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2º RECADO
4º EVANGELHO – A PACIÊNCIA
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de
alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são
impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de
reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece
menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra à fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de
vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e
de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume
tudo. - Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)
Porque muitas vezes a dor é trazida a nós como uma forma de repararmos ou
recompensarmos um erro do passado.
Por isso, diante do sofrimento, ao invés de nos revoltarmos, é melhor bendizer a Deus pela
oportunidade de resgate que nos concede.
Deus não põe fardos pesados em ombros frágeis. Assim, a dor está sempre na proporção
das forças e capacidade de cada um. Logo, depende, igualmente, de cada um a iniciativa de
buscar o meio para suportá-la,. Se não for assim, ela parecerá maior do que é na realidade.
A paciência nos propicia a serenidade capaz de nos fazer ver que, no sofrimento, há um
número bem maior de bênçãos, dádivas e compensações que vem de Deus, e que as nossas
dores passam a ser bem menores e menos significativas.
Seja na dor da perda, da doença ou da ofensa, a paciência sempre será o melhor caminho a
seguir. Sempre será o inicio da resolução dos nossos problemas pois já sabemos que todos
nós estamos amparados por Deus.
Não existe nenhum sofrimento inútil, todo e qualquer sofrimento traz consigo uma prova,
uma lição que nos elevará espiritualmente dependendo de como reagimos.