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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DO LESTE DE MINAS GERAIS - UNILESTE

CURSO DE FISIOTERAPIA - DISCIPLINA ABORDAGEM CORPORAL

ROTEIRO DE AULA - 09
Data: 04/04/2024
Tema: Osteologia, artrologia e miologia, do dorso/tronco
Objetivos: - Localizar os ossos que compõem os ossos do dorso/coluna vertebral,
diferenças entre as regiões, limites e relevos
- Sentir os movimentos das articulações do da coluna vertebral e suas relações com
- Posição e decúbito
- Respiração
- Movimentos
-Identificar os músculos do dorso, seus limites e direções de FM
-Perceber a diferença de consciência dos músculos
- Relaxado/contraído
- Ao longo da ADM
-Realizar técnicas de
- Alongamento muscular
- Inibição muscular
- Deslizamento superficial/profundo à favor/transverso a FM

1) Atividade 1: Seminário
2) Atividade 2: vamos fazer uma DR Básica? Coluna vertebral, Kapandji
3) Atividade 3: Vamos tentar entrar no universo do "Tio Jorge"? Ver primeiro os
movimentos da coluna vertebral (arquivo 2024-1 UNILESTE AC AULA 9
Mobilidade coluna torácica e lombar (1)

Função Locomotora
Professor: Jorge Costa Neto / Contato: jorge.neto@p.unileste.edu.br

MOBILIDADE ESPECÍFICA DA COLUNA VERTEBRAL

1) Relembrando os articulações da coluna vertebral

- vértebras lombares, 6 articulações


- 4 facetas articulares (2 superiores e duas inferiores)
- 2 corpos vertebrais (1 superior e 1 inferior)

-vértebras torácicas, 12 articulações


- 4 facetas articulares (2 superiores e duas inferiores)
- 2 corpos vertebrais (1 superior e 1 inferior)
- 4 costo-corpóreas (cada costela articula com a vertebral superior e
inferior)
- 2 costo-transversária
Obs: nem todas as torácicas são iguais, reler o Kapandji, volume III

2) relembrar os pontos anatómicos


Processo espinhoso No centro
Facetas articulares 1 dedo (do paciente) lateral
Processo transverso 2 dedos (do paciente lateral)

PROFA. MARY LEE DOS SANTOS - mary.santos@p.unileste.edu.br


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CURSO DE FISIOTERAPIA - DISCIPLINA ABORDAGEM CORPORAL

PROFA. MARY LEE DOS SANTOS - mary.santos@p.unileste.edu.br


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3) Movimentos articulares

Movimento Movimento da Movimento das facetas inferiores da


vertebra superior vertebra superior
Flexão Desliza e inclina Deslizam superiormente afastando das
anterior facetas superiores da vertebra inferior
(ABREM)
Extensão Desliza e inclina Deslizam inferiormente aproximando das
posterior facetas superiores da vertebra inferior
(FECHAM)
Rotação Desliza e roda Aproxima da faceta ipsilateral a rotação
(FECHA) e afasta da faceta contralateral a
(ABRE)
Inclinação Inclina, Aproxima da faceta ipsilateral a inclinação
(FECHA) e afasta da faceta contralateral a
(+rotação (desliza e roda)
(ABRE)
automática)

4) Teste de mobilidade analítica


Fisio: 1 dedo no processo espinhoso, 1 dedo na faceta
Paciente: sentado à cavalo, braços em boca de jacaré
Fisio: realiza movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação até o
segmento analisado

5) Teste de Mitchell

Temos que fazer teste de Mitchell em todos as vertebras? NÃO!


Inicialmente encontrar onde há hipomobilidade (4 maneiras já apresentadas no
roteiro anterior. Pergunta: qual motivo da hipomobilidade?

Sequência do teste de Mitchell


a) encontrar a posterioridade: polegares nos processo transversos
b) pedir ao paciente que realiza extensão (posição de esfinge) e flexão
(sentar nos calcanhares) e encontrar onde iguala os processos
transversos

Interpretação do teste de Mitchell

Processos transversos Disfunção em Na faceta ipsilaral contralateral


igualam em
Extensão Extensão Ipsilateral
Flexão Flexão Contralateral
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Extensão e flexão Escoliose ----------

Obs 1: as disfunções em flexão e extensão normalmente são de apenas uma


vértebra, enquanto as disfunções em escoliose são de mais de um segmento

Obs 2: para o diagnóstico será tomando como referência a faceta inferior da


vertebra que está em contato com os dedos

Exemplos de diagnósticos:

a) posterioridade à esquerda de T5 que corrige apenas na extensão


- disfunção em extensão na faceta inferior à esquerda de T5

b) posterioridade à esquerda de T5 que corrige apenas na flexão


- disfunção em flexão na faceta inferior à direita de T5

c) posterioridade à esquerda de T5 que corrige na flexão e extensão


- disfunção em escoliose à esquerda de T5 a T8

Obs: o nome da escoliose é dado pela convexidade.


Note: se a posterioridade está à esquerda é porque houve a rotação para o
lado esquerdo, pela inclinação do lado direito. Logo, a concavidade está no
lado direito, e a convexidade do lado esquerdo.

PROFA. MARY LEE DOS SANTOS - mary.santos@p.unileste.edu.br

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