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EM MARANHÃOZINHO
Av. Gov. Luís Rocha, n°, 1.133, Centro
...Eis-me
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me a mim" Coordenação da
UMADEMA
Isaías 6:8
-2018-
ÍNDICE
Introdução____________________________________________________________03
I) Definição___________________________________________________________06
1. Conhecimento de Deus
2. Teocentrismo
1. Evangelismo de massa
2. Evangelismo pessoal
IV ) Plano de Salvação___________________________________________________19
1. O conteúdo da mensagem
2. A transmissão da mensagem
VI ) Conclusão_________________________________________________________25
Anexo _______________________________________________________________26
Bibliografia___________________________________________________________27
INTRODUÇÃO
Falar de evangelização é tratar de um assunto urgente, visto que a cada dia morrem
milhares de pessoas que não são convertidas a Cristo. Eles estão perdidos e caminhando para
o inferno desta maneira e por isto a evangelização deve ser nossa prioridade, ainda que a
educação, a ação social e todos os aspectos para uma melhor qualidade de vida física do
homem sejam importantes, a evangelização se sobressai sobre todas estas coisas, pois é o
evangelho que vai tirar o homem do caminho do inferno para o caminho do céu, como disse
Russel P. Shedd: “Se os homens não estiverem perdidos, se o evangelho não for
verdadeiro, se a educação for mais necessária que a salvação, e a reforma política mais
fundamental que a transformação espiritual, certamente a urgência da evangelização
não passara de conversa vazia sem significado algum.” Tratar a respeito da evangelização
é sempre empolgante, pois diz respeito à prática que nem aos anjos foi permitido realizar,
mas tão somente aos homens regenerados por Cristo. Tal prática é a única que, segundo a
Bíblia, pode causar uma festa no céu, e isto quer dizer que quando um cristão evangeliza um
incrédulo e este se converte ao Senhor o “estado do céu” é alterado, pois há festa no céu
quando um pecador se arrepende (Lucas 15:7). É glorioso pensar que o cristão, através do
próprio Deus, pode ser usado por Ele mesmo para ajudar um incrédulo a sair do caminho da
condenação ao inferno para o caminho que conduz a vida eterna no céu. Certa vez
Guilherme Carey, que dedicou sua vida ao Senhor como missionário na Índia, tido como o
pai de missões modernas, desafiou: “Tente fazer grandes coisas para Deus e espere
grandes coisas de Deus.”
Certamente, decidir fazer parte do projeto de evangelização dos homens, em obediência
ao Senhor, é buscar fazer algo grande para Deus, algo que promove festa no céu. Como diz o
sábio rei Salomão, inspirado pelo Todo Poderoso: “Quem ganha almas é sábio.”
(Provérbios 11:30). Nossa proposta, portanto, é tratarmos daqui para diante a respeito da
definição de evangelização, qual a base para a evangelização e também qual o conteúdo da
mensagem de evangelização e a partir disto vermos como podemos transmitir esta
mensagem e que estratégias e ferramentas poderemos utilizar.
I ) DEFINIÇÃO
Atos 1:8
Estas definições muito nos ajudam a compreender melhor o que de fato é a evangelização.
Foi se tratado, acertadamente, de proclamação do evangelho, de reconciliação do homem
com Deus, de persuadir os homens a fé, de difundir as boas novas, comunicar o evangelho,
no entanto se faz necessário acrescentarmos ainda uma outra idéia dentro da definição de
evangelização, que não foi tratada acima para que alcancemos um entendimento maior.
Trata-se da ordem que o Senhor Jesus nos dá em Atos 1:8. Ele disse: “...recebereis poder,
ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém
como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Jesus Cristo, a própria boas
novas, está neste contexto dizendo suas ultimas palavras na Terra, pois logo Ele acenderia
aos céus como está descrito no verso 9, e em suas ultimas palavras, Jesus dá uma ordem de
vital importância, para Ele, aos seus discípulos que estavam ali naquele momento, mas que
Se os próprios homens não gastam suas ultimas palavras tratando de assuntos de pouco
relevância, pelo contrário, costumam dizer o que para eles é altamente importante, quanto
mais o Senhor Jesus, em toda a sua sabedoria. Portanto, a última ordem de Cristo diz
respeito a continuação de sua missão, o que também podemos entender como a continuação
de sua vida sobre a Terra, como disse Rick Warren: “Sua missão é uma continuação da
missão de Jesus sobre a Terra”7. Ele diz que nós vamos ser suas testemunhas, podemos,
portanto, entender a evangelização como a experiência de testemunhar de Cristo desde onde
estivermos até os confins da Terra.
1. Conhecimento de Deus
Ao tratarmos de qualquer princípio bíblico, é importante considerarmos a fonte, a base, a
motivação para a prática daquele princípio e no que diz respeito à evangelização, isto não é
diferente. A Bíblia nos mostra que tudo começou com Deus, como está escrito em Romanos
11:36: “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente.
Amém!”, portanto, se quisermos encontrar a motivação, a força para cumprirmos o mandato
evangelístico que o Senhor nos deu, precisaremos nos voltar ao próprio Deus, logo a base
para a evangelização é um conhecimento correto de Deus. Há quem conheça a Deus e se
relacione com Ele de modo bíblico, mas há também quem conheça e se relacione com Deus
a partir de suas experiências pessoais e há ainda aqueles que conhecem e se relacionam com
Deus a partir de suas experiências interpessoais com homens e mulheres de Deus.
Concebendo Deus de modo experimental: Esta idéia quer mostrar que há uma
concepção de Deus, que é segundo a experiência de vida de cada indivíduo, que é
passada de geração em geração, ou seja, conceber Deus de modo experimental é
conhecê-lo através de tradições e culturas e não pelo que, verdadeiramente, Ele é. O
relacionamento desta pessoa com Deus é simplesmente ritualístico. Ex.: O individuo
aprende desde criança, pelo pai e mãe católicos, que deve fazer o sinal da cruz toda
vez que passar em frente a uma igreja católica. Ele faz o sinal da cruz e isto
demonstra sua relação com Deus. A Bíblia mostra que viver e se relacionar com
Deus através de tradições é inútil. (1º Pedro 1:18)
Concebendo Deus de modo relacional: É a concepção de Deus, adquirida pela
relação que um indivíduo tem com homens e mulheres que, verdadeiramente,
conhecem a Deus. O relacionamento desta pessoa com Deus é superficial. Ex.: Um
indivíduo pode ter sido criado na igreja evangélica e ter convivido e aprendido com
homens e mulheres de Deus, mas ainda se parecer como Jó, que conhecia Deus só de
ouvir falar. Jó migrou de um conhecimento superficial para um conhecimento
profundo de Deus. (Jó 42: 1-6)
Concebendo Deus de modo bíblico: É a concepção correta de Deus, segundo o que
Ele verdadeiramente é. Aqueles que conhecem a Deus desta maneira vivenciam um
relacionamento profundo com Ele. Ex.: Paulo tinha uma visão errada de Deus, mas a
partir do momento que se encontrou com Cristo, passou a conhecer e se relacionar
com Deus, pelo o que de verdade Ele é.
2. Teocentrismo
Vimos que a evangelização precisa ter como motivação o próprio Deus, como disse
Russell Shedd: “A ordem bíblica de evangelização precisa ser vista no contexto do
deleite divino. Assim como o motivo por trás de todas as ações visa o aumento da
felicidade de Deus...” 9 Também fica claro que para sermos motivados em Deus,
precisamos conhecer a Deus e nos relacionarmos com Ele de modo bíblico, portanto
vamos ver o que a Bíblia nos diz.
Em II Corintios 5:11-21 o apóstolo Paulo escreve a respeito do ministério da
reconciliação, no verso 18 ele diz: “Deus ... nos deu o ministério da reconciliação;” e no
verso 19: “Deus ... pôs em nós a palavra da reconciliação.” Isto quer dizer que o cristão,
aquele que nasceu de novo, portanto é nova criatura (v17) tem o serviço, a
responsabilidade de testemunhar de Cristo. Ministério é um serviço prestado a Deus e
reconciliação é o que ocorre quando um indivíduo nasce de novo, logo exercemos este
serviço de levar outros a se reconciliarem com Deus pela palavra da reconciliação,
através de nossa ação de testemunhar de Cristo. No inicio desta sentença o apóstolo
Paulo afirma que no esforço para testemunhar de Cristo, ele persuadia os homens a fé. É
essencial notar que Paulo mostra que o exercício de se persuadir os homens está
diretamente embasado no temor que devemos ao Senhor (v11), por isto está claro que a
motivação para evangelização é o próprio Deus, como também disse Russel Shedd: “A
razão principal da ordem evangelizadora deve ser teocêntrica.” 10 O temor a Deus é,
portanto, um ponto vital e só o temeremos quando o tivermos acima de tudo e isto
acontecerá quando compreendermos que Ele é o Senhor, Todo Poderoso e detém
autoridade total sobre todas as coisas e sobre todas as suas criaturas, pois foi Ele mesmo
que com sua palavra criou (Gn 1), logo Ele é o único que tem direito sobre tudo e todos e
nada é maravilhoso demais que Ele não possa fazer (Jr 32:17). Ele é Eterno (Sl 90:1-2),
o “Eu Sou” (Ex 3:14), Imutável (Sl 102:26-28), Onipresente (Sl 139: 7-12), Onisciente
(139: 1-6), Bom (Sl 25:8), Amoroso (Jo 3:16), Justo (Dt 32:4), Santo (Lv 11:44-45) e a
Bíblia diz ainda muito mais a respeito do que Ele é. É essencial fazer-se estas
considerações, pois muitos não persuadem os incrédulos à fé em Cristo, por que não o
teme o suficiente e se é desta forma eles não se relacionam com um Deus Santo e Justo,
por exemplo, se não o temeriam. O que ocorre é que muitas vezes os cristãos estão mais
preocupados com o que os outros pensam dele do que com o que o Senhor Todo
Poderoso pensa. Questionamentos freqüentes que acontecem são: “O que o meu pai ou
minha mãe vai dizer se eu fizer isto?” ou “O que o meu marido ou esposa vai fazer se eu
tomar esta atitude?” e ainda “O que os meus vizinhos ou colegas de trabalho vão pensar
se eu for tão radical assim?” ou talvez “Se eu sair evangelizando todo mundo o tempo
todo, vão achar que eu sou louco, fanático ou coisa parecida.” Deste modo muitos estão
temendo mais a sociedade e o circulo de relacionamento ao qual estão inseridos do que o
próprio Deus, logo não testemunha de Cristo, persuadindo os homens à fé. Para se
temer a Deus é necessário conhecê-lo biblicamente e isto só é possível através da
valorização do relacionamento com Ele. Mas como é possível identificarmos o valor que
damos ao nosso relacionamento com Deus? Nós podemos pesar os nossos valores ao
considerarmos nosso tempo e dinheiro, pois alguém só investe tempo e dinheiro naquilo
que valoriza. Neste ponto surgem questões vitais: “Quanto tempo você se dedica a
oração e ao estudo devocional da Bíblia?”, “Você tem o hábito de jejuar?” ou “Quanto
tempo do seu dia você se dedica aos trabalhos que sua igreja desenvolve?” e “Quanto
dos seus recursos financeiros você investe no Reino de Deus?”. Meia hora de oração e
meia de leitura bíblica, talvez, e você ainda pode dizer: “Eu dou meu dízimo, certinho,
todo mês e até oferto às vezes.”, mas será que está bom do modo como está? Basta
refletir no fato de nosso dia ter 24 hs, que nós vamos perceber que apenas uma hora de
oração é muito pouco, na verdade, é menos de 10% do dia, no entanto não são a maioria
dos cristãos que chegam a orar uma hora. O que mais suga seu tempo e dinheiro hoje,
mostra o que você mais valoriza. Isto quer dizer que você precisa negar-se a si mesmo,
os seus próprios valores, para se dedicar ao relacionamento com Deus, como disse Jesus:
“buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas ‘outras’ coisas vos serão
acrescentadas.”(Mt 6:33) Desta maneira elevaremos Deus a sua justa posição em nossas
vidas: Acima de tudo e de todos e assim teremos uma vida teocêntrica e todas as nossas
ações terão como princípio e fim o Senhor Todo Poderoso, ou seja, não viveremos mais
para nós mesmos, mas para Cristo. (II Co 5:15) Portanto, quando se conhece a Deus de
modo bíblico e se têm um relacionamento tão aprofundado com Ele, o cristão o coloca
acima de tudo e assim têm o temor que se deve ter a Ele e persuadir os homens à fé,
exercendo o ministério da reconciliação, será uma conseqüência inevitável, pois um
relacionamento correto com Deus produz motivação o suficiente para o cristão obedecer
ao mandato evangelístico de seu Senhor de testemunhar dEle desde onde estiver até os
confins da Terra.
