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Anatomia Veterinária I

Aula 4:
Aula 5

Coluna vertebral,
esterno e costelas

Thais Preisser Pontelo


Coluna vertebral
Vértebras: unidas por processos articulares e ligamentos
Série de ossos separados, do crânio à cauda

Fonte: google imagens

Formam o canal vertebral – forames vertebrais


Espaços para passagem dos nervos espinhais
Coluna vertebral
Eixo da coluna: três curvaturas principais
Dorsal convexa, côncavo dorsal, convexo-dorsal

Fonte: google imagens

- Coluna sustenta o corpo: função central no Sist.


Locomotor
- Vértebras torácicas: sustentadas por costelas
Coluna vertebral
Disposição anatômica: estabilidade e mobilidade

Fonte: google imagens

Pelve: fixação da coluna ao membro pélvico – sacro e ílio


Força de propulsão do MP é trasmitida para o resto do corpo
Coluna vertebral

Movimento de cada vértebra é limitado: postura


Grau de mobilidade: funções dinâmicas

Fonte: google imagens


Coluna vertebral
Mobilidade:

• De acordo com cada segmento da coluna vertebral


• Região sacral (mais imóvel) – região caudal (mais móvel)

• Movimentos em três direções:


flexão dorsal, lateral e ventral
mais amplos na região cervical
Coluna vertebral
Caixa torácica:

Dosalmente: v. torácicas
Lateralmente: costelas
Ventralmente: esterno

Fonte: google imagens

União: ligamentos, conexões condrais e articulações


Abertura cranial e abertura caudal
Coluna vertebral
• Coluna vertebral: uma série de ossos, quantidade varia
• Função de acordo com a região – estrutura básica

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos

Corpo, arco e processos


Coluna vertebral
Corpo: parte ventral. Face dorsal com
sulcos, forames e ondulação. Face
ventral: crista ventral.

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos


Coluna vertebral
Arco: sobre a face dorsal do corpo
vertebral. Delimita o foramevertebral,
formando o canal vertebral.

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos


Coluna Vertebral
Coluna vertebral
O canal vertebral: alterações dediâmetro

• Cervical: maior diâmetro na primeira e segunda vértebras


• Torácica: maior diâmetro na parte cranial
• Lombar: diâmetro se alarga novamente
• Caudal: estreito na primeira vértebra

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos


Coluna vertebral

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos

Incisuras delimitam os forames


intervertebrais: nervos espinhais
Coluna vertebral

Fonte: google imagens

Espaços:
Atlanto-occipital
Atlantoaxial
Lombossacral
Coluna vertebral

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos

Processos: fixação de músculos e


ligamentos, articulação com avértebra
adjacente
Coluna vertebral – cervical
Primeira (atlas) e segunda (áxis)
vértebras cervicais - modificadas

Fonte: youtube.com
Coluna vertebral – cervical

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos


Coluna vertebral – cervical
Atlas

Fonte: youtube.com

Sem corpo, sem processo


espinhoso. Duas massas laterais
König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos
unidas por arcos
Coluna vertebral – cervical
Atlas

Fossa do atlas e fóvea do dente


Coluna vertebral – cervical
Atlas
• Modificação: corresponder suasfunções
- Processo transverso (asa): fixação de músculos (pra baixo e
pra cima)

- Face articular caudal: articulação com áxis


- Margem livre da asa: fixação de músculos (rotação)
- Amplos espaços de união: movimentos verticais e
rotatórios.
Coluna vertebral – cervical
Áxis

Forma o eixo sobre o qual


o atlas e a cabeça giram

Fonte: youtube.com
Coluna vertebral – cervical
Áxis
Coluna vertebral – cervical
Restante das vértebras cervicais
Mesmas características morfológicas
Particularidades: sexta e sétima

Corpos cada vez mais curtos


Crista ventral (sexta e sétima)
Processo espinhoso aumenta
Forame transverso (terceira a sexta)
Processos costais

König e liebich – Anatomia dos AnimaisDomésticos


Coluna vertebral – cervical
Sexta vértebra cervical

Corpo curto, arco amplo: intumescência medular


Coluna vertebral – cervical
Sétima vértebra cervical
Coluna vertebral – torácica
Adaptadas para a função:
processo espinhoso longo

Fixação da musculatura da
cabeça e do pescoço

Transmite o peso do corpo


para os membros torácicos

Fixação para músculos das costelas, ombro e tórax


Coluna vertebral – torácica
Articulam com costelas:
correspondem em quantidade

Variações na quantidade: espécie e indivíduo


Compensadas na quantidade de vértebras lombares
Coluna vertebral – torácica

Estabilidade das costelas craniais e mobilidade das caudais


Última vértebra: sem fóvea costal caudal
Coluna vertebral – torácica

SlideSharegoogle

Processo mamilar
Coluna vertebral – torácica
Processos espinhosos:
Bovinos e suínos: maiores até a terceira
Equino: maiores até a quarta
Carnívoros: diminui gradualmente

Pontos mais elevados:


cernelha
Coluna vertebral – torácica

Processo espinhoso: orientação mais perpendicular


Bovinho: 13° - vértebra diafragmática ou anticlinal
Coluna vertebral – lombar
Corpo mais uniforme

Fóveas costais inexistem

Processos espinhosos curtos

Processos transversos longos


Fonte: youtube.com

Extremidades planas
Coluna vertebral – lombar

Canal vertebral mais largo:


intumenscência medular lombar
Coluna vertebral – lombar

Processo espinhoso: mesma altura


Processos transversos: prolongados e característicos
(costelas rudimentares – processos costais)
Coluna vertebral – lombar
Primeira vértebra: processo transverso mais curto
Mais longo: 3° e 4° vértebra

Processo espinhoso, processo transverso e crista ventral:


fixação de músculos lombares internos e das
musculaturas abdominal, axial e pélvica

Orientação dos processos articulares:


movimentação ventral e dorsal
Coluna vertebral – sacral
Vértebras sacrais e seus discos intervertebrais: fundidos
Único osso: sacro

Fusão:

Carnívoros e Suínos
1,5 anos

Ruminantes:
3 a 4 anos

Equinos:
4 a 5 anos
SlideSharegoogle
Coluna vertebral – sacral
• Ossificação
- Perda da flexibilidade
- Transmissão da força do MP para a coluna
- Asas formam articulação firme – cintura pélvica

• Parte mais caudal


- Teto da cavidade pélvica

• Quadrilátero em carnívoros e triangular nos demais


Coluna vertebral – sacral

Processo espinhoso: resquícios


Face pélvica/ventral: linhas transversais
Coluna vertebral – sacral

Face dorsal: fixação da musculatura ilíaca e do MP


Passagem dos nervos espinhais
Canal vertebral é menor
Coluna vertebral – sacral

Processos transversos unidos – crista sacral lateral


Processos espinhosos unidos – crista sacral mediana
Processos articulares unidos – crista sacral intermediária
Coluna vertebral – caudal
Tamanho: diminuição gradual

Simplificação progressiva

Últimas vértebras: bastões

Proteção de vasos:
processo hemal

Espaço interarcos: sacro e Co1


Esqueleto torácico
Vértebras torácicas, costelas e esterno
Tórax envolve a cavidade torácica
Parede torácica: arco costal, espaços intercostais
Esqueleto torácico - costelas
Formam o esqueleto da parede torácica lateral
Dispostas serialmente em pares

Cada costela:
parte óssea e parte cartilaginosa – cartilagem costal
(articulação costocondral)

Parte óssea: articula com as vertebras torácicas


Cartilagem costal: articula com o esterno
Esqueleto torácico - costelas
Primeiras 7 – 9 costelas: articulação direta com o esterno

Costelas verdadeiras ou esternais


Costelas caudais: articulação indireta com o esterno
Seunem com a cartilagem da costela anterior

Costelas falsas ou asternais


Costelas no final da série, com cartilagem livre
Costelas flutuantes
Esqueleto torácico - costelas
Esqueleto torácico - costelas
Quantidade de pares de costelas – vértebras torácicas
Possuem arquitetura básica comum:
Esqueleto torácico - costelas
Colo vai se tornando mais curto:
fóveas articulares da cabeça e tubérculo se aproximam

Aumento da mobilidade
Esqueleto torácico - esterno
Série de segmentos unidos por cartilagens interesternais
Divisão: manúbio, corpo e processo xifóide
Esqueleto torácico - esterno
Manúbio: pouco desenvolvido; tem prolongamento de
cartilagem – diferentes formatos

Número de segmentos do corpo: depende da espécie

Incisuras que recebem as cartilagens costais

Processo xifóide – sustenta a parte cranial do abdome

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