Dirigente: Irmãos e irmãs,
iniciemos este encontro de fé
e de amor, acolhendo-nos uns
aos outros, com um caloroso
abraço de paz, cantando: Seja
bem-vindo, amigo! / Seja
bem-vindo, irmão! / Nossa
alegria é maior, porque você
veio participar! / Que bom
que é: / rever os irmãos de fé, / sentir,
na mão, / o abraço, no coração! (bis)
Dirigente: Agora, bem acolhidos, can-
temos com alegria o sinal da nossa fé:
Cantando: Em nome do Pai que nos
criou; do Filho que nos salvou; e do
Espírito Santo que nos une por amor!
Amém! Amém! Amém! (3x) Para todo o
sempre, amém!
Dirigente: Peçamos a Deus Pai que
renove em nós a graça de seu Espírito
Santo, aquele mesmo Espírito que ge-
rou o Menino Deus, no ventre de Nossa
Senhora.
Dirigente: Irmãos e irmãs, ao con-
cluirmos este encontro fraterno, nos
preparando para a grande festa do Na-
tal do Senhor, elevemos ao Pai nossa
oração.
Todos: Bendito sejais, Deus da vida,
do Natal e da salvação! / Vós sois nosso
Pai, que tanto amou ao mundo / e en-
tregou seu Filho único, nascido de Ma-
ria Virgem! / Nós vos pedimos: / aben-
çoai nossa família cristã que está aqui
presente, / para que as imagens do pre-
sépio / nos ajudem a aprofundar-nos na
2
Cantando: A nós descei,
Divina Luz! (bis) / E em
nossas almas acendei /
o amor, o amor de Jesus!
(bis).
Todos: Vem, Espírito
Santo! / Tu, que nos visi-
tas nos divinos mistérios,
/ para configurar-nos neles
ao Filho eterno, / feito carne por nosso
amor! / Vem e grita em nós: Abá, Pai!
/ Tu, que pairaste sobre as águas da
primeira criação, / vem cobrir ainda
com a tua sombra as águas da nova
criação, / regenerando-nos como filhos
no Filho, / nos sacramentos da Igreja. /
Vem, Espírito de Cristo, / que N’ele nos
tornas novas criaturas! / Amém!
Dirigente: Que o nosso encontro seja
iluminado, na expectativa do Deus
Menino que vem!
Todos: Assim seja! / Ele é Deus co-
nosco! / Ele veio para servir!
fé / e no compromisso solidário com os
irmãos e irmãs. / Pedimos, ó Pai, / por
vosso Filho amado, / que renasce em
nossos corações / e que convosco vive e
reina para sempre. / Amém!
Cantando: Abençoa, Senhor, as Famí-
lias, amém! / Abençoa, Senhor, a mi-
nha também! (bis)
Animador(a): Desça e permaneça, so-
bre nós e nossas famílias, a bênção de
Deus todo poderoso, Pai, † Filho e Es-
pírito Santo. Amém!
 Irmãs e irmãos queridos. Vamos celebrar o Natal! Celebraremos a vinda de
Jesus, o Filho de Deus, ao nosso mundo, para ser nosso Mestre e permanecer sempre
conosco!
Esta Novena de Natal 2019 “Ele veio para servir!” vai nos ajudar imensamente
a refletir sobre a primeira vinda de Jesus, e a aprendermos a servir, como Ele, “que
veio, não para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mt 20,
28). Resgate era a soma paga para libertar escravos. Jesus nos libertou a todos nós da
servidão que oprime, e nos convida a todos, para um serviço que liberta!
Como explicitam os nove encontros desta Novena, Jesus veio para servir: “Veio
promover o Direito e a Justiça”, “veio ser Luz para as Nações”, “veio animar os desani-
mados”, “veio morar com seu povo”, “veio nos fazer filhos e filhas de Deus”, “veio para os
seus, mas os seus não O receberam”, “veio ser nosso alimento”, “veio libertar seu Povo”,
enfim: “veio para nos salvar”!
Nosso ideal, acolhendo a vinda de Jesus, é nos tornarmos uma Igreja servidora,
sempre pronta a colaborar com os nossos irmãos e irmãs mais necessitados: eles são
Jesus que continua a nascer, cada dia, junto de nós, para O servirmos com amor, com
generosidade. Queremos ser essa Igreja servidora, que, seguindo a trilha da CF 2019, es-
teja lutando para que se realizem entre nós as Políticas Públicas, colaborando para que
sejamos uma Sociedade mais justa, para que todos vivamos com a dignidade de filhos e
filhas de Deus.
Que esta Novena de Natal nos ajude a sermos aquela Igreja cheia do Espírito
Santo, como nos relata o Livro dos Atos: “Eles eram perseverantes em ouvir o ensina-
mento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações”. “Todos
viviam unidos e possuíam tudo em comum.” “Frequentavam diariamente o templo, par-
tiam o pão pelas casas” (celebravam a Eucaristia nas Famílias) “e tomavam a refeição
com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram estimados por todo o
povo” (Cf At 4, 42-47).
Nosso desejo e nosso pedido é que todas as Famílias de nossas Dioceses par-
ticipem desta Novena de Natal “Ele veio para servir”. E que, em seguida, fortaleçam os
nossos Grupos de Reflexão existentes e formem novos Grupos para, semanalmente, re-
fletirem a Palavra de Deus nas casas, tornando-nos, cada vez mais, essa Igreja sonhada
por Jesus Cristo: “Igreja em saída”, Igreja missionária, Igreja viva e servidora!
Que a Virgem Maria e São José intercedam junto de Jesus por todos vocês,
animadores e participantes desta Novena de Natal “Ele veio para servir”! E Deus vos
abençoe a todos, em nome do † Pai, e do † Filho e do † Espírito Santo. Amém.

† Dom Emanuel Messias de Oliveira † Dom José Lanza Neto

Bispo Diocesano de Caratinga. Bispo Diocesano de Guaxupé.

† Dom Antônio Carlos Félix † Dom Marcelo Romano

Bispo Diocesano de Governador Bispo Diocesano de Araçuai.
Valadares.
† Dom Otacílio Ferreira de Lacerda
Bispo Diocesano de Guanhães.

3
MINISTÉRIO DE ANIMADOR OU ANIMADORA DA NOVENA
Alegres, vamos iniciar nossa
Novena de Natal 2019. Você, que vai
animar um Grupo de Novena, tem uma
missão muito especial. Você é respon-
sável pelo bom êxito desta Novena. A
Novena de Natal é uma excelente opor-
tunidade de evangelizar. Como cristão,
portanto, incorporado a Cristo pelo Ba-
tismo, você assume esta missão espe-
cial: Levar a Boa Nova da salvação, por
meio desta Novena, a todas as Famílias
da sua Comunidade e da sua Paróquia.
No entanto, se faz necessário animar a
todos, para assumirem e participarem
de um Grupo de Novena. Use de sua
criatividade, divulgue a Novena e mo-
tive a criação de novos Grupos, de modo
a atingir todas as Famílias.
O ministério do Animador ou
Animadora da Novena de Natal é um
ministério de Evangelização. O Anima-
dor ou Animadora da Novena participa
do múnus Sacerdotal, Profético e Régio
de Cristo! Quem não assume sua mis-
são, se torna improdutivo para si e para
a Igreja. Não dá mais para ser cristão,
distante da Comunidade e dos irmãos.
A hora é agora! O Grupo de Novena de
Natal nos lembra das primeiras Comu-
ENCONTRO LOCAL / FAMÍLIA
1º DIA
2º DIA
3º DIA
4º DIA
5º DIA
6º DIA
7º DIA
8º DIA
9º DIA
FINAL
4
nidades cristãs: pequenas, reunidas em
casas (Famílias) refletindo e rezando a
Palavra de Deus, aplicando-a na vida!
Então, mãos à obra, cristão
batizado! Assuma este Ministério de
Animador(a) da Novena, com grande
empenho! Reúna as Famílias, convide a
todos, multiplique os Grupos, incentive
a todos que tenham a Bíblia e o cader-
no da Novena nas mãos! Prepare cada
encontro, faça uma linda Celebração
de Envio e não se esqueça da Confra-
ternização no fim da Novena! E mais:
se seu Grupo de Novena ainda não for
um Grupo de Reflexão, sinta o Chama-
do Divino para esta missão. Grupo de
Reflexão é lugar da escuta da Palavra,
para vivê-la no dia a dia, o ano inteiro,
o resto da vida! A missão está em suas
mãos, só depende de você! Vá em frente,
pois Aquele que está chamando você é
fiel!
Desejamos a todos uma Novena
abençoada e um Feliz Natal!
Equipe do Roteiro
e da Novena de Natal
DIA
 ENVIO DOS ANIMADORES
Sugerimos que cada comunidade
ou paróquia faça convites pessoais às pes-
soas que irão coordenar a Novena de Natal
em família. É um momento singular para
Evangelização nas casas. Apesar do nosso
Livro da Novena ser bastante popular, se-
ria útil uma preparação, em uma manhã ou
uma tarde, com os animadores para estu-
dos dos temas e textos bíblicos. Atendendo
ao pedido do Papa Francisco estaremos ex-
ercendo o espírito missionário em nossas
comunidades paroquiais.
Como sugestão em anos anteriores,
esse envio poderá ser feito no final de uma
celebração Eucarística ou Culto Dominical.
Os Animadores e Animadoras são
convidados diante do Altar e o Padre ou o
Presidente da Celebração do dia os acolhe
em nome da Igreja. Exorta a comunidade
a acolher os Mensageiros da Boa Nova em
suas residências. Seria interessante cada
um receber uma vela que poderá ser
acesa no Círio Pascal e serem enviados
como “Luzes do Mundo”. E cada um estar
com a Bíblia na mão.
Oração sobre os Animadores
Pai Santo, enviastes vosso Filho
Jesus ao mundo como vosso Mensageiro. A
partir do Batismo, nos tornamos discípulos
missionários. Fomos ungidos como pessoas
iluminadas e iluminadoras. Abençoai todos
esses Animadores e Animadoras da No-
vena “Ele Veio para Servir”. Que cada um
possa iluminar a vida e os passos de nossas
famílias, preparando-as para a Festa do
Natal cristão. Que sejam todos servidores
e servidoras do vosso Filho Jesus, em cada
Lar aonde sua Palavra chegar e for aco-
lhida. Abençoai também as famílias que
irão celebrar esse momento de graça. Que
a Sagrada Família proteja a todos nós. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
(O dirigente da celebração se volta para os
Animadores que estarão com vela acesa em
sua mão direita e a Bíblia na mão esquer-
da).
5
Dirigente: Nossa comunidade de fé irá
evangelizar nossas famílias, preparando-
as para o Natal do Senhor. Quereis ser ins-
trumentos de Jesus Cristo como Evangeli-
zadores das famílias, levando a Palavra de
Deus e a Luz de Cristo para o interior de
cada uma delas?
Animadores: Quero!
Dirigente: Jesus Cristo Ressuscitado en-
viou seus discípulos para anunciarem o
Evangelho a toda criatura. Quereis ir até
às casas da comunidade como mensageiros
e mensageiras da Boa Nova, evangelizando
as famílias sobre a necessidade de traba-
lharmos pelas politicas públicas, sobretudo
para atendermos às necessidades das pes-
soas mais pobres?
Animadores: Quero!
Dirigente: Como escolhidos de Deus para
levar a Boa Nova às famílias, quereis ser
Luz do mundo e Sal da terra, levando até
elas a mensagem de esperança da reali-
zação do Projeto de Deus, com a ajuda de
todos os batizados?
Animadores: Quero!
Dirigente: E vós, irmãos e irmãs aqui pre-
sentes, sacramento da presença de Cristo,
quereis abrir as portas de vossas casas e
de vossos corações, para acolherem a Boa
Notícia do Filho de Deus que está para
nascer?
Todos: Queremos!
Dirigente: Que o Deus de Bondade envie
sobre todos vós o seu Espirito de Luz, para
vos inspirar na missão de anunciar a Boa
Notícia do Reino.
Todos: Amém.
(O dirigente pode aspergir a todos os ani-
madores com a água benta e todos levan-
tando as velas acesas e a bíblia cantam):
Sim, eu Quero (Padre José Weber):
Sim, eu quero que a luz de Deus que um dia
em mim brilhou / Jamais se esconda e não
se apague em mim o seu fulgor! / Sim, eu
quero que o meu Amor ajude o meu irmão/
A caminhar guiado por tua mão, / Em tua
lei, em tua luz, Senhor!
 1º Veio promover o Direito e a Justiça!
1. Preparação do ambiente
a) Colocar os símbolos do Natal: vela
acesa, Bíblia, algo que lembre o direito
e a justiça;
b) Com muito carinho, acolher os par-
ticipantes: Canto, abraço de acolhida.
2. Iniciando o nosso Encontro
(Página 2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Estamos iniciando nossa
Novena de Natal. Tempo de alegria e de
esperança. Época em que desejamos a
todos felicidade, paz e harmonia. Deus
se faz homem, entra na nossa história,
para nos revelar o Seu projeto de vida
em abundância para todos. À luz das Es-
crituras antigas, Jesus tem a missão de
promover o direito e a justiça em nosso
mundo. Essa missão foi transmitida aos
apóstolos e, hoje, todos nós somos con-
vidados a ser os continuadores desta
missão de Jesus. Celebrar o Natal é
também nos comprometermos a dar con-
tinuidade à missão de Jesus.
Cantando: Eu vim para que todos te-
nham vida! / Que todos tenham vida
plenamente! (bis)
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: O livro de Isaías traz uma men-
sagem de esperança e de consolação
para o povo que vivia um período muito
difícil. Isaías vê o povo como o “Servo
do Senhor”, aquele que não desiste di-
ante das dificuldades e mantém sempre
viva a esperança. O Novo Testamento
retoma essa profecia de Isaías. Por meio
dela, Jesus é o novo Servo do Senhor, o
Filho de Deus que se fez um de nós. Ele
veio ao mundo para promover a justiça
e o direito. Vamos, com calma e atenção,
6
ouvir o que o Senhor vem nos falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação.
Leitura do texto: Isaías 42, 1-7.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Para que foi dado o espírito ao servo
do Senhor?
b) Quais serão as atitudes deste servo?
c) Qual a missão que Deus dá ao servo?
d) O que essa leitura nos aponta para a
nossa missão hoje?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: Esse retrato do Servo do Senhor, ini-
cialmente, era uma pessoa. No livro de
Isaías, Servo do Senhor é todo o povo de
Deus. Essa é a grande novidade. Deus
não abandonou o seu povo, na hora do
sofrimento. Deus envia o Espírito a seu
povo, a seus servos, para que resistam ao
sofrimento e encontrem força para sair
do cativeiro. A missão do povo é resgatar
o direito e a justiça. Esse é o caminho
para vencer a escravidão e recuperar a
liberdade. Muito tempo depois de Isaías,
Jesus lê nessa passagem o programa de
sua atividade missionária (cf. Lc 4, 14-
21). Jesus atualiza essa Palavra na sua
vida. Assim, Ele nos mostra que a Pala-
vra de Deus é fonte e luz para a nossa
missão no mundo.
Cantando: Vai missionário, vai evan-
gelizar. / De um jeito novo, novo jeito
de amar. / E fazer ressoar a Palavra de
Deus na vida do povo! (Bis)
L4: Durante todo este ano, a Igreja tem
nos chamado a uma conversão social.
Somos chamados a uma nova forma de
agir na sociedade. Devemos buscar mei-
os para que a justiça e o direito sejam
efetivados na vida social. Encontrar fer-
ramentas que possam ajudar a constru-
ir uma sociedade, na qual todos possam
viver com dignidade. As Políticas Públi-
cas existem para reparar uma dívida
social. Para dar condições para que to-
dos possam viver com dignidade. Neste
tempo do Natal, celebramos a chegada
de Jesus. Ele vem reavivar nossa espe-
rança. Ele vem nos dar força para que
sejamos sal da terra, luz e fermento do
Evangelho no mundo (cf. Mt 5,13-14).
Cantando: O sal e a luz sou eu, / sou o
Povo do Senhor! (Bis)
L5: Também Jesus de Nazaré, em seu
tempo, conviveu com os desafios do
poder dominador do Império Romano.
Jesus percorreu a Palestina anunci-
ando a chegada do Reino de Deus. Ele
enfrentou resistências das autoridades
e dos poderosos da época. Politicamente,
era um momento delicado. Havia muita
pobreza e muita dominação, da parte
dos grandes, sobre os mais pobres e en-
fraquecidos. Mas Jesus não desistiu do
anúncio do Reino de Deus. Tomou a de-
fesa dos pequenos, baseado na justiça
e no amor, a fim de que todos tivessem
vida em abundância! (Jo 10,10). Esse é
o sonho de Deus para os seus filhos e fi-
lhas.
Cantando: É Natal, é Natal, é Natal! /
Nasceu o Salvador! / Vamos, irmãos, /
é Natal do Senhor!
L6: No texto bíblico acima, o “Servo”, ou
seja, o povo do Senhor era guiado pelo
Espírito. Jesus atualiza em si a missão
do Servo. Neste Natal, somos chamados
a nos reconhecer como servos e servas
7
de Deus. Pessoas guiadas pelo Espírito
Santo, para agir no mundo, a favor da
justiça e do direito. O Santo Papa Paulo
VI nos anima: “Os leigos e leigas devem
assumir como sua tarefa própria a reno-
vação da ordem temporal; [...] pertence
aos leigos e leigas, pelas suas livres ini-
ciativas [...], imbuir de Espírito Cristão
a mentalidade e os costumes, as Leis
e as estruturas da sua comunidade de
vida. Seria bom que cada um procurasse
examinar-se, para ver o que já fez até
agora, e aquilo que deveria fazer.” (Oc-
togésima Adveniens, nº. 48).
Cantando: É Natal, é Natal, é Natal: /
Nasceu o Salvador! / Vamos, irmãos, /
é Natal do Senhor!
L7: FATO DA VIDA – O movimento
social Guardiões da Cidadania, de
Alta Floresta - MT, nasceu da articu-
lação da sociedade civil, com apoio da
Igreja Católica, no final do ano 2000.
Através dos Grupos de Reflexão, veio
a consciência e a vontade de lutar pela
ética e a transparência, na gestão dos
recursos públicos. Este grupo se organi-
zou para acompanhar todas as sessões
da Câmara de Vereadores. Envolveram
no grupo também os aposentados para
vencer a estratégia de esvaziamento
da presença do povo com a mudança do
horário das reuniões. Seus participantes
compreenderam a força política do povo
organizado e a necessidade de exercer o
controle social. O que diz respeito a to-
dos deve ser participado por todos. Os
guardiões da cidadania inauguraram
um tempo novo naquela cidade.
7. Cá entre nós
a) O que você achou do comentário aci-
ma, do fato da vida e do texto bíblico?
b) Como a nossa Novena de Natal pode
nos ajudar a desenvolver atitudes de
maior participação e envolvimento nas
políticas públicas em nossa localidade?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! /
O Senhor, Deus de amor, / Pobrezinho
nasceu em Belém. / Eis na lapa Jesus,
nosso bem. / Dorme em paz, ó Jesus, /
Dorme em paz, ó Jesus.
8. Rezar por um Natal a serviço da
vida
a) Ó Menino Jesus, que viestes ao mun-
do trazendo a Boa Notícia de paz, ilumi-
nai as nossas ações, para a construção
de um mundo mais humano e fraterno.
Rezemos:
T: Derramai, sobre nós, o Espírito do
Direito e da Justiça!
b) Que o nosso Natal nos ajude a culti-
var atitudes de maior engajamento nas
Políticas Públicas, a favor da vida para
todos. Rezemos:
c) Que a nossa Novena nos faça mais se-
2º
Veio ser Luz para as Nações
1. Preparação do ambiente
a) Colocar em um lugar de destaque:
Bíblia, vela acesa e um jarro com flores;
b) Providenciar velas, para entregar
para todos os participantes;
c) Acolher a todos, de forma alegre, e en-
tregar a cada um uma vela.
2. Iniciando o nosso Encontro
(Página 2)
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Estamos reunidos, neste
segundo dia da Novena, preparando-
nos para a grande festa no nascimento
do nosso Salvador. Deus vem até nós,
enche-nos de alegria e nos dá a certeza
de sua contínua presença. Ele é o Prín-
cipe da Paz, a luz verdadeira, que veio
iluminar a nossa vida e nos resgatar da
escuridão do pecado e da morte. Somos
chamados a acolher a Luz que é Cristo,
para que sejamos também luz, que ilu-
8
melhantes a Jesus e nos leve a promover
o Direito e a Justiça. Rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 2º Dia da
Novena
a) Marcar o local e os preparativos
necessários para o segundo dia da No-
vena.
b) Convidar outras pessoas a acompa-
nharem a Novena de Natal.
c) Ler em casa o texto da próxima reu-
nião: Isaías 49,1-9.
10. Terminando o nosso encontro
(Página 2).
mina as realidades escuras do mundo.
Queremos nos preparar bem para aco-
lher Jesus, que quer nascer e renascer
sempre, em nossa vida e em nossos
corações. O Cristo se fez um de nós, para
que sejamos um pouco de Deus para o
próximo. Ele se fez luz para que também
nós sejamos luz...
(Enquanto se canta, acendem-se as ve-
las, que permanecerão acesas até o fim
da leitura).
Cantando: Sim, eu quero que a luz de
Deus, que um dia em mim brilhou, / Ja-
mais se esconda e não se apague em mim
o seu fulgor! / Sim, eu quero que o meu
amor ajude o meu irmão / A caminhar,
guiado por tua mão, / Em tua lei, em
tua luz, Senhor!
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: O Profeta Isaías anuncia a ação di-
vina, que fará do Servo Sofredor a luz
das nações, a Salvação de Deus para
toda a humanidade. Trata-se do se-
gundo cântico do Servo Sofredor. Deus
reveste o profeta de uma missão espe-
cial: dar testemunho de sua Palavra en-
tre os povos. A Tradição cristã viu sem-
pre, nesta página, o anúncio profético do
Messias, que veio ao mundo, como Luz e
Salvação para a Humanidade. Abramos
nosso coração, para acolher a Palavra,
que Deus hoje nos dirige.
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação.
Leitura do texto: Isaías 49, 1-6.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Quando o servo recebeu o chamado de
Deus?
b) Qual é a missão confiada ao servo de
Deus?
d) O que este texto diz hoje, para a nossa
realidade concreta?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: O Profeta Isaías busca recuperar a
esperança no coração do povo oprimido.
Mesmo em tempos sombrios, de sofri-
mento e desolação, o povo de Israel é
chamado a permanecer firme e a confiar
em Deus. Isaías apresenta o “Servo do
Senhor” como uma figura profética, elei-
ta por Deus. Desde o seio materno, ele
foi chamado para ser a “luz das nações”
e levar a Palavra ao coração e à vida de
todos os homens. A missão do servo é
realizada no tempo do Exílio, em meio
às perseguições; mas, do sofrimento do
servo, resultará a libertação para todo o
povo. O profeta tem consciência da cen-
9
tralidade da presença de Deus em sua
vida. Toda a missão profética brota de
Deus e se sustenta em Deus.
Cantando: Eu quero te dizer agora /
que eu já vou embora, Evangelizar! (Bis)
L4: Através do nosso Batismo, somos
revestidos da missão de Cristo. Cha-
mados a ser, no mundo, testemunhas
de sua Palavra. A figura do “Servo do
Senhor” nos leva a tomar consciência
de que, na origem de toda vocação, está
Deus. É Ele quem elege, convoca, confia
uma missão e envia a cada um. Por isso,
vocação não é algo reservado a alguns
poucos ou privilegiados. Vocação é um
chamado, um desafio, que Deus faz a
nós, no hoje de nossa história. Natal é
tempo de abraçar com mais força a mis-
são que o Senhor nos confiou.
Cantando: Vai, vai, missionário do
Senhor, / Vai trabalhar, na messe, com
ardor! / Cristo também chegou para
anunciar: / Não tenhas medo de evan-
gelizar!
L5: Jesus, diante das estruturas injus-
tas de seu tempo, não ficou parado e
alheio às situações, mas lutou com co-
ragem, para que a justiça e o direito fos-
sem restabelecidos. O próprio Jesus dá,
a cada um de nós, a missão de iluminar
as realidades escuras do mundo e da
vida: “Vós sois a luz do mundo”! (Mt 5,
14). Essa luz vem pelo nosso testemu-
nho. Assim como o profeta, também nós
somos chamados a ser “luz das nações”.
Este ano a Campanha da Fraternidade
nos convidou a refletir sobre nosso papel
concreto na Sociedade: com voz profé-
tica, lutar para que o Direito e a Justiça
sejam assegurados a todos, através de
políticas públicas de qualidade.
Cantando: Povo que luta, cansado da
mentira, cansado de sofrer, cansado de
esperar; / Povo que luta, cansado de es-
perar, proclama a redenção!
L6: As políticas públicas “são ações e
programas, desenvolvidos pelo Estado,
para garantir e colocar em prática, di-
reitos que são previstos na Constituição
Federal e em outras leis” (Texto Base
nº 14). As políticas públicas querem ga-
rantir o direito próprio de cada cidadão
e não os interesses de grupos privile-
giados. Os bens públicos são direitos de
todos. Toda pessoa tem direito à saúde,
esporte, cultura, lazer, educação, segu-
rança, etc. Estes direitos, embora pre-
vistos em nossa Constituição, têm sido
roubados do povo pelos governantes e
poderosos. Por isso, lutar pelos direitos
é tarefa e missão de todos os cidadãos.
Celebrar bem o Natal de Jesus é com-
prometer-se com a luta pelo acesso a
todos os direitos, assim como Cristo
mesmo o fez.
Cantando: Vem, ó Senhor, com o teu
povo caminhar! / Teu corpo e sangue
vida e força vêm nos dar! (Bis).
L7: FATO DA VIDA – “No Brasil, em
julho de 2013, sem que ninguém espe-
rasse, sem líderes partidários ou sindi-
cais e sem apoio da mídia, explodiu, de
forma espontânea, um grito de indig-
nação e revolta. Esse grito ecoou nos
quatro cantos do país, motivado, ini-
cialmente, pelo aumento de 20 centavos
no preço das tarifas de ônibus. Ele di-
fundiu-se pelas redes sociais e levou as
multidões a ocuparem as ruas, em mais
de 350 cidades brasileiras. ‘Passe livre’
era a palavra de ordem. Pois, o trans-
porte público é um direito social, his-
toricamente negado pelos governos das
grandes cidades brasileiras. O povo bra-
dava também: ‘Não são só os centavos,
são nossos direitos!’ Eles ampliavam as
exigências para a educação e a saúde
pública de qualidade. Reivindicavam
o fim da corrupção, e acrescentavam:
‘Vocês não nos representam; queremos
participar!’” (Revista Vida Pastoral,
março-abril de 2019, Nº 326, pág. 6).
7. Cá entre nós
a) O que você achou do comentário do
tema da reunião, do fato da vida e do
texto bíblico?
10
b) Quais compromissos podemos as-
sumir, enquanto Grupo e Comunidade,
para reivindicarmos políticas públicas
de qualidade?
Cantando: Chegou a hora de sonhar de
novo, de tornar-se povo e se fazer irmão!
/ Chegou a hora, que ligeiro passa, de
ganhar a graça para a conversão! /
Meu caro irmão, olha pra dentro do teu
coração, / Vê se o Natal se tornou con-
versão e te ensinou a viver! (Bis)
8. Rezar por um Natal a serviço da vida
a) Príncipe da Paz, vós que viestes ao
mundo para que tenhamos vida e dig-
nidade plena, ajudai-nos a nos compro-
metermos sempre / com a luta pela
igualdade, fraternidade e direito para
todos. / Rezemos:
T: Senhor, Luz das nações, escutai
nossa prece!
b) Cristo, luz das nações, ajudai-nos a
assumir nosso compromisso batismal,
para que possamos ser luz no mundo,
dando testemunho de vós em todos os
lugares. / Rezemos:
c) Que o texto bíblico, que ouvimos hoje,
nos ajude a assumir nossa missão profé-
tica no mundo, / fazendo-nos compro-
metidos com a concretização de políticas
públicas, que atendam aos anseios de
todos. Rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 3º Dia da
Novena
a) Marcar o local e os preparativos
necessários para o terceiro dia da No-
vena.
b) Convidar outras pessoas a acompa-
nharem a Novena de Natal.
c) Ler em casa o texto da próxima reu-
nião: Isaías 50, 4-9.
10. Terminando o nosso encontro
(Página 2).
 3º
Veio animar os desanimados!
4. Preparando para ouvir a Palavra
de Deus
L2: No Êxodo, Deus ouve o clamor de
seu povo sofrido, desperta lideranças e o
conduz para fora da escravidão. Diante
das catástrofes e das perdas sofridas
pelo povo brasileiro nos últimos anos,
perante os desafios enfrentados pelas
Famílias, somos convidados a estar
atentos e muito presentes na caminhada
da Comunidade. Devemos ter bastante
1. Preparando o ambiente
sensibilidade e sabedoria evangélica,
a) Colocar os símbolos do Natal, Bíblia,
para “cutucar” na hora certa. A CF deste
vela acesa, fotos de famílias e grupos de
ano nos desafiou a reforçar a democra-
pastorais e imagem da Sagrada Família.
cia, participando mais ativamente da
b) Acolher bem os participantes, de uma
Sociedade. Para isso é preciso manter
forma alegre e animada.
viva a esperança. É preciso animar os
desanimados. Vamos ouvir o que o Se-
2. Iniciando o nosso encontro
nhor vem nos falar.
(Página 2)
4. Curtindo a Palavra
3. Comentando o tema da reunião
Canto antes da Leitura bíblica.
Leitor(a) 1: Nosso terceiro dia da No-
Leitura do texto: Isaías 50, 4-9.
vena quer contemplar a Sagrada Famí-
Comentando a Palavra de Deus (Chave
lia, como exemplo de superação. Jesus
de Leitura):
é o centro, mas a Família é a chave do
a) Qual é a missão do Servo do Senhor?
Natal. É a chave do cristianismo. São
b) Por que o servo do Senhor não se
João Paulo II observava que tudo aquilo
sente humilhado, perante os desafios?
que é bom – a história, a humanidade,
c) Quando o desânimo afeta a Família
a salvação – se transmite por meio da
ou a Comunidade, como deve agir o dis-
família. Se Jesus nasceu, foi colocado na
cípulo missionário de Jesus?
manjedoura, teve a fuga para o Egito,
foi encontrado aos 12 anos entre os dou-
6. Compartilhando a Palavra de Deus
tores e aprendeu a superação perante as
L3: A missão do Servo do Senhor é ani-
dificuldades da vida, Ele estava ampara-
mar os desanimados, ter sempre uma
do por Maria e José, a Sagrada Família.
palavra de ânimo e coragem. Para isso
Cantando: Como é bom ter a minha
ele precisa escutar a Deus, ter ouvidos
Família, como é bom! / Vale a pena
de discípulo. A Igreja, continuadora da
vender tudo o mais para poder comprar
missão de Jesus, busca iluminar a ação
/ Esse campo que esconde um tesouro,
dos cristãos, para que sejam fermento
que é puro dom, / É meu ouro, meu céu,
do Evangelho no mundo. As famílias, co-
minha paz, minha vida, meu lar!
munidades e pessoas pobres enfrentam

