inverno

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chuvoso. Pôr ser um município próximo a linha do equador, só se tem duas estações definidas: verão com sol escaldante em
geral sem chuvas com muito vento seco e inverno com muita chuva e umidade. O clima é o equatorial úmido pôr ser
localizada em uma região com muitos rios, o que através da evaporação deixa-o úmido. A amplitude térmica (diferença entre
a maior e a menor temperatura) é pequena comparando com outras regiões. A massa de ar que influencia o município é a
Equatorial Atlântica que se origina no Atlântico, ao norte do meridiano do Equador. A pluviosidade varia entre 2000 e 2500
mm anuais. No município, as chuvas são do tipo convectiva, ou seja, são fornecidas pela intensa ascensão de ar que ao subir
perde temperatura e se condensa.

EDUCAÇÃO

Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010]: 92 %


IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) [2019]: 4,8
IDEB – Anos finais do ensino fundamental (Rede pública) [2019]: 3,7
Matrículas no ensino fundamental [2020]: 4.612 matrículas
Matrículas no ensino médio [2020]: 649 matrículas
Docentes no ensino fundamental [2020]: 185 docentes
Docentes no ensino médio [2020]: 22 docentes
Número de estabelecimentos de ensino fundamental [2020] : 59 escolas
Número de estabelecimentos de ensino médio [2020]: 1 escolas
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:40h

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SAÚDE

Mortalidade Infantil [2019]: 14,18 óbitos por mil nascidos vivos


Internações por diarreia [2016]7,8 internações por mil habitantes
Estabelecimentos de Saúde SUS [2009]: 4 estabelecimentos
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:45h

ECONOMIA

PIB per capita [2019]: R$ 8.367,13


Total de receitas realizadas [2017]: 46.368,66 R$ (×1000)
Total de despesas empenhadas [2017] R$ 43.089,17 (×1000)
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:52h

TERRITÓRIO E AMBIENTE

Apresenta 1.4% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 52% de domicílios urbanos em vias públicas com
arborização e 0% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada,
pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 133 de 144, 35 de 144 e
119 de 144, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 5331 de 5570, 4057 de 5570 e
4835 de 5570, respectivamente.
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:53h

TRABALHO E RENDIMENTO

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Em 2019, o salário médio mensal era de 2.0 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população
total era de 3.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 45 de 144 e 140 de 144,
respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 2034 de 5570 e 5526 de 5570,
respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 51.9% da
população nessas condições, o que o colocava na posição 54 de 144 dentre as cidades do estado e na posição 1013 de
5570 dentre as cidades do Brasil.
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:54h

AGROPECUÁRIA

DADOS OFICIAIS DO “SITE CIDADES.IBGE.GOV.BR”


Link de acesso a fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/pesquisa/31/29644
Acesso: 22/03/22 às 09:40 h

AGRICULTURA TEMPORÁRIA
Refere-se ao município de Placas no estado do Pará - Ano base: 2007/2008: Agricultura

ARROZ (EM CASCA)


 Área colhida: 1.960 ha
 Área plantada: 1.960 ha
 Quantidade produzida: 4.608 t
 Rendimento médio da produção: 2.351/kg/há
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FEIJÃO GRÃO
 Área colhida: 310 ha
 Área plantada: 310 ha
 Quantidade produzida: 202 t

AGRICULTURA PERMANENTE
Refere-se ao município de Placas no estado do Pará
Produção Agrícola Municipal 2020. Rio de Janeiro: IBGE, 2021

BANANA CACHO
 Quantidade produzida: 10.990 t
 Área destinada à colheita: 1.570 ha
 Área colhida: 1.570 há

CACAU AMÊNDOA
 Quantidade produzida: 10.000 t
 Área destinada à colheita: 12.355 ha
 Área colhida:12.355 ha

Placas é um grande produtor de cacau, com destaque em todo estado do Pará. Segundo o (blog2coelhos.com.br) e
confirmado pela CEPLAC de Placas, nosso município é o 5º maior produtor de cacau do nosso estado nortista neste ranking
abaixo demostrado:

 Medicilândia – 44.738 toneladas;


 Uruará – 17.437 toneladas;
 Anapu – 8.730 toneladas;
 Brasil Novo – 8.045 toneladas;
 Placas – 7.766 toneladas;
 Altamira – 6.731 toneladas;
 Vitória do Xingu – 5.204 toneladas;
Produção em toneladas/ano/2019
Fonte : http://2coelhos.com.br/7-municipios-que-mais-produzem-cacau-no-para/ em 22/03/22
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GADO E REBANHOS DIVERSOS
 Efetivo do rebanho bovino: 155.280 cabeças;
 Efetivo do rebanho equino: 3.390 cabeças;
 Efetivo do rebanho galináceos: 48.710 cabeça;
 Efetivo do rebanho ovinos 1.671 cabeças;
 Efetivo do rebanho suínos:3.340 cabeças.
Dados oficiais do “site cidades.ibge.gov.br”
Link de acesso a fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/pesquisa/18/16459?indicador=16553
Acesso: 22/03/22 às 09:22 h – Refere-se ao município de Placas no estado do Pará - Ano base: 2020: Pecuária

SÍMBOLOS MUNICIPAIS

BANDEIRA DE PLACAS
Cores Da Bandeira:
Azul Celeste - Amarelo Gema - Verde Folha

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OBS:O GLOBO é pintado DE AZUL CELESTE E O MAPA DE PLACAS DENTRO DO GLOBO DE VERMELHO SANGUE
___________________________________________________________________________________________________

HINO DE PLACAS

A BEIRA DA ESTRADA NASCESTES


TRANSAMAZÔNICA É O TEU BERÇO O TEU LAR
DE UMA RESERVA QUE HOJE TE ENGRANDECES
HOJE PLACAS É UM MARCO NO PARÁ

REFRÃO:
PELA PAZ, PELA TERRA
PELAS VIDA, A LUTAR
PELA PAZ, PELA TERRA, PELA VIDA
JUNTOS A BRILHAR

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SE O ORGULHO DO POVO FLORESCE
É DA TERRA QUE VEM A BROTAR
QUE FOI A LUTAPELA TERRA QUE VIESTE
HOJE PLACAS É UMA ESTRELA A BRILHAR

HOJE EXISTE A HISTÓRIA DE UM POVO


COM UM FUTURO CRESCENTE E BRIOSO
UMA GLÓRIA NO MEIO DAS MATAS
UMA GLÓRIA MUNICIPIO DE PLACAS

LETRA E MÚSICA. - ALBERTO DE FREITAS


ARRANJOS. - LISVALDO CESAR TOMAELA

BRASÃO MUNICIPAL
BRASÃO: DESENHO DE JOÃO SARAIVA ADAPTAÇÃO:LISVALDO CÉSAR

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SÍMBOLOS MUNICIPAIS

HISTÓRICO

A bandeira, o hino e o brasão de Placas foram criados em um concurso público realizado no dia 13 de julho de 1999.

O autor do hino e da bandeira é o mesmo: Luiz Alberto de Freitas de Belém – Pa.


O autor do brasão é o senhor: SARAIVA cidadão residente no município de Rurópolis.

O Hino, o Brasão e a Bandeira de Placas original do concurso tiveram que passar por alguns arranjos para ser adaptado a
nossa realidade, o que foi efetuado pelo Profº Lisvaldo César, com a autorização do autor e da então, Secretária de
Educação Profª Maria Jose Andreatta.

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OS PIONEIROS DE PLACAS

CONCEITO DE PIONEIROS DE PLACAS


RESIDENTES DE PLACAS ENTRE 27 DE AGOSTO DE 1972 E 20 DE DEZEMBRO DE 1993

Pioneiro é a palavra usada para descrever alguém que é o primeiro a abrir caminho através de uma região mal conhecida.
Também pode ser um termo que designa um precursor, um desbravador ou descobridor.
Também pode ser aquele que prepara os resultados futuros ou explorador de sertões. Por exemplo, nos Estados Unidos, os
colonizadores do norte do continente americano eram conhecidos como pioneiros.
Fonte: https://www.significados.com.br/pioneiro/ em 30/03/22

Haja visto, o conceito supracitado, iremos aqui estabelecer como pioneiros da região, os moradores in memoriam ou em
plenitude que chegaram em nosso território plaquense entre agosto de 1972 (inauguração da Transamazônica) até dezembro
de 1993 (assinatura da lei de emancipação). Em 20/12/93 o então Governador do Pará, Jader Barbalho, assinou e publicou a
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lei de criação oficial do Município de Placas. Sabendo que oficialmente a história, é praxe levar em consideração, a dada de
criação ou independência de uma região em sua emancipação, como foi o caso do Brasil, emancipado em 7 de setembro de
1822 e reconhecido pela maioria dos países em data posterior. Sabemos que a emancipação de Placas, aconteceu no dia 26
de setembro de 1993 e a assinatura da lei de criação em dezembro do mesmo ano.
Aqui entendemos que, pioneiros são os que abriram ou auxiliaram, ou ainda foram protagonistas ou coadjuvantes da nossa
história até a dada se sua criação, enquanto município, as pessoas que participaram direta ou indiretamente do processo de
emancipação, processo este que é sinônimo de uma luta árdua e cruel, iniciada ainda com Otaviano Macedo, com Osvaldo
Tomaela, com Osmildo Santiago, entre outros, lá no início da década de 80 e posteriormente com Denilson Amorim, um dos
baluartes “burocrático” nesta conquista. Os pioneiros primários de Placas, enfrentaram uma guerra política e burocrática
entre Santarém e a vontade se se tornar donos de sua própria história e comandantes de seu território, esquecido
politicamente pelo seu tutor, o município santareno. Personagens como Otaviano Macedo, Osvaldo Tomaela, Ivo Borges,
Irani de Andrade, Ana Faleiro, Artur Faleiro, Lisvaldo Tomaela, Osmildo Santiago, Deusarina Lopes, Paulo Leal, Maria José
Andreatta, entre outros, foram elementos do pelotão de frente desta conquista.

ALGUNS DOS PIONEIROS DE PLACAS:

IN MEMORIAM: Otaviano Macedo –- Artur Faleiro - Raimundo Morais – Osvaldo Tomaela – Nego Déco – Ulisses – Francisco Nozinho –
Bartolomeu Oliveira - Daniel Capitani – Olivio Ottobeli – Anilda Ottobeli - Ivo Borges – Maria Quirino de Andrade - Elias de Andrade - Chico
Lagoa - Wilson Soares – etc.

EM PLENITUDE: Ana Faleiro – Irani Tomaela – Maria José Andreatta – Gilson Macedo – Gerson Macedo - Herlenes Guimarães – Sandra
Monteiro –– Odette Otobelli – Selvina de Conto - Olivio de Conto –– Beatriz Ficagna –- Lutero Martins – Paulo Leal – Maria José - etc.

