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CLÍNICA

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO


APRESENTAÇÃO
A CINESIOLOGIA É FUNDAMENTAL NA VIDA DOS
PROFISSIONAIS DA AREA DA SAÚDE, COM BASE NELA
PODEMOS NOS BASEAR E TER UM NORTE PARA
INICIARMOS OS TRATAMENTOS DO NOSSO SISTEMA
MÚSCULO ESQUELÉTICO E ENTENDER A COMPLEXIDADE
DO NOSSO CORPO HUMANO, PARA TRATAR TODAS AS
LESÕES DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO.
SUMÁRIO
PLANOS ANATÔMICOS
1
EIXOS DE MOVIMENTO
2
SISTEMA DE ALAVANCA
4
TIPOS DE MOVIMENTOS
11
CADEIA CINÉTICA
13
FIBRAS MUSCULARES
15
TIPOS DE CONTRAÇÃO
15
FUNÇÃO DOS MÚSCULOS
17
ORGANIZAÇÃO FIBRAS 20
TIPOS DE ARTICULAÇÃO 22
COMPLEXO DO OMBRO 26
COMPLEXO DO COTOVELO 30
COMPLEXO DO PUNHO 32
COLUNA VERTEBRAL 34
CAIXA TORÁCICA
40
COMPLEXO DO QUADRIL
42
COMPLEXO DO JOELHO 45
COMPLEXO DO TORNOZELO 48
CICLO DA MARCHA 52
PLANOS ANATÔMICOS
PLANO FRONTAL
Também conhecidos como plano coronal, divide o corpo em
anterior e posterior.

PLANO MEDIANO
Também conhecidos como plano sagital, divide o corpo em
esquerda e direita.

PLANO TRANSVERSO
Também conhecidos como plano horizontal, divide o corpo em
parte superior e inferior.

1
EIXOS DE MOVIMENTO
Eixo Látero-lateral
Os movimentos de FLEXÃO e EXTENSÃO, são realizados neste eixo.

Eixe Longitudinal
São realizado os movimentos de ROTAÇÃO INT e EXT neste eixo.

Eixe ântero-posterior
Neste eixo são realizados os movimentos de Abdução e adução.

2
EIXOS DE MOVIMENTO

Para você entender melhor os eixos de movimento, é como se


fosse uma dobradiça de uma porta ou armário onde há um eixo
para ocorrer o movimento.

Pense no eixo látero-lateral é como se um pino entrasse na


articulação do ombro pela lateral em direção a cervical e o
movimento permitido desta articulação, seria apenas a FLEXÃO E
EXTENSÃO.

Já no eixo ântero-porterior este pino entraria na articulação do


ombro de frente para traz e é como se o movimento permitido
devido ter o pino é de ABDUÇÃO e ADUÇÃO.

E no eixo longitudinal é como se este pino ou linha entrasse


nesta sutura sagital até o chão e o movimento permitido seria
apenas de ROTAÇÃO INTERNA ou EXTERNA.

Agora ficou mais fácil de compreender os eixos de movimenti?

3
SISTEMA DE ALAVANCA

De acordo com as posições das forças que agem sobre ela e do


ponto de apoio.

a) Alavanca interfixa
O ponto de apoio está situado entre a força potente e a força
resistente.

b) Alavanca inter-resistente
Quando a força resistente está situada entre o ponto de apoio e a
força potente.

c) Alavanca interpotente
São aquelas onde a força aplicada (potência) localiza-se entre o
ponto de apoio e a força de resistência.

Um sistema de alavanca possui quatro componentes:

1. ESTRUTURA RÍGIDA: Representa os ossos do corpo humano


2. UM PONTO DE APOIO: Representa o eixo da articulação
3. UMA FORÇA: Característico de um músculo
4. UMA RESISTÊNCIA: Uma força que deve ser superada por um músculo

AGORA FICOU MAIS CLARO DE ENTENDER AS ALAVANCAS!

4
ARTROCINEMÁTICA
A artrocinemática é a área da cinemática que investiga os
movimentos acessórios que ocorrem entre superfícies articulares
durante movimentos fisiológicos.

A artrocinemática nada mais é do que o estudo dos movimentos


das articulações. Como já sabemos, sem as articulações, não
existe movimento.

Classificação das articulações sinoviais


baseadas na analogia mecânica
PLANAS: São articulações não axiais, ou seja, os movimentos
realizados por ela incluem o deslizamento (translação) ou
deslizamento e rotação combinados. Exemplo desse tipo de
articulação são as intercarpais (mão) e intertarsais (pé).

GÍNGLIMO OU DOBRADIÇA: São uniaxiais e possuem uma face


côncava e uma convexa. A face côncava desliza em torno da
convexa, permitindo a flexão e extensão de um segmento
corporal. é possível ainda, a realização de translação leve
(deslizamento) em complementação à rotação. Exemplo desta
articulação é o cotovelo e as interfalângicas.

TROCOIDE OU PIVÔ: Assim como a Gínglimo, elas são uniaxiais.


Porém, a diferença é que o membro móvel está paralelo ao eixo
de rotação neste tipo de articulação. Ela permite rotação em
torno de um eixo longitudinal. Exemplo é a articulação rádio-
ulnar proximal, e a atlanto-axial.

ELIPSÓIDE OU CONDILAR: São biaxiais e tem formato esferóide,


OVÓIDE ou elipsóide, e permite a circundução, mas nenhuma
rotação. Exemplo desta articulação é o punho, parte radiocarpal.

5
BICONDILAR: São biaxiais e esferóides sem músculos
devidamente localizados para realizar a rotação, que de outro
modo poderia ocorre. Exemplos são a segunda e a quinta
articulação metacarpofalânficas (mas não a do polegar), a
articulação do joelho, e a atlantooccipital.

ESFERÓIDE OU ENARTROSE: São articulações mais móveis do


corpo humano. São triaxiais, e permitem os movimentos de
circundução e rotação. Exemplo ombro e quadril.

SELAR: São triaxiais, e nelas, ambos os ossos tem a forma


semelhante à uma sela, e se encaixam entre si. Permite
circundução e leve rotação. Exemplo desta articulação
capometacárpica do polegar.

O que garante uma boa Estabilidade


Ligamentar?
FORMAÇÃO E CONFORMIDADE ÓSSEA
ORGANIZAÇÃO DOS LIGAMENTOS E MÚSCULOS
E DEMAIS TECIDOS CONJUNTIVOS

6
Qual a Importância da Artrocinemática?

Como a artrocinemática estuda a movimentação das superfícies


articulares em relação à direção do movimento da extremidade distal
do osso (osteocinemática)

Embora semelhantes, às articulações mecânicas tais como dobradiça,


pivô, plano, esfera e cone, as articulações biológicas apresentam
características bem peculiares.

Dentre elas estão o baixo coeficiente de atrito, presença de


sensibilidade e feedback proprioceptivo, e respostas de crescimento
dinâmico de uso, mas também às complexidades mecânicas das
articulações.

Os movimentos artrocinemáticos são os movimentos que ocorrem no


interior da articulação e, eles descrevem a distensibilidade na cápsula
articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo
da amplitude de movimento sem lesar as estruturas articulares.

Quando a articulação se move, cinco tipos de movimento podem


ocorrer entre as duas superfícies: GIRO (ou torção, ou rotação).
ROLAMENTO (ou balanço), TRAÇÃO, COMPRESSÃO e DESLIZAMENTO
(ou escorregamento).

7
ROLAMENTO: Um osso rola sobre o outro. Esse movimento possui
algumas características peculiares: as superfícies ósseas são
incongruentes, e novos pontos de uma superfície encontram novos
pontos da superfície oposta.

DESLIZAMENTO: Um osso desliza sobre o outro, só que desta vez


as superfícies articulares são congruentes e o mesmo ponto de uma
superfície faz contato com novos pontos na superfície oposta.
Diferentemente do rolamento, a superfície articular que se move
influência a direção do deslizamento, o que é chamado como regra
convexo-côncava.

TORÇÃO: Na torção, um osso gira sobre o outro, sendo que as


superfícies articulares são congruentes, e o mesmo ponto em uma
superfície faz contato com um mesmo ponto da superfície oposta,

8
ROLAMENTO: Muda o ponto de contato e a superfície
DESLIZAMENTO: Muda somente o ponto de contato
TORÇÃO: O ponto de contato e a superfície é a mesma

9
CÔNCAVO e CONVEXO

Convexo descreve uma superfície que se curva para fora, ou é mais


espessa no meio do que nas bordas. Um espelho côncavo é um espelho
esférico em que a superfície refletiva e o centro da curvatura estão do
mesmo lado do espelho.

Em outras palavras, se a parte espelhada for a interna, o espelho é


côncavo.

10
TIPOS DE MOVIMENTOS
Do Corpo Humano
FLEXAO Dobras

EXTENSÃO Esticas

ADBUÇÃO Abrir/Afastar do Eixo

ADUÇÃO Fechar/Aproximar do Eixo

PROTUSÃO Para frente

RETRUSÃO Para trás

ELEVAÇÃO Eleve sobre eixo de referência

DEPRESSÃO Deprime sobre o eixo de referência

Afasta-se do plano medial


ROTAÇÃO LATERAL

ROTAÇÃO MEDIAL Aproxima-se do eixo medial

PRONAÇÃO Rotação medial do rádio

SUPINAÇÃO Rotação lateral do rádio

CIRCUNDUÇÃO = Flexão, Abdução, Extensão e Adução

DESVIO Flexão ulnar (cubital) e radial

OPOSIÇÃO Aproximação dos dedos

11
REPOSIÇÃO Separação dos dedos

INVERSÃO Lado plantar do pé aponta para plano medial

FORÇA MUSCULAR
FM

GRAU FORÇA APLICADA

0 Ausência de contração Muscular

1 Contração Muscular, sem movimento articular

2 Movimento sem vencer a gravidade

3 Movimento que vence a gravidade

4 Movimento que vence a gravidade com resistência

5 Força Muscular Normal

12
CADEIA CINÉTICA
ABERTA e FECHADA

Assim, uma cadeia cinética aberta caracteriza-se pela liberdade do


segmento distal, ao passo que na cadeia cinética fechada o
segmento distal da articulação é fixo e suporta uma considerável
resistência externa, o que impede ou reduz sua liberdade de
movimentação.

Cadeia Cinética Aberta

O Segmento distal está livre para se


mover no espaço e não sustenta o peso
corporal

REPARE NOS PONTOS DENTRO DO CORPO HUMANO (EIXOS)

Cadeia Cinética Fechada

Movimentos em cadeia cinética fechada são os que as


extremidades do corpo encontram uma resistência ou
estão fixadas
REPARE NOS PONTOS DENTRO DO CORPO HUMANO (EIXOS)

13
FIBRAS MUSCULARES
Sistema músculo esquelético

As fibras (células) musculares possuem internamente, as miofibrilas


(arranjo organizado de filamentos de actina, miosina, tropomiosina e
troponina além de outras proteínas). Elas promovem em conjunto a
contração das células musculares.

O tecido muscular é composto basicamente por três tipos de fibras


musculares: oxidativas de contração lenta (Tipo I, vermelhas e
aeróbicas), intermediárias de contração rápida (Tipo II B, oxidativas
glicolíticas) e as glicolíticas de contração rápida (Tipo II A, brancas,
anaeróbicas).

Fibras tipo I
São utilizadas no sistema de energia aeróbio, que consome o
oxigênio do copo humano para garantir contrações musculares
lentas e uma maior resistência à fadiga. Por isso elas são mais
apropriadas para exercícios de longa duração, como natação,
maratonas, ciclismo, marcha atlética.

Fibras tipo II
Usam a glicose e fosfocreatina como fonte de energia, o que dá
,maior explosão e a força nos movimentos mas também as
tornam mais suscetíveis ao cansaço. Assim, casam melhor com as
atividades como, levantamento de peso, tiros de corrida,
exercícios de explosão muscular, fustal, handebol, basquete,
entre outros.

Apesar de termos dois tipos de fibras musculares e ser um fator hereditário para
determinar a composição muscular do indivíduo, o treinamento especifico
consegue a proporção dessas fibras.

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TIPOS DE CONTRAÇÕES
Sistema músculo esquelético

A contração muscular ocorre quando a ACTINA desliza sobre a


MIOSINA nas células musculares, permitindo os movimentos do
corpo.

As fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis


de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se
repetem ao longo da fibra muscular, formando o sacrcômetro.

O sarcômero é a unidade funcional da contração muscular.

Existem 3 tipos de Contração Muscular

Contração Concêntrica
A Origem e Inserção se aproximam uma da outra.

Contração Excêntrica
A Origem e Inserção se afastam uma da outra.

Contração Isométrica
É aquela onde o músculo produz força/tensão, porém não altera o
comprimento. A origem/inserção nem se aproxima nem se afasta.

A contração Excêntrica é onde mais ganhamos força muscular, pois é onde o maior
numero de fibras é recrutada e também é onde ocorre as lesões de estiramento muscular.

15
TIPOS DE CONTRAÇÕES
Sistema músculo esquelético

Nossos músculos podem ser divididos em dois tipos:

Músculos Estabilizadores
Estabilizam articulações, durante um movimento articular com fibras
de contração lenta para exercícios de resistência, além de manter a
postura corporal.

Exemplo: Manguito Rotador, Trapézio Inferior. e médio

Músculos Mobilizadores
São encarregados pelo movimento e são superficiais e compostos
por fibras de contração rápida, produzem força, mas não tem muita
resistência.

Exemplo: Bíceps Braquial, Tríceps Braquial, Deltóides

FUNÇÃO DOS MÚSCULOS


Os músculos tem funções importantes no nosso corpo humano
como:

Produzir movimentos
Promover estabilizações parados e em movimentos
São responsáveis pela movimentação do sangue pelo organismo,
dos alimentos pelo sistema digestório e da urina pelo urinário
Garantem a realização de movimentos respiratório
Geram potência nos movimentos
Responsáveis pela desaceleração de movimentos
Entre outros.

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FUNÇÃO DOS MÚSCULOS
Sistema músculo esquelético

Quando realizamos movimentos de contração dos nossos músculos,


seja para locomoção ou algum movimento específico como por
exemplo uma flexão de cotovelo ou extensão do membro inferior:
Esses movimentos são divididos por 3 tipo de grupo musculares.

Agonista: É o principal músculo responsável pela produção de


um movimento específico do corpo.

Antagonista: É o músculo que se opõe à ação de um músculo


agonista. Quando o Agonista se contrai o Antagonista vai se
alongando.

Por exemplo: O Bíceps Braquial é o músculo AGONISTA e está contraindo, neste caso o
Tríceps Braquial é o ANTAGONISTA e está se alongando.

Sinergistas: São os músculos que participam auxiliando a


movimentação principal ou estabilizando as articulações para que
não ocorram movimentos indesejados durante a contração
principal.

Por exemplo: O Bíceps Braquial é o músculo AGONISTA e está contraindo, neste caso o
Tríceps Braquial é o ANTAGONISTA e está se alongando e o músculo SINERGISTA é o
braquiraduak,

TERMINOLOGIAS MUSCULARES

A localização dos músculos, suas origens e inserções, e sua relação


com as articulações que eles atravessam são fundamentais para
determinar efeitos dos músculos sobre as articulações. E para
separar cada um existem terminologias utilizadas no sistema
músculo esquelético.

17
Intrínsecos: São os músculos que fazem parte ou pertencem
exclusivamente à parte do corpo que atuam.

Extrínsecos: São músculos que surgem ou se originam fora em


posição proximal da parte do corpo que atuam.

Inervação: Ocorre em um segmento do sistema nervoso,


responsável por dar estímulos para as fibras musculares através
do sistema nervoso (nervos).

Ação: É o movimento específico que determinada articulação faz


através de movimentos concêntricos.

Amplitude: É a faixa de movimento que determinada articulação


consegue desenvolver durante alongamentos ou contrações.

Ventre Muscular: É a parte do músculo onde ocorre o maior


diâmetro contrátil durante uma contração muscular.

Tendão: É o que fixa os músculos na parte óssea, todo músculo


possui tendão, que é composto por tecido conjuntivo.

Aponeurose: São como uma fáscia de ligação entre os músculos


e ossos.

Fáscia: Responsável por unir, separar, ou ligar partes dos


músculos, órgãos e outros tecidos moles.

Origem: Como próprio nome diz é a origem muscular, onde


ocorre o mínimo de movimentação durante uma contração, tem
menor mobilidade.

Inserção: É o final do músculo onde, onde há maior


movimentação e mobilidade, numa contração muscular a
Inserção se aproxima da origem.

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TERMINOLOGIAS MUSCULARES

O sistema esquelético tem a propriedade de contrair, relaxar com


diferentes velocidades.

O desempenho muscular tem cargas e velocidades variadas, sendo


terminadas por quatro propriedades do tecidos muscular.

EXCITABILIDADE
Capacidade de responder a estímulos através da produção de sinais
elétricos.

CONTRATILIDADE
É a capacidade que o músculo tem de se contrair.

EXTENSABILIDADE
É a capacidade do músculo de alongar ou esticar além do
comprimento sem sofrer lesões.

ELASTICIDADE
Capacidade de voltar ao seu tamanho inicial, após uma contração ou
alongamento.

Um músculo forte e sem alongamento não tem tanta potência muscular, comparado a um
músculo forte e alongado.

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ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS

Músculos Lisos: São finos, largos e fibrosos, que permitem distribuir sua
força por uma grande área: Exemplo: Reto abdominal e obliquo externo.

Músculo Fusiforme: Apresentam uma forma alongada com uma porção


central volumosa que se estreita nas extremidades para formar tendões.
Exemplo: Braquial e Braquiorradial.

Músculo Estriados: Apresenta uma amplitude mais uniforme e


concentrações de força pequena nos alvos ósseos: Exemplo: Sartório

Músculo Radiados: Apresentam uma estrutura combinada de músculos


lisos e fusiforme, Exemplo: Peitoral Maior e Trapézio.

Músculo Esfíncteres ou Circulares: São estriados e tecnicamente


infinitos, que circundam os orifícios existentes e funcionam de modo a
fechá-las mediante uma contração. Exemplo: Orbicular da boca.

Músculo Peniformes: Possui fibras mais curtas e dispostas


obliquamente aos seus tendões em uma estrutura semelhante a uma
pena.

São categorizados com base na organização existente entre as fibras e os tendões:

As firas UNIPENIFORMES transcorrem de um tendão por um único lado:


Exemplo: Extensor longo dos dedos, bíceps femoral e tibial anterior

As fibras BIPENIFORMES transcorrem de um tendão central em ambos


os lados: Exemplos: Reto femoral e flexor longo do hálux.

Os músculos MULTIPENIFORMES possuem vários tendões com fibras


dispostas diagonalmente entre eles: Exemplo: Deltoide

Os músculos UNIPENIFORMES e BIPENIFORMES são os que produzem


contrações mais fortes.

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TÔNUS MUSCULAR
Sistema músculo esquelético

Pode ser definido como estado de tensão do músculo no repouso e possui


como estrutura responsável pelo seu controle o sistema nervoso. Durante o
movimento ativo há mudança no padrão do tônus de forma fisiológica
favorecendo a realização das funções motoras.

HIPOTONIA:
É a diminuição do tônus muscular e da força, o que causa moleza e flacidez.
Neste caso o tônus pode ser recuperado com exercícios físicos e atividades
regulares.

HIPERTONIA:
É o aumento do tônus muscular
É normalmente consequência de algumas patologias neurológicas ou
motivadas por tensões musculares e emocionais.

A avaliação do tônus pode ser feita através da inspeção, palpação,


mobilização passiva através de movimentos rápidos classificado através da
Escala de Ashworth Modificada

1 Aumento do tônus no inicio ou no final do arco do movimento

Aumento do tônus em menos da metade do arco de movimento,


1+ manifestando por tensão abrupta e seguindo por resistência
mínima

2 Aumento do tônus em mais da metade do arco de movimento

3 Partes em flexão ou extensão e movidos com dificuldade

4 Partes rígidas em flexão e extensão

21
TIPOS DE ARTICULAÇÕES
Sistema músculo esquelético

A articulação de dois ou mais ossos permite a realização de diversos movimentos.

Articulações Sinartrordiais (Imóveis)

SUTURA: Localizadas nas suturas dos ossos cranianos

GONFOSE: Localizadas nos alvéolos (soquetes) dos dentes

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TIPOS DE ARTICULAÇÕES
Sistema músculo esquelético

Articulações Anfiartrodiais (Ligeiramente móveis)

SINDESMOSE: Tipo de articulação fixada por fortes estruturas


ligamentares que permitem um movimento mínimo entre os ossos

SINFÍSE: Tipo de articulação separada por cartilagem


hialina que permite movimento muito leve entre os ossos.

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TIPOS DE ARTICULAÇÕES
Sistema músculo esquelético

Articulações Diartrodiais (totalmente móveis)


Também conhecidas como articulações sinoviais

ARTRODIAL (deslizante e plana): Tipo de articulação caracterizada por duas


superfícies ósseas planas adjacentes e permitem o movimento deslizantes
limitados

CONDILAR (elipsóidea, ovioide, bola e soquete biaxial) : Tipo


de articulação em que os ossos permitem movimentos em dois
planos sem rotação. Exemplos: articulações
metacarpofalângicas

ENARTRODIAL (esferóidea, multiaxial, bola e soquete) : Tipo de


articulação que se assemelha mais a uma articulação tipo bola e
soquete na medida em que permite movimentos em todas os
planos. Exemplos: coxofemoral e grenoumeral

24
TIPOS DE ARTICULAÇÕES
Sistema músculo esquelético

GÍNGLIMO (dobradiça) : Tipo de articulação que permite uma ampla


variedade de movimentos num único plano. Exemplos: As articulações do
cotovelo (umeroulnar) e do joelho (tibiofemoral)

SELAR (em sela) : Esse tipo de articulação encontra-se apenas


na articulação carpometacarpal do polegar e permite o
movimento do tipo bola e soquete, com exceção de uma leve
rotação.

TROCÓIDEA (pivô, parafuso) : Tipo de articulação com


movimento rotacional em torno de um eixo longo. Exemplo: É a
rotação do rádio sobre a ulna nas articulações radioulnares
proximal e distal.

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COMPLEXO DO OMBRO
Sistema músculo esquelético

A articulação do ombro é a articulação grande amplitude de


movimentos com grandes músculos envolvendo esta
articulação e a união de 3 ossos, formando a articulação
gleunoumeral. Sendo três articulações verdadeiras e duas
funcionais.
Articulação
acromioclavicular
Clavícula

Acròmio

Articulação
Glenoumeral

Escápula
Úmero

LIGAMENTOS
GLENOUMERAL: Ligamentos que reforçam a cápsula articular
ACROMIOCLAVICULAR: Fixação entre escápula e clavícula na parte superior
CORACOCLAVICULA: Fixação entre escápula e clavícula na porção inferior.
CORACOUMERAL: Fixação da escápula ao úmero sobre a cápsula articular.

ARTICULAÇÕES
GLENOUMERAL: Triaxial (realiza movimentos nos três eixos)
ESTERNOCLAVICULAR: Estabilizadora e facilitador no mobilidade articular
ACROMIOCLAVICULAR: Estabilizadora da escápula
ESCAPULOTORÁCICA: Funcional - liberdade escapular
SUBACROMINAL: Funcional - passagem de tendões e ligamentos

26
COMPLEXO DO OMBRO
Sistema músculo esquelético

OSSOS
Úmero
Escápula
Clavícula

MOVIMENTOS
Flexão
Extensão
Abdução
Adução
Rotação lateral ou externa
Rotação medial ou interna
Circundução

27
COMPLEXO DO OMBRO
Sistema músculo esquelético

MÚSCULOS
VISTA POSTERIOR

supraespinhal

Infraespinhal

Redondo menor

VISTA ANTERIOR

Subescapular

Redondo Maior

28
COMPLEXO DO OMBRO
Sistema músculo esquelético

MÚSCULOS
VISTA LATERAL

Peitoral Maior
Deltóide

Grande Dorsal

Os músculos Supraespinhal, Infraespinhal, Redondo Menor


e Subescapular, fazem parte do MANGUITO ROTADOR

29
COMPLEXO DO COTOVELO
Sistema músculo esquelético

Os ossos do cotovelo são compostos por o terço distal do úmero,


, a ulna e o rádio.

Úmero

Rádio
Ulna

LIGAMENTOS
ÚMERO-ULNAR: Monoaxial em gínglimo, é a principal articulação
ÚMERO-RADIAL: Esferoide limitada, importante na pronação e supinação
RADIO ULNAR: Pivò ou trocoide: realiza prono-supinação
RADIOULNAR DISTAL: Pivò ou trocoide: realizada prono-supinação

ARTICULAÇÕES
COLATERAL ULNAR: Feixe espesso que úmero à ulna.
COLATERAL RADIAL: Feixe que unte o úmero ao rádio
ANULAR: Feixe em laço que mantém a cabeça radial encaixada na incisura radial

30
COMPLEXO DO COTOVELO
Sistema músculo esquelético

MÚSCULOS

1.Braquiorradial
1
2
3 2.Pronador redondo
4 3.Flexor radial do carpo
4.Palmar Longo
5.Flexor superficial dos dedos

6
6. Flexor ulnar do campo
7. Ancòneo 8
8. Extensor ulnar do carpo 9 10
9. Extensor dos dedos
10. Extensor radial curto do carpo

MOVIMENTOS
Flexão
Extensão
Pronação
Supinação

31
COMPLEXO DO PUNHO
Sistema músculo esquelético

O punho é a região distal do antebraço que se articula com a


mão. Ele é formado pelas partes distais da ulna, rádio e pelos
ossos do carpo.

Falange Distal

Falange Medial

Falange Proximal
Falange Distal

Falange Proximal 2 3 4 5 Pisiforme


1 e Piramidal

Hamato

Trapézio

Trapezoide
Semilunar

Capitato
Escafoide

ARTICULAÇÕES
RADIOULNAR DISTAL: Movimentos de pronação e Supinação
RADCIOCÁRPICA: Movimentos de Flexão, extensão, inclinações ou desvio ulnar e radial
INTERCÁRPICA: Promove a acomodação por deslizamento
CARPOMETACARPIANA: Promove a acomodação por deslizamento

32
COMPLEXO DO PUNHO
Sistema músculo esquelético

LIGAMENTOS
RETINÁCULO DOS TENDÕES EXTENSORES E LIGAMENTO RADIOCARPAL DORSAL
LIGAMENTO RADIOCARPAL E ULNOCARPAL PALMAR
PISO-HAMATO
PISOMETACARPAL
COLATERAL RADIAL DO CARPO
COLATERAL ULNAR DO CARPO

MÚSCULOS + AÇÕES
Porção radial do músculo flexor superficial dos dedos: Flexor das II, III, IV e V
articulações interfalangianas proximais.
•Músculo flexor longo do polegar: Flexor da articulação interfalangiana do polegar.
• Músculo flexor profundo dos dedos: Flexor das II, III, IV e V articulações
interfalangianas
distais.
• Músculo extensor curto do polegar: Extensor na articulação carpometacárpica
(trapézio - I metacarpo)
• Músculo extensor longo do polegar: Extensor da articulação interfalangiana do
polegar. •
Músculo extensor do II dedo: Extensor do dedo indicador.
• Músculo abdutor longo do polegar: Abduzir o polegar.
• Músculo pronador quadrado: Pronação.

PALMA DA MÃO DORSO DA MÃO

33
COLUNA VERTEBRAL
Sistema músculo esquelético

Formada por 33 Vértebras, sendo 24 independentes e 9


fundidas. A coluna vertebral mantem nosso corpo em posição
ortostática.

7 CERVICAIS

12 TORÁCICAS

5 LOMBARES

5 SACRAL

4 COCCIIGEAS

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL VISTA DORSAL

34
COLUNA VERTEBRAL
Sistema músculo esquelético

VÉRTEBRAS CERVICAIS VÉRTEBRAS TORÁCICAS

VÉRTEBRAS LOMBARES VÉRTEBRAS SACRAIS

VÉRTEBRAS COCCIGEAS

35
COLUNA VERTEBRAL
Sistema músculo esquelético

DIFERENÇA ESTRUTURAL DAS VÉRTEBRAS

VÉRTEBRA LOMBAR - L1 VÉRTEBRA CERVICAL - ATLAS C-1

VÉRTEBRA TORÁCICA - T1

36
COLUNA VERTEBRAL
Sistema músculo esquelético

ESTRUTURA DISCAL

Disco intervertebral: Permite discreto movimento entre os


corpos vertebrais e transmitem carga de uma vértebra para
outra. É formado perifericamente por anéis fibrosos que
possuem a função de centralizar o núcleo pulposo. Essas
estruturas favorecem a absorção de impactos.

37
COLUNA VERTEBRAL
Sistema músculo esquelético

Curvaturas das Coluna Vertebral

A coluna vertebral permite


Flexibilidade da colina;
Suporte de peso;
Movimentação do tronco;
Ajuste de posição;
Impacto entre as vértebras;
Manter o corpo em ortostatismo

Curvaturas da coluna
Cervical = LORDOSE
Torácica = CIFOSE
Lombar = LORDOSE
Sacro = CIFOSE

Ligamentos
Ligamento interespinhais
Ligamento flava
Ligamento supra-espinhal
Ligamento longitudinal anterior e posterior
Ligamento amarelo

38
COLUNA VERTEBRAL
Sistema músculo esquelético

Medula Espinhal

Medula espinhal vai até a região de T11 a T12 depois se inicia a calda equina.

39
CAIXA TORÁCICA
Sistema músculo esquelético

Há dois grupos principais de músculos no dorso:


– Músculos extrínsecos do dorso: incluem músculos superficiais e intermédios que
produzem e controlam os movimentos dos membros e os movimentos respiratórios,
respectivamente (na parte mais superficial, por exemplo, estão os músculos trapézio:
fibra média e inferior, latíssimo do dorso, serrátil, romboides, esplênio da cabeça, esplênio
do pescoço e elevador da escápula).
– Músculos intrínsecos do dorso (próprios do dorso): são profundos e incluem os
músculos que atuam especificamente sobre a coluna vertebral, produzindo movimentos
e mantendo a postura (na parte dorsal se encontra mais profundamente a musculatura
estática, como os eretores da espinha, rotadores, multífidos, intertransversais e
interespinhais)

Articulações da região do tórax, classificação e função:


I arco costal: Possui epífise proximal na primeira vértebra torácica, com articulação
sinovial e epífise distal em articulação sindesmose no manúbrio do esterno.
II ao VII arco costal: Possui epífise proximal da segunda à sétima vértebra torácica, com
articulação sinovial e na epífise distal em cartilagem com articulação sinovial no corpo do
esterno.
• VIII ao X arco costal: Possui epífise proximal da oitava à décima vértebra torácica, com
articulação sinovial e na epífise distal, fixase na cartilagem do sétimo arco costal, nindo-
se em articulação sinovial no esterno.
• XI ao XII arco costal: Possui origem na segunda à sétima vértebra torácica, com
articulação sinovial e término livre, sem articulação.

40
CAIXA TORÁCICA
Sistema músculo esquelético

41
COMPLEXO DO QUADRIL
Sistema músculo esquelético

Trata-se da maior e mais estável articulação do corpo humano é


a fusão de três ossos o Ílio, Ísquio e Púbis.
Porém há mais ossos que fazem parte desta articulação como o
sacro, também o fêmur.

Anatomia Humana
A junção entre os ossos sacro e ilíaco forma a articulação
sacroilíaca e é classificada como uma articulação sinovial ou
diartrose (com presença de líquido sinovial em seu interior), já a
junção dos dois ramos púbicos forma a articulação denominada
sínfise púbica e é classificada como do tipo cartilagínea ou
anfiartrose, que apesar de apresentar pouca mobilidade é
fundamental para a marcha.

42
COMPLEXO DO QUADRIL
Sistema músculo esquelético

Ligamentos
Iliofemoral: É considerado o ligamento mais forte de todo
corpo, ele impede a extensão execessiva do quadril.
Isquiofemoral: É o mais fraco entre os ligamentos do quadril,
a função dele é estabilizar o quadril na extensão.
Pubofemoral: Ele impede a abdução excessiva do fêmur e
limita e extensão do quadril.
Cápsula Articular – A cápsula articular é forte e espessa e
envolve toda a articulação coxo-femoral. É mais espessa nas
regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer
maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e
frouxa.
Ligamento Isquiofemoral – Consiste de um feixe triangular
de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e
posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras
circulares da cápsula.
Ligamento da Cabeça do Fêmur – É um feixe triangular, um
tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do
fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena
função como ligamento e algumas vezes está ausente.
Orla Acetabular – É uma orla fibrocartilagínea inserida na
margem do acetábulo, tornando assim mais profunda essa
cavidade. Ao mesmo tempo protege e nivela as
desigualdades de sua superfície, formando assim um círculo
completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na
contenção desta em seu lugar.
Ligamento Transverso do Acetábulo – É uma parte da orla
acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas
entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que
cruzam a incisura acetabular.

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COMPLEXO DO QUADRIL
Sistema músculo esquelético

Músculos
Glúteo Máximo
Glúteo médio
Glúteo Mínimo
Piriforme
Gêmeo Superior
Gêmeo Inferior
Obturador Interno
Obturador Externo
Quadrado Femural
Ílio
Iliopsoas
Psoas
Ilíaco
Psoas Maior
Coccígeo
Iliococcígeo
Puboccocígeo
Puboretal
Oblíquo Interno

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COMPLEXO DO JOELHO
Sistema músculo esquelético

- O Complexo do Joelho localiza-se na transição entre a coxa e a


perna e é considerado a mais complexa articulação do corpo
humano.
- O Joelho é primariamente uma articulação sinovial do tipo
gínglimo (em dobradiça).
- Além de todas as estruturas contidas em uma articulação
sinovial, a articulação do Joelho contem amortecedores extras,
sob a forma de blocos de cartilagem.

45
COMPLEXO DO JOELHO
Sistema músculo esquelético

Componentes do joelho
Cápsula Articular: A cápsula articular é um tecido conjuntivo
que se fixa nos ossos envolvidos na articulação, mantendo-se
conectados. No caso da articulação do joelho, ela é reforçada por
retináculos e ligamentos.

Membrana Sinovial: A membrana sinovial é uma membrana


que reveste internamente a cápsula articular. Ela está aderida à
parede interna da membrana fibrosa da cápsula articular,
exceto posteriormente, onde a membrana sinovial invagina
anteriormente, seguindo o contorno da fossa intercondilar do
fêmur.
Sua principal função é produzir e liberar o liquido sinovial para a
cavidade articular.

