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E-BOOK

DISLEXIA
Da identifica o precoce
interven o

Autoras

Simone Aparecida Capellini


Alexandra Beatriz Portes de Cerqueira-C sar
Bianca dos Santos
C de ad a: P a. D a. S e A a ec da Ca e
V ce - c de ad a: D a. C a eM Ca e de O e a
APRESENTAÇÃO

06 CAPÍTULO 1 IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DA DISLEXIA

10 CAPÍTULO 2 AVALIAÇÃO E PROCESSO DIAGNÓSTICO DA DISLEXIA

12 CAPÍTULO 3 DISLEXIA: DEFINIÇÃO E SUBTIPOS

15 CAPÍTULO 4 INTERVENÇÃO PARA ESCOLARES COM DISLEXIA

26 CAPÍTULO 5 INDICAÇÕES DE LEITURAS COMPLEMENTARES

REFERÊNCIAS

MÁ IO
Ap e en ação
O E-Book intitulado Dislexia: da identifica ão precoce à interven ão foi um
material elaborado para auxiliar os profissionais da rea da sa de e da educa o que
atuam diretamente com a avalia o e a interven o de escolares com dislexia, de
forma a contribuir para a amplia o do olhar cl nico e educacional para al m do
diagn stico, ou seja, para uma pr tica com um olhar voltado para a identifica o
precoce, o diagn stico e a interven o, tanto precoce, como remediativa e
interventiva.
Este E-book objetiva abordar a tem tica dislexia em cinco cap tulos, sendo o
primeiro cap tulo destinado a discutir a identifica o precoce da dislexia, o segundo
cap tulo voltado para as quest es de avalia o e do processo diagn stico da dislexia.
O cap tulo terceiro objetiva definir e caracterizar os subtipos da dislexia, enquanto
que, o quarto cap tulo aborda a interven o. O quinto e ltimo cap tulo apresenta
indica es de leituras complementares para aprimorar e profundar o conhecimento
dos leitores sobre os temas aqui apresentados sobre a dislexia.
Desta forma, esperamos que este E-book possa contribuir para a pr tica cl nica e
educacional dos profissionais que atuam com estes escolares e assim, diminuir as
dificuldades dos disl xicos no contexto cl nico e educacional.
Boa leitura!

Simone Aparecida Capellini


Alexandra Beatriz Portes de Cerqueira-César
Bianca dos Santos

Laborat rio de nvestiga o dos Desvios da Aprendizagem


UNESP - Mar lia - SP
CAPÍTULO
1

DENT F CAÇÃO PRECOCE DA


D SLEX A
A identifica o precoce da dislexia o que chamamos de modelo ideal para o diagn stico e o
diagn stico diferencial em aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem quando n o
identificadas rapidamente podem gerar a lacuna escolar e a baixa autoestima que quando
sobrepostas podem aumentar as dificuldades na aprendizagem de conte dos acad micos.
Quanto mais nova for a crian a no momento da identifica o dos sinais da dislexia, maior ser
a susceptibilidade de seu c rebro de modificar os padr es de conex o neurol gica em
decorr ncia das interven es. As interven es realizadas em per odos de maior neuroplasticidade
(5 a 8 anos de idade) constituem o real motivo pelo qual a implementa o de programas de
identifica o e interven o precoces s o necess rios.
A seguir, ser o apresentados no Quadro 1 as principais diretrizes para a identifica o precoce
da dislexia.

Quadro 1 - Diretrizes nternacionais

De acordo com esta associa o, os escolares que


apresentam um baixo rendimento de leitura, ou seja,
Ame ican P ch l g
escolares com dificuldades de aprendizagem, devem ser
A cia i n
considerados de risco para os Transtornos de
(1985, 2002)
Aprendizagem.