FAMÍLIAS PIONEIRAS DE PLACAS (síntese):

A síntese abaixo mostrada, não têm o foco de biografar as famílias pioneiras plaquense em sua magnitude,
isso seria uma falta de consideração aos nossos pioneiros, pois uma biografia com holofote em suas
conquistas de outrora, seria algo especifico e com grandeza textual merecedora dos quilates que cada uma
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família, que construiu nosso município, merece e é digna. Desta forma, focamos aqui, uma síntese biográfica
humildemente diagramada pela edição deste conteúdo, para uma breve visualização da história de nossos
pioneiros que estão ainda entre nós, e podem colher os louros da sua conquista e dos que in memoriam
recebem os louros em uma homenagem póstuma, justa e na grandeza de seu legado.

Agradecemos aos familiares que nos cedeu, gentilmente, os dados biográficos de suas famílias, cientes, que seriam
usados na atualização da História de Placas, e que esta seria largamente usada pelas escolas municipais e nas redes
socias para perpetuação e conhecimento da nossa história.
São pioneiros de Placas, em sua plenitude, que se formaram fonte para esta biografia abaixo demostrada:
Obrigado pela atenção dispensada, pelas dezenas de horas de Whatzapp trocando informações, imagens e sons, e
pela presteza de atender a edição desta obra no fornecimento de ricos dados históricos de nosso município:
 Gilberto Rezende de Macedo;
 Maria Aparecida de Macedo;
 Aparecida Temistocles de Rezende;
 Sueli de Conto;
 Volmir de Conto;
 Natália Cerqueira de Conto;
 Cleuza Faleiro;
 Rodrigo Faleiro;
 Darla Ottobelii;
 Odete Ottobeli;
 Sandeney Monteiro;
 Beatriz Ficagna;
 Edenilson Morais;
 Alice Morais;
 Lisvaldo Tomaela;
 Ramona Chaparro.
 Gilberto Leite;

 Família Ferreira de Macedo: Otaviano Ferreira de Macedo, nascido em 08/04/44 em Chapada em MG,
e falecido em 21/10/89 foi um literalmente grande homem plaquense que chegou na região nos primórdios da
Transamazônica, ainda em 1972, primeiro ano de inauguração desta rodovia federal. Um pioneiro de Placas,
que lutou e almejou a nossa independência do julgo de Santarém. Morou ao lado da então reserva do km 240,
ainda cheia de embaúbas e montes de terra feito pelas maquinas que construíram esta rodovia. Como na região
não existia comércio e tudo, por mais simples que seja, tinha de ser comprado em Rurópolis ou Uruará e
transporte para tais vilas era escasso, Otaviano de Macedo ou Seu Tatá como era conhecido, viu como solução
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de tal problema, a invasão das terras sem uso da reserva que era composta por um pouco mais que 200
hectares cada lotes as margens da rodovia. Seu Tatá foi um incentivador involuntário e voluntário da invasão
desta reserva, o que aconteceu ainda na década de 70 onde várias pessoas construíram barracos de palha ou
tabuinhas cercados de barro e um Hotel (Hotel Pedreiras) de madeira e Eternit (a melhor casa da reserva até o
inicio da década de 80). Seu Tatá era casado com a Srº Aparecida de Resende (Dona Neném) vivendo até hoje
na zona urbana de Placas no final da Travessa São Pedro na entrada da lagoa Odecam. Seu Tatá sonhava com
a vila, que até então não tinha nome, se tornar uma grande vila e se chamar Alto Pará. Ele veio a falecer em
Outubro de 1989 e não chegou a ver a sonhada vila se tonar a cidade de Placas em 26 de Setembro de 1993 (4
anos após seu falecimento) e eleger seu primeiro prefeito em Outubro de 1996 e se constituir verdadeiramente
um município em Janeiro de 1997. Seu Tatá está sepultado no cemitério municipal de Placas e é tido como o
fundador desta cidade levado pelo seu legado deixado ao povo plaquense. Entre os filhos de Seu Tatá,
podemos destacar os citados na Família Dutra de Rezende (que teve com a Dona Neném) e os dois filhos que
ainda residem aqui, frutos de um primeiro casamento antes do Pará. Gelson e Gilson Macedo moram no Bairro
Aparecida, sendo que Gilson Macedo já exerceu vários cargos públicos em Placas e é o atual Secretário de
Infraestrutura municipal do Governo de Raquel Possimouser.

 Família Dutra de Rezende: A família Resende se efetiva como uma das primeiras famílias a se estabelecer na
região que hoje é a cidade de Placas. Seu Astolpho Dutra de Rezende, nascido em 17/09/22, patriarca da família,
veio pra região, oriundo do PR em 23 de outubro de 1972, menos de um mês depois da inauguração oficial da
Transamazônica, inaugurada pelo então Presidente Emilio Garrastazu Medici em 27 de Agosto do mesmo ano.
Com Sua esposa e hoje a matriarca da família, Aparecida Temistocles de Rezende nascimento em 03/10/33,
trouxeram uma grande família para a nova e desconhecida margens da Transamazônica, filhos como Mônica,
Marinês, Leilá, Fatima, Carlinhos, Astolfinho e Rosangela Dutra de Rezende cresceram e formataram uma bela e
forte célula familiar. Entre todos os filhos Dutra de Rezende, a mais conhecida seria a Senhora Maria Aparecida
Resende de Macedo, nascida em 24/07/1954 em Bandeirantes no PR e conhecida pela alcunha Dona Neném,
casada com Otaviano de Macedo (Seu Tatá, considerado o fundador de Placas) onde moravam as margens da Br
230 em uma propriedade divisória com a reserva do km 240, no sentido Uruará. Dona Neném construiu uma
grande família, a junção dos Dutra de Rezende com os Ferreira de Macedo, de onde saiu Jakson (já falecido),
Gilberto, Juscelino entre outros que moram, parte em Placas em parte em Santa Catarina. Dona Neném reside até
a data hodierna em Placas, a propriedade que morava, após o falecimento de Seu Tatá, foi aos poucos sendo
vendido pela família e hoje se configura como o Barrio Aparecida, um dos bairros com melhor estrutura e

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saneamento básico do município, o bairro tem várias ruas pavimentadas com calçadas largas e sistema de esgoto,
também chamado de Bairro dos Estadistas¹ pelo fato de grande parte do legislativo e do executivo local terem este
bairro como morada. Seu Astolpho Dutra era um homem alegre e cheio de vida, com seus “causos”, seu jogo de
cartas, jogando um jogo chamado paciência, e sua gaita, recebiam as visitas em sua casa sempre com muito
humor e histórias e estórias pra contar. Um homem de grande conhecimento, escreveu dois livros, um publicado de
nome FAGULHAS DE SONHOS, e outro não publicado, veja aqui a transcrição de um trecho de seu livro publicado
Fagulhas de Sonhos:
 Tens preconceito de raça, de finanças e de cor?
É porque não tens a graça de Jesus, Nosso Senhor;
 Nunca te orgulhes, amigo, se a glória te der a mão;
Porque teu orgulho fica e a tua glória se vão.
 Existe ricos e mesquinhos morrendo de indigestão,
Onde muitos pobrezinhos morrem por falta de pão.
Autor: Astolpho Dutra de Rezende
______________________________________________________
¹ESTADISTA é quem se ocupa da política.

 Família Ottobeli: Uma ampla família pioneira da região, o patriarca da família, Olívio Ottobeli era proprietário de
um sitio divisório com a reserva originaria da cidade de Placas, posteriormente o sitio foi loteado e hoje se
tornou o Bairro Ottobeli. Os Ottobelis possuem um grande número de integrantes, hoje estão, em sua maioria
residentes na cidade de Placas, como exemplo podemos citar o nome da mais conhecida e influente membra da
família, uma mulher guerreira de nome Odete Ottobeli. Ainda temos membros que são muito conhecidos, como
o fazendeiro Hélio Ottobeli e a comerciante Darla Ottobeli. Olívio Ottobeli nasceu em Frederico Westfhalen em
15/10/30 e faleceu em Placas em 27/06/08, foi um homem integro e um pioneiro que trouxe, para a precária
região da remota Transamazônica dos anos 70 e 80, esperança e muita coragem na construção de um sonho e
uma nova vida em um novo e desconhecido lugar; a Amazônia, antagônica em todos os sentidos de sua região
natal, o Sul do Brasil, com climas parecidos com a Europa, economia estável e nível de vida plausíveis a
algumas nações desenvolvidas; a Amazônica encontrada pela família Ottobeli era quente, estrada de terra
poeirenta no fervente verão e muita lama no chuvoso inverno. Foram dias difíceis que potencializou a garra e o
fraterno entre esta família que aqui estabeleceu uma nova e prospera morada. O saudoso Olívio Ottobeli era

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casado com a também saudosa Anilda Cloth Ottobeli, nascida em 27/11/34 em Sobradinho no RS e falecida no
Pará em 05/08/14.

 Família de Conto: A família de Conto, chegou em Placas em 15 de setembro de 1980, ainda nos primórdios da
então vila do km 240, posteriormente Placas. O patriarca dos de Conto, o Senhor Olivio Lourenço de Conto,
natural de Mondai em Santa Catarina e nascido, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, em 10 de agosto de
1944, trouxe sua família para a vila com foco no comercio de alimentos, modalidade de negócio escasso na
região no início da década de 80. Construiu uma casa de madeira e brasilit onde morava e vendia, em especial,
alimentos no ambiente preparado na frente da construção. Com sua esposa e também pioneira de Placas, a
Senhora Selvina de Conto, cuidaram e coordenaram com grande competência o negócio da família, que
prosperou e logo se tornou o maior mercado de toda a região da bacia do Curuá-Una. Logo veio a construção
de um novo prédio, agora de material e bem avançado para os padrões das casas da vila no momento. Hoje, o
senhor Olivio e a senhora Selvina não trabalham mais com comercio, vivem no aproveite da vida, curtindo os
filhos, os netos e bisnetos que formam uma bela e fortunada família. Os filhos de Conto, se tornaram em sua
maioria, comerciantes, como a conhecida Sueli de Conto (proprietária de Farmácia por décadas), da Elaine de
Conto (uma mulher guerreira) proprietária de um restaurante e da principal rodoviária da cidade. O nome e a
honra da Família de Conto, têm um grande representante na atualidade, o senhor Volmir de Conto, um jovem
que chegou aqui adolescente e fez uma fortuna, com negócios na área de hotelaria, fazendas e comercio
agropecuário. Hoje Volmir de conto é o mais forte comerciante da região, sua história em síntese esta narrada
nesta publicação, no capítulo sobre política, já que o mesmo, foi protagonista com tripla participação na política
local desde a década de 90. Uma mulher que sabia o que queria desde sua adolescência, uma jovem de fibra e
com um caráter ímpar, hoje a Veterinária Natalia Rayz Cerqueira de Conto, nascida em 26/05/98 em Uruará, se
configura como um ícone da Família de Conto, conhecida pela sua alegria contagiante, pela sua beleza sem
par, por seu profissionalismo como comerciante e profissional na área animal. O maior e hotel de Placas,
pioneiro na cidade, no ramo de hotelaria, localizado no centro da Cidade, recebe o nome da empresária de
sucesso, o Hotel Natalia Rayz já foi “casa fora de casa” de milhares de viajantes, comerciantes de passagem,
festeiros visitantes e de artistas de renome local e nacional.

 Família Faleiro: A grande e influente Família Faleiro se configura como uma família típica da política e da
educação local e nacional, que teve como patriarca, o famoso, conhecido e adorável Senhor Arthur Faleiro que
nasceu (Arthur Ervino Faleiro em 22 de maio de 1927 em Soledade no RS), um gaúcho forte, descontraído,
cheio de histórias e com uma legião de amigos. O Senhor Arthur Faleiro ficou caracterizado pelos seus gritos
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com o BOI BARROSA e a VACA MACINHA, dupla de animais que puxava seu também ilustre carro de boi no
estilo sulino (de madeira com rodas em aros madeirados forrados com ferro) pelas ruas empoeiradas de terra
de Placas na década de 80. Foi um grande homem e pioneiro de nossa região, com sua esposa que ainda se
encontra em sua plenitude, a professora pioneira de Placas Ana Faleiro (nascida em 11 de março de 1934 em
Ajuricaba no RS) com seus 88 anos, formaram a Família Faleiro, de onde saiu filhos, netos e bisnetos, de onde
saiu secretários e secretarias municipais, vereadores, deputado federal. Entre os membros mais conhecidos da
família, podemos citar, a Senhora Cleuza Faleiro (ex-secretária de Administração de Placas, ex-tesoureira
municipal e diretora da escola Almir Gabriel), o Senhor Baixinho Faleiro (ex-vereador de Placas), o senhor
Reginaldo Soares (ex-vereador e presidente da câmara de vereadores de Placas “genro de Arthur Faleiro”) o
Senhor Claudio Faleiro (ex-secretário de saúde de Placas) e o atual Deputado Federal Airton Faleiro entre
outros. As homenagens aos Faleiros se efetivam com o nome da Travessa Faleiro (que equivale a Vicinal 240
sul) na parte dentro da área urbana de Placas e da Escola de Educação Infantil Profª Ana Faleiro (cujo o prédio
primário fica localizado no Bairro São Francisco) hoje este prédio sedia a SEMED de Placas e parte dos alunos
estudam no prédio da Escola Tancredo Neves, segundo a PMP um novo prédio para a Escola Ana Faleiro será
construído no Bairro Resende que se limita com o Barrio São Francisco.

 Família Monteiro: A Família Monteiro, se estabeleceu em uma propriedade há cerca de 5 km da atual cidade
de Placas, com o tempo, o patriarca da família Francisco Nozinho Monteiro, mudou para a cidade e construiu
um comercio de alimentos e higiene na esquina da atual Avenida Anilda Ottobeli com a Trav Rui Barbosa no
Bairro Centro Sul, ali o casal de pioneiros prosperou, Dona Neném (como era conhecida a senhora Maria José
Marques Monteiro) esposa do senhor Nozinho gerenciou com grande competência o negocio da família, que
cresceu e se tornou um dos maiores comercio da região nas década de 90, 00 e 01, hoje o comércio se
encontra desativado. Seu Nozinho nasceu em 25/09/34 em Baturité no CE, faleceu em 10/02/01 em Placas, já
dona Mª Marques (Dona Neném), nasceu em 22/01/33 em Redenção no Pará e faleceu em 19/07/20 em Placas.
Entre os membros mais conhecidos da Família Monteiro, encontramos a Professora pioneira de Placas, a
Cientista Social Sandra Monteiro, que durante décadas foi professora na escola Tancredo Neves, hoje a
professora Sanda curte a família em sua inatividade profissional. Outro membro de destaque da família foi o
saudoso Silvio Júnior, filho mais novo do casal de pioneiros, que se destacou como comerciante e um jovem
atuante no meio juvenil plaquense; Sandeney Monteiro é um filho dos Monteiros formado em Educação Física
que exerce coordenação do esporte e cultura municipal desde 2006, primeiro como Chefe de Departamento de

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Esporte, seguindo com sua efetivação como Secretário de Esporte e Cultura de Placas até a dada atual,
Sandeney foi vereador de Placas entre 2017 e 2020, período em que, em sua maioria teve como Secretária de
Esporte e Cultura a sobrinha de Sandeney e filha da professora Sandra, a jovem Marissandra Monteiro. Um
ícone da educação municipal, prestando serviço para o município desde 06 de março de 1989, o Profº Francisco
Célio Monteiro é um membro atuante da família e fiel representante, como os citados acima, dos Monteiros na
região, uma família de pioneira que construiu e ira construir um grande legado pra nosso município.

Família Ficagna: A Família Ficagna chegou no Pará em 21 de agosto de 1978, poucos anos após a
inauguração da Transamazônica, inaugurada oficialmente em 1972. Chegaram primariamente em Rurópolis, lá
ficou por alguns tempos e em 12/09/1978 chegaram na Comunidade Aparecida (conhecida como Lote Dez)
onde moram até a data atual. No início trabalharam com rizicultura (plantação de arroz) e plantio para o
sustento da família como macaxeira, abóbora, batata etc. Mas tarde fizeram uma plantação de pimenta do reino
e a partir de 1986 começaram a cultivar Guaraná, cultivado até hoje na propriedade. O patriarca da família, em
sua total plenitude, Pedro Ficagna nasceu em 15/04/1939 em Frederico Westphalen no RS, já sua saudosa
esposa Juraci Ribeiro Ficagna nasceu em 21/01/1939 na mesma cidade e faleceu em 10/08/2018. Entre os
membros desta grande família de pioneiros, podemos destacar a senhora Beatriz Ficagna, uma matemática
com autoridade em sua área de atuação, a primeira diretora da Escola Pioneira de Placas Tancredo Neves,
inaugurada em 1985. Outro destaque que podemos citar, em síntese, é a história do jovem Jacinto George
Ficagna (sobrinho de Pedro Ficagna) recebeu o título de melhor aluno do 3º ano em Língua Portuguesa na
avaliação de 2014 do Sistema Paraense de Avaliação Educacional (SisPAE). Em reconhecimento à boa
pontuação, o Grupo de Parceiros Estratégicos do Pacto concedeu ao jovem um mês de intercâmbio em
Londres, na Inglaterra, com todas as despesas pagas. Vieram junto do Rio Grande do Sul 7 filhos, mais um filho
nasceu no Pará, já falecido sendo o primeiro plaquense sepultado no Cemitério da Comunidade Aparecida (Lote
10). Hoje, Pedro Ficagna, mora em sua propriedade e gerencia fraternalmente um grande família, os Ficagnas
residem por todo município e formam um grupo de pessoas cultas sendo que muitos são ligados a educação,
formados em sua maioria na área de matemática. Os professores Toninho, Neuza e Eliane Ficagna, são
conhecidos e respeitados pelo legado que construíram na educação local.

Família Morais e Silva: Uma família nordestina, vinda para a região em 1978, aqui trabalharam em uma
propriedade, na produção de alimentos e criação de animais e posteriormente montaram uma máquina de
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limpeza de arroz e logo após um comercio de alimentos chamado Peg e Pag, localizado na esquina da Rua
Perimentral Norte com a Trav Otaviano de Macedo. O patriarca da Família Morais Silva, Raimundo Alves Silva,
nascido em 28/06/1950 em Aracaú no CE e falecido em 25 de agosto de 1996, formou uma família de cinco
filhos, sendo três mulheres e dois homens. Entre os membros da Família Morais, uma grande evidência se
consolida na pessoa de Edenilson Morais Silva, atual Sargento PM: Comandante do 69° Pelotão De Polícia
Militar de Placas, o Sargento é filho de Placas, estudou na escola pioneira Tancredo Neves e após seus
estudos, se mudou para Altamira, onde seguiu carreira militar. A matriarca da família, em total plenitude, Maria
do Amparo Moraes Silva, nasceu me 17/03/1951 em Barras no Piauí e até a data atual reside em Placas.

 Família Andrade Tomaela: A Família Andrade Tomaela chegou em Placas em agosto de 1980, aqui focaram
no comercio madeireiro e posteriormente na plantação de alimentos nas diversas propriedades que adquiriram
na região. Uma propriedade de ênfase, adquirida pela família na chegada no Pará, foi o primeiro lote direito
sentido Uruará, hoje transformado no Bairro São Francisco. Entre os membros da grande família Andrade
Tomaela, pode citar Osvaldo Tomaela, um pioneiro que faleceu em janeiro de 1990, antes da emancipação de
Placas em 1993. Outros membros da família são Ivo Borges de Andrade (falecido em 2003 em Placas), Elias
Quirino de Andrade, e Irani de Andrade Tomaela, uma professora pioneira da região, nascida em 05/11/1945
em sua total plenitude vivendo ainda em Placas em sua inatividade profissional, depois de 33 anos de docência.
Um grande legado da família Andrade Tomaela são alguns lugares e endereços que receberam os nomes de
membros da família, como a Escola Municipal Prof Irani de Andrade Tomaela, localizada no Bairro Boa
Esperança e a Avenida Osvaldo Tomaela entre os Bairros Centro Sul e São Francisco, ligando o centro ao
Bairro Alto Pará e ao setor de chácaras.

Família Chaparro Blans: Era início da década de 80, precisamente em 15 de maio de 1982, chegava na região
uma família oriunda do Centro-Oeste brasileiro, objetivando a aquisição de terras, fartas na região na época que
aqui se estabeleceram. Primariamente fincaram residência na vicinal 58, não se fixou na terra, devido aos
rigores do clima e da época, e de grande incidência da malária, o que trouxe a família para morar na cidade. O
carpinteiro Florindo Blans de Lima, patriarca da Família Chaparro Blans, trouxe seus entes queridos para a
Amazônia vindos de Vila Marques no MS, na dívida entre Brasil e Paraguai. O Senhor Florindo nasceu em
30/08/40 em Laguna Carapâ no MS, uma cidade há 45 km do Paraguai, foi um homem simples, pai amoroso
que lutou pela criação dos filhos com exemplos fortes, familiar e fraternal, demonstrado pelo trabalho e pela
verdade em defesa da família como bem maior!. Placas perdeu o pioneiro Florindo em 26 de Dezembro de
2016, vitima de um grave acidente entre sua moto e um carro que percorria a Br 230, na região urbana de
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Placas. Iracema Chaparro de Lima, nascida em 24/07/1945 em Amambai no MS é, hoje, a matriarca da Família
Chaparro Blans, uma profissional do lar de grande habilidade, uma mãe amorosa e uma mulher guerreira e
forte, que manteve sua família unida e altiva na construção involuntária e natural de um legado rico que somará
capítulos para a história de Placas futura.

 Família Oliveira: Bartolomeu de Oliveira foi um pioneiro muito conhecido, pelo seu caráter, pela sua alegria e
forte laço de amizades, além de ter morado décadas em uma propriedade anexa a antiga reserva e hoje área
urbana de Placas, propriedade esta que hoje se torna o Bairro Bartolomeu, ainda um misto de chácaras e
loteamento urbano, que fica entre o Bairro Ottobeli e o início da área rural no sentido Rurópolis, pela Br 230. O
saudoso pioneiro Bartolomeu, nasceu em São Vicente de Seridó na PB em 15/12/24 e faleceu em 22/04/08,
veio do Nordeste em busca de terras doadas pelo Incra, sendo alocado na Rodovia Transamazônica lote 4. Foi
agricultor, um bom pai e um cidadão de bem, zelando pela família pautado nos preceitos cristãos. Sua esposa,
a pioneira Luísa Maria de Oliveira, nascida em 06/06/34 e falecida em 01/05/20 foi uma mulher de fibra, que
construiu uma “literalmente” grande família, com 13 filhos, foi dona do lar e zelou pelo bem maior de sua família,
vivendo uma vida norteada nos preceitos cristões.

