Você está na página 1de 64

mulher

Saúde da
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

focoresumos.com Precisa de mais ajuda


do Foco Resumos?

@foco.resumoss

suporte@focoresumos.com
ESCANEIE!

Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @focoresumos. O nosso material
é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que
se sinta bem ao estudar.

Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução,
distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive,
torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria,
conforme o art. 184 do Código Penal.
Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a responder criminalmente,
conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa de até 10x o
valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610)

Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar através dos
estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Foco Resumos agradece a compreensão e
deseja a você um ótimo estudo.

Está com alguma dúvida? Envia para suporte@focoresumos.com


Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

AUTORES
COORDENADORA DA OBRA E REVISÃO DE CONTEÚDO

CAROL ARAÚJO
Enfermeira, pós graudada em Neonatologia
Criadora do Foco Resumos

CONTRIBUIÇÕES EDITORIAIS E DESIGN


JHADE MARANHÃO
Graduanda em Biomedicina (UNDB)
Graduanda em Medicina (CEUMA)
Presidente da Liga Acadêmica de Bioquímica e
Biologia Molecular (LABIO)
Copywriter e Marketing Digital
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

SUMÁRIO
I. Bases Morfológicas e Funcionais do Sistema Genital Feminino
1.1 DEFINIÇÃO...................................................................................................................................................................09
1.2 COMPONENTES (ORGÃOS EXTERNOS E INTERNOS)............................................................................09
1.3 CICLO MENSTRUAL..................................................................................................................................................11
1.4 FASES DO CICLO MENSTRUAL...........................................................................................................................11

II. Saúde Sexual e Reprodutiva ( Planejamento Familiar)


2.1 PLANEJAMENTO FAMILIAR .................................................................................................................................13
2.2 DIREITOS REPRODUTIVOS.................................................................................................................................13
2.3 DIREITOS SEXUAIS..................................................................................................................................................13
2.4 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS..........................................................................................................................14
2.5 MÉTODOS COMPORTAMENTAIS E NATURAIS..........................................................................................14
2.6 MÉTODOS DE BARREIRA.....................................................................................................................................15
2.7 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DEFINITIVOS.............................................................................................16
2.8 MÉTODOS HORMONAIS......................................................................................................................................17

@foco.resumoss
2.9 MULHERES EM AMAMENTAÇÃO.....................................................................................................................17
2.10 DIU E IMPLANTES HORMONAIS......................................................................................................................17
2.11 ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA.............................................................................................................17

III. Câncer de Colo de Útero


3.1 DEFINIÇÃO...................................................................................................................................................................19
3.2 FATORES DE RISCO ...............................................................................................................................................19
3.3 HPV ................................................................................................................................................................................19
3.4 NEOPLASIA INTRAEPITELIAL CERVICAL (NIC)........................................................................................20
3.5 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS..............................................................................................................................20
3.6 DIAGNÓSTICO...........................................................................................................................................................21
3.7 EXAME CITOPATOLÓGICO..................................................................................................................................21
3.8TRATAMENTO...........................................................................................................................................................23
3.9 PREVENÇÃO............................................................................................................................................................ 23

IV. Câncer de Mama

4.1 DEFINIÇÃO E FATORES DE RISCO..................................................................................................................25


4.2 POPULAÇÃO DE ALTO RISCO......................................................................................................................... 25
4.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS............................................................................................................................. 26
4.4 ESTRATÉGIA DE DETECÇÃO PRECOCE......................................................................................................26
4.5 RASTREAMENTO....................................................................................................................................................26
4.6 BENEFÍCIOS DO RASTREAMENTO.................................................................................................................27
4.7 RISCOS DO RASTREAMENTO............................................................................................................................27
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

SUMÁRIO
4.8 TIPOS DE RASTREAMENTO...............................................................................................................................27
4.9 MAMOGRAFIA.......................................................................................................................................................... 28
4.10 CATEGORIA BI-RADS DO EXAME MAMOGRÁFICO...............................................................................28

V. Pré-Natal de baixo risco

5.1 DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ............................................................................................................................30


5.2 CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG)....................................................................................................30
5.3 DATA PROVAVEL DO PARTO (DPP)..............................................................................................................32
5.4 MANOBRAS DE LEOPOLD .................................................................................................................................32
5.5 AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS......................................................................................33
5.6 VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO.............................................................................................................................34
5.7 PRESCRIÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES...................................................................................35

VI. Mecanismo do Parto

@foco.resumoss
6.1 DEFINIÇÃO..................................................................................................................................................................37
6.2 MECANISMO DO PARTO EM VÉRTICE..........................................................................................................37
6.3 ESTÁGIOS DO PARTO...........................................................................................................................................37
6.4 INSINUAÇÃO.............................................................................................................................................................37
6.5 DESCIDA.....................................................................................................................................................................37
6.6 ROTAÇÃO INTERNA..............................................................................................................................................38
6.7 INSINUAÇÃO DAS ESPADUAS.........................................................................................................................38
6.8 DESPRENDIMENTO ..............................................................................................................................................38
6.9 ROTAÇÃO EXTERNA.............................................................................................................................................38
6.10 PARTO........................................................................................................................................................................39
6.11 PERÍODOS E FASES DO TRABALHO DE PARTO.....................................................................................39
6.12 PAPEL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE NO PARTO.... ...........................................................................41
6.13 PARTO CESÁREO...................................................................................................................................................41
6.14 VANTAGENS DA CESÁREA..............................................................................................................................42
6.15 DESVANTAGENS DA CESÁREA.....................................................................................................................42
6.16 RECOMENDAÇÕES PARA INDUÇÃO DO PARTO...................................................................................42

VII. Intercorrências Gestacionais

7.1 SÍNDROME HEMORRÁGICA.................................................................................................................................44


7.2 ABORTAMENTO.......................................................................................................................................................44
7.3 GRAVIDEZ ECTÓPICA...........................................................................................................................................45
7.4 VAGINOSE BACTERIANA.................................................................................................................................... 45
7.5 CANDIDÍASE............................................................................................................................................................. 46
7.6 TRICOMONÍASE........................................................................................................................................................46
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

SUMÁRIO
VIII. Nova Lei da Laqueadura
8.1 LEI 14.443/2022........................................................................................................................................................48
8.2 LAQUEADURA PELO SUS..................................................................................................................................48
8.3 TÉCNICAS DE LAQUEADURA...........................................................................................................................49
8.4 VANTAGENS DA LAQUEADURA.................................................................................................................... 49
8.5 DESVANTAGENS DA LAQUEADURA............................................................................................................49
8.6 RECUPERAÇÃO.......................................................................................................................................................50
8.7 DECISÃO ....................................................................................................................................................................50
8.8 ATUALIZAÇÕES DA LEI.... ..................................................................................................................................50

IX. Infecções Sexualmente Transmissíveis

9.1 DEFINIÇÃO..................................................................................................................................................................52
9.2 CANCRO MOLE........................................................................................................................................................52
9.3 TRANSMISSÃO........................................................................................................................................................ 52

@foco.resumoss
9.4 QUADRO CLÍNICO................................................................................................................................................. 52
.9.5 TRATAMENTO ....................................................................................................................................................... 53
9.6 GONORREIA..............................................................................................................................................................53
9.7 SINAIS E SINTOMAS.............................................................................................................................................. 53
9.8 TRIAGEM ....................................................................................................................................................................53
9.9 PREVENÇÃO.............................................................................................................................................................53
9.10 SÍFILIS.........................................................................................................................................................................54
9.11 SINAIS E SINTOMAS..............................................................................................................................................54
9.12 SÍFILIS PRIMÁRIA...................................................................................................................................................54
9.13 SÍFILIS SECUNDÁRIA.......................................................................................................................................... 55
9.14 SÍFILIS TERCIÁRIA................................................................................................................................................ 55
9.15 SÍFILIS TERCIÁRIA BENIGNA............................................................................................................................55
9.16 SÍFILIS CARDIOVASCULAR..............................................................................................................................55
9.17 NEUROSSÍFILIS..................................................................................................................................................... 55
9.17 TRATAMENTO........................................................................................................................................................ 56
9.18 HERPES GENITAL.................................................................................................................................................56
9.19 TIPOS DE VÍRUS....................................................................................................................................................56
9.20 FISIOPATOLOGIA.................................................................................................................................................57
9.21 SINTOMATOLOGIA...............................................................................................................................................57
9.22 DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO..................................................................................................................... 58
9.23 TRICOMONÍASE....................................................................................................................................................58
9.24 SINTOMATOLOGIA............................................................................................................................................. 58
9.25 CLAMÍDIA.................................................................................................................................................................59
9.26 FISIOPATOLOGIA................................................................................................................................................59
9.27 CERVICITE...............................................................................................................................................................59
9.28 DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA............................................................................................................60
9.29 COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ...................................................................................................................60
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

SUMÁRIO
9.30 DIAGNÓSTICO DE CLAMÍDIA........................................................................................................................ 60
9.33 TRATAMENTO.......................................................................................................................................................60

X. Menopausa e Climatério
10.1 DEFINIÇÃO ...............................................................................................................................................................62
10.2 CAUSAS DA MENOPAUSA...............................................................................................................................62
10.3 SINTOMATOLOGIA...............................................................................................................................................63
10.4 RECOMENDAÇÕES............................................................................................................................................. 63

11. REFERÊNCIAS................................................................................................................................64

@foco.resumoss
Sistema genital feminino
E FUNCIONAIS DO
MORFOLÓGICAS

PARTE I
BASES
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

S I ST TÉ EC M
N IAC AGSE NS EI TMAI LO LFÓEGMI CI NA ISN O

ETAPAS DO EXAME
Tem como função de produzir
gametas femininos e fornecer um
local adequado para a ocorrência
da fecundação e desenvolvimento
INSPEÇÃO
embrionário. Além de executar
atividade motora suficiente para
expelir um novo ser;
PALPAÇÃO

PERCUSSÃO

Ovários
AUSCULTA
Estruturas que apresentam como função
a produção dos gametas femininos
(ovócitos secundários) e dos hormônios
femininos (estrógeno e progesterona);

Tubas Uterinas
Dispor um ambiente adequado com
É a exploração feita a partir do boa iluminação, exposição
Sua finalidade é captar o ovócito e mantê‐
sentido da visão. Investiga-se adequada da região a ser examinada
IMEDIATO
a superfície corporal, no momento
lo até o momento da fecundação. Caso
e uso ocasional de determinados
haja instrumentos
fecundação, ela é responsável
(lupa, lanterna, por
em que se
Ovários, entraUterinas,
Tubas em contato com o
Útero,
paciente, procurando ver a otoscópio,
transportar oftalmoscópio
o zigoto e outros)
em clivagem até o
Vagina para melhorar o campo de visão.
útero.
totalidade do paciente.
Útero
Vagina Para uma boa inspeção, a luz deve
ser branca
Possui e deprincipais:
três partes intensidade
o corpo, o
É um órgão feminino muscular elástico. suficiente.
fundo e o colo Ambientes
uterino. de
Suapenumbra
parede é
Atua para a cópula, sendo o local onde
não são
formada por adequados
três camadas: para queexterna,
a mais se
o sêmen é depositado. E serve de canal umavejam alterações
camada leves daserosa,
delgada coloraçãoa
da pele e das mucosas; por exemplo,
intermediária (miométrio), que é formado
de saída tanto para o fluxo menstrual cianose e icterícia de grau moderado
por músculo liso, e a mais interna
quanto para o bebê no momento de só são reconhecidas quando se
parto normal. (endométrio)
dispõe de boaque é
iluminação. ricamente
vascularizada, e é parcialmente eliminada
na menstruação. É nesse órgão que o
bebê se desenvolve.

09
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

S I ST TÉ EC M
N IAC AGSE NS EI TMAI LO LFÓEGMI CI NA ISN O
É a exploração feita a partir do
sentido da visão. Investiga-se
IMEDIATO
a superfície corporal, no momento
em que se entra em contato com o
Vulva, formada
paciente, por: lábios
procurando ver a
maiores, lábios
totalidade domenores,
paciente.
vestíbulo, clitóris e monte
púbico;

Pequenos Lábios

São duas dobras sem pelos e possui um


revestimento intermediário entre pele e
mucosa. Eles delimitam a região onde
está localizada a abertura da vagina e da
uretra;

Grandes Lábios Clitóris

São duas dobras de pele que recobrem Formado por tecido erétil e destaca-se
uma grande quantidade de tecido por ser uma região altamente sensível à
adiposo. A superfície externa apresenta estimulação devido à grande presença
pelos. Eles circundam e garantem de terminações nervosas.
proteção ao restante da vulva.

Vestíbulo

Fenda localizada entre os pequenos


lábios, onde está a abertura da vagina e
da uretra. No vestíbulo é possível
observar as chamadas glândulas
vestibulares, que secretam muco.

10
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É CCNI CI CLAOS MS EE M
N SI OTLRÓUGAI LC A S
É a exploração feita a partir do
sentido da visão. Investiga-se
a superfície corporal, no momento
em que se entra em contato com o
paciente, procurando ver a
totalidade do paciente.

É um conjunto de modificações que


ocorrem no endométrio e que apresenta
duração média de 28 dias.

Inicia no primeiro dia da menstruação. Nesse período,


o endométrio é expelido, pois não houve gravidez. O
corpo começa se preparar para um novo ciclo e, para
FASE FOLICULAR isso, a hipófise estimula a produção do hormônio FSH
(hormônio folículo-estimulante), que é responsável por
estimular o crescimento dos folículos ovarianos
(estruturas na qual os óvulos se desenvolvem).

A ovulação é o principal evento da fase ovulatória, que


ocorre exatamente na metade do ciclo menstrual, no 14º
dia. O aumento da produção de LH (hormônio
FASE OVULATÓRIA
luteinizante) nessa fase finaliza o amadurecimento do
óvulo, que, cerca de 36 horas depois, é liberado e se
encaminha para as tubas uterinas.

Inicia-se após a ovulação, ou seja, após a liberação do


ovócito pelo ovário. É quando ocorre a formação do
FASE LÚTEA
chamado corpo lúteo responsável pela produção de
estrogênio e progesterona.

11
planejamento familiar
& REPRODUTIVA
SAÚDE SEXUAL

PARTE II
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

S A ÚTDÉEC NS EI CXAUSA SL EEM IROELPÓRGOI CDAUST I V A


É a exploração feita a partir do
sentido da visão. Investiga-se
a superfície corporal, no momento
em que se entra em contato com o
Tomada de decisões
paciente, conscientes
procurando ver asobre o
númerototalidade
de filhos que
doum casal deseja ter e
paciente.
quando. O objetivo é permitir que as famílias
tenham o número de filhos que considerem
adequado para seu estilo de vida, suas
circunstâncias econômicas e sua
capacidade de criar e cuidar das crianças.

Decidirem, de forma livre e LEI Nº 9.263.1996


responsável, se querem ou não ter
As ações são definidas e
filhos, quantos filhos desejam ter amparadas por lei, e voltadas
e em que momento de suas vidas; para o fortalecimento dos
direitos sexuais e reprodutivos e
Acesso a informações, meios, se baseiam em ações clínicas,
preventivas e educativas.
métodos e técnicas para ter ou
não ter filhos;

Exercer a sexualidade e a
reprodução livre de discriminação,
imposição e violência.

Viver e expressar livremente a Expressar livremente sua


sexualidade sem violência, orientação sexual;
discriminações e imposições, e
Sexo seguro para prevenção
com total respeito pelo corpo
da gravidez e de IST's;
do(a) parceiro(a);
Serviços de saúde que
Escolher o(a) parceiro(a) sexual;
garantam privacidade, sigilo e
Direito à informação e à um atendimento de qualidade,
educação sexual; sem discriminação;
13
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

S A ÚTDÉEC NS EI CXAUSA SL EEM IROELPÓRGOI CDAUST I V A

COMPORTAMENTAIS NATURAIS
Consiste em evitar Maior taxa de falhas,
relações sexuais durante consistem em interromper
o período fértil. a relação sexual iniciada.

OGINO-KNAUS (TABELINHA) MUCO CERVICAL (BILLINGS)


Cálculo feito de acordo com o ciclo Observar as mudanças no muco cervical
menstrual. Consiste em suspender ao longo do ciclo menstrual para identificar
os dias férteis e inférteis. Durante a fase
as relações sexuais no período fértil,
fértil, o muco cervical se torna mais claro e
funcionando, apenas, em ciclos elástico, facilitando a passagem dos
regulares. espermatozoides.

COITO INTERROMPIDO
Envolve a retirada do pênis da vagina
antes da ejaculação.
TEMPERATURA BASAL
Deve-se anotar temperaturas
corporais diariamente, construindo SINTOTÉRMICO
um gráfico. Esta permanecerá
elevada até a próxima menstruação. Monitorar e registrar sinais naturais do
corpo, como a temperatura basal e a
O terceiro dia após a elevação da
consistência do muco cervical, para
temperatura é considerado o fim do determinar os dias férteis e inférteis do
período fértil. ciclo menstrual.

14
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

S A ÚTDÉEC NS EI CXAUSA SL EEM IROELPÓRGOI CDAUST I V A

DE BARREIRA
Evitam a gravidez porque
impedem o acesso dos
espermatozóides ao
útero, através de
obstáculos mecânicos,
químicos ou mistos.

PRESERVATIVOS DIAFRAGMA

Impedem que o esperma entre na Impede que os espermatozóides


vagina e também fornecem uma atinjam o útero e cheguem às tubas
barreira física para a transmissão uterinas, devendo ser utilizado junto
de ISTs. com um espermicida para ter uma
maior segurança.

ESPERMICIDA CAPUZ CERVICAL


Substâncias que provocam a Dispositivo de borracha ou silicone
ruptura da membrana das células que é colocado sobre o colo do
dos esperma­tozoides, matando-os útero. Ele cria uma barreira física
ou retardando sua pas­sagem pelo para o esperma e é usado em
canal cervical. conjunto com um gel espermicida.

ESPONJA CONTRACEPTIVA
Dispositivo de espuma que contém
um gel espermicida. Ela é inserida
na vagina antes da relação sexual,
onde libera o espermicida e cria
uma barreira física para o esperma.

15
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

S A ÚTDÉEC NS EI CXAUSA SL EEM IROELPÓRGOI CDAUST I V A

DEFINITIVOS
Opções de longo prazo
que visam proporcionar
uma contracepção
permanente, promovendo
a esterilização.

LAQUEADURA VASECTOMIA
Procedimento cirúrgico irreversível Procedimento cirúrgico em que os
em que as trompas de falópio da canais deferentes, que transportam
mulher são cortadas, amarradas ou os espermatozoides dos testículos
seladas. Isso impede a passagem para a uretra, são cortados,
dos óvulos para o útero, bloqueados ou selados, impedindo
impossibilitando a fertilização pelos a presença de espermatozoides no
espermatozoides ejaculado.