Manual de orienta es Roles and responsabilities of


Ame ican S eech- Speech-Languagem Pathologists with respect to Reading and
Lang age-Hea ing writing in children and adolescentes que orienta o
A cia i n ASHA fonoaudi logo a realizar a identifica o e a interven o
(2001) precoce de crian as de risco para problemas de leitura e
escrita por meio do uso programas de interven o
baseados em evidência cient fica.
Fonte: Elaborado pelas autoras

07
1.1   Modelo de Resposta à ntervenção O que é, Camadas e Objetivos

O Modelo de Resposta nterven o (RT ) considerada uma abordagem alternativa para a


identifica o e interven o precoce dos problemas de aprendizagem e comportamento.
A sigla RT derivada do ingl s Response To ntervention ou Responsiveness-to- ntervention, que
significa em portugu s Modelo de Resposta à ntervenção. Este modelo visa a avalia o e
interven o em um sistema de preven o multin veis para maximizar o desempenho acad mico
do aluno e reduzir seus problemas comportamentais (FUCHS; VAUGHN, 2012).
De acordo com Fletcher e Vaughn (2009), por meio do uso do Modelo de resposta
nterven o poss vel:
dentificar precocemente crian as que apresentam problemas acad micos e comportamentais;
Monitorar o progresso de crian as com risco para desenvolver dificuldades nestas reas;
Oferecer interven es cada vez mais intensivas, baseadas no progresso da resposta, que
monitorada por avalia es.
O Modelo de RT baseado em três camadas, sendo cada uma trabalhada de forma diferente
e com objetivos diferentes (Fig. 1)

Figura 1 Sistema Multicamadas do Modelo de Resposta nterven o (RT )


Fonte: Pir mide: FreePik/ Adaptado de Fletcher & Vaughn (2009)

08
Ainda para Fletcher e Vaughn (2009), o objetivo em cada camada espec fico conforme abaixo
apresentado:
1ª Camada: Reduzir a incid ncia de dificuldades iniciais de leitura, realizando uma interven o
precoce e preventiva de forma coletiva dentro da sala de aula regular.
2ª Camada: O progresso do estudante monitorado com frequ ncia para determinar a efic cia
da interven o; a avalia o sistem tica realizada para determinar a fidelidade ou a integridade
com que a instru o e as interven es est o sendo implementadas.
3ª Camada: A avalia o e a interven o utilizam m ltiplas fontes de dados e pode incluir, al m de
medidas padronizadas, observa es feitas pelos pais e professores.
De acordo com autores (SCHNE DER; ROTH; ENNEMOSER, 2000; L PEZ-ESCR BANO; BELTR N
2009) os objetivos do RT s o:
Diminuir a incid ncia de falso-positivo (onde avalia es realizadas de forma imprecisa,
identificam uma crian a como tendo dislexia);
Diminuir a incid ncia de falso-negativo (quando identificam uma crian a com dificuldade
espec fica de leitura como sendo a aus ncia da dislexia);
Crit rio diagn stico da dislexia, ou seja, a falta de resposta interven o.
Portanto, para considerarmos o diagn stico de dislexia devemos considerar a presen a da
tr ade diagn stica conforme apresentada na figura 2 descrita por Santos e Capellini (no prelo):

PR ME RA
MAN FESTAÇÃO
Dificuldades de
Aprendizagem

CR TÉR O PR NC PAL
D AGNÓST CO CARACTER ST CA
Falta de Resposta Altera o na Flu ncia
nterven o de Leitura

Figura 2 Tr ade diagn stica da dislexia


Fonte: Santos e Capellini, no prelo

09
CAPÍTULO
2

AVAL AÇÃO E PROCESSO


D AGNÓST CO DA D SLEX A
A a alia o da crian a com quei a de dificuldades de aprendi agem de e ser baseada em
instrumentos que medem habilidades e processos de forma complementar, ou seja, necess ria
a in estiga o das habilidades subjacentes ao processo de leitura por meio das pro as de
processamento fonol gico (habilidades metafonol gicas, mem ria operacional fonol gica e
elocidade de acesso ao l ico mental) e processamento ortogr fico (leitura e escrita de pala ras e
pseudopla aras) ao mesmo tempo que a in estiga o dos processos de leitura se fa necess rio
para medir desde o conhecimento de letras e sons at a compreens o de leitura passando pelos
processos l icos, sint ticos e sem nticos.
Na figura 3 descre emos as habilidades necess rias de serem a aliadas em uma processo de
a alia o e diagn stico fonoaudiol gico:

Avalia o
B sica

Velocidade de A alia o do
Leitura Escrita C lculo e
Processamento Processamento
Racioc nio
Auditi o e
Matem tico
Visual

Decodifica o Pro as de
Codifica o Nomea o
R pida

Aspectos
Motores
Compreens o

Aspectos
Te tuais

Figura 3 A alia o b sica fonoaudiol gica


Fonte: elaborada pelas autoras

11
CAPÍT LO

D SLEX A: DEF N ÇÃO E


SUBT POS
3.1 Defini o de Dislexia

A Disle ia caracteri ada por diferen as de processamentos indi iduais que acarretam
dificuldades no in cio da alfabeti a o, afetando a aquisi o da leitura, da escrita e da ortografia.
Podem tamb m ocorrer falhas nos processos cognitivos, fonol gicos e /ou visuais (RE D, 2016).
Estes processos cogniti os alterados no quadro de disle ia se referem a mem ria, a
recupera o da informa o, a elocidade de processamento, o gerenciamento de tempo, a
coordena o e a automati a o da informa o.

3.2 Subtipos da Dislexia e suas Manifesta es

A Disle ia do desen ol imento caracteri ada por apresentar tr s subtipos:

Disle ia
Fonol gica

Disle ia
Visual

Disle ia
Mista

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Cada subtipo apresenta manifesta es di ersas, de acordo com a habilidade que est
comprometida, a seguir ser o descritas as manifesta es da disle ia de acordo com cada subtipo,
segundo Lo io, N t nen e Kujala (2010) e Bellocchi e colaboradores (2013).

a) Manifesta es da Dislexia do Subtipo Fonol gico


Atraso no desen ol imento da fala e linguagem.
Problemas em transformar input lingu stico em c digo fonol gico presen a de altera es
fonol gicas na oralidade, leitura e escrita.
Problemas na mem ria fonol gica ou loop fonol gico (mem ria de curta dura o mem ria
de longa dura o).
Pron ncia incorreta de pala ras longas, desconhecidas ou comple as.
Leitura/escrita com substitui es de fonemas/grafemas.
Altera o de flu ncia em leitura.

b) Manifesta es da Dislexia do Subtipo Visual


Menor tempo de aten o isual
Dificuldade com discrimina o isual, closura isual.
Confus o de posicionamento de letras in ers o (p/b) e re ers o/rota o (b/d).
Pular letras, s labas, pala ras (menor fi a o isual).
Maior tempo de fi a o para a leitura de pala ras de maior e tens o (pala ras com s labas
comple as ou desconhecidas).
Dificuldade no uso da rota le ical (comple idade ortogr fica).
Processamento de um menor n mero de letras (menor fi a o).
Dificuldades iso-motoras.

As manifesta es dos escolares com


dislexia do subtipo misto s o
decorrentes da combina o das
altera es de base fonol gica e visual.

14
CAPÍT LO

NTERVENÇÃO PARA
ESCOLARES COM D SLEX A
4.1 Efic cia e Efici ncia

Antes de iniciarmos o processo de inter en o com o escolar que apresenta a Disle ia,
necess rio le armos em considera o os crit rios para a remedia o de acordo com a Ame ica
P ch l gical A cia i (APA, 1999), a partir do S a da d f Ed ca i al a d P ch l gical Te i g
que preconi am o controle de efic cia e efici ncia terap utica (Quadro 2).

Quadro 2 Crit rios de efic cia e efici ncia terap utica de acordo com a Ame ica P ch l gical
A cia i (APA, 1999).

Refere-se a alia o sistem tica dos resultados


EF CÁC A
produ idos pelas inter en es em ensaios controlados.

Refere-se aplicabilidade das inter en es aos locais


ou ser i os a que se destina, isto , a generali a o dos
EF C ÊNC A resultados obtidos nos centros de in estiga o aos
centros p blicos ou pri ados e istentes na comunidade
e na sua aceita o pelos poss eis usu rios.

Fonte: elaborado pelas autoras

Assim sendo, a efic cia terap utica de e ser erificada por meio da aplica o de instrumentos
de a alia o em situa o de pr e p s-inter en o, enquanto que, a efici ncia terap utica se
refere ao acompanhamento sistem tico p s-inter en o. Ap s a erifica o da efic cia, as
medidas repetidas de a alia o de em ser reali adas no per odo de 3 meses, 6 meses, 9 meses e
1 ano, garantindo assim, a obser ncia da efici ncia.

ATENÇÃO!

A pr -a alia o e a p s-a alia o de em ser


reali adas utili ando os mesmos procedimentos.
Exemplo: se foi reali ada a pr -a alia o com um
procedimento que a alia ortografia, na p s-
a alia o de e ser utili ado este mesmo
procedimento, a fim de comparar o desempenho
do escolar nas mesmas medidas em tempos
diferentes.

16
4.2 Procedimentos de nterven o para Escolares com Dislexia
No quadro 3 ser o apresentados alguns procedimentos baseados em e id ncia cient fica para
inter en o precoce e no Quadro 4 procedimentos para inter en o com crian as com disle ia,
citados em sua ers o completa no Li ro Compreendendo a Disle ia (SANTOS; CAPELL N , no
prelo).

Quadro 3 Procedimentos nter en o Precoce para crian as com disle ia

Alfaletrando: Conhecendo as Letras


(SANTOS; CERQUE RA CESAR; CAPELL N , 2018)

Hist rias para o Desen ol imento de Rima e Alitera o


(CERQUE RA CESAR; SANTOS; CAPELL N , 2019)

Programa de Resposta nter en o Fonol gica Associado


Correspond ncia Grafema-fonema com Tutoria ao Professor PR PROF-
T (FUKUDA; CAPELL N , 2018)

Modelo de Resposta nter en o RT : como identificar e inter ir com


crian as de risco para transtornos de aprendi agem
(ANDRADE; ANDRADE; CAPELL N , 2014)

Programa de Remedia o Fonol gica para Escolares de Risco para


Disle ia PROF RD
(CERQUE RA CESAR; GERMANO; CAPELL N , 2018)

Programa de nter en o Fonol gica para Escolares no n cio do


Processo de Alfabeti a o
(S LVA; CAPELL N , 2019)

Fonte: Santos e Capellini, no prelo

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Quadro 4 - Procedimentos de nter en o para crian as com Disle ia

ABC dos Sons


(L PORAC ; CAPELL N , 2019)

Programa de Remedia o Fonol gica: Proposta de nter en o para


Disle ia e Transtornos de Aprendi agem
(S LVA; CAPELL N , 2011)

Programa de nter en o de Decodifica o Fonol gica


(S LVA; CREN TTE, 2017)

Programa de nter en o com as Dificuldades Ortogr ficas: propostas


de um modelo cl nico e educacional
(SAMPA O; YGUAL-FERN NDEZ;
C RVERA-M R DA; CAPELL N , 2013)

Programa de Remedia o com a Nomea o Autom tica R pida e


Leitura PRONAR-LE
(SANTOS; CAPELL N , 2018)

Programa de Flu ncia de Leitura para Escolares Manual do nstrutor


(MART NS; CAPELL N ; BEGENY, 2018)

Manual de Estrat gias para Dificuldades e Transtornos de Aten o,


Leitura, Escrita Ortogr fica e Caligr fica
(CH ARAMONTE; L PORAC ; CAPELL N , 2019)

nter en o com a T cnica de Clo e N-CLOZE


(ALBRECHT; CAPELL N , 2020)

Programa de nter en o para Compreens o de Leitura de Te tos


PR NTCOMLE
(CUNHA; CAPELL N , 2019)

continua...

18
Quadro 4 - Procedimentos de nter en o para crian as com Disle ia
continua o

nter en o em Leitura para Adolescentes


(OL VE RA; CAPELL N , 2020)

Disserta o: Programa Fonoaudiol gico de nter en o Multissensorial


PM para sujeitos com disle ia: aplica o e signific ncia cl nica
(CERQUE RA CESAR, 2018)

Disserta o: Programa de nter en o Fonol gica com Leitura e


PROF-LE Escrita PROF-LE
(L PORAC , 2020)

Fonte: Santos e Capellini, no prelo

4.3 Estrat gias de nterven o para Escolares com Dislexia


a) Treino de Leitura (CAPELL N ; GERMANO, 2015)
O Treino de Leitura descrito por Capellini e Germano (2015), prop e que o escolar utili e os
li ros da Cole o Estrelinha (JUNQUE RA, 1986) para forma o de l xico de input visual em
situa o de leitura.
A Cole o Estrelinha composta por 18 li ros, sendo di ididos em 3 n eis (6 li ros cada n el),
de acordo com a sua comple idade te tual (Quadro 5).

