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Cadern SUMÁRIO

o de INTRODUÇÃO À CINESIOLOGIA

Cinesio
logia
____________________________________________________ 02

CINÉTICA DA COLUNA VERTEBRAL __________________________________________________ 05

CINÉTICA DA PELVE _____________________________________________________________ 06

CINÉTICA DA COLUNA LOMBAR ____________________________________________________ 07

CINÉTICA DA COLUNA TORÁCICA ___________________________________________________ 08

CINÉTICA DA COLUNA CERVICAL ___________________________________________________ 11

CINEMÁTICA DO QUADRIL ________________________________________________________ 13

CINEMÁTICA DO JOELHO _________________________________________________________ 00

CINEMÁTICA DO TORNOZELO _____________________________________________________ 00

ARTICULAÇÕES SUBTALAR ________________________________________________________ 00

CICLO DA MARCHA ______________________________________________________________ 00

CINÉTICA DO TORNOZELO E PÉ ____________________________________________________ 00

CINÉTICA DO JOELHO E DO QUADRIL _______________________________________________ 00


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INTRODUÇÃO À CINESIOLOGIA

Cinesiologia = ciência que estuda o movimento

Teorias de origem do homem

 Extraterrestre
 Criacionista
 Evolucionista **

Lactoli – Africa / Mary Laeky

Pegadas de 10 milhões de anos – seres que andavam como nós


(bípedes)

Esqueleto contemporâneo (3 milhões de anos ) – australopitecos afaienses – Lucy

Tornozelo – tíbia fíbula e talus; Joelho; Pelve; 5 vertebras lombares com concavidade posterior –
anteversão pélvica.

 Teorias contemporâneas sobre como nos movemos

Teoria 1

o A mobilidade tem origem reflexo


o William James (1909) – Charles Scott Sherrington
o O sistema nervoso se comunica por continuidade e não por cordinuidade – descoberta da
sinapse

Teoria 2

o O movimento se origina em forma intrínseca e se modula em forma reflexa.


o Grabam Brown (1912)
o Eu penso em andar, e de maneira reflexa me equilibro.
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A locomoção se gera intrinsecamente, a informação sensorial muda o ritmo de forma reflexa para
não cairmos.

Como nos movemos no estado funcional consciente?!

 Por pré-alimentação telecinética (ouvido, olfato, visão)


 Retro alimentação proprioceptiva
 Ou pelo próprio pensamento

“Os pensamentos são a transformação evolutiva do movimento” (Llinás, 2002)

Análise cinemática

 ESTUDA O MOVIMENTO SEM IMPORTAR AS CAUSAS


 Qualitativo – amplo, lento, forte, fluido.
 Quantitativa – mede propriedades mecânicas velocidade aceleração trajetória ângulo
tempo
 CvMob software livre - Grupo de inovação tecnológica em reabilitação NITRE UFBA

Análise cinética

 MEDE AS CAUSAS
 Forças intrínsecas – superfícies articulares, ações musculares e ligamentares
 Forcas extrínsecas – gravidade e resistência do chão
 wiiMob – software livre - Grupo de inovação tecnológica em reabilitação NITRE UFBA

Análise com equações lineares e não lineares fractal

As equações lineares são originarias da geometria de Euclives – formas lineares

Mas os movimentos humanos não podem ser medidos dessa maneira

Por que a distribuição não é normal

Análise cinético funcional

Forma das superfícies articulares


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Direção das forças


Dados antropométricos – ex. mobilidade diminuída (por idade)
Alguma forma de registro – instrumentos

Planos de secção

Os eixos sempre são perpendiculares aos planos


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COLUNA VERTEBRAL – prática


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PELVE – prática

 Pelve óssea – sacro e dois ilíacos determina a cavidade pélvica onde se encontra a face
anterior do sacro, ísquios na face lateral, muitos tecidos conjuntivos e músculos – Continua
com a cavidade abdominal.
 Sacro – promotório, asas do sacro
 Ilíaco – isquio, púbis (ilio púbis, corpor, isquiopubis), ilio (corpo e asa (fossa ilíaca),
superfície articular que ase articula com o sacro (articulação sacro ilíaca) – crista ilíaca –
espinha ilíaca póstero superior, antero-superior
 Sínfise púbica
 Anel superior – promotório, asas do sacro, linha quarta, ilio púbico, sínfise púbica

Movimentos do parto

O anel pélvico tem que se abrir – levar o promotório para trás, cóccix para frente – distância
antero-superior aumenta (movimento de contra nutação)

Movimento de nutacao – cabeça desce – Espaço em baixo – Promotório para frente, estreito
superior diminue, estreito inferior diminue – asas ilíacas para dentro, afastamento.

*Movimentos de vida diária – Acontece, mas em menor grau.

Macromovimentos são a somatória dos micromovimentos – Não existe movimento único ou


isolado o movimento flui, translada-se e acompanha os ritmos biológicos.

Retificação da lordose lombar

o Anteversão – aumenta a curvatura lombar


Músculos:
o Retroversão – diminui a curvatura lombar
Músculos: glúteos, isquiotibiais, abdominais, extensores de coluna

Facetas articulares do promotório do sacro recebem os movimentos da L5

 Extensão  Flexão
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 Flexão  Extensão
o Inspiração – sacro flexão
o Expiração – sacro extensão

LOMBAR – prática

LOCALIZAÇÃO:

L3 – altura umbilical

S2 – crista póstero superior

Lordose Lombar

Flexão da coluna  rotação dos corpos vertebrais

*Em apoio unipodal  pelve homolateral; tronco contralateral; côncavo lombar homolateral a
base de apoio  rotação dos corpos vertebrais para o lado oposto a lateroflexao.

Inspiração: promotório para trás; cóccix para frente

Expiração: promotório para frente; cóccix para trás

L5 é cuneiforme  l5 em flexão e sacro em extensão – local de conflito

Sacro:

Plano frontal  inclinação/lateroflexão

Plano horizontal  rotação


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TORÁCICA – prática

Gravidade – força descendente

Forças internas (muscular/óssea) = forças externas (gravidade/peso)

Equilíbrio teórico flutuante (avaliar com base na L3)

Anteversão – lordose lombar

Retroversão – cifose lombar

Inspiração e Expiração

1) Localização da fúrcula external

Inspiração – sobe e vai pra frente*

Expiração – desce e vai pra trás

*Impulsionado pelo diafragma – atividade expansiva transversal anteroposterior

**Tórax enfisematoso – musculatura em inspiração sempre – perde elasticidade

Inspiração

 Diafragma para trás e para baixo – o abdômen* contem vísceras, segurando a descida do
diafragma – aumentando a expansão torácica.
 Retificação da cifose dorsal
 Esterno para frente
 Costela superior e inferior mais afastadas

2) Palpação da apófise xifóide

Acima do estômago

Expansão
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Há diferença entre os lados? – causas posturais ou estruturais (muscular/esquelética)

3) Movimentação costelas superiores e inferiores

Decúbito dorsal

*contagem das costelas:

Localiza clavícula

Primeira costela: Acima/atrás da clavícula – tubérculo de insfran – artéria subclávia –


aperta o plexo – manda inspirar – costelas sobem (iguais os dois lados?)

Segue descendo os dedos localizando até a sétima – há diferença na amplitude das


cartilagens entre os lados?

Cartilagens costais

4) Localização das vértebras torácicas

Sentado

(Vertebras: 5lombares, 12toracicas, 7cervicais)

Subindo

 Localiza crista ilíaca


Localiza costelas 12 – 11 – 10
 Localiza espinhas ilíacas póstero superiores
Localiza S2 S1 L5
 Localiza L3 na direção do umbigo
Localiza L2 – L1 – T12

Descendo

 Localiza C7 (flexão de cabeça surgem duas proeminências – a mais móvel é C7 – a menos é


T1)

Em flexão de tronco palpa de T1 a T12.

5) Movimentação do corpo vertebral

Ex. A T6 em flexão de tronco

 Apófises afastadas
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 Corpo vertebral para frente e para baixo


 Núcleo pulposo para tras
 Ligamentos:
Anteriores (vertebral comum anterior) – relaxados
Posteriores (vertebral comum posterior, amarelo, interespinhoso) – tensionados
6) Rotação lateral

Mesmo lado:

 Cavidade costal AUMENTA concavidade


 Cavidade contral DIMINUI concavidade

Lado oposto:

 Cavidade costal DIMINUI concavidade


 Cavidade contral AUMENTA concavidade

Caso. - Escápula

Direita mais baixa e mais afastada (em relação ao lado esquerdo e em relação à coluna vertebral)

Cavidade costal D mais volumosa (em flexão de tronco)

Conclusão: vertebras rotadas para Direita

MÚSCULOS DA INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO

Inspiração: diafragma, escalenos, oblíquos, intercostais externos

Expiração: supracostais, abdômen, intercostais internos

*é um movimento automático, produzido por cartilagens de tensão constante.

Ângulos dos intercostais interferem no movimento da respiração:

Intercostais externos:
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Intercostais internos

CERVICAL – prática

Aula 1

Ociptal + Atlas + Axis  coluna cervical superior

C3 à C7  coluna cervical inferior

Movimentos:

Flexão e extensão

Lateroflexão

Rotação

Alinhados:

Lapela – sínfise (queixo) – esterno – sínfise púbica

Sentado  não alinhamento: escoliose, rotação ou lateroflexão

Deitado  tensões sem ação da gravidade

Movimentação

1) Flexão

A amplitude do movimento muda com por onde começa

Extensão tronco descendo (iniciando na cervical via lombar) – maior amplitude

Maior amplitude da flexão que na extensão – flexão: limitantes musculares; extensão: limitantes
ósseos.

