O documento descreve várias figuras de linguagem, incluindo figuras fonéticas como onomatopeia e aliteração, figuras sintáticas como elipse e zeugma, e figuras semânticas como metáfora, sinestesia e metonímia. As figuras de linguagem são usadas para dar expressividade à linguagem através de recursos como repetição de sons, inversão de ordem de palavras e substituição de termos por outros relacionados.
O documento descreve várias figuras de linguagem, incluindo figuras fonéticas como onomatopeia e aliteração, figuras sintáticas como elipse e zeugma, e figuras semânticas como metáfora, sinestesia e metonímia. As figuras de linguagem são usadas para dar expressividade à linguagem através de recursos como repetição de sons, inversão de ordem de palavras e substituição de termos por outros relacionados.
O documento descreve várias figuras de linguagem, incluindo figuras fonéticas como onomatopeia e aliteração, figuras sintáticas como elipse e zeugma, e figuras semânticas como metáfora, sinestesia e metonímia. As figuras de linguagem são usadas para dar expressividade à linguagem através de recursos como repetição de sons, inversão de ordem de palavras e substituição de termos por outros relacionados.
palavras em sentido figurado Figuras fonéticas ONOMATOPEIA: é a imitação de ruídos através de sons da língua. Ex: “Ela bateu à porta: toc, toc...”
ALITERAÇÃO: é a repetição de sons consonantais no início ou no interior das palavras.
Ex: “Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela, será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela…” (Chico Buarque)
ASSONÂNCIA: é a repetição de fonemas vocálicos com o objetivo de sugerir sons.
Ex: “Aonde anda a onda? A onda ainda ainda anda ainda anda aonde? aonde?” Figuras sintáticas ELIPSE: consiste na omissão de um termo não mencionado anteriormente na frase ou no verso. Ex: “Casas entre bananeiras”. (= Casas estão entre bananeiras).
ZEUGMA: quando o artista omite um termo que já apareceu na frase ou no
verso anterior. Ex: “em tristes sombras morre a formosura, em contínuas tristezas a alegria.”
HIPÉRBATO: é a inversão da ordem natural dos termos da oração.
Ex: “É a vaidade, Fábio, nesta vida, rosa, que da manhã lisonjeada,”
PLEONASMO: repetição intencional de um termo ou ideia.
Ex: “Rir meu riso e derramar meu pranto”.
ASSÍNDETO: é a supressão de conjunções com o objetivo de dar
dinamismo às ações. Ex: “Chegou, viu; gostou; bebeu; saiu; tropeçou; caiu; levantou; sumiu”. Figuras sintáticas (continuação) POLISSÍNDETO: é a repetição de conjunções. Ex: “E sempre, e tanto , e mesmo em face do meu maior encanto”.
SILEPSE: é a concordância ideológica.
Tipos de silepse: 1) de gênero: é determinado por um adjetivo ou verbo no particípio funcionando como adjetivo. Ex: “ Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito.”
2) de número: o verbo e o substantivo não apresentam concordância aparente,
apenas a ideia de coletivo. Ex: “O povo está em festa.O que eles comemoram?
3) de pessoa: no verbo percebe-se que a pessoa que fala se inclui nas ações indicadas pelo enunciado. Ex: “Os brasileiros somos patriotas.”
ANÁFORA: é a repetição de termos e palavras.
Ex: “Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão?” Figuras semânticas
METÁFORA: comparação sem conectivos
indicadores. Ex: “Ele é um Hércules.”
COMPARAÇÃO: a comparação é feita
com conectivos. Ex: “silencioso e branco como a bruma”
CATACRESE: trata-se de uma analogia necessária, seu uso ocorre quando
não há um termo próprio para designar determinadas coisas. Ex: “Pedro quebrou o pé da cadeira.”
SINESTESIA: mistura numa mesma expressão, os diferentes sentidos
(audição, visão, olfato, paladar e tato) simultaneamente. Ex: “Vozes veladas, veludosas vozes.” Figuras semânticas (continuação) PERÍFRASE OU ANTONOMÁSIA: ocorre quando um ser é conhecido por meio de uma característica ou fato que o distingue dos outros. Quando se trata de pessoas é mais comum utilizar o termo antonomásia. Ex: “A cidade maravilhosa está em festa”. “O rei do futebol foi homenageado”.
IRONIA: é a afirmação contrária ao que se pensa.
Ex: “O filho da vizinha é um anjo. Vive quebrando vidraças”.
EUFEMISMO: é usado para abrandar uma expressão de sentido desagradável.
Ex: “Ele venceu na vida por meios ilícitos.” “Pobre homem! Vai comer capim pela raiz”.
ANTÍTESE: emprego de palavras ou expressões com sentidos opostos.
Ex: “O sonho de um céu e de um mar E de uma vida perigosa”.
PARADOXO: é uma oposição aparentemente absurda, que resulta da reunião de ideias
contraditórias. Ex: “É como mergulhar no rio e não se molhar”. “[Amor] é ferida que doi e não se sente”. Figuras semânticas (continuação) PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO: também é chamada de animismo se der vida a seres inanimados; se atribuir atitudes humanas a animais é chamada de antropomorfismo e se der a pessoas características ou atitudes de animais, é chamada de zoomorfismo. Ex: “A felicidade anda a pé” (animismo)
“ As ondas lambem minhas pernas, o sol abraça
o meu corpo, meu coração canta feliz…” “Jerônimo soltou um mugido”(zoomorfismo)
O cão pede comida ao dono.(antropomorfismo)
HIPÉRBOLE: ocorre quando o autor, em busca de
uma ideia mais expressiva, utiliza o exagero. Ex: “Eu nasci há dez mil anos atrás.” Figuras semânticas (continuação) METONÍMIA: é a substituição de um termo por outro, havendo entre eles uma relação lógica de sentidos. Alguns exemplos são: a) Efeito pela causa: Sócrates tomou as mortes. (O efeito é a morte, a causa é o veneno). b) Causa pelo efeito: Por favor, não fume dentro de casa: sou alérgica a cigarro. (O cigarro é a causa: a fumaça, o efeito. Podemos ser alérgicos a fumaça, mas não ao cigarro). c) Marca pelo produto: O meu irmãozinho adora danone. (Danone é a marca de um iogurte; o menino gosta de iogurte) d) Autor pela obra: Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas as obras dele em geral). Figuras semânticas (continuação) e) Conteúdo pelo continente: Bebeu o cálice da salvação. (Ninguém engole um cálice, mas sim a bebida que está nele.) f) Possuidor pelo possuído: Ir ao barbeiro. (O barbeiro trabalha na barbearia, aonde se vai - de fato, ninguém vai a uma pessoa, mas ao local onde ela está). g) Matéria pelo objeto: Quem por ferro fere... (ferro substitui, aqui, espada, por exemplo)
GRADAÇÃO: uma figura de estilo, relacionada com a
enumeração, onde são expostas determinadas ideias de forma crescente (em direção a um clímax) ou decrescente (anticlímax). Ex: "Ó não guardes, que a madura idade te converta essa flor, essa beleza, em terra, em cinzas, em pó, em sombra, em nada." (Gregório de Matos) “Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera?”