11
muitos adversários. As minorias sofrem
mais, perdendo direitos adquiridos a du-
ras lutas. O Papa São Paulo VI já nos
advertia: “Quando um cristão se descui-
da de seus deveres temporais, há uma
falta no dever com o próximo e até para
com Deus, e se põe em risco a própria
salvação”.
Cantando: O Deus, que me criou, me
quis, me consagrou / Para anunciar o
seu amor! (bis) / Eu sou como chuva em
terra seca, pra saciar, / Fazer brotar!
Eu vivo para amar e pra servir! (bis) /
É missão de todos nós: Deus chama, eu
quero ouvir a sua voz!
L4: Por isso a CF nos alertou para fa-
zer com que a preocupação com o bem
comum assuma de fato as rédeas, a
direção da Política e de todas as nos-
sas ações sociais. As Políticas Públicas
dizem respeito à busca de soluções, para
as necessidades e os problemas da so-
ciedade em que vivemos. Somente uma
sociedade baseada na justiça e no direito
será capaz de evitar que os mais fracos
se tornem escravos dos mais fortes. A
missão da Igreja não se resume nos tem-
plos, nas celebrações. Ela acontece no
mundo, além dos muros da Igreja. En-
quanto Igreja, temos o compromisso de
construir uma sociedade justa e frater-
na, visando a melhoria da qualidade de
vida, sobretudo dos mais desassistidos.
Cantando: Somos gente nova, vivendo
a união, / Somos povo semente de uma
nova nação! ê, ê! / Somos gente nova,
vivendo o amor, / Somos Comunidade,
Povo do Senhor! ê, ê!
L5: Desde o nascimento de Jesus, o povo
que andava nas trevas viu uma grande
Luz! Jesus veio trazer vida e vida em
abundância, para todos os filhos e filhas
de Deus. Ele veio animar os desanima-
dos. Neste sentido, somos convidados
a animar também as nossas Pastorais
e Movimentos Sociais, buscando fer-
ramentas para garantir direitos dos ci-
dadãos. Os movimentos sociais são “su-
12
jeitos coletivos”, na luta em defesa das
Políticas Públicas. Celebrar o Natal é
celebrar o Deus da esperança, no meio
de nós! Somos um povo eleito, chamado
e enviado a continuar as obras de Je-
sus! Com a fé, os obstáculos passam a
ser vistos apenas como trampolim, para
o crescimento da vida em comunidade e
para a transformação social.
Cantando: A mesa tão grande e vazia
de amor e de paz, de paz! / Onde há luxo
de alguns, alegria não há, jamais! / A
mesa da Eucaristia nos quer ensinar,
ah! ah! / Que a ordem de Deus, nosso
Pai, é o pão partilhar! // Pão, em todas
as mesas! / Da Páscoa nova a certeza! /
A festa haverá e o povo a cantar, aleluia.
L6: FATO DA VIDA – Após o crime do
rompimento da Barragem da Vale, em
Brumadinho-MG, em janeiro deste ano,
o Pe. João Batista, juntamente com uma
equipe de leigos terapeutas ocupacio-
nais, foram para a cidade dos atingidos,
para serem presença solidária, junto às
famílias desvalidas. Usaram a técnica
de Rubens Alves – a “Escutatória”. Ou-
viram pessoas desesperançadas, pres-
taram acolhida fraterna, procuraram
animá-las com a força da oração. Foram,
em nome de Deus, animar os desanima-
dos.
L7: Rezemos juntos: Ó Jesus, filho de
Maria, diante de uma realidade mar-
cada por tanta injustiça e violência, que
leva muita gente a perder a esperança,
dai-nos Sua força e graça. Que, a exem-
plo do servo sofredor de Isaias, confie-
mos no Deus da vida, e nunca sejamos
humilhados pelos sofrimentos causados
pela maldade dos homens. Com a graça
divina, tenhamos força para vencer to-
dos os obstáculos da vida. Amém.
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / Ó
Jesus, Deus da luz, / Quão afável é Teu
coração! / Que quiseste nascer nosso
irmão / E a nós todos salvar! (bis)
8. Rezar por um Natal a serviço da vida
a) Que neste Natal, ao contemplar o
Menino Deus desprotegido, em uma
manjedoura, tenhamos forças para
vencermos as dificuldades da vida, reze-
mos:
T: Ajudai-nos, Senhor, a ser perse-
verantes na fé!
b) Que nossas Famílias se unam na
busca de alternativas, para continuar
defendendo direitos conquistados, como
Políticas Públicas, rezemos:
c) Que esta Novena do Natal nos apro-
xime do Senhor e nos faça conhecê-Lo
mais de perto, nas pessoas de nossos se-
melhantes, rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 4º dia da
Novena
a) Lembrar a casa do 4º dia e convidar
mais pessoas para a nossa Novena.
b) Preparar os símbolos do próximo en-
contro.
c) Ler em casa o texto da próxima reu-
nião: Jeremias 7, 1-11.
10. Terminando nosso encontro
(Página 2).

4º
Veio morar com seu povo!
1. Preparação do ambiente
a) Preparar o local com a Bíblia aberta,
vela acesa, flores, fotos de celebrações,
caminhadas e movimentos do povo.
b) Acolher os participantes, com alegria.

2. Iniciando nosso encontro

(Página 2).