Quadro 5 N eis da Cole o Estrelinha

N vel 1 N vel 2 N vel 3

S labas simples e comple as em S labas simples e comple as em


Pala ras constitu das de frases curtas, repetiti as, que frases que apresentam rima. Nos
s labas simples ( ogal ou cont m rima. Nos li ros deste li ros desse grau, predominam
ogal + consoante) em frases grau, h predom nio de per odos frases em ordem direta e de
curtas e repetiti as, contendo simples, embora ocorra per odos simples, embora
rima. e entualmente coordena o. algumas e es ocorra a
coordena o ou a subordina o.

Fonte: elaborado pelas autoras

19
Reali ar o treino de leitura importante pois os escolares conseguem ler pala ras de forma
mais r pida a partir do aumento da frequ ncia de ocorr ncia da pala ra e a familiaridade com a
pala ra, formando assim o l xico mental ortogr fico e o reconhecimento visual direto, sem a
necessidade da reali a o da decodifica o propriamente dita (BALOTA;LAW; ZEV N, 2000).

- Objetivo: O objeti o do Treino de Leitura fa orecer a aquisi o do mecanismo de leitura,


ampliar o l ico mental, melhorar a flu ncia e a elocidade de leitura.

- Como Fazer?
Como os Li ros da Cole o Estrelinha s o di ididos em n eis, de emos iniciar com os li ros do
N el 1.
Selecionamos um li ro, como por e emplo O Pato e o Sapo . A leitura de e ser feita pela(o)
terapeuta apontando uma pala ra por e (a pala ra apontada de e ser a pala ra que est sendo
lida, para a forma o de l ico isual).
Durante o treino de emos considerar tr s crit rios: ACERTO, ERRO E MODELO.
ACERTO: Quando a crian a l a pala ra de forma CORRETA sem a ajuda do terapeuta.
ERRO: Quando a crian a tenta reali ar a leitura mas comete algum erro, seja por substitui o,
adi o ou omiss o de fonemas. O terapeuta ao perceber isto, de e ler a pala ra corretamente e
solicitar para a crian a repetir esta pala ra imediatamente.
MODELO: Quando a crian a reali a ensaio articulat rio ou reali a leitura silabada, mas n o reali a
leitura ao n el da pala ra, ou seja, n o reali a a leitura da pala ra NTE RA, apenas ocorre a
tentati a de leitura. Neste momento a terapeuta de e interromper a crian a e falar a pala ra
corretamente imediatamente, antes que ela leia e crie um l ico de input isual errado sobre
aquela pala ra.
Voc de er contabili ar ao final de cada li ro, quantas palavras a crian a leu corretamente,
isto , as pala ras lidas sem a ajuda da (o) terapeuta, sem errar e sem receber o modelo.

A mudan a de um n el para outro ocorre


quando a crian a apresenta uma m dia de
94% de acertos (um erro ou menos em cada
20 pala ras)

20
b) E a a d Ma a S b ca
Pa a eali a e a e a gia, podem e ili ado o e o da Cole oE elinha, o o o
e o da e colha da (o) e ape a. Al m di o, de em e confeccionado ca e com a laba
da pala a e e o abalhada , e i ada do e o elecionado. O o do alfabe o m el
ecomend el.

- Ob : Mo a pa a o e cola e a me ma laba pode apa ece em dife en e po i e da


pala a e e ando e a laba o combinada en e i po el fo ma no a pala a .

