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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUSM

EM MARANHÃOZINHO
Av. Gov. Luís Rocha, n°, 1.133, Centro

UNIÃO DE MOCIDADE DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM MARANHÃOZINHO

...Eis-me
aqui, envia-
me a mim" Coordenação da
UMADEMA
Isaías 6:8
-2018-
ÍNDICE
Introdução____________________________________________________________03

I) Definição___________________________________________________________06

II) Base para o Evangelismo______________________________________________11

1. Conhecimento de Deus

2. Teocentrismo

III ) Estratégias e Ferramentas Evangelísticas________________________________16

1. Evangelismo de massa

2. Evangelismo pessoal

IV ) Plano de Salvação___________________________________________________19

1. O conteúdo da mensagem

2. A transmissão da mensagem

VI ) Conclusão_________________________________________________________25

Anexo _______________________________________________________________26
Bibliografia___________________________________________________________27
INTRODUÇÃO

Vivemos em um tempo muito desafiador. O mundo contemporâneo é um mundo


globalizado, que tem como principal característica o grande avanço tecnológico e a
velocidade com que as informações são veiculadas, mas que ainda é influenciado pelos
fortes conceitos pós-modernos, principalmente o relativismo, o pluralismo e o hedonismo. O
grande fato é que o homem de hoje persisti em buscar a felicidade, a realização e a
satisfação pessoal. É uma busca antropocêntrica, ou seja, o homem se coloca no centro,
buscando no mundo a sua volta algo que lhe possa satisfazer e lhe trazer felicidade. O
evangelho responde a esta grande necessidade do homem contemporâneo, como disse Rick
Warren: “As boas novas oferecem às pessoas perdidas o que elas estão freneticamente
buscando.” 1 O que os homens de hoje precisam descobrir é que a felicidade e a realização
pessoal tão almejada, só são possíveis através de Cristo e Cristo exige do homem uma vida
teocêntrica, ou seja, que coloque Deus no centro e acima de tudo.

Falar de evangelização é tratar de um assunto urgente, visto que a cada dia morrem
milhares de pessoas que não são convertidas a Cristo. Eles estão perdidos e caminhando para
o inferno desta maneira e por isto a evangelização deve ser nossa prioridade, ainda que a
educação, a ação social e todos os aspectos para uma melhor qualidade de vida física do
homem sejam importantes, a evangelização se sobressai sobre todas estas coisas, pois é o
evangelho que vai tirar o homem do caminho do inferno para o caminho do céu, como disse
Russel P. Shedd: “Se os homens não estiverem perdidos, se o evangelho não for
verdadeiro, se a educação for mais necessária que a salvação, e a reforma política mais
fundamental que a transformação espiritual, certamente a urgência da evangelização
não passara de conversa vazia sem significado algum.” Tratar a respeito da evangelização
é sempre empolgante, pois diz respeito à prática que nem aos anjos foi permitido realizar,
mas tão somente aos homens regenerados por Cristo. Tal prática é a única que, segundo a
Bíblia, pode causar uma festa no céu, e isto quer dizer que quando um cristão evangeliza um
incrédulo e este se converte ao Senhor o “estado do céu” é alterado, pois há festa no céu
quando um pecador se arrepende (Lucas 15:7). É glorioso pensar que o cristão, através do
próprio Deus, pode ser usado por Ele mesmo para ajudar um incrédulo a sair do caminho da
condenação ao inferno para o caminho que conduz a vida eterna no céu. Certa vez
Guilherme Carey, que dedicou sua vida ao Senhor como missionário na Índia, tido como o
pai de missões modernas, desafiou: “Tente fazer grandes coisas para Deus e espere
grandes coisas de Deus.”
Certamente, decidir fazer parte do projeto de evangelização dos homens, em obediência
ao Senhor, é buscar fazer algo grande para Deus, algo que promove festa no céu. Como diz o
sábio rei Salomão, inspirado pelo Todo Poderoso: “Quem ganha almas é sábio.”
(Provérbios 11:30). Nossa proposta, portanto, é tratarmos daqui para diante a respeito da
definição de evangelização, qual a base para a evangelização e também qual o conteúdo da
mensagem de evangelização e a partir disto vermos como podemos transmitir esta
mensagem e que estratégias e ferramentas poderemos utilizar.

I ) DEFINIÇÃO

Muitos têm procurado definir o que de fato é a evangelização e há algumas


considerações que são dignas de nossa reflexão. Michael Green dá uma definição bem
simples. Ele diz: “Evangelização é a proclamação das boas novas de salvação a homens e
mulheres tendo em vista a sua conversão a Cristo e filiação a sua Igreja.” 4 Russel Shedd vai
dizer que “a natureza da evangelização é a comunicação do evangelho. Seu propósito é dar
aos indivíduos e aos grupos uma oportunidade genuína de receber a Jesus Cristo como
Salvador e Senhor. Sua meta é persuadi-los a se tornarem discípulos do Senhor e servi-lo na
comunhão da Igreja.” 5 Podemos ainda considerar, como uma definição mais abrangente de
evangelização, a resolução a respeito deste assunto, que nos faz o Pacto de Lausanne:
“Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e
ressuscitou dentre os mortos, segundo as Escrituras, e que, como Senhor e Rei, ele agora
oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e
crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, como também o é
o diálogo, cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a
evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como
Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a virem a ele pessoalmente assim
se reconciliando com Deus. Na proclamação do convite do evangelho, não temos o direito
de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos que desejam segui-lo a
negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os
resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um
serviço responsável no mundo.”

Atos 1:8
Estas definições muito nos ajudam a compreender melhor o que de fato é a evangelização.
Foi se tratado, acertadamente, de proclamação do evangelho, de reconciliação do homem
com Deus, de persuadir os homens a fé, de difundir as boas novas, comunicar o evangelho,
no entanto se faz necessário acrescentarmos ainda uma outra idéia dentro da definição de
evangelização, que não foi tratada acima para que alcancemos um entendimento maior.
Trata-se da ordem que o Senhor Jesus nos dá em Atos 1:8. Ele disse: “...recebereis poder,
ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém
como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Jesus Cristo, a própria boas
novas, está neste contexto dizendo suas ultimas palavras na Terra, pois logo Ele acenderia
aos céus como está descrito no verso 9, e em suas ultimas palavras, Jesus dá uma ordem de
vital importância, para Ele, aos seus discípulos que estavam ali naquele momento, mas que

nós entendemos que se estende a todos que vierem a ser

Se os próprios homens não gastam suas ultimas palavras tratando de assuntos de pouco
relevância, pelo contrário, costumam dizer o que para eles é altamente importante, quanto
mais o Senhor Jesus, em toda a sua sabedoria. Portanto, a última ordem de Cristo diz
respeito a continuação de sua missão, o que também podemos entender como a continuação
de sua vida sobre a Terra, como disse Rick Warren: “Sua missão é uma continuação da
missão de Jesus sobre a Terra”7. Ele diz que nós vamos ser suas testemunhas, podemos,
portanto, entender a evangelização como a experiência de testemunhar de Cristo desde onde
estivermos até os confins da Terra.

O CONCEITO: O QUE É EVANGELIZAR?


• “É a empolgante tarefa de levar a mensagem de liberdade a pessoas escravizadas”
(Tom Stebbins);
• “É a proclamação do Cristo bíblico como Senhor e Salvador, com a perspectiva de
persuadir pessoas a ir até ele pessoalmente e então se reconciliarem com Deus” (Billy
Graham);
• “É a proclamação do Evangelho do Cristo crucificado e ressurreto, o único redentor
do homem, de acordo com as Escrituras, com o propósito de persuadir pecadores
condenados e perdidos a pôr sua confiança em Deus, recebendo e aceitando a Cristo como
Senhor em todos os aspectos da vida e na comunhão de sua igreja, aguardando o dia de sua
volta gloriosa” (Congresso de Evangelização, Berlim, 1966).

As razões: por que evangelizar?


1. A Ordem de Jesus
Há dois textos bíblicos que nos mostram explicitamente que a evangelização é uma ordem
de Jesus. O primeiro deles é Marcos 16.15, que diz: “E disse-lhes: ‘Vão pelo mundo todo e
preguemo evangelho a todas as pessoas’”. O segundo é Mateus 28.19-20, que diz: “Portanto,
vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo, ensinandoos a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei”. Nesse segundo texto,
ao contrário do que se pode pensar, a ordem não é apenas evangelizar, mas, sim, fazer
discípulos, o que tem a evangelização por primeiro passo.
Além desses dois textos, outros dois ainda podem ser citados. O primeiro é Atos 1.8, que
também registra palavras de Jesus. Ele diz: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo
descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e
até os confins da terra”. Ao contrário do que se pode pensar, a ênfase temática desse texto é
a evangelização. Jesus está dizendo que essa é uma tarefa que deve ser realizada pelos seus
discípulos em todo o mundo, mediante o poder do Espírito Santo. O segundo texto é
2Coríntios 5.18-20, que diz: “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo
mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em
Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens,
e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como
se Deus estivesse fazendo seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes
suplicamos: Reconciliem-se com Deus” (grifo do autor). Esse texto diz que Deus nos
reconciliou consigo e nos deu e confiou a mensagem e o ministério da reconciliação, ou seja,
a evangelização é uma incumbência dada por Deus àqueles que foram salvos.
2. A Necessidade do Homem
A carta do apóstolo Paulo à igreja de Roma nos apresenta excelentes descrições quanto à
necessidade que o homem tem do Evangelho. Um primeiro texto de Romanos que podemos
citar no que diz respeito à necessidade do homem é 1.18-32. Por se tratar de um texto
grande, vamos destacar três trechos:
 “A ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que
suprimem a verdade pela injustiça” (v.18), ou seja, o homem sem Cristo está debaixo
da ira de Deus;
 “Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam
graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles
obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (vv.21-22), ou seja, o homem
sem Cristo é fútil, insensato, obscuro e louco em seu coração;
 “Por causa disso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos
pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si” (v.24); ou
seja, o homem sem Cristo é escravo do pecado. Além desse texto, outros dois devem
ser citados para descrever a necessidade do homem: “Pois todos pecaram e estão
destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23); “Pois o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”
(Romanos 6.23). Tendo em vista que o homem está desconectado de Deus por causa
do pecado e que o Evangelho é uma mensagem de reconciliação, aí está uma ótima
razão para a Igreja evangelizar!
3. A Exclusividade do Evangelho
Há três textos bíblicos que falam sobre a sua exclusividade do Evangelho, o qual tem
Jesus Cristo como elemento central e principal. O primeiro é João 14.6, que diz: “Respondeu
Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim’”. O
segundo é Atos 4.12, que diz: “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não
há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. O terceiro é
1Timóteo 2.5-6, que diz: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o
homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como regate por todos”. Quanto à
reconexão com Deus, Jesus é único, exclusivo e absoluto, ou seja, apenas “o Evangelho é o
poder para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1.16). Tendo em vista a
exclusividade do Evangelho, Paulo escreve o seguinte texto à igreja de Roma: “Porque ‘todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo’. Como, pois, invocarão aquele em
quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se
não houver quem pregue? Como está escrito: ‘Como são belos os pés do que anunciam boas
novas’” (Romanos 10.13-15). Se a salvação é exclusividade do Evangelho, a Igreja deve se
engajar na evangelização, pois o Evangelho está em suas mãos!
4. A Glória de Deus
Uma quarta e última razão que apresentamos para a evangelização é a glória de Deus.
Segundo o Dr. Russell Shedd, “a razão principal da ordem evangelizadora deve ser
teocêntrica. Quando a motivação para evangelizar torna-se antropocêntrica, ela se deteriora
rapidamente e se torna egocêntrica, isto é, voltada para o a realização pessoal e para a
satisfação de ambições vãs”. Isso quer dizer que a razão principal da evangelização deve ser
Deus e a sua glória. Paulo assim escreveu para a igreja de Roma: “Pois dele, por ele e para
ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém” (Romanos 11.36). Todas as
coisas têm sua origem, razão e propósito em Deus e em sua glória. Sendo assim, o homem
foi criado para a glória de Deus e é, também, salvo para a sua glória. Quando o homem foi
criado, bom e perfeito, sua vida rendia glória e dava prazer a Deus. Entretanto, com o
pecado, o homem foi perdeu a glória de Deus e foi expulso de sua presença, ou seja, deixou
de lhe render glória e de lhe dar prazer. Com a salvação promovida através da pregação do
Evangelho do Reino, Deus quer perdoar os pecados do homem e reconectá- lo consigo, de
modo que o homem volte a lhe render glória e a lhe dar prazer. Isso é confirmado pela
seguinte conjectura: a Bíblia diz, em Romanos 8.29, que Deus quer ter muitos filhos
semelhantes a Jesus. Sabemos que uma pessoa se torna filho de Deus através da fé em Cristo
(João 1.12). Por pelo menos duas vezes, Deus disse que Jesus era um filho amado que lhe
dava muito prazer (Mateus 3.17; 17.5). Conclusão: Deus quer ter muitos filhos que lhe dêem
prazer, o que é alcançado através da evangelização.
Além de sua glória e prazer, há outra razão, em Deus, para a evangelização. A Bíblia diz,
em 1Timóteo 2.4, que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
conhecimento da verdade”. Sendo assim, a evangelização é um desejo do coração de Deus,
pois apenas assim os homens serão salvos e conhecerão a verdade. Sendo assim, quando
evangelizamos:
1. Somos obedientes à ordem de Jesus;
2. Somos sensíveis à necessidade do homem;
3. Somos conscientes da exclusividade do Evangelho;
4. Somos promotores da glória de Deus.
Entretanto, quando não evangelizamos:
1. Desprezamos a ordem de Jesus, sendo desobedientes;
2. Desprezamos a necessidade do homem, sendo insensíveis;
3. Desprezamos a exclusividade do Evangelho, sendo inconscientes;
4. Desprezamos a glória de Deus, sendo indiferentes.