1. Evangelismo de Massa
Uma estratégia de evangelização que visa alcançar um grande grupo de pessoas ao
mesmo tempo. Neste tipo de estratégia, dependendo da ferramenta evangelística, é
possível se utilizar métodos que confrontem os incrédulos a tomarem uma decisão de
entregar-se a Cristo, mas nem sempre isto é feito. A ferramenta mais comum de
evangelismo em massa é o sermão pregado em cultos públicos. Estes cultos podem ser
ao ar livre, no lar de alguém e na própria igreja. Durante muito tempo esta ferramenta
evangelística tem sido muito usada por grandes expoentes na história, tais como Dwight
Lyman Moody e Billy Graham e nos dias de hoje, do mesmo modo, Reinhard Bonnke,
de quem são as palavras: “O evangelho... é uma proclamação de libertação. Dialogo? O
evangelho não está aberto para modificações. É mandatório, uma ordem real e divina.”
Muitos outros pastores e cristãos evangelistas, que nem sabemos seus nomes, estão
fazendo uso do sermão em cultos públicos para ganhar almas para Cristo. O método é
simples: há um esforço para atrair um grande grupo de incrédulos a um lugar específico
e ali o pregador, discursa um sermão evangelístico, neste caso, necessariamente, os
desafiando a se entregarem a Cristo. Há quem possa pensar que isto é novo, no entanto a
primeira ceifa de almas para Cristo foi através de um sermão a um grande grupo de
incrédulos e na ocasião, cerca de três mil almas se decidiram por Cristo. O pregador era
o apóstolo Pedro e esta história está descrita em Atos 2: 14-47. Com o tempo, novas
ferramentas de evangelização em massa foram sendo criadas e utilizadas. Têm-se hoje a
pantomínia, o teatro evangelístico e também os folhetos com mensagem evangelística,
que apesar de serem entregue pessoalmente, não incluem um desafio a tomada de
decisão por parte dos incrédulos, sendo assim funcionam mais como “panfletagem”,
portanto sendo considerada uma estratégia para evangelização em massa, até por que na
maioria das vezes é feita por um grupo de cristãos que saem junto para fazerem um,
também, chamado “impacto evangelístico”. Como ferramentas de evangelização em
massa estão incluídos, ainda, os programas evangelísticos de rádio e tv, assim como
todos os recursos que a internet disponibilizou, através dos sites e correio eletrônico, que
possibilita o contato com um grande grupo de indivíduos no mundo todo, sendo hoje
uma ferramenta cada vez mais utilizada.
2. Evangelismo Pessoal
Marcos 16: 15 – 20
Introdução: O evangelismo pessoal tem sua importância pelo fato de que o crente
despertará o desejo de ajudar as pessoas que estão indo para o enferno, uma vez que
mostrando o caminho e dialogando as possíveis dúvidas, dentro de um curto período de
tempo, pois a abordagem deve ser objetiva e determinada, lembrando que estão indo em
nome de Jesus e não nas suas próprias forças.
Como abordar as pessoas: 1º - olhando nos olhos 2º - construir pontes 3º - Ser
sincero
A questão da vergonha
1º - Não devemos ter vergonha, porque Cristo nos deu espírito de ousadia.
2º - Não é somente entregar folhetos, é criar um vinculo de amizade.
3º - Lembre-se de que você poderia estar no lugar da pessoa.
A mensagem do evangelho precisa atingir o homem como um todo por isto ela deve
alcançar tanto sua razão, quanto sua emoção, ou seja o individuo precisa entender a
mensagem, mas também sentir-se cumpulgido a aceitá-la, para tanto isto requer um esforço
do evangelista, por isto Jesus contou a parábola da grande ceia em Lucas 14: 15-23 e disse
exatamente no verso 23 para os evangelistas forçarem os incrédulos a participarem da
alegria da salvação. Ao comentar sobre este trecho, Russell Norman Champlin disse: “...este
versículo realmente enfatiza que para o salão do banquete do reino de Deus fique repleto,
realmente cheio de gente, terão de ser feitos esforços intensos e exaustivos entre os gentios,
e que os servos terão de ser grandemente ambiciosos e trabalhadores.”
Existem algumas recomendações para o momento da evangelização, que são importantes
para tomarmos nota. São elas:
Não espere que as pessoas venham a você. Na direção do Espírito Santo, vá
até as pessoas, busque-as;
Você pode iniciar a evangelização assim: “A mensagem deste folheto mudou a
minha vida. Gostaria de mostrá-la a você. Sabe, Deus nos criou com um...”Ou assim:
“Eu sou estudante da Bíblia e estou fazendo uma pesquisa. Você pode me responder
uma pergunta? ‘Se você morresse hoje, você tem certeza que iria para o céu? ’...”;
Seja entusiasmado, empolgado, sorridente, positivo, seja animado. Mostre a pessoa
que Cristo mudou sua vida para melhor e que você é muito feliz por isto;
Seja amigável e sensível a pessoa. Você esta começando a criação de um vinculo, um
relacionamento de confiança;
Pressione, force as pessoas a entregarem suas vidas a Cristo (Lucas 14: 23);
Doe-se totalmente, se esforce ao máximo para que a pessoa decida se entregar a
Cristo. Lembre-se que Jesus chorou gotas de sangue pelos pecadores (Lc 22: 44);
Nunca se esqueça que é o Espírito Santo que convence as pessoas e que há quem
resista ao Espírito (Lc 18: 18-23);
Pergunte o nome da pessoa no inicio da conversa e sempre repita o nome dela no
decorrer da evangelização, inclusive no momento da decisão;
Dobre o folheto e segure-o de tal maneira que a pessoa possa ver facilmente as
figuras do folheto. Use seu dedo para focalizar a figura, uma de cada vez, ao passo
que você evangeliza. Isso ajudará a manter a atenção;
Quando forem apresentadas perguntas que possam desviar o assunto, explique que a
maioria das perguntas serão respondidas no decorrer da evangelização. Ou diga: “É
uma boa pergunta. Nós podemos falar sobre ela quando terminarmos.” Marque um
estudo com ela ou a leve a igreja e diga que as perguntas serão então respondidas;
Não é um debate teológico e nem uma defesa da fé. Você não está em uma
discussão, você está evangelizando; Jamais se esqueça de pegar o endereço,
telefones, os dados de contato da pessoa evangelizada, principalmente daqueles que
se decidiram com Cristo. Você tem que fazer um novo contato com eles em no
máximo 48 horas.
4. Pesquisa Religiosa
•Modelo:
5. Testemunho Pessoal
5.1 Justificativa
5.2 Características
• Breve (por volta de 5 minutos);
• Objetivo, simples e claro;
• Com início, meio e fim;
• Com o antes, a conversão e o depois.
5.3 Vantagens de se preparar um testemunho de 5 minutos
• O testemunho curto e bem organizado é mais eficiente do o que inclui muita informação e
tira a atenção do principal: compromisso com Cristo;
• Apresenta Cristo de uma forma empírica, pessoal e convincente;
• É uma ferramenta igualmente eficiente em grandes e pequenos grupos.
5.4 O que fazer para escrevê-lo
1. Pedir a Deus unção e orientação;
2. Prepará-lo tendo em mente compartilhá-lo em grupo ou individualmente;
3. Ater-se ao tempo determinado;
4. Ser sincero, não dando a entender que Jesus remove todos os problemas;
5. Considerar o tipo de audiência.
5.5 O que não fazer
• Opinar sobre igrejas, organizações e pessoas;
• Mencionar denominações;
• Pregar;
• Usar termos vagos (alegre, transformado) sem explicar;
• Usar termos bíblicos (salvo, pecado) sem explicar.
5.6 Esboço
1. Como era a sua vida antes de confiar em Jesus Cristo?
2. Como que estas situações levaram você a conversão?
3. O que tem acontecido desde a sua conversão a Cristo?
5.6.1 Antes
• Falar das atitudes, problemas, prioridades; o que dava prazer, felicidade, paz;
• Ser o mais transparente possível, mencionando o pecado pelo nome;
• Evitar um enfoque religioso.
5.6.2 Como
• Quando você ouviu o evangelho pela primeira vez, sua reação, barreiras mentais e sociais;
• Quando você começou a reagir positivamente;
• O que o levou a mudar em relação a Cristo.
5.6.3 Depois
• Ser específico em relatar as mudanças na sua vida pessoal, atitudes, problemas;
• Quanto tempo levou para notar as mudanças;
• O que Jesus significa para você hoje.
5.7 Prática
• Escreva, nas linhas abaixo, ou em uma folha a parte, a partir das orientações dadas, o seu
testemunho pessoal;
• Nesta semana, busque pelo menos uma oportunidade para compartilhá-lo com uma pessoa
que não conhecem o Evangelho de Cristo.
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Quatro Leis Espirituais
Conclusão
a) VOCÊ PODE RECEBER A CRISTO AGORA MESMO EM ORAÇÃO
Para isso, faça a seguinte oração:
“Senhor Jesus, eu preciso de ti. Eu te agradeço por ter morrido na cruz pelos meus pecados.
Abro a porta da minha vida e te recebo como meu Salvador e Senhor. Obrigado por perdoar
os meus pecados e me dar a vida eterna. Toma conta da minha vida e faça de mim o tipo de
pessoa que desejas que eu seja”. Esta oração expressa o desejo do seu coração? Se assim for,
algumas coisas aconteceram na sua vida.
b) AGORA QUE RECEBEU CRISTO
No momento em que, num ato de fé, você recebeu a Cristo, as seguintes coisas aconteceram
com você:
• Cristo entrou na sua vida (Apocalipse 3.20 e Colossenses 1.27);
• Os seus pecados foram perdoados (Colossenses 1.14);
• Você se tornou filho de Deus (João 1.12);
• Você começou a viver a nova vida para a qual Deus o criou (João 10.10; 2Coríntios 5.17 e
1Tessalonicenses 5.18).
Pode pensar em algo mais maravilhoso que lhe pudesse acontecer do que receber a Cristo?
Gostaria de agradecer a Deus agora mesmo, em oração, aquilo que Ele fez por você? O
próprio ato de agradecer a Deus revela a sua fé NEle.
5.8 Vantagens
• É simples e completo;
• Serve para começar a conversa;
• Dá confiança, pois você sabe o que vai dizer e como vai dizer;
• Permite-lhe ser breve;
• É uma forma transferível para treinar outros a compartilhar Cristo.
5.9 O que fazer
• Lembrar que é o Espírito Santo quem convence;
• Ler como está escrito;
• Segurar o folheto de forma que a pessoa veja o conteúdo com facilidade;
• Ser sensível e perguntar se a pessoa está entendendo;
• Estar certo de que a pessoa entendeu o que siginifica receber a Cristo.
7. Outras Dinâmicas
• Você me conhece?
• Teatro da Bíblia;
• Vídeos.
8. Evento de Colheita ou Dia do Amigo (como preparar um)
• Planejar quando e onde será o evento;
• Desafiar cada membro do grupo a orar por três pessoas nas duas semanas anteriores ao
evento.
• Fazer contato e convidar pessoas;
• Planejar a programação:
o Dinâmica de quebra-gelo;
o Músicas evangelísticas (2 ou 3 músicas);
o Testemunhos de conversão (2 ou 3 pessoas, de 3 a 5 minutos);
o Palavra evangelística (de no máximo 20 minutos);
o Apelo e oração pelos decididos;
o Convite para a próxima semana;
o Anotação dos dados dos convidados;
o Lanche especial.
CONCLUSÃO