 Família Bispo: O baiano de Esplanada, João Bispo dos Santos, nascido em 03/09/31 e falecido em 30/03/21,
foi um pioneiro plaquense chegado aqui em 03 de Outubro de 1972, cerca de dois meses após a oficial
inauguração da Transamazônica, pelo Governo de Medici. Com sua esposa, a mineira de Alvinópolis, Maria
Agda dos Santos, nascida em 10/01/30 e falecida em 02/02/91, trouxeram sua família focando uma nova e
prospera oportunidade de melhoria de vida, melhoria esta anunciada erroneamente pelo ditatorial governo
militar da década de 70 no Brasil. Num total de 6 filhos, dos quais 5 vieram de Minas Gerais com o casal de
pioneiros, formaram uma grande e guerreira família na região de Placas, Iara Aparecida dos Santos Pereira,
Ismael Gomes dos Santos, Iêda Conceição dos Santos Silva, Ivete Domingas dos Santos e Isnard Bispo dos
Santos são a prole dos Bispos que perpetuará o nome Bispo em toda a região e no nosso país. A família
primariamente morou em Miritituba, no município de Itaituba e posteriormente fincaram morada na nossa região.

 Família Torres: O patriarca da Família Torres, o capixaba de Colatina, Darcy de Paula Torres, nasceu em
09/09/1940 e veio para o Pará em 1973 com sua esposa Lucimar de Sousa Torres, uma cearense de Iguatú,
nascida em 03/02/1956. Estabeleceram morada primariamente em Rurópolis e em 1974, mudaram para a
Comunidade Aparecida (conhecida como Lote Dez) há 42 quilômetros da cidade de Placas. Nesta comunidade

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estabeleceram uma bela e forte família, a Família Torres, formada por Andreia de Sousa Torres, Ângela de
Sousa Torres, Adriany de Sousa Torres e Darcy Junior de Sousa Torres, todos nascido no Hospital Municipal
de Rurópolis. Uma família vinda do Nordeste, estabeleceram viagem oriundos do Maranhão, rumo a uma nova
vida, imbuídos pelo chamado federal da época, de modo embusteiro o governo de Medici apresentava uma
região amazônica irreal, que não condizia coma a dura e cruel realidade que aqui os pioneiros encontravam. O
casal Darcy e Lucimar, lutaram muito, sobreviveram a todas as dificuldades encontradas na região nortista da
década de 70 e hoje moram na cidade de Placas, Lucimar é uma eximia profissional da área da educação, já
inativa, Darcy é um senhor que vivencia sua inatividade e carrada consigo uma linda e plausível história de lutas
e conquistas que os levou a efetivar a família que hoje possui.

Família Carvalho: Seu Oni, assim ele é conhecido na sociedade plaquense, um pioneiro oriundo de Catanduva
no Paraná, que trouxe a família para o Pará em 26 de junho de 1985, focando melhoras para sua família,
aquisição de terras, fartas na região, na década em que aqui chegaram. Se estabeleceram próximo da então
vila de Alto Pará. A Família Carvalho tem como patriarca, um homem intenso, amável com seus ente queridos e
por demais educado em sua fala com a sociedade em geral, Custódio Moreira de Carvalho (o Seu Oni) nasceu
em 26/02/50 em Central nas Minas Gerais, com sua esposa, também mineira de Sobralia, Dona Maria
Aparecida de Carvalho, nascida aos 10/04/1959 trouxe seus filhos para o Norte calorento no verão e chuvoso
no inverno; assim Vera Lucia de Carvalho, Valcione Carvalho (falecido), Luciana Valeriano de Carvalho Melo e
Alcione Carvalho vieram com seus pais do frio Paraná para o quente Pará. Aqui, depois de 9 anos, chegou pra
somar aos filhos oriundos do sul, as jovens Lucimara Verônica de Carvalho e Lucila Santos Carvalho. Hoje, o
casal de pioneiros, moram no Bairro Centro Norte e desfrutam do prazer da presença da linda e forte família
Carvalho, de seus filhos, de seus netos que enchem Seu Oni e Dona Mª Aparecida de um incalculável amor
fraternal. Entre os membros desta família, podemos destacar a Professora Vera Carvalho, uma letrada de
grande respeito em sua área de atuação, uma mulher guerreira que é conhecida pelo sue profissionalismo e
uma vida pautada na família, na sua crença cristã e em seu trabalho na docência. Outra mulher de fibra, entre
tantas presentes na Família Carvalho, é a jovem senhora Luciana de Carvalho Melo, casada com Reinaldo
Gonçalves Melo, forte fazendeiro e Ir da Ordem Maçônica plaquense (Reinaldo Melo será retratado na narrativa
da sua família, nesta publicação). Luciana é sinônimo de determinação e uma mulher focada na família que foi
presenteada com a chegada de um neto, o maior presente dado pela vida para o jovem casal Ferreira Melo.

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 Família Melo: Quem morou em Placas nas décadas de 80, 90 e 00 é impossível não ter conhecido Seu
Wllisses e Dona Abadia, uma casal alto-astral de bem com a vida, muito presente na rotina da sociedade da
época em que viveram entre nós. Dona Abadia era uma mulher firme, de grande sentimento fraterno pelo
próximo, de uma ação altruísta inigualável, de grande entrega a vida cristã, defendendo sua religião com
firmeza e determinação. Nasceu, Abadia Pereira de Melo em 16/06/1947, na cidade de São Luís de Montes
Belos-GO e faleceu em 21/08/2012. Wllisses Gonçalves de Melo, nascido aos 08/01/1942, na cidade de
Nazário-GO e falecido em 28/03/2008, foi um marcante pioneiro, um fazendeiro determinado, que possuía uma
das mais belas fazendas da região, localizada na Vicinal da Sessenta, ficando localizada próximo a área urbana
de Placas. A fazenda tem uma eximia beleza, com um grande morro na sua entrada, de onde pode-se ver de
dia ou de noite, parte da cidade de Placas, distante cerca de 6 quilômetros. As noites de lua cheia do verão
nortista é um convite fenomenal pra se posicionar na frente da sede da Fazenda, numa espécie de mirante, de
onde se vê a lua nascendo no Leste por cima das luzes da Placas através de uma bela planície, parte da
planície do Rio Curuá-Una (tratado aqui, no capitulo que fala da Hidrografia de Placas). A Família Melo chegou
no Pará na cidade de Brasil Novo em março de 1977, com os filhos Lucelena de Melo Dias, Maria José
Gonçalves dos Santos, Minervina Gonçalves de Melo, Agnaldo Gonçalves de Melo, Reinaldo Gonçalves de
Melo e Marcelena Pereira de Araújo. Em outubro de 1979, os Melos mudam para a região de Placas, residência
sinônima ate a dada hodierna. Entre os filhos do casal de pioneiros, podemos colocar as luzes dos holofotes na
vida de Reinaldo Gonçalves de Melo, um jovem senhor, casado com uma grande mulher, filha de outra família
de pioneiros, a senhora Luciana de Carvalho. Reinaldo é integrante Ir. da ordem maçônica plaquense, ordem
esta que empunha uma filosofia com base familiar, fortalece o patriotismo e objetiva estar sempre de bem com a
vida, característica presente, naturalmente na vida do jovem Reinaldo e deu sua esposa Luciana. Os
maçônicos, são convencionados a viver uma vida fraterna de participação ativa na sociedade em eventos
altruístas e na vida cristã local. Ser maçônico, para Reinaldo e para todos Ir. é pertencer a uma organização
filantrópica que prega uma vida com regras ajustadas na igualdade, na liberdade e prosperidade e norteia todos
seus integrantes no respeito mutuo, fazendo assim de Reinaldo e dos demais membros maçônicos, pessoas
que caminharão, seguindo algumas virtudes, como o amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia,
companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo focando a formação de bons cidadãos e líderes. A Família
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Melo possui fortes característica pecuárias, Reinaldo e Agnaldo, em especial, possuem grandes fazendas no
entorno da cidade de Placas, e vivem um vida interiorana, voltada pra a família, para a lida com os animais, com
os negócios e com a sua integração social, no caso especial do maçônico Reinaldo.

 Família Cloth: A Transamazônica corta a cidade de Placas e todo o município de leste para oeste indo pra
Itaituba; cerca de 10 km de cada lado da cidade, para Uruará e para Rurópolis existe pavimento, um dos lugares
mais conhecidos é a Curva da Morte, apesar do negativo nome e de uma história cabrosa, pelos constantes
acidades que ali acontecem, a curva da morte, é na verdade, um belo local, pavimentada e inclinada para o
norte cortando uma represa e perfazendo uma imagem muito usada para fotos e poses de status de redes
socias. A curva da morte sempre foi a morada dos patriarcas da Família Cloth, uma propriedade no ponto mais
acentuado desta curva com uma visão privilegiada da represa e da Br 230, assim como do trânsito de veículos e
pedestres que passa por esta rodovia diariamente. Danilo da Curva, como o patriarca desta impar família era
conhecido, era um homem de inigualável legado, que constituiu uma família de quilates incomparáveis, que
atuou em Placas em sua formação, como agente defensor de muitos benefícios e conquistas angariadas para a
região. Nasceu Danilo Limberg Cloth em 02/07/41 em Sobradinho no RS e faleceu em 02/04/16. Agricultor e
trilheiro de arroz (usava uma trilhadeira: uma máquina levada por rodas de madeira encapsuladas com placas
de ferro que servia para descascar arroz em grande quantidade). Seu Danilo da Curva trabalhou na então vila
de Placas com um açougue por muitos anos e além de atuar como pacificador (uma espécie de delegado na
década de 80 e 90), atuou como incentivador para a construção da Escola Tancredo Neves, inaugurada em
maio de 1985, foi apoiador incansável para a conquista de um posto de telefone (a famosa Telepará) e do
primeiro Clube comunitário, hoje desativado, que ficava onde esta agora a Feira Municipal Daniel Capitani, entre
outras conquistas de outrora de nosso município. Era casado com Lourdes Canova de Cloth nascida em
25/05/39 em Irai no RS. A família chegou em Placas em 1977. O saudoso Danilo Cloth e Dona Lourdes, tiveram
sete (7) filhos, quinze (15) netos e dez (10) bisnetos. Os filhos Cloth são: Marlene Cloth Carestini, Marli de
Fatima Cloth, Milto José Cloth, Adelar Antônio Cloth, Celso Luis Celah, Roseli Rosani Cloth Rodrigues e
Edimilson Cloth. Entre os filhos de maior conhecimento, podemos citar a senhora Marli Cloth, proprietária por
décadas, de uma das primeiras papelarias da cidade, o conhecido Armarinho Globo, localizado na esquina da
Travessa Rita de Cássia com Avenida Perimentral Norte, também a Senhora Marlene Cloth que reside na
cidade e têm grandes amizades e é proprietária de uma farmácia natural, muito conhecida e requisitada na
região, assim como a Professora Roseli Rosani Cloth Rodrigues ,docente desde 1987 da rede municipal

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de ensino. Entre os netos, não podia deixa de ventilar a biografia sintetizada de Kleber Cloth, hoje o Cloth de
maior conhecimento em toda a região, um jovem historiador, técnico da SEMED, de grande respeito e
competência em sua área de atuação, conhecido por ser um amável pai de família, um funcionário exemplar e
portador considerado do legado da Família Cloth por onde anda. A Família Cloth tem uma história ímpar, uma
garra sem igual, uma força de vontade que os levou a se fortalecer enquanto família e tornar-se um grupo
sanguíneo e fraterno de grande quantidade demográfica. Hoje, boa parte dos Cloth(s) residem em propriedades
rurais ou em outros municípios.

 Família Cardoso de Jesus: Falar da Família Cardoso de Jesus, é falar de sentimentos intensos, no ambiente
fraternal, é falar de uma literalmente grande família pautada na força de grandes mulheres e destemidos
homens. Uma família cristã, desde seu berço, que leva orgulhosamente o nome de sua religião aos quatro
ventos locais. Os “De Jesus” sempre moraram em uma propriedade cerca de 2 quilômetros da cidade, na rota
para Uruará, via Br 230, onde chegaram em 28 de outubro de 1972, vindos do Paraná, mesmo ano que
inaugurou a Transamazônica, feito este efetivado pelo então presidente Garrastazu Medici em 27 de agosto.
Era uma região inexplorada, cheia de mistérios e desafios, além da dificuldade de locomoção no chuvoso
inverno e no poeirento verão. O patriarca da Família Cardoso de Jesus, sempre foi conhecido como um firme e
amável pai de família, teve a honra de criar 12 filhos, grande parte deles de gêmeos, uma característica
Intrínseca nos genes da Família de Jesus até a data hodierna. Marcelino Cardoso de Jesus, nascido em
11/02/21 em Brasília de Minas em MG e falecido em 01/03/93 era esposo da pioneira Maria de Lourdes Ferreira
de Jesus, nascida em 22/08/44 em Tupã Paulista - SP e falecida em 02/08/17, um casal por demais conhecido,
nas Placas da década de 80 e parte de 90 por seu afável acolhimento para com os amigos e sociedade em
geral em sua morada. O sitio onde residiam, se tornou, com o tempo, uma espécie de vila da Família Cardoso
de Jesus, alguns filhos casaram e construíram suas casas no rebalde da sede do sitio, que era composta por
uma grande casa de madeira rodeada por imensos pés de mangas que ofertavam “gratuitamente” uma sombra
aconchegante para a família e para os amigos que constantemente lá estavam. Os filhos Cardoso de Jesus
foram moldados com muito amor e um concreto sentimento de união familiar, formando assim um grupo
fraterno, amado e respeitado por toda sociedade. Maria Aparecida de Jesus, Ilson Cardoso de Jesus, Gilson
Cardoso de Jesus, Nadir Cardoso de Jesus, Wilson Cardozo de Jesus, Marisa Cardozo de Jesus, Nilson
Cardozo de Jesus, Nilsa Cardozo de Jesus, Marcelo Cardozo de Jesus , Maurício Cardozo de Jesus, Maurilio
Cardozo de Jesus e Adriana Ferreira de Jesus formam esta família, que até hoje são conhecidos pela sua

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índole lapidada na verdade, pela sua crença inabalável e pela sua plausíveis amizades, concretadas na forma
do respeito, na massa da hombridade e em uma convivência altruísta. Entre os filhos, podemos destacar a
senhora Nadir Cardoso, uma senhora de grande conhecimento, que formou uma impar família e hoje leva o
legado dos “De Jesus” com honra e respeito. Outros grandes personagens da família são a jovem Erika Cristina
Alves de Jesus, com uma história de superação, de garra e de vitórias, eleita, na eleição de 2020 como uma das
vereadoras mais votadas no município de Placas, e hoje exerce, com muita honra, uma das cadeiras do
legislativo municipal e o jovem Guilherme de Jesus, que já exerceu o cargo de Chefe de Gabinete do executivo
local; juntos formam uma dupla que transporta, com orgulho, o legado Cardoso de Jesus pelos prósperos
caminhos da vida. Os irmãos Erika e Guilherme são filhos de Gilson de Jesus e Edina Alves, um casal por
demais conhecido e amigos de longa data da atual prefeita de Placas. Falar dos Cardoso de Jesus, é falar de
pessoas que despertam sentimentos fraternos e possuem um grande e forte laço de amizade, é falar de
profissionais que abraçam a causa, pela qual trabalham, com dedicação e competência, neste quesito, em
especial, podemos citar as profissionais na área da saúde Lorena Cardoso Pereira e Larissa Cardoso Bispo,
ambas enfermeiras, conhecidas pela dedicação, pela hombridade que tratam e recebem seus pacientes no
Hospital Municipal de cidade.

 Família Alves Bezerra: A Família Bezerra se consolida como pioneiros entre os mais conhecidos na região,
formados a partir de um casal de patriarca nordestinos de impar garra que formatou uma família de grandes
sentimentos fraternos focados na unidade familiar. Olívio Alves dos Santos, nascido em 26/05/1931 em Gandu
na Bahia e Maria José Bezerra dos Santos nascida em 04/08/1940 em Itororó no mesmo estado vieram para o
Pará em 14 de outubro de 1981 onde se estabeleceram em uma propriedade vizinha a reserva do km 240, que
deu origem a cidade de Placas. Na propriedade, entre outros construíram, com o passar dos tempos uma
farinheira, que ficou muito conhecida pela sociedade da década de 90, parte da família investiu em terras pelos
arredores da então vila de Placas. Seu Olívio Alves era conhecido pela alcunha de Olívio Baiano, de pequena
estatura, que era antônima a sua grande valia, enquanto honra e pai de família; faleceu em 14 de outubro de
2006, exatamente no dia em que completou 25 anos de Pará. Hoje Mª Bezerra, a matriarca da família, herdou
de Olívio Baiano a chefia de uma família de estremo foco no galgar rumo aos seus objetivos, uma família ampla
e com personagens de grande conhecimento na sociedade plaquense: Gleison Santos, um jovem pertencente a
Família Bezerra que já foi locutor, é funcionário público efetivo da PMP, exerceu a função de Secretário de
Agricultura em 2017, e exerce hoje o cargo de Coordenador do Ideflor-bio, hoje se consolida como um dos
“Bezerras” mais conhecidos na região, de extrema competência e um pai de família exemplar, reside em uma

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propriedade onde antes era o Sitio dos Baianos, hoje Bairro Olívio Baiano. Dayane Bezerra é uma outra
“Bezerra” que de grande conhecimento, uma profissional da educação de exemplar competência e
profissionalismo, mora no interior em sua fazenda. A Família Bezerra é composta pelos patriarcas acima citados
e por 10 filhos, são eles: Elenice Bezerra dos Santos, Zenaide Bezerra dos Santos, Clóvis Bezerra dos Santos,
Geny Bezerra dos Santos, Clério Bezerra dos Santos, Maria Angélica Bezerra dos Santos, Osmar Bezerra dos
Santos, Sônia Bezerra dos Santos ,Roque Bezerra dos Santos e Everiana Bezerra dos Santos.

 Família Santos Araújo: Vindo de Braço do Rio no Espirito Santo, José Ribeiro de Araújo, um baiano de
Itamaratim, nascido em 25/09/34 chegou no Pará em novembro de 1979, como sua saudosa esposa Adelia dos
Santos Araújo, nascida em 10/03/43 e falecida em 13/07/20, aqui construíram uma linda família em sua fazenda
na vicinal do 235 norte, uma propriedade de grande beleza e apropriada para a pecuária, o que deixou a família
em condições econômicas confortáveis. Zé Queiroz, era a alcunha pela qual seu José Ribeiro é conhecido, um
homem de grande respeito entre os munícipes que gerencia uma família de admirável valor fraterno. O patriarca
desta honrosa família, reside hoje em um de seus prédios na cidade com seus 87 anos de uma vida carregada
de glória, sentimentos fraternais e realizações, pois criou 8 filhos que formou uma prole que levará o nome
Santos Araújo para a eternidade. Edilson dos Santos Araújo, Marlene dos Santos Araújo, Aides dos Santos
Araújo, Marli dos Santos Araújo, Josué dos Santos Araújo, Marileia dos Santos Araújo, Maureni dos Santos
Araújo e Ezequias dos Santos Araújo são os filhos destes patriarcas que irão deixa uma legada apreciável para
nossa história. Entre os membros mais conhecidos, podemos citar a Senhora Rita Araújo, nora do casal de
patriarcas, casada com o primogênito da família Edilson Araújo, Rita Araújo é conhecida pela sua vida cristã e
impar profissional, exercendo hoje a Direção da Escola Irani de Andrade Tomaela.

 Família Pimentel Viera: Uma família de “Deus”, uma família abençoada que construiu uma biografia de grande
valor para o legado de Placas. João de Deus Pires Vieira, nascido em 28/02/28 em Lajes em SC e falecido em
12/09/16 era casado com Delira Pimentel Vieira, nascida em 30/11/36 em Amambai no MS, vindos do Paraná
para o Pará em novembro de 1980, se estabeleceram em uma fazenda na vicinal do Lama , interior de Placas,
onde criaram seus filhos e formaram uma bela propriedade, criando com o tempo, uma Comunidade de grande
conhecimento hoje na região, comunidade esta com Igreja, campo de futebol, escola e um pequeno salão de
festas. São 11 filhos, 39 netos e 56 bisnetos, os que formam hoje a Família Pimentel Vieira, família esta bem
representada por alguns de seus membros mais conhecidos, como Idnei Vieira da Silva que exerceu a função

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de Vereador em Placas na gestão de Leonir Hermes, Iris Pimentel, uma conceituada profissional da educação
local que trabalha hoje na Escola Almirzinho, Ilmar Pimentel (Borracha) que possui uma borracharia bastante
conhecida da cidade. Os filhos Pimentel Vieira são: Ivan Pimentel Vieira, Ivolin Pimentel Vieira, Iran Carlos
Pimentel Vieira (Carlinhos), Ilson Pimentel Vieira, Iza Mary Pimentel Vieira, Ilma de Fátima Vieira da Silva, Ilmar
Pimentel Vieira (Borracha), Ivonir Pimentel Vieira, Iris Regina Pimentel Vieira, Irinei Márcia Pimentel Viera e
Idnei Vieira da Silva.

