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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA ANALISE DE DADOS II

IMPORTÂNCIA DAS PROBABILIDADE NA PSICOLOGIA

TURMA : PM2

1140402 Edna Georgina Eduardo Monteiro


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DOCENTE
_________________
Madalena Ferreira

Janeiro/2024
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha querida professora Madalena Ferreira cuja orientação
e apoio foram fundamentais para a realização deste projeto. Agradeço por sua dedicação
em transmitir conhecimento e por sua inspiração que me motivou a buscar sempre o
melhor. Este trabalho é também uma homenagem à sua excelência como educadora. Muito
obrigado(a) por tudo.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de expressar minha sincera gratidão a todas as pessoas que contribuíram
de alguma forma para a realização deste trabalho. Primeiramente, agradeço à minha
professora Madalena Ferreira, pela orientação precisa, pelo incentivo constante e pelo
apoio incondicional ao longo deste projeto. Seu conhecimento e dedicação foram
fundamentais para o meu crescimento acadêmico.

Também sou grato(a) aos meus colegas de classe, pela troca de ideias e pela
colaboração mútua, que enriqueceram este trabalho com diferentes perspectivas. Agradeço
ainda à minha família, pelo amor incondicional, pelo suporte emocional e pela
compreensão nos momentos dedicados a este trabalho.

Por fim, agradeço a todos os que, direta ou indiretamente, contribuíram para a


conclusão deste trabalho. O meu mais profundo obrigado por fazerem parte desta jornada.
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA...............................................................................................................................2
AGRADECIMENTOS......................................................................................................................3
INTRODUÇÃO................................................................................................................................5
OBJECTIVOS...................................................................................................................................6
CAPÍTULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................7
2.1. CONCEITO E DIFINIÇÕES.............................................................................................7
2.2. A PSICOLOGIA E O PENSAMENTO PROBABILÍSTICO.............................................8
2.3. A PROBABILIDADE E O SEU PAPEL NA PSICOLÓGIA...........................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................11
RECOMENDAÇÃO...................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................13
INTRODUÇÃO
A frequência com que nos confrontamos com este tipo de situações, onde a
noção de probabilidade, entendida como um modo de medir a incerteza de um
acontecimento, está presente, destaca a relevância de promover experiências na escola,
onde os alunos desenvolvam noções intuitivas deste conceito adequadas às suas
vivências, explorando situações que os levem a adquirir níveis mais elaborados das
intuições iniciais. Só assim é possível que algumas das dificuldades sentidas por sujeitos
mais velhos não permaneçam de forma tão persistente ao longo do tempo, continuando
a influenciá-los erroneamente nas suas decisões e pensamentos (Fischbein, 1975).

Na opinião de Way (2003) existem fortes indícios na literatura de que o


raciocínio probabilístico é influenciado pelo próprio desenvolvimento cognitivo, e que
este ocorre por estádios. Assim, a criança progride neste tipo de raciocínio à medida que
vai dominando de forma mais eficaz situações onde a noção de acaso está presente.
Contudo, esta autora australiana refere a falta de consenso entre os investigadores no
que se refere à natureza do pensamento em cada um dos estádios e nas idades que os
limitam, o que sugere a necessidade de se continuar a investigar este domínio do
pensamento. Tornar-se progressivamente mais competente neste tipo de pensamento
resulta do confronto com actividades significativas que sustentem estratégias de
raciocínio onde estejam presentes componentes da probabilidade.

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OBJECTIVOS

Geral
1. Compreender o papel das probabilidades na psicologia para prever
comportamentos futuros.

Especifico
1. Prever como as pessoas vão agir em determinadas situações.
2. Explicar porquê que as pessoas comportam-se de certa maneira e como os
processos mentais influenciam esse comportamento.
3. Desenvolver estratégias para influenciar o comportamento humano de maneira
positiva.

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CAPÍTULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. CONCEITO E DIFINIÇÕES


Estatística: É a ciência que utiliza as teorias probabilísticas para explicar a
frequência da ocorrência de eventos, tanto em estudos observacionais quanto
em experimentos para modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimar ou
possibilitar a previsão de fenômenos futuros, conforme o caso.

Probabilidade: É uma questão aberta se a probabilidade aleatória é redutível à


probabilidade epistemológica baseado na nossa inabilidade de predizer com precisão
cada força que poderia afetar o rolar de um dado, ou se tais incertezas existem na
natureza da própria realidade, particularmente em fenômenos quânticos governados
pelo princípio da incerteza de Heisenberg. Embora as mesmas regras matemáticas se
apliquem não importando qual interpretação seja escolhida, a escolha tem grandes
implicações pelo modo em que a probabilidade é usada para modelar o mundo real.

2.2. A PSICOLOGIA E O PENSAMENTO PROBABILÍSTICO


As motivações de psicólogos e educadores matemáticos para compreenderem como os
sujeitos desenvolvem raciocínios face a situações probabilísticas não são idênticas. Para
Shaughnessy (1992), os psicólogos interessam-se por observar e descrever o que acontece
quando o sujeito tem em mãos uma tarefa que o obriga a tomar decisões em situações de
incerteza, enquanto aos educadores matemáticos importa-lhes mais a questão de
ensinoaprendizagem do conceito de probabilidade e a melhoria dos desempenhos dos alunos.

