Você está na página 1de 8

O que é Comunismo?

Comunismo é uma ideologia política e econômica que busca a construção de uma sociedade sem classes sociais,
onde todos os meios de produção e propriedade são coletivos e controlados pelo estado em nome da população.
O comunismo é baseado na teoria marxista, que afirma que a história da humanidade é marcada por conflitos de
classe e que a emancipação dos trabalhadores só pode ser alcançada através da revolução proletária e da abolição
da propriedade privada.
O comunismo também é caracterizado por sua visão igualitária da sociedade, onde todos os indivíduos são consi-
derados iguais e não há distinção entre ricos e pobres. Segundo os teóricos comunistas, a eliminação da proprie-
dade privada e a socialização dos meios de produção vai acabar com a exploração do trabalhador pelo capitalista,
e assim todos terão acesso igualitário às riquezas e recursos da sociedade.
Um exemplo de uma citação sobre Comunismo é a seguinte, de Karl Marx e Friedrich Engels em "Manifesto Comu-
nista" (1848) "A história de todas as sociedades até agora é a história de lutas de classes. Homens livres e escravos,
patrões e trabalhadores, opressores e oprimidos lutaram uns contra os outros. A luta dos homens para libertar-se
dos seus opressores é a causação da história. O objetivo final dessa luta é a emancipação dos trabalhadores e a
construção de uma sociedade comunista, onde todos trabalham juntos para atender às necessidades da humani-
dade e onde não existe mais exploração do homem pelo homem. O comunismo é a forma mais elevada de organi-
zação social e econômica e representa a verdadeira libertação dos trabalhadores."
É importante notar que o comunismo é uma teoria política que foi implementado em alguns países, mas teve
resultados divergentes com o que era esperado pelos seus defensores. Algumas experimentações comunistas ocor-
ridas em países como União Soviética, China e Cuba, não atingiram as metas de igualdade e justiça social, e muitas
vezes foram marcadas por regimes autoritários e violações de direitos humanos.
A esquerda geralmente se posiciona favoravelmente em questões de direitos LGBT, feminismo e outras questões
de igualdade de gênero e orientação sexual, porque essas questões estão relacionadas ao objetivo geral de alcançar
a igualdade social e econômica para todos os indivíduos.

As etapas do comunismo
As etapas do comunismo, tal como propostas por Karl Marx e Friedrich Engels, incluem:

• Ditadura do Proletariado: Nessa etapa, os trabalhadores tomariam o poder político através de uma
revolução proletária, e estabeleceriam uma ditadura do proletariado para controlar a produção e dis-
tribuição de bens. O objetivo seria acabar com a exploração dos trabalhadores pela classe burguesa.

• Socialismo: Nessa etapa, os meios de produção seriam nacionalizados e passariam a ser controlados
pelos trabalhadores. A produção seria planejada e orientada para atender às necessidades da socie-
dade como um todo e não apenas os lucros individuais.
• Comunismo: Nessa etapa, as desigualdades econômicas e sociais seriam abolidas e a propriedade
privada desapareceria. A produção seria feita de acordo com as necessidades de cada indivíduo e não
mais baseada no lucro. A sociedade seria governada pelos trabalhadores e não haveria mais classes
sociais.
É importante destacar que essas etapas são teóricas e nunca foram completamente alcançadas em qualquer
país onde o comunismo foi implementado na prática histórica. Além disso, a realidade política e social de cada
país é diferente e a implementação teórica não necessariamente segue um modelo universal ou idêntico.

O que é Ditadura do Proletariado


A Ditadura do Proletariado é uma etapa histórica proposta por Karl Marx e Friedrich Engels na sua teoria comu-
nista, que seria a primeira fase da transição para a sociedade comunista. Nessa etapa, os trabalhadores, ou "pro-
letariado", tomariam o poder político através de uma revolução proletária, e estabeleceriam uma ditadura do pro-
letariado para controlar a produção e distribuição de bens. O objetivo seria acabar com a exploração dos traba-
lhadores pela classe burguesa e preparar a sociedade para a implementação do socialismo e posteriormente o
comunismo. A Ditadura do Proletariado foi vista por Marx como um período necessário e temporário para a ins-
tauração da sociedade comunista. No entanto, na prática histórica, as ditaduras comunistas que se estabeleceram
durante o século XX, como a União Soviética, a China e Cuba, perpetuaram-se ao longo do tempo e nunca alcan-
çaram a realidade comunista proposta por Marx.

O que é Socialismo
O Socialismo é um sistema econômico e político que busca a coletivização dos meios de produção e distribuição
dos bens, com o objetivo de garantir a igualdade social e econômica e reduzir as desigualdades sociais. Ele se
baseia na ideia de que a riqueza e os recursos devem ser controlados pelo Estado ou pela sociedade, em vez de
pôr indivíduos ou corporações privadas. Isso geralmente implica na nacionalização de indústrias chave, e em mui-
tos casos, planejamento centralizado, para garantir que os recursos sejam distribuídos de forma equitativa.
Existem várias interpretações do socialismo, mas todas compartilham a crença básica de que a economia deve ser
planejada e regulamentada para garantir a justiça social. Ele é comumente visto como um meio-termo entre o
capitalismo e o comunismo, e as propostas variam desde reformas progressistas até a implementação de um sis-
tema socialista completo.
O que não é o Comunismo?
O comunismo é uma ideologia política e econômica que busca a igualdade social e a eliminação da propriedade
privada, com o objetivo de construir uma sociedade sem classes. No entanto, existem muitas interpretações e
teorias sobre o comunismo, e algumas coisas que não são consideradas comunismo incluem:

Sistemas autoritários ou totalitários: O comunismo é frequentemente associado a regimes políticos autoritários ou


totalitários, como aqueles que existiram na União Soviética, China e Cuba. No entanto, esses sistemas não são
necessariamente comunistas, pois não buscam a igualdade e a eliminação das classes sociais, mas sim uma elite
governante para controlar e oprimir o povo.

Estado forte e intervenção governamental: O comunismo moderno também é visto como uma ideologia que
abrange a estatização dos meios de produção, mas não necessariamente o estado forte e a intervenção governa-
mental,

Repressão de liberdade de expressão e direitos individuais: O comunismo busca igualdade e justiça, e não repres-
são a liberdade de expressão e direitos individuais. A repressão desses direitos não é necessariamente uma ca-
racterística do comunismo.

Capitalismo: O capitalismo é a oposição direta ao comunismo, é uma economia baseada na propriedade privada
dos meios de produção e na livre iniciativa.

O Comunismo moderno!
O Comunismo moderno é uma variedade de interpretações e teorias que buscam renovar e atualizar a doutrina
comunista original, para se adaptar às novas realidades políticas e econômicas. Ele é geralmente associado a mo-
vimentos políticos de esquerda que se baseiam em princípios comunistas, mas que se diferenciam das interpreta-
ções clássicas e dos modelos de países comunistas do século XX.
Algumas características do comunismo moderno incluem a defesa de uma democracia participativa, a autogestão
dos meios de produção, a busca por uma economia mais justa e sustentável, e a luta contra as desigualdades
sociais e econômicas. Ele também tende a se posicionar favoravelmente aos direitos LGBTQIAP+, feminismo e meio
ambiente. Alguns movimentos políticos contemporâneos, como o Podemos na Espanha, Syriza na Grécia e o Movi-
mento Cinco Estrelas na Itália, são considerados de comunismo moderno.
O comunismo moderno também se diferencia do antigo em não necessariamente buscar a abolição do Estado, e
sim o uso dele para garantir direitos e a igualdade social, e não necessariamente busca uma revolução violenta
para implementar sua ideologia, busca a mudança progressiva e através de meios pacífico.
Além disso, o comunismo moderno também pode incluir a incorporação de elementos de outras ideologias, como
o socialismo democrático e o eco-socialismo, para buscar soluções para os problemas sociais e ambientais do
mundo contemporâneo. Também pode incluir a teoria da democracia participativa para garantir que todos os indi-
víduos tenham a oportunidade de participar na tomada de decisões políticas e econômicas. Alguns teóricos mo-
dernos também argumentam que o comunismo pode ser alcançado através de meios pacíficos, como eleições
democráticas e ações políticas progressistas.
Além disso, o comunismo moderno tem uma maior atenção às questões raciais, de gênero e identidade, e argu-
menta que essas questões são fundamentais para alcançar a igualdade social. Alguns teóricos argumentam que as
desigualdades raciais, de gênero e identitárias são essenciais para entender e lutar contra as desigualdades eco-
nômicas.
Em resumo, o comunismo moderno é uma visão atualizada e adaptada da teoria comunista clássica, que busca
soluções para os problemas sociais e econômicos do mundo contemporâneo, incluindo a luta contra as desigual-
dades raciais, de gênero e identitárias. Ele busca ser alcançado através de meios pacíficos e democráticos, e incor-
pora elementos de outras ideologias progressistas para atingir seus objetivos.

Os pais do Comunismo
São geralmente considerados Karl Marx e Friedrich Engels. Eles escreveram o livro "Manifesto Comunista" em 1848,
que foi uma das principais obras teóricas da ideologia comunista. O Manifesto apresenta a visão de Marx e Engels
para a história da humanidade como uma luta de classes, e propõe a revolução proletária como a única forma de
acabar com a exploração dos trabalhadores pelos proprietários dos meios de produção.

Eles também desenvolveram a teoria da mais-valia, que é a base da crítica marxista à economia capitalista. E propõe
a socialização dos meios de produção e a eliminação da propriedade privada como meio de alcançar a igualdade
econômica e social.
Eles estavam convencidos que a revolução comunista era uma consequência histórica inevitável, e o comunismo
seria o estágio final da evolução social e econômica, onde a sociedade seria governada pelos trabalhadores e as
necessidades de todos seriam atendidas sem a existência de pobreza ou desigualdade.
No entanto, o comunismo tem sido criticado por muitos por sua falta de liberdade individual, falhas na planificação
econômica, falta de iniciativa.
Quem São Karl Marx e Friedrich Engels

Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e teórico polí-


tico alemão, considerado um dos principais pensadores da histó-
ria. Ele é conhecido por sua crítica às desigualdades econômicas
e sociais da sociedade capitalista e pelo desenvolvimento da teo-
ria do comunismo, uma ideologia política e econômica que busca
a igualdade social e a eliminação da propriedade privada.
Ele nasceu na Alemanha, estudou na Universidade de Bonn e de-
pois na Universidade de Berlim, onde se formou em filosofia. Ele
publicou sua obra principal, "O Capital", em três volumes entre
1867 e 1894, que é considerado sua obra mais importante, onde
ele desenvolveu suas teorias sobre a natureza do capitalismo e
suas desigualdades sociais, e como as massas trabalhadoras po-
deriam alcançar a emancipação através da luta de classes.
As ideias de Marx e o marxismo têm tido um grande impacto na
política, na economia e na sociologia, e ainda hoje são objeto de
debate e discussão, tanto dentro quanto fora do campo acadêmico.
Ele foi uma das figuras principais na história do movimento comu-
nista e teve influência significativa nas teorias políticas, filosóficas
e sociais.
Friedrich Engels (1820-1895) foi um filósofo, economista e jorna-
lista alemão, conhecido por sua colaboração com Karl Marx e por
sua contribuição ao desenvolvimento da teoria do comunismo. Ele
nasceu em uma família rica em Barmen, na Alemanha, estudou na
universidade de Bonn e depois em Berlim, onde conheceu Karl
Marx.

Friedrich Engels Ele foi co-autor, com Karl Marx, de várias obras
importantes, incluindo "A Sagrada Família" (1845), "A Ideologia
Alemã" (1845-1846) e "Manifesto Comunista" (1848). Ele tam-
bém escreveu várias obras independentes, como "A Condição da
Classe Trabalhadora na Inglaterra" (1845) e "Anti-Dühring"
(1878).

Engels forneceu importante apoio financeiro e intelectual a Karl


Marx, e muitas vezes publicou artigos de jornal e ensaios para
ajudar a disseminar as ideias marxistas. Ele também teve um pa-
pel ativo no movimento socialista internacional e ajudou a fundar
alguns dos primeiros partidos socialistas na Alemanha.

As contribuições de Engels para a teoria marxista foram muito im-


portantes, em especial em suas análises sobre questões como a
história das sociedades primitivas, a questão da mulher e a impor-
tância da luta de classes e da história. Suas obras continuam sendo
estudadas e discutidas até os dias de hoje.
O que é esquerda na Política?

A esquerda na política é uma tendência política que busca promover mudanças sociais e econômicas para alcançar
a igualdade econômica e social, a justiça social e a redução das desigualdades econômicas. A esquerda é geralmente
associada a políticas progressistas, incluindo proteção social, aumento do salário-mínimo, maior igualdade de
renda, reformas no sistema educacional e saúde e melhores condições para trabalhadores.

Os partidos políticos de esquerda geralmente defendem a propriedade coletiva dos meios de produção, o planeja-
mento central da economia e o controle dos trabalhadores sobre suas condições de trabalho. Além disso, tendem
a defender reformas que promovam a democracia participativa, direitos humanos, tolerância, inclusão social e eco-
nomia justa e sustentável.

Algumas outras características da esquerda incluem: preocupação com a desigualdade econômica e social, proteção
dos direitos dos trabalhadores, proteção social e welfare state, e luta contra a opressão baseada em gênero, raça,
orientação sexual e outras formas de discriminação.

A esquerda política pode ser dividida em várias tendências ou vertentes, cada uma com suas próprias características
e objetivos. Algumas das principais tendências da esquerda política incluem:

 O centro-esquerda é uma tendência política que se posiciona entre a esquerda tradicional e o centro político.
A tendência centro-esquerda é caracterizada por uma visão mais moderada e pragmática da política, que busca
equilibrar o objetivo de reduzir as desigualdades econômicas e sociais com a necessidade de manter estabili-
dade econômica e política.

Partidos e movimentos políticos centro-esquerda geralmente defendem a economia de mercado, mas com algumas
intervenções do Estado para garantir a redistribuição de renda e a proteção social, também defendem a democracia
liberal, a tolerância, e a promoção dos direitos humanos e da igualdade social.
• O centro-esquerda se posiciona a favor da busca por soluções políticas e econômicas que promovam a
inclusão social, a redução das desigualdades e a promoção de políticas públicas de educação, saúde e assistência
social. Além disso, eles podem também defender a participação popular nas decisões políticas, promover políticas
ambientais e buscar equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação social.
• Social-democracia: Uma tendência mais moderada que busca reformas no sistema atual para melhorar as
condições econômicas e sociais dos trabalhadores, como o aumento dos salários, proteção social e direitos traba-
lhistas. Alguns países europeus têm partidos de esquerda com esse viés.
Esquerda democrática: Uma tendência mais progressista que se concentra em questões de democracia participativa,
direitos humanos, tolerância e inclusão social e uma economia mais justa e sustentável.
Socialismo: defende a propriedade coletiva dos meios de produção, como fábricas e terras, e a organização da
economia através de planejamento central. O objetivo é alcançar a igualdade econômica e social através da redis-
tribuição de riqueza e do controle dos trabalhadores sobre suas condições de trabalho.

