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SEE/MG - 2009
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GOVERNADOR
Aécio Neves da Cunha
CHEFE DE GABINETE
Felipe Estábile Moraes
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2. CONTEXTO HISTÓRICO
As bases de uma concepção de educação escolar que alcançasse áreas mais amplas da cultura,
da socialização primária, da preparação para o trabalho e para a cidadania, estavam presentes desde os
primórdios do percurso que Anísio Teixeira trilhou como pensador e político. Essa concepção foi sendo
desenvolvida e aperfeiçoada por toda a sua obra e envolveu diversos elementos, entre eles, a sua
permanente defesa do aumento da jornada escolar discente nos diferentes níveis de ensino.
Quando ainda iniciante no campo da educação, como Diretor da Instrução Pública do
Estado da Bahia, Anísio Teixeira realiza em 1927, sua primeira viagem aos EUA. Pode–se considerar
esse momento como sendo o determinante para a definição da orientação geral que imprimiria ao seu
pensamento educacional. Nessa viagem, assiste a cursos na Columbia University e visita instituições de
ensino, lá permanecendo por sete meses. No ano seguinte, 1928, volta aos EUA para aprofundar seus
estudos, com vistas ao diploma de Master os Arts da Universidade de Columbia. Durante o curso, Anísio
Teixeira toma contato com as obras de Dewey e Kilpatrick, as quais marcam fortemente sua formação e
lhe dão as bases teórico-filosóficas para a construção de um projeto reformista para educação
brasileira.
Retornando ao Brasil, Anísio Teixeira passou a desenvolver, gradativamente, com base
no pragmatismo americano, uma concepção de educação escolar ampliada que, ainda hoje, ecoa no
pensamento e nos projetos educacionais que buscam o aprofundamento no caráter público da educação
escolar. Durante todo o seu percurso como político e como intelectual, permaneceu fiel a essa visão de
educação escolar que procurou reinventar tendo como referência e finalidade a realidade educacional
brasileira.
O ingresso de Anísio Teixeira no campo educacional é marcado por um movimento crítico
a um sistema que dava mostras evidentes de inoperância, bem como pelas primeiras idéias renovadoras,
chegadas ao Brasil por via de diferentes áreas de estudo e de diferentes autores, inicialmente
europeus. Àquelas primeiras influências renovadoras vem somar-se, ao final da década de 20, a
americana, tendo sido Anísio Teixeira seu principal divulgador. A crítica e a renovação são, portanto, os
pontos de partida de sua ação. Foi durante as décadas de 20 e 30 que a bandeira da educação integral
se desenvolveu, ganhando consistência teórica a partir do contato, principalmente por intermédio de
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Anísio Teixeira, com o pensamento pragmatista americano e sentido político, com o enfrentamento ao
fetichismo da alfabetização.
Entretanto, foi em 1950, com o Centro Educacional Carneiro Ribeiro que detalhou e
concretizou finalmente a idéia. Afirma-se, na implantação do Centro, a profunda relação entre o prédio
escolar e a qualidade do ensino na escola de horário integral. O complexo educacional idealizado por
Anísio Teixeira constava de quatro escolas-classe com capacidade para 1.000 alunos cada, em dois
turnos de 500, e uma escola-parque composta dos seguintes setores: pavilhão de trabalho; setor
socializante; pavilhão de educação física jogos e recreação; biblioteca; setor administrativo e
almoxarifado; teatro de arena ao ar livre e setor artístico. A escola-parque complementava de forma
alternada o horário das escolas-classe e assim o aluno passava o dia inteiro no Complexo onde também
se alimentava e tomava banho. Este centro abrigava crianças dos 7 aos 15 anos, divididas por grupos, a
princípio organizados pela idade cronológica. Previa-se a construção de residências para 5% do total das
crianças da escola que fossem reconhecidamente abandonadas e que ali viveriam (Éboli, 1983).
O Centro Educacional Carneiro Ribeiro tinha capacidade para 4000 alunos que lá
permaneciam de 7.30h às 16.30h. Anísio Teixeira pretendia construir ao todo nove centros como esse,
que lembrariam uma universidade infantil e ofereceriam às crianças um retrato da vida em sociedade. A
implantação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro foi um momento de grande expectativa para o
incansável espírito empreendedor de Anísio Teixeira. O projeto obteve grande destaque na imprensa
baiana e recebendo críticas, em geral de oposicionistas, cuja tônica era a denúncia do estado precário
em que se encontravam as demais escolas do Estado. Recebeu também elogios, principalmente aos
aspectos arquitetônicos e pedagógicos, vindos inclusive de organismos internacionais (Almeida, 2001).
Em 1956, Anísio estabelece diálogo com a América Latina e ao comentar reunião promovida em Lima,
pela Organização dos Estados Americanos, com os ministros da educação da América Latina, identifica
o início de um movimento de emancipação pela educação e lembra que
“.........a despeito das vozes, muito nossas conhecidas, dos que ainda julgam
possível reduzir a educação popular, na América Latina, à mistificação das
escolas primárias de tempo parcial e de curtos períodos anuais – a
assembléia decidiu, com a afirmação de princípio da “Declaração de Lima”,
por uma escola primária de seis anos de cursos e dias letivos completos
(Teixeira, 1994, p. 78).”
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As propostas de Anísio Teixeira para a nova LDB/61
Em todo o processo de discussão e implantação da nova LDB Anísio Teixeira teve posição
ativa e de destaque. O Plano Nacional de Educação, dela decorrente, elaborado pelo Conselho Federal
de Educação e aprovado em 1962, tinha entre suas metas qualitativas, a instauração do dia completo
para as duas últimas séries do ensino primário (ampliado então para 6 anos). A 5ª e 6ª séries deveriam
incluir em seu programa o ensino das artes industriais. O mesmo plano propunha ainda, para o ensino
médio, o estudo dirigido e a extensão do dia letivo para 6 horas de atividades, compreendendo estudo e
práticas educativas. O ensino superior deveria contar com pelo menos 30% de alunos e professores de
tempo integral.
Anísio Teixeira, que fora relator do Plano, apresentou parecer sobre as bases em que
este deveria ser estabelecido. Elaborou ainda sugestões para que a articulação das instâncias federal,
estadual e municipal garantisse aos serviços educacionais a necessária unidade, transformando-os nos
mais importantes serviços públicos do país. Concebeu, para isso, um conjunto de escolas a constituírem
o sistema nacional com as seguintes características:
- um Centro de Educação em cada vilarejo de menos de 500 habitantes, compreendendo a escola
primária (...);
- uma escola primária organizada por séries em todas as localidades de mais de 500 até 1000
habitantes (...);
- escola primária de seis séries em todas as localidades de mais de 1000 até 2000 habitantes (...);
- centros educacionais com escolas primárias de seis séries, escolas-parque e ginásio em todas as
cidades de mais de 2000 até 5000 habitantes;
- escolas primárias de seis séries, escolas-parque, ginásios e colégios em todas as cidades de mais de
5000 habitantes;
- sistemas escolares completos em todas as capitais. (Idem, p.151).
Em toda a obra de Anísio Teixeira, que percorre cinco décadas, poderíamos listar uma
enorme quantidade de passagens que apresentam a defesa e a caracterização de uma escola de
educação integral. As bases sobre as quais o autor formula sua concepção de educação integral são,
resumidamente, o entendimento de que educação é vida e não preparação para a vida, o entendimento
de que as demais instituições sociais perderam parte de suas capacidades educativas e a busca da
escola verdadeiramente comum, isto é, democrática.
A concepção de educação integral de Anísio aprofundou-se com base no pensamento de
Dewey, no pragmatismo, na compreensão de que o homem se forma e desenvolve na ação, no fazer-se e
não por algum movimento exógeno de aprendizagem formal. Para além das concepções e movimentos
políticos conjunturais, o grande diferencial do pensamento sobre educação escolar integral
desenvolvido por Anísio, deveu-se ao aprofundamento de seus fundamentos filosóficos a partir,
justamente, da filosofia social de John Dewey.
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Tanto na filosofia social de Dewey, como em todo o pensamento de Anísio a questão da
democracia é a questão crucial. A possibilidade da “reconstrução da experiência”, ou seja, a
possibilidade dos indivíduos viverem experiências que são, também, pensamento, conforme Dewey, é
fundamental para a criação do modo de vida democrático. Anísio Teixeira considerava que somente a
escola que funcionasse como uma espécie de universidade para crianças e adolescentes poderia
propiciar esse tipo de experiência.
Foi a associação entre o projeto republicano de educação pública e a teoria pragmatista
da educação como reconstrução da experiência, ao lado da forte crítica ao sistema vigente, que
impulsionaram a elaboração do projeto anisiano de escola integral, com responsabilidades e tarefas
ampliadas. A convicção de Anísio Teixeira sobre o poder transformador da escola passa incólume por
todas as mudanças – e fracassos – que presenciou. Esses fracassos não o encaminharam, por exemplo,
às concepções estruturalistas e economicistas dos anos sessenta que marcaram as interpretações
sobre a relação entre sociedade e escola, e enfraqueceram as expectativas sobre o poder
transformador dessa última. Em “Educação é um direito” (1996), publicado no emblemático ano de 1968,
afirma que as teorias democráticas de liberdade individual e de laissez faire do século XIX não seriam
efetivamente suficientes para a conjuntura a que se chegara, mas isso não o retira do marco do
liberalismo igualitarista. Entende por igualdade política a possibilidade de que todos os indivíduos
tenham acesso aos meios de vida do mundo contemporâneo, o que abriria caminho para a igualdade
social. A escola, da forma como a imaginava, viabilizaria esse processo. Mesmo se considerarmos que sua
adesão à escola ampliada era uma espécie de a priori, a tragetória intelectual que cumpriu a reforçou
ainda mais. É possível que parte de seu encantamento com o progressivismo deweano fosse devido ao
fato de que ele lhe possibilitaria permanecer e aprofundar sua elaboração apaixonada sobre uma escola
fortalecida e socialmente instituinte. Após seu afastamento da vida política, na ditadura militar, sua
proposta dos Centros Educacionais não logrou continuidade.
A concepção de educação integral esteve esquecida por cerca de 20 anos. Nos anos 80 e
90 Darcy Ribeiro, dando concretude aos projetos idealizados décadas antes por Anísio Teixeira, criou,
planejou e dirigiu a implantação dos Centros Integrados de Ensino Público-CIEPs, no Rio de Janeiro,
como uma espécie de ressurgimento da proposta de Anísio Teixeira.
Para Darcy Ribeiro, a saída para reduzir a injustiça social brasileira seria uma escola
com no mínimo seis horas diárias de atividades e funções que fossem além do ensino e da aprendizagem.
Ele imaginava um espaço de instrução, orientação artística, desenvolvimento das ciências, assistência
médica, odontológica e alimentar e práticas diárias orientadas, como tomar banho ou escovar os dentes.
E, principalmente, um local para formar o cidadão crítico. A escola que Darcy defendia, estava voltada
para as crianças de classes populares, que muitas vezes só contam com ela para se educar e crescer.
É principalmente através de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro que a educação integral
adquire uma nova dimensão de alternativa generalizável, adequada ao mundo moderno.
No estado de Minas Gerais, em 2005, foi implantado pela Secretaria de Estado de
Educação, o Projeto Aluno de Tempo Integral, componente do Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa
com o objetivo de atender às necessidades educativas dos alunos das escolas estaduais, visando à
melhoria do seu desempenho escolar e à ampliação do seu universo de experiências artísticas, culturais
e esportivas, com extensão do tempo de atendimento pela escola. Este projeto constitui a estratégia
encontrada para, gradativamente, tornar as escolas da rede estadual de ensino capazes de atender
alunos em tempo integral. Em 2006, beneficiou cerca de 19,9 mil alunos do ensino fundamental de 171
escolas participantes do Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa, de quatorze municípios – Capital e
Região Metropolitana, no turno contrário ao das aulas formais, no mesmo espaço da escola ou em outros
espaços sociais, através de parcerias. Em 2009 a ampliação do projeto faz parte das principais ações a
serem desenvolvidas pelo governo do Estado – já são 110 mil alunos atendidos em mais de 560
municípios, em todo o Estado de Minas Gerais.
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3 . JUSTIFICATIVA
Em Minas Gerais, o compromisso com a educação tem permeado o conjunto das políticas
públicas. Simultaneamente à inclusão da criança na escola aos 6 anos, está sendo proposta a ampliação
da jornada educativa, gradativamente, proporcionando aos alunos experiências pedagógicas, culturais e
esportivas, sob a forma de iniciativas próprias das escolas, parcerias diversas e sob a coordenação da
Secretaria de Estado de Educação.
Soluções para atender ao aluno em tempo integral têm sido uma preocupação constante
das instituições responsáveis pela educação pública no país.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional / LDBEN no seu artigo 34: “A jornada
escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos 4 horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo
progressivamente ampliado o período de permanência na escola”, sugere uma nova organização da
escola.
À luz da LDBEN e com base na experiência do “Projeto Aluno de Tempo Integral”,
desenvolvido em escolas da Região Metropolitana de Belo Horizonte e Uberaba, localizadas em regiões
de alta vulnerabilidade social, está sendo proposto às escolas da Rede Estadual, o Projeto Escola de
Tempo Integral, como alternativa de qualidade no horizonte de uma educação transformadora.
Este caderno contém orientações gerais e diretrizes metodológicas que subsidiarão as
instituições escolares na elaboração, implantação e implementação do Projeto Escola de Tempo Integral
em cada uma.
Espera-se que o Projeto Escola de Tempo Integral – PROETI, crie oportunidades reais
para que o aluno possa desenvolver-se como pessoa e cidadão; para que a escola efetivamente garanta
ao aluno melhor aprendizagem; e que ele possa progredir nos estudos, superando obstáculos e
enfrentando desafios.
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4 . OBJETIVOS
-Ampliar a área de conhecimento do aluno, permitindo uma visão mais globalizada dos
conteúdos curriculares.
5 - METODOLOGIA
Para que a Escola de Tempo Integral cumpra seu papel com excelência garantindo
qualidade na educação, faz-se necessário oferecer aulas criativas e prazerosas, fazendo a diferença,
seja no modo da disposição das carteiras em sala de aula ou mesmo na exploração de outros espaços
existentes na escola e fora dela, dando ao aluno a oportunidades de constituir experiências ricas e
significativas.
A Pedagoga Isa Maria F. Rosa Guará nos coloca que a aprendizagem em tempo integral
deve basear-se numa ação pedagógica organizada por projetos. Nesta perspectiva, a ênfase do
desenvolvimento integral será a partir de uma área ou tema do conhecimento como eixo para o
desenvolvimento de outras competências. Neste caso, o trabalho, a arte, o esporte, o lazer, a
sexualidade, o meio ambiente, a saúde, entre outros não são temas transversais, mas, ao contrário,
constituem projetos que aglutinam conhecimentos e estabelecem conexão com outras necessidades
dos sujeitos. Destaca-se, principalmente, uma metodologia participativa que envolve a vida prática
comunitária, voltada para solução de questões que inquietam ou estimulam a vida cotidiana e que, por
isso mesmo, exercem forte motivação e interesse.
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excursões sem cunho pedagógico. Trata-se de considerar excursões, atividades extra-escola e aulas
em sala de aula, como um todo, um projeto pedagógico de desenvolvimento de uma determinada
disciplina, em que não precisa haver repetição e que a diversão não é inimiga da aprendizagem, ao
contrário, quando aprendemos de modo prazeroso, esse aprendizado se torna muito mais significativo.
5.2 – PRIORIDADE
O planejamento do ensino deve ser coerente com o Projeto Político Pedagógico e com a
metodologia do Projeto. Deve ser elaborado de forma crítica, afetiva e compartilhada. Para organizar
as condições de ensino e aprendizagem é necessário levar em conta quem são os alunos envolvidos, quais
seus interesses, suas dificuldades, seus conhecimentos prévios, em qual mundo eles vivem e para que
mundo se preparam para viver. Assim, pergunta-se: para quem estamos planejando as condições de
ensino-aprendizagem direcionadas para este projeto? Que valores, atitudes e habilidades deveriam ser
priorizados? Para que estamos planejando as condições de ensino-aprendizagem? É importante
considerar, ao planejar a prática educativa, o “para quem” , “o que” e o “para que” ensinar. O conteúdo
deve estar subordinado a estas três questões básicas.“O planejamento didático, neste projeto, deve se
fazer segundo a lógica da aprendizagem, e não de acordo com a lógica das noções que compõem a
estrutura da disciplina já constituída” (Projeto Aluno de Tempo Integral – SECRETARIA DE ESTADO
DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS). O planejamento se estende à definição da jornada escolar do
aluno por meio da organização do tempo escolar e do estabelecimento da carga horária anual, mensal,
semanal e diária para o atendimento ao aluno. Deve-se definir todas as atividades escolares e as
atividades a serem realizadas em espaços culturais da comunidade.