A ideia anterior é partilhada por Scholz e Waller (1987) que consideram existir uma
diferença entre o que se entende por “uma probabilidade matemática e a probabilidade que os
psicólogos procuram avaliar, através de diferentes métodos, em sujeitos reais”. Do ponto de
vista matemático, sendo o conceito de probabilidade um conceito multifacetado, a
probabilidade de um acontecimento pode ser estudada através do conceito clássico, do
conceito frequencista ou empírico, do conceito subjectivista, e do conceito estrutural ou
axiomático (Borovcnik, Bentz & Kapadia, 1991; Hawkins & Kapadia, 1984). Do ponto de
vista da Psicologia, as probabilidades devem ser consideradas como uma tentativa de
determinar as cognições individuais e os processos de decisão, podendo-se incluir em ambos
as probabilidades matemáticas (Scholz & Waller, 1987). Contudo, estes autores chamam a

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atenção que isto não significa que “os sujeitos reais estejam livres de contradições e façam
julgamentos coerentes pelo facto de recorrem a certos elementos da teoria matemática”.

Na Psicologia, os autores mais significativos no estudo da cognição probabilística


foram Piaget e Inhelder (1951) e, alguns anos mais tarde, Fischbein (1975). Enquanto os
primeiros estavam interessados em compreender como este conceito evoluía de acordo com o
seu modelo de desenvolvimento cognitivo, o segundo, partindo dos trabalhos iniciados pela
escola de Génève, explorou os fundamentos do pensamento intuitivo e como este se relaciona
com o pensamento probabilístico.

2.3. AS PROBABILIDADE E O SEU PAPEL NA PSICOLÓGIA


As probabilidades desempenham um papel crucial na psicologia em várias áreas,
incluindo a pesquisa experimental, a tomada de decisões clínicas e a compreensão do
comportamento humano. Aqui estão algumas das formas pelas quais as probabilidades
são importantes na psicologia:

Pesquisa Experimental: Na psicologia experimental, os pesquisadores


frequentemente utilizam métodos estatísticos que envolvem probabilidades para analisar
os dados coletados em seus estudos. Isso ajuda a determinar a significância estatística
dos resultados e a fazer inferências sobre a população a partir da amostra.

Tomada de Decisões Clínicas: Em psicologia clínica e aconselhamento, os


profissionais muitas vezes precisam avaliar a probabilidade de certos resultados ou
eventos, como a probabilidade de recuperação de um paciente com determinado
tratamento. Isso ajuda na tomada de decisões informadas sobre o melhor curso de ação a
ser seguido.

Modelagem de Comportamento: As teorias psicológicas muitas vezes incluem


modelos matemáticos que descrevem o comportamento humano em termos de
probabilidades. Por exemplo, a teoria da aprendizagem probabilística sugere que as
pessoas aprendem associando eventos com suas probabilidades percebidas.

Previsão e Avaliação de Riscos: A compreensão das probabilidades é essencial


para prever comportamentos futuros e avaliar os riscos associados a determinadas
situações. Isso é especialmente relevante em áreas como a psicologia do julgamento e
da tomada de decisões.

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Em resumo, as probabilidades desempenham um papel crucial na psicologia,
fornecendo ferramentas e conceitos essenciais para a pesquisa, prática clínica e
compreensão do comportamento humano.

Aplicações Práticas em Psicologia Clínica: Recursos que discutem a aplicação


prática das probabilidades na psicologia clínica e aconselhamento podem ser úteis para
entender como os profissionais utilizam a probabilidade para fazer diagnósticos, prever
resultados de tratamentos e tomar decisões terapêuticas.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluimos dizendo que importância das probabilidades na psicologia é
significativa, pois fornece uma estrutura para entender e prever o comportamento
humano com base em padrões estatísticos. Através da análise probabilística, os
psicólogos podem avaliar a probabilidade de certos comportamentos, traços ou
condições mentais ocorrerem em diferentes populações. Isso não apenas ajuda na
compreensão teórica, mas também na aplicação prática, como na tomada de decisões
clínicas e na formulação de políticas de saúde mental. Além disso, a compreensão das
probabilidades pode ajudar os psicólogos a interpretar os resultados de estudos e
pesquisas, fornecendo uma base sólida para a validade estatística de suas descobertas.

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RECOMENDAÇÃO
Em função do que foi visto e analisado neste trabalho, recomendamos o
seguinte:

 Livro A Psicologia do Julgamento e da Tomada de Decisão" de Reid Hastie e


Robyn Dawes.(The Psychology of Judgment and Decision Making" de Reid
Hastie e Robyn Dawes). Este livro explora como as pessoas tomam decisões em
situações de incerteza e como a teoria da probabilidade pode ser aplicada para
entender melhor o processo de tomada de decisão. Ele também discute a relação
entre a teoria da probabilidade e os modelos psicológicos de comportamento
humano, proporcionando uma visão abrangente e útil para quem busca entender
como a probabilidade é importante na psicologia.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.researchgate.net/publication/
260309541_Revisitando_o_conceito_de_probabilidade_com_um_olhar_da_Psicologia

https://www.bing.com/search?q=probabilidade+defini
%c3%a7%c3%a3o&qs=UT&pq=probabilidade+defini%c3%a7%c3%a3o&sc=8-
23&cvid=72DA8A2984EC437F906E0FCCEE8F4C7A&FORM=QBRE&sp=1&lq=0

https://www.bing.com/search?q=estat%c3%adstica+defini
%c3%a7%c3%a3o&qs=OS&pq=estatistica+defini&sc=10-
18&cvid=5D8CBB10F39F41E6B85838AFB929C486&FORM=QBRE&sp=1&ghc=1&
lq=0

https://www.researchgate.net/publication/13734384_Judgment_and_Decision-Making

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