2) Extensão de cabeça

Facetas para trás e para baixo

3) Rotação

ECOM – inclinação homolateral; rotação contralateral

Localização
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Palpação de protuberância occiptal; linha curva; C2 (primeira palpável); C4 (ápice da curvatura


cervical); C7 (proeminência maior)

Aula 2

Ociptal + Atlas + Axis  coluna cervical superior

C3 à C7  coluna cervical inferior

Anatômica e fisiologicamente diferentes

- processo espinhoso bífido

- corpo vertebral côncavo; duas saliências superiores (platô superior); apófises unciformes (platô
inferior adaptado)

- transversas a 60º do corpo vertebral  plexo braquial; artéria vertebral

- facetas articulares: para trás e para baixo

Ligamentos:

Nucal (limita flexão anterior; serve de inserção de escalenos)

Longitudinal anterior

Cervical inferior – movimento estereotipado – extensão, lateroflexao, rotação para mesmo


lado

Escaleno – flexão, lateroflexão, rotação (mesmo lado)

Esternocleidomastoideo (ECOM) – lateroflexão, rotação contralateral

Contração bilateral: extensão/flexão

Contração unilateral: lateroflexão; extensão; rotação para lado oposto

 Músculos posteriores mais potentes que os anteriores: centro de gravidade mais anterior
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Planos:

Eixo perpendicular ao plano  só rotação  cervical inferior

Eixo angular ao plano  misto (amplitude de rotação e lateroflexão)  cervical superior

Quadril

*Flexão de quadril – reto femural (joelhos fletidos mais eficiente)

*Extensão de quadril – isquiotibiais – bíceps, semitendineo, semimembranaceo (joelhos estendidos


mais eficiente)

FLEXÃO; ADUÇÃO; ROTAÇÃO EXTERNA  iliopsoas, pectíneo, adutor longo

FLEXÃO; ADUÇÃO; ROTAÇÃO INTERNA  adutores, tensor da facia lata, glúteo mínimo e médio;
rotadores internos

ABDUÇÃO + EXTENSÃO  feixe posterior glúteo mínimo e médio; feixe elevado glúteo máximo

ADUÇÃO + EXTENSÃO  isquitibiais; adutores; glúteo máximo

ABDUTORES DO QUADRIL:

Glúteo (médio, mínimo, máximo)

Tensor da fascia lata

Piramidal da pelve

**ligamentos do quadril
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JOELHO

- musculatura da tíbia

- musculatura da fíbula

*superfícies articulares completamente incongruentes

**ossos e músculos do joelho

- menisco externo mais fechado que interno

- ligamento lateral externo não aderido

- ligamento lateral interno aderido

- ligamento cruzado – equilíbrio anteroposterior;

Ligamento cruzado anterior impede que a tíbia escorregue para frente

Flexão = menisco para tras

Extensão = menisco para frente

Flexão  rotação interna

Extensão  rotação externa

Articulação – condilos: medial = côncavo – mais estável – menos rotação

Lateral = côncava/convexa – menos estável – mais rotação

Rola – desliza/rola – desliza

MENISCOS: icoe

Ligamentos laterais – estabilizam joelhos em extensão


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Extensão: ligamentos laterais tensos

Flexão: ligamentos laterais frouxos

Cruzado anterior  anterior na tíbia; externo no fêmur

Cruzado posterior  posterior na tíbia; interno no fêmur

FUNÇÃO MECANICA DOS LIGAMENTOS CRUZADOS

A espessura e o volume dos ligametos são diretamente proporcionais a sua resistência, e


inversamente proporcionais a suas possibilidades de alongamento

Devido a extensão das inserções, nem todas as fibras possuemo mesmo comprimento

A direção relativa das inserções varia durante o movimento o que contribui para frear os
movimentos modificando a irecao da acao

A geometria dos ligamentos cruzados determina o perfil condilo troclear em todos os planos do
espaço

Globalmente, os ligamentos cruzados asseguram a estabilidade antero posterior do joelho

O cruzado posterior esta tenso em flexão

O cruzado antero externo esta tenso em extensão e é um dos freios da hiperextensão

A ESTABILIDADE ROTATORIA DO JOELHO EM EXTENSÃO

Os ligamentos cruzados impedem a rotação interna do joelho estendido

Os ligamentos laterais limitam a rotação externa e os cruzados a rotação interna

A rotação interna tensiona o LCAE e distende o LCPL

A rotação externa tensiona o LCPI e distende o LCAE

Músculos do joelho

MUSCULOS FLEXORES:

Isquitibiais (bíceps, semitendinoso, semimembranaceo); pata de ganso (sartorio*, semintedinoso,


grácil); gêmeos e poplíteo.
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*abdução e rotação externa do quadril; e flexor e rotador interno do joelho

MUSCULOS ROTADORES EXTERNOS:

Bíceps e tensor da facia lata (com joelho em flexão – com joelho em extensão trava)

MUSCULOS ROTADORES INTERNOS:

Semimembranoso, poplíteo, sartorio.

Tornozelo

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