-C a ?
A Manip la o Sil bica de e e eali ada em 4 momen o :
1 M : Reali a a lei a do e o elecionado j n amen e com a c ian a.
2 : A c ian a de e iden ifica a pala a e con enham a laba al o (e a laba
de e apa ece di e a e e no e o, pa a fa o ece a fo ma o do l ico de inp i al).
3 : Sepa a a pala a de aco do com a po i o em e a ilaba oc pa (come o, meio
e fim).
4 : mo a pa a a c in a ea ela ilaba podem apa ece em dife en e po i e
na pala a e e ando combinada com o a ilaba po el fo ma no a pala a

- n o: A laba CA e :
no come o da pala a CASA no meio de MACACO no fim de ARCA

Depoi de eali ada a manip la e pode o e abalhada a pala a a ociada com


fig a , pa a aj da no p oce o de memo i a o da pala a. po el ili a ne a e a gia
pala a e p e dopala a , de de e a p e dopala a eja ili ada pa a fo ma o de pala a
eal e n nca pa a fo ma p e dopala a, poi o obje i o fo ma l ico de inp i al.

CA SA PA F

CA F
21
c) T c ca d Ma a M a
E a cnica ili ada n o pa a melho a a comp een o e al, ma amb m pa a
e da o a in e i a li o e con e do lido em ala de a la pelo e cola . ma e celen e
cnica de in e en o pa a fo ma o de e ema de mem ia pa a a comp een o do e o.
- Ob : Po ibili a c ian a ap ende a anali a e a locali a a ideia cen al do e o, a o dem
do acon ecimen o do fa o e o fa o mai impo an e da e ia . E a cnica amb m em
po obje i o fo ma e ema de mem ia pa a a ap endi agem da mac oe a do e o, o
eja, pa a a c ian a pe cebe :
Si a o (come o)
Complica o (meio)
Re ol o (fim)

-C a ?
P imei amen e, a (o) e ape a j n amen e com a c ian a de e o e colhe m ema/ e o
pa a e abalhado. Ap eali a a lei a em o al a de e e o, a (o) e ape a de e ofe ece
m e ema emelhan e ao e ema abai o e pedi pa a e o e cola p eencha, da a
manei a, o e ema, elabo ando a im m e ema de ideia e c iando m a a a a a
d .

E : "C a V "

22
O Mapa Men al amb m pode e eali ado po a a , confo me o e emplo a eg i e
ili a o e o A gi afa de Sa ai a, Moojen e M na ki (2015), in e i ando a im, a ideia p incipal
de cada pa g afo.

E emplo:

Onde i e e o e e nome
1 ignifica
P

Ca ac e ica
2
P

Como i e no bando
3
P

Alimen a o
4
P

5 nimigo Na al
P

6 Defe a
P

23
d) T c ca d B a
E a cnica pode e ili ada an e , d an e e ap a in e en o, i o po ee a cnica
pe mi e e o e cola ap enda no a concei o e memo i e concei o j ad i ido .

- Ob : T abalha amplia o le ical.

-C a ?
A(o) e ape a j n amen e com a c ian a de e o e colha m ema e, logo ap , a c ian a
de e o gani a a a ideia ob e e e ema, podendo elaciona pala a com o ema
e colhido o eleciona o de enha imagen .

E : Tema - Cacho o

O impo an e ne a cnica a (o) e ape a e plo a o ocab l io da c ian a p opo cionado


a a amplia o e, con e en e, a fo ma o do l ico men al pa a po e io o na elabo a o de
f a e e pe eno e o .

24
) T c ca da Ja a
E a cnica pode e ili ada em oda a in e en e com lei a de pala a , f a e o
e o . ma cnica de a lio pa a e o e cola de en ol a a fl ncia de lei a.

- Ob : Ade a a fl ncia e a elocidade de lei a, coibindo a p e en a de in e e ,


b i i e e omi e de laba e g afema .