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5.5 – ESPAÇO E TEMPOS ESCOLARES
6. CURRÍCULO
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linguagem e matemática, na área artística, esportiva e motora e na área de formação pessoal e social.
Dentro das disciplinas, a escola fará sua opção de oficinas, conforme interesse e necessidade
dos alunos.
S Hora de Leitura
U
Experiências Matemática
G
E ATIVIDADES Informática Educacional
S DE
Estudo Monitorado
T LINGUAGEM
à Oficina da Redação
E
O
O MATEMÁTICA Jornalismo
F Alfabetização
I
C Artes Visuais
I Dança
N Música
ATIVIDADES
A Teatro
S ARTÍSTICAS,
Conhecimento sobre o corpo
ESPORTIVAS E
C Esportes
MOTORAS
U Jogos
R Lutas
R Atividades rítmicas
I Higiene e formação de hábitos
C
ATIVIDADES Empreendedorismo Social
U
L DE Educação para o trânsito
A Ética
FORMAÇÃO
R Orientação Sexual
PESSOAL E
E Cooperativismo
S SOCIAL
Educação para a Paz
Educação Amiental
Educação Patrimonial
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Carga horária semanal - módulos de 50 minutos
7. GESTÃO
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-Proposta Curricular de Tempo Integral:
Voltada para os interesses e as necessidades dos alunos e da comunidade. Devem ser observadas as
diretrizes nacionais e estaduais, bem como os avanços científicos, tecnológicos e culturais da sociedade
contemporânea. O Projeto Escola de Tempo Integral conta com uma matriz curricular que privilegia a
melhoria significativa da aprendizagem do aluno, por intermédio de oficinas curriculares que abordam,
através de um trabalho diferenciado, as áreas de linguagem e matemática, esportivas e culturais e de
formação social.
As práticas de planejamento das aulas pelos professores devem ser realizadas de forma sistemática,
coletiva e cooperativa, em consonância com a proposta curricular da escola e com base nos avanços e
necessidades individuais dos alunos. As atividades propostas devem ser inovadoras, com a utilização
adequada de recursos didáticos e tecnológicos educacionais que favoreçam a interdisciplinaridade, a
contextualização e a apropriação dos saberes. Elas devem focar a aprendizagem, de forma mais lúdica,
diferentemente da prática pedagógica realizada no turno regular. O Projeto Escola de Tempo Integral
deve propor atividades que estimulem os alunos a permanecerem na escola em tempo integral,
contribuindo desta maneira, com a diminuição dos índices de evasão e abandono.
É fundamental que escola que ofereça a opção curricular de tempo integral organize seu espaço escolar,
horário de aula e as atividades de enriquecimento curricular, de modo a assegurar práticas pedagógicas
que aprimoram a qualidade do ensino e o atendimento às necessidades de aprendizagem dos alunos. A
Escola de Tempo Integral deve utilizar os seus espaços, de forma a propiciar aos alunos diferentes
formas de interação, usando a biblioteca, laboratório, cantina, quadra poliesportiva, espaços cedidos
por parceiros do Projeto, dentre outros, de uma forma prazerosa e estimulante.
Todas as escolas devem utilizar-se dos seus resultados das avaliações diagnósticas, de forma
comparativa com os demais resultados das avaliações externas promovidas pela SEE, identificando
necessidades e propondo ações de melhoria da aprendizagem.
A prática sistemática de avaliação do projeto pedagógico de tempo integral de uma escola representa
maior possibilidade de sucesso e, por conseguinte, continuidade e melhoria das ações propostas. A
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criação de indicadores da satisfação dos alunos, pais, professores e demais profissionais da escola, em
relação à gestão, às práticas pedagógicas e aos resultados da aprendizagem são fundamentais para uma
avaliação crítica do Projeto.
1- Desenvolvimento Profissional
É indispensável que a escola promova ações de formação continuada, com base na identificação de
necessidades dos docentes e demais profissionais da escola, em relação aos conhecimentos, habilidades
e atitudes requeridos para a implementação do Projeto Escola de Tempo Integral.