 Família Proença Florentino: Ele era um nato inventor, gostava de criar coisas, soldava aqui e acola, juntava
barras de ferros, inseria um pedaço de fio ali, botava um pneu acolá e de repente: Uma colheitadeira ou até um
carro personalizado aparecia do nada no seu quintal, e funcionava, e era de verdade... Este é um dos mais
icônicos pioneiros de nossa região, um homem de eximia inteligência no ramo da mecânica, capaz de criar
veículos a partir de ferro velho na década de 80 e 90, capaz de produzir ideias formidáveis há mais de 30 anos
atrás. Estamos honrosamente apresentando o icônico pioneiro Sezinando Barros Florentino, um homem de
admirável ótica de criação, de curiosidade que o levou a se tornar um dos pioneiros da segunda década de
Placas, mais conhecidos, com um laço forte de amizades que perpetuam até a dada hodierna (hoje). Nascido
em 10/06/38 em Presidente Alves em SP, é casado com a pioneira Maria de Lourdes Proença Florentino,
nascida em 10/03/53 em Cambará no PR e residem hoje em Rurópolis. O casal veio do Paraná em 22 de
janeiro de 1978 para o Pará e aqui construíram uma grande oficina mecânica na esquina da Travessa Faleiro
com a Av Anilda Ottobeli, hoje a antiga sede da AAP, de propriedade da Família Justino. O casal de pioneiros
construiu uma grande família, com 8 filhos: Suzana Proença Loeblein, Sezinaldo Proença, Suzimara Proença,
Sezinando Filho Proença Florentino, Simone Proença Florentino e José Silvio Proença Florentino formam a
Família Proença Florentino. Entre os membros mais conhecidos da família, podemos citar a senhora Suzana
Proença Loeblein, casada com empresário Abílio Loeblein que residem na Vila Bela Vista, de onde coordenam
os trabalhos na fazenda do casal chamada 2 irmãos, Suzana é vice-diretora da Escola Belarmina Soares na vila
citada acima. Outros membros desta família de pioneiros, muito conhecidos são a Senhora Marta Florentino,
irmã de Sezinando Florentino e o jovem Crisley Alber Florentino, que exerce a função de Técnico de
Enfermagem no Hospital Municipal de Placas, é conhecido pelo seu profissionalismo que oferta aos pacientes
um atendimento humanizado de grande valia aos que estão debilitados em sua saúde e procuram o HMP, a
esposa do jovem Crisley Florentino é a Senhora Ivone Miranda, hoje diretora do Hospital Municipal de Placas.

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 Família Benigno: Um nordestino, que veio para o Pará em 23 de março de 1979 onde estabeleceu
propriedades agropecuárias, formando uma considerável estabilidade financeira, ofertando a sua família melhor
condição de vida. Ele construiu uma casa na cidade, para melhor estabelecer sua família, que ficava na esquina
da Travessa Benigno (homenagem ao pioneiro) com a Rua José Rodrigues, hoje de propriedade a Porfª Iza
Oliveira onde funciona uma clinica odontológica. Benigno Sena de Araújo, nascido em 28/07/22 e falecido em
13/07/91, foi um pioneiro oriundo secundariamente de Marabá no Pará, casado com Genith Pereira de Araújo,
nascida em 31/05/31 e falecida em 22/07/72. O casal formou uma grande família, composta dos filhos: Eronildes
Sena de Araújo , Eliúde Sena de Araújo (já falecido), Ezequias Sena de Araújo, Erenildes Pereira Lima,
Edinalva Araújo dos Santos, Enoc Pereira de Araújo, Elieser Pereira de Araújo(falecido), Ezequiel Pereira de
Araújo, Ebenezer Pereira de Araújo (falecido), Elba Pereira de Araújo, Eliene Pereira de Araújo ( já falecida),
Elias Pereira de Araújo, Eliete Pereira de Araújo, Elio Pereira de Araújo (falecido), Elza Pereira de Araújo e
Patricia Coimbra de Araújo. Entre os filhos mais conhecidos, podemos citar a Senhora Elba Pereira Araújo,
ainda residente na cidade de Placas, e a senhora Erenildes Pereira Lima, uma professora inativa que hoje mora
em Goiás, a professora Erenildes Nascida em 15/04/1955 em Potiraguá - Bahia, lecionou primariamente na
área rural e posteriormente na escola Tancredo Neves, conhecida pela sua competência profissional, pela
dedicação doada a família, pela vida pautada nos preceitos cristãos, casada com João Pedro Rodrigues Lima
Filho nascido em 25/09/2950, natural de Grajaú - MA, chegaram em Placas em 23/03/79, aqui formaram uma
família com três filhos: Carlos Wagner Pereira Lima,
Wolner Pereira Lima e Genn Hellen Pereira Lima.

 Família Rodrigues Leal: Nego Déco, alcunha pela qual um grande pioneiro de Placas era conhecido, nome
que carrega um legado de extrema valia para a história plaquense e para a história de toda nossa região. Pai de
uma família forte e com membros de destaques na política e educação local, um homem que construiu sua
prole pautado em sentimentos fraternos de intenso caráter, focados e imbuídos sempre na realização de seus
sonhos, algo comum entre os membros dos Rodrigues Leal. Joaquim Rodrigues Gonçalves, nascido em
09/12/21 em Alegre no ES e falecido em 2004, residiu em Placas por décadas, e ficou conhecido por ser
proprietário de uma das primeiras farmácias de Placas, localizada na esquina da Avenida Anilda Ottobeli (antiga
Rua Perimentral Sul) com a Rua Rui Barbosa. Seu Nego Déco era casado com a pioneira Luiza Rodrigues
Leal, nascida em 13/05/24 e falecida em 10/03/94, uma mulher sem igual no oficio de matriarca desta impar
família. Juntos, o casal teve quatro (4) filhos: Cicero Rodrigues Leal, Arlete Rodrigues Gonçalves, Paulo Celso

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Rodrigues Leal e Arcelene Leal de Melo. Entre os membros mais conhecidos desta grande Família, podemos
citar o Senhor Emerson Luís, um educador de grande profissionalismo, na sua função de supervisor pedagógico
efetivo, que atua na Escola Tancredo Neves há anos, também devemos colocar holofote na vida de Marcelo
Leal, um jovem que fez história na educação de Placas; secretário de educação em quatro gestões
consecutivas, um feito único no nosso município. Marcelo Leal foi secretário de educação na gestão do prefeito
Negão Brandão (2009 até parte de 2012), seguiu na pasta em parte do mandato de Leonir Hermes (2014-2016)
“em 2012 foi eleito vereador e de licenciou para assumir a pasta da educação” , continuou secretário na primeira
gestão de Raquel Possimoser (2018-2020) “novamente foi eleito vereador em 2016 e se licenciou para assumir
a pasta da educação” e ainda ficou efetivado na gerência da pasta da educação no primeiro ano da segunda
gestão de Raquel Possimoser (2021), hoje é efetivado como Secretário de Administração no município de
Uruará. Outra personagem de destaque na Família Leal, se consolida na pessoa da mãe de Marcelo Leal,
casada com Paulo Leal, um dos filhos de Nego Déco; Mª José Andreatta, uma mulher de garra que entrou na
educação local na década de 80 e fez história, foi professora seguindo como diretora da escola pioneira de
Placas, Escola Tancredo Neves, entre 1989 e 1996, foi secretária de educação por duas vezes, na gestão de
Osmildo Santiago (1997-2000) e na gestão de Negão Brandão (parte de 2012). Maria José Andreatta, casada
com Paulo Leal, como citado acima, possui três filhos (Marcelo Leal, Leandro Leal e Flávia Leal), a única filha
do casal foi aluna de Placas, e aqui morou toda sua infância e adolescência, uma focada jovem que sonhou um
dia ser juíza, se formar na área de direito, ainda quando criança, carregava o sonho que a imbuia se firmar cada
vez mais em seus estudos, vislumbrando sua formação futura. Flávia Leal é hoje uma conceituada Delegada em
Belém, capital do Pará, já atuou como Delegada da Mulher na região do Tapajós. Paulo Leal é um capitulo a
parte dos Rodrigues Leal, um homem focado na família, na educação dos filhos, na realização profissional de
sua esposa citada acima. Sempre esteve ao lado de Mª José, apoiou e esteve com ela em toda sua jornada
profissional de sucesso, desde a década de 80, Paulo atuou como protagonista no processo de emancipação de
Placas na década de 90, foi membro ativo da Comissão de Emancipação que era encabeçada pelo grupo de
Francisco Osmildo Santiago (que depois se tornou o primeiro prefeito de Placas entre 1997 e 2000). O grupo
tinha como membros: Paulo Celso Leal, Denilson Rodrigues Amorim (vereador eleito em 1996 e presidente da
Câmara entre 1997 e 2000), Seu Antenor, Nonatinho da Comunidade Aparecida e Maranhão da Comunidade
Bela Vista. O grupo focado na emancipação de Placas do julgo de Santarém, foi a Belém onde se reuniram com
Deputado Bira Barbosa, Zezinho Lima entre outros, já com o PROJETO DE EMANCIPAÇÃO DE PLACAS
ELABORADO. Esta Comissão e a emancipação teve pleno apoio em todos sentidos do então Vereador de
Santarém, AURELIO PINTO, que também esteve em Belém e se juntou e acompanhou dando total apoio a

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COMISSÃO PRÓ EMANCIPAÇÃO DE PLACAS, a proposta foi aceita pela Assembleia Legislativa do Estado do
Pará que colocou para aprovação na plenária e foi aprovada e marcando o plebiscito para o dia 26/09/1993, que
após aprovado foi encaminhado para o então governador da época JADER FONTELLES BARBALHO, que
sancionou a criação do município no mês de dezembro de 1993 e publicou no diário oficial. Com se vê acima, a
história da Família Leal se confunde com a própria história de Placas, algo quase intrínseco a nossa própria
biografia, enquanto município. Foi e é uma grande família de extensa valia para Placas em todo seu processo
de formação, desde seu berço, na década de 80, até os dias hodiernos.