• Comunismo: Uma tendência mais radical que busca a abolição do sistema capitalista e a criação de uma
sociedade sem classes, onde todos os meios de produção são coletivamente controlados. O objetivo é alcançar a
igualdade econômica e social através da eliminação da propriedade privada.
• Extrema-esquerda: A extrema-esquerda é uma tendência política que se posiciona mais à esquerda do que
a esquerda tradicional. Os partidos e movimentos políticos de extrema-esquerda geralmente defendem uma mu-
dança radical do sistema político e econômico atual, com o objetivo de alcançar a igualdade econômica e social a
extrema-esquerda pode incluir ideologias como o anarquismo, o trotskismo e o comunismo de vanguarda. Essas
ideologias geralmente apoiam a abolição da propriedade privada, a nacionalização dos meios de produção e a
tomada do poder pelo proletariado. Alguns movimentos de extrema esquerda defendem ainda a utilização de
métodos violentos e a tomada do poder por meio de uma revolução.
Os movimentos de extrema-esquerda também tendem a ser mais radicais em sua defesa dos direitos humanos,
incluindo a defesa da igualdade de gênero, raça, orientação sexual e outras formas de discriminação. Eles também
podem ser mais críticos em relação ao sistema político e econômico atual, e podem se opor à democracia liberal e
ao capitalismo.
É importante lembrar que existem várias interpretações da extrema esquerda e que algumas pessoas podem se
identificar com algumas delas, algumas outras pode não se identificar com nenhuma delas. E ainda existem grupos
que podem se autodenominar de extrema-esquerda, mas não seguir os princípios tradicionais dessa corrente.

Porque a esquerda abrange o favoravelmente aos direitos LGBTQIAP+,, feminismo?

A esquerda argumenta que as desigualdades de gênero e orientação sexual são uma forma de opressão que con-
tribui para as desigualdades econômicas e sociais gerais. A luta pela igualdade de direitos para pessoas LGBT-
QIAP+, e mulheres é, portanto, vista como parte de uma luta mais ampla contra as desigualdades e opressões
sociais.
Além disso, a esquerda defende que a inclusão e a aceitação das diferenças sociais é um princípio ético fundamental
e que a igualdade de direitos para todas as pessoas independentemente de sua orientação sexual, gênero, raça e
etc é fundamental para uma sociedade verdadeiramente justa.
E possível ser comunista e não abraçar as pautas LGBTQIAP+,, feminismo?
Sim, é possível ser comunista e não abraçar plenamente as pautas LGBTQIA+ e feminismo. O comunismo é uma
ideologia ampla e complexa que abrange uma variedade de temas e questões, e diferentes comunistas podem ter
opiniões diferentes sobre questões específicas, incluindo questões de gênero e sexualidade.

Alguns comunistas podem argumentar que as lutas LGBTQIAP+ e feminista são sub-problemas do sistema capita-
lista e que a mudança social verdadeira seria alcançada através de mudanças estruturais e econômicas, e não lutas
identitárias. Outros comunistas podem acreditar que essas lutas são importantes e integrais à luta geral pela igual-
dade e justiça social.

É importante notar que a maioria das correntes políticas comunistas modernas incluem direitos das minorias dentro
de seus ideais de luta, mas como na política, existem divergências e nuances dentro das correntes políticas, então
é possível encontrar diferentes opiniões ao longo das correntes comunistas.
Vamos notar que Comunismo em desse histórica política a definição não a obrigação de defender essas pautas,
cada um e livre para defender o que quiser por tanto em logo modo sabemos que essas pautas e um dos grandes
carros fortes da política social.

O Que é a ideologia de gênero?


A ideologia de gênero é um conjunto de teorias e conceitos que visam entender e explicar as diferenças de gênero
e sexualidade. Ela se baseia na ideia de que as diferenças de gênero e orientação sexual não são apenas biológicas,
mas também sociais e culturais. A ideologia de gênero argumenta que as normas e expectativas de gênero são
construções sociais e que essas construções podem ser questionadas e mudadas.
A teoria de gênero argumenta que as diferenças de gênero são construções sociais, e não biológicas e que os
comportamentos, desejos e personalidade são moldados socialmente e não são inatos. Ela também destaca a
diversidade de gêneros e orientações sexuais e questiona a noção de gênero binário (masculino e feminino).
A ideologia de gênero é uma teoria ampla e multidisciplinar que envolve a psicologia, a sociologia, a antropologia
e outras ciências humanas. Ele tem um papel importante na luta por direitos dos LGBTQIAP+ e na defesa da
igualdade de gênero. Entretanto, a ideologia de gênero também é alvo de controvérsias e críticas por parte de
alguns setores conservadores e religiosos que argumentam que ela é uma ameaça à tradição e à moralidade.