-C a ?
A (o) e ape a de e confecciona d a g a com ca olina o papel ca o, endo e
ma de e medi ap o imadamen e 6cm de al a e 21 cm de com imen o e a o a, 4 cm de
al a e 18 cm de com imen o.
A g a maio ( g a 1) e ili ada como a janela, po an o, de e e eali ado m co e no
meio da g a de ap o imadamen e 1cm ( amanho da le a ee no papel), en an o ea
eg nda g a (meno ) e ili ada pa a con ola a lei a da c ian a po meio da abe a da
g a, no en ido da e e da pa a a di ei a. A g a de e o e confeccionada como no
e emplo abai o:

R GUA 1
R GUA 2

A MOLA V RA

A g a de e e manip lada de aco do com a dific ldade de lei a e o e cola ap e en a ,


ca o o e cola ap e en e elocidade a men ada, ab a a g a pala a po pala a, ca o ap e en e
lei a ilabada, ab a a pala a laba po laba, feche a g a e ab a no amen e a pala a in ei a.
A(o) e ape a de e lemb a de ap ap a lei a, fecha e ab i no amen e pa a e o e cola
leia a pala a comple a em a p e en a da ilaba o.

25
CAPÍT LO

ND CA ES DE LE TURAS
COMPLEMENTARES
ndicamo pa a complemen a e amplia o conhecimen o de c i o ne e E-book a lei a
do a o li o da Cole o Comp eendendo o T an o no da Ap endi agem.

Comp eendendo a Di g afia


(CARDOSO; CAPELL N , 2017)

Comp eendendo a Di o og afia


(BAT STA; CH ARAMONTE; CAPELL N , 2019)

Comp eendendo a Di calc lia


(GERMANO; CAPELL N , 2019)

Comp eendendo a Di le ia
(SANTOS; CAPELL N , no p elo)

Tamb m indicamo o li o A A en a de Lidinho: O e di le ia?


(SANTOS; CAPELL N , no p elo) e ap e en a a hi ia de m ga o o
chamado Be nando e em di le ia e o pe onagem Lidinho e plica
pa a Be na do o e di le ia, como ela oco e, al m de ofe ece
o ien a e pa a pai e p ofe o e .

27
REFER NC AS

ALBRECHT; R.G.; CAPELL N , S.A. n e en o com a T cnica de Clo e N-CLOZE. Ribei o P e o:


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31
Sobre as a oras

S MONE APAREC DA CAPELL N

Fonoaudi loga. Livre Docente em Linguagem Escrita - FFC/UNESP - MAR L A - SP. Docente
do Departamento de Fonoaudiologia e dos Programas de P s-Gradua ão em Educa ão e
em Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ci ncias - FFC/UNESP - MAR L A-SP.
Coordenadora do Laborat rio de nvestiga ão dos Desvios da Aprendizaem (L DA) do
Departamento de Fonoaudiologia - FFC/UNESP - MAR L A-SP. Bolsista de Produtividade
em Pesquisa do Conselho Nacional do Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico - CNPq.
Coordenadora do Departamento de Fonoaudiologia Educacional da Socidade Brasileira
de Fonoaudiologia (SBFa) Gestão 2020-2022.

ALE ANDRA BEATR PORTES DE CERQ E RA-C SAR

Fonoaudi loga. Mestre em Fonoaudiologia (Dist rbios da Comunica ão Humana) -


Programa de P s-Gradua ão em Fonoaudiologia da FFC/UNESP-Mar lia - SP. Doutoranda
em Educa ão pelo Programa de P s-Gradua ão em Educa ão da FFC/UNESP - Mar lia - SP.
Bolsista CAPES. Membro do Laborat rio de nvestiga ão dos Desvios da Aprendizagem
(L DA) - FFC/UNESP - Mar lia - SP. Membro do Grupo de Pesquisa "Linguagem,
Aprendizagem, Escolaridade" do CNPq.

B ANCA DOS SANTOS


Fonoaudi loga. Mestre em Fonoaudiologia (Dist rbios da Comunica ão Humana) -
Programa de P s-Gradua ão em Fonoaudiologia da FFC/UNESP-Mar lia - SP. Doutoranda
em Educa ão pelo Programa de P s-Gradua ão em Educa ão da FFC/UNESP - Mar lia - SP.
Bolsista CAPES. Membro do Laborat rio de nvestiga ão dos Desvios da Aprendizagem
(L DA) - FFC/UNESP - Mar lia - SP. Membro do Grupo de Pesquisa "Linguagem,
Aprendizagem, Escolaridade" do CNPq.

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