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SAÚDE COLETIVA

FOCO RESUMOS
MARIA CAROLINA ARAUJO
POR:
Licenciado para - Mylena Marques Franco Brito - 03686823152 - Protegido por Eduzz.com
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SAÚDE COLETIVA

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SAÚDE COLETIVA
1.CONCEITO DE SAÚDE E DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE..........................................................................01
1.1 CONCEITO DE SAÚDE.............................................................................................................................................01
1.2 DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE.................................................................................................................01
1.3 INDICADORES DE SAÚDE.....................................................................................................................................01
1.4 COEFICIENTE DE MORBIDADE .............................................................................................................................01
1.5 PREVALÊNCIA...........................................................................................................................................................02
1.6 INCIDÊNCIA..............................................................................................................................................................02
1.7 COEFICIENTE DE LETALIDADE..............................................................................................................................02
1.8 COEFICIENTE DE MORTALIDADE.........................................................................................................................03
1.9 TAXA DE FECUNDIDADE........................................................................................................................................03
1.10 TAXA DE NATALIDADE..........................................................................................................................................03
1.11 TAXA DE ENVELHECIMENTO................................................................................................................................03
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO BRASIL.....................................................................................04
2.1 PERÍODO COLONIAL.............................................................................................................................................04
2.2 PERÍODO REAL.......................................................................................................................................................04
2.3 PERÍODO REPUBLICANO..................................................................................................................................... 05
2.4 ERA VARGAS........................................................................................................................................................... 05
2.5 DITADURA MILITAR ...............................................................................................................................................06
2.6 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA HISTORIA DA SAÚDE PUBLICA ..............................................................06
2.7 REFORMA SANITÁRIA.............................................................................................................................................07
2.8 CAPS, INAP, INPS, INAMPS...................................................................................................................................07
3. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS..........................................................................................................................08
3.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 08
3.2 PRINCIPIOS ETICOS/DOUTRINÁRIOS
3.2.1 UNIVERSALIDADE............................................................................................................................................08
3.2.2 INTEGRALIDADE.............................................................................................................................................08
3.2.3 EQUIDADE.......................................................................................................................................................08
3.3 PRINCIPIOS ORGANIZACIONAIS
3.3.1 DESCENTRALIZAÇÃO....................................................................................................................................08
3.3.2 REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO...................................................................................................09
3.3.3 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE.............................................................................................................09
3.3.4 RESOLUBILIDADE...........................................................................................................................................09
3.4 NIVEIS DE ATENÇÃO EM SAÚDE.........................................................................................................................09
4. REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE..............................................................................................................10
4.1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................10
4.2 CARACTERÍSTICAS DA RAS..................................................................................................................................10
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SAÚDE COLETIVA

5. ESTRATÉGIA DE SAÚDE FAMÍLIA............................................................................................................11


5.1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................11
5.2 ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO ESF........................................................................................................................11
5.3 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)............................................................................................12
5.4 EQUIPE PROFISSIONAL DA ESF.............................................................................................................................12
5.4 OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................................12
DIRETRIZES ....................................................................................................................................................................12
SERVICOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR .....................................................................................................................13
8. ARBOVIROSES.......................................................................................................................................14
8.1 O QUE SÃO...............................................................................................................................................................14
8.2 PRINCIPAIS ARBOVIROSES....................................................................................................................................14
8.3 DENGUE...................................................................................................................................................................14
8.4 ZIKA...........................................................................................................................................................................15
8.5 CHICUNGUYA..........................................................................................................................................................15
8.6 FEBRE AMARELA.......................................................................................................................................................16
9. TUBERCULOSE.......................................................................................................................................17
9.1 MYCOBACTERIUM...................................................................................................................................................17
9.2 TRANSMISSÃO.........................................................................................................................................................17
9.3 PATOGÊNESE...........................................................................................................................................................17
9.4 TB LATENTE..............................................................................................................................................................17
9.5 TB ATIVA...................................................................................................................................................................17
9.6 SINTOMATOLOGIA................................................................................................................................................18
9.7 DIAGNÓSTICO........................................................................................................................................................18
9.8 TRATAMENTO.........................................................................................................................................................18
10. HANSENÍASE........................................................................................................................................19
10.1 MYCOBACTERIUM.................................................................................................................................................19
10.2 TRANSMISSÃO.......................................................................................................................................................19
10.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS................................................................................................................................19
10.4 PAUCIBACILAR ......................................................................................................................................................19
10.5 MULTIBACILAR.......................................................................................................................................................19
10.6 DIAGNÓSTICO ......................................................................................................................................................19
10.4 TRATAMENTO........................................................................................................................................................19
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CONCEITO E DETERMINANTES

SOCIAIS DE SAÚDE
CONCEITO DE SAÚDE INDICADORES DE SAÚDE
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), São medidas que contêm informações relevantes
saúde é um estado de completo bem-estar físico, sobre como anda o sistema de saúde, ou seja, a
mental e social e não somente ausência de matéria-prima essencial para a análise de saúde.
afecções e enfermidades. Eles permitem:
A saúde e a doença variam na história e nas Avaliar o estado de saúde da população;
culturas compondo um processo dinâmico e de Melhorar, manter ou prevenir doenças;
relações recíprocas entre uma e outra, a partir de Planejar, avaliar e administrar as ações de
uma rede causal múltipla e complexa. Desta rede saúde.
causal, fazem parte: a alimentação, moradia,
saneamento básico, educação, o transporte, o
lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Os setores que produzem e utilizam os


indicadores de saúde, são:
Sistema Único de Saúde (SUS);
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
OS INDICADORES DE SAÚDE FOCO RESUMOS (IBGE);
Instituições de Ensino e Pesquisa;
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE: Organizações Não-Governamentais (ONG's);
Os Determinantes sociais de saúde (DSS) Setores públicos que produzem dados de
expressam um conceito bastante generalizado de interesse para a saúde;
que as condições de vida e trabalho dos
indivíduos e de grupos da população estão COEFICIENTE DE MORBIDADE
relacionadas com sua situação de saúde.
Mede o risco de uma pessoa adoecer em
Para a Comissão Nacional sobre os
determinado local e ano. É capaz de apontar os
Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), os DSS
principais problemas de saúde de uma
são os fatores sociais, econômicos, culturais,
determinada localidade, permitindo propor
étnicos/raciais, psicológicos e
medidas eficazes de prevenção e controle dos
comportamentais que influenciam a ocorrência
fatores de risco.
de problemas de saúde e seus fatores de risco
na população.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adota
uma definição de que DSS são as condições
sociais em que as pessoas vivem e trabalham.
01
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CONCEITO E DETERMINANTES

SOCIAIS DE SAÚDE
PREVALÊNCIA INCIDÊNCIA
Mede a frequência de tal doença no momento Mede a frequência de novos casos de tal doença
atual. Indica a relação entre o número de casos em determinado local e tempo. Traduz a ideia de
existentes de uma dada doença e a população, intensidade com que acontece a morbidade em
num determinado período de tempo, uma população. Permite avaliar a
independente de serem novos casos ou antigos. progressão/regressão de uma doença através do
número de casos novos que surgem a cada
Fatores capazes de aumentar a prevalência: momento.
Número de novos casos diagnosticados;
Imigração de doentes;
Diminuição da mortalidade por doenças
crônicas;

FOCO RESUMOS

Fatores que diminuem a prevalência:


COEFICIENTE DE LETALIDADE
Aumento do número de óbitos do agravo

estudado; Avalia a capacidade que uma determinada doença


Aumento do percentual de pacientes curados; possui de provocar a morte em indivíduos
Emigração de doentes; acometidos por ela, ou seja, a gravidade da
doença.

02
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CONCEITO E DETERMINANTES

SOCIAIS DE SAÚDE

COEFICIENTE DE MORTALIDADE TAXA DE NATALIDADE


Os coeficientes de mortalidade medem a Número médio de nascidos vivos, por mil
probabilidade que qualquer pessoa da população habitantes, na população residente em
tem de morrer em determinado local e ano. determinado espaço geográfico, no ano
Mortalidade Geral; considerado.
Mortalidade Materna;
Mortalidade Infantil (menor de 1 ano de

idade);
Mortalidade Neonatal; (menor de 28 dias);
Mortalidade Perinatal (entre 22 semanas até

7 dias após o nascimento);


Natimortalidade (natimortos);
Mortalidade na Infância (até completar 5

anos de vida);

FOCO RESUMOS
TAXA DE ENVELHECIMENTO
TAXA DE FECUNDIDADE Número de pessoas de 65=0 anos e mais de idade
Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por para cada 100 pessoas menores de 15 anos de
uma mulher ao final do seu período reprodutivo, idade, na população residente em determinado
na população residente em determinado espaço espaço geográfico, no ano considerado.
geográfico. Razão entre os componentes etários extremos da
É considerado o principal determinante da população representado por idosos e jovens.
dinâmica demográfica. Sendo que taxas inferiores Valores elevados desse índice indicam que a
a 2,1 são insuficientes para a reposição transição demográfica encontra-se em estágio
populacional. vançado.
Fatores relacionados ao seu decréscimo:
urbanização, melhoria do nível educacional,
redução da mortalidade infantil.

03
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE


NO BRASIL

PERÍODO COLONIAL PERÍODO REAL


No início da colonização, os primeiros Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808,
colonizadores não endossavam o atendimento à incorporou-se o caráter de ação denominado de
saúde dos índios. Como seu principal objetivo era Polícia Médica. Essa concepção propunha a
convertê-los ao cristianismo, os padres jesuítas intervenção nas condições de vida e saúde da
tiveram um papel importante na assistência aos população, com o propósito de vigiar e controlar o
doentes, levando medicamentos e alimentos, aparecimento de epidemias. Tratava-se de
aproveitando para realizar a catequese. medidas controle-profilaxia.
O progressivo desenvolvimento da colonização A concepção adotada, sobre as causas das
levou ao desaparecimento da assistência médica doenças baseava-se na teoria miasmática, que
jesuítica, substituída pelos físicos. advém de elementos do meio físico como seus
agentes responsáveis, considerados insalubres
porque ainda não se conhecia a existência dos
microrganismos.

FOCO RESUMOS
As práticas de saúde eram baseada em
conhecimentos tradicionais e não “científicos”. A
estratégia de controle utilizada na época baseava-
Considerava-se que o ar era o principal causador de
se no afastamento ou no confinamento dos
doenças, pois carregava gases oriundos de matéria
doentes nas Santas Casas de Misericórdia , com
orgânica em putrefação. Essa matéria em
função era mais assistencialista do que curativa.
decomposição resultaria de águas estagnadas nos
Voltadas para o indivíduo doente, e não para a
pântanos “infeccionando o ar.
prevenção da ocorrência da doença na
Os serviços de saúde tinham sua atenção voltada
população.
para a profilaxia das moléstias epidêmicas, baseada
no saneamento do meio.
Para combater esses males, propunha-se a
urbanizaç ão da cidade, com aterros de pântanos,
demarcação de ruas e lugares de construção,
implantação de rede de água e esgoto,
organização dos cemitérios, criação de normas
higiênicas para enterro dos mortos, etc

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE


NO BRASIL
PERÍODO REPUBLICANO ERA VARGAS
Na Era Vargas, a saúde pública (que tratava do
Com o desenvolvimento da bacteriologia e da
combate a doenças transmissíveis, endemias e
utilização de recursos que possibilitaram a
programas específicos) ficava a cargo do
descoberta dos microrganismos, surgiu a
Ministério da Educação e Saúde (MESP) e
identificação do agente etiológico da doença
posteriormente do Ministério da Saúde (MS), ao
(1889-1925). O consequente desenvolvimento de
passo que a assistência médica era prestada, por
métodos que possibilitavam o combate aos
meio dos Institutos de Aposentadoria e Pensão
agentes etiológicos propiciou a execução da
(IAP), apenas aos trabalhadores que exerciam
vacinação antivariólica, iniciando uma nova prática
atividade remunerada de determinadas categorias
de controle das doenças, com repercussões nas
profissionais. Registra-se também que os IAP
ações em saúde coletiva no Brasil.
substituíram as CAPS, a partir de 1933.
Em síntese, No período imperial, temos a
superação da teoria miasmática (focada no meio
ambiente) e incorporação da era bacteriológica
(centrada no agente etiológico das doenças).

FOCO RESUMOS
. CAP (1923-1933)

.
A Bacteriologia vivia seu auge em todo mundo, a
medicina higienista começava a ganhar força no IAP (1933-1966)

.
Brasil e a pautar o planejamento urbano da maioria
das cidades. Questões como saneamento,

INPS (1966-1977)

.
vacinação obrigatória, vigilância de doenças e
endemias se tornaram a principal preocupação dos INAMPS (1977-1993)

.
governantes da época.
As doenças pestilenciais como cólera, peste

SUS (1988 - Atualidade)


bubônica, febre amarela, varíola e as chamadas
doenças de massa, isto é, doenças infecciosas e
parasitárias, como tuberculose, hanseníase, febre
tifóide, representavam as doenças de maior
expressão a requerer a atenção pública.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO


BRASIL
DITADURA MILITAR
No período da Ditadura Militar (1964-1985), o
INAMPS patrocinou de forma substancial a criação
e expansão dos serviços de saúde privados, por
meio de empréstimos e convênios com os
recursos da população. Estes privilegiaram o setor
privado mediante a compra de serviços de
assistência médica, o apoio aos investimentos e
os empréstimos com subsídios.
Destaca-se que essas ações foram as principais
causas de falência do INAMPS, resultando em
oposição da maior parte da sociedade brasileira a
esse sistema de saúde.

FOCO RESUMOS
Principais Características da História da Saúde Pública Brasileira – Período Republicano

 Assistência à saúde pública e privada era de baixa qualidade e resolutividade;


Campanhas de prevenção e combate a algumas doenças transmissíveis e endemias rurais;
República Velha
Assistência à saúde oferecida pelas Santas Casas de Misericórdia para a população carente;
(1889 a 1930)
Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP), em 1923, dando início à assistência
médica previdenciária, restrita a trabalhadores de determinadas EMPRESAS.

 Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde e Educação (MESP), de baixa qualidade e


limitada; 
Era Vargas Assistência médica prestada, por meio dos IAP, apenas aos trabalhadores que exerciam
(1930 a 1964) atividade remunerada, de determinadas CATEGORIAS profissionais;  Os IAP substituíram
as CAP, a partir de 1933.

  Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde, de baixa qualidade e limitada; 


Unificação dos IAP, dando origem ao INPS, em 1966; 
Criação do INAMPS, em 1977, desmembrando as ações de assistência médica do INPS;  As
políticas de saúde privilegiavam o setor privado; 
Ditadura Militar

Assistência médica previdenciária (INPS e INAMPS) restrita aos trabalhadores que exerciam
(1964 a 1985)
atividade remunerada, sendo estendida no final do período da Ditadura Militar aos
trabalhadores rurais; 
Início do movimento da Reforma Sanitária, na década de 1970;  Criação das Ações
Integradas de Saúde (AIS), em 1983.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO


BRASIL
 Fortalecimento do movimento da Reforma Sanitária; 
Nova República 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986; 
(1985 a 1988) Início do processo de descentralização das ações de saúde para estados e municípios;
Criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), em 1987, e do SUS, em 1988

Extinção do INAMPS; 
Adoção dos princípios e diretrizes do SUS;  “Saúde Direto de todos e dever do Estado”;
Pós-Constituinte Enfrentamento de muitos problemas para a implantação do SUS.  Enfrentamento de grupos
corporativistas e empresariais que são contrários ao SUS, por questões econômicas e
financeiras temerosas.

FOCO RESUMOS
REFORMA SANITÁRIA
INPS - Todas as categorias profissionais passaram a
A Saúde Pública brasileira teve a 1ª REFORMA ter apenas um sistema previdenciário, que unificou
SANITÁRIA, no período da República Velha todos os IAP. Esse instituto era gerido pelo governo.
(Primeira República). Essa Reforma buscou a Era responsável pela assistência médica e
criação de um Sistema Nacional de Saúde, previdência social de seus integrantes
caracterizado pela concentração e pela (trabalhadores formais e dependentes). Este teve
verticalização das ações no governo central. curta duração (1966-1977).

A 2ª Reforma Sanitária, iniciada na década de 1970, INAMPS - O INPS administrava tanto os serviços de
é a mais importante e vigente até hoje. assistência médica como os de previdência social.
Em 1977, por meio da Lei nº6439/77 que instituiu o
CAP - Cada empresa tinha seu sistema próprio de Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social
previdência social e assistência médica. Não (SINPAS), o governo desdobrou o INPS em Instituto
sofriam interferência externa, tampouco de outras de Administração da Previdência Social (IAPAS),
empresas (1923-1933). Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e
Instituto Nacional de Assistência Médica da
IAP - Cada categoria profissional tinha seu sistema Previdência Social (INAMPS).
próprio de previdência social e assistência médica.
Não sofriam interferência externa de outras
categorias profissionais (1933-1966).

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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS

INTRODUÇÃO INTEGRALIDADE
É o princípio que afirma que cada pessoa é um
O Sistema Único de Saúde (SUS) é formado pelo
todo integrante de uma comunidade, portanto, as
conjunto de todas as ações e serviços de saúde
ações de promoção, proteção e recuperação da
prestados por órgãos e instituições públicas
saúde são também indivisíveis e não podem ser
federais, estaduais e municipais. O SUS pode ser
compartimentalizadas.
considerado uma das maiores conquistas sociais
consagradas na Constituição de 1988. Seus
princípios apontam para a democratização nas EQUIDADE
ações e nos serviços de saúde que deixam de ser O princípio da equidade reafirma a necessidade
restritos e passam a ser universais. Dessa forma, de reduzir as disparidades sociais e regionais
o SUS representa uma nova concepção da existenes no país por meio das ações e serviços
assistência em saúde no país, que passa a ser de saúde. Assegura as ações em todos os níveis
centrada na prevenção dos agravos e promoção de acordo com a complexidade que cada caso
da saúde, deixando de apenas remediar. requeira, sem privilégios e sem barreiras.

FOCO RESUMOS

PRINCÍPIOS DO SUS
PRINCÍPIOS ÉTICOS / DOUTRINÁRIOS
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS
UNIVERSALIDADE
DESCENTRALIZAÇÃO
Segundo este princípio, a saúde é um direito de
todos e é dever do poder público garantir os Significa uma redistribuição das responsabilidades
serviços de saúde. Dessa forma esse conceito das ações e serviços de saúde entre os vários
não significa somente garantia imediata do níveis de poder (municipal, estadual e federal).
acesso às ações e serviços de saúde, mas Dessa forma, há uma definição das atribuições
também enfatiza ações preventivas. dos vários níveis de governo com um nítido
reforço do poder municipal sobre a saúde, que se
chama municipalização da saúde, cabendo mais
responsabilidade nas ações de saúde dos seus
moradores.