II ) BASE PARA O EVANGELISMO

1. Conhecimento de Deus
Ao tratarmos de qualquer princípio bíblico, é importante considerarmos a fonte, a base, a
motivação para a prática daquele princípio e no que diz respeito à evangelização, isto não é
diferente. A Bíblia nos mostra que tudo começou com Deus, como está escrito em Romanos
11:36: “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente.
Amém!”, portanto, se quisermos encontrar a motivação, a força para cumprirmos o mandato
evangelístico que o Senhor nos deu, precisaremos nos voltar ao próprio Deus, logo a base
para a evangelização é um conhecimento correto de Deus. Há quem conheça a Deus e se
relacione com Ele de modo bíblico, mas há também quem conheça e se relacione com Deus
a partir de suas experiências pessoais e há ainda aqueles que conhecem e se relacionam com
Deus a partir de suas experiências interpessoais com homens e mulheres de Deus.
 Concebendo Deus de modo experimental: Esta idéia quer mostrar que há uma
concepção de Deus, que é segundo a experiência de vida de cada indivíduo, que é
passada de geração em geração, ou seja, conceber Deus de modo experimental é
conhecê-lo através de tradições e culturas e não pelo que, verdadeiramente, Ele é. O
relacionamento desta pessoa com Deus é simplesmente ritualístico. Ex.: O individuo
aprende desde criança, pelo pai e mãe católicos, que deve fazer o sinal da cruz toda
vez que passar em frente a uma igreja católica. Ele faz o sinal da cruz e isto
demonstra sua relação com Deus. A Bíblia mostra que viver e se relacionar com
Deus através de tradições é inútil. (1º Pedro 1:18)
 Concebendo Deus de modo relacional: É a concepção de Deus, adquirida pela
relação que um indivíduo tem com homens e mulheres que, verdadeiramente,
conhecem a Deus. O relacionamento desta pessoa com Deus é superficial. Ex.: Um
indivíduo pode ter sido criado na igreja evangélica e ter convivido e aprendido com
homens e mulheres de Deus, mas ainda se parecer como Jó, que conhecia Deus só de
ouvir falar. Jó migrou de um conhecimento superficial para um conhecimento
profundo de Deus. (Jó 42: 1-6)
 Concebendo Deus de modo bíblico: É a concepção correta de Deus, segundo o que
Ele verdadeiramente é. Aqueles que conhecem a Deus desta maneira vivenciam um
relacionamento profundo com Ele. Ex.: Paulo tinha uma visão errada de Deus, mas a
partir do momento que se encontrou com Cristo, passou a conhecer e se relacionar
com Deus, pelo o que de verdade Ele é.

2. Teocentrismo
Vimos que a evangelização precisa ter como motivação o próprio Deus, como disse
Russell Shedd: “A ordem bíblica de evangelização precisa ser vista no contexto do
deleite divino. Assim como o motivo por trás de todas as ações visa o aumento da
felicidade de Deus...” 9 Também fica claro que para sermos motivados em Deus,
precisamos conhecer a Deus e nos relacionarmos com Ele de modo bíblico, portanto
vamos ver o que a Bíblia nos diz.
Em II Corintios 5:11-21 o apóstolo Paulo escreve a respeito do ministério da
reconciliação, no verso 18 ele diz: “Deus ... nos deu o ministério da reconciliação;” e no
verso 19: “Deus ... pôs em nós a palavra da reconciliação.” Isto quer dizer que o cristão,
aquele que nasceu de novo, portanto é nova criatura (v17) tem o serviço, a
responsabilidade de testemunhar de Cristo. Ministério é um serviço prestado a Deus e
reconciliação é o que ocorre quando um indivíduo nasce de novo, logo exercemos este
serviço de levar outros a se reconciliarem com Deus pela palavra da reconciliação,
através de nossa ação de testemunhar de Cristo. No inicio desta sentença o apóstolo
Paulo afirma que no esforço para testemunhar de Cristo, ele persuadia os homens a fé. É
essencial notar que Paulo mostra que o exercício de se persuadir os homens está
diretamente embasado no temor que devemos ao Senhor (v11), por isto está claro que a
motivação para evangelização é o próprio Deus, como também disse Russel Shedd: “A
razão principal da ordem evangelizadora deve ser teocêntrica.” 10 O temor a Deus é,
portanto, um ponto vital e só o temeremos quando o tivermos acima de tudo e isto
acontecerá quando compreendermos que Ele é o Senhor, Todo Poderoso e detém
autoridade total sobre todas as coisas e sobre todas as suas criaturas, pois foi Ele mesmo
que com sua palavra criou (Gn 1), logo Ele é o único que tem direito sobre tudo e todos e
nada é maravilhoso demais que Ele não possa fazer (Jr 32:17). Ele é Eterno (Sl 90:1-2),
o “Eu Sou” (Ex 3:14), Imutável (Sl 102:26-28), Onipresente (Sl 139: 7-12), Onisciente
(139: 1-6), Bom (Sl 25:8), Amoroso (Jo 3:16), Justo (Dt 32:4), Santo (Lv 11:44-45) e a
Bíblia diz ainda muito mais a respeito do que Ele é. É essencial fazer-se estas
considerações, pois muitos não persuadem os incrédulos à fé em Cristo, por que não o
teme o suficiente e se é desta forma eles não se relacionam com um Deus Santo e Justo,
por exemplo, se não o temeriam. O que ocorre é que muitas vezes os cristãos estão mais
preocupados com o que os outros pensam dele do que com o que o Senhor Todo
Poderoso pensa. Questionamentos freqüentes que acontecem são: “O que o meu pai ou
minha mãe vai dizer se eu fizer isto?” ou “O que o meu marido ou esposa vai fazer se eu
tomar esta atitude?” e ainda “O que os meus vizinhos ou colegas de trabalho vão pensar
se eu for tão radical assim?” ou talvez “Se eu sair evangelizando todo mundo o tempo
todo, vão achar que eu sou louco, fanático ou coisa parecida.” Deste modo muitos estão
temendo mais a sociedade e o circulo de relacionamento ao qual estão inseridos do que o
próprio Deus, logo não testemunha de Cristo, persuadindo os homens à fé. Para se
temer a Deus é necessário conhecê-lo biblicamente e isto só é possível através da
valorização do relacionamento com Ele. Mas como é possível identificarmos o valor que
damos ao nosso relacionamento com Deus? Nós podemos pesar os nossos valores ao
considerarmos nosso tempo e dinheiro, pois alguém só investe tempo e dinheiro naquilo
que valoriza. Neste ponto surgem questões vitais: “Quanto tempo você se dedica a
oração e ao estudo devocional da Bíblia?”, “Você tem o hábito de jejuar?” ou “Quanto
tempo do seu dia você se dedica aos trabalhos que sua igreja desenvolve?” e “Quanto
dos seus recursos financeiros você investe no Reino de Deus?”. Meia hora de oração e
meia de leitura bíblica, talvez, e você ainda pode dizer: “Eu dou meu dízimo, certinho,
todo mês e até oferto às vezes.”, mas será que está bom do modo como está? Basta
refletir no fato de nosso dia ter 24 hs, que nós vamos perceber que apenas uma hora de
oração é muito pouco, na verdade, é menos de 10% do dia, no entanto não são a maioria
dos cristãos que chegam a orar uma hora. O que mais suga seu tempo e dinheiro hoje,
mostra o que você mais valoriza. Isto quer dizer que você precisa negar-se a si mesmo,
os seus próprios valores, para se dedicar ao relacionamento com Deus, como disse Jesus:
“buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas ‘outras’ coisas vos serão
acrescentadas.”(Mt 6:33) Desta maneira elevaremos Deus a sua justa posição em nossas
vidas: Acima de tudo e de todos e assim teremos uma vida teocêntrica e todas as nossas
ações terão como princípio e fim o Senhor Todo Poderoso, ou seja, não viveremos mais
para nós mesmos, mas para Cristo. (II Co 5:15) Portanto, quando se conhece a Deus de
modo bíblico e se têm um relacionamento tão aprofundado com Ele, o cristão o coloca
acima de tudo e assim têm o temor que se deve ter a Ele e persuadir os homens à fé,
exercendo o ministério da reconciliação, será uma conseqüência inevitável, pois um
relacionamento correto com Deus produz motivação o suficiente para o cristão obedecer
ao mandato evangelístico de seu Senhor de testemunhar dEle desde onde estiver até os
confins da Terra.

O PERFIL DO VERDADEIRO EVANGELIZADOR


Deus precisa de homens para realizar o trabalho de evangelização dos povos,
Ez.22.30, e para isso ele quer pessoas especiais,na verdade os homens separados para
essa finalidade devem demonstrá-lo por suas vidas colocadas piedosamente na presença
de Deus IICr.l5.7.

1. O QUE O EVANGELIZADOR PRECISA TER


1 - Experiência pessoal com Cristo Rm.l5.18; IJ0.l.l-3
2 - Coragem IICr.l5.7; Is.41.l0—l3; Jr.l.l7—l9
3 - Amor aos perdidos - Fl.l.21-26
4 - Linguagem irrepreensível Ef.4.29;Cl.3.9; Ti.2.8
5 - Domínio próprio Ef.4.26727, 29.
6 - Santidade IPd.l.l5-l6
7 - Vida crista autêntica — Fl.l.27, Tg.l.22; 2.12.
7.1 - No lar
7.2 - Na igreja
7.3 - Na comunidade
7.4 - Não andar de acordo com o mundo Rm.l2.2; IJo.2.l5—l7
8 - Maleabilidade ICo.9.l9-23

2. O QUE O EVANGELIZADOR PRECISA SABER


1 - Conhecer a Palavra de Deus IITm. 2.l5; Os.4.6
2 - Conhecer as desculpas das pessoas - IITm.4.l-5
3 - Os indiferentes — Dt.30.l5—19; IRs.18.21; Mt.12.30
4 - Os ansiosos Jo.8.32,36; IPd.5.7
5 - Os que colocam obstáculos para sua salvação Is.l.l8; 1, Is.43.25; 55.7b; Lc.19.l0;
Jo.l.l2; IJo.l.9
6 - Os que colocam interesses em primeiro lugar Mc.8.36-37; Lc.12.l9—2l; IJo.2.l5—17
7 - Os duvidosos ISm.2.6—9; Jo.8.32; Hb.l0.l6—17
8 - Os que confiam nas obras ISm.16.7; Gl.2.l6; Ef.2.8—9
9 - Os que acham que não pecam Ec.7.20;Rm.3.l0-12; IJ0.l.8
10 - Os que se julgam salvos Pv.14.12; Jr.l7.9; IICo.5.17
11 - Os que acham que todos os caminhos levam a Deus.Pv.14.l2, Pv.21.16; ICo.6.9 ;
IJo..3.8
3. O QUE O EVANGELIZADOR PRECISA CULTIVAR
1 - Uma vida de oração ITs.5.l7, Mt.9.38
2 - Leitura bíblica sistemática Js.l.8
3 - Uma vida de consagração. Hb.12.14;ICr.l5.l2;
4 - O hábito de estar na igreja Hb.l0.25.

III ) ESTRATÉGIAS E FERRAMENTAS EVANGELÍSTICAS

Ao tratar-se de estratégias para a evangelização dos incrédulos e das ferramentas


para a realização deste mandato de Cristo de testemunhar dEle, se faz necessário fazer-se
distinção entre evangelismo de massa e evangelismo pessoal.

1. Evangelismo de Massa
Uma estratégia de evangelização que visa alcançar um grande grupo de pessoas ao
mesmo tempo. Neste tipo de estratégia, dependendo da ferramenta evangelística, é
possível se utilizar métodos que confrontem os incrédulos a tomarem uma decisão de
entregar-se a Cristo, mas nem sempre isto é feito. A ferramenta mais comum de
evangelismo em massa é o sermão pregado em cultos públicos. Estes cultos podem ser
ao ar livre, no lar de alguém e na própria igreja. Durante muito tempo esta ferramenta
evangelística tem sido muito usada por grandes expoentes na história, tais como Dwight
Lyman Moody e Billy Graham e nos dias de hoje, do mesmo modo, Reinhard Bonnke,
de quem são as palavras: “O evangelho... é uma proclamação de libertação. Dialogo? O
evangelho não está aberto para modificações. É mandatório, uma ordem real e divina.”
Muitos outros pastores e cristãos evangelistas, que nem sabemos seus nomes, estão
fazendo uso do sermão em cultos públicos para ganhar almas para Cristo. O método é
simples: há um esforço para atrair um grande grupo de incrédulos a um lugar específico
e ali o pregador, discursa um sermão evangelístico, neste caso, necessariamente, os
desafiando a se entregarem a Cristo. Há quem possa pensar que isto é novo, no entanto a
primeira ceifa de almas para Cristo foi através de um sermão a um grande grupo de
incrédulos e na ocasião, cerca de três mil almas se decidiram por Cristo. O pregador era
o apóstolo Pedro e esta história está descrita em Atos 2: 14-47. Com o tempo, novas
ferramentas de evangelização em massa foram sendo criadas e utilizadas. Têm-se hoje a
pantomínia, o teatro evangelístico e também os folhetos com mensagem evangelística,
que apesar de serem entregue pessoalmente, não incluem um desafio a tomada de
decisão por parte dos incrédulos, sendo assim funcionam mais como “panfletagem”,
portanto sendo considerada uma estratégia para evangelização em massa, até por que na
maioria das vezes é feita por um grupo de cristãos que saem junto para fazerem um,
também, chamado “impacto evangelístico”. Como ferramentas de evangelização em
massa estão incluídos, ainda, os programas evangelísticos de rádio e tv, assim como
todos os recursos que a internet disponibilizou, através dos sites e correio eletrônico, que
possibilita o contato com um grande grupo de indivíduos no mundo todo, sendo hoje
uma ferramenta cada vez mais utilizada.

2. Evangelismo Pessoal

Uma estratégia de evangelização que envolve um contato pessoal e direto entre o


evangelista e o incrédulo. Apesar desta estratégia de evangelização já ter tomado várias
formas, por conta das várias ferramentas que hoje se têm, pode-se notar que é tão antiga
quanto a evangelização em massa, pois o próprio Senhor Jesus se valeu dela. De modo
pessoal e direto Jesus testemunhou das boas novas do seu reino a mulher samaritana (Jo
4: 1-30), a Nicodemos (Jo 3: 1-21), a Zaqueu (Lc 19:1-10) e por certo, a tantos outros.
Também chamada de corpo a corpo, esta estratégia, comumente, alcança um incrédulo
por vez, no entanto também é possível se alcançar dois ou três incrédulos ao mesmo
tempo. É importante notar que quando se evangeliza pessoalmente, o plano de salvação
sempre precisa ser apresentado, assim como o desafio para a conversão do incrédulo,
independentemente da metodologia e da ferramenta que se esteja utilizando. Na fila de
um banco, na sala de espera para uma consulta, no ponto de ônibus, em uma viagem ou
em vários outros momentos da vida, o cristão pode se valer desta estratégia de
evangelização. Através das células, grupos familiares, grupos pequenos, após um jogo de
futebol ou qualquer outra atividade esportiva, pode-se estar evangelizando pessoalmente
um incrédulo. Programar saídas para visitações e até mesmo abordar diretamente os
incrédulos nas ruas são ótimos métodos para se colocar em prática esta estratégia, para
tanto, algo precisa estar claro para o evangelista: o plano de salvação. Uma ferramenta
evangelística que muito tem ajudado os irmãos da Igreja Batista Missionária é o folheto
intitulado como “Plano perfeito”. Confeccionado pelo Pr. Carlos Alberto Simião12, este
folheto é constituído apenas de figuras e nele está contida toda a mensagem do plano de
salvação. Vamos aprender como utilizar o folheto do “Plano Perfeito”, no entanto
precisamos antes compreender o que é o plano de salvação.
A diferença entre evangelismo pessoal e evangelismo de Massa

A importância do evangelismo pessoal

Marcos 16: 15 – 20

Introdução: O evangelismo pessoal tem sua importância pelo fato de que o crente
despertará o desejo de ajudar as pessoas que estão indo para o enferno, uma vez que
mostrando o caminho e dialogando as possíveis dúvidas, dentro de um curto período de
tempo, pois a abordagem deve ser objetiva e determinada, lembrando que estão indo em
nome de Jesus e não nas suas próprias forças.
Como abordar as pessoas: 1º - olhando nos olhos 2º - construir pontes 3º - Ser
sincero
A questão da vergonha
1º - Não devemos ter vergonha, porque Cristo nos deu espírito de ousadia.
2º - Não é somente entregar folhetos, é criar um vinculo de amizade.
3º - Lembre-se de que você poderia estar no lugar da pessoa.

Métodos de evangelismo: Primeiramente é preciso deixar claro a quem foi abordada, o


motivo pelo qual você o abordou e o que gostaria de transmitir, independente se a pessoa
vai concordar ou não, sabendo que é de muita valia respeitar as opiniões das pessoas e se
caso não quiser ouvi-lo, não se desespere, pois sua parte foi feita.

1º - Reconhecer que é pecador 2º - Confessar Jesus os pecados


3º - Receber a Cristo como salvador 4º - Obedecer a Deus como diz as escrituras

Dentro desses quatro tópicos, podemos dimensionar a abordagem e qualificar o período


que estamos juntos com a pessoa a quem aborda.
Ilustração: Um certo evangelizador estava realizando distribuição de folhetos, viu que
se aproximava uma jovem senhora. Então resolveu entregar um folheto e convidar para o
culto, porém para criar certo vinculo e agradar àquela senhora, buscou algo que poderia
contribuir para o início de um ótimo diálogo, então observou que estava trazendo nas
mãos um pacote de pão, crendo que estava vindo de uma padaria... Aproveitou a situação
disse: “você sabia que o pão é um alimento universal?... E que Jesus usou o pão como
simbolizando seu corpo, uma vez que participando da ceia repartiu e deu aos seus
discípulos, dizendo esse é o meu corpo que é partido em favor de vós”...?
Veja que ele utilizou uma estratégia para poder aproximar de uma pessoa que nunca
tinha visto antes, muito menos que o pão era um alimento universal e que Jesus utilizou
por esse motivo, e em alguns minutos já estavam conversando como se fossem grandes
amigos. Veja a importância da observação quanto ao que podemos fazer para criar meios
de comunicação e diálogo produtivo, ou seja, o diálogo pode trazer grandes benefícios
(despertar), a obra de Deus, plano de salvação. Busque a direção de Deus e ele estará
com você, por onde andar.

O que não devemos: Fazer – Dizer – Mostrar.