HORMONAIS
Compostos de hormônios ORAIS
esteróides isolados ou em
associação, inibindo a
ovulação e tornando o muco Pílula 21, 22 ou 28 comprimidos
cervical espesso, o que combinada
Inicia no 1º até 5º dia do
ciclo menstrual
impede a passagem dos
espermatozóides.
28 a 35 comprimidos
Progestogênio (sem interrupção) - Nas
ou Minipílulas lactentes: inicia 6
semanas pós parto

16
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

S A ÚTDÉEC NS EI CXAUSA SL EEM IROELPÓRGOI CDAUST I V A

INJETÁVEIS (IM)
HORMONAIS
Compostos de hormônios Progestogênio Uso trimestral - indicado
para lactantes
esteróides isolados ou em
associação, inibindo a
ovulação e tornando o muco
cervical espesso, o que uso mensal - NÃO
impede a passagem dos Progestogênio +
indicado para lactantes
espermatozóides. estrogênio

LACTANTES
Minipílula Progesterona Barreira contra
+ + gravidez durante
Amamentação Prolactina amamentação

DIU IMPLANTES HORMONAIS


Pode ser adicionado (COBRE) ou É um sistema de silicone inserido
hormônios (DIU DE MIRENA - subcutâneo, com um hormônio no
levonorgestrel). É inserido dentro do seu interior, que é liberado na
útero pela vagina e evita a gravidez. corrente sanguínea. Atua inibindo a
Pode ser retirado quando a mulher ovulação e alterando o muco
desejar ou caso venha provocar cervical, o que impede a passagem
algum problema. dos espermatozoides.

ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Consiste no uso de altas doses de pílulas anticoncepcionais orais (contendo estrogênio + progestogênio).
Usado em até 72h após relação sexual, com mecanismos como:

Atrasa ou inibe a ovulação; Intefere na migração dos espermatozóide; Impede a fecundação;

17
de colo do útero
CÂNCER

PARTE III
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

C ÂTNÉCC ENRI C DA ES SCEOML IOO LDÓOG ÚI CTAESR O

Causado pela infecção de alguns


tipos do Papiloma vírus Humano -
HPV, caracterizado por uma
multiplicação desordenada das
célulasINSPEÇÃO
que ocorre na porção
inferior do útero, podendo atingir
tecidos próximos
PALPAÇÃO e até mesmo os
mais distantes.

Inicio precoce da atividade


sexual;
Multiplicidade de parceiros
sexuais;
Tabagismo;
Baixa condição socioeconômica;
Imunosupressão;
Uso prolongado de
contraceptivos orais;
Adenocarcinoma;
Carcinoma de céulas
escamosas;

HPV
A infecção é condição necessária,
porém não suficiente para o
desenvolvimento da doença;

Quando a infecção se torna


persistente, o tempo entre a
infecção inicial e o
desenvolvimento de
displasia/câncer invasivo é de
aproximadamente 15 anos.

19
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

C ÂTNÉCC ENRI C DA ES SCEOML IOO LDÓOG ÚI CTAESR O

As lesões cervicais consideradas


precursoras possuem, do ponto
de vista cito-histopatológico,
diferentes graus evolutivos
classificados como neoplasia GRAU I GRAU 3
intraepitelial cervical (NIC). GRAU 2

NIC I
IMEDIATO NIC I
IMEDIATO NIC I
IMEDIATO
Desordenação de 1/3
proximal da membrana, nas Desordenação de 2/3 Desordenação em todas as
camadas basais do eptélio proximais da membrana camadas, sem rompimento
estratificado (lesões de (podem ser lesões de alto da membrana basal (lesões
baixo grau) grau) de alto grau

Como a NIC I apresenta maior Para chegar ao câncer invasivo, a O câncer geralmente se origina na
probabilidade de regredir ou de lesão não precisa obrigatoriamente zona de transformação, uma região
persistir do que regredir não é passar por todas essas etapas (NIC I dinâmica entre a junção
considerada uma lesão percusora até NIC III); escamocolunar (JEC).
do cãncer de colo de útero;

CLÍNICAS
Frequentemente assintomático;

Sangramento vaginal;

Dispareunia;

Corrimento, que pode ser


Existe uma fase pré clínica, aquoso, mucoide ou purulento e
SEM SINTOMAS, com fétido;
transformações intraepiteliais
progressivas importantes; Dor pélvica.
20
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

C ÂTNÉCC ENRI C DA ES SCEOML IOO LDÓOG ÚI CTAESR O

Em mulheres com uma lesão visível e


grosseiramente invasiva, o diagnóstico é
estabelecido pela biópsia da mesma;
Citologia (Papanicolau) -
sem lesões aparentes, e
como forma de prevenção;
Mulheres sem lesões aparentes e com um
exame de citologia oncótica anormal devem
Colposcopia; ser submetidas à colposcopia com biópsia
dirigida das lesões suspeitas. Um exame
Biópsia; colposcópico adequado deve visualizar toda
a JEC e todas as lesões suspeitas devem ser
submetidas a exame anatomopatológico.

CITOPATOLÓGICO

Coleta da parte externa do cólo


do útero (ectocérvice) --> por Coleta da parte interna do colo
meio de uma espátula de do útero (endocérvice) --> por
madeira (espátula de Ayre); meio da escova endocérvical.

21
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

C ÂTNÉCC ENRI C DA ES SCEOML IOO LDÓOG ÚI CTAESR O

COLETA EM GRÁVIDAS
Pode ser feita em qualquer O protocolo de Atenção Básica: Saúde
período da gestação, das mulheres (BRASIL, 2016) aponta uma
preferencialmente até o 7º mês; exceção para a coleta da região
endocervical em gestante: em mulheres
Deve ser feita com a espátula de com vínculo fragíl ao serviço e/ou não
Ayre;
aderentes do programa de rastreamento.
Não se deve usar a escova de Portanto deve ser completa (na
coleta endocervical; ectocérvice e endocérvice)

≥ 25 anos, ≥
Interrompidos, depois de 64 anos, 2 negativos
mulheres
consecutivos nos últimos 5 anos
com atividade sexual até os 64 anos

Após 2 exames negativos com


Intervalo entre os exames de 3 anos
intervalo anual

≥ 64 anos, Realizar 2 exames com intervalo de 1 a 3 anos, se ambos


nunca realizaram o exame forem negativos, são dispensadas.

22
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

C ÂTNÉCC ENRI C DA ES SCEOML IOO LDÓOG ÚI CTAESR O

DA COLETA

Evitar uso de lubrificantes, espermicidas


RIMIDAS
ou medicamentos vaginais por 48 horas IMUNOSSUP inicio da
antes da coleta; pois esses produtos realizado
após o
rvalos
contem substâncias que recobrem os Deve ser u a l, com inte
se x
atividad e ano e, se
elementos celulares, e dificulta a avaliação ra is n o primeiro nual
seme st imento a
microscópica e prejudica a qualidade da a l, m a nter segu fa to r de
norm a ntiver o
amostra; enquanto
se m
eres IV H
re ss ã o . Em mulh 00
imunosu p + < 2
Evitar o exame de ultrassonografia (USG) ti va s c om C D4 za r a
posi priori
m ³, deve e,
vaginal nas 48 horas antes da coleta, cé lu la s/ m de C D 4 +
dos níveis nto
devido ao conteúdo do gel para introduzir correção , fa ze r rastreame
n to is so
o transdutor; enq ua eses;
a ca da 6 m
citológico
Climatério e pós menopausa: na
eventualidade do exame citopatológico
mencionar dificuldade diagnóstica
decorrente da atrofia, realizar
estrogenização;
O exame não deve ser feito no período
menstrual, pois a presença de sangue pode
prejudicar o diagnóstico, deve-se aguardar
o 5º dia depois do término da menstruação.
Porém o Protocolo de Atenção Básica:
Saúde das mulheres (BRASIL, 2016), informa
que, se for a única oportunidade, deve ser
colhido e aplicado ácido acético.

Cirurgia As vacinas conferem elevadas taxas de


proteção contra a infecção pelo HPV;

Radioterapia externa ou braquiterapia O rastreamento a partir da citologia


cervical tem se demonstrado um método
(radioterapia intravaginal) importante para a prevenção secundária
da doença; ele continua sendo o método
Quimioterapia mais importante para a detecção
precoce dos casos de câncer e de
lesões pré-invasoras e deve ser mantido;
Cuidados paliativos, se necessário
Uso de preservativos durante a relação
sexual com penetração protege
parcialmente do contágio pelo HPV, que
também pode ocorrer pelo contato com
a pele da vulva, região perineal, perianal
e bolsa escrotal.

23
CÂNCER
de mama

PARTE IV
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É CCNÂI NC AC SE RS EDMEI OMLAÓM


G IAC A S

O câncer de mama é a segunda


neoplasia mais comum na
população feminina, atrás apenas
do carcinoma de pele não
melanoma. INSPEÇÃO
Quando diagnosticado
de forma precoce, pode apresentar
bom prognóstico.
PALPAÇÃO

Idade acima dos 50 anos


Menarca precoce
Menopausa tardia
Primeira gravidez após os 30
anos
Nuliparidade
Exposição à radiação
Terapia de reposição hormonal
Obesidade
Ingestão regular de álcool
Sedentarismo
História familiar

POPULAÇÕES DE ALTO RISCO


De pelo menos um parente de 1º grau com diagnóstico de
câncer de mama abaixo de 50 anos de idade

De pelo menos um parente de 1º grau com diagnóstico de


câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer
faixa etária

De câncer de mama masculino e mulher com diagnóstico


histopatológico de lesão mamária proliferativa com atípica ou
neoplasia lobular in situ.

25
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É CCNÂI NC AC SE RS EDMEI OMLAÓM


G IAC A S

NÓDULO SECREÇÃO
INSPEÇÃO
Geralmente indolor, duro e Saída de secreção pelo
irregular, mas há tumores mamilo, especialmente
que são de consistência
PALPAÇÃO quando é unilateral e
branda, globosos e bem espontânea
definidos.

Coloração avermelhada da
pele da mama;

Edema cutâneo semelhante à


casca de laranja;

Retração cutânea;

Dor ou inversão no mamilo,


descamação ou ulceração
do mamilo;

Caroço na axila;

Aplicação de testes em pessoas


assintomáticas (em uma população O rastreamento é uma intervenção
definida) com o objetivo de selecionar que oferece risco potencial à
indivíduos para intervenções cujo saúde das pessoas sem o
benefício potencial seja maior do que respectivo benefício. Por isso, os
o dano potencial. requerimentos e os critérios para a
implementação de programas de
Objetivo: Reduzir a morbimortalidade rastreamento são rigorosos e
atribuída à condição a ser rastreada. devem ser fundamentados em
evidências científicas atualizadas
e de alta qualidade.

26
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É CCNÂI NC AC SE RS EDMEI OMLAÓM


G IAC A S

BENEFÍCIOS MALEFÍCIOS
INSPEÇÃO
Tratamento menos Falso- positivo: que pode
agressivo; levar à ansiedade/excesso
PALPAÇÃO de exames;
Maior percentual de
cura pela detecção Falso-negativo: falsa
precoce; segurança;

Rastreamento
Pré-clínica (assintomática) Mulheres de 50 a 69 anos -
Recomendado após sua eficácia bienal e mamografia
comprovada. diagnostica - qualquer idade.
Populacional.
Oportunístico

RASTREAMENTO

Autoexame de Mamas

01.
Em frente ao espelho,
observar mamilos, superfície e contorno
das mamas. Depois, colocar os braços
atrás da cabeça e ver se o movimento REVÉS
altera o contorno e superfície dos seios.
Não provou ser
Palpar as mamas benéfico para detecção
02.
com movimentos suaves e circulares, precoce de tumores.
apertando levemente com a ponta dos
dedos. Palpar também os mamilos e ver
se expelem alguma secreção. Traz falsa segurança;

Dúvida;
03.
Por último, palpar Excesso de exames.
axilas em busca de nódulos, que podem
ser dolorosos ou não.

27
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É CCNÂI NC AC SE RS EDMEI OMLAÓM


G IAC A S

Mamografia

Riscos mamografia em idade não recomendada e


assintomática:
Menos de 50 anos: sobre diagnóstico, sobre
tratamento, falsos positivos-limitações;

Prevenção quaternária - não causaria


prejuízos e tratamento desnecessário;

CATEGORIA BI-RADS NO EXAME MAMOGRÁFICO, INTERPRETAÇÃO E RECOMENDAÇÃO DE CONDUTA

CATEGORIA INTERPRETAÇÃO CONDUTA

Avaliação adicional com incidências e manobras;


O Exame incompleto correlação com outros métodos de imagem;
comparação com mamografia feita no ano interior.

Rotina de rastreamento conforme a faixa etária ou


1 Exame negativo prosseguimento da investigação, se o ECM for
alterado.

Exame com achado


2 Rotina de rastreamento conforme a faixa etária.
tipicamente benigno

Exame com achado


3 Controle radiológico
provavelmente benigno

4 Exame com achado suspeito Avaliação por exame de cito ou histopalógico

Exame com achado altamente


5 Avaliação por exame de cito ou histopalógico
suspeito

Exames com achados cuja


Terapêutica específica em unidade de tratamento
6 malignidade já está
de câncer
comprovada

28
PRÉ-NATAL
de baixo risco

PARTE V
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

P RTÉÉ-CNNAI TC AALS DS EE MBI AO ILXÓOG IRC IASSC O

GRAVIDEZ

SINAIS DE PRESUNÇÃO SINAIS DE PROBABILIDADE SINAIS DE CERTEZA

Sinais inespecíficos que podem


Indicam grandes chances de
estar presentes na gestação ou Indicam certeza de gravidez
gravidez;
em outras circunstâncias;

Atraso menstrual Presença de batimentos


(amenorreia); cardiofetais (BCF) detectados
Amolecimento do colo do útero
Manifestações clínicas pelo sonar, a partir de 10 a 12
(sinal de Goodell) com posterior
(náusea, vômito, mudança de semanas, e pelo Pinard a partir
aumento do seu volume;
apetite, aumento da de 20 semanas;
frequencia urinária, Percepção dos movimentos
Paredes vaginais aumentadas,
sonolênica; fetais (18 a 20 semanas);
com aumento da vascularização
Modificações anatômicas Ultrassonografia: o saco
(pulsação da artéria vaginal);
(aumento do volume das gestacional pode ser
mamas, sensibilidade nos observado por via transvaginal
Positividade da fração beta do
mamilos, cianose vaginal e com apenas 4 a 5 semanas, e a
HCG a partir do 8º ou 9º dia
cervical, aumento do volume atividade cardíaca é a primeira
depois da fertilização.
abdominal, tubérculos de manifestação do embrião com
Montgomery. 6 semanas.

Contam-se quantos dias se


passaram entre esse intervalo;

O total de dias será dividido


por 7 (dias da semana);

O resultado da divisão será a


quantidade de semanas, e o
resto da conta o número de
dias;

Exemplo: DUM = 02/06/2010 e 28 dias de junho+ 4 dias de julho= 42 dias


Data da consulta = 14/07/2010 42 dias/7 = 6 semanas

30
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

P RTÉÉ-CNNAI TC AALS DS EE MBI AO ILXÓOG IRC IASSC O

Quando a data e o período do mês


OBS: quando a DUM é forem desconhecidos, a IG e a
desconhecida, mas se data provável do parto serão,
conhece o período do mês inicialmente, determinadas por
em que ela ocorreu: se o aproximação, basicamente pela
medida da altura do fundo do
período foi no início, meio ou útero e pelo toque vaginal; pela
fim do mês, considere como informação sobre a data de início
DUM os dias 5, 15 e 25, dos movimentos fetais, que
respectivamente. habitualmente ocorrem entre 18 e
20 semanas;

Até a 6ª semana, não Na 10ª semana, o útero


ocorre alteração do corresponde a três vezes
tamanho uterino o tamanho habitual

Na 12ª semana, o útero


Na 8ª semana, o útero
enche a pelve, de modo
corresponde ao dobro
que é palpável na sínfise
do tamanho normal
púbica

SEMANAS
Na 16ª semana, o fundo uterino
encontra-se entre a sínfise
púbica e a cicatriz umbilical

Na 20ª semana, o fundo do


útero encontra-se na altura
da cicatriz umbilical

A partir da 20ª semana, existe


relação direta entre as semanas
da gestação e a medida da
altura

31
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

P RTÉÉ-CNNAI TC AALS DS EE MBI AO ILXÓOG IRC IASSC O

GESTOGRAMA REGRA DE NAEGELE

Coloque a seta sobre o dia e o mês Somar sete dias ao primeiro dia da última
correspondentes ao primeiro dia e menstruação e subtrair três meses ao
mês da última menstruação e mês em que ocorreu a última
observe a seta na data (dia e mês) menstruação (ou adicionar nove meses,
indicada como data provável do se corresponder aos meses de janeiro a
parto; março).

MÊS: Dia da Última Menstruação (DUM): + 7


abril setembro EXEMPLO - DUM: 20/12/2015
janeiro maio outubro
fevereiro +9 junho novembro -3 +7
março julho dezembro
-3
agosto
DPP = 27/09/2016

LEOPOLD

Palpação obstétrica que


tem como objetivo verificar
a posição fetal (cefálica,
pélvica ou dorso fetal) e
delimitar o fundo uterino.

32
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

P RTÉÉ-CNNAI TC AALS DS EE MBI AO ILXÓOG IRC IASSC O

(1º tempo) o fundo uterino é (3º tempo) A área acima da sínfise púbica
palpado para determinar que é é palpada para localizar a parte em
ocupado pela parte fetal apresentação e assim determinar quanto o
(SITUAÇÃO); feto desceu e se está encaixado
(APRESENTAÇÃO);
(2º tempo) cada lado do (4º tempo) Uma mão aplica pressão sobre
abdome materno é palpado o fundo, enquanto o dedo indicador e o
para determinar que lado polegar da outra mão palpam a parte em
corresponde ao dorso e quais apresentação para confirmar a
as extremidades (POSIÇÃO); apresentação e o encaixe (ALTURA).

SITUAÇÃO APRESENTAÇÃO

BATIMENTOS CARDIOFETAIS

SONAR DOPPLER : a
partir da 10/12º semana;

ESTETOSCÓPIO DE
PINARD: a partir da 20º
semana

FC fetal normal -->


entre 110 a 160 bpm

33
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

P RTÉÉ-CNNAI TC AALS DS EE MBI AO ILXÓOG IRC IASSC O

NA GESTAÇÃO

IMUNIBIOLÓGICO RECOMENDAÇÃO ESQUEMA

3 doses com intervalo de 60 dias entre


dT -
elas. Também é possível considerar o
dupla do
Em qualquer período gestacional intervalo de 30 dias entre as doses, para
tipo adulto
não se perder a oportunidade de
(Difteria e Tétano)
vacinação.

