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INTRODUÇÃO
Algo que pouco nos atentamos e alguns nem mesmo especulam é a
respeito da eternidade. Em nossa breve peregrinação sobre a face da terra é
comum vermos indivíduos vivendo como se nunca fossem deixar esta terra e
atravessar a ponte da morte que conecta o reino físico ao espiritual, o visível
ao invisível, o transitório ao eterno. Ao observar uma cerimônia fúnebre, e
comtemplar uma matéria já sem vida sendo sepultada e tornando ao pó
surge uma pergunta que tem assombrado a muitos: “o que acontece após a
morte?” Na tentativa de preencher esta lacuna duvidosa, alguns chegam a
afirmar que o homem deixa de existir quando o fôlego de vida se esvai do
indefeso corpo humano, o que os leva a conclusão de que tudo termina com
a morte. No entanto, sob a perspectiva bíblica, entendemos que a existência
da coroa da criação não se limita ao passageiro e efêmero. Esta realidade
atravessa os portões da vida terrena e se estende a realidade chamada
ETERNIDADE.
Em Hb 9.27 está escrito: “E, assim como aos homens está ordenado
morrerem uma só vez vindo, depois disto, o juízo”. A Bíblia nos dá a
informação de que há uma continuidade na existência do homem após sua
morte, porém, com uma séria realidade: o juízo. Tudo o que praticamos
durante a nossa estadia na terra será julgado e recompensado conforme
muitos textos bíblicos asseveram (Jr 17.10; Gl 6.7; Ap 22.12). Embora os
homens creiam ou não, aceitem ou não, a realidade permanece; seremos
julgados pelo próprio Criador, quando deixarmos o ambiente físico. Há um
famoso dito popular que afirma o seguinte: “aqui se faz, aqui se paga”. Não
obstante ser inegável que alguns feitos praticados encontrem consequências
nesta vida, nem todos os atos pecaminosos são resolvidos aqui. Quantas
pessoas cometeram e cometem atrocidades e ficam impunes; agem de má
fé, destroem vidas, enganam pessoas e morrem sem terem sido
recompensadas. Neste caso, há uma correção que deve ser feita para
adaptar o mencionado dito à verdadeira realidade: “aqui se faz, na
eternidade se paga!”.
ABRIRAM-SE OS LIVROS...
Não haverá espaço para absolvição, uma vez que todos os que
estiverem diante deste grande trono branco já estão eternamente separados
de Deus. O tempo de arrependimento encerrou-se, as oportunidades
cessaram e a sentença será proferida. Há países que aderem a prisão
perpétua; entretanto, nenhum mortal pode permanecer na cadeia
perpetuamente, uma vez que todo ser vivente é transitório e passageiro.
Quando este falece, deve der removido do cárcere para o cemitério
descumprindo este decreto. Na eternidade a pena não é efêmera; neste
julgamento, a duração cumprirá o requisito atemporal e se estenderá pelos
séculos dos séculos (Ap 14.11).