O documento discute como as aparências podem enganar. Ele alerta que nem tudo o que parece ser verdadeiro realmente é, e que devemos julgar com base nos fatos e não apenas nas aparências. Ele usa exemplos bíblicos como caminhos que parecem bons mas levam à morte, e lobos que se disfarçam de ovelhas para enganar as pessoas.
O documento discute como as aparências podem enganar. Ele alerta que nem tudo o que parece ser verdadeiro realmente é, e que devemos julgar com base nos fatos e não apenas nas aparências. Ele usa exemplos bíblicos como caminhos que parecem bons mas levam à morte, e lobos que se disfarçam de ovelhas para enganar as pessoas.
O documento discute como as aparências podem enganar. Ele alerta que nem tudo o que parece ser verdadeiro realmente é, e que devemos julgar com base nos fatos e não apenas nas aparências. Ele usa exemplos bíblicos como caminhos que parecem bons mas levam à morte, e lobos que se disfarçam de ovelhas para enganar as pessoas.
João 7.24 – “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta
justiça.”
INTRODUÇÃO
Há no mundo do marketing o famoso ditado que diz ser a
“propaganda a alma do negócio”. Esta expressão traz o sentido de que o sucesso na venda dos seus produtos ou serviços e, consequentemente, a expansão do seu empreendimento está intimamente ligada à maneira que você divulga-os. Somos comumente atraídos pelas novidades; luzes, cores, jargões, pessoas famosas são peças utilizadas para a construção de uma propaganda de destaque que cativa à atenção dos ouvintes e telespectadores. Contudo, é fato que nem sempre a fachada do produto corresponde às expectativas dos consumidores, uma vez que, embora, o comercial seja bem elaborado, em vários casos, a qualidade do que se vende não é a mesma que fora demonstrada na propaganda. Como resultado, o cliente sai frustrado por haver julgado o produto pela aparência. O que dizer, por exemplo, de uma propaganda de alimentos disponíveis em um restaurante? Nem sempre o que aparece nos cartazes é o que corresponde ao alimento visto e degustado. Notem-se os riscos que correm aqueles que levam o produto meramente por causa do sentido espetacular que o anúncio criou, sem levar em consideração alguns pontos dignos de preliminar especulação. De fato, as aparências enganam tão facilmente que na maioria das vezes, nos atentamos para isso somente quando já o adquirimos, quando as funções prometidas não são idênticas as do comercial, quando o gosto não é o que se esperava, quando o resultado não compensa o preço pago. Disto, se revela a necessidade de não julgar o livro pela capa, a roupa pela imagem, as pessoas pelas aparências, os caminhos pelos enfeites, os benefícios pelas ofertas, o fim pelo começo. É sobre esta temática que iremos discursar nesta ocasião. Jesus nos abre os olhos para a realidade que está por detrás dos bastidores do que, à primeira instância se mostra verdadeiro quando, na realidade, não passa de uma propaganda enganosa. Em suma, o Mestre nos ensina que nem tudo o que parece, é.
CAMINHOS QUE PARECEM BONS
“Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo da em
caminhos de morte”. (Pv 14.12)
Durante o seu famoso sermão do monte, Jesus falou acerca de
dois caminhos que estão dispostos a todos os que vivem debaixo do sol: o caminho estreito e o largo, sendo este o que conduz à perdição e aquele a vereda que leva o homem à vida. Note que a opção que resulta em condenação eterna possui aspecto mais atraente do que a outra via que, sem dúvidas, conduz à vida. Some-se ao caminho largo a realidade dita pelo Mestre: “são muitos os que entram por ela”. Por quê? A resposta é prática e situa-se na própria Escritura: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.16).
O caminho largo indica supostas facilidades dispostas a todos os
homens que se deixam iludir pelos prazeres efêmeros e momentâneos desta vida. Apesar de a propaganda da porta larga ser apetitosa e atraente, não é recompensadora, uma vez que produz resultados maléficos que se estenderão por toda a eternidade, enquanto a opção a que Jesus recomenda é desprovida de beleza momentânea, porém salvadora. Devemos analisar o fim com o intuito de julgar se os meios são ou não recompensadores. Doutro modo, cairemos na armadilha da propaganda enganosa, tão difundida pelo inimigo que tenta a todo custo e de todas as maneiras nos conduzir à perdição.
LOBOS QUE APARENTAM SEREM OVELHAS
“Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam
disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores”. (Mt 7.15)
Uma estratégia comumente utilizada pelos predadores é a
camuflagem, que pode ser chamada de arte do disfarce. Consiste no ato em que o predador se mistura com o ambiente em que se encontra a fim de enganar a presa. Sabendo que a maior proximidade garante melhor resultado na captura do que se almeja alcançar, o animal tenta, através da ocultação produzir o que podemos chamar de ilusão de ótica, ou seja, busca se socializar com o ambiente com vistas a enganar a presa. Assim sendo, o alvo não percebe o perigo que está por perto e sente-se seguro, muito embora não esteja.
É sobre isto que o Senhor nos alerta através da Sua Palavra.
Muitos lobos – termo utilizado para designar os falsos mestres e os falsos profetas – se camuflam no meio do cenário evangélico visando enganar os fieis com falsas doutrinas que não passam de engodos e ensinamentos de demônios. Sua aparência até pode repassar a imagem de uma ovelha dócil, indefesa e inofensiva, mas sua essência revela o ódio e a ferocidade de um lobo devorador. Devemos ter cuidado com aqueles que surgem no seio da igreja se autocognominando servos de Deus e portadores de uma “mensagem poderosa”; predadores sabem muito bem como se camuflar, se misturar com o ambiente a fim de enganar o verdadeiro rebanho de Jesus. Mas alguém indagará: “como saberei identificar os lobos camuflados?” Ainda no mesmo contexto Jesus esclarece: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16). As obras denunciam a qualidade do produto e revelam a intenção do coração. Por isso, não há valor no profeta nem confiabilidade no mestre que procede aleivosamente ante os valores e princípios que vivenciamos, embora se misture entre nós. Este é um típico caso do que descrevemos na introdução da presente obra: as aparências enganam.
BELOS POR FORA, HORRÍVEIS POR DENTRO
“Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: Na
cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los... Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo de do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de toda hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.1-4,25- 28.