Dose única durante a Campanha Anual


Influenza Em qualquer período gestacional
contra Influenza.

Três doses com intervalo de 30 dias entre


Hepatite B Após o primeiro trimestre de gestação a primeira e a segunda e de 180 dias entre
a primeira e a terceira.

É preferível que ela receba a vacina


Antirrábica Em situações de pós exposição somente se não puder evitar as situações
de possível exposição ao vírus rábico

Uma dose de dT e uma dose de dTpa,


dTpa (difteria, tétano e
A partir da 20º semana de gestação respeitar intervalo mínimo de um mês
coqueluche)
entre elas

dT - Caso a gestante tenha recebido a última dose há mais de 5 (cinco)


anos, deve-se antecipar o reforço tão logo seja possível. A última dose
deve ser feita até no máximo 20 dias antes da data provável do parto

A dTpa está recomendada em todas as gestações, pois além de


proteger a gestante e evitar que ela transmita a Bordetella pertussis ao
recém-nascido, permite a transferência de anticorpos ao feto
protegendo-o nos primeiros meses de vida até que possa ser imunizado;

Mulheres não vacinadas na gestação devem ser vacinadas no puerpério,


o mais precocemente possível.

Na impossibilidade de se realizar a sorologia anti-HBs, deve-se


avaliar o estado vacinal da gestante e vaciná-la, se for o caso.
34
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

P RTÉÉ-CNNAI TC AALS DS EE MBI AO ILXÓOG IRC IASSC O

SUPLEMENTOS

ÁCIDO FÓLICO
IMEDIATO SULFATO FERROSO
IMEDIATO
Prevenção de anormalidades Tratamento e profilaxia de
congênitas do tubo neural; anemia;

Usado durante todo o período


Indicado durante todo o gestacional e até o 3º mês pós
período gestacional, inclusive parto ou pós aborto;
no pré concepcional;
200mg/dia - ingerir
400cmg/dia, solução oral de preferencialmente antes das
0,2 mg/ml. refeições.

O Programa de Suplementação de
Vitamina A acontece em todos os
Estados da Região Nordeste e nos
municípios do Estado de Minas
Gerais (no Norte do Estado e nos
Vales do Jequitinhonha e do Mucuri),
pois são áreas consideradas
endêmicas para a deficiência de
vitamina A.
VITAMINA A
IMEDIATO
Auxilia no combate a infeções, Portanto, nas regiões citadas, toda
diarréia e sarampo; puérpera no pós-parto imediato,
ainda na maternidade, deve receber
uma megadose de 200.000 UI de
Importante para o bom vitamina A (1 cápsula VO),
funcionamento da visão; garantindo-se, assim, reposição dos
níveis de retinol da mãe e níveis
adequados de vitamina A no leite
Utilizada para que seja materno até que o bebê atinja os 6
evitado o risco de meses de idade, diminuindo-se o
teratogenicidade para o feto. risco de deficiência dessa vitamina
entre as crianças amamentada

35
MECANISMO
do parto

PARTE VI
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

TMÉ CE NC AI CNAISS M
S EOMDI OOL PÓ GA IRCTAOS

ETAPAS DO EXAME
A mecânica do parto em si analisa
os movimentos da cabeça, sob
ação das contrações uterinas, a
transitar pelo desfiladeiro
INSPEÇÃO
pelvigenital. Sendo o feto o móvel
ou objeto, que percorre o trajeto
(bacia),impulsionado
PALPAÇÃOpor um motor
(contração uterina).

EM VÉRTICE (mãe)

(feto)
Primeiro tempo: INSINUAÇÃO
Segundo tempo: DESCIDA ou PROGRESSÃO Dilatação e apagamento
Terceiro tempo: ROTAÇÃO INTERNA Expulsivo
Quarto tempo: DESPRENDIMENTO CEFÁLICO Dequitação da placenta
Quinto tempo: ROTAÇÃO EXTERNA Período de Greenberg
Sexto tempo: DESPRENDIMENTO DO TRONCO

INSINUAÇÃO
É a passagem do maior diâmetro da apresentação pelo estreito superior da
bacia materna. Nas apresentações cefálicas, este diâmetro é o biparietal (DBP)

O bebê insinuado não é móvel, quando realizado o 4º tempo da Manobra de


Leopold-Zweifel, podemos afirmar que ele não “sobe” ou “flutua”.

DESCIDA
Inicia desde o inicio do trabalho de parto e termina na expulsão fetal; Tempo no qual a
extremidade cefálica percorre a distância do estreito superior ao inferior;

A cabeça migra até as proximidades do assoalho pélvico, mantendo o mesmo sentido e


levemente em flexão; A proporção que o polo cefálico roda, vai progredindo no seu
trajeto descendente;

Planos de DeLee: nível das espinhas ciáticas (plano 0)


- Ocorre concomitantemente à insinuação, assim como a rotação interna.
37
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

TMÉ CE NC AI CNAISS M
S EOMDI OOL PÓ GA IRCTAOS
ROTAÇÃO INTERNA
Visa alinhar a sutura sagital do feto com o diãmetro
antero-posterior da pelve materna;

Começa no nível das espinhas ciáticas e completa-se


quando a cabeça atinge a pelve inferior;

Aumento do desconforto devido as contrações e


compressão do feto no canal de parto. Rotação interna da cabeça

INSINUAÇÃO DAS ESPÁDUAS


Paralelamente à rotação interna da cabeça, e com a
progressão pelo canal, ocorre a penetração das
espáduas através do estreito superior da bacia. Com a
progressão da cabeça pelo estreito pélvico, também
progridem as espáduas.
Insinuação das espáduas

DESPRENDIMENTO
Tempo que se completa a expulsão fetal;
Acontece quando a cabeça fetal atinge o assoalho pélvico posicionando a região occipital fetal
na arcada púbica realizando uma deflexão para exteriorizar-se na vulva;
O feto é empurrado para fora do canal de parto por meio das contrações uterinas e da
resistência perineal, quando esta resistência é vencida, a cabeça fetal faz um movimento de
extensão, exteriorizando o bregma, a fronte, o nariz e o mento.

ROTAÇÃO EXTERNA
É o movimento que a cabeça exteriorizada faz retornando o occipital para onde se encontrava na
insinuação (geralmente lambda), simultaneamente, ocorre rotação interna das espáduas,
O movimento ocorre para que o ombro anterior se posicione sob a arcada púbica e o posterior se
volte para o assoalho pélvico, empurrando o coccige materno para trás.
As espáduas se desprendem quando o anterior transpõe a arcada pélvica, e o posterior
acompanha o tronco quando este faz flexão lateral, progredindo até a saída.

38
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

TMÉ CE NC AI CNAISS M
S EOMDI OOL PÓ GA IRCTAOS

DIAGNÓSTICO DE TRABALHO
DE PARTO: contrações uterinas,
apagamento, dilatação;

INDICADORES MENOS
PRECISOS DO TRABALHO DE
PARTO: perda de tampão
mucoso, rompimento da bolsa
amniótica;

Inicia-se com as contrações uterinas


dolorosas, que começam a modificar
1º PERÍODO ativamente o colo;

Dilatação e apagamento Termina quando sua ampliação está


completa (10cm);

2º PERÍODO
Inicia-se com dilatação total do colo e
termina com a expulsão do feto;
Expulsivo

(Dequitação) - ocorrem a separação e


expulsão da placenta;
3º PERÍODO
Acontece o desprendimento, a descida
e a expulsão da placenta e membranas
Dequitação ou
Secundamente Ocorre geralmente entre 5-10 minutos
depois que termina o expulsivo

4º PERÍODO
Inicia-se depois da dequitação da
placenta e estende-se, aproximadamente,
Greenberg ou pós parto de 1 a 4h do pós parto
imediato

39
40
S EOMDI OOL PÓ GA IRCTAOS
TMÉ CE NC AI CNAISS M
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É C NT II CPAOSS SDEEM PI OALRÓTGOI C A S

Saúde no PARTO

Lei do acompanhante: Provê que


os serviços de saúde são obrigados
a permitir a presença, junto à
parturiente, de 1 acompanhante de
sua escolha durante o parto, pré-
parto e pós-parto.

Prevenção da violência obstétrica: Intervenções:


Humanizar o parto é um conjunto de Tricotomia – não recomendado.
condutas e procedimentos que Enema – não recomendado.
promovem o parto e o nascimento Jejum – não recomendado
saudáveis, pois respeita o processo Manobra de Kriteller – Proscrito.
natural e evita condutas Ocitocina – contrações irregulares,
desnecessárias ou risco para a mãe e fracas inefetivas.
o bebê. Episiotomia – avaliar.

Indicações:
ABSOLUTAS
Desproporção céfalo-pélvica RELATIVAS
Cicatriz uterina prévia corporal Feto não reativo em trabalho de parto
Situação fetal transversa Gestante HIV positivo (dependendo da
(apresentação cormica) carga viral)
Herpes genital ativo Apresentação pélvica
Prolapso de cordão Gravidez gemelar (depende da relação
Placenta prévia oclusiva total entre os fetos)
Morte materna com feto vivo. Cesárea prévia
Ruptura de vasa prévia Macrossomia fetal
Descolamento prematuro de placenta Cérvice desfavorável à indução do parto
Psicopatia.