O que a ideologia de gênero, não é?

A ideologia de gênero não é algo fixo ou bem definido, é uma teoria em constante evolução, mas algumas coisas
que a ideologia de gênero não é incluem:

A ideologia de gênero não é a noção de que existem apenas dois gêneros binários (masculino e feminino) e que
todas as pessoas devem se encaixar nesses dois gêneros. A teoria de gênero argumenta que existem muitas formas
de expressão de gênero e que as pessoas podem se identificar com gêneros diferentes dos que lhes foram atribu-
ídos ao nascer.

A ideologia de gênero não é o mesmo que a orientação sexual, ela se relaciona mais com as identidades e papéis
de gênero atribuídos e não necessariamente com atração sexual.

A ideologia de gênero não é imposição de como as pessoas devem se comportar ou se expressar. Ela é uma teoria
que se baseia na ideia de que as normas de gênero são construções sociais e que as pessoas devem ter liberdade
para se expressar e se identificar como desejarem.

A ideologia de gênero não é anti-biologia, ela se baseia em compreender que gênero é uma construção social e
cultural e não apenas biológica, mas também é importante respeitar que existe diferenças biológicas

O que é Feminismo?
Feminismo é um conjunto de ideias e movimentos políticos que têm como objetivo lutar por igualdade de gênero
e direitos das mulheres. Ele se concentra em questões como o fim da discriminação baseada no gênero, o acesso
à educação e à saúde, a igualdade salarial, a violência de gênero e a representação política equitativa.

Existem várias correntes dentro do feminismo, incluindo o feminismo liberal, que se concentra em garantir a igual-
dade legal entre homens e mulheres, o feminismo radical, que se concentra em desafiar as estruturas sociais e
políticas que perpetuam a opressão das mulheres, e o feminismo interseccional, que se concentra nas intercone-
xões entre diferentes formas de opressão, incluindo gênero, raça, classe, orientação sexual e identidade de gê-
nero.

O feminismo é uma ideologia ampla e multifacetada que tem aplicações em muitas áreas, desde a política até a
cultura e os negócios. Alguns dos objetivos centrais do feminismo incluem o fim da discriminação baseada no
gênero e a construção de uma sociedade onde as pessoas de todos os gêneros possam viver de forma livre e
segura, com igualdade de direitos, oportunidades e respeito.
Lado Ruim do Comunismo
Existem vários argumentos críticos sobre o comunismo e sua aplicação prática em diferentes países e contextos
históricos. Alguns dos argumentos mais comuns incluem:
Repressão política: Muitos países comunistas do século XX foram marcados por governos ditatoriais e graves
violações dos direitos humanos, incluindo prisões arbitrárias, tortura, execuções sumárias e limitações à liberdade
de expressão e de associação.
Falha na economia: Muitos países comunistas experimentaram problemas econômicos graves, incluindo falta de
incentivos para a produção, ineficiência, escassez de bens e falta de liberdade econômica. A falta de propriedade
privada e de mercado de preços livre, impossibilitaria o ajuste preço, o que é essencial para balancear oferta e
procura, gerando assim escassez generalizada.
Falta de liberdade: O governo comunista busca controlar todos os aspectos da vida das pessoas, incluindo a edu-
cação, a saúde, a cultura e a religião. Isso pode levar à falta de liberdade e a restrições às escolhas individuais.
É importante notar que essas críticas se aplicam principalmente as tentativas históricas de implementação do Co-
munismo, ou seja, as tentativas do século XX, e não necessariamente se aplicam as propostas teóricas. É preciso
levar em consideração que essas críticas são baseadas na aplicação concreta das teorias, e não necessariamente
das teorias propriamente ditas.

Lado Bom do Comunismo

Assim como existem críticas ao comunismo, também há argumentos favoráveis a essa ideologia política e social.
Alguns dos argumentos mais comuns incluem:
Igualdade social: O comunismo busca promover a igualdade social através da distribuição equitativa dos recursos
e da propriedade. Isso pode levar a uma redução das desigualdades econômicas e sociais.
Fim da exploração: O comunismo se propõe acabar com a exploração dos trabalhadores pela classe burguesa,
acreditando que isso levaria a uma sociedade mais justa e solidária.
Participação Popular: O comunismo defende a democracia participativa e autogestão, o que permitiria aos traba-
lhadores terem um papel mais ativo na tomada de decisões políticas e econômicas, e busca garantir maior trans-
parência na gestão dos recursos públicos e propriedade pública,
Economia sustentável: Alguns argumentam que o comunismo pode levar a uma economia mais sustentável, ao
contrário do capitalismo, já que valoriza recursos não renováveis e não tem interesse em explorá-los sem limites.
Novamente é importante ressaltar que esses argumentos são baseados nas propostas teóricas e não necessaria-
mente nas suas aplicações históricas.

Por que dizem que Jesus é Comunista?


Algumas pessoas argumentam que Jesus é considerado comunista devido a sua preocupação com os pobres e
oprimidos, e sua crítica às desigualdades econômicas e sociais da sociedade de sua época. Ele ensinou a partilha
dos bens, a solidariedade e a compaixão pelos mais necessitados. Algumas passagens da bíblia são usadas como
exemplo, como a história de Jesus expulsando os comerciantes do templo (Mateus 21:12-13), mostrando sua
repulsa aos opressores e exploradores.
Além disso, algumas teologias cristãs de esquerda argumentam que Jesus ensinou e praticou uma espécie de
socialismo cristão, que coloca a justiça social e a igualdade econômica no centro de sua doutrina. Essa interpretação
afirma que Jesus desejava uma sociedade igualitária, onde todos tivessem acesso às mesmas oportunidades e
recursos.
É importante lembrar que esta é apenas uma interpretação dos ensinos de Jesus e não é universalmente aceita por
todos os cristãos ou estudiosos. E que a relação entre religião e política é algo complexo e subjetivo.

O Comunismo teria uma base bíblica?


Algumas teologias cristãs de esquerda argumentam que sim, e que os ensinos de Jesus sobre a justiça social, a
caridade e a igualdade econômica são consistentes com alguns princípios do comunismo. Eles argumentam que a
Bíblia contém muitas passagens que apoiam a ideia de uma sociedade igualitária, onde todos têm acesso aos
mesmos recursos e oportunidades.

Entretanto, outros cristãos e estudiosos argumentam que os ensinos de Jesus são principalmente espirituais e
morais e não é uma ideologia política. Eles afirmam que a Bíblia não endossa especificamente o comunismo ou
qualquer outra ideologia política. Eles argumentam que a ética cristã pode ser aplicada de várias maneiras em
diferentes sistemas políticos e econômicos.

Além disso, o comunismo como é entendido no século XX, é uma doutrina política, econômica e social criada no
século XIX, e não é presente na Bíblia. Assim a relação entre o comunismo e religião é algo controvertido e subjetivo.
Uma das principais passagens da Bíblia que descreve essa comunidade econômica compartilhada é Atos dos Após-
tolos 2:44-45 e 4:32-35. Nestas passagens, os primeiros cristãos são descritos como tendo "tudo em comum" e
vendendo propriedades e bens para compartilhar entre si de acordo com as suas necessidades. Além disso, é
descrito que "Não havia nenhum necessitado entre eles" (Atos 4:34). Isso é visto como uma expressão da fé e amor
entre os membros da igreja e como um meio de evitar a desigualdade econômica.
A palavra "comum" pode ter vários significados diferentes dependendo do contexto em que é usada. Alguns dos
principais significados incluem:
Compartilhado: algo que é comum é compartilhado ou usado por várias pessoas ou grupos. Por exemplo, um
parque é uma área comum que pode ser usada por todos.

Comum: algo que é comum é normal ou comum, e é encontrado com frequência. Por exemplo, as dores de cabeça
são um problema comum.

Simplicidade: Algo que é comum é normal, simples e não se destaca.

Comum: Algo que é común é compartido entre várias entidades, mas não necessariamente tem que ser usado por
várias pessoas. Pode ser compartilhado entre grupos, instituições etc.
No contexto da passagem bíblica mencionada, o "tudo em comum" significa que os membros da igreja comparti-
lhavam suas propriedades e bens uns com os outros, e que eles trabalhavam juntos para garantir que não houvesse
necessidade entre eles. E essa comunhão era baseado na fé e amor entre eles, como uma forma de cuidar uns dos
outros e evitar a desigualdade econômica.

É possível ser cristão e comunista?


Sim, é possível ser cristão e comunista. Muitas pessoas que se identificam com ambas as crenças argumentam que
o comunismo é uma forma de implementar os valores cristãos de justiça social e igualdade econômica. Há muitos
cristãos que se consideram comunistas e acreditam que os ensinamentos de Jesus apoiam os princípios comunistas
de igualdade e justiça social para todos os indivíduos.

No entanto, é importante mencionar que a maioria das denominações religiosas cristãs não compartilham essa
opinião, e muitas vezes veem o comunismo como uma ideologia anticristã e anticapitalista, então é uma opinião
polêmica entre as diferentes correntes cristãs.

E também é importante citar que a maioria das pessoas que se identificam como comunistas, tendem a ter uma
visão materialista e laica da vida e das questões sociais, diferentemente de alguns cristãos que tem uma visão
teológica para as questões sociais, por isso pode haver desacordos entre os valores cristãos e os valores comunis-
tas.
Por que não é possível ser cristão e comunista?

Muitas pessoas argumentam que não é possível ser cristão e comunista porque as crenças e valores dessas duas
perspectivas são fundamentalmente diferentes e, às vezes, entram em conflito entre si. Algumas das principais
razões para essa opinião incluem:

O comunismo é geralmente visto como uma ideologia ateia e materialista, que nega a existência de Deus e se
baseia na crença de que a mudança social pode ser alcançada através da luta de classes e da tomada do poder
pelo proletariado. Isso é visto como conflitante com a crença cristã na existência de Deus e na necessidade de
mudar a si mesmo antes de mudar o mundo.

O comunismo é visto como uma ideologia que promove o coletivismo e a igualdade econômica, através da propri-
edade coletiva dos meios de produção e da distribuição igualitária dos bens. Isso é visto como conflitante com a
crença cristã na liberdade individual e na responsabilidade individual.

O comunismo é visto como uma ideologia que promove a luta de classes e a violência para alcançar seus objetivos,
enquanto a maioria das denominações cristãs ensinam a valorização da paz e do amor entre todos os indivíduos,
independentemente de sua classe social.

A história mostra que os governos comunistas têm um registro de violação dos direitos humanos, perseguição
religiosa e supressão de liberdade de expressão e de opinião, o que é conflitante com os valores cristãos.

No entanto, é importante mencionar que essa opinião é bastante controversa, e há cristãos que veem comunismo
como um meio de implementar os valores cristãos de justiça social e igualdade econômica. E cada pessoa tem o
direito de interpretar as suas crenças de acordo com a sua consciência e compreensão.

Uma breve adendo conhecer fatos e coisas que não concorda, não e
concordar com os fatos e sim ter o conhecimento de calça do que esta
indo contra, para não ir por uma efeito de conformidade social.

Você também pode gostar