2- Avaliação do Desempenho
Devem ser adotadas, pela escola, práticas avaliativas do desempenho de professores e dos demais
profissionais da escola, ao longo do ano letivo, para promover a melhoria contínua desse desempenho, no
cumprimento de objetivos e metas educacionais.
3- Valorização e Reconhecimento
Será necessária a organização de toda a documentação dos alunos que participam do Projeto Escola de
Tempo Integral, como escrituração, registro, diário de classe, estatística e legislação, seguindo
orientações da Secretaria de Educação.
Deve ser observado o uso apropriado das instalações, equipamentos e materiais pedagógicos, incluindo
os recursos tecnológicos, para a implementação do projeto pedagógico da escola.
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7.5 - ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR
8. AVALIAÇÃO
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Esferas de ação e respectivas responsabilidades:
Esfera Local – ESCOLA: A participação coletiva deve ser uma das características
básicas na elaboração do Projeto. É desejável que se constitua uma equipe integrada por
representantes da comunidade escolar (direção, professores, excedentes se houver, parceiros,
estagiários e especialistas da educação), os quais devem estar compromissados com os objetivos do
Projeto e dispostos a assumir a sua execução. Esta equipe deverá indicar um coordenador que se
responsabilizará pela articulação dos responsáveis pela elaboração do Projeto. Sugere-se que o
coordenador seja o especialista de educação, tendo em vista o conhecimento da realidade do ensino da
escola e a natureza pedagógica de sua formação. No caso da impossilibilidade deste profissional, poderá
ser um professor.
Ao longo do ano, todo o projeto deverá ser monitorado e, a cada período de 2 meses, o
aluno será avaliado, momento em que os relatórios qualitativos do rendimento escolar serão
formalmente apresentados aos pais e enviados para a SRE. Nos momentos das avaliações trimestrais,
as turmas poderão ser reorganizadas, tendo em vista as metas de aprendizagem ou os objetivos
educacionais pré-estabelecidos; as propostas de atividades de aprendizagem poderão, nesse momento,
ser modificadas, para atender às necessidades dos alunos.
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9.2 - AMBIENTE VIRTUAL
O Projeto Escola de Tempo Integral contará com uma ferramenta de informática para
implementação das suas ações: um Ambiente Virtual para viabilizar a comunicação entre a equipe
gestora e a equipe operacional.
O Sistema informatizado, utilizado como recurso de apoio às atividades do Projeto,
tem a finalidade de tornar mais ágil e eficaz o processo de comunicação através do cadastramento
de recursos humanos, de material, de dados de identificação de alunos, de cronograma de atividades
diárias e eventos, de gerenciamento de recursos financeiros, de parceiros, além de disponibilizar
outros espaços interativos.
10 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANTES, Jorge. Programa especial de educação: um projeto político. Rio de Janeiro : MAUAD, 1998
COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa; CAVALIERE, Ana Maria Villela (Orgs). Educação brasileira
e(m) tempo integral. Petrópolis : Vozes, 2002.
COUTO, João Gilberto Parenti. A revolução que Vargas não fez : a implantação da escola pública de
tempo integral. Belo Horizonte : Maza Edições, 2004. 48 p.
LIMA, Chopin Tavares de. PROFIC: Diretrizes e ações. São Paulo : FDE, 1987.
RIBEIRO, Darcy; NIEMEYER, Oscar; MEMÓRIA, Tatiana Chagas. Carta: falas, reflexões, memórias; o
novo livro dos CIEPS. Brasília : s. n., 1995
YUS RAMOS, Rafael. Educação integral: uma educação holística para o século XXI. Porto Alegre :
ARTMED, 2002
TEIXEIRA, Anísio. Educação é um direito. 2ªed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
______. “1963: ano da educação.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, 122 (jan. 1963): 1-2.
______. “Curso, estágio e seminário para formação do professor.” Entrevista. Jornal do Comércio. Rio
de Janeiro, 20 abr. 1958.
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______. “Fazer de Brasília um modêlo para a educação no País.” Entrevista. Correio Braziliens.
Brasília,21 jun. 1963.
______. “O ensino cabe à sociedade.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.31,
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______. A Educação e a Crise Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956.
______. Educação não é privilégio. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1994.
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