41
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É C NT II CPAOSS SDEEM PI OALRÓTGOI C A S

VANTAGENS DESVANTAGENS
Conveniência; Maior morbimortalidade materna;
Efeitos psicológicos adversos;
Maior segurança para o bebê; Período de recuperação longo;
Maior problema respiratório no bebê;
Menos traumas no assoalho pélvico; Maior risco para gestações futuras;
Custo maior;
Ausência de dor durante o parto. Cicatriz;
Aleitamento materno mais difícil;
Maior risco de infecção;

Recomendações para a indução do parto:


Gestação pós-termo (> 41 semanas);
Ruptura prematura de membranas a
termo ou próximo ao termo com
maturidade fetal;
Retardo de crescimento intrauterino
antes do termo: a indução do parto reduz
a morte fetal intrauterina, mas aumenta a
taxa de cesárea e as mortes neonatais;

42
INTERCORRÊNCIAS
gestacionais

PARTE VII
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N T E RT CÉ CONR IRCÊANSCSI EA M
S I GO EL SÓ TG AI CCAI SO N A I S
ETAPAS DO EXAME
Causas:
Na primeira metade da gestação são
abortamento, descolamento cório-
amniótico, gravidez ectópica e mola
Sangramentos podem ocorrer
hidatiforme (neoplasia trofoblastica
durante aINSPEÇÃO
gestação, nesse casos,
deve ser realizado um exame gestacional benigna).
especular, evitando toque vaginal
pois pode prejudicar em caso de Na segunda metade da gestação
placenta prévia. são placenta prévia e descolamento
prematuro de placenta.

Causas:
Alterações cromossomiais;
Anomalias do ovulo e da implantação; É a perda gestacional (morte ou
Placentopatias; expulsão ovular) ocorrida antes de
Mecanismos imunológicos; 20 semanas ou quando o concepto
Ginecopatias (malformações uterinas; pesa menos de 500g ou mede
Miomatose uterina; menos que 25 cm. O abortamento é
Alterações endometriais devido à dito precoce quando ocorre até a 12ª
curetagem uterina; semana e tardio quando ocorre
Infecções;
entre a 13ª e a 22ª semanas.
Cicatrizes cirúrgicas;
Incompetência istmo-cervical),;
Endocrinopatias (diabetes,
tireoidopatias, insuficiência do corpo
lúteo);
Anemias graves;
Sífilis na gestação;
Doenças cardiorrespiratórias;

44
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N T E RT CÉ CONR IRCÊANSCSI EA M
S I GO EL SÓ TG AI CCAI SO N A I S
ETAPAS DO EXAME

Gestação cuja implantação e


desenvolvimento
INSPEÇÃOdo ovulo ocorrem
fora da cavidade uterina. Esse termo
é mais abrangente que gravidez
extrauterina, por incluir a gravidez
cervical, a intersticial e a gravidez
em cicatriz de cesárea.

Clínica: Causas:
História de atraso menstrual;
Teste positivo para gravidez; DIU;
Perda sanguínea uterina; FIV;
Dor pélvica intermitente, na fase inicial, Lesões tubárias;
evoluindo para dor contínua e intensa, DIP;
com sinais de irritação peritoneal. Cirurgia tubária previa ou
A gravidez tubária rota evolui com sinais gravidez ectópica anterior.
de choque hipovolêmico, sudorese,
taquicardia e hipotensão

Apresenta-se como corrimento


Caracterizada por um desequilíbrio da vaginal acinzentado ou esverdeado,
flora vaginal normal devido ao com odor fétido de peixe, prurido e
aumento exagerado de bactérias, ardência, pH > 6 e teste de amina
principalmente anaeróbias positivo.
(Gardnerella vaginalis, Bacteroides sp.,
Mobiluncus sp., micoplasmas,
peptoestreptococos), associado a uma Não se trata de infecção de
diminuição acentuada dos lactobacilos transmissão sexual, porém pode ser
acidófilos, que são predominantes na desencadeada pela relação sexual
vagina normal. em mulheres predispostas, devido ao
contato com o pH elevado do
sêmen.

45
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N T E RT CÉ CONR IRCÊANSCSI EA M
S I GO EL SÓ TG AI CCAI SO N A I S
ETAPAS DO EXAME

É uma infecção causada por um


fungo comensal que habita os tratos
genitalINSPEÇÃO
e intestinal e prolifera
quando o meio torna-se favorável
para o seu desenvolvimento, o
Candida Albicans. A gestação
predispõe o aparecimento de
candidíase vaginal.

Clínica:
Hiperemia, edema vulvar, fissuras e
Prurido vulvovaginal (principal sintoma e
maceração da vulva;
de intensidade variável);
Dispareunia;
Ardor ou dor à micção; Fissuras e maceração da pele;
Vagina e colo recobertos por placas
Corrimento branco, grumoso, inodoro e
brancas ou branco-acinzentadas,
com aspecto caseoso (“leite coalhado”);
aderidas à mucosa.

Infecção causada pela Trichomonas


Clínica:
vaginalis,INSPEÇÃO
um protozoário flagelado
cuja principal forma de transmissão Corrimento abundante, esbranquiçado,
é sexual (o risco de transmissão por amarelado ou amarelo-esverdeado;
ato sexual é de 60% a 80%) e que
infecta o colo uterino, a vagina e a Dor pélvica (ocasionalmente);
uretra.
Sintomas urinários (disúria, polaciúria);

Hiperemia da mucosa, com placas


avermelhadas (colpite difusa e/ou
focal, com aspecto de framboesa);

46
NOVA LEI DA
laqueadura

PARTE VIII
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É C N I LC AA QS USEEAMDI UO RL ÓA G I C A S

Consiste na dispensa o
consentimento do cônjuge para
autorizar a laqueadura, em
mulheres, e vasectomia, em
homens,INSPEÇÃO
que são métodos de
esterilização cirúrgica.
PALPAÇÃO

A nova lei reduz para 21 anos a idade


mínima para a realização dos
procedimentos no país. Antes, era 25
anos.
A idade mínima não será exigida para
quem tem, pelo menos, dois filhos
vivos.
A mulher pode solicitar a laqueadura
O Sistema Único de Saúde (SUS)
durante o período do parto, o que
oferece cirurgia de vasectomia e
não era permitido na legislação
todos os estados brasileiros
anterior, de 1996. É necessário
possuem estabelecimentos para
manifestar à vontade com 60 dias de
a realização.
antecedência.
Os métodos e técnicas de
O serviço de saúde não oferece
contracepção deverão estar
a cirurgia de reversão.
disponíveis no prazo máximo de 30
dias.
O procedimento leva de 15 a 20
A legislação manteve a exigência de
minutos e não há necessidade de
manifestação pela cirurgia em
internação. Após a cirurgia, é
documento escrito e firmado.
necessário utilizar outro método
Entre a manifestação da vontade e a
contraceptivo durante, pelo
cirurgia, a pessoa interessada passará
menos, 90 dias.
por aconselhamento por equipe
médica quando receberá orientações
Interessados em fazer
sobre as vantagens, desvantagens,
laqueadura ou vasectomia pelo
riscos e eficácia do procedimento.
SUS devem procurar a Unidade
Básica de Saúde mais próxima
É autorizada a esterilização somente
de sua residência e expressar a
por meio de laqueadura, vasectomia
vontade de utilizar o método.
ou outro método cientificamente
aceito. É vedada a histerectomia
(remoção do útero) e ooforectomia
(retirada dos ovários).

48
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É C N I LC AA QS USEEAMDI UO RL ÓA G I C A S

Laqueadura com anéis de plástico:


Essa técnica envolve o uso de anéis de
plástico especiais que são colocados
nas trompas de Falópio para obstruí-
las e impedir a passagem de óvulos e
espermatozoides.

Sutura Tubária:
Essa técnica envolve o uso de anéis de
plástico especiais que são colocados
nas trompas de Falópio para obstruí-
las e impedir a passagem de óvulos e
espermatozoides.

Cauterização
Essa técnica utiliza calor extremo para
cauterizar as trompas de Falópio,
resultando em cicatrizes e obstrução
do fluxo dos óvulos e
espermatozoides.

VANTAGENS DESVANTAGENS
O método apresenta uma baixa taxa Envolve riscos associados, como
de falha, sendo menos de 1 a cada complicações decorrentes da anestesia,
100 mulheres que acabam dificuldades de cicatrização ou infecções.
engravidando no primeiro ano após a O risco é maior para pessoas obesas, com
ligadura. diabetes ou com histórico de cirurgia
Não causa dores, não altera os ciclos pélvica ou abdominal. Ainda assim, são
menstruais e nem o comportamento definidos como raros pela Organização
sexual, a aparência, o peso ou o Mundial da Saúde (OMS).
apetite. O procedimento é de difícil reversão e não
Maior controle de planejamento protege contra Infecções Sexualmente
familiar, além de não haver efeitos Transmissíveis (ISTs), sendo necessário o
colaterais ou uso de hormônios e uso de preservativo ou outro método de
riscos associados. prevenção.

49
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É C N I LC AA QS USEEAMDI UO RL ÓA G I C A S

A recuperação após o
procedimento pode envolver
desconforto onde houve a incisão,
cansaço, dores abdominais e
efeitos da anestesia.

A paciente deve evitar levantar


peso e atividades sexuais até
receber a liberação do médico,
tempo esse que, geralmente, é de
ao menos uma semana.

O procedimento dificilmente é
aconselhado como primeiro recurso, Ao realizar o procedimento, a
já que os métodos reversíveis como mulher passa por reuniões e
o DIU (dispositivo intrauterino), ou os aconselhamentos com diversos
implantes contraceptivos, também profissionais, que a educam
possuem baixa taxa de falha e sobre a cirurgia e especialmente
podem durar anos, impedindo a sobre a impossibilidade de ser
gravidez ao mesmo tempo em que revertida.
podem ser retirados caso seja da
vontade da paciente.

