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Cabette são valiosas no que diz respeito à norma em questão: Em última
análise, este dispositivo requer habilidades de adivinhação sobre-humanas do
juiz. A necessidade de inferir, por assim dizer, se “o constrangimento, a
humilhação, o constrangimento, o medo ou a exposição injustificada” é
“normalmente” infligida a certos grupos sociais com base na “cor da pele, etnia,
religião ou origem nacional”. é. (...) a hermenêutica de que no microssistema
dos crimes racistas, elementos normativos gerais ou permanentes
completamente indeterminados não podem florescer face ao "rigoroso princípio
da legalidade". Para introduzir a norma de orientação no mundo do direito, o
seguinte ensaio é necessário. O significado é claramente definido e
estabelecido semanticamente.
Na verdade, é necessário justificar os proponentes desta última
tendência e reconhecer a inconstitucionalidade da secção 20C da Lei de
Discriminação Racial com base em todos os argumentos listados acima. Se
limitarmos a caracterização de crimes racistas a atos de segregação contra os
chamados grupos minoritários, como propõe a primeira tendência aqui
delineada, então o comportamento em questão é, em última análise, não
caracterizaria os crimes de pessoas e de povos afro-americanos.
Contudo, como salientámos, a Constituição proíbe todas as formas de
discriminação, exceto, claro, as formas afirmativas de discriminação. É por esta
razão que atravessamos momentos difíceis, o discurso de ódio contra as
minorias é celebrado como um exemplo da chamada superioridade moral, em
que o relato humanístico dos processos civilizatórios é posto em causa.
A “construção” do racismo reverso é um exemplo, especificamente no
caso do Brasil, que representa uma grave falha na explicação da realidade
histórica da nossa constituição social, associada a uma concepção distorcida
dos movimentos sindicais no Brasil, aos olhos de uma classe que sempre
detém os meios e bens de produção. Por fim, o Estado brasileiro nunca
incentivou a repressão sistemática dos estilos de vida e hábitos de grupos
sociais, nunca incentivou o assédio de seitas e crenças ancestrais à religião de
seus súditos, nunca explorou veementemente as culturas e os corpos dos
indivíduos, com exceção dos negros. Reafirmamos, portanto: não existe
racismo reverso.
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Referências: