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COLÉGIO TIRADENTES

DA POLÍCIA MILITAR DE
JACI PARANÁ
2º ANO C
ESTUDANTES: Pedro, Samila e Ludymila
COMUNISMO

TRABALHO DE SOCIOLOGIA
PROFESSOR: JOELSON
MARÇO DE 2022
DEFINIÇÃO
• O comunismo é uma ideologia política, social e econômica contrária ao capitalismo, na qual
se estabelece uma sociedade igualitária.
• O conceito de comunismo refere-se a uma sociedade em que não há propriedade privada e,
consequentemente, sem classes sociais ou a necessidade de um Estado.
• Assim, alcançaria-se uma paz e segurança constante a partir da produção voltada para as
necessidades das pessoas, não mais de acordo com o mercado como no capitalismo.
• Nas palavras de Karl Marx, principal teórico do comunismo:
• “De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades.”
ORIGEM
• Os filósofos alemães Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) são apontados
como os precursores das formulações teóricas e doutrinárias do comunismo
• Os ideais comunistas floresceram no período da Antiguidade clássica a partir do pensamento
do filósofo grego Platão (428 ou 427 a.C.). Em um de seus livros mais importantes,
intitulado "A República", Platão concebe um modelo ideal de sociedade a partir da supressão
da propriedade privada e da família.
CONTEXTO HISTÓRICO
• De forma geral, a maioria dos livros didáticos costuma atrelar o surgimento do comunismo
em função da reflexão teórica apontada por Karl Marx e Friedrich Engels. Entretanto, essa
ideia de que o comunismo seria fruto de uma mera reflexão de dois teóricos do século XIX
pode ser vista sobre outro prisma. Basta compreendermos o comunismo enquanto
experiência socialmente vivida e, ao mesmo tempo, buscarmos enxergar traços dessa mesma
experiência na fala de outros pensadores.
• O comunismo pode ser compreendido como certo tipo de ordenação social, política e
econômica onde as desigualdades seriam sistematicamente abolidas. Por meio dessa
premissa, a experiência comunista parte de um pressuposto comum onde a desigualdade
social gera problemas que se desdobram em questões como a violência, a miséria e as
guerras. A intenção de banir as diferenças entre os homens acaba fazendo com que muitos
enxerguem o comunismo como uma utopia dificilmente alcançada.
• Na Grécia Antiga, o filósofo Platão buscou arquitetar uma forma de governo ideal onde a
propriedade privada e as famílias seriam extintas. O fim da família e da propriedade
reforçaram um ideal de comunidade que colocaria em segundo plano os interesses
individuais e familiares. A união sexual deveria ter caráter temporário e a criação dos filhos
seria de responsabilidade do Estado. Sem abordar a questão do escravismo, o pensamento
platônico não tece uma crítica total aos valores de sua época.
• Durante a Idade Média, a crise do sistema feudal e o grande enriquecimento da Igreja
impulsionaram a formação de movimentos que tentaram abolir as desigualdades. Inspirados
por um discurso de forte traço religioso, algumas das heresias medievais não só criticavam
as desigualdades de seu tempo. Dotados de uma tendência mais radical, alguns movimentos
religiosos deste período defendiam a supressão da classe nobiliárquica e a revolta
camponesa como mecanismos de justiça social.
• No período de ascensão da burguesia mercantil, outros pensadores também se preocuparam
em criticar os valores de seu tempo em favor de uma sociedade ideal. No século XVI, o
filósofo britânico Thomas Morus redigiu a obra “Utopia”, lançou novas bases onde o
comunismo seria vivido por meio de mecanismos que subordinassem a individualidade em
prol do coletivismo. Contrariando uma tendência do pensamento renascentista (o
individualismo), Morus buscou uma maior comunhão social.

No século seguinte, o advento da Revolução Inglesa foi visto como uma experiência
histórica que deu brecha a práticas comunistas. Em meio às reivindicações da nascente
burguesia britânica, trabalhadores urbanos e camponeses reivindicavam o fim das
propriedades privadas e coletivização igualitária das riquezas. Nessa época, um grupo
conhecido como “diggers” (do inglês, cavadores) plantava em lotes públicos e distribuía os
alimentos colhidos entre a população inglesa.
• O desenvolvimento da sociedade capitalista trouxe novas inspirações ao pensamento comunista. O auge
dessas tentativas de explicação das desigualdades surgiu com os pressupostos do socialismo científico de
Karl Marx e Friedrich Engels. Inspirados pela dialética hegeliana e uma interpretação histórica das
sociedades, esses pensadores buscaram na realidade material a construção de um argumento que colocou no
antagonismo das classes sociais as bases de transformação do mundo.
• Dessa maneira, o socialismo lançou uma ousada proposta de transformação ao buscar na luta de classes e no
materialismo histórico, meios racionais de mudança. Segundo o pensamento marxista, as desigualdades
seriam suprimidas no momento em que as classes subordinadas tomassem o controle do Estado.
Controlando esta instituição teriam a missão histórica de promover mudanças favoráveis ao fim das
desigualdades sociais e econômicas.
• Esse governo guiado pelo interesse dos trabalhadores, ao longo do tempo, reforçaria práticas e costumes em
favor do comunismo. De acordo com o pensamento socialista, a real instituição do comunismo somente
aconteceria no momento em que o Estado (compreendido como uma instituição de controle) fosse extinto
em favor de uma sociedade na qual as riquezas fossem igualitariamente divididas a todos aqueles que
contribuíssem com sua força de trabalho.
• Embora Marx e Engels sejam apontados como os precursores do comunismo, os ideais de
uma sociedade igualitária podem ser encontrados desde o período da antiguidade clássica.
Em uma de suas obras mais importantes, intitulada A República, Platão formula um modelo
de sociedade ideal, baseada na extinção da propriedade privada e da família. Segundo o
filósofo, o fim da propriedade privada causaria o fim do conflito entre o Estado e o cidadão
em particular, e a abolição da família teria como resultado uma maior devoção do indivíduo
ao bem público.
• Na sociedade idealizada por Platão, não existiriam vínculos matrimoniais e os filhos gerados
pelos cidadãos, além de desconhecerem os seus pais, ficariam sob o cuidado permanente do
Estado, que garantiria seu sustento e educação.
CONTEXTO ECONOMICO
• No século XIX, a Revolução Industrial transformou o contexto econômico e social dos
países europeus. Ao mesmo tempo em que ocorria um pleno desenvolvimento do
novo sistema capitalista, boa parte da população vivia em condições de miséria e exploração.
Buscando uma solução para os diversos problemas que atingiam as sociedades na Europa,
intelectuais da época passaram a propor sistemas políticos e econômicos que fossem uma
alternativa ao sistema capitalista. Uma dessas proposições foi o comunismo, que está no
cerne da teoria marxista.
• Situado dentro do socialismo científico, o marxismo é uma corrente de pensamento criada
por Karl Marx e Friedrich Engels. Para eles, em todas as épocas da história a sociedade foi
marcada por uma luta de classes, sendo essa relação caracterizada pelo antagonismo entre
uma classe opressora e uma oprimida. Na sociedade capitalista, essas classes são
representadas respectivamente pela burguesia, que detém os meios de produção e por
consequência boa parte da riqueza gerada, e o proletariado, que nada possui além da própria
mão de obra, vendida como mercadoria ao proprietário do capital.
TIPOS DE COMUNISMO
• Comunismo primitivo:
• Marx propôs a teoria de que o estágio inicial da produção econômica era, na verdade, uma
forma primitiva de comunismo. Isso aconteceu na sociedade antiga caçadora-coletora na
qual a propriedade pertencia à comunidade. Devido ao fato de não existir propriedade
privada ou classes sociais, o resultado do trabalho era partilhado por todos.
• Anarco-comunismo:
• O anarco-comunismo defende a abolição do capitalismo e da propriedade privada assim
como a existência do estado, o que diferencia esse tipo de comunismo dos outros.
• Esquerda comunista:
• Os comunistas de esquerda eram seguidores de Karl Marx que discordavam de Lenin e
Trotsky sobre o resultado da Revolução Russa de 1917. Os comunistas de esquerda, como
Karl Korsh, Herman Gorter e Paul Mattick, criticavam as elites dos partidos bolsheviks por
tomarem o pode dos trabalhadores. Andy Blunden diz que os comunistas de esquerda tinham
uma tendência de rejeitarem o centralismo democrático de Lenin e a participação dos
revolucionários no parlamento. Os comunistas de esquerda preferiam uma democracia direta
na qual os operários seriam eleitos em comissões para que pudessem assumir um
departamento governamental. Portanto, eles não eram anarquistas como os anarco-
comunistas que acreditavam que o “estado operário” era uma contradição de termos. Os
comunistas de esquerda imaginavam um estado comunista legítimo, com poder dado
democraticamente aos eleitos pela comissão de trabalhadores
• Trotskismo:
• O trotskismo seguia as contribuições de Trosky e Lenin além da teoria marxista. Leon Trotsky
representou uma facção do Partido Comunista da União Soviética que foi derrotada por Joseph
Stalin. Em contraste com a política do socialismo em um só país de Stalin, Trotsky enfatizava o
âmbito internacional do comunismo; a prática deveria se espalhar pelo mundo inteiro. Os trotskistas
eram mais abertos a participarem da sociedade capitalista que os comunistas de esquerda e os
anarco-comunistas e subvertê-la a partir daí ao invés de fazê-lo por meio de guerras civis violenta.
Por exemplo, eles participavam de sindicatos de operários, mas votavam nos burgueses.
• Stalinismo e Maoismo:
• Joseph Stalin e Mao Zedong são os maiores exemplos práticos de líderes comunistas estatais do
século 20. Ambos negligenciaram os princípios democratas da maioria dos comunistas anteriores,
como Karl Marx. Stalin e Mao justificaram suas ditaduras totalitaristas de um partido vanguardistas
invocando a necessidade de um período transitório para o comunismo.
PONTOS POSITIVOS
• Pontos Positivos do Comunismo
• Estabelece uma consciência entre os estudantes de cooperatividade, através da noção de
Revolução estabelecida por Karl Marx, visto que esse difundia a união da classe de
trabalhadores contra o Estado e o sistema capitalista como única maneira de subverter o
quadro de exploração e pobreza.
• Tema essencial para que os alunos compreendam seu papel na política, formando indivíduos
que não vêem no Estado uma ferramenta inteiramente responsável por guiar o país.
• Saber diferenciar a ideologia socialista da ideologia comunista.
PONTOS NEGATIVOS
• Pontos Negativos do Comunismo
• Em tempos de repressão política, é provável que algumas escolas evitem a abordagem de
determinados assuntos. Infelizmente a única saída para os docentes é buscar um acordo com
a escola de modo que compreendam a importância do assunto em sala de aula,
principalmente para a formação do senso crítico dos estudantes, algo que vai além de
qualquer opinião política pessoal
REFERÊNCIA
S
• https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/comunismo---
origens-ideologia-comunista-remonta-a-antiguidade.htm
• https://brasilescola.uol.com.br/historiag/comunismo.htm
• https://www.politize.com.br/comunismo-o-que-e/#:~:text=O%20comunismo%20na%20idad
e%20contempor%C3%A2nea,condi%C3%A7%C3%B5es%20de%20mis%C3%A9ria%20e
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.
• https://www.todamateria.com.br/comunismo/
• https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/comunismo.htm

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