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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS


REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO NÍVEIS DE ATENÇÃO EM SAÚDE
Distribuição espacial dos serviços de modo a
atender às necessidades da população por regiões É a atenção que ocorre a
e em diferentes níveis de complexidade. Exige nível ambulatorial. Chega a
ações articuladas entre estados e municípios. O responder por pelo menos
acesso ao sistema deve ser por meio de serviços 85% da demanda de saúde.
Atenção

de nível primário de atenção. Pode ter exames


Primária
laboratoriais básicos de
diagnóstico.
EX: Unidade Básica de
Saúde.

Responde a demanda das


subespecialidades, correndo
também a nível ambulatorial,
Atenção

inclusive, com exames


Secundaria
laboratoriais ou de
diagnóstico mais avançados.

PARTICIPAÇÃO SOCIAL
FOCO RESUMOS EX: UPA, Unidade Mista.

Envolve unidade de
É a garantia de que a população participará do internação, podendo ser a
processo de formulação das políticas de saúde e Atenção
nível ambulatorial de pré e
do controle da sua execução, em todos os níveis, Terciária pós operatório por exemplo.
desde o federal ao municipal. Essa participação EX: Hospital de Alta
se dá através dos Conselhos de Saúde e das Complexidade.
Conferências da Saúde.

RESOLUBILIDADE
Cada serviço (setor) deve estar capacitado para
solucionar seus problemas até o nível de sua
competência.

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REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS)

INTRODUÇÃO REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE (RAS)


Os sistemas de atenção à saúde são respostas São redes de organizações que prestam um
sociais deliberadas às necessidades de saúde contínuo de serviços de saúde equittativos e
dos cidadãos. Por isso, há que se restabelecer a integrais a uma população definida e que se
coerência entre a situação de saúde e o SUS, o responsabilizam pelos resultados clínicos,
que envolverá a implantação das Redes de financeiros e sanitários relativos a essa população.
Atenção à Saúde (RAS), uma nova forma de
organizar o sistema de atenção à saúde em
sistemas integrados que permitam responder,
com efetividade, eficiência, segurança, qualidade
e equidade, às condições de saúde da
população brasileira.

CARACTERÍSTICAS DA RAS

Formar relações horizontais


entre os diferentes pontos de

FOCO RESUMOS
A organização dos sistemas de saúde sob a forma
de redes integradas é a melhor estratégia para
atenção, não hierarquizada.

Atenção Primária como


garantir: ordenadora das ações, como
atenção integral, efetiva e eficaz às principal porta de entrada.
populações assistidas;
possibilidade de construção de vínculos de Planejar e organizar as ações
cooperação e solidariedade entre as equipes e segundo as necessidades de
os níveis de gestão do sistema de saúde; REDE DE saúde de uma população.
ATENÇÃO
estratégia para consolidação de seus
princípios: universalidade, integralidade e Ofertar atenção contínua e
equidade; integral.

Cuidado multiprofissional

Compartilhar os resultados, em
termos sanitários e econômicos

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ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
A atenção primária é o mais importante Essa estratégia permitiu reverter a forma que
componente do sistema de saúde, pois é a existia a prestação de serviços de saúde do
estratégia organizativa da atenção, definida pelos modelo assistencial à doença, sendo agora focada
princípios e diretrizes da atenção generalizada. na promoção da qualidade de vida e intervenção
A Estratégia de Saúde da família (ESF) é nos fatores que a colocam em risco.
fundamental para a organização do SUS. A ESF
funciona como forma de territorialização e permite
a demarcação de um espaço concreto de atuação
da equipe de saúde, tendo o núcleo familiar como
base e unidade para o desenvolvimento de sua
atuação.
Permite, desse forma, compreender a dinâmica do
núcleo familiar, suas relações na sociedade e
avaliar que determinantes sociais contribuem para
um melhor ou pior desenvolvimento do processo
de saúde nessa comunidade.
FOCO RESUMOS
ATRIBUICÕES DA EQUIPE DO ESF
Conhecer a realidade das famílias pelas quais
são responsáveis e identificar os problemas
de saúde mais comuns e situações de risco
aos quais a população está exposta.
Executar os procedimentos de vigilância
epidemiológica nos diversos ciclos da vida.

Garantir a continuidade do tratamento, pela


adequada referência.
Prestar assistência integral, respondendo de
Por sua possibilidade de garantia ao acesso, se
forma contínua e racionalizada à demanda.
mostra estrategicamente importante como a
porta de entrada pela atenção básica no sistema
de saúde, sendo capaz de acompanhar e garantir o
acesso aos demais níveis de complexidade do
sistema na medida que cada caso requerer.

