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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS UFMS


BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

JOÃO VITOR PIROLA

Campo Grande - MS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS UFMS
BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ESCOLA AUSTRÍACA E ESCOLA DE CHICAGO

Escola Austríaca:
A Sua raiz mais forte nasceu em Viena, Áustria, na segunda metade do século XIX, mais
precisamente em 1871 com Carl Menger, após a publicação do seu tratado Princípios de
Economia Política. Como disse, a raiz mais forte nasceu em Viena, mas já tínhamos o terreno
preparado para a semente brotar. No século XVI e XVII os escolásticos espanhóis, já tinham
lançado as bases que seriam usadas posteriormente na Escola Austríaca de Economia, lições
como teoria subjetiva do valor, natureza dinâmica do mercado e entre outras já estavam em
circulação naquele meio.

A tríade dos termos mais pertinentes da Escola Austríaca é desenvolvida e formada por ação,
tempo e conhecimento, daí deriva os elementos de propagação e por fim os frutos dar-se-ão
mais abundantes na filosofia política, epistemologia e economia.

Ação: O ato de agir do ser humano real na esfera da realidade é levado em conta na Escola
Austríaca. A questão da ação é abordada de forma mais específica na praxeologia, ciência da
ação humana; Mises abordou o tema de tal maneira, que sua obra Ação Humana é
considerada uma premissa para os estudos econômicos da Escola Austríaca.
Tempo: O tempo aqui na Escola Austríaca não é levado como faz o establishment
econômico, baseando-se em uma linha horizontal onde se faz um recorte como em 35 um
papel, onde se retira um período e emoldura-o tornando estático, a sua principal
característica é exatamente o contrário.
Conhecimento: O conhecimento na Escola Austríaca é levado como sendo restrito e
limitado, toda a ação tem o seu grau de incerteza, por um lado essa ação deve levar maus
agouros para o agente, ou melhor ainda, faz com que o agente aja no presente momento da
ação para tentar minimizar o seu grau de ignorância e assim sendo irá desenvolver um maior
conhecimento dos fatos, esse conhecimento irá se difundir para as outras partes do
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mercado e com certeza ele irá evoluir em algum outro ponto por outra pessoa. Um exemplo
claro desse conhecimento é a tecnologia dos tempos atuais.

Estes princípios seriam, essencialmente, o desenvolvimento de uma ciência econômica


baseada no ser humano considerado como ator criativo e protagonista de todos os
processos e eventos sociais (Subjetivismo), assim como a elaboração, com base no
Subjetivismo, e pela primeira vez na história do pensamento econômico, de toda uma teoria
formal sobre o aparecimento espontâneo e evolução de todas as instituições sociais
(econômicas, jurídicas e linguísticas) entendidas como esquemas pautados de
comportamento.

Escola de Chicago:
A Escola de Chicago é uma escola de pensamento econômico defensora do livre mercado e
que foi disseminada por professores da Universidade de Chicago. Essa escola tem como
líderes nomes como George Stigler e Milton Friedman, ambos ganhadores do Prêmio Nobel
da Economia. As ideias defendidas estão associadas à teoria neoclássica da formação de
preços e ao liberalismo econômico.

A Escola de Chicago rejeita, dentre outras correntes, os ideais keynesianos. Ainda, defende o
monetarismo, a teoria das expectativas racionais e rejeita totalmente a regulamentação dos
negócios, em favor de um laissez-faire praticamente absoluto. Em relação à metodologia, ela
também se dedica muito a estudos empíricos baseados em estatísticas, enfatizando menos a
teoria econômica e mais a importância de se analisar estatisticamente os dados. Também se
notabiliza por estudar assuntos amplos, que vão desde escravidão e demografia até o
casamento.

REFERÊNCIAS:
ROCKWELL, Lew. O que é a Economia Austríaca? Instituto Ludwig von Mises Brasil.

FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e liberdade. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

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