ANTES DEPOIS
IDADE: 25 ANOS IDADE: 21 ANOS

EXIGE NÃO EXIGE


CONSENTIMENTO DO CONSENTIMENTO
PARCEIRO DO PARCEIRO

PRECISA: TER NO NÃO PRECISA TER


MÍNIMO 2 FILHOS FILHOS

VEDADO LAQUEADURA PODE


LAQUEADURA PÓS OCORRER
PARTO PÓS-PARTO

50
transmissíveis
INFECÇÕES
SEXUALMENTE

PARTE IX
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

As Infecções Sexualmente
Transmissíveis (ISTs) são
causadas por vírus, bactérias
ou outros microrganismos.
INSPEÇÃO
São transmitidas,
principalmente,
PALPAÇÃO por meio do
contato sexual (oral, vaginal,
anal) sem o uso de camisinha
masculina ou feminina com
uma pessoa que esteja
infectada.

A transmissão de uma IST


pode acontecer, ainda, da mãe
para a criança durante a
gestação, o parto ou a Transmite-se pela relação sexual
amamentação (via vertical). com uma pessoa infectada sem o
uso da camisinha masculina ou
feminina.

Sinais e Sintomas
Feridas múltiplas e dolorosas de Dor na região genital;
tamanho pequeno com presença Irritação na região genital;
de pus, que aparecem com Dor ao urinar;
frequência nos órgãos genitais Queimação ao urinar;
(ex.: pênis, ânus e vulva). Presença de sangue na urina;
Corrimento malcheiroso pela uretra
Podem aparecer nódulos (caroços (em ambos os sexos);
ou ínguas) na virilha. Dor durante relações sexuais;
Dor ao evacuar;
Feridas na região genital, bem Febre;
dolorosas e com pus; Fraqueza e cansaço;
Surgimento de gânglios na virilha.
Feridas abertas e podem sangrar
com facilidade;

52
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

Tratamento
IMEDIATO

As opções terapêuticas consistem em Azitromicina (preferencialmente),


Ceftriaxona, Ciprofloxacino ou Eritromicina. Se a terapia empírica for
adotada, recomenda-se tratamento simultâneo para HSV e sífilis, pois há
possibilidade de coinfecção.

A aspiração, com agulha de grosso calibre, dos gânglios linfáticos regionais


comprometidos é indicada para alívio de linfonodos tensos e com
flutuação. Há contraindicação para incisão com drenagem ou excisão dos
linfonodos acometidos.

Devem abster-se de relações sexuais desprotegidas para evitar propagação

Sinais e Sintomas
Causada pela bactéria Neisseria
gonorrhoeae que infecta o Dor ao urinar ou no baixo ventre;
revestimento da uretra, do colo do
útero, do reto e da garganta ou das Aumento de corrimento;
membranas que cobrem a parte
frontal do olho (conjuntiva e córnea). Sangramento fora da época da
menstruação;

Triagem Dor ou sangramento durante a


relação sexual;
Em mulheres grávidas:
Tiverem 24 anos de idade ou menos e Assintomáticos;
forem sexualmente ativas;
Tiveram uma IST anterior;
Participarem de atividades sexuais
arriscadas (como ter vários parceiros
sexuais, não usar preservativos Prevenção
regularmente ou envolver-se em
trabalho com sexo); Uso regular de preservativos
Tiverem um parceiro que participe de
atividades sexuais arriscadas Evitar práticas sexuais inseguras
Diagnóstico e tratamento
A triagem de mulheres grávidas é feita
em sua primeira visita pré-natal e, se imediatos da infecção
tiverem fatores de risco de infecção, Identificação dos contatos sexuais
novamente durante o 3º trimestre. de pessoas infectadas, seguida de
aconselhamento ou tratamento

53
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

Doença sistêmica causada por


Treponema pallidum, caracterizada
por 3 fases sequenciais e
sintomáticas separadas por períodos
de infecção latente assintomática.

A infecção geralmente é transmitida por meio de


contato sexual (incluindo genital, orogenital e
anogenital), mas pode ser transmitida não
sexualmente por contato cutâneo ou
transplacentário, causando sífilis congênita.

Após um período de incubação de 3 a 4


semanas (alcançando 1 a 13 semanas),
uma lesão primária se desenvolve no
local de inoculação.

A pápula hiperemiada inicial


rapidamente forma um cancro,
geralmente uma úlcera indolor
com uma base firme; quando
inflamada, escoa um soro claro
que contém numerosos
espiroquetas.

Linfonodos regionais são


firmes, discretos e não
dolorosos.

Cancros podem ocorrer em


qualquer lugar, mas são muito
mais comuns nos seguintes:
Pênis, ânus e reto, em homens;
Vulva, colo do útero, reto e
períneo, em mulheres; Lábios
ou boca;

54
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

O espiroqueta é disseminada
pela corrente sanguínea
produzindo lesões
mucocutâneas generalizadas, Febre, perda de apetite, mal-estar,
edema dos linfonodos e, menos anorexia, náuseas e fadiga são
comumente, sintomas em comuns.
outros órgãos.

Os sintomas tipicamente Cefaleia (devido à meningite),


começam 6 a 12 semanas perda auditiva (devido à otite),
depois do aparecimento do problemas de equilíbrio (devido à
cancro; aproximadamente 25% labirintite), distúrbios visuais (por
dos pacientes continuam a ter causa de retinite ou uveíte).
um cancro.

Pode-se classificar
clinicamente as lesões como:

Sífilis terciária benigna


Sífilis cardiovascular
Neurossífilis

Sífilis Terciária Benigna Neurossífilis

Resulta em inflamação ou lesões Refere-se à infecção do sistema


destrutivas que causam dor intensa e nervoso central (SNC).
profunda, caracteristicamente pior à
noite. A neurossífilis, caracteristicamente,
tem aparecimento tardio.

Na fase aguda, as formas mais


Sífilis Cardiovascular comuns de neurossífilis envolvem
líquido cefalorraquidiano
Geralmente se manifesta 10 a 25 (LCR),meninges e vasculatura
anos após a infecção inicial como (meningite assintomática, meningite
qualquer um dos seguintes: sintomática e doença
meningovascular).
Dilatação aneurismática da
aorta ascendente Na fase tardia da doença, as formas
Insuficiência da valva aórtica mais comuns envolvem o
Estenose das artérias parênquimacerebral e a medula
coronárias espinal.

55
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

Tratamento
Penicilina benzatina para a maioria
das infecções;
Penicilina aquosa para a sífilis
ocular ou neurossífilis; O tratamento de escolha eficaz para a
Tratamento dos parceiros sexuais sífilis é a Penicilina G benzatina via
O tratamento de escolha em todos intramuscular (IM), de preferência na
os estágios da sífilis durante a região ventroglútea (ou vasto lateral da
gestação é Penicilina benzatina de coxa ou dorso glúteo), com base no
liberação prolongada (Benzetacil); estágio da doença.

Infecção sexualmente transmissível


causada pelo vírus do herpes
simples que provoca o aparecimento
recorrente de bolhas pequenas,
dolorosas e cheias de líquido nos
órgãos genitais e ao seu redor.

Essa infecção viral muito contagiosa Tipos de Vírus


é transmitida pelo contato direto O herpes simples é um dos diversos
com ulcerações ou, por vezes, com tipos de herpesvírus.
uma área afetada quando nenhuma
ulceração estiver presente. Há dois tipos de vírus do herpes
simples (herpes simplex virus, HSV):
O vírus infecta, por vezes, outras
partes do corpo, incluindo a boca, o HSV-1, que é a causa comum das
esôfago, os olhos e o cérebro. ulcerações nos lábios (herpes labial)
e das ulcerações na córnea do olho
(ceratite por herpes simples)
Nenhum medicamento pode
eliminar a infecção, mas HSV-2, que é a causa comum do
medicamentos antivirais podem herpes genital.
ajudar a aliviar os sintomas e ajudar
a resolvê-los um pouco mais cedo. Esta distinção não é absoluta: Às
vezes, as infecções genitais são
causadas pelo HSV-1.

56
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

Fisiopatologia
Depois da primeira infecção
Sintomatologia
(primária), o HSV, da mesma forma
que outros herpesvírus, permanece
inativo (dormente ou latente) no
organismo por toda a vida.

A infecção primária por HSV produz


uma erupção de bolhas minúsculas.

Depois que a erupção de bolhas


diminui, o vírus permanece em
estado dormente (latente) no
interior das células nervosas
reunidas em aglomerações Pequenas bolhas
(gânglios) próximo à medula Dor ao urinar
espinhal que levam as fibras Dor local
nervosas à área infectada. Formigamento ou coceira
Febre ou cansaço
Periodicamente, o vírus é reativado,
começa novamente a se multiplicar As reincidências de herpes genital
e viaja pelas fibras nervosas de muitas vezes têm início com
volta à pele, causando erupções de sintomas que precedem as bolhas
bolhas na mesma área da pele em várias horas até dois a três dias.
afetada por episódios anteriores.
As bolhas dolorosas rodeadas por
Por vezes, o vírus encontra-se uma borda avermelhada surgem na
presente na pele ou nas pele ou nas membranas mucosas
membranas mucosas embora não dos órgãos genitais. Depois,
haja bolhas visíveis. rompem-se, dando lugar a
ulcerações.
O vírus pode ser reativado muitas
vezes. Em mulheres, as bolhas podem
surgir na vulva (a área ao redor da
abertura da vagina). Essas bolhas
são geralmente visíveis e muito
dolorosas.

