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HANNA MARINHO - 37
PALOMA LOHANE - 19
RAQUEL CRISTINA - 26
THAMIRES REGINA - 31
VICTOR DA SILVA - 33
NOVA IGUAÇU, RJ
Novembro, 2019
HANNA MARINHO - 37
PALOMA LOHANE - 19
RAQUEL CRISTINA - 26
THAMIRES REGINA - 31
VICTOR DA SILVA - 33
NOVA IGUAÇU, RJ
Novembro, 2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
1831 – LEI FEIJÓ (Lei para Inglês ver) ................................................................. 4
1850 – LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS (Fim do Tráfico Negreiro) ............................ 4
1871 – LEI DO VENTRE LIVRE ........................................................................... 5
1885 – LEI DOS SEXAGENÁRIOS .......................................................................5
1888 – LEI ÁUREA ................................................................................................ 6
CONCLUSÃO ........................................................................................................ 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 9
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INTRODUÇÃO
Essa situação fez com que a Inglaterra adotasse medidas mais rígidas, de
maneira a forçar o fim do tráfico negreiro no Brasil. Como o governo brasileiro havia
manifestado intenção de não renovar acordos de cooperação para acabar com essa
prática, a Inglaterra decretou em seu parlamento, em 9 de agosto de 1845, o Bill
Aberdeen.
O Bill Aberdeen, também conhecido como Slave Trade Supression Act,
permitia que a Inglaterra agisse como força policial no Oceano Atlântico, dando
direitos à Marinha Inglesa de aprisionar e atacar navios negreiros, caso fosse
necessário. Essa medida foi responsável por aprisionar aproximadamente 400
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embarcações negreiras e forçou o Brasil a tomar ações enérgicas para garantir o fim
do tráfico negreiro.
Assim, em 1850, para resguardar a sua soberania – ameaçada pelas
embarcações inglesas –, foi decretada a Lei Eusébio de Queirós, que proibia o
tráfico negreiro no país. A Lei Eusébio de Queirós, diferentemente da Lei Feijó, foi
efetivamente aplicada e, em praticamente três anos, esse mercado já estava extinto
no Brasil.
Em 1871, foi decretada uma nova lei que apresentava avanços no sentido
de promover a abolição no Brasil, mas ainda dentro da proposta de garantir que
esse processo acontecesse de maneira morosa. Essa lei ficou conhecida como Lei
do Ventre Livre e decretava que todo filho de escravo nascido no Brasil a partir de
1871 teria sua liberdade garantida ao completar 21 anos. O dono do escravo poderia
libertá-lo precocemente aos oito anos em troca de uma indenização.
O decreto dessa lei faz sentido quando se analisa que, após a Guerra do
Paraguai(encerrada em 1870), a adesão ao movimento abolicionista cresceu
consideravelmente, inclusive no seio do exército. Apesar disso, a Lei do Ventre Livre
teve baixo impacto, uma vez que pouquíssimos escravos foram entregues aos oito
anos.
Ainda assim, o crescimento do movimento abolicionista foi considerável, e
nomes como José do Patrocínio e André Rebouças destacaram-se na luta pelo
fim dessa instituição no Brasil. A decadência da escravidão, sobretudo no Norte e
Nordeste do Brasil, fez com que estados, como o Ceará, decretassem a abolição da
escravidão em seu território por conta própria em 1884.
Entre 1885 e 1888 houve uma fuga em massa dos escravizados das
fazendas paulistas, incentivados por ativistas. Neste cenário as elites paulistas,
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Com a Lei Áurea sancionada o destino dos ex-escravos foi diverso e variou
em cada região do país. Se no Nordeste estes homens e mulheres viraram
dependentes de grandes proprietários de terras, no Vale do Paraíba a situação foi
diferente. Alguns viraram peões de gado, outros parceiros nas fazendas de café. Um
dos principais destinos foram as cidades, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro.
Com a fuga em massa buscaram colocação no mercado de trabalho nos centros
urbanos, então mais atrativos. Os serviços eram irregulares e com baixa
remuneração. Em cidades como São Paulo os imigrantes ocupavam os empregos
fixos, enquanto os ex-escravos atuavam como engraxates, barbeiros, quitandeiras.
Quanto menor era a intensidade da imigração europeia, maiores oportunidades os
libertos tiveram.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS