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Sempre presente nas sociedades, mesmo que de forma indireta, ou não sabida, e de
maneira não tão convencional como observamos nos tempos atuais, a economia teve suas
primeiras menções na Grécia Antiga, por meio de seus grandes filósofos como: Xenofonte
(que, inclusive, deu origem a palavra economia, através de sua obra “Ho oikonomikos”),
Platão e Aristóteles. Entretanto, conforme observa-se em seus pensamentos, estas primeiras
ponderações sobre a visão econômica da época consubstanciavam-se em um tratado limitado
acerca do conceito de economia que temos na contemporaneidade, versando, basicamente,
sobre questões relacionadas à ética em suas práticas, e trazendo sempre a ideia de
subsistência, sendo contrários aos excessos.
Passado isto, e demais pensadores que discorreram sobre economia postumamente, a
ideia de economia tem como principal ponto de partida, para o que entendemos atualmente
como ciência econômica, o surgimento da escola clássica (séc.XVIII), que tem como
expoentes Adam Smith (considerado o pai da economia), David Ricardo, Thomas Malthus, e
demais. Advindo, a partir disto, visões mais aprofundadas acerca do tema.
Entretanto, nos privaremos somente a fazer uma análise comparativa das principais
ideias defendidas pelos pensadores da escola clássica, mencionada, com o que posteriormente
expôs, em suas brilhantes obras, o pensador alemão Karl Max.
Em princípio, imperioso ressaltar o máximo expoente da clássica sendo Adam Smith,
autor da obra de maior relevância da economia, “A Riqueza das Nações”, o qual revolucionou
a forma de pensar economia, sendo considerado para muitos o pai da economia moderna e
mais importante teórico do liberalismo econômico, por ter como característica em seus
pensamentos pregar pela não-intervenção do Estado na economia, e um Estado limitado às
funções de guardião da segurança pública, mantenedor da ordem e garantia da propriedade
privada.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG