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Quando que a luta dos negros no Brasil começa de fato a influenciar? Passa a ter função
social? Com a influência das ideias europeias no Brasil, tivemos a campanha abolicionista, as
leis abolicionistas (quem são as pessoas que vão lutar pela causa?) – Negro após abolição (vai
fazer o que com essa liberdade?) – Identidade afro-brasileira.
O Brasil sempre procurou copiar ideias de fora (séculos XVIII e XIX - 18 e 19), devido aos filhos
dos barões (burgueses/ricos) que iam estudar na Europa e viam os movimentos sociais e
queriam colocar em prática no Brasil. A influência europeia é vigente até os dias de hoje. Desta
forma surgiram os líderes abolicionistas, as leis para libertar os negros da escravidão. A
princesa Isabel (enquanto seu pai viajava) acaba cedendo à pressão europeia (inglesa) e assina
a Lei da Escravatura (1.888).
A medida que o capitalismo se expandia, o escravismo mostrava, de uma forma mais clara, as
suas contradições. Como os escravos não compram e nem vendem, como fazer o dinheiro
circular/aumentar? Por isso a escravidão era vista como atraso. O aumento da resistência
negra contribuía para a busca de uma solução para a denominada “questão servil”.
Com os olhos voltados para a Europa, escritores, jornalistas, alguns políticos, professores e
militares exaltavam o “progresso” como meta a ser atingida pelo homem através do trabalho
livre. Quem não gostou dessa ideia foram os barões/fazendeiros, pois tinham muitos escravos
(comprados por 3, 6 contos de réis), porém o governo brasileiro não ressarciu os barões. Um
dos motivos pelos quais os barões/fazendeiros preferiram pagar pela mão-de-obra europeia
do que a negra, para trabalharem principalmente no cultivo de café.
Em 1.825, José Bonifácio, considerava o escravismo uma “instituição nefasta”, responsável
pelo “atraso” existente no país, corruptora da “moral” e dos “bons costumes” e inibidora do
“progresso” e da indústria. Além de ser conselheiro de D. Pedro II.
Em 7 de novembro de 1.831, a Assembleia Geral aprovou uma lei (Lei Feijó) pela qual os
africanos que entrassem no país a partir daquela data seriam livres, mas isso ficou só no papel
(a famosa “Lei pra inglês ver”).
Em 1.871 – Lei do Ventre Livre (nome real Lei do Rio Branco - Nascituros) - Nascidos a partir
desta data eram livres porém deviam viver nas senzalas até completar 21 anos. Como seus pais
continuariam escravos, a lei estabelecia duas possibilidades para as crianças que nasciam
livres. Poderiam ficar aos cuidados dos senhores até os 21 anos ou ser entregues ao governo.
O primeiro caso foi o mais comum e beneficiaria os senhores que poderiam usar a mão-de—
obra destes “livres” até os 21 anos de idade. Muitos “livres” acabariam virando mendigos, pois
eram lançados a própria sorte.
Em maio de 1.885 – Lei dos Sexagenários – A Lei Saraiva-Cotegipe foi criada por Manoel Dantas
em 1.884, onde previa a libertação, sem nenhuma compensação ao proprietário, dos escravos
com mais de 60 anos. O Conselheiro Saraiva introduziu modificações no texto original. Mais
conhecida como “Lei dos Sexagenários”, ela declarou “livres” os escravos com mais de 60 anos.
Entretanto, eles deveriam trabalhar mais cinco anos gratuitamente para o senhor a título de
indenização.
A extinção legal da escravidão no Brasil foi efetuada através de uma lei, apresentada pelo
presidente do conselho de ministros João Alfredo. Dos 9 deputados que votaram contra, 8
eram do Rio de Janeiro, ligados à área cafeeira do Vale do Paraíba. Foram libertos 750.000
escravos que representavam 10% da população negra.
Após a Lei Aurea, os negros libertos foram buscar moradia em regiões precárias e afastadas
dos bairros centrais das cidades. Uma grande reforma urbana no Rio de Janeiro, em 1904,
expulsou as populações pobres para os morros.
Vindos de várias partes da África, os negros ‘’escravizados” trouxeram suas diversas matrizes
culturais que, apesar de tudo, sobreviveram em solo brasileiro e serviram como patamares de
resistência social ao regime que os oprimia e pretendia transformá-los apenas em “máquinas
de trabalho”.
As leis abolicionistas
- 13 de maio de 1.888 - Lei da Escravatura: Extinta a escravidão no Brasil a partir desta data.
- 28 de setembro de 1.871 – Lei do Ventre Livre (nome real Lei do Rio Branco - Nascituros):
Nascidos a partir desta data eram livres.
- 28 de setembro de 1.885 – Lei dos Sexagenários: – Os escravos eram “livres” a partir dos 60
anos.
- 7 de novembro de 1.831 - Lei Feijó: Todo africano que entrasse no Brasil seria livre (pura
mentira), ficou famosa pelo apelido ‘Lei para Inglês ver’.
Além disso, uma série de desafios foram enfrentados por essa expedição, composta por 46
embarcações, que foram escoltadas até o Brasil por embarcações da marinha inglesa, e os
desafios enfrentados por eles foram uma forte tempestade fazendo com que parte da frota de
navio se perdessem, a superlotação das embarcações portuguesas acabaram com os alimentos
durante a viagem, além disso teve também o surto de piolhos, forçando as mulheres a
cortarem seus cabelos.
A primeira medida tomada por D. João VI (quando chegou ao Brasil juntamente com a Corte
Portuguesa) foi a abertura dos portos brasileiros para nações amigas de Portugal. Até esse
momento (1.808), os portos brasileiros só podiam negociar com embarcações portuguesas
(monopólio colonial). Com a abertura dos portos, o rei permitia que os comerciantes
brasileiros negociassem principalmente com os ingleses, que era o grande parceiro econômico
de Portugal.
D. João VI colocou fim a lei que proibia a existência de manufaturas no Brasil, e com D. João VI
aqui no Brasil, foi permitida a instalação e construção (além de incentivos para empresários)
de manufaturas em solo brasileiro, foi instalada uma tipografia e o surgimento do primeiro
jornal oficial chamado “A Gazeta do Rio de Janeiro”. Por ordem de D. João VI foi fundado o
banco do Brasil, além disso, foram instaladas faculdades de medicina em diferentes locais do
Brasil e a construção de museus e bibliotecas, que permitiram o crescimento e a vida cultural
do Brasil. O desenvolvimento cultural permitiu a circulação de novas ideias e incentivou a
vinda de artistas e intelectuais ao Rio de Janeiro como August de Saint Hilaire em 1.816.
Na questão econômica, essas medidas tomadas por D. João VI colocando um fim ao monopólio
colonial que existia no Brasil, favoreceram comerciantes e grandes proprietários que se
alinharam com as tendências do livre comércio, com grande presença dos ingleses no Rio de
Janeiro.
A cidade do Rio de Janeiro passou por um grande crescimento populacional no período. Entre
1.808 e 1.821 a população aumentou 50%, na época eram 50.000 pessoas.
Invasão da Guiana Francesa (1.809) por tropas portuguesas e inglesas, a presença dos
portugueses na Guiana francesa vai se estender até 1.817, depois que Napoleão Bonaparte é
derrotado e acontece o Congresso de Viena, em 1.815, Portugal se acerta com a França a
devolução da Guiana Francesa, e as tropas (portuguesas e inglesas) sairiam de lá em 1.817. E
do Uruguai (1.811 e outra em 1.816), por ordem de D. João VI, realizando duas intervenções
militares, levando a ser ocupada por Portugal, onde em 1.816 foi anexada ao Brasil (território
uruguaio) como nome de Cisplatina, trazendo uma série de problemas para o Brasil,
principalmente durante o Primeiro Reinado (07/09/1.822 – 07/04/1.831) se envolvendo num
confronto com que hoje conhecemos como Argentina pelo controle daquela região.
A chegada da Corte trouxe aumento no custo de vida para os colonos, uma nova série de
impostos foram criados para pagar os luxos da Corte e Pagar os conflitos travados na região sul
do Brasil.
O processo independentista no Brasil foi mantido sob controle até o início da Revolução Liberal
do Porto.
Os portugueses exigiam:
Ameaçado de perder o trono português, D. João VI retornou para Portugal com 4 mil pessoas,
em abril de 1.821
A exigência pelo retorno do regente D. Pedro levou ao “Dia do Fico” em 9 de janeiro de 1.822.
“Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico!”
Após o Dia do Fico, o processo de independência ganhou força com, com atuação de D. Pedro,
aconselhado por José Bonifácio.
Em maio de 1.822, D. Pedro decretou que todas as ordens vindas de Portugal, precisariam de
sua aprovação pessoal.
D. Pedro decretou também que as tropas portuguesas, que fossem enviadas ao Brasil a partir
disso, seriam consideradas inimigas.
D. Pedro recebeu essa notícia em carta enviada por dona Leopoldina e José Bonifácio.
Seguiu-se uma guerra pela independência travada contra tropas leais a Portugal.
Sul do Brasil
Pará
Brasil precisou pagar 2 milhões de libras como indenização a Portugal pela independência e
tornou-se o único país da América do Sul a implantar o sistema monárquico.
16- Confrontos e aproximações entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (séculos XIX, XX e
XXI).
Os Incas e os Astecas tiveram contato com os conquistadores, enquanto os Maias não tiveram
contato.
Os Maias desapareceram antes da chegada dos europeus, e até hoje não se sabe o que
aconteceu com eles. Os Maias se desenvolveram na Península de Yucatán (entre o Golfo do
México e o Mar do Caribe), Guatemala, Honduras. Segundo o calendário Maia, a cada 52 anos
se inicia uma nova era, com harmonia entre humanos, fauna e flora, a natureza se renasce em
harmonia.
Os Astecas se localizavam no México. Tenochtitlan é uma ilha dentro de um lago e foi fundada
por eles, porque segundo os deuses, “onde achar uma águia comendo uma cobra sobre um
cacto, é para edificar essas terras”. (Esse desenho faz parte da bandeira do México).
Montezuma era o imperador asteca na chegada dos europeus. Por estarem numa ilha, os
astecas vão criar “ilhas artificiais” as chamadas “chinampas” ou seja ilhas flutuantes,
produzindo milho, feijão, cacau. Sua escrita era pictográfica, ou seja, cada desenho significa
algo, uma expressão. Sua economia era baseada na agricultura, no comércio e utilizavam o
cacau como moeda. São civilizações que estão num estágio em que estão organizando um
Estado, com exército (no caso de guerra), erguer templos, hierarquia social, sistema de
cobrança de impostos, são sociedades complexas. Existia mobilidade social, ou seja, podia
subir de cargo.
Os Incas tinham um império mais centralizado (não eram cidades-Estado). Sapa Inca era o
título do imperador, era uma sociedade estamental (não existe mobilidade). O trabalho é no
sistema de Mita (os povos conquistados pelos Incas tinham que dedicar parte do ano em obras
públicas como pontes, erguer templos, uma forma de pagar impostos para o império), além de
doar parte de sua produção na agricultura. Os espanhóis vão manter o sistema de Mita,
explorando as minas de prata e ouro. Sua agricultura era de regadio ou de nível (degraus)
como milho, batata, etc. Domesticação de Ilhamas (produção de lã – roupas para proteção do
frio), sistema de correios. Os Incas não tinham sistema de escrita ou de contagem, eles usavam
o Quipo, eram cordas que ficavam na vertical e eles davam um nó e cada nó significava algo ou
algum acontecimento que devia ser registrado. Os Incas tinham rituais de sacrifício (usando
prisioneiros de guerra) ao deus sol. Eram realizados no topo do templo, até mesmo para
plantio e colheita. Eles também tinham o “juego de la pelota” ou também o “pocta poc”, onde
os perdedores eram sacrificados.
Obs:. A conquista espanhola tinha uma visão mais territorialista, mercantilista, buscar ouro e
prata, são heróis que conquistam riqueza para coroa espanhola. Do ponto de vista dos índios
(e até de padres espanhóis) era pura maldade, onde não necessitava de tal violência, visto que
para os espanhóis, os índios eram muito brutos e selvagens.
1.525 – 1.535: Fim dos Incas com o império dividido em dois. Foram conquistados pelos
espanhóis.
2 – O mundo grego.
3 – O mundo romano.
1 - O renascimento.
A Europa é o berço da Revolução Industrial (onde tudo começou), tendo uma série de cunho
nacionalista e expansionista. Uma série de países querendo ampliar seus territórios, em busca
de matérias-primas, de mercados consumidores.
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