Pereira Dias: O baiano de Nanuque, nascido em 07 de Agosto de 1945, que vive em sua plenitude até a dada
hodierna na cidade de Placas, de nome Vantuil Pereira Dias, veio para nossa região em 05 de junho de 1981
com foco na angariação de terras e dilatação econômica de sua amada família. Com o pioneiro nordestino veio
sua esposa Juranilda Pereira Dias, uma mulher de garra e destemida, também baiana de Caravelas, nascida
em 13 de janeiro de 1959, aqui, Vantuil e Juranilda construíram uma grande família composta de 11 filhos, dos
quais 09 ainda vivem: Ananias Pereira Dias, Amozias Pereira Dias, Adifraina Dias Lídio , Adimaleia Pereira de
Souza, Adileia Pereira Dias, Efraim Pereira Dias, Juelene Pereira Dias, Jueli Pereira Dias e Vanildo Pereira Dias
formam a prole deste casal de pioneiros da bacia do Curuá-Una. A Família do homem, do pai, do companheiro
de todos os dias, Vantuil Pereira cresceu, vieram os casamentos, as relações convencionais e
consequentemente os netos, assim, hoje os Pereira Dias são formados por um grande número de integrantes,
dos quais, podemos citar: Amozias Pereira Dias, trabalha como funcionário público da prefeitura concursado. É
agente administrativo e Servidor do Tribunal Eleitoral do Pará, cedido pela prefeitura, é por demais conhecido
entre os jovens pelo seu carisma, pelo seu fraterno doado aos seus amigos e pelo seu caráter idôneo. Também
podemos citar a jovem, bela, cheia de vida, alegre e amiga... Juelene Pereira Dias, exerceu o cargo de
Secretária Adjunta de Administração e de Secretária de Administração na gestão do Prefeito Leonir Hermes,
desde 2017 trabalha em uma loja de alto padrão da cidade denominada Le Finesse, iniciou como atendente,
desde 2019 atua como uma competente gerente, que oferta para seus clientes, além das mercadorias
adquiridas, um atendimento com hombridade e personalizado. Uma mulher de garra, destemida como a mãe,
forte como o pai, focada como o esposo, e uma mãe exemplar, apresentamos a filha do casal de pioneiros que

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exerce grande influencia na sociedade atual, é uma eximia empresária, proprietária da maior loja de roupas
masculinas, femininas e infantis da região, a Loja Vip Modas fica no centro da cidade e abrange dois prédios
anexados, um ambiente aconchegante e com atendimento personalizado, que coloca seus clientes em um
patamar de um atendimento superior e plausível. Adimaleia Pereira de Souza, a empresária, a amorosa mãe de
família que, com sua garra e de seu esposo construíram uma forte estabilidade financeira para ambos e para
seus filhos. Adimaléia é casada com o empresário Moisés Souza, oriundo de Uruará, vindo pra Placas no início
da década de 00, aqui conheceu a jovem da Família Dias e juntos realizaram um sonho em comum, construir
um negocio próprio, construir sua própria família e poder ofertar uma condição digna de vida a todos. Moisés
Souza foi secretário de Meio Ambiente na gestão do prefeito Leonir Hermes e hoje exerce a função de
Presidente da ACIP (Associação Comercial e Industrial de Placas).

Família Alves Santos: Placas foi colonizada prioritariamente por sulinos, em especial gaúchos e por nordestinos, com
ênfase para os baianos, Durval Alves Santos é mais um nordestino que se aventurou na vinda para a grandioso
Amazônia na década de 80, nascido em 19/07/10 e falecido em 02/12/05 com seus 95 anos de idade, o baiano de
Peçanha, trouxe sua família no almejo de uma nova e prospera vida pelas terras nortistas. Em 23 de julho de 1983, a
família Alves Santos chegou na incógnita Transamazônica, uma rodovia que nasce no Nordeste e penetra a Amazônia
de leste pra Oeste e trouxe milhares de famílias na sua colonização nas décadas de 70 e 80. Assim como Durval, sua
esposa era uma mulher de grande valia, uma matriarca de valor, de inestimado amor fraterno ofertado voluntariamente
a sua grandiosa a amada família; Ana de Almeida Santos, nasceu em 15/12/37 em Itapetinga na BA e faleceu em
23/07/83, com seu amado Durval, criaram dez (dez) filhos: Ilza Dos Santos Landim, João Almeida Dos Santos,
Veridiana Almeida Dos Santos , Pedro Almeida Dos Santos, Eliezário Almeida Dos Santos (Falecido), Adeilza Dos
Santos Silva, Elizeu Almeida Dos Santos, Ezeneide Bezerra Dos Santos, Ezenaide Alves Dos Santos e Maurilio
Almeida Dos Santos. Uma família que carrega a força do nordestino, que reflete o foco dos nossos ancestrais
brasileiros colonizadores de nosso país do nordeste colonial, uma família composta de grandes homens, de amáveis
mães, de orgulhosos filhos, de belos netos, de honrosas pessoas. Entre seus membros atuais, podemos fazer alvo de

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nossa narrativa enfática, Fernanda Landim, uma agente comunitária de saúde que fornece auxílio na região do Bairro
Alto Pará, neta dos pioneiros acima citados e filha de Ilza Santos Landim, outro membro de grande conhecimento
local, é a professora Dayane Bezerra “Filha de Ezeneide Bezerra dos Santos”, uma profissional da educação de
exemplar de capacidade e grande profissionalismo. Jogar luz, fazer uma narrativa de destaque para esta família, seria
algo naturalmente necessário, pra não cometer deslizes na nossa narrativa, iremos visualizar uma personagem
protagonista desta família, hoje a integrante de grande conhecimento, que honrosamente coloca em “vitrina vip”, o
nome da Família Alves Santos, citamos aqui Ilzana dos Santos Landim, filha de Iza dos Santos Landim, casada com
Roque Bezerra dos Santos (da Família de pioneiros Bezerra), Ilzana sempre foi uma mulher de fibra, uma impar mãe
de família, que construiu uma base solida e fraterna para seus entes. Ilzana foi diretora do Hospital Municipal de
Placas em 2021 e em 2022 assumiu a pasta da Secretaria Municipal de Assistência Social como sua titular.

 Família Cabral: A Paraíba é um UF de nosso amado rincão brasileiro, é um estado de impar cultura, com
características peculiares que formata um povo conhecidos pela sua coragem, pela sua garra e sua veracidade
no expressar. Assim, e bem assim mesmo..., era o pioneiro Cabral, como era conhecido, Seu Cabral, um
paraibano de Princesa, nascido em 26/07/39 nos deixando em 05/06/00, era uma pessoa de inigualáveis
qualidades, de impar coragem e força de vontade em vencer e vencer com categoria os obstáculos naturais da
vida... Imbuído pelo objetivo de ultrapassar para a “praia paradisíaca, vindo do mar revolto”, rumou para o
inóspito Norte amazônico com sua família, oriundos de Santa Izabel do Ivaí no Paraná , onde moravam antes da
chegada no Norte, se estabeleceram as margens da recém construída rodovia Transamazônica, inaugurada no
segundo semestre de 1972. Wilson Leite Cabral, nome de batismo deste pioneiro, que foi casado com a
pioneira e matriarca da família Cabral, a Senhora Maria Terezinha Cabral, nascida em 16/10/1943 em Pedra
Azul – MG e vive em sua total plenitude em Anápolis no GO. O casal teve sete (7) filhos: Lenildo Cabral, o
primogênito, foi o primeiro a ir embora para o RJ, é graduado em Farmácia e Pós Graduado em Bioquímica; já
está aposentado, atualmente mora em São Gabriel da Palha – ES, Samuel Cabral, foi o segundo a ir para o RJ,
Graduado em Enfermagem, em Medicina e Pós Graduado em Cardiologia, com título em cardiologia pelas
Sociedade Brasileira de Cardiologia; mora no Rio de Janeiro, atua como Cardiologista no Hospital Municipal
Ronaldo Gazolla, é Médico Rotina e é responsável pelo setor de Ecocardiograma do Hospital Evandro Freire,
Plantonista no CTI do Hospital Ilha do Governador no Rio de Janeiro, Izaias Cabral, graduado em Enfermagem,
atuando como enfermeiro intensivista mora no Rio de Janeiro, atua como intensiva no hospital municipal
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Evandro Freire e Hospital Municipal Jesus, Loyde Cabral, é graduada em Enfermagem, mora em Anápolis -
GO, atua como enfermeira particular, Lúcia Cabral é Licenciada em matemática e pós graduada em Pedagogia
Escolar, Lindalva Cabral, as duas últimas morando na capital do Tocantins e Wilson Cabral Filho que mora em
Jacareí em SP. A região do km 240, como era conhecido Placas na década de 70 e 80, era uma região quase
inóspita, salvo pela presença de uma rodovia construída pelo Governo Ditatorial do Brasil na década de 70, de
forma equivocada e não planejada para a plausível estadia das milhares de famílias que para a Amazônia
vieram, atendendo o chamado enganoso do Governo Federal da época, onde pregavam em larga escala, uma
propaganda com narrativa confusa e desprovida de verdades, apresentando nossa região como uma “Terra
sem Homens, para Homens sem Terra”, a Família Cabral desembarcou as margens da Br 230 próximo de uma
reserva, deixada pelo DNER para demarcar o meio do Trecho Altamira/Itaituba. Aqui encontraram dificuldades
extremas, uma terra de grande e perigosa floresta, abarrotadas de insetos peçonhentos, e de animais
carnívoros e ferozes, como as manadas de porco do mato, que passavam pela rodovia a luz do dia, oferendo
grande perigo para a população da época, não devemos esquecer da presença de onças, gatos do mato, entre
outros que ficavam a espreita de um descuido, o que podia oferecer perigo de morte. Neste ambiente
inexplorado, a Família Cabral se estabeleceu, e nela a confiança em uma vida melhor os alavancou na sua
caminhada para um futuro promissor e por demais fraterno. Wilson Cabral, era um homem cristão, pertencia a
Igreja Adventista do Sétimo Dia, no local da nova morada não havia templo, as reuniões cristãs eram feitas nas
sua própria residência, assim, Wilson Cabral e seus vizinhos, que professam a mesma fé cristã, construíram,
com recursos próprios da membresia (membros) um templo por volta de 1978, em frente a sua casa, com um
salão amplo para cultos e uma sala anexa nos fundos da Igreja que ficava em uma área própria entre muitas
árvores frutíferas como azeitonas e mangas. As Famílias Cordeiro, Cardoso de Jesus, Passinho, entre outras,
em forma de mutirão, construíram um belo templo de madeira, amplo e arejado, com majestosas janelas com
aberturas externas que deixava o ar e os raios frondosos do sol nortista adentrarem intimamente no interior do
Templo. A IASD (Igreja Adventista do Sétimo Dia) se tornou um ponto de encontro de famílias e amigos, que
iam para adorar seu “Criador” e também para botar a conversa em dias, Placas era uma vila pequena e sem
muitas opções de lazer e sem nenhuma praça ou passeio público, assim, nos sábados de manhã e nas quartas-
feiras a noite, o pátio lotava de pessoas, entre os jovens amigos(as) a roda de conversa saudável, a atualização
dos ocorridos na região, entre os mais velhos, as famílias se confraternizavam, estreitavam seus laços fraternos
antes do inicio do culto. O Culto, era em geral dirigido pelo pioneiro Cabral, um homem de grande respeito e
admiração, com uma vida pautada nos preceitos cristãos. Senhor Cabral, imbuído na crença de melhorias, na
condição de vida da região, se deslocou até Uruará, onde fez um micro curso de agente carteiro, fazendo assim

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funcionar em Placas, o primeiro correio da vila, as cartas vinham para a cidade vizinha, de lá chegavam até a
comunidade de Alto Pará, como Placas já era conhecida na época, de ônibus da inesquecível empresa goiana
de transporte terrestre, de nome Transbrasiliana. A Família Cabral foi proprietária também de uma das primeiras
lojas de roupas da então vila de Alto Pará ou km 240, a loja feita de madeira, funcionava ao lado da agência da
Transbrasiliana, onde hoje fica a grande loja da Movelar. Em tempos hodiernos, a Família Cabral, em sua
maioria, mora e trabalha no estado do Rio de Janeiro, lá construíram uma vida, formaram suas novas famílias, e
vivem na lembrança de um pai, de um homem que deixou saudades e um exemplo a ser seguindo, como chefe
de família e pioneiro da nossa região. Placas se orgulha de seus habitantes primários, Placas formata
diariamente, um legado sem igual, legado este que é partilhado com todos descendentes de nossos pioneiros e
que alegremente os mantem na lembrança como um alvo a seguir para toda a sua vida. Uma família de origens
nordestinas, uma família oriunda de um homem forte e paraibano, uma família que fortaleceu seus laços
fraternos e superou os desafios da vida, a Família Cabral nos deixou um grande legado que hoje fortalece
nossa história e é parte do caminho que percorremos para sermos o que hoje somos. Como dizia o também
nordestino Luiz Gonzaga em sua Música “Paraíba...”: Quando a lama virou pedra, quando mandacaru secou,
quando a ribaçã de sede, bateu asa e voou, FOI AÍ QUE EU VIM EMBORA, CARREGANDO MINHA DOR, hoje
mando um abraço, para ti pequenina, Paraíba masculina... A música retrata com fidelidade o ambiente de
nossos pioneiros, em sua maioria nordestinos, oriundos da “terra seca”, vislumbrando a “Terra de Água”, e
assim os Ferreiras, os Jesus, os Marcelinos, os Cardosos, os Borges, os Andrades, os Contos, os Tomaelas, os
Cloths, os Ottobelis, em fim, nossos pioneiros vieram de vários pontos cardeais para um único ponto apontado
pelo General Garrastazu Medici, o ponto amazônico, o ponto de uma nova vida, o ponto da coordenada
geográfica -3.868091, -54.215423 no centro exato de Placas. Aqui construímos e desfizemos sonhos, aqui
formamos novas famílias, aqui os “Cabral” se firmaram e se foram para mais uma nova jornada, agora no
sudeste brasileiro. Que fiquem exaltados pelo que deixaram como legado, que fique notado sua impar história,
que se aponte os holofotes da gratidão para toda prole Cabral, que há muito nos deixou, e deixou muito para
nossa história.

Wilson, motorista na TV Novo Temo da Igreja Adventista do Sétimo Dia!

Lindalva, cozinheira na Missão Tocantins, da Igreja Adventista do Sétimo Dia!

 Família Ramalho

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Nome completo dos pioneiros
*Nascimento Alves Ramalho (pai)
*Estelita pereira Ramalho (mãe)
*Sueli Ramalho de Freitas (filha)
*Roseli Ramalho da Silva (filha)
2*patriarca:
Nascimento Alves Ramalho
3*da de nascimento 02/05/1947
4* Minas Gerais, Malacacheta
5*faleceu em, 04/07/2015
6 *matriarca.
Estelita Pereira Ramalho.
7* data de nascimento, 22/11/1950.
8* Minas Gerais, Malacacheta.
9* chegamos 01 de agosto de 1971.
10* teve 05 filhos
* Sueli Ramalho de Freitas.
* Roseli Ramalho da Silva.
* Valdir Pereira Ramalho.
* Valderi Pereira Ramalho.
* José Pereira Ramalho (faleceu 10/04/2021).
* Viemos do Paraná.
11* mora no município de placas (família Ramalho).
12* viemos trazido pelo governo federal, pra colonização da transamazônica, trabalhar com agricultura.,

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 Família Goergen
walter Antonio Goergen nascimento. 09/04/1939 Falecimento 02/06/2009
natal do meu pai e Itapiranga SC

Mãe.Guilhermina Maria Andreola Goergen


( conhecida por Vilma)
Nascimento 16/06/1944
Falecimento 23/08/2015
Cidade Natal. Guapore RS

 Família Perussato:
 Família Sampaio:
 Família Pavlak:
 Família Ramalho:
 família Jorge:

EPITOME
A edição do texto PIONEIROS DE PLACAS, não possui todos os dados de todas as famílias pioneiras de nossa
região, o volume de informações é grande suficiente pra a diagramação de um livro especifico, assim, aqui
discorremos, com uma síntese de algumas famílias pioneiras por parte do autor. Ao caro leitor deste, que
possua dados sobre outra família pioneira de Placas, e queira contribuir, para inserir a justa história nesta
publicação, pedimos encarecidamente que entre em contado com a edição desta obra para a inserção do
conteúdo faltoso:
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Ficaremos gratos pelo seu contato e por sua contribuição: Seria de grande valia, se membros das famílias
abaixo citadas entrassem com contato conosco para somar mais conteúdos nesta obra: Família do Senhor
Nego Déco, Chico Lagoa, Seu Paraíba, Família Martins, entre outras.
Contato do autor:
E-mail: lcat150170@gmail.com
Fone: 93984010323
Facebook: Lisvaldo Tomaela
Instagram: lisvaldotomaela

Placas: 717.319,40 hectares


F.N. Tapajós: 19.714,84 hectares HINO DE PLACAS:

Placas -
A BEIRA DA ESTRADA NASCESTES
Total abrangido de Placas: 3,73 %
Fonte:
TRANSAMAZÔNICA É O TEU BERÇO O TEU LAR
DE UMA RESERVA QUE HOJE TE ENGRANDECES HOJE
Em: 28/03/22 às 22:26

Floresta
Br
163
Sombra
Pa PLACAS É UM MARCO NO PARÁ

REFRÃO:
Nacional do Santa PELA PAZ, PELA TERRA
Tapajós PELAS VIDA, A LUTAR
PELA PAZ, PELA TERRA, PELA VIDA
Novo JUNTOS A BRILHAR
Paraíso
SE O ORGULHO DO POVO FLORESCE
É DA TERRA QUE VEM A BROTAR
QUE FOI A LUTAPELA TERRA QUE VIESTE HOJE
Placa PLACAS É UMA ESTRELA A BRILHAR
s
HOJE EXISTE A HISTÓRIA DE UM POVO
Br COM UM FUTURO CRESCENTE E BRIOSO
UMA GLÓRIA NO MEIO DAS MATAS UMA GLÓRIA
População estimada (21): 32.325 hab. Aparecid 230 Bela
MUNICIPIO DE PLACAS
Densidade demográfica [10]: 3,34 hab/km² a Vista
PIB per capita [19]: R$ 8.367,13 Bom LETRA E MÚSICA. - ALBERTO DE FREITAS
Fonte: Sucesso ARRANJOS. - LISVALDO CESAR TOMAELA
Macan
Em 28/03/22 às 21:30
ã
Ouro
Fonte/mapa: Verde elha
Verm
Em: 28/03/22 às 16:32h Linha
Diagramação: Prof. Lisvaldo Tomaela a Seca
SINOPSE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE
C a hoeir – PARÁ: Lisvaldo César de Andrade Tomaela
cPLACAS
na
Indíge
Placas: 717.319,40 hectares Terra Março de 2022 - Página 92 de 96
Terra Indígena: 128.271,96 hectares
Total abrangido de Placas: 17,48 %
Fonte:
Em: 28/03/22 às 22:15
Placas – Pará: Área: 7.173,194 km²
Clima: Equatorial quente e úmido
Macrorregião: Norte
Complexo Regional: Amazônia Legal
Abrangido: Rodovias Br 163 e Br 230

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FUSO HORÁRIO

PLACAS JÁ FOI CONSIDERADA A CIDADE DO FUSO HORÁRIO.

Graças ao seu formato esférico, o planeta Terra, , recebe de maneira desigual os raios solares ao longo de sua extensão. Assim,
enquanto em alguns lugares é dia, em outros está anoitecendo e, em outros, já está de madrugada. Diante dessa questão, os fusos
horários foram elaborados para definir os critérios a serem utilizados para a medição das horas em diferentes partes do mundo.
Assim, o planeta foi dividido em 24 fusos, sendo que cada um deles corresponde à diferença de uma hora. Tal definição levou em
conta o fato de a Terra levar justamente 24 horas para completar o seu movimento de rotação, responsável pela alternância entre os
dias e as noites. O Brasil, por possuir uma ampla dimensão territorial no sentido Leste-Oeste, perfazendo um total de 4.319,4 km
entre a Ponta do Seixas (PB) e a Nascente do Rio Moa (AC), inscreve a sua área em quatro zonas de fusos horários. Mas, como se
sabe, mesmo com os meridianos apontando exatamente o local desses fusos, é o poder público quem define a hora legal do país,
estabelecendo o número de demarcações e em que local elas serão feitas. Atualmente, então, o país é dividido em quatro fusos
horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas
três diferentes horários no entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi retomado pela lei 11662/08 de 24 de Abril de
2018 que restituiu o horário anterior do Acre e oeste do Amazonas.

PLACAS DEIXA DE SER A CIDADE DO FUSO HORÁRIO

Placas foi considerada por muito tempo como a CIDADE DO FUSO HORÁRIO, por esta localizada exatamente na divisa não física
do terceiro para o segundo fuso horário do país. Nesta configuração, que durou até 2008, o Pará era dividido em dois fusos horários,
sendo o leste paraenses pertencente ao fuso horário nacional (hora de Brasília) e o oeste paraense ao terceiro fuso horário (aqui
também chamado da hora de Santarém ou Manaus) com uma hora a menos que o de Brasília. Com a aprovação da Lei 11662/08
de 24 de Abril de 2008 assinada pelo então presidente da república Lula houve uma grande mudança para nós do oeste do Pará
que deixamos de pertencer ao terceiro fuso horário e passamos a pertencer ao segundo fuso horário do Brasil (hora de Brasília)
ficando assim o oeste com uma hora a menos do que já era acostumado. A cidade de Placas viveu muito tempo com este estigma
de Cidade do Fuso Horário por ser cortada ao meio pela linha divisória do fuso horário de Brasília (vigorado no leste do Pará) e o
fuso horário de Santarém (vigorado no oeste do Pará, assim a cidade viveu por muitos anos com horas diferentes mesmo não
obedecendo, para fins econômicos, letivos este diferente horário onde a área urbana vivia o horário de Brasília em sua totalidade
“apesar de parte da cidade fazer estar do fuso horário de Brasília” e a área rural vivia o horário de Santarém “uma hora a menos que
a zona urbana (veja o mapa a seguir:

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Oeste do Pará onde O oeste Pará pertencia até
esta localizada a 2018 ao fuso 3º fuso
parte oeste da de
horário e tinha uma hora a
cidade Placas
menos que o leste que
sentido
Placas/Rurópolis estava sob o horário o fuso
A partir da Praça Brasília (uma hora a mais
que o oeste) a cidade de
Placas fica exatamente
nesta divisa (entre o leste e
oeste do Pará portando
Leste do Pará onde
abrangida até 2008 por dois
esta localizada a fus os horários. Hoje Placas
parte leste da de é abrangida apenas pelo
cidade Placas horário de Brasil em sua
sentido totalidade assim como todo
Uruará/Placas o oeste do Pará.
Até a Praça

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FONTES:

www.historiadobrasil.net
http://www.brasilescola.com/brasil/fuso-horario-brasileiro.htm
www.wikipedia
http://www.ibge.gov.br/
http://www.cidades.ibge.gov.br/
http://placasseme.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/lisvaldo.cesar?fref=ts

Edição: Lisvaldo César de Andrade Tomaela


Contatos: lcat150170@gmail.com
Facebook: LisvaldoTomaela
Instagram: LISVALDOTOMAELA

Em Março de 2022

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