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2) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (UECE/2014) O século XIX foi

marcado pelo surgimento de correntes de pensamento que contestavam


o modelo capitalista de produção e propunham novas formas de
organizar os meios de produção e a distribuição de bens e riquezas,
buscando uma sociedade que se caracterizasse pela igualdade de
oportunidades. No que diz respeito a essas correntes, assinale a
afirmação verdadeira.
a) O socialismo cristão buscava aplicar os ensinamentos de Cristo sobre
amor e respeito ao próximo aos problemas sociais gerados pela
industrialização, mas apesar de vários teóricos importantes o defenderem,
a Igreja o rejeitou através da Encíclica Rerum Novarum, lançada pelo Papa
Leão XIII.
b) No socialismo utópico, a doutrina defendida por Robert Owen e
Charles Fourrier, prevaleciam as ideias de transformar a realidade por
meio da luta de classes, da superação da mais valia e da revolução
socialista.

c) O socialismo científico proposto por Karl Marx e Friedrich Engels,


através do manifesto Comunista de 1848, defendia uma interpretação
socioeconômica da história dos povos, denominada materialismo
histórico.

d) O anarquismo do russo Mikhail Bakunin defendia a formação de


cooperativas, mas não negava a importância e a necessidade do Estado
para a eliminação das desigualdades.

3) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (Fatec/2013) Em 2012, o Brasil


comemorou os 100 anos de nascimento do escritor baiano Jorge Amado.
Uma das características de seus livros é a defesa de suas ideias políticas.
Leia atentamente o trecho do romance Jubiabá, publicado em 1937.

“Quando eu saio de casa, digo a meus filhos: vocês são irmãos de todas
as crianças operárias do Brasil. Digo isso porque posso morrer e quero
que meus filhos continuem a lutar pela redenção do proletariado. O
proletariado é uma força e se souber se conduzir, se souber dirigir a sua
luta, conseguirá o que quiser…”
(AMADO, Jorge. Jubiabá. São Paulo: Martins Fontes, s/d, p. 286.
Adaptado)

Considerando que o trecho expressa o ponto de vista do escritor, conclui-


se que Jorge Amado defendia uma posição política:

a) integralista. d) absolutista.

b) socialista. e) nazifascista.

c) neoliberal.

4) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (FGV/2014) O “socialismo real”


agora enfrentava não apenas seus próprios problemas sistêmicos
insolúveis mas também os de uma economia mundial mutante e
problemática, na qual se achava cada vez mais integrado. Com o colapso
da URSS, a experiência do “socialismo realmente existente” chegou ao fm.
Pois, mesmo onde os regimes comunistas sobreviveram e tiveram êxito,
como na China, abandonaram a ideia  original de uma economia única,
centralmente controlada e estatalmente planejada, baseada num Estado
completamente coletivizado.

(Eric Hobsbawm, Era dos extremos. p. 458 e 481. Adaptado)

A partir do texto, é correto afirmar que:

a) os países do socialismo real, como a União Soviética, acompanharam


em parte as mudanças da década de 1970 e sobreviveram sem reformas,
pois, mesmo sem o grande avanço técnico-científico, conseguiram
neutralizar os graves efeitos da burocratização, da economia planifcada,
da proletarização da classe média e do obsoleto parque industrial e,
ainda, mantiveram a unidade do bloco socialista.

b) nos anos 1980, as reformas econômicas e políticas – a perestroika –


colocaram os países do socialismo real no rumo do capitalismo,
substituindo a ação estatal pelo mercado, com ênfase nas privatizações e
na  abertura para o capital estrangeiro, medidas que obtiveram pleno
êxito e fizeram a economia perder suas características estatizantes,
impedindo, ainda, o fim do bloco socialista.

c) a unidade do bloco do socialismo real foi motivada pelo equilíbrio da


estrutura política dos Estados em se adaptar às necessidades da
economia de mercado, pois a planificação pelo Estado burocratizado é
incompatível com a economia de mercado, apoiada no desenvolvimento
técnico-científico, nas crescentes privatizações, no apoio do capital
externo e nas diferenciações salariais.