3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: É tempo do Advento! A
chegada do Menino Jesus é a vinda da
Luz de Deus ao nosso meio. Deus quis fi-
car mais perto das pessoas. Tão perto, a
ponto de tornar-se igual ao ser humano
mais sofrido e pobre. O Natal está che-
gando! Shekinah! Deus arma sua tenda
em nosso meio e vem morar com seu
povo.
Cantando: Tu vens, tu vens! / Eu já es-
cuto os teus sinais! (Bis)
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: Então o profeta, às portas do templo,
traz a mensagem do Senhor. Jeremias
nos leva a refletir sobre as razões e mo-
13
tivos que levam Deus a morar conosco,
em nossos templos. Deus garante sua
presença. Ele quer estar no nosso meio,
mas sugere compromissos mais profun-
dos com a construção de seu Reino. Va-
mos ouvir e nos deixar questionar pela
Palavra de Deus!
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação.
Leitura do texto: Jeremias 7, 1-11.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) O que Deus espera do povo, para que
possa morar no seu meio?
b) O que acontecia de errado no meio do
povo?
c) Que sinal de esperança brota para nós
deste texto?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: O centro da mensagem do texto de
Jeremias está naquilo que os profetas
sempre exigiram: praticar a justiça no
relacionamento com as pessoas, dar
chances iguais aos que são oprimidos: o
órfão, a viúva, o estrangeiro. Deus quer
o respeito à vida, quer uma vida digna
para todos, por isso pede ao povo a fi-
delidade a Ele (vv. 5b-6). Isso se resume
em quatro atitudes: praticar a justiça,
buscar a igualdade, defender a vida,
alimentar a fé. Olhando para o texto de
Jeremias, devemos nos perguntar: te-
mos a certeza de que Deus está em nosso
meio? Ele está de fato, em nossa Igreja?
Também nós não podemos nos iludir,
com “palavras mentirosas” e comporta-
mentos contrários àqueles que o Senhor
espera de nós.
Cantando: Chegou a hora de sonhar
de novo, / de tornar-se povo e se fazer
irmão! / Chegou a hora que ligeiro pas-
sa, de ganhar a graça para a conversão!
// Meu caro irmão, olha pra dentro do
teu coração, / vê se o Natal se tornou
conversão e te ensinou a viver!
L4: A condição para Deus morar no
meio de seu povo é a prática do direito
e da justiça. É a busca constante de su-
perar a opressão. É a defesa dos excluí-
dos e marginalizados. Isto significa que
nós, a comunidade dos seguidores/as
de Jesus, pela nossa fé, devemos estar
comprometidos com a prática da justiça
e do direito. Somos chamados a colabo-
rar com a transformação da sociedade
e buscar alternativas para superar os
males causados por este sistema neoli-
beral que exclui, degrada e mata. Nosso
engajamento como cristãos deverá
14
garantir que as políticas públicas não
atendam à cobiça e ambição das elites,
mas garantam os direitos sociais dos
trabalhadores e dos mais pobres. Jesus
quer vida para todos. Busquemos sem-
pre o bem comum.
Cantando: Apareceu lá no acampamen-
to, / Montou a sua tenda entre nós! /
Compartilhou dos nossos sentimentos, /
Ouvia pressuroso a nossa voz! // Sheki-
nah: Emanuel! / Deus desceu do céu, /
Visitou, se revelou! / Deus se revelou!
L5: Muitas vezes nos deixamos enganar
por falsos profetas. Gente que manipula
a imagem de Deus e da religião, para os
seus interesses pessoais, para legitimar
seus privilégios e se manterem no poder.
O tempo do Natal nos dá uma certeza:
Deus está conosco! Emanuel! Temos de
tomar partido d´Ele, buscar estar sem-
pre do lado de Deus. Ou acreditamos no
Deus da Vida ou nos afastamos d´Ele,
servindo aos projetos de morte. A Cam-
panha da Fraternidade nos encorajava a
assumir as Políticas Públicas, como um
caminho para a construção de uma so-
ciedade mais justa e solidária. Uma so-
ciedade com pão, terra, teto e trabalho,
saúde e educação e previdência social
dignas para todos. Deus quer vida e dig-
nidade para todos!
Cantando: Impressionou por sua cari-
dade, / Chorou com quem chorava de-
mais. / Foi semeando luz e liberdade,
/ Encheu o acampamento de Paz! //
Shekinah: Emanuel! / Deus desceu do
céu! / Visitou, se revelou! / Deus se re-
velou!
L6: FATO DA VIDA – Com a partici-
pação nas “Rodas de Conversas”, com
outras mulheres da comunidade, Maria
descobriu que sofria violência domés-
tica. Depois de uma dessas brigas em
casa, procurou a Delegacia da Mulher,
mas não recebeu a devida atenção. Du-
rante o I Congresso Jurídico de Direitos
das Mulheres, no qual estava presente o
Delegado da cidade, Maria relatou o que
acontecia com ela. Foi uma polêmica...
O delegado aceitou participar de uma
das “Rodas de Conversa” com as mu-
lheres. Daí saíram várias soluções: a
reorganização do Conselho da Mulher;
a assistência psicológica e de advogados
às mulheres violentadas etc. Graças a
Deus, hoje, Maria é uma mulher livre
do medo e da tristeza. Participa do Con-
selho da Mulher, fiscalizando e ajudan-
do outras mulheres a lutarem por seus
direitos.
7. Cá entre nós
O que mais lhe chamou a atenção no en-
contro de hoje e no fato da vida? A nossa
realidade possui casos iguais ou seme-
lhantes?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! /
O Senhor, Deus de amor, / Pobrezinho
nasceu em Belém! / Eis na Lapa Jesus,
nosso bem! / Dorme em paz, ó Jesus, /
Dorme em paz, ó Jesus!
8. Rezar por um Natal a serviço da vida
O Natal nos revela que Deus vê, escuta
e conhece nossas lutas e aflições. Deus
vem ao nosso encontro, Ele desce para
5º
Veio nos fazer filhos e filhas de Deus
1. Preparação do ambiente
a) Colocar os símbolos de Natal: Bíblia,
Cartaz da Novena, vela acesa, quadro
ou imagem da Sagrada Família.
b) Acolher os participantes de forma
alegre e calorosa.
2. Iniciando o nosso Encontro
(Página 2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Hoje estamos reunidos
15
morar conosco e nos libertar. Façamos
chegar a Ele nossas preces, dizendo:
T: Ó Deus, vem morar conosco!
a) Pelos que lutam por justiça e por uma
vida digna, rezemos:
b) Pelos movimentos populares que não
fogem da raia, mas seguem em frente,
enfrentando o rojão, rezemos:
c) Que as armas da morte e da maldade
deem lugar à busca da união, fraterni-
dade, partilha e solidariedade aos que
sofrem, rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 5º dia da
Novena
a) Marcar a casa do próximo encontro e
convidar mais pessoas.
b) Ler em casa o texto bíblico: Gálatas
4, 4-7.
c) Preparar os símbolos para o 5º dia da
Novena.
10. Terminando o nosso Encontro
(Página 2).
para o 5º dia de nossa Novena de Natal:
“Ele veio para servir”. A Novena do Na-
tal tem sido uma ação evangelizadora
muito forte. Provoca a vivência fra-
terna, leva as pessoas a lerem a Bíblia,
desperta para o autêntico sentido do
Natal e sensibiliza a muitos para um
compromisso mais sério de solidarie-
dade com o próximo. À luz do mistério
do nascimento de Jesus, rezamos e re-
fletimos os desafios das Políticas Públi-
cas (CF 2019). Isto se faz na “dimensão
de um serviço à vida, e como espaço de
atuação dos cristãos, em função do bem
comum”. Natal é tempo de conversão!
Cantando: Meu caro irmão, olha pra
dentro do teu coração, / vê se o Natal
se tornou conversão e te ensinou a viver!
(Bis)
4. Preparação para ouvir a Palavra
L2: O texto bíblico de hoje nos coloca
em sintonia com o lema: “Veio nos fazer
filhos de Deus”. Na liberdade de filhos
de Deus, o cristão é admitido como
um herdeiro, não através de méritos
próprios, mas através do processo de
redenção e adoção feito por Deus. Ele
quer que o nosso Natal seja um renas-
cimento para a liberdade de filhos e fi-
lhas, colaborando para a realização de
Seu projeto de amor. Esse amor é que
conduz a vida humana à sua total rea-
lização. Na pessoa e na obra de Jesus,
unem-se as aspirações humanas de
salvação, felicidade e liberdade, com o
cumprimento da promessa de uma vida
nova.
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação.
Leitura do texto: Gálatas 4, 4-7.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Para que Deus nos enviou seu Filho?
b) Qual é a garantia de que somos filhos
de Deus?
16
c) Que atitudes concretas essa Novena
de Natal deve provocar em nós?
6. Compartilhando a Palavra de
Deus
L3: Paulo escreveu às comunidades da
Galácia, porque elas corriam sério pe-
rigo de perder o sentido do ser cristão.
Após terem acolhido generosamente o
anúncio do Evangelho, elas se deixaram
influenciar por falsos missionários, que
exigiam delas as antigas práticas judai-
cas. Paulo tem consciência de que o ser
cristão se espelha na vida e na prática
de Jesus. Voltar atrás, seria falsificar
o que Jesus fez e disse. Paulo mostra
que somos filhos de Deus, porque Jesus
se fez nosso irmão. Por isso não somos
escravos da Lei, somos filhos, somos
livres. É o Espírito de Deus que age em
nós e nos leva a chamar a Deus de Pai.
Jesus nasceu de uma mulher, para nos
trazer a liberdade de filhos e filhas de
Deus.
Cantando: É Natal, é Natal, é Natal! /
Nasceu o Salvador. / Vamos irmãos, /
é Natal do Senhor!
L4: A consciência da liberdade e da
dignidade humana nos dão a certeza
de que toda pessoa humana possui di-
reitos inalienáveis. Direitos que não
podem ser tirados. Direito à vida, à dig-
nidade, à liberdade... Ora, a liberdade
exige condições de ordem econômica,
social, política e cultural, que tornem
possíveis o seu pleno exercício. Desco-
brir os males que impedem a pessoa de
se desenvolver e ofendem a dignidade
humana, tem sido fonte das fortes as-
pirações à libertação, no mundo de
hoje. Porém, a transformação da reali-
dade social não se dá apenas com a for-
mulação de novas políticas públicas. É
preciso que sejam colocadas em prática.
Cantando: O meu Reino será resgata-
do das amarras de toda cobiça. / O meu
povo será libertado no direito, igual-
dade e justiça.
L5: “As Políticas Públicas existem para
reparar uma dívida social. O mundo,
bem como a sociedade, existem para
todos, mas a desigualdade de opor-
tunidades e de condições faz com que
a grande maioria não tenha o devido
acesso à saúde, moradia, trabalho,
educação, saneamento básico, etc., o
mínimo necessário para uma vida com
dignidade”. A verdadeira liberdade nos
leva a crescer no amor e no dom de nós
mesmos, para que estejamos sempre a
serviço uns dos outros. O Menino Deus
quer que sejamos livres e não escravos
do prazer, do poder e do ter, que aba-
fam em nós a vocação de filhos e filhas
de Deus e massacram as pessoas.
Cantando: Pelo Direito e a Justiça
libertados, / Povos, nações de tantas
raças e culturas. / Por tua graça, ó Se-
nhor, ressuscitados, / Somos em Cristo,
hoje, novas criaturas.
L6: FATO DA VIDA – Em um Conjunto
Habitacional de periferia, faltava esco-
la, posto de saúde, posto policial, linha
de ônibus... Francelino mudou-se para
lá. Era católico, líder de comunidade e
professor. Nas reuniões, com o Evan-
gelho na mão e a realidade daquela
Comunidade, foi surgindo no povo a
consciência de sua dignidade e dos seus
direitos. O povo começou a rezar mais e
também a cobrar das autoridades o que
lhes era de direito. Francelino sempre
alertava o povo para não ser azedo nas
reivindicações, mas também não de-
sanimar, nem se deixar seduzir pelas
falsas promessas. Certo dia, Francelino
foi surpreendido por um homem que lhe
prometeu: “Se você não parar de fazer
a cabeça desse povo, será um homem
morto”. Mas ele não se intimidou e res-
17
pondeu: “O que está em jogo é a vida
dessa gente. Por isso, a causa é nobre.
Tenho de continuar!”. Pouco tempo de-
pois, Francelino foi assassinado. Até
hoje, não se sabe por quem.
7. Cá entre nós
a) O que você achou mais importante,
neste encontro de hoje e no fato da vida?
b) Que compromisso este texto nos ins-
pira?
8. Rezar por um Natal a serviço da
vida
a) Senhor, que saibamos colocar as exi-
gências do Reino de Deus em primeiro
lugar, nos dedicando mais a zelar e pro-
teger a vida humana, em todos os sen-
tidos. Rezemos:
T: Senhor, ajudai-nos a renascer
para a verdadeira liberdade!
b) Senhor, ajudai-nos a nos interessar
mais pelas Políticas Públicas, como fer-
ramentas para o exercício da caridade
social. Rezemos:
c) Senhor, que esta Novena nos ajude a
não nos preocuparmos só com os nossos
interesses pessoais, particulares, mas
nos anime a defender aquilo que é para
o bem de todos. Rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para a celebração
do 6º dia da Novena
a) Marcar a casa para o próximo encon-
tro e convidar mais pessoas.
b) Ler em casa o texto de João 1, 1-14.
c) Preparar os símbolos para o sexto dia
da Novena.
10. Terminando o nosso encontro
(Página 2).
 6º
Veio para os seus,
mas os seus não O receberam
1. Preparação do ambiente
a) Colocar símbolos do Natal. Vela ace-
sa, Bíblia, flores, imagem de Jesus.
b) Acolher bem os participantes.
2. Iniciando o nosso Encontro
(Página 2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Estamos no sexto dia de
nossa Novena do Natal. O sonho de
Deus vai se concretizando, a cada dia de
nossa Novena. São Famílias que abrem
as portas de suas casas, para acolher a
Palavra. Esta Palavra que se fez carne
e habitou entre nós. É o próprio Jesus,
Filho de Deus. Natal é a oportunidade
que temos para acolher, alegremente, o
nosso Salvador. Jesus deseja salvar a to-
dos, sobretudo de uma vida sem sentido,
distante de seus ensinamentos. Ele quer
entrar em nossa vida, para que nossa
vida seja um reflexo da Sua.
Cantando: Vem, Senhor, vem nos sal-
var, / com teu povo, vem caminhar! (Bis)
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: O nascimento de Jesus se torna
possível, a partir do momento em que
Maria dá seu “sim” à Palavra de Deus.
Quando ouvimos esta mesma Palavra e
a colocamos em nossa vida, Jesus con-
tinua a renascer no mundo, vencendo as
trevas da injustiça e da violência. Cada
cristão que vive sua fé, em sintonia com
sua vida, acende uma luz neste mundo
e, então, o Natal se renova. O cristão
não pode se sentir perdido. Ele tem Je-
sus por guia e Jesus quer guiar a todos,
à sua própria felicidade eterna. O que
ele espera de nós é a nossa fidelidade ao
seu projeto de vida para todos.
18
Cantando: É Natal de Jesus, / festa de
alegria, / de esperança e luz! (bis)
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação: Toda palavra de
vida é Palavra de Deus! / Toda ação
de liberdade é a Divindade agindo en-
tre nós! :// É a Divindade agindo entre
nós! (bis)
Leitura do texto: João 1, 1-14.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Qual é a ação da Palavra (do Verbo)?
b) Como a Palavra foi recebida no mun-
do?
c) O que este texto nos diz neste Natal?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: A Palavra estava em Deus e veio à
terra se ocupar com os seres humanos.
Por meio da Palavra, Deus se revelou
plenamente à humanidade. Desde sem-
pre, Deus se revela. Porém, após o Natal
de seu Filho, essa revelação se tornou
evidente aos olhos do mundo. Em Jesus,
Deus se mostrou amoroso, sobretudo
com os pobres, doentes, marginalizados,
pecadores... Deus tem um amor, que se
ocupa com os menos amados. Se nosso
Natal não se tornar uma boa notícia
para os que sofrem algum tipo de dor,
não estaremos celebrando o mesmo Na-
tal de Jesus.
Cantando: É Natal mais uma vez... / E
Jesus continua procurando um lugar... /
pelas ruas e avenidas, lá vai ele a cami-
nhar... / Pede esmola, por clemên-
cia... Sua cruz, sem idade, já começa a
carregar. / É a dor, é a fome e a vontade
de brincar... / Só lhe ensinam violência.
L4: Ao nascer neste mundo, Jesus veio
para todos, mas, de um modo muito es-
pecial, para os que já eram seus, para
o seu povo, mas os seus não o acolhe-
ram (cf. Jo 1,11). Ele veio como criança,
e cresceu para ser luz deste mundo, e
as trevas não conseguiram apagar sua
luz, embora tentassem. Sabemos, por
experiência, que nosso mundo muitas
vezes prefere andar em suas trevas. No
entanto, somos cristãos, seguimos este
Jesus que nos chama a nos comprome-
termos com sua proposta de vida para
todos.
Cantando: É Natal mais uma vez... / E
Herodes continua violento, muito mais...
/ maltratando este Jesus, que só lhe tira
a sua “paz”, com desprezo, sem piedade!
/ E, às vezes, dá um trabalho bem pesa-
do ao “marginal”... / mão-de-obra tão
barata rende mais ao “capital”: Esta é
sua caridade!
L5: Hoje, depois de dois mil anos, con-
tinuamos a ser a Igreja de Jesus. Quan-
do não vivemos a proposta de Deus
em comunhão com a Igreja, deixamos
de acolher Jesus. Não podemos perder
nossa referência que é Jesus, tão pouco
nossa referência de Igreja. Há pessoas
que se dizem cristãs católicas, mas não
vivem a comunhão com a Igreja. Que-
rem o papa, o bispo, o padre, enfim, que-
rem uma Igreja ao seu modo e, se não a
têm, a atacam com força como se fossem
juízes da verdade. É como se esqueces-
sem da promessa de Jesus: “Eis que eu
estarei convosco todos os dias, até o fim
do mundo” (Mt 28, 20).
19
Cantando: É Natal mais uma vez... / E
Jesus continua oferecendo seu amor... /
Sua estrela nos indica: todo pobre, irmão
menor, quer a vida e a liberdade. / Seu
presépio é a ponte, a favela e a prisão, o
cortiço, a calçada e o lixo da mansão... /
Quer justiça e igualdade!
L6: Quem ama de verdade, só deseja ex-
por as coisas bonitas da pessoa amada.
Amamos a Jesus, falemos bem Dele.
Amamos a Igreja que é de Jesus, fale-
mos bem dela e por ela rezemos. Natal
nos chama a amar Jesus que, por amor,
veio morar em cada um de nós. Que nos-
sa Novena de Natal nos faça mais próxi-
mos uns dos outros. Jesus nos chama
a amar nossos inimigos (cf. Mt 5, 44) e
nos manda amar-nos uns aos outros da
mesma forma que Ele nos amou (cf. Jo
15, 17).
Cantando: Ei, irmão, / vamos seguir,
com fé, / tudo o que ensinou / O Homem
de Nazaré!
L7: FATO DA VIDA - “No Brasil, nona
economia do mundo, a questão da terra
continua a se situar no centro do con-
flito social, mas de forma renovada. Ela
alimenta a profunda desigualdade na
relação entre propriedade, poder políti-
co e poder econômico. [...] A dificuldade
de acesso à terra regular para habi-
tação é uma das maiores responsáveis
pelo explosivo crescimento de favelas e
loteamentos ilegais nas periferias das
cidades”. Quando os pobres não têm vez,
não têm voz, não têm lugar... Eis o sinal
de que Jesus veio para os seus, mas os
seus não O receberam...
Cantando: Entre nós está e não o co-
nhecemos, entre nós está e nós o des-
prezamos! (bis)
7. Cá entre nós
a) O que você achou de mais importante
em nosso sexto dia da Novena do Natal?
b) O que, em nossa cidade, podemos per-
ceber como sinal da acolhida de Jesus?
8. Rezar por um Natal a serviço da vida
a) A fim de que nossa Novena de Natal
produza frutos de conversão em nós, e
em nossa comunidade, rezemos:
T: Senhor Jesus, nosso irmão, ouvi-nos!
b) Que nossos ouvidos estejam atentos à
Palavra de Deus; e que esta Palavra en-
contre nosso coração aberto para acolhê-
la e vivenciá-la em nossa vida, rezemos:
c) Que o Natal seja celebrado com alegria
e com ações de solidariedade em todas
as Famílias de nossa Comunidade, reze-
mos:
Outras Preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 7º Dia da
Novena
a) Marcar o local e os preparativos
necessários para o sétimo dia da No-
vena.
b) Convidar mais pessoas para partici-
parem da Novena do Natal.
c) Ler em casa o texto da próxima reu-
nião: João 6, 51-58.
10. Terminando nosso encontro
(Página 2).

7º
Veio ser nosso alimento!
1. Preparação do ambiente
a) Preparar o local com uma Bíblia, um
símbolo eucarístico e um prato com pão,
lembrando: o Pão da Palavra, o Pão Eu-
carístico e o Pão Material.
b) Acolher os participantes com muita
alegria.

2. Iniciando o nosso encontro

(Página 2)

3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Na última Ceia, Jesus ins-
tituiu a Eucaristia, tornando-se nosso
alimento e nos ensinando que Eucaris-
tia é serviço e partilha: “O Filho do
Homem não veio para ser servido, mas
para servir” (Mt 20, 28). No seu Reino,
o maior é aquele que se faz servidor de
todos (cf. Jo 13, 15). Na multiplicação
dos pães, Jesus sacia uma multidão de
famintos. Ele não permite que a fome
continue. Exige a partilha dos bens com
os necessitados! Ele está atento a todas
as necessidades humanas. Ele veio ser
o nosso alimento. A humanidade tem
fome de pão material e tem “fome de
20
Deus”. Por isso, o banquete eucarístico
deve nos mover a partilhar, entre os
irmãos, os bens materiais e espirituais.
Cantando: Seu nome é Jesus Cristo e
passa fome! / E grita pela boca dos fa-
mintos! / E a gente, quando vê, passa
adiante, / Às vezes, pra chegar depressa
à igreja. // Entre nós está e não o co-
nhecemos! / Entre nós está e nós o des-
prezamos! (bis).
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: No Evangelho de João, há um longo
discurso de Jesus sobre o Pão da Vida
(Jo 6). Após o sinal da multiplicação dos
pães e dos peixes, Jesus atravessa o Mar
da Galileia, e lá em Cafarnaum encon-
tra as multidões que veem ao seu encon-
tro. Vieram mais interessadas no pão
material. O desejo de Jesus é alimentar
as multidões. Mas não apenas do pão
material. Ele nos oferece o pão da vida
eterna. O pão da salvação. Vamos ouvir
o que o Senhor vem nos falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação: É como a chuva
que lava, / é como o fogo que arrasa, /
tua Palavra é assim, / não passa por
mim sem deixar um sinal.
Leitura do Texto: João 6, 51-58.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) O que acontece com quem come o Pão
da vida?
b) Qual a reação das autoridades?
c) O que este texto nos ensina na ligação
entre a fé e a vida?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: Quando Jesus afirmou ser a Água
Viva, a Luz do mundo, o Bom Pastor e
a Porta das ovelhas, o Caminho, a Ver-
dade e a Vida, a Videira Verdadeira,
não encontramos nenhuma reação de
oposição. Mas quando disse: “Eu sou o
Pão da Vida”, os seus discípulos ficaram
escandalizados, e mais ainda as autori-
dades dos judeus: “Como é que Ele pode
dar sua carne a comer? Esta palavra é
dura! Quem pode escutá-la?” Jesus se
dá como alimento desde o momento de
sua encarnação e durante toda sua vida.
O dom de Jesus, em seu próprio corpo,
concretiza-se no serviço ao próximo, ao
necessitado: “Eu vim para que todos
tenham vida, e a tenham em abundân-
cia” (Jo 10, 10).
Cantando: Eu quis comer esta ceia ago-
ra, / pois vou morrer já chegou minha
hora. // Comei, tomai, é meu corpo e
meu sangue que dou, / vivei no amor, eu
21
vou preparar a ceia na casa do Pai! (bis)
L4: Paulo nos recorda que a Eucaristia
é comunhão com o Corpo e o Sangue de
Cristo. Por isso, nós mergulhamos na
sua vida, paixão, morte e ressurreição,
a fim de crescermos na certeza de sua
vitória, que nos garante a vida plena,
a vida eterna. A Eucaristia nos lança
numa verticalidade infinita, é o grande
milagre pelo qual o céu toca a terra.
Cristo, Verbo Eterno do Pai, entra na
história dos homens, assume sua carne
e seu sangue. Deste modo, a humani-
dade mergulha também, na eternidade
de Deus. Deus vem nos saciar com seu
Corpo e Sangue (cf. 1Cor 10, 16-17).
Cantando: É Jesus este pão de igual-
dade, / viemos pra comungar:/ com a
luta sofrida do povo / que quer ter voz,
ter vez, lugar! / Comungar é tornar-se
um perigo! / Viemos pra incomodar! /
Com a fé e a união, nossos passos / um
dia vão chegar!
L5: A Eucaristia é fonte e ápice de toda
a vida cristã. Celebrar a Eucaristia é
participar do mistério da vida, paixão,
morte e ressurreição de Cristo. Para
participar do banquete eucarístico, é
necessário: crer que Jesus está real-
mente presente na Eucaristia; estar na
graça de Deus, em comunhão com a I-
greja; crer no que a Igreja crê e ensina,
inclusive no que se refere à moral e à
doutrina social; ter disposições sinceras
de viver como irmão e querer superar o
egoísmo, buscando promover, com Je-
sus, o Direito e a Justiça. A Eucaristia
é Jesus na forma de alimento. Ela é um
constante apelo para que haja vida em
abundância para todos (cf. Jo 10,10).
Cantando: O povo de Deus também
teve fome / E Tu lhe mandaste o Pão lá
do céu. / O povo de Deus, cantando deu
graças; / Louvou Teu amor, Teu amor
que não passa. // Também sou teu povo,
Senhor, / E estou nessa estrada. / Tu és
alimento na longa jornada!
L6: FATO DA VIDA - Um médico tinha
o seu consultório bem próximo à sua
Casa, de modo que ele ia sempre a pé
para o seu trabalho. Havia um mendigo
que, todos os dias, se acomodava, pró-
ximo ao consultório, e pedia uma esmola
ao médico. O médico prontamente aju-
dava o mendigo. Certo dia, ao se depa-
rar com o mendigo, o médico percebeu
que havia esquecido a sua carteira em
casa. Teve uma atitude diferente. Colo-
cou o mendigo de pé e deu nele um forte
abraço. O mendigo começou a chorar e
não parava mais. O médico, sensibili-
zado com a comoção do mendigo, per-
guntou-lhe: Por que você chora tanto? O
mendigo respondeu-lhe: “Porque este é o
primeiro abraço que eu ganho, durante
toda a minha vida!”
Cantando: Entre nós está e não o conhe-
cemos, entre nós está e nós o despreza-
mos! (bis)
L7: Precisamos entender, de forma mais
profunda, as exigências da Eucaristia.
Eucaristia é comunhão, é sinal de nos-
sa união com Cristo e com os irmãos.
Dispor de algumas moedinhas é muito
pouco para vivermos com a consciência
tranquila. O médico só descobriu que o
mendigo precisava de algo a mais, quan-
do esqueceu a sua carteira. Não é fácil
abraçar um mendigo. É fácil abraçar
as pessoas na Igreja, porque são conhe-
cidas, estão limpas e perfumadas... As
políticas públicas devem ser abraçadas
num esforço de comunhão, na busca do
bem comum. Como espaço de fazer acon-
tecer a caridade social. Uma ação mais
articulada entre o governo e os cristãos
pode trazer mais vida e esperança para
todos.
Cantando: É Jesus este pão de igual-
dade, / viemos pra comungar: / com a
luta sofrida do povo / que quer ter voz,
ter vez, lugar! / Comungar é tornar-se
um perigo, / viemos pra incomodar! /
Com a fé e a união, nossos passos / um
dia vão chegar.
22
7. Cá entre nós
a) Qual foi a atitude do médico, diante
da situação de ter esquecido a carteira
em casa?
b) Temos consciência de que os alimen-
tos que estão sobrando nas dispensas e
nos sacrários, são os alimentos que es-
tão faltando nas vidas de tantos de nos-
sos irmãos?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / O
Senhor, Deus do amor, / Pobrezinho
nasceu em Belém! / Eis na lapa Jesus,
nosso bem! / Dorme em paz, ó Jesus, /
Dorme em paz, ó Jesus!
8. Rezar por um Natal a serviço da vida
a) Jesus desceu do céu, como pão vivo,
para nos alimentar; que, alimentados
por Ele, nos despertemos para o serviço
ao próximo, na vivência da Eucaristia.
Rezemos:
T: Senhor, fazei-nos viver em comu-
nhão, com Cristo e com os irmãos!
b) Deus e Pai, nós vos louvamos pelo
vosso infinito amor e vos agradecemos
por nos ter enviado Jesus, o Filho ama-
do, nosso irmão. Fazei que O acolhamos
sempre como Caminho, Verdade e Vida.
Rezemos:
c) Senhor, com o Natal de vosso Filho,
renovai em nós a esperança de transfor-
marmos este mundo, marcado por tan-
tas desigualdades sociais, num mundo
mais justo e fraterno! Rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 8º dia da
Novena
a) Convidar mais pessoas para a No-
vena;
b) Ler em casa o texto do próximo encon-
tro: Lucas 4, 14-21.
c) Preparar os símbolos para o 8º dia da
Novena. E combinar os detalhes do en-
cerramento da Novena.
10. Terminando o nosso encontro
(Página 2).
 8º Veio Libertar seu Povo
1. Preparação do ambiente
a) Colocar em destaque: vela acesa,
Bíblia, um pires com um pouco de óleo
(lembra a unção de Jesus), uma cor-
rente (lembra a libertação trazida por
Jesus).
b) Canto, abraço de acolhida.
2. Iniciando o nosso encontro
(Página 2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Neste oitavo dia da nossa
Novena de Natal, somos convidados a
refletir sobre a dimensão libertadora,
que Jesus garante a todos nós. Nessa
mesma alegria, somos chamados a li-
bertar os nossos irmãos e irmãs das
mais variadas prisões da vida cotidi-
ana. Jesus, que nos apresenta o rosto
do Pai, também nos orienta a acolher
a face daqueles que mais precisam de
nós. A celebração do Natal é uma ex-
periência libertadora que não se re-
sume a uma celebração anual. O Natal
acende a certeza de um Deus próximo,
que se fez humano para nos libertar. É
algo do nosso cotidiano, que nos aproxi-
ma de Jesus e dos irmãos.
Cantando: “Oh! Vem, Senhor, não tar-
des mais! / Vem saciar nossa sede de
Paz”!
4. Preparando para ouvir a Pala-
vra de Deus
L2: A Palavra de Deus é, para todos
nós, um sopro de vida. Ela nos garante
experimentar verdadeiramente a vinda
do Salvador no meio de nós. Na leitura
de hoje, podemos ver e sentir a auto-
afirmação de Jesus como o Filho de
23
Deus. Jesus é consagrado pelo Espírito
para uma missão libertadora. No ba-
tismo, também recebemos a unção, que
nos liberta das mais variadas situações
que nos afastam de Deus. E, ao mesmo
tempo, orienta a nossa missão a ser
desenvolvida onde vivemos e atuamos.
Vamos ouvir o que o Senhor vem nos
falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação.
Leitura do texto: Lucas 4, 14-21.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de leitura):
a) O que Jesus fez durante a cerimônia
na Sinagoga?
b) Para que o profeta foi consagrado
com a unção?
c) O que Jesus diz ao concluir a leitura?
d) O que este texto diz para nós hoje?
6. Compartilhando a Palavra de
Deus
L3: Jesus está na sinagoga, em dia de
sábado. É o costume judaico de se re-
unir aos sábados, para render louvores
ao Deus de Israel (Adonai). É bom res-
saltar que Jesus cumpriu, na liber-
dade, todo o costume ensinado pelos
seus pais, Maria e José. Tal afirmação
é para lembrar-nos a certeza de que
Jesus necessariamente não precisava
cumprir os preceitos em relação à Lei
de Moisés (Lei Mosaica). No entanto,
Ele se fez obediente aos seus pais e à
cultura do tempo. A obediência só tem
sentido se realizada na liberdade. Por
isso rezamos e refletimos, durante a
Campanha da Fraternidade deste ano:
“Sereis libertados pelo Direito e pela
Justiça” (Is 1, 27).
Cantando: É para a liberdade que
Cristo nos libertou, Jesus libertador!
/ É para a liberdade que Cristo nos li-
bertou!
L4: O profeta Isaías exerceu a sua pro-
fecia por volta do ano 740 antes de Cris-
to. Vimos, no Evangelho, que Jesus leu
um trecho do livro desse profeta. Em
seguida, Jesus aplica aquela passagem
à sua própria vida. Jesus é a plenitude
da Revelação de Deus. O profeta é um
instrumento de Deus. Jesus é o próprio
Deus que vem ao nosso encontro para
nos libertar de tudo o que fere e pre-
judica a vida. Por isso Jesus declara:
“Hoje se cumpriu essa passagem da Es-
critura, que vocês acabam de ouvir. To-
das as profecias se cumprem em Jesus
Cristo, o ungido pelo Espírito Santo, o
Messias, o Libertador.
Cantando: Vem, Espírito Santo, vem!
/ Vem iluminar! (2x) 1. Toda a Igreja
vem iluminar, / a nossa vida vem ilu-
minar, / nossas Famílias vem ilumi-
nar, / nossa Novena vem iluminar!
L5: A missão libertadora de Jesus se dá
pelo resgate da dignidade da vida para
os pobres e oprimidos. Durante toda a
sua vida pública, Jesus procura liber-
tar as pessoas da cegueira dos olhos e
da alma. Liberta as pessoas dos males
físicos e do que aprisiona a mente. Cura
as enfermidades do corpo e os desvios
das práticas religiosas. Por isso, assim
24
como o povo da Sinagoga tinha os o-
lhos fixos em Jesus, devemos ter nossos
olhos fixos n´Ele, para levar adiante a
nossa missão. Também temos a missão
de buscar a libertação de tudo o que
oprime e fere a vida humana e a vida
no planeta. Temos a missão de cuidar
da vida, para que TUDO tenha vida
plenamente.
Cantando: Eu vim para que TUDO
tenha vida! Que TUDO tenha vida ple-
namente! (2x)
L6: FATO DA VIDA – Um semina-
rista que atuou durante longos anos na
Pastoral Carcerária, na cidade de Pira-
quara, em suas visitas ao presídio, sem-
pre se encontrava com uma senhora já
idosa. Inquieto por vê-la reiteradas ve-
zes, o seminarista lhe perguntou, sobre
o motivo de ela ir sempre lá. Ela disse:
“Venho visitar o meu filho toda sema-
na”. O seminarista, após pedir descul-
pas, perguntou qual delito o seu filho
tinha cometido. Ela respondeu: “Esse
meu filho que está preso assassinou o
seu irmão, no caso, meu outro filho”.
E ela continuou: “Enquanto eu viver,
virei a este presídio para visitá-lo, pois
ele só tem a mim, os outros meus fi-
lhos viraram as costas para mim, por
eu decidir continuar amando esse que
está preso, assim como amo os outros
que estão vivos e o que morreu”. O semi-
narista viu, naquela mãe, o verdadeiro
amor anunciado por Jesus. E concluiu:
é assim que um cristão deve amar. O
amor verdadeiro perdoa e liberta a pes-
soa, interiormente.
Cantando: Eis-me aqui, Senhor! Eis-
me aqui, Senhor! Pra fazer tua vonta-
de, pra viver no teu amor, pra fazer tua
vontade, pra viver no teu amor: Eis-me
aqui, Senhor!
7. Cá entre nós
a) De que forma estamos vivendo a
nossa unção batismal? Como estamos
dando continuidade a essa missão li-
bertadora de Jesus?
b) Que conclusão tiramos do fato da
vida? Somos capazes de perdoar?
Cantando: É missão de todos nós!
Deus chama eu quero ouvir a sua voz!
(bis).
8. Rezar por um Natal a serviço da
vida
a) Senhor, Filho Amado de Deus, nós
vos pedimos por nossas Famílias, para
que o verdadeiro sentido do Natal nos
faça crescer enquanto Comunidade re-
unida, rezemos:
T: Senhor, vinde a nós e libertai-
nos!
b) Cristo, ungido pelo Espírito de Deus,
nós vos pedimos graça e paz, para que
possamos viver verdadeiramente a nos-
sa unção batismal, rezemos:
c) Senhor, que a exemplo de José e Ma-
ria, o nosso coração esteja em constante
oração, para que, juntos, experimente-
mos a grandeza de celebrar o Natal,
rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o Encerra-
mento da Novena
a) Ler em casa o texto para o próximo
encontro: Mateus 1, 18-25.
b) Preparar os símbolos para o 9° dia
da Novena.
c) Combinar como continuar a cami-
nhada, através dos Grupos de Reflexão.
d) Ver local, horário e preparativos
para o Encerramento da Novena.
10. Terminando nosso Encontro
(Página 2).

9º
Veio para nos salvar!
1. Preparação do ambiente
a) Colocar os símbolos do Natal: vela
acesa, Bíblia, presépio ou manjedoura,
com Jesus.
b) Com muito carinho, acolher os par-
ticipantes: canto, abraço de acolhida.

2. Iniciando o nosso encontro

(Página 2).

3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Por que Deus se encarnou?
O que O levou a nos criar e vir morar
conosco? Com certeza afirmamos que o
motivo é que Deus é Amor. E o Amor
25
não consegue se conter, ficar fechado
em si. O Amor transborda para fora,
em comunhão amorosa, no seio da Trin-
dade (Pai-Filho-Espírito Santo). O Amor
transborda, como um rio em tempo de
chuva, nos irriga, nos torna terras fér-
teis, para sermos também doadores
de vida. O Tempo do Natal é tempo de
perceber que somos todos tocados pelo
mistério mais lindo, que há no universo:
Deus nos ama e nos torna plenos de uma
alegria, que nos envolve totalmente. So-
mos templos vivos de Deus. O Mistério
que tudo habita está, de maneira sutil,
bela e silenciosa, em nosso próprio ser.
Cantando: Meus irmãos, é Natal, / Va-
mos rezar. / Convidemos os amigos! / É
hora de amar!
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: Em sua ação salvadora, Deus con-
ta com os seres humanos, com pessoas
simples, no meio do povo. Nem sempre
é fácil dar um sim a Deus. Muitas ve-
zes, os planos de Deus se chocam com os
nossos projetos pessoais. Temos a ten-
tação de seguir em outra direção. Mas
se dermos ouvido ao que Deus nos fala,
acharemos a resposta certa, tomaremos
a decisão mais acertada. Foi assim com
Maria, foi assim com José. E grande co-
laboração eles deram à obra salvadora
de Deus. Vamos ouvir o que o Senhor
vem nos falar.
Cantando: Vem, ó Senhor, com o teu
povo caminhar! / Teu Corpo e Sangue
vida e força vêm nos dar! (bis)
5. Curtindo a Palavra
Canto de Aclamação.
Leitura do texto: Mateus 1, 18-25.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Qual o conselho dado pelo anjo a José?
b) Por que a criança que vai nascer rece-
berá o nome de Jesus?
c) Qual a atitude de José ao despertar
do sonho?
26
d) O que este texto diz para nós hoje?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: O Evangelho de Mateus nos apresen-
ta o “sim” de José, descendente de Davi.
Enquanto José pensa em despedir Ma-
ria secretamente, por não compreender
bem o que aconteceu, o Anjo do Sen-
hor lhe revela, em sonho, o desígnio de
Deus. A solução, que Deus ofereceu para
José, era completamente diferente de
tudo o que ele havia planejado. Deus só
disse a José: “Não tenhas medo!” O que
é um modo de dizer: “Confia em mim! Eu
estarei contigo!” José poderia ter dado
as costas para Deus. Mas o seu “sim”,
silencioso e discreto, colaborou com
a obra da Salvação de Deus. É preciso
sempre ouvir o que o Senhor nos diz. É
assim que Deus realiza grandes coisas,
através de nós.
Cantando: Salva e protege esta vinha,
/ foi tua mão que a plantou! / Emanuel,
Deus conosco, / vem ao nosso mundo,
vem!
L4: Inspirados na Palavra do Evange-
lho e no tema de hoje “Ele veio para nos
salvar”, façamos deste Natal um tempo
especial de salvação. Que, por meio de
gestos de defesa da vida, de promoção da
dignidade de todos os nossos irmãos e
irmãs, busquemos políticas públicas de
qualidade. Para realizar o seu desígnio
de amor e de salvação, Deus se serve de
nós, homens e mulheres que acolhem a
Sua vontade. Isso acontece, muitas ve-
zes, de forma misteriosa. Foi assim com
José. Vivendo na fé e no recolhimento,
colaborou com Deus na história da sal-
vação. O Natal nos revela Deus como
Emanuel: Deus conosco. Deus sempre
está perto de nós, Ele sempre conta co-
nosco, em sua obra de salvação do mun-
do.
Cantando: Vem teu rebanho salvar! /
Mostra o amor que lhe tens! / Emanuel,
Deus conosco, / vem ao nosso encontro,
vem!
L5: Abra seu coração, e deixe ser tocado
pela delicadeza e beleza dessa criança
chamada Jesus. A fragilidade e a im-
potência dessa criança têm muito a nos
dizer. Ela nos desmascara quando nos
achamos grandes e capazes de solucio-
nar todos os problemas. Na simplicidade
de uma criança, Deus nos ensina que é
preciso nos deixar surpreender por Ele,
confiar n´Ele. Somos parceiros de Deus
na construção do Reino, na medida em
que acolhemos Jesus e sua Boa Nova.
Mas a força é sempre de Deus. Ele é que
nos move e move a Igreja. Não corra-
mos o risco de achar que tudo depende
de nossos esforços pastorais, de nossas
inúmeras atividades sociais, de nosso
ativismo. Aprendamos a dar o nosso sim
e a confiar em Sua graça.
Cantando: É Natal de Jesus, / festa de
alegria, de esperança e luz! (bis)
L6: FATO DA VIDA – A recuperação das
nascentes e a coleta de lixo, nas comu-
nidades rurais de várias paróquias das
nossas Dioceses, estão sendo um verda-
deiro ato libertador. Um sinal da presen-
ça do Reino de Deus nas Comunidades.
Isto é fruto da Campanha da Fraterni-
dade, que vai libertando as consciên-
cias da ideia consumista, e plantando as
sementes de um desenvolvimento sus-
tentável. O povo já começa a desfrutar
dos benefícios do aumento da água, e da
limpeza das estradas e rios, com a coleta
do lixo. Quando o povo acolhe o projeto
de Deus, surgem iniciativas libertado-
ras. Elas resgatam e salvam a vida hu-
mana e a vida no planeta.
L7: Rezemos juntos: Ó Deus da vida, nós
vos glorificamos e vos bendizemos. Ao
enviar-nos o vosso Filho como Salvador,
tornastes possível a nossa libertação do
pecado e da morte, e restabelecestes a
nossa comunhão convosco. Dai-nos for-
ça, para empreendermos um caminho
espiritual, que nos torne adultos na fé,
generosos no amor, e testemunhas do
Evangelho, no meio daqueles que ainda
27
não acolheram o dom da salvação. Que
todos, mesmo aqueles indiferentes, se-
jam sacudidos, e reconheçam em Jesus o
verdadeiro sentido para a vida, e experi-
mentem a vossa ternura de Pai. Amém!
7. Cá entre nós
a) “Ele veio para nos salvar!” Estamos
recebendo Jesus, todas as vezes que Ele
vem a nós?
b) Como temos feito a experiência de
Deus, na pessoa do outro e no contato
com a natureza?
Cantando: Meu caro irmão, / Olha pra
dentro do teu coração, / Vê se o Natal se
tornou conversão, / E te ensinou a viver!
(Bis)
8. Rezar por um Natal a serviço da vida
a) Senhor Jesus, que, a exemplo de José,
saibamos abrir mão dos nossos projetos
pessoais, a favor do projeto do Reino.
Rezemos!
T: Pelo vosso Natal, socorrei os que
remistes!
b) Vós, que assumistes a fragilidade da
natureza humana, sede a luz dos cegos,
a força dos fracos, o auxílio de todos os
que padecem. Rezemos!
c) Vós, que nascestes pobre e humilde,
olhai para os pobres, e fazei surgir ações
que garantam a prática da justiça e da
igualdade. Rezemos!
Preces espontâneas, Pai Nosso, Ave Ma-
ria.
9. Compromissos para o encerra-
mento da Novena
a) Confirmar o local e os preparativos
necessários para o encerramento da No-
vena.
b) Pensar uma confraternização, no en-
cerramento da Novena.
c) Fazer o propósito de participar da
Missa do Natal.
10. Terminando o nosso encontro
(Página 2).
1. Preparando o ambiente
Preparar o ambiente de forma
que todos sejam bem acolhidos: Velas,
Bíblia, presépio, cartaz da CF 2019 e
outros símbolos usados nos dias da No-
vena.
2 . Orações iniciais (Página 2).
3. Iniciando a Celebração
Animador(a): Queridos irmãos e irmãs,
com este nosso encontro, encerramos
esse momento tão rico de convivência e
caminhada, que foi a nossa Novena de
Natal: “Ele veio para servir”. Prepare-
mo-nos para acolher uma criança que
nasce. Deus manifesta a sua Salvação
ao seu povo (cf. Tt 2, 11). Em Jesus, o
Deus-Menino se inclina e se aproxima
do homem, com ternura, para renovar a
aliança e ser o Deus conosco. Louvemos
ao Senhor, por este mistério tão grande.
Peçamos a Ele que sua presença renove
em nós a fé e a certeza do seu amor por
nós. Nesta Novena, retomamos a Cam-
panha da Fraternidade 2019, que nos
convidou a avaliar e aprofundar nossa
fraternidade, diante das Políticas Públi-
cas. O Papa Francisco pede que nos in-
terroguemos: O que eu faço para o bem
comum? Empenho-me para que minha
Comunidade seja mesmo mais justa,
mais humana, mais solidária?
Cantando: Senhor, vem salvar teu povo
/ das trevas da escravidão! / Só tu és
nossa esperança! / És nossa libertação!
// Vem, Senhor, / Vem nos salvar! /
Com teu povo, / vem caminhar! (Bis)
4. Momento de Perdão
Animador(a): O momento que antecede
o Natal deverá ser para nós, cristãos,
um tempo de preparação para vivermos
28
a alegria prometida. A expectativa de
relembrar um fato histórico, que se atu-
aliza a cada dezembro, torna-se uma mo-
tivação para uma tomada de decisão. A
de viver o tempo do Advento, como uma
oportunidade para nos arrependermos
dos nossos pecados e promovermos, por
meio das nossas atitudes, os frutos que a
Igreja espera de nós, ou seja, uma maior
participação na vida da Sociedade.
L1: O Papa Francisco nos orienta, afir-
mando-nos que a nossa participação,
como cristãos, na Política, é uma das for-
mas mais altas de caridade. Pelas vezes
que não nos empenhamos e, como Pila-
tos, lavamos nossas mãos, cantemos:
T: Vem, Senhor, vem nos salvar! Com
teu povo, vem caminhar!
L2: Fé e vida são como que elos de uma
mesma corrente. Pelas vezes que insisti-
mos em separar a fé da vida e a prática
religiosa das questões de justiça, cante-
mos:
L3: Para que nosso Natal seja enfei-
tado com o perdão, o discernimento, a
alegria, a humildade e a reconciliação,
cantemos:
L4: Para não nos esquecermos de nos
empenharmos para que nossa Família
humana se converta num santuário de
vida e de amor, cantemos:
5. A Palavra de Deus
Animador(a): “O povo, que andava na
escuridão, viu uma grande luz! Para os
que habitavam nas sombras da morte,
uma luz resplandeceu!” (Is 9, 1). O mes-
mo acontece com a Palavra de Deus: ela
é luz para a nossa vida. Ela nos con-
clama a uma conversão social, a sermos
um fermento do Evangelho no mundo.
Precisamos nos converter, para uma
nova forma de agir na Sociedade. Bus-
car meios para que a Justiça e o Direito
sejam efetivados na vida social. – Deus
se manifesta a Maria, dizendo: “Alegra-
te, cheia de graça!”. A alegria faz parte
daqueles que encontram Jesus e por Ele
se deixam modelar. Vamos acolher a
Palavra de Salvação, que nos traz vida
nova.
Canto de aclamação: Tua Palavra
é Luz do meu caminho! / Luz do meu
caminho, meu Deus, tua Palavra é! (Bis)
Proclamação da leitura Bíblica: Lucas
1, 26-38.
6. Refletindo a Palavra de Deus
(Deixar dois ou três participantes fa-
zerem uma reflexão espontânea. Depois,
ajudados por estas perguntas, comple-
tarem):
a) Em nossas Comunidades, quem é
aquele ou aquela que se torna cheio ou
cheia de graça, como Maria?
b) Anunciamos Jesus em nossas Famí-
lias e em nossas Comunidades, com
alegria de ter experimentado viver com
Ele?
c) Seguir Jesus é comprometer-se com
Ele, como Maria. Como tenho assumido
meu Batismo, em minha Comunidade?
d) A verdadeira religião nos leva à práti-
ca da Justiça e da Caridade. Podemos
separar a fé da busca das políticas públi-
cas? Por quê?
7. Preces da Comunidade
29
Animador(a): Elevemos ao Pai miseri-
cordioso as nossas preces.
a) Para que, na Igreja, haja empenho de
um trabalho de formação política, espe-
cialmente dos mais jovens, em vista do
exercício da cidadania, cantemos:
T: Não fecheis o coração, / ouvi hoje a
voz de Deus! / Vinde beber da água viva,
/ Que eu vos dou, ó povo meu!
b) Para que façamos de nossos corações
e de nossa casa um lugar para Jesus, o
Senhor da nossa Família, e busquemos
perseverar na nossa caminhada, reze-
mos:
c) Para que nossa Comunidade entenda
que o Natal é o momento especial de
renovarmos as nossas práticas de soli-
dariedade, rezemos:
Outras preces espontâneas. Pai Nosso e
Ave Maria.
8. Abraço da Paz
Todos se abraçam com alegria,
enquanto desejam um “Feliz Natal”!
Canto: Aperte a minha mão, irmão, /
quero te dar a paz do meu Senhor! / Me
dê um abraço forte, bem mais forte do
que forte, num gesto de amor. / A paz do
Senhor quero te dar, meu irmão! / Com
toda a alegria que existe no meu coração!
(ôôô... ô...).
9. Oração e bênção finais (Página 2) e
Confraternização.
 Cânticos da Novena de 2019
1. Hino da CF 2019
Letra: João Edebrando Roath Machado
Música: Pe. Cireneu Kuhn, svd
01. “Eis que o Senhor fez conhecer a sal-
vação / E revelou sua justiça às nações”.
/ Que, neste tempo quaresmal, nossa
oração / Transforme a vida, nossos atos
e ações.
Pelo direito e a Justiça liberta-
dos, / Povos, nações de tantas raças e
culturas./ Por tua graça, ó Senhor, res-
suscitados, / Somos em Cristo, hoje, no-
vas criaturas. (2x)
02. Foi no deserto que Jesus nos en-
sinou / A superar toda ganância e ten-
tação. / Arrependei-vos, eis que o tempo
já chegou; / Tempo de Paz, Justiça e re-
conciliação.
03. Em Jesus Cristo, uma nova aliança /
Quis o Senhor com o seu povo instaurar.
/ Um novo reino de justiça e esperança, /
Fraternidade, onde todos têm lugar.
04. Ser um profeta na atual sociedade, /
Da ação política, com fé, participar, / É o
dom de Deus que faz do amor, fraterni-
dade, / E bem comum faz bem de todos
se tornar!
2. É agora o tempo favorável
Campanha da Fraternidade
Comp. Frei Wanderson
Em nome de Cristo / Nós vos su-
plicamos: / Deixai-vos reconciliar com
Deus! / É agora o tempo favorável!/ É
agora o dia da salvação!
1. Buscai o Senhor enquanto pode ser
achado, / Invocai enquanto ele está per-
to! / É agora o tempo favorável, / É agora
o dia da salvação!
2. Abandone o ímpio seu caminho / E o
homem injusto suas maquinações! / É
agora o tempo favorável, / É agora o dia
da salvação!
30
3. Volte ao Senhor, que terá piedade
dele! / Volte para Deus, que é generoso
no perdão! / É agora o tempo favorável! /
É agora o dia da salvação!
3. Ah! Se o Povo de Deus
Campanha da Fraternidade
Refrão: Ah, se o povo de Deus no Senhor
cresse, / Ah, se hoje atendesse Sua voz!
(Bis)
1. Ah, se a gente atendesse sua voz! /
Vamos juntos fazer louvação, / Neste
tempo, aclamar o Senhor, / O rochedo
prá nós salvação, / Com alegria cantar
seu louvor! / (bis)
2. Ah, se a gente atendesse sua voz! /
Grande Deus, sobre todos é rei. / Fez a
terra, as montanhas, o mar. / De alto a
baixo, o que existe é seu. / Nosso Deus
tem o mundo na mão! (bis)
3. Ah, se a gente atendesse sua voz! / De
joelhos, em adoração, / Na presença do
Deus criador, / O rebanho do seu coração.
/ Ele é nosso Deus e Pastor! (bis)
4. Ah, se a gente atendesse sua voz! /
Sem a ele fechar o coração, / Como ou-
trora fizeram os pais, / No deserto uma
provocação, /: Esquecidos do Deus Sal-
vador! (bis)
5. Ah, se a gente atendesse sua voz! /
“Desgostou-me tão má geração. / Por
quarenta anos peregrinou, / De mim
longe seu coração. / O repouso, jurei não
lhe dar!” (bis)
4. Criai em nós um coração!
Campanha da Fraternidade
Comp. Pe. Wallison Rodrigues
Criai em nós um coração que
seja puro! / Dai-nos, Senhor, um coração
mais confiante! / Ó Deus, lembrai-vos
do vosso amor! / Misericórdia!
1. Escutai, ó Senhor Deus, minha oração,
/ Atendei a minha prece, o meu clamor,
/ Porque sois o meu abrigo e fortaleza, /
Sois a vida, sois amparo protetor.
2. A minh’alma, ó Senhor, de vós tem
sede, / Como a terra sedenta e sem água,
/ De ser salvo me concedei a alegria! /
Perdoai-me toda culpa, toda mágoa.
3. Esta terra, ó Senhor, favorecestes /
Perdoastes o pecado ao vosso povo. / Vós
sois bom, sois clemente, sois perdão,
/ Vós sois, Senhor, o Deus de amor a
quem invoco!
5. O homem não vive somente de pão
Campanha da Fraternidade
Comp. Padre José Weber
O homem não vive somente de
pão, / Mas de toda palavra da boca de
Deus!
1. A Lei do Senhor Deus é perfeita, /
Conforto para a alma! / O testemunho do
Senhor é fiel, / Sabedoria dos humildes!
2. Os preceitos do Senhor são precisos,
/ Alegria ao coração! / O mandamento
do Senhor é brilhante, / Para os olhos é
uma luz!
3. O homem não vive somente de pão, /
Mas de toda palavra da boca de Deus!
/ É puro o temor do Senhor, / Imutável
para sempre!
4. Os julgamentos do Senhor são corre-
tos / E justos igualmente! / Mais dese-
jáveis do que o ouro são eles, / Do que o
ouro refinado!
5. Suas palavras são mais doces que o
mel, / Que o mel que sai dos favos! / Que
vos agrade o cantar dos meus lábios / E
a voz da minha alma!
6. Aqui estamos, ó Senhor!
Campanha da Fraternidade
Frei José Cláudio, Frei Wanderson Luiz
1. Aqui estamos, ó Senhor, / No Monte
Santo irmanados! / Tu nos atrais ao teu
31
clarão! / Quem ver-te fica fascinado! / O
teu amor não se consome, / É sempre
vivo, é eterno! / Te dás, com prodigali-
dade, / Ao que tem coração aberto.
A Ti, Senhor, nós nos voltamos!
/ Pois nos perdoas dos pecados! / Tu és
bondoso e compassivo, / Misericórdia e
bondade! / Na força da Eucaristia, /
Permaneçamos em tua graça! / No mun-
do fruto produzamos / De conversão e
caridade!
2. De nós tu cuidas, ó Senhor, / Do pobre
ouves os clamores! / Teus olhos volves
para nós, / Vês quem produz tamanhas
dores! / Tu desces para libertar-nos /
Das mãos de nosso opressores! / E nos
conduzes ao teu Reino, / Nos concedendo
teus favores!
7. Noite Feliz
1. Noite feliz! Noite feliz! / O Senhor,
Deus do amor, / Pobrezinho nasceu em
Belém! / Eis na lapa Jesus, nosso bem! /
Dorme em paz, ó Jesus, / Dorme em paz,
ó Jesus!
2. Noite feliz! Noite feliz! / Ó Jesus, Deus
da luz, / Quão afável é Teu coração, /
Que quiseste nascer nosso irmão / E a
nós todos salvar! / E a nós todos salvar!
3. Noite feliz! Noite feliz! / Eis que no
ar, vêm cantar / Aos pastores os anjos do
céu, / Anunciando a Palavra de Deus! /
De Jesus Salvador! / De Jesus Salvador!
8. Nossos dons apresentamos!
Campanha da Fraternidade
Comp. Frei José Moacyr, Adenor Leonardo
1. Nossos dons apresentamos, / Em
memória do Cordeiro! / Revivemos os
seus passos, / Somos povo caminheiro!
Eis que o novo nascimento / Da
humana criatura / É sinal da Páscoa
nova: / Nesta mesa já fulgura!
2. É feliz quem persevera / Na Justiça
e na Verdade, / Espalhando o bom per-
fume / E o frescor da caridade!
3. Nossa terra, grande ventre, / É o lu-
gar da esperança! / Somos todos cultiva-
dos, / No jardim da Aliança!
9. É Natal, é Natal, é Natal
1. Meus irmãos, é Natal, / vamos rezar. /
Convidemos os amigos, / é hora de Amar.
É Natal, é Natal, é Natal, / nas-
ceu o Salvador! / Vamos irmãos, é Natal
do Senhor! (bis).
2. Meus irmãos, é Natal, tempo de Amor!
/ Unidos, vamos todos, louvar o Senhor!
3. Meus irmãos, é Natal, noite de Amor!
/ Celebremos, bem alegres, o Natal do
Senhor!
4. Meus irmãos, é Natal, vamos rezar! /
Convidemos os amigos, é hora de Amar!
10. No Senhor está a misericórdia!
Campanha da Fraternidade
Comp. Marco Campos, Ir. Miria T. Kolling
No Senhor está a misericórdia, /
Graça plena e redenção!
1. Ó Senhor, sempre ouviste o clamor /
E escutaste o meu grito! / Socorreste o
meu corpo quando em dor! / Eu estava
aflito!
2. Se elencasses, Senhor, os meus peca-
dos / Eu jamais me salvaria! / Mas teu
grande amor os põe de lado / E refaz o
meu dia!
3. Só por ti, confiante, eu aguardo / Pela
tua imensa ajuda! / Se eu cair ante o
peso do meu fardo, / Que tua mão me
acuda!
4. Ponho em Ti, ó Senhor, minha espe-
rança, / Pois és justo e fiel! / Me darás
a salvação qual uma herança, / Como a-
giste com Israel!
11. És Água Viva
Pe. Zezinho
1. Eu te peço desta água que tu tens, /
És água viva, meu Senhor! / Tenho sede,
tenho fome de amor / E acredito nesta
fonte de onde vens! / Vens de Deus, es-
tás em Deus, / Também és Deus! / E
Deus contigo faz um só! / Eu, porém, que
32
vim da terra e volto ao pó, / Quero viver
eternamente ao lado teu!
És água viva, és vida nova! / E
todo dia me batizas outra vez! / Me fazes
renascer, me fazes reviver! / Eu quero a
água desta fonte de onde vens!
12. Então, da nuvem luminosa
Série Povo de Deus
Então, da nuvem luminosa, dizia uma
voz: / Este é meu Filho amado, / es-
cutem sempre o que Ele diz!”
1. Feliz aquele homem que não anda /
conforme os conselhos dos perversos;
2. Que não entra no caminho dos mal-
vados / Nem junto aos zombadores vai
sentar-se;
3. Mas encontra seu prazer na lei de
Deus / e a medita, dia e noite, sem ces-
sar.
4. Eis que ele é semelhante a uma árvore
/ que à beira da torrente está plantada;
5. Ela sempre dá seus frutos a seu tempo
/ e jamais as suas folhas vão murchar.
6. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,
/ mas a estrada dos malvados leva à
morte.
13. Como o Senhor vos perdoou
Jaime Molina e Pe. José Weber
Como o Senhor vos perdoou e aco-
lheu, / Perdoai e acolhei vossos irmãos!
1. Não pagueis o mal com o mal / Nem in-
júria com injúria, / Ao contrário, abençoai,
/ Pois Deus chamou-vos para isso. / 2. O
Senhor, na sua cruz, / Carregou nossos
pecados: / Carreguemos, também, nós / As
fraquezas dos irmãos! / 3. O Senhor, pre-
gado à cruz, / Implorou por seus algozes: /
“Perdoai-lhes, ó meu Pai / Pois não sabem
o que fazem!” / 4. Tende em vós os senti-
mentos / Que Jesus teve por vós / Sendo
Deus se humilhou / Fez-se servo e nos
salvou / 5. Senhor santo e inocente, / Que
sofrestes injustiças: / Ensinai-nos vosso
exemplo / Tão sublime de perdão.
33
 ORAÇÃO INICIAL (TODOS OS DIAS)
Animador(a): Irmãos e irmãs,
iniciemos nosso encontro, saudando a
Trindade Santa, que está no meio de
nós:
Todos: Em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo. Amém!
A: Para que o Espírito Santo de
Deus venha sobre nós e ilumine nosso
encontro, rezemos com fé!
T: Vinde, Espírito Santo, enchei
os corações dos vossos fiéis e acendei ne-
les o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso
ORAÇÃO FINAL
(TODOS OS DIAS)
A: Peçamos a Deus, no fim deste
nosso encontro, sua Bênção: O Senhor
esteja conosco!
T: Ele está no meio de nós!
A: O Senhor nos abençoe e nos
guarde, mostre para nós a sua face e te-
nha misericórdia de nós, volva seu olhar
para nós e nos dê a sua paz. Abençoe-
Apresentação
Amigos e Amigas, Saúde e Paz.
Estamos nos aproximando de
mais um fim de ano! É o momento de
agradecermos ao Bom Deus pelas graças
e bênçãos derramadas em nossas vidas.
Deus é generoso para com todos nós.
Por isso, é tempo de olhar para trás com
gratidão, ver as lutas e as conquistas, as
angústias e alegrias. Ao mesmo tempo,
é preciso olhar para o futuro, com um
coração cheio de esperança, com os so-
nhos renovados, com a fé viva e palpi-
tante em nosso coração!
Neste ano, em nossos grupos,
nós percorremos um caminho bonito de
34
Espírito e tudo será criado e renovareis
a face da terra. OREMOS: Ó Deus que
instruístes os corações dos vossos fiéis,
com a luz do Espírito Santo, fazei que
apreciemos retamente todas as coisas
segundo o mesmo Espírito e gozemos
sempre da sua consolação. Por Cristo
Senhor Nosso. Amém.
nos Deus todo-poderoso: † Pai, Filho e
Espírito Santo!
T: Amém!
A: Vamos cumprimentar a to-
dos, desejando a paz de Cristo! E vamos
em paz e o Senhor nos acompanhe!
T: Amém.
reflexão. E, neste mês de dezembro, que-
remos celebrar nossa caminhada, com
fé e gratidão a Deus. Tantos foram os
aprendizados e as partilhas. Crescemos
e amadurecemos juntos! Tudo isso é
motivo para louvar a Deus. Celebrando
a Novena de Natal, queremos pedir ao
Bom Deus que continue conduzindo os
passos de nossos Grupos de Reflexão,
dando-lhes sempre vigor e coragem. Que
o Menino Deus nos ilumine! Boa reflexão
a todos.
Equipe de Araçuaí
 Recordar e Celebrar
“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28)
1. Iniciando nosso encontro
a) Preparação do ambiente:
Bíblia, vela, flores e imagem e os Rotei-
ros do ano espalhados; b) Oração inicial
(Página 34); c) Acolher a todos, dese-
jando as boas vindas (pode-se entoar um
canto de acolhida); d) Lembrar os com-
promissos da última reunião.
2. Introdução à Palavra de Deus
Leitor(a) 1: O Evangelho do próximo
domingo é da Solenidade da Imacula-
da Conceição, que, neste tempo bonito
do Advento, nos coloca dentro da espi-
ritualidade do Natal do Senhor! Maria
Santíssima é a escolhida dentre todas as
mulheres, e recebe de Deus uma grande
missão: trazer ao mundo o Cristo, nosso
Salvador e libertador! Deus não escolhe
os mais afortunados e poderosos. Com
Maria e Isabel, aprendemos que é na
simplicidade que Deus se manifesta,
porque para Ele ‘nada é impossível’. Ele
conta sempre com nosso Sim generoso e
disponível.
3. Deus nos fala
Canto de aclamação: Palavra de sal-
vação / somente o céu tem pra dar! / Por
isso meu coração / se abre para escutar!
// Por mais difícil que seja seguir, tua
Palavra queremos ouvir! / Por mais
difícil de se praticar, tua palavra quere-
mos guardar!
Ler na Bíblia: Lucas 1, 26-38.
Chave de Leitura:
a) O texto que ouvimos retrata a anun-
ciação do Anjo a Maria. Como o anjo se
dirige a Maria?
b) Qual é a atitude de Maria em relação
à anunciação do Anjo e qual é a sua res-
posta?
c) Como podemos trazer para nossa rea-
lidade concreta este texto que ouvimos?
35
Semana de 02 a 08/12/2019
4. Refletindo um pouco mais
L2: Este Evangelho nos mostra o amor
de Deus pela humanidade. Com o Sim de
Maria Santíssima, a salvação chega até
nós. Deus desce, vem até nós, assume
nossa pequenez para nos fazer partici-
par da sua grandeza! Entretanto, Maria
não se envaidece com a grande missão
a ela confiada. Continua sendo sinal de
humildade, disponibilidade e serviço.
Deus tem um projeto, uma missão para
cada um de nós. Vamos responder como
Maria: “faça-se em mim segundo a tua
palavra”.
Cantando: Ave, cheia de graça, ave,
cheia de amor! / Salve, ó Mãe de Jesus,
a ti nosso canto e nosso louvor! / Salve,
ó Mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso
louvor!
L3: FATO DA VIDA. Marivânia, coorde-
nadora há muitos anos de um grupo de
reflexão, nos dá um belíssimo testemu-
nho da importância dos grupos de re-
flexão na Igreja. Diz ela: “Os grupos de
reflexão são formados por pessoas cristãs
que se reúnem para refletir e partilhar a
Palavra de Deus. São um jeito dinâmico
e eficaz de evangelizar. São sinais de que
a Igreja está viva e na ativa. É a Igreja
evangelizando Famílias, as quais se tor-
nam missionárias, contribuindo, plane-
jando e agindo nos trabalhos da Igreja e
nas pastorais como um todo. O Grupo de
Reflexão é uma celebração da fé, ligada
à vida cotidiana de seus membros. Por
isso mesmo é que são importantes”.
Cantando: Vai, missionário, vai evan-
gelizar / de um jeito novo, novo jeito de
amar! / E fazer ressoar a Palavra de
Deus na vida do povo! (bis).
5. Comentário do tema da reunião
L4: Estamos encerrando mais um ano
de caminhada nos nossos Grupos de
Reflexão. Quanta alegria! Deus nos ani-
ma e nos forma sempre através de seu
Espírito Santo. Por isso mesmo, neste
último mês do ano, queremos agradecer
a Deus por tantas bênçãos e graças e pe-
los momentos de aprendizado e partilha,
em torno da Palavra de Deus.
Cantando: Eu sou feliz é na comuni-
dade, na comunidade, eu sou feliz! (bis)
L5: Este ano, refletimos sobre a im-
portância dos Grupos de Reflexão e o seu
papel de construir um caminho de uni-
dade da Igreja, que é lugar do encontro,
comunhão, vivência e partilha da fé. Os
Grupos de Reflexão nos ensinam a lutar
pela transformação social da realidade
em que vivemos, a lutar contra toda for-
ma de injustiça e exclusão social. Neste
sentido, o tema da Campanha da Frater-
nidade deste ano muito nos ajudou.
Cantando: Eu quero te dizer agora, /
que eu já vou embora, / Evangelizar!
(bis)
L6: Na caminhada dos Grupos de Re-
flexão este ano, tivemos a graça ainda
de meditar sobre dois documentos mui-
to importantes da Igreja: a Exortação
Apostólica “Alegrai-vos e Exultai” do
Papa Francisco, que retrata a santi-
dade no mundo atual e o documento
do Sínodo dos Bispos: “Juventude, fé e
discernimento vocacional”. Ainda nos
36
mergulhamos na 1ª Carta de São João,
trabalhando o mês da Bíblia. E também
tivemos uma visão geral do documento
“Cristo Vive”. São os grupos de reflexão
ajudando-nos na formação e amadureci-
mento de nossa fé.
Cantando: Enviai, Senhor, muitos
operários para a vossa messe! / Pois a
messe é grande, Senhor, e os operários
são poucos!
5. Puxando conversa
O que mais nos chamou a aten-
ção no texto bíblico, no fato da vida e nos
comentários dos leitores?
6. Pergunta para o Plenário
Como os Grupos de Reflexão têm
ajudado nossa Comunidade no cresci-
mento e amadurecimento da fé?
7. Rezar a Palavra de Deus na vida
a) Pelos Grupos de Reflexão, espalha-
dos por tantas dioceses, para que sejam
sempre o lugar da escuta da Palavra,
partilha e comunhão, rezemos:
Todos: Senhor, escutai nossa prece!
b) Pelas nossas Comunidades, para que
sejam comunidades vivas e missionári-
as, que proporcionem o crescimento e
amadurecimento da fé, rezemos:
c) Para que cada um de nós, a exemplo
de Maria, possamos dizer sim à missão
que Deus nos confia, rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai-Nosso,
Ave Maria, Glória ao Pai.
8. Compromissos da semana
a) Voltar aos pontos da reunião de hoje
que mais chamaram nossa atenção e
meditar sobre eles.
b) Ler em casa a passagem bíblica do
próximo encontro: Mateus 24, 37-44.
9. Encerramento
Avisos / Canto / Bênção final
(Página 34) / Despedida.
 A Alegria de sermos chamados à Santidade
“Sede santos, assim como vosso Pai celeste é Santo” (Mt 5,48)
1. Iniciando nosso encontro
a) Preparação do ambiente:
Bíblia, vela, flores e imagem e o docu-
mento do Papa “Alegrai-vos e Exultai”;
b) Oração inicial (Página 34); c) Acolher
a todos desejando as boas vindas com um
canto animado; d) Verificar como foram
realizados os compromissos desta sema-
na.
2. Introdução à Palavra de Deus
Leitor(a) 1: Sede Vigilantes! Este é o
grande apelo que a Palavra de Deus hoje
nos faz. Ser vigilante é estar sempre a-
tento, realizando com coragem e perse-
verança a missão que Deus nos confia
para exercer no mundo. Vigília é um ato
de espera. Não uma espera ociosa sem
comprometimento, mas uma espera cheia
de esperança, que se revigora e fortalece
na missão. Esta foi a exortação de Jesus
aos discípulos e a cada um de nós!
3. Deus nos fala
Canto de aclamação: Fala, Senhor,
fala, Senhor, / Palavra de fraternidade!
/ Fala, Senhor, fala, Senhor! / És luz da
humanidade! // A tua Palavra é fonte
que corre, / penetra e não morre, / Não
seca jamais!
Ler na Bíblia: Mateus 24, 37-44.
Chave de Leitura:
a) Qual a mensagem que o Evangelho de
hoje deixa para nós?
b) Vigiai! Como temos vivenciado este
Apelo que Jesus nos faz?
c) O que podemos fazer para melhor es-
perar a vinda do Senhor?
4. Refletindo um pouco mais
L2: Quando Jesus chamou os Doze, foi
capaz de enxergar neles mais que limi-
tações e fragilidades. Jesus viu além: foi
capaz de perceber aquilo que eles pode-
37
Semana de 09 a 15/12/2019
riam se tornar, a partir do encontro com
Ele. Por isso os chamou e eles se coloca-
ram a caminho. Também nós somos olha-
dos por Cristo com um olhar de profunda
misericórdia. E a vocação consiste justa-
mente nisso: na confiança que Deus tem
em nós, seus filhos e filhas, e no querer
contar conosco para levar adiante o Pro-
jeto de seu Reino. A vigilância esperan-
çosa de Cristo acontece quando nós com-
preendemos e assumimos nossa vocação
no mundo!
Cantando: Se ouvires a voz do vento /
Chamando sem cessar! / Se ouvires a voz
do tempo / Mandando esperar! / A de-
cisão é tua! / A decisão é tua! / São mui-
tos os convidados, / quase ninguém tem
tempo!
L3: FATO DA VIDA. Certamente, a Igreja
no mundo inteiro, está repleta de tantas
pessoas que buscaram viver uma vida de
santidade. Mas se olharmos bem próximo
de nós, também encontraremos muitos
exemplos de vida de santidade. Um deles
é Dom Luciano Mendes. “Em 27 de agos-
to de 2006, faleceu Dom Luciano Pedro
Mendes de Almeida, jesuíta e arcebispo
de Mariana, que tanto se empenhou, na
Igreja Católica, na sociedade brasileira e
no plano internacional, para a promoção
de relações mais justas e solidárias, con-
forme o propósito por ele mesmo enuncia-
do, em 2 de maio de 1976, quando da sua
sagração episcopal: ‘Diante das angústias
e aspirações do mundo em que vivemos,
peço a Deus a graça de atuar na conversão
dos homens: do egoísmo ao verdadeiro
amor, sem conformismo inoperante, nem
a impaciência dos violentos, para que as
estruturas da sociedade correspondam
cada vez mais à dignidade dos filhos de
Deus, e sejam anúncio da felicidade que
Deus nos reserva’” (Portal Dom Luciano
Mendes de Almeida).
Cantando: Se ouvires a voz de Deus, cha-
mando sem cessar, / Se ouvires a voz do
mundo querendo te enganar, / A decisão
é tua / A decisão é tua! / São muitos os
convidados, / quase ninguém tem tempo!
5. Comentário do tema da reunião
L4: Dentre tantos temas bonitos que
meditamos durante este ano, neste últi-
mo Roteiro, queremos retomar a reflexão
do Papa Francisco. Na Exortação Apos-
tólica “Alegrai-vos e Exultai”, ele faz
para nós uma belíssima reflexão sobre
o chamado à vivência da santidade. Na
Igreja existem tantos santos declarados
que nos apontam que o seguimento de Je-
sus é possível. A vida de santidade não é
reservada a uma categoria específica de
pessoas privilegiadas, mas é um convite
a todos nós, a toda a Igreja. Precisamos
assumir essa nossa vocação no contexto
social, político, religioso e econômico,
Cantando: Senhor, se Tu me chamas, eu
quero te ouvir. / Se queres que eu te siga,
respondo: eis-me aqui!
L5: A Igreja no Brasil, através do docu-
mento 105 da CNBB, também nos ajuda
a refletir: “Os cristãos leigos, homens e
mulheres, são chamados, antes de tudo,
à santidade. São interpelados a viver a
santidade no mundo. A santidade de vida
torna a Igreja atraente e convincente,
pois os santos movem e abalam o mundo”
(n. 117). A este respeito, o Concílio afirma
que a “Vocação Universal à Santidade”,
que brota de Cristo, é um chamado esten-
dido a todos os batizados.
Cantando: Profetas te ouviram e
seguiram tua voz, / andaram mundo a
fora e pregaram sem temor! / Seus passos
tu firmaste sustentando seu vigor! / Pro-
feta tu me chamas: vê, Senhor, aqui estou!
L6: O Papa nos convida a ir contra as lógi-
cas do mundo que nos impedem de viver
nossa vocação universal à santidade; e
aponta as Bem-Aventuranças do Evan-
gelho como caminho para que possamos
alcançar este ideal de vida. Para tal, pre-
cisamos estar profundamente unidos ao
Senhor e irradiar no mundo a alegria de
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sermos cristãos. Tivemos a oportunidade,
refletindo sobre o Documento do Papa, de
fazer a cada semana um retiro espiritual.
Sermos santos é conformar sempre a nos-
sa vida à vida de Jesus.
Cantando: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me
aqui, Senhor! / Pra fazer Tua Vontade,
pra viver do Teu Amor, / pra fazer Tua
Vontade, pra viver do Teu amor, / eis-me
aqui, Senhor!
5. Puxando conversa
O que mais nos chamou a aten-
ção no texto bíblico, no fato da vida e nos
comentários dos leitores?
6. Pergunta para o Plenário
Como vivermos a santidade em
uma sociedade marcada pelo individua-
lismo, indiferentismo e consumismo?
7. Rezar a Palavra de Deus na vida
a) Pelas Famílias, para que sejam sem-
pre testemunhas da busca e da vivência
da santidade, rezemos:
T: Tornai-nos mais santos, Senhor!
b) Pelos nossos jovens, para que abracem
a santidade como um projeto de vida,
comprometendo-se sempre com a frater-
nidade e a comunhão da Igreja, rezemos:
c) Pelo papa Francisco, pelos bispos e todo
clero, para que inspirem sempre os fiéis
com o testemunho de suas vidas, rezemos.
Outras preces espontâneas, Pai-Nosso,
Ave Maria, Glória ao Pai.
8. Compromissos da semana
a) Que o nosso Grupo de Reflexão partici-
pe e incentive todas as famílias da rua, do
bairro ou da comunidade a participarem
da Novena de Natal.
b) Ninguém deixe de ir e leve toda a
Família à Celebração de Encerramento
das Novenas, que equivale este mês ao
Plenário.
9. Encerramento
Avisos / Canto / Bênção final (Pá-
gina 34) / Despedida.
O DESENHO DA CAPA DESTA NOVENA DE 2019
Nossa Novena de Natal, editada
na Gráfica Editora Dom Carloto, iniciou-se
em 1997. No começo, só para a Diocese de
Caratinga. Em 2000, juntou-se a nós Vala-
dares. Guaxupé, em 2007. Três Lagoas,
MS, no período de Dom Moreira (2009 a
2013). Araçuaí, desde 2010 e Guanhães,
desde 2017.
Nestes 23 anos, o nosso querido
Frei Marcos Matsubara, OCD, nos brindou
com 17 capas, desenhos lindos, alguns ver-
dadeiras obras primas! Pediu-nos desculpá-
lo por não poder mais fazer a capa da nossa
Novena. Muito trabalho, em São Paulo,
onde exerce o ministério sacerdotal. Tam-
bém lhe falta inspiração, disse-me. Agrade-
cemos-lhe muitíssimo, em nome de nossas
cinco Dioceses. O Espírito Santo continue
inspirando o nosso caríssimo Frei Marcos,
na sua vida sacerdotal e religiosa e em to-
dos os seus empreendimentos pastorais.
Pe. José Geraldo de Gouveia, páro-
co de Santa Rita de Minas, descobriu por
lá um jovem artista, o Lindomar Faustino,
que já nos havia desenhado as ilustrações
das 9 reuniões. E ele, mesmo não atingindo
a perfeição de Frei Marcos, foi muito feliz,
com a capa desta Novena de 2019.
É o Padre Gouveia quem no-la ex-
plica: “Segundo a tradição da nossa Novena
de Natal, temos sempre procurado contem-
plar nela o tema da Campanha da Frater-
nidade de cada ano. É como uma retrospec-
tiva, em que revivemos os compromissos
da CF, neste ano, “Fraternidade e Políticas
Públicas”. Por isso, Lindomar colocou como
base da capa a cor vermelha, para expres-
sar o contexto social imperialista vigente,
quando Jesus nasceu (o poder e a violência
do Império Romano).
A Sagrada Família está cercada
pela cor vermelha (as forças contrárias à
proposta de Deus, o Direito e a Justiça). En-
tretanto, possui uma cor própria, para dizer
que está no mundo, mas que não pertence
ao mundo.
Da manjedoura, o Recém-Nascido
faz refletir uma luz de esperança para todos
os que estão oprimidos e violentados, confir-
mando a profecia de Isaías, que foi o tema
da Campanha da Fraternidade deste ano:
“Serás libertado pelo direito e pela justiça”
(Is 1, 27).
Deus abençoe muito o nosso novel
artista, Lindomar. E Boa Novena a todos!

INTENÇÕES DO SANTO PADRE: Para que todos os países tomem as medidas necessá-
rias para fazer com que seja uma prioridade o futuro dos mais jovens, sobretudo daqueles que
sofrem.
1. 1º DOMINGO DO ADVENTO (Ano A): Is 2, 1-5; Rm 13, 11-14a; Mt 24, 37-44 (Vigilân-
cia). – 2. Is 4, 2-6; Mt 8, 5-11. – 3. São Francisco Xavier: Is 11, 1-10; Lc 10, 21-24. – 4. Is 25, 6-10a;
Mt 15, 29-37. – 5. Is 26, 1-6; Mt 7, 21.24-27. – 6. Is 29, 17-24; Mt 9, 27-31. – 7. Santo Ambrósio: Is
30, 19-21.23-26; Mt 9, 35 – 10, 1.6-8. – 8. IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA: Gn
3, 9-15.20; Ef 1, 3-6.11-12; Lc 1, 26-38. – 9. Is 35, 1-10; Lc 5, 17-26. – 10. Is 40, 1-11; Mt 18, 12-14. -
11. Is 40, 25-31; Mt 11, 28-30. – 12. NOSSA SENHORA DE GUADALUPE, Padroeira da América
Latina: Gl 4, 4-7; Lc 1, 39-47. – 13. Santa Luzia: Is 48, 17-19; Mt 11, 16-19. – 14. São João da Cruz:
Eclo 48, 1-4.9-11; Mt 17, 10-13. – 15. 3º DOMINGO DO ADVENTO: Lc 35, 1-6a.10; Tg 5, 7-10; Mt
11, 2-11 (Jesus fala sobre João Batista). – 16. Nm 24, 2-7.15-17a; Mt 21, 23-27. – 17. Gn 49, 2.8-10;
Mt 1, 1-17. – 18. Jr 23, 5-8; Mt 1, 18-24. – 19. Jz 13, 2-7.24-25a; Lc 1, 5-25. – 20. Is 7, 10-14; Lc 1,
26-38. – 21. Ct 2, 8-14 ou Sf 3, 14-18a; Lc 1, 39-45. – 22. 4º DOMINGO DO ADVENTO: Is 7, 10-14;
Rm 1, 1-7; Mt 1, 18-24. – 23. Ml 3, 1-4.23-24; Lc 1, 57-66. – 24. 2Sm 7, 1-5.8b-12.14a.16; Lc 1, 67-
79. – Missa da Vigília de Natal: Is 62, 1-5; At 13, 16-17.22-25; Mt 1, 1-25. – 25. NATAL DE NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO: Missa da noite: Is 9, 1-6; Tt 2, 11-14; Lc 2, 1-14. Missa da aurora: Is 62,
11-12, Tt 3, 4-7; Lc 2, 15-20. Missa do dia: Is 52, 7-10; Hb 1, 1-6; Jo 1, 1-18. – 26. Santo Estêvão: At
6, 8-10; 7, 54-59; Mt 10, 17-22. – 27. São João Apóstolo e Evangelista: 1Jo 1, 1-4; Jo 20, 2-8. – 28:
Santos Inocentes: 1Jo 1, 5 – 2, 2; Mt 2, 13-18. – 29. SAGRADA FAMÍLIA, JESUS, MARIA E JOSÉ:
Eclo 3, 3-7.14-17a (Gr 2-6.12-14); Cl 3, 12-21; Mt 2, 13-15.19-23. Ou facultativas: Gn 15, 1-6; 21,
1-3; Hb 11, 8.11-12.17-19. – 30. 1Jo 2, 12-17; Lc 2, 36-40. – 31. 1Jo 2, 18-21; Jo 1, 1-18.

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Um Natal 2019 repleto de Paz!
Deseja-lhes, com muito amor, a todos vocês
a Equipe do Roteiro e da Novena do Natal!

Roteiro para Grupos de Reflexão

| Para reuniões semanais e plenário mensal!

| Utilizando os textos bíblicos do Domingo!

| Refletimos, em 2019, GAUDÉTE ET EXSULTÁTE no primeiro

semestre e no segundo CHRISTUS VIVIT

| Traz também a Via-Sacra da CF, a Novena do Espírito Santo

e a Semana da Família!

| Você recebe de graça a Novena de Natal!

Veja a tabela de valores, na página 29.

Pça. Cesário Alvim 156 - Centro - 35300-036 Caratinga - MG

E-mail: domcarloto@hotmail.com
Tel: (33) 3321-2521