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DA SOCIOLOGIA
CLÁSSICA
Augusto Comte, Émile Durkhein, Max Weber e Karl Marx
AUGUSTO
COMTE (1789-
1857)
Augusto
Comte
defende a lei
dos três
estágios.
LEI DOS TRÊS ESTÁGIOS
É considerada a lei fundamental da teoria de Comte e
rege o modo de pensar da humanidade;
“Em outros termos, o espírito humano, por sua natureza,
emprega sucessivamente em cada uma de suas
investigações três métodos de filosofar, cujo caráter é
essencialmente diferente e mesmo radicalmente oposto:
primeiro, o método teológico, em seguida, o método
metafísico, e finalmente, o método positivo [...]” (COMTE,
1825, pp.125-126).
ESTADO TEOLÓGICO
Analisa as questões relativas à cultura mística e religiosa,
desconsiderando, as forças naturais.
O espírito humano busca explicações para os fenômenos
sociais e da natureza no sobrenatural, na ação divina,
uma explicação que ainda não estaria voltada para o uso
racional da mente humana, sendo por isso primitivo;
Esse estado teológico tem três fases.
Fetichismo: outros seres
tem uma vida parecida Politeísmo: a vontade
Monoteísmo: apenas um
com a dos seres dos deuses possuía
Deus controlava todos
humanos, mas com controle absoluto sobre
os fenômenos
poderes mais elevados, todas as coisas
como astros
SEGUNDO ESTADO:
METAFÍSICO
Os agentes sobrenaturais presentes no estado teológico dão
lugar a forças abstratas personificadas;
a pura imaginação não é predominante, mas também não está
sobre o domínio da verdadeira observação;
A razão começa a se preparar para o exercício científico;
Então, Comte afirma que é necessário afastar a metafísica da
discussão sobre a ciência e dar lugar a um conhecimento
verdadeiramente científico.
TERCEIRO ESTADO: POSITIVO
É o estado científico;
Ocorre quando a observação dá lugar a imaginação e
abstração presentes nos dois estados anteriores. Os
fenômenos não dependem mais das vontades divinas
e/ou humanas;
Segundo Comte esse estado é o último estágio da
evolução mental da razão humana. Esse estágio tenta
explicar os fatos com base em leis objetivas.
ÉMILE
DURKHEIM
(1858-1917)
a religião e suas
cerimônias
cumprem um papel
social ao colocar
várias pessoas
coletivamente em
uma celebração.
O interesse do sociólogo pela religião seria por ela apresentar
vários rituais, simbologias, e dos efeitos que cada uma delas afeta
os indivíduos tanto socialmente como emocionalmente;
Segundo Durkheim, antes de ter uma divindade para seguir seus
mandamentos, a religião introduz na vida das pessoas um
“sistema de crenças e de práticas”;
a religião é um fenômeno coletivo, mas não pode haver crenças
moralmente impostas se não tiver um caráter sagrado para esses
seguidores, os fazendo distinguir suas atitudes dentro dos rituais
coletivos como sagrados, e algo feito individualmente que a
religião seguida não aprova como algo profano.
as pessoas precisam crer em algo para se
sentirem completos;
Esse é o papel que a religião tem em sociedade,
resultando os sentimentos que são compartilhados
por aqueles seguidores de uma mesma religião, a
simbologia que essas religiões carregam estão muito
presentes, algumas até possuem totens em que os
seguidores sempre que tem oportunidade adoram o
monumento;
DUALIDADE DO SAGRADO E
DO PROFANO
É o que faz a religião ter um caráter de realidade
intelectual, já os rituais fazem ter uma força
moral;
As entidades divinas que fazem o seguidor viver
sabendo dos limites entre o certo e o errado faz com
que a sociedade viva com uma espécie de
civilidade, onde quem não segue o que é sagrado é
punido por Deus.
MAX WEBER
(1864-1920)
Weber associa a
objetividade do
conhecimento a uma
ordenação da
realidade segundo
categorias subjetivas,
as quais representam,
segundo ele, o
pressuposto do nosso
conhecimento.
Weber se interessa pelo aspecto cognitivo das religiões.
Weber apresenta as religiões mundiais como espaços de
santificação da vida cotidiana dos sujeitos dentro de
ordens políticas, econômicas e sociais;
No entender de Max Weber, existia uma relação direta
entre o ascetismo do espírito capitalista e a religião,
especialmente os sacerdotes protestantes, ou seja, naquele
tempo, as forças religiosas, expressas através desses
canais, tiveram uma influência decisiva na formação do
caráter nacional.
Segundo Weber, existem algumas características essências que
diferenciam o desenvolvimento econômico no mundo, dentre as
mais determinantes encontra-se a relação entre:
Religião
Ética Capitalismo
Protestante
Weber toma as religiões como respostas
racionais a indagações referentes aos
problemas do sofrimento e do destino,
quaisquer que sejam os termos em que esses se
colocam.
KARL MARX
(1818-1883)
Foi um filósofo,
sociólogo, historiador,
economista, jornalista e
revolucionário socialista.
Nascido na Prússia, mais
tarde se tornou apátrida e
passou grande parte de sua
vida em Londres, no
Reino Unido.
Karl Marx define a religião pura e simplesmente como
uma projeção de nossa realidade terrena para um plano
superior metafísico. A religião consiste para ele em um
mundo fantástico, criado pela mente humana que tenta dar
a certos fenômenos naturais um ar sobrenatural, isto
significa que religião com o seu Deus não passa de uma
mera ilusão, algo a que não se deve dar crédito.
ÓPIO DO POVO
Karl Marx tinha uma atitude negativa para com a religião,
vendo-a essencialmente como "o ópio do povo", que foi
usado pelas classes dominantes para dar à classe
trabalhadora uma falsa esperança por milênios, e, ao
mesmo tempo, reconhecendo-a como uma forma de
protesto das classes trabalhadoras contra suas más
condições econômicas.
No fim, Marx rejeita a religião.
O homem, segundo Marx, é aquele que produz. Ele está
sempre a produzir algo para suprir suas necessidades para
facilitar sua vida, gerando assim seu bem-estar;
Sendo o homem, como vimos, frágil, isso significa que ele
necessita de algo para preencher sua existência. A partir
de suas dificuldades ele passou a criar não só elementos
materiais, mas criou também um ente e um lugar
metafísico, uma espécie de muleta para suportar o peso e as
exigências de sua vida, visto que a matéria não consegue
preencher ou responder certas questões que envolvem a
vida humana tais como a morte e o sofrimento.