1º - Falar de religião.
2º - Dizer coisas que não condiz com o objetivo.
3º - Divulgar endereço ou contato telefônico, apenas onde haverá culto.
4º - Criticar a situação da pessoa, apenas se perceber a possível permissão.
5º - O vestuário inadequado para a situação.
6º - Excesso de contato físico.
7º - Falar olhando para outro lugar.
8º - Não prometer nada que esteja fora do alcance.
9º - Não repetir as mesmas coisas.
10º - Esquecer o que foi dito. (saber qual foi o assunto que o levou a igreja).
IV ) PLANO DE SALVAÇÃO
É a mensagem do evangelho. Em termos práticos é o que vamos dizer aos incrédulos
enquanto estivermos os evangelizando.
1. Conteúdo da Mensagem
Para compreendermos melhor o que contém na mensagem de salvação iremos dividir, de
forma didática, este conteúdo em quatro pontos, ainda que outros estudiosos já tenham
dividido em mais partes. Primeiramente falaremos do plano de Deus, depois do problema do
homem, a solução de Deus e então a nova vida com Cristo.
 O plano de Deus: Como já vimos anteriormente, tudo começa com Deus e o plano
de salvação não poderia ser diferente. Antes de tudo o incrédulo precisa saber que ele
faz parte de um projeto perfeito de Deus e que o Senhor o criou com um propósito
definido de glorificá-lo, por isto, no início, ao criar o homem o colocou no paraíso,
onde ele gozava de toda felicidade e satisfação possível, pois isto era proveniente do
perfeito relacionamento que ele tinha com Deus e que trazia glória para Deus por que
era sem mácula. Este plano de Deus ao criar o homem fica claro nos capítulos 1 e 2
de Genêsis, no entanto também encontramos em muitas outras passagens das
escrituras este princípio enfatizado, tais como: Isaías 43: 21, Levítico 26: 1112,
Apocalipse 21:3 que querem dizer que Deus quer um povo que o glorifique e isto
acontecerá quando houver um estreito relacionamento entre ambos. Também em
João 10:10 percebe-se que Deus quer a felicidade do homem, quer dar vida
abundante para ele, mas para isto, novamente, é necessário o relacionamento perfeito
com Deus, que foi perdido no Jardim do Édem, através de Adão, por causa do
pecado. Sumariamente, conclui-se que o plano de Deus é se relacionar perfeitamente
com o homem, e assim este vai o glorificar e por conseqüência vais ser
completamente feliz.
 O problema do homem: Se o plano de Deus é tão bom, por que muitos homens não
o vivem? Alguém pode questionar. O fato é que Adão pecou ao desobedecer a Deus,
devido à sedução de satanás (Gênesis 3: 1-7), e o pecado de Adão foi imputado a
toda sua raça, como descrito em Romanos 5:12. Eis, portanto, o problema do
homem: o pecado, que todos os homens já nascem com ele, por herdarem de Adão,
mas também continuam praticando ao longo de suas vidas. O pecado é o que separa
o homem, de Deus, por isso Paulo escreve que todos pecaram e estão separados de
Deus em Romanos 3:23, pois Deus não co-habita com pecado, por que Ele é Santo.
Romanos 6:23 ainda afirma que este pecado gerou morte, ou seja, os homens estão
perdidos em seus pecados, caminhando em direção ao inferno e eles precisam se
conscientizarem disto e sentirem a culpa de seus pecados, para sentirem a
necessidade de salvação, pois como disse Russel Shedd: “Sem convicção de pecado
e sem clara consciência de culpa, não é provável que alguém suplique a Deus por
libertação.”13 E ainda: “Tentar evangelizar alguém que não se sinta angustiado por
causa do pecado é como tentar resgatar um homem que não percebe que se está
afogando.”14
 A solução de Deus: Neste ponto se percebe que Deus não desistiu do plano dEle
para o homem. Se o homem criou um problema para si, se tornou pecador, Deus no
mesmo instante providenciou a solução. Em Gênesis 3:15, Deus diz qual era solução,
Ele promete o Messias, o salvador. O texto diz: “E porei inimizade entre ti e a
mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás
o calcanhar.” O descendente da mulher é Cristo. Ainda que o calcanhar de Cristo
tivesse de ser ferido, como descendente de Eva, ou seja, o sofrimento do Messias é
patente, Ele mesmo esmagaria a cabeça da serpente, providenciando perdão pelo
pecado humano e salvação através dEle, como diz em João 3:16, 14:6. Jesus é a
solução de Deus, no entanto o homem pecador precisa reconhecer isto, arrepender-se
de seus pecados e entregar-se a Ele como seu salvador e Senhor. O homem, portanto
precisa tomar uma decisão ante a solução de Deus: entregar-se a Cristo ou continuar
no caminho de morte. Esta decisão é simples de ser tomada, no entanto pode ser
muito dificil, como foi para o jovem rico que decidiu permanecer no caminho de
morte (Lucas 18: 18-23), diferentemente da decisão de um dois ladrões crucificados
junto com Cristo, este disse: “lembra-te de mim” (Lucas 23: 38-43), reconhecendo
que precisava e queria a salvação providenciada por Cristo. Saber sobre Cristo não é
o suficiente o indivíduo precisa se decidir por Cristo, pela fé.
 A nova vida com Cristo: Após o individuo se decidir por Cristo, a Bíblia declara
que ele se torna uma nova criatura (II Corintios 5:17), pois nasceu de novo (João 3:
1-8). Ele é um bebe espiritual e precisa aprender os rudimentos da fé e ser integrado
a Igreja de Cristo. Vai se começar com ele então o processo de discipulado, que
também é responsabilidade do evangelista pessoal, pois este não pode ganhar a
pessoa e larga-la sem cuidados.
2. Como Transmitir a Mensagem

A mensagem do evangelho precisa atingir o homem como um todo por isto ela deve
alcançar tanto sua razão, quanto sua emoção, ou seja o individuo precisa entender a
mensagem, mas também sentir-se cumpulgido a aceitá-la, para tanto isto requer um esforço
do evangelista, por isto Jesus contou a parábola da grande ceia em Lucas 14: 15-23 e disse
exatamente no verso 23 para os evangelistas forçarem os incrédulos a participarem da
alegria da salvação. Ao comentar sobre este trecho, Russell Norman Champlin disse: “...este
versículo realmente enfatiza que para o salão do banquete do reino de Deus fique repleto,
realmente cheio de gente, terão de ser feitos esforços intensos e exaustivos entre os gentios,
e que os servos terão de ser grandemente ambiciosos e trabalhadores.”
Existem algumas recomendações para o momento da evangelização, que são importantes
para tomarmos nota. São elas:
 Não espere que as pessoas venham a você. Na direção do Espírito Santo, vá
até as pessoas, busque-as;
 Você pode iniciar a evangelização assim: “A mensagem deste folheto mudou a
minha vida. Gostaria de mostrá-la a você. Sabe, Deus nos criou com um...”Ou assim:
“Eu sou estudante da Bíblia e estou fazendo uma pesquisa. Você pode me responder
uma pergunta? ‘Se você morresse hoje, você tem certeza que iria para o céu? ’...”;
 Seja entusiasmado, empolgado, sorridente, positivo, seja animado. Mostre a pessoa
que Cristo mudou sua vida para melhor e que você é muito feliz por isto;
 Seja amigável e sensível a pessoa. Você esta começando a criação de um vinculo, um
relacionamento de confiança;
 Pressione, force as pessoas a entregarem suas vidas a Cristo (Lucas 14: 23);
 Doe-se totalmente, se esforce ao máximo para que a pessoa decida se entregar a
Cristo. Lembre-se que Jesus chorou gotas de sangue pelos pecadores (Lc 22: 44);
 Nunca se esqueça que é o Espírito Santo que convence as pessoas e que há quem
resista ao Espírito (Lc 18: 18-23);
 Pergunte o nome da pessoa no inicio da conversa e sempre repita o nome dela no
decorrer da evangelização, inclusive no momento da decisão;
 Dobre o folheto e segure-o de tal maneira que a pessoa possa ver facilmente as
figuras do folheto. Use seu dedo para focalizar a figura, uma de cada vez, ao passo
que você evangeliza. Isso ajudará a manter a atenção;
 Quando forem apresentadas perguntas que possam desviar o assunto, explique que a
maioria das perguntas serão respondidas no decorrer da evangelização. Ou diga: “É
uma boa pergunta. Nós podemos falar sobre ela quando terminarmos.” Marque um
estudo com ela ou a leve a igreja e diga que as perguntas serão então respondidas;
 Não é um debate teológico e nem uma defesa da fé. Você não está em uma
discussão, você está evangelizando; Jamais se esqueça de pegar o endereço,
telefones, os dados de contato da pessoa evangelizada, principalmente daqueles que
se decidiram com Cristo. Você tem que fazer um novo contato com eles em no
máximo 48 horas.

OTROS RECURSOS ESTRATÉGIAS PARA O EVANGELÍSMO


1. Plano de Salvação
2. Duas Religiões (Fazer x Feito)
3. Ponte
4. Pesquisa Religiosa
5. Testemunho Pessoal
6. Quatro Leis Espirituais
7. Gráfico João 3.16
8. Outras Dinâmicas
9. Evento de Colheita
1. Plano de Salvação
• Faça seu esboço pessoal com passagens que você conhece e tocam o seu
coração;
• Exemplo:
2. Duas Religiões
• A religião dos homens = FAZER à O que eu tenho que fazer para chegar até Deus?
• A religião de Deus = FEITO à O que Deus fez para que eu possa chegar até Ele?
3. Ponte

4. Pesquisa Religiosa

• Usada para iniciar uma abordagem evangelística;

•Modelo:
5. Testemunho Pessoal

5.1 Justificativa

• Quem ou o que foi responsável por sua conversão a Cristo?

5.2 Características
• Breve (por volta de 5 minutos);
• Objetivo, simples e claro;
• Com início, meio e fim;
• Com o antes, a conversão e o depois.
5.3 Vantagens de se preparar um testemunho de 5 minutos
• O testemunho curto e bem organizado é mais eficiente do o que inclui muita informação e
tira a atenção do principal: compromisso com Cristo;
• Apresenta Cristo de uma forma empírica, pessoal e convincente;
• É uma ferramenta igualmente eficiente em grandes e pequenos grupos.
5.4 O que fazer para escrevê-lo
1. Pedir a Deus unção e orientação;
2. Prepará-lo tendo em mente compartilhá-lo em grupo ou individualmente;
3. Ater-se ao tempo determinado;
4. Ser sincero, não dando a entender que Jesus remove todos os problemas;
5. Considerar o tipo de audiência.
5.5 O que não fazer
• Opinar sobre igrejas, organizações e pessoas;
• Mencionar denominações;
• Pregar;
• Usar termos vagos (alegre, transformado) sem explicar;
• Usar termos bíblicos (salvo, pecado) sem explicar.
5.6 Esboço
1. Como era a sua vida antes de confiar em Jesus Cristo?
2. Como que estas situações levaram você a conversão?
3. O que tem acontecido desde a sua conversão a Cristo?
5.6.1 Antes
• Falar das atitudes, problemas, prioridades; o que dava prazer, felicidade, paz;
• Ser o mais transparente possível, mencionando o pecado pelo nome;
• Evitar um enfoque religioso.
5.6.2 Como
• Quando você ouviu o evangelho pela primeira vez, sua reação, barreiras mentais e sociais;
• Quando você começou a reagir positivamente;
• O que o levou a mudar em relação a Cristo.
5.6.3 Depois
• Ser específico em relatar as mudanças na sua vida pessoal, atitudes, problemas;
• Quanto tempo levou para notar as mudanças;
• O que Jesus significa para você hoje.
5.7 Prática
• Escreva, nas linhas abaixo, ou em uma folha a parte, a partir das orientações dadas, o seu
testemunho pessoal;
• Nesta semana, busque pelo menos uma oportunidade para compartilhá-lo com uma pessoa
que não conhecem o Evangelho de Cristo.
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Quatro Leis Espirituais

Assim como há leis físicas que governam o universo, há também


leis espirituais que governam nosso relacionamento com Deus.
I. Primeira Lei
Deus ama você e tem um plano maravilhoso para sua vida.
a) O AMOR DE DEUS
“Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crer
não
pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
b) O PLANO DE DEUS
Cristo afirma: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10.10).
Por que a maioria das pessoas não tem experimentado essa vida plena? A razão está na
segunda
lei espiritual.
II. Segunda Lei
O homem é pecador e está separado de Deus; por isso não pode conhecer nem experimentar
o amor e o plano de Deus para sua vida.
a) O HOMEM É PECADOR
“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23).
O homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus, mas por causa de sua
desobediência e rebeldia, seguiu um caminho próprio e seu relacionamento com Deus
desfez-se. Esse estado de independência de Deus, caracterizado por uma atitude de rebelião
ou indiferença, é evidência do que a Bíblia chama de pecado.
b) O HOMEM ESTÁ SEPARADO
“Pois o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). Morte, nesse texto, significa
separação espiritual de Deus.
Deus é santo e o homem é pecador. Um grande abismo separa os dois. O homem está
continuamente procurando alcançar a Deus e a vida abundante através dos seus próprios
esforços: vida reta, boas obras, religião, filosofias, etc. A terceira lei nos mostra a única
resposta para o problema dessa separação.
III. Terceira Lei
Jesus Cristo é a única solução de Deus para o homem pecador. Por meio dele você pode
conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para sua vida.
a) ELE MORREU EM NOSSO LUGAR
“Mas Deus demonstra seu amor por nós pelo fato de ter Cristo morrido em nosso favor,
quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8).
b) ELE RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS
“Cristo morreu pelos nossos pecados (...) foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo
as Escrituras (...) e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de
quinhentos” (1Coríntios 15.3-6).
c) ELE É O ÚNICO CAMINHO
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser
por mim” (João 14.6). Deus tomou a iniciativa de ligar o abismo que nos separa Dele ao
enviar seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar, pagando o preço dos
nossos pecados. Mas apenas conhecer essas três leis não é suficiente.
IV. Quarta Lei
Precisamos receber a Jesus Cristo como Salvador e Senhor, por meio de um convite pessoal.
Só então poderemos conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para nossa vida.
a) PRECISAMOS RECEBER A CRISTO
“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se
tornarem filhos de Deus” (João 1.12).
b) RECEBEMOS A CRISTO PELA FÉ
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus;
não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9).
c) RECEBEMOS A CRISTO POR MEIO DE UM CONVITE PESSOAL
Cristo afirma: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei” (Apocalipse 3.20).
Receber a Cristo implica arrependimento, significa deixar de confiar em nossa capacidade
para nos salvar, crendo que Cristo é o único que pode perdoar os nossos pecados. Não é
suficiente crer intelectualmente que Jesus é o Filho de Deus e morreu na cruz pelos nossos
pecados, ou ter uma experiência emocional. Recebemos a Cristo pela fé, através de uma
decisão pessoal. Estes dois círculos representam dois tipos de vida:

Conclusão
a) VOCÊ PODE RECEBER A CRISTO AGORA MESMO EM ORAÇÃO
Para isso, faça a seguinte oração:
“Senhor Jesus, eu preciso de ti. Eu te agradeço por ter morrido na cruz pelos meus pecados.
Abro a porta da minha vida e te recebo como meu Salvador e Senhor. Obrigado por perdoar
os meus pecados e me dar a vida eterna. Toma conta da minha vida e faça de mim o tipo de
pessoa que desejas que eu seja”. Esta oração expressa o desejo do seu coração? Se assim for,
algumas coisas aconteceram na sua vida.
b) AGORA QUE RECEBEU CRISTO
No momento em que, num ato de fé, você recebeu a Cristo, as seguintes coisas aconteceram
com você:
• Cristo entrou na sua vida (Apocalipse 3.20 e Colossenses 1.27);
• Os seus pecados foram perdoados (Colossenses 1.14);
• Você se tornou filho de Deus (João 1.12);
• Você começou a viver a nova vida para a qual Deus o criou (João 10.10; 2Coríntios 5.17 e
1Tessalonicenses 5.18).
Pode pensar em algo mais maravilhoso que lhe pudesse acontecer do que receber a Cristo?
Gostaria de agradecer a Deus agora mesmo, em oração, aquilo que Ele fez por você? O
próprio ato de agradecer a Deus revela a sua fé NEle.
5.8 Vantagens
• É simples e completo;
• Serve para começar a conversa;
• Dá confiança, pois você sabe o que vai dizer e como vai dizer;
• Permite-lhe ser breve;
• É uma forma transferível para treinar outros a compartilhar Cristo.
5.9 O que fazer
• Lembrar que é o Espírito Santo quem convence;
• Ler como está escrito;
• Segurar o folheto de forma que a pessoa veja o conteúdo com facilidade;
• Ser sensível e perguntar se a pessoa está entendendo;
• Estar certo de que a pessoa entendeu o que siginifica receber a Cristo.

6. Gráfico João 3.16


• Peça de 10 a 15 minutos;
• Com papel e caneta na mão, desenhe como a seguir:

7. Outras Dinâmicas
• Você me conhece?
• Teatro da Bíblia;
• Vídeos.
8. Evento de Colheita ou Dia do Amigo (como preparar um)
• Planejar quando e onde será o evento;
• Desafiar cada membro do grupo a orar por três pessoas nas duas semanas anteriores ao
evento.
• Fazer contato e convidar pessoas;
• Planejar a programação:
o Dinâmica de quebra-gelo;
o Músicas evangelísticas (2 ou 3 músicas);
o Testemunhos de conversão (2 ou 3 pessoas, de 3 a 5 minutos);
o Palavra evangelística (de no máximo 20 minutos);
o Apelo e oração pelos decididos;
o Convite para a próxima semana;
o Anotação dos dados dos convidados;
o Lanche especial.

CONCLUSÃO

Vimos que evangelização é na verdade testemunhar de Cristo no poder do Espírito Santo e


para tanto é necessário conhecer a Deus de modo bíblico, tendo um relacionamento
profundo com Ele, pois só assim o evangelista vai ter a motivação correta, que não acaba.
Podemos evangelizar um grande grupo de pessoas ao mesmo tempo, mas também podemos
evangelizar pessoalmente os incrédulos onde estivermos, e isto é muito simples, pois temos
ferramentas para fazê-lo. Sobretudo o trabalho de evangelização é uma ordem de Deus e traz
alegria ao Senhor quando a obedecemos, portanto precisamos nos esmerar ao máximo para
ganhar almas para Cristo, pois uma sequer vale mais do que o mundo todo.
ANEXO I

Ser um Mártir pelo Senhor

Desde que a primeira igreja surgiu no dia de pentecostes,


Os seguidores do Senhor se sacrificaram voluntariamente.
Dezenas de milhares sacrificaram suas vidas para que o evangelho pudesse prosperar.
Assim obtiveram a coroa da vida.
Ser um mártir pelo Senhor. (2 x )
Estou pronto a morrer gloriosamente pelo Senhor.
Os apóstolos que amaram o Senhor até o fim,
O seguiram voluntariamente pelo caminho do sofrimento.
João foi exilado para a ilha de Patmus.
Estevão foi apedrejado até a morte pela multidão.
Mateus foi cortado em pedaços na Pérsia, pelo povo,
Marcos morreu quando suas pernas foram arrancadas por cavalos.
O doutor Lucas foi cruelmente enforcado.
Pedro, Filipe e Simão foram crucificados.
Bartolomeu foi esfolado vivo pelos pagãos,
Tomé morreu na Índia, quando cinco cavalos rasgaram seu corpo.
O apóstolo Thiago foi decapitado pelo rei Herodes,
Thiago, o menor, foi cortado ao meio por uma serra afiada.
Thiago, o irmão do Senhor, foi apedrejado até a morte,
Judas foi amarrado a um pilar e lhe atiraram flechas até morrer.
A cabeça de Matias foi cortada em Jerusalém.
Paulo foi martirizado sob o imperador Nero.
Estou disposto a tomar a cruz e avançar,
Seguir os apóstolos pela estrada do sacrifício.
Para que dezenas de milhares de almas preciosas possam ser salvas.
Estou disposto a abandonar tudo e ser um mártir pelo Senhor.
( Hino cantado por cristãos da
Igreja Subterrânea da China)
BIBLIOGRAFIA

 Apostila Nível 1 do Professor do INFORME: Instituto de Formação de


Multiplicadores Espirituais. Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo
 Apostila Nível 2 do Professor do INFORME: Instituto de Formação de
Multiplicadores Espirituais.
 Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo AKINS, T. W. Evangelismo Pioneiro.
Rio de Janeiro: Junta de Missões Nacionais da CBB, 7ed, 1996 BONNKE, R.
Evangelismo por Fogo: Acendendo a sua paixão pelo perdido. Curitiba: CFAN,
 CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia Novo Testamento Interpretado Versículo por
Versículo. Vol3. São Paulo: Mileniun, 1970 GREEN,
 M. Evangelização na Igreja Primitiva. São Paulo: Vida Nova, 1990 SÉRIE
LAUSANNE n2. Evangelização e Responsabilidade Social: Relatório da consulta
internacional realizada em Grand Rapids sob a presidência de John Stott. São Paulo:
ABU e Visão Mundial,
 2ed, 1985 KENNEDY, D. J. Evangelismo Explosivo: Edição revisada. Rio de
Janeiro: JUERP, 1989 SHEDD, R. P. Evangelização: Fundamentos bíblicos. São
Paulo: Shedd Publicações,
 2006 WAGENVELD, J. Iglecrecimiento integral: Una intrducción bíblica al estudio
del crecimento de la iglesia. Miami: Editorial Unilit e Logoi – FLET, 2000
WAGNER,
 P. Estratégias Para o Crescimento da Igreja: Princípios bíblicos e métodos práticos
para uma evangelização eficaz. São Paulo: Editora Sepal,
 1991 WARREN, R. Uma Vida com Propósitos: Você não esta aqui por acaso. São
Paulo: Editora Vida, 2003 WARREN, R. Uma Igreja com Propósitos. São Paulo:
Editora Vida, 1997

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