A ESF não é uma peça isolada do sistema de


saúde, mas um componente articulado com todos
os níveis, permitindo ordenar os
encaminhamentos e racionalizar o uso da
tecnologia e dos recursos terapêuticos.

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ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA OBJETIVO GERAL


Formado por equipes de Promover a qualidade de vida e reduzir
profissionais de diferentes vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos
áreas de atuação que devem seus determinantes e condicionantes – modos de
agir em parceria com viver, condições de trabalho, habitação, ambiente,
profissionais da equipe de educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços
Saúde da Família e da Atenção Básica. É entendido essenciais.
como uma potente estratégia para ampliar a
abrangência e a diversidade das ações da ESF,
bem como sua resolubilidade, uma vez que
promove a criação de espaços para a produção de
novos saberes e ampliação da clínica.

EQUIPE PROFISSIONAL DA ESF


As equipes são multiprofissionais compostas por,
no mínimo, médico (preferencialmente com
especialidade em medicina da família),
enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem,
Agente comunitário de Saúde (ACS).

Pode haver participação o Agente de Combate às

FOCO RESUMOS
Endemias (ACE)e os profissionais de saúde bucal:
cirurgião-dentista e auxiliar ou técnico em saúde DIRETRIZES
bucal.
Reconhecer na promoção da saúde uma parte
fundamental da busca da eqUidade, da
melhoria da qualidade de vida e de saúde;
Estimular as ações intersetoriais, buscando
parcerias que propiciem o desenvolvimento
integral das ações de promoção da saúde;
Fortalecer a participação social como
fundamental na consecução de resultados de
promoção da saúde, em especial a eqüidade
e o empoderamento individual e comunitário;
Promover mudanças na cultura
organizacional, com vistas à adoção de
práticas horizontais de gestão e
estabelecimento de redes de cooperação
intersetoriais;

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POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO

À SAÚDE
DIRETRIZES SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR
Incentivar a pesquisa em promoção da saúde,
avaliando eficiência, eficácia, efetividade e Esse tipo de serviço está disponível no Sistema
segurança das ações prestadas; Único de Saúde (SUS). De acordo com a
Divulgar e informar das iniciativas voltadas necessidade do paciente, esse cuidado em casa
para a promoção da saúde para profissionais pode ser realizado por diferentes equipes.
de saúde, gestores e usuários do SUS, Quando o paciente precisa ser visitado de
considerando metodologias participativas e o maneira mais espaçada, por exemplo, uma vez
saber popular e tradicional. por mês, e já está mais estável, este cuidado
pode ser realizado pela equipe de Saúde da
Família/Atenção Básica de sua referência. Já os
casos de maior complexidade são
acompanhados pelas Equipes Multiprofissional
de Atenção Domiciliar (EMAD).

FOCO RESUMOS

A atenção domiciliar proporciona ao paciente um


SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR cuidado ligado diretamente aos aspectos
referentes à estrutura familiar, à infraestrutura do
A Atenção Domiciliar (AD) é uma forma de domicílio e à estrutura oferecida pelos serviços
atenção à saúde, oferecida na moradia do para esse tipo de assistência. Dessa forma, evita-
paciente e caracterizada por um conjunto de se hospitalizações desnecessárias e diminui o
ações de promoção à saúde, prevenção e risco de infecções. Além disso, melhora a gestão
tratamento de doenças e reabilitação, com dos leitos hospitalares e o uso dos recursos, bem
garantia da continuidade do cuidado e integrada à como diminui a superlotação de serviços de
Rede de Atenção à Saúde. urgência e emergência.

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ARBOVIROSES

O QUE SÃO? PRINCIPAIS ARBOVIROSES


As arboviroses são as doenças causadas pelos DENGUE
chamados arbovírus, que incluem o vírus da É a arbovirose mais prevalente nas Américas. É
Dengue, Zika vírus e febre Chikungunya. Essa uma doença febril aguda, que pode apresentar
classificação engloba todos aqueles transmitidos um amplo espectro clínico, pois a maioria dos
por insetos e aracnídeos (como aranhas e pacientes se recupera após evolução clínica leve
carrapatos). e autolimitada, enquanto que uma pequena parte
O mosquito Aedes aegypti é o vetor responsável evolui para gravidade (Degue hemorrágica). É
pela transmissão da Dengue, Zika vírus e febre causada por um RNA vírus (flavivírus) com 4
Chikungunya. O inseto põe seus ovos em locais em sorotipos.
que possam armazenar água, como latas e garrafas É um sério problema de saúde pública no mundo.
vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas e É disseminada nos países tropicais e
pratos sob vasos de plantas. subtropicais, onde as condições do meio
ambiente favorecem o desenvolvimento e a
proliferação do Aedes aegypti e do Aedes
albopictus .

O inseto se reproduz em ambientes com água


parada e aproveita o calor para a eclosão dos ovos.

FOCO RESUMOS
Quando chove, o nível da água sobe, entra em
contato com os ovos que eclodem e em cerca de
7 dias, dão origem a um novo mosquito. Por isso é
SINTOMATOLOGIA
sempre motivo de preocupação em período de
chuvas. Início súbito;
Febre;
Dor lombar;
Dor retroorbitária;
Cefaleia;
Mialgias;
Artralgias;
Petéquias;
Edemas;
Plaquetopenia (hemorrágica);
Fenômenos hemorrágicos;
Vômitos persistentes;
Acúmulo de liquido (ascite,
derrame pleural ou pericárdico);

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ARBOVIROSES

ZIKA CHIKUNGUNYA
É uma doença causada por um vírus do gênero É uma doença aguda, comumente caracterizada
Flavivirus, família Flaviviridae, transmitida, por febre de início súbito (tipicamente maior que
principalmente, pelos mosquitos Ae. aegypti e Ae. 38,5°C) e dor articular intensa. Os tornozelos,
albopictus. punho e articulações da mão tendem a ser mais
Os casos costumam apresentar evolução benigna afetados. Já as maiores como o joelho, ombro e a
e os sintomas geralmente desaparecem coluna também podem ser comprometidas.
espontaneamente após 3-7 dias. Todavia, pode-se O que pode contribuir no diagnóstico diferencial
observar a ocorrência de óbitos pelo agravo da com a dengue é o predomínio da dor articular
doença, aumento dos casos de microcefalia e de sobre os outros sintomas, além de o paciente
manifestações neurológicas associadas à Zika. definir claramente quais são as articulações
afetadas. É causada por um alphavírus, da família
SINTOMATOLOGIA Togaviridae.

Exantema de início súbito;


Prurido; FOCO RESUMOS SINTOMATOLOGIA
Febre;
Conjutivite; Febre alta que dura 3 a 5 dias;
Artralgia; Artralgia (ou artrite incapacitante);
Mialgia; Edema de mãos e pés;
Cefaleia; Mialgia;
Edema periarticular; Exantema;
Sintomas gastrointestinais; Prurido;
Conjutivite;
Cefaleia;

TERATOGENIA ASSOCIADA
Transmissão no momento do parto
ou na gestação;
Manifestações neurológicas;
Calcificações;
Hidrcefalia;
Artropatias;
Má-formações cardíacas, do trato
urinário e digestivas;

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ARBOVIROSES

FEBRE AMARELA QUESTÕES


É uma doença infecciosa febril aguda, (IBFC - 2019) Em relação a arboviroses, analise as
imunoprevenível, cujo agente etiológico é um afirmativas abaixo.
arbovírus protótipo do gênero Flavivirus, da família I. Arboviroses são as doenças causadas pelos
Flaviviridae, transmitido por artrópodes, e que chamados “arbovírus”, que incluem o vírus da
possui dois ciclos epidemiológicos de transmissão dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre
distintos: silvestre e urbano. amarela. II. A classificação "arbovírus" engloba
Reveste-se da maior importância epidemiológica, todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou
por sua gravidade clínica e elevado potencial de seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e
disseminação em áreas urbanas. carrapatos). III. O vírus da dengue pertence ao
gênero Flavivírus. Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas
B) Apenas a afirmativa II está correta
C) Apenas a afirmativa I está correta

FOCO RESUMOS
D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
(VUNESP - 2018) Considere as manifestações
clínicas ocasionadas devido a infecção pelos vírus
da Dengue, Chikungunya e Zika. Entre estas, na
infecção pelo vírus Zika, estão ausentes, entre
outros sinais e sintomas:
A) a hiperemia conjuntival e o exantema
macropapular.
B) as dores articulares e a hemorragia.
C) o exantema macropapular e a febre
intermitente.
D) a hemorragia e a hepatomegalia.
SINTOMATOLOGIA E) a dor retro-orbital e a artralgia.
Febre; (IBGP - 2018) Paciente de 34 anos, sexo
Cefaleia frontal; masculino, chega ao Centro de Saúde relatando
Dor lombossacral; febre alta, dores no corpo e articulações,
Prostração; prostração e dor de cabeça. Início dos sintomas
Mialgia; há 02 dias, sem queixas respiratórias. Avaliado por
Náuseas e vômitos; enfermeira durante acolhimento, observado
Hiperemia conjuntival; manchas vermelhas no corpo e encaminhado para
Icterícia; atendimento médico.
Enzimas hepáticas elevadas (AST e ALT); Considerando o caso descrito, são hipóteses
Albuminúria; diagnósticas mais prováveis, EXCETO:
A) Dengue.
B) Febre Chikungunya.
C) Esquistossomose.
D) Zika.
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TUBERCULOSE