Um episódio típico de recorrência


de herpes genital dura uma
semana.

57
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

Diagnóstico Prevenção
Análise de uma amostra retirada da Como a infecção pelo HSV é contagiosa,
ulceração. as pessoas com herpes genital devem
sempre usar preservativos.
Os exames de sangue para a
identificação de anticorpos contra o Mesmo sem bolhas visíveis e sem
sintomas, o vírus pode estar presente
vírus do herpes simples também nos órgãos genitais e contagiar os
podem ser úteis. (Os anticorpos são parceiros sexuais.
produzidos pelo sistema
imunológico para ajudar a defender Uma ulceração por herpes nos lábios
o corpo contra um agressor vaginais de uma mulher pode causar
específico, incluindo o vírus do infecção da pele próxima ao pênis.
herpes simples).

Infecção sexualmente transmissível


da vagina ou da uretra causada pelo
Sintomatologia
protozoário Trichomonas vaginalis e
que causa irritação e secreção Nas mulheres, a infecção geralmente
vaginais e, por vezes, sintomas começa com uma secreção vaginal de cor
urinários. amarelo-esverdeada, espumosa, com
odor de peixe.
As mulheres podem ter uma A área genital pode ficar irritada e
secreção amarelo-esverdeada, dolorida e pode haver dor durante as
espumosa, com odor de peixe, relações sexuais.
apresentando irritação e assadura
da área genital. Em casos graves, a área genital e a pele
circundante podem ficar inflamadas e os
Os homens não assintomáticos, mas tecidos ao redor da abertura da vagina
alguns têm uma secreção espumosa (lábios) podem ficar inchados. A urinação
do pênis e leve dor ou desconforto pode também ser dolorida ou frequente,
como ocorre com a infecção da bexiga.
durante a micção.
Os sintomas urinários e vaginais podem
Uma única dose de antibiótico cura ocorrer sozinhos ou juntos.
a maioria das mulheres, mas a
maioria dos homens precisa tomar
antibióticos durante cinco a sete
dias.

58
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

Fisiopatologia
Dentro do organismo humano a
A Chlamydia trachomatis, clamídia sofre endocitose pela
causadora da clamídia, é uma célula do hospedeiro e dentro da
bactéria gram-negativa que causa dela converte-se da forma inativa
infecções sexualmente transmissíveis para forma metabolicamente ativa.
em todo o mundo.
Esse processo dificulta que a
bactéria seja eliminada pelo sistema
A clamídia, além de ser transmitida de defesa do indivíduo infectado.
por meio do contato sexual, pode ter
transmissão vertical (infecção A maioria das mulheres com
passada da mãe para o bebê infecção por C. trachomatis são
durante a gestação). assintomáticas, mas quando
sintomáticas causam uma
Nas mulheres afeta mais variedade de sinais e sintomas.
comumente o colo do útero, sendo a
doença inflamatória pélvica (DIP) a
complicação mais comum da
infecção por C. trachomatis,
contribuindo para o risco de
gravidez ectópica futura e
infertilidade.

Quando ocorrem, os sintomas são


A grande maioria das mulheres altamente inespecíficos, como
infectadas no colo do útero não corrimento vaginal, sangramento
apresenta sinais nem sintomas. vaginal intermenstrual e sangramento
pós-coital.

Da mesma forma, achados anormais


durante inspeção do colo uterino são
encontrados na minoria de mulheres
com infecção genital por clamídia.

Quando os sinais estão presentes,


incluem achados clássicos de
cervicite, como secreção endocervical
mucopurulenta, sangramento
endocervical facilmente induzido ou
ectopia edematosa.
59
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

I N F E C Ç ÕTEÉSC N
S EI XC UAASL M
S EE M
N TI EO LT Ó
R AGNI CS A
M SI S S Í V E I S

Algumas mulheres se queixam de


sintomas típicos de uma infecção do
trato urinário (ITU), como aumento da
frequência urinária e disúria, e
podem ser diagnosticadas
erroneamente como tendo cistite, a
menos que o teste específico para C.
trachomatis seja realizado.

Complicações de Gravidez
A C. trachomatis pode ascender ao Além do risco de gravidez ectópica
útero e ovários onde pode ocorrer futura após DIP associada à
doença inflamatória pélvica (DIP). clamídia, a infecção genital por
Quando os sintomas de DIP estão clamídia durante a gravidez pode
presentes, as dores abdominais e aumentar o risco de ruptura
pélvicas são os mais comuns, além prematura das membranas, parto
do maior risco de infertilidade. prematuro e bebês com baixo peso
ao nascer.

Diagnóstico Tratamento
Os objetivos do tratamento com
Devido aos sinais e sintomas não antibiótico são prevenir as
serem específicos de clamídia, testes complicações relacionadas à
laboratoriais são necessários para o clamídia, como doença inflamatória
diagnóstico. pélvica, infertilidade e gravidez
ectópica, diminuir o risco de
O teste diagnóstico de escolha para transmissão a outras pessoas e
infecção por clamídia do trato obter a resolução dos sintomas.
geniturinário é o teste de amplificação
de ácido nucleico (NAAT) de O tratamento da clamídia é feito
esfregaços vaginais para mulheres com o uso de antibióticos, como por
exemplo azitromicina ou doxiciclina,
receitados pelo médico conforme
cada caso.

60
MENOPAUSA

climatério

PARTE X
&
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

M TE ÉNCONPI AC UA SS AS EEMCI OL ILM


Ó GA ITCÉARSI O

Corresponde ao último ciclo


menstrual, ou seja, a última
menstruação. Ocorre, em geral,
entre os 45 e 55 anos. Quando
INSPEÇÃO
ocorre por volta dos 40 anos, é
chamada de menopausa
prematura ou precoce.
PALPAÇÃO

CLIMATÉRIO
Parada das menstruações.
Fase de transição do
período reprodutivo, ou fértil, Para muitas mulheres, a chegada da
para o não reprodutivo na menopausa provoca
vida da mulher. irregularidades menstruais,
menstruações mais escassas,
hemorragias, menstruações mais ou
menos frequentes. Outros sinais e
sintomas característicos como
ondas de calor (fogachos),
alterações do sono, da libido e do
humor, bem como atrofia
(enfraquecimento ou definhamento)
dos órgãos genitais, aparecem em
seguida.

Todos os óvulos que a mulher


produzirá ao longo da vida têm sua
origem em células germinativas (ou
folículos) dos ovários já presentes no
momento em que nasce uma
menina.

Essa reserva é usada desde a


primeira menstruação (menarca) até
a última (menopausa).

Quando morrem os últimos deles, os ovários entram em


falência e as concentrações dos hormônios femininos,
estrogênio e progesterona, caem irreversivelmente.

62
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

M TE ÉNCONPI AC UA SS AS EEMCI OL ILM


Ó GA ITCÉARSI O

Para algumas mulheres a fase da


menopausa e do climatério não
apresenta sintomas, porém, a Sintomas psíquicos: a redução dos
maioria delas começa a ter sintomas níveis de hormônios femininos
INSPEÇÃO
já no início do climatério e, com a interfere com a liberação de
diminuição progressiva dos neurotransmissores essenciais para
hormônios femininos, os sintomas o funcionamento harmonioso do
PALPAÇÃO
vão aumentando. sistema nervoso central, fazendo
com que aumentem as queixas de
Ondas de calor ou fogachos: irritabilidade, instabilidade
episódios súbitos de sensação de emocional, choro descontrolado,
calor na face, pescoço e parte depressão, distúrbios de ansiedade,
superior do tronco, geralmente melancolia, perda da memória e
acompanhados de rubor facial, insônia;
suores, palpitações no coração,
vertigens, cansaço muscular. Alterações na pele, que perde o
Quando mais intensos, podem vigor, nos cabelos e nas unhas, que
atrapalhar as tarefas do dia a dia; ficam mais finos e quebradiços;
Irregularidades na duração dos Alterações na distribuição da
ciclos menstruais e na quantidade gordura o corpo, fazendo com que se
do fluxo sanguíneo; concentre mais na região abdominal;
Perda de massa óssea característica
Manifestações como dificuldade da osteoporose e da osteopenia;
para esvaziar a bexiga, dor e Risco aumentado de doenças
pressa para urinar, perda de urina, cardiovasculares: a doença
infecções urinárias e ginecológicas, coronariana é a principal causa de
ressecamento vaginal, dor à morte depois da menopausa.
penetração e diminuição da libido;

Recomendações:
Mesmo após a menopausa a mulher deve manter o
acompanhamento ginecológico regularmente;
Evitar ganhar peso;
Encontrar tempo para a prática diária de atividade
física. Além de ser importante para o bem-estar físico,
é fundamental para o controlar a pressão arterial,
prevenir a osteoporose, doenças cardiovasculares e
atenuar as alterações do humor.

63
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com

T É C N IRC EAFSESREÊMNICOILAÓSG I C A S

BEREK, Jonathan. Berek & Novak: tratado de ginecologia. In: Berek & Novak:
tratado de ginecologia, 2014.
FERNANDES, Rosa Aurea Quintella; NARCHI, Nádia Zanon. Enfermagem e saúde
da mulher. 2013.
RICCI, Susan Scott. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher . Grupo
Gen-Guanabara Koogan, 2015.

VENHA CONHECER ...

A Foco Resumos cria diversos conteúdos práticos e facilitados, para ajudar


você na sua vida acadêmica ou profissional.

MATERIAIS DE MATERIAIS
MAPAS MENTAIS MANUAIS ATENDIMENTOS DIGITAIS

64

Você também pode gostar