Líquido Sinovial: A membrana sinovial secreta o líquido sinovial,


que forma fina camada sobre as superfícies, no interior da
cápsula articular, suas várias funções incluem reduzir o atrito por
lubrificar a articulação, fornecer nutrientes ao condrócitos da
cartilagem articular e retirar os restos metabólicos dos mesmos.

46
COMPLEXO DO JOELHO
Sistema músculo esquelético

Ligamentos
Os ligamentos colaterais (permitem estabilidade transversal,
limitam os movimentos de valgo/varo, reforço lateral da cápsula
articular, limitam a rotação externa na extensão) medial e lateral

Os ligamentos cruzados anterior (LCA) e posterior (LCP)


localizados no centro da articulação interiormente (permitem
estabilidade anteroposterior, mantêm o contato das superfícies
articulares, proporcionam o deslizamento do côndilo
juntamente com o seu rolamento sobre o platô tibial nos
movimentos de flexão e extensão, limitam a rotação interna na
extensão, o LCP é mais forte que o LCA e este último limita a
hiperextensão.

Meniscos
São placas semilunares de fibrocartilagem situadas na face
articular da tíbia e atuam como absorventes de choques.

Função dos Meniscos;


Preenchimento
Estabilização
Absorção de Impacto
Aumento da área de contato
Auxiliar na Lubrificação
Proteção

Músculos
Vasto Lateral; Vasto Medial; Vasto Intermédio e Reto Femoral
Tensor da Fáscia a Lata (trato iliotibial)
Sartório

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COMPLEXO DO TORNOZELO
Sistema músculo esquelético

O tornozelo corresponde a uma das partes mais importantes do


corpo, uma vez que sustenta todo peso corporal.

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COMPLEXO DO TORNOZELO
Sistema músculo esquelético

Funções

Suporte de Peso
Controle e Estabilização da perna sobre o pé
Elevação do corpo
Absorção de Impactos
Flexibilidade
Sincronismo na marcha
Sincronismo em ortostatismo

Ligamentos

Ligamento Deltoide – É um feixe triangular, robusto e


achatado. Consta de dois feixes de fibras: superficial
(fibras tibionaviculares, calcaneotibiais e talotibiais
posteriores) e profundo (fibras talotibiais anteriores).
Sua principal função é estabilizar a região medial do
tornozelo e impedir o movimento de eversão.
Fibras Tibionaviculares – Estão inseridas na
tuberosidade do osso navicular e posterior a este elas
se unem com a margem medial do ligamento
calcaneonavicular plantar.
Fibras Fibras Calcaneotibiais – Descem quase
perpendicularmente para se inserir em toda a
extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
Fibras Talotibiais Posteriores – Dirigem-se
lateralmente para se inserir no lado interno do talo e
no tubérculo proeminente em sua face posterior,
medial ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Fibras Talotibiais Anteriores – Estão inseridas na
ponta do maléolo medial e na face medial do talo.

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COMPLEXO DO TORNOZELO
Sistema músculo esquelético

Funções

Suporte de Peso
Controle e Estabilização da perna sobre o pé
Elevação do corpo
Absorção de Impactos
Flexibilidade
Sincronismo na marcha
Sincronismo em ortostatismo

Ligamentos

1. Ligamento Talofibular Anterior – Dirige-se anterior e


medialmente da margem anterior do maléolo fibular
para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral.
2. Ligamento Talofibular Posterior – Corre quase
horizontalmente da depressão na parte medial e
posterior do maléolo fibular para um tubérculo
proeminente na face posterior do talo, imediatamente
lateral ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
3. Ligamento Calcaneofibular – É um cordão estreito e
arredondado que corre do ápice do maléolo fibular
para um tubérculo na face lateral do calcâneo.
4. Os três ligamentos acima descritos são colateralmente
referidos como Ligamento Colateral Lateral. Ele
sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o
movimento de inversão.

O Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas


torções em inversão do tornozelo. Isso porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais
instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte ligamentar.

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COMPLEXO DO TORNOZELO
Sistema músculo esquelético

LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR

LIGAMENTO CALCANEOFIBULAR

Músculos

Região anterior: tibial anterior, extensor longo dos dedos,


extensor longo do hálux e fibular terceiro.
Região lateral: fibular longo e fibular curto.
Região posterior: gastrocnêmio lateral e medial, sóleo,
plantar delgado, tibial posterior, lexor longo dos dedos e
flexor longo do hálux.

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CICLO DA MARCHA
Sistema músculo esquelético

O indivíduo para realização do ciclo completo da marcha


mesmo que com compensações precisa estar com seu sistema
músculo esquelético integro.

Nossa marcha sempre haverá compensações, porém se o ser


humano tiver um AVC, TCE ou qualquer outra doença
neurológica seu ciclo da marcha será afetado.,

FASE DE APOIO - Representa de 60 a 65%


FASE DE BALANÇO - Representa de 35 a 50%

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