TUBERCULOSE PATOGÊNESE
A tuberculose é uma doença infecciosa e TB LATENTE
transmissível que afeta prioritariamente os Sítio primário de infecção são os pulmões;
pulmões, embora possa acometer outros órgãos São microorganismos imóveis, chegam aos
e/ou sistemas. A doença é causada pelo alvéolos pulmonares através da inalação de
Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch bacilos.
(em homenagem ao Dr. Robert Koch, descobridor Inicialmente, infectam macrófagos alveolares
da causa da doença). que vão tentar fagocitá-los. Tais bactérias são
capazes de sobreviver e se reproduzir dentro
MYCOBACTERIUM
destes.
Família Mycobacteriaceae; Durante esse processo, ocorre a liberação de
Bacilos de Koch; citocinas que irão atrair células como
Aeróbios; neutrófilos e células dendríticas, que morrem
Imóveis; e se acumulam formando o granuloma.
Parasita intracelular facultativo; Na tuberculose latente, as mycobactérias
Não formadores de esporos; ficam retidas, não conseguem se multiplicar,
Fastidiosos (Exigentes nutricionalmente); não ocorre sintomatologia e nem
Parede celular é rica em lipídios (cerca de transmissão.

FOCO RESUMOS
60%) e ácidos micólicos;
Resistentes a desinfetantes;
TB ATIVA
Bacilos álcool ácido resistentes (BAAR).
Nesta o granuloma se rompe e libera os
bacilos;
Estes bacilos infectam novos macrófagos e
se multiplica;
Ocorre sintomatologia e transmissão;

TB pulmonar: Ocorre no sítio primário de


infecção.
TB miliar: Ocorre de forma extrapulmonar,
se dissemina de forma hematogênica e
linfática.
Ex: Ossos, SNC, rins e intestino.
TRANSMISSÃO
Inalação e contato com aerossóis de uma pessoa
bacilífera (liberando e contendo bacilos).

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TUBERCULOSE

SINTOMATOLOGIA TESTE TUBERCULÍNICO (PPD)


Mal-estar; Aplicação intradérmica de 100uL do antígeno.
Perda de peso; Serve como um exame de triagem ou para avaliar
Tosse > 3 semanas TB latente.
Suor noturno;
Febre;
Hemoptise;
Destruição tecidual;

FOCO RESUMOS CULTURA


Feito em secreções respiratórias, colonias
DIAGNÓSTICO castanho-brilhantes de crescimento lento.

BACILOSCOPIA
Exame padrão-ouro. Feito através da coleta do TRATAMENTO
escarro de 2 dias consecutivos.
Fase inicial: Isoniazida, Pirazinamida,
Rifampcina, Etambutol;
Fase de manutenção: Isoniazida, Rifampcina;

Coloração de Ziehl-Neelsen.

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HANSENÍASE

MYCOBACTERIUM DIAGNÓSTICO
Lepra ou doença de Hansen; Teste de MITSUDA (reatividade à
Mycobacterium leprae; lepromina). Com leitura após 24 horas;
Período de incubação: Longo/10-20 anos; Interpretação:
Infecção crônica; Negativa: ausência de eritema, até 5 mm/
Afeta a pele e os nervos periféricos. Positiva: 10 a 20 mm/Positiva forte >20mm.
Coloração de Ziehl-Neelsen: Lesão,
secreção nasal, lóbulo da orelha, punção
gânglio.
Coleta em 4 locais: Lesão ativa ou área com
alteração da sensibilidade, lóbulos
auriculares e cotovelos;

TRANSMISSÃO FOCO RESUMOS Na ausência de lesões ativa, se coleta dos


dois lóbulos e dos dois cotovelos.
Microorganismo não cultivável.
Inalação de aerossóis infecciosos ou pelo contato
da pele com secreções respiratórias ou exsudados
de feridas;
TRATAMENTO
Forma paucibacilar: Rifampicina e dapsona
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS por seis meses;
Forma multibacilar: Clofazimina adicionada
PAUCIBACILAR ao regime e o tratamento deve ser
estendido por 12 meses.
Poucas bactérias;
Infectividade baixa;
Poucas placas eritematosas ou
hipopigmentadas com centro plano e
elevado, bordas demarcadas;
Lesão nervosa periférica com perda
sensorial completa;

MULTIBACILAR
Muitas bactérias;
Infectividade alta;
Envolvimento nervoso difuso;
Espessamento da pele facial;
Envolvimento do segmento anterior do olho;
Nódulos eritematosos;
Destruição tecidual.

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FOCO RESUMOS

MARIA CAROLINA ARAUJO


POR:
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