d) nos países do socialismo real, os problemas externos, isto é, da


economia mundial, a partir dos anos 1970, responsáveis pelas oscilações
do comércio internacional, prevaleceram sobre os problemas internos,
como a burocratização do Estado e o atraso técnico-científico, que
sofreram reformas estatais nos anos 1980 e minimizaram as graves
tensões sociais, mantendo a união do bloco socialista.

e) além dos problemas internos da própria estrutura política endurecida


pela burocracia e pelo autoritarismo, os países do socialismo real, a partir
dos anos 1970, já inseridos no mercado mundial, enfrentaram o baixo
desenvolvimento técnico-científico e as tensões sociais e ensaiaram, sem
êxito, nos anos 1980, reformas políticas e econômicas para manter a
unidade do bloco socialista.

5) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (Fatec/2012) Em 1848, dois


jovens revolucionários alemães escreveram:

“Assim, o desenvolvimento da grande indústria mina sob os pés da


burguesia as bases sobre as quais ela estabeleceu o seu sistema de
produção e de apropriação. A burguesia produz, antes de mais nada, os
seus próprios coveiros. A sua queda e a vitória do proletariado são
igualmente inevitáveis.”

(Cf. K. Marx-F. Engels. Obras Escolhidas em três tomos. Lisboa-Moscovo:


Edições “Avante!”/Edições Progresso, 1982.)
Esse texto expressa princípios da ideologia

a) fascista. d) iluminista.

b) capitalista. e) darwinista.

c) comunista.

Imperialismo e Neocolonialismo Lista de Atividades.


 

6) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (UESPI/2012) O capitalismo se


propagou em busca de mercados e de novas técnicas de produção. No
entanto, o progresso desejado não atingia a todos e provocava
desigualdades. Uma crítica radical ao capitalismo se expressou na obra de
Marx, que:

a) renovou a concepção econômica da época, negando todos os


princípios defendidos pelos economistas clássicos e fisiocratas.

b) formulou propostas de revoluções sociais que lembram as teses


anarquistas mais comuns no movimento bolchevique.

c) definiu utopias importantes para resolver as questões da desigualdade


social, adotadas, com coerência, pelo socialismo no século XX.

d) acusou a existência de exploração do trabalho humano, que trazia


dificuldades sociais para a maioria de população.
e) defendeu a organização da classe operária em sindicatos urbanos com
a finalidade de constituir seus movimentos de reivindicação.

 2) c; 3) b; 4) e; 5) c; 6) d; 7) d; 8) b

9) a) Várias ideias podem ser associadas aos anarquistas na Europa do


século XIX dentre elas a de que a educação deve ser um agente
revolucionário e ter como objetivo destruir tudo que oprime e explora o
ser humano. Outra ideia central do movimento anarquista é a da primazia
do indivíduo sobre a sociedade, da qual decorre a noção  de que o
indivíduo é único e que possui, por sua natureza, direitos que não podem
ser discutidos por nenhuma forma de organização social. O movimento
também se posiciona contra o sistema de representação característico das
democracias liberais, afirmando a ação direta do indivíduo na sociedade.
As ideias anarquistas também contemplam a crítica a todas as formas de
preconceitos morais e ideológicos, com isso pretendiam fazer do
indivíduo um ser sem condicionamentos mentais, garantindo a sua total 
liberdade. Desse modo, podemos sintetizar assim essas ideias: defesa de
uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade,
coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina,
responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na
autogestão.

b) Os anarquistas defendem que em lugar de se apoderarem do Estado,


os trabalhadores devem lutar pela sua abolição radical e imediata. Da
mesma forma, acreditam que deve ser abolido todo o tipo de autoridade
política opressora da liberdade humana. Preconizam a autogestão. E
também concordam com a organização dos indivíduos. Essa organização
deve levar em conta a ação consciente e voluntária de seus membros, 
promovendo a total igualdade de modo a limitar as formas tradicionais
de domínio político. Os anarquistas defendem desde o século XIX a
criação de sociedades mutualistas, cooperativas, associações de
trabalhadores (sindicatos e confederações), escolas, colônias e
experiências de autogestão.

10) c

7) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (UEL/2007) O quadro a seguir,


criado pelo italiano Giuseppe Pellizza, é uma expressiva representação da
emergência dos movimentos sociais no fnal do século XIX, ao mostrar
uma multidão de trabalhadores que, determinadamente, avança para
reivindicar seus direitos. Esse fenômeno de desenvolvimento das
organizações coletivas, como o movimento sindical e os partidos
políticos, teve início na Europa e Estados Unidos do século XIX,
espalhando-se por todo o mundo ocidental.

Fonte: SCOTTI, A. II Quarto Stato di Giuseppe Pellizza da Volpedo. Milano:


TEA Arte, 1998.

Qual das afirmativas a seguir corresponde às condições sociais daquele


período?

a) A rígida estratificação social impedia que os camponeses procurassem


trabalho fora dos limites feudais.

b) A estagnação do setor econômico-produtivo, centralizado num mundo


agrário incapaz de atender às necessidades humanas de subsistência.

c) Leis trabalhistas que reconheciam os direitos dos homens, mulheres e


crianças.

d) As péssimas condições de vida dos mais pobres, com longas jornadas


de trabalho e precárias condições de habitação.

e) A expansão dos governos democráticos, abertos à participação popular


e à inclusão dos mais pobres na política.

8) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (Unicamp/2011) A história de


todas as sociedades tem sido a história das lutas de classe. Classe
oprimida pelo despotismo feudal, a burguesia conquistou a soberania
política no Estado moderno, no qual uma exploração aberta e direta
substituiu a exploração velada por ilusões religiosas. A estrutura
econômica da sociedade condiciona as suas formas jurídicas, políticas,
religiosas, artísticas ou flosófcas. Não é a consciência do homem que
determina o seu ser, mas, ao contrário, são as relações de produção que
ele contrai que determinam a sua consciência.

(Adaptado de K. Marx e F. Engels, Obras escolhidas. São Paulo:


AlfaÔmega, s./d., vol 1, p. 21-23, 301-302.0

As proposições dos enunciados acima podem ser associadas ao


pensamento conhecido como:

a) materialismo histórico, que compreende as sociedades humanas a


partir de ideias universais independentes da realidade histórica e social.

b) materialismo histórico, que concebe a história a partir da luta de


classes e da determinação das formas ideológicas pelasrelações de
produção.

c) socialismo utópico, que propõe a destruição do capitalismo por meio


de uma revolução e a implantação de uma ditadura do proletariado.

d) socialismo utópico, que defende a reforma do capitalismo, com o fm


da exploração econômica e a abolição do Estado por meio da ação direta.
 

9) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (UFF/2010) “Os libertários –


anarquistas e anarcossindicalistas – concentram sua atuação na vida
educativa, feita através da propaganda escrita e oral – jornais, livros,
folhetos, revistas, conferências, comícios, além de festas, piqueniques,
peças teatrais –, no sentido de disseminar o ideal libertário de
emancipação social (…)”

SFERRA, Giuseppina. Anarquismo e Anarcossindicalismo. São Paulo: Ática,


1987, p. 21.
Tomando como referência o fragmento de texto acima:

a) indique duas ideias ligadas ao movimento anarquista na Europa do


século XIX;

b) analise a concepção de Estado defendida pelos anarquistas.

10) Socialismo, Anarquismo e Comunismo: (Espm/2011) Em conjunto com


as grandes transformações econômicas, políticas e sociais do século XIX,
surgiram doutrinas e correntes ideológicas. Uma delas foi o Anarquismo
que pregava:

a) o respeito à propriedade privada, o controle demográfco e a


observância da lei natural da oferta e da procura;

b) a revolução socialista, o controle do Estado pela ditadura do


proletariado, o comunismo;

c) a erradicação do Estado, das classes, das instituições e tradições


visando à imediata instalação do comunismo;

d) a necessidade de um contrato entre os governados e o Estado, o


imperativo da moral e do bem comum como fundamentos do poder
político;

e) a religião como instrumento de reforma e justiça social, além da


formação de comunidades coletivistas.

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