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2 Coríntios 6:4-5 - Os sofrimentos por Cristo

O livro de Atos relata casos específicos do sofrimento de Paulo. Esta parte da lista
inclui experiências fisicamente dolorosas.

De uma perspectiva humana, estas experiências seriam inúteis e desnecessárias, a


menos que o evangelho seja verdade.

2 Coríntios 6:6-7 - A recompensa

Esta parte da lista focaliza traços do caráter e realidades espirituais percebidas apenas
com os olhos da fé. Sobre armadura da justiça, já esmiuçamos Ef 6:10-20em nossas
aulas da EBD.

2 Coríntios 6:8-10 - Tudo vem de Deus

Estes versículos afirmam o paradoxo do verdadeiro ministério cristão melhor do que


quaisquer outros. Paulo registrou nove contrastes entre a fragilidade humana e a
evidência do poder de Deus

Estes versículos contêm pares de opostos. O primeiro elemento de cada par caracteriza a
fragilidade humana a serviço de Deus. O segundo elemento prova o poder de Deus.

2 Coríntios 6:11 - Ó vós, Coríntios

A vida e o ensino de Paulo eram um livro aberto. Ele não tinha intenções ocultas.

2 Coríntios 6:12-13 - O amor sufocado

Paulo notou que o problema no relacionamento vinha dos coríntios. Os falsos mestres
sufocaram o amor dos coríntios por ele.

Paulo desejava que eles fossem abertos e amorosos para com ele assim como o apóstolo
fora para com eles, isto é, como um pai para com filhos desobedientes.

2 Coríntios 6:14 - Julgo desigual

Jugo desigual com incrédulos se refere aos falsos apóstolos, a quem Paulo considerava
servos de Satanás. A linguagem original retrata dois animais diferentes arando um
campo sob um mesmo jugo (Dt 22:10).

Em circunstâncias assim não é possível alcançar o objetivo. “Parceria originalmente é


traduzida como “comunhão”.

Paulo enfatizou a incompatibilidade espiritual ressaltando a impossibilidade de existir


luz e trevas ao mesmo tempo e, no v. 15, a impossibilidade de Cristo e Satanás serem
amigos.

2 Coríntios 6:15 - Não pode haver mistura

Belial é um termo hebraico encontrado na expressão do Antigo Testamento, “filhos de


Belial”.

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Segundo a Bíblia, belial não é um demônio. A palavra belial escrita no Antigo
Testamento é um substantivo e não um nome próprio. O tratamento de Belial como um
demônio vem da mitologia dos cananitas.

Em várias passagens bíblicas a palavra belial é citada em conjunto como: "filha de belial"
ou "filho de belial", dando a impressão de ser filho de alguém. Na verdade, a palavra
belial - em hebraico beliya’al - significa 'inútil' ou 'sem valor'.

No Antigo Testamento não há uma referência a Belial como um personagem bíblico. Ou


seja, a expressão filhos de belial seria como: filhos da perversidade, filhos da iniquidade
ou filhos da inutilidade.

A Bíblia cita a expressão filhos de belial para pessoas ímpias, perversas, vadias, inúteis e
más. Esta expressão pode ser encontrada no Antigo Testamento com pequenas variações,
mas todas apontam para pessoas que estão afastadas ou longe do caminho do Senhor.

Um exemplo de pessoas citadas como filhos de belial foram os filhos do sacerdote Eli. A
Bíblia cita-os como filhos de belial devido à incredulidade e ao comportamento perverso
com as coisas de Deus (1 Samuel 2:12).

Ainda no livro de 1 Samuel, Ana quando estava no templo orando foi acusada por Eli de
estar bêbada que se justificou dizendo não ser uma filha de belial (1 Samuel 1:16). Em
outras passagens, a expressão filhos de belial também é utilizada para se referir a homens
idólatras (Deuteronômio 13:13).

Apesar do uso da expressão na antiguidade, no Novo Testamento há apenas uma citação


ao nome Belial e de maneira personificada em 2 Coríntios 6:15. Nesta epístola, o
Apóstolo Paulo escreve a respeito dos crentes e dos ímpios, citando o nome Belial para
ilustrar o que é oposto a Cristo.

2 Coríntios 6:16 - Templos do Deus vivo

Templo do Deus vivo aponta para a existência conjunta da congregação local (ou do corpo
de Cristo como um todo), e não para a existência individual (para isso, ver 1Co 6:19).
Paulo tinha em mente os cristãos, e não edifícios literais (1Pe 2:5).

2 Coríntios 6:17-18 - Saiam do meio deles

Estes versículos reúnem alguns textos do Antigo Testamento. O v. 16 aparece pela


primeira vez em Lv 26:12 sendo repetido em Jr 31:33.

Trata-se da promessa de Deus de estar presente junto a Seu povo do pacto, que agora se
cumpriu em o novo pacto instituído por Cristo (Hb 8:7-13).

O v. 17 cita Is 52:11, referindo-se à santidade futura de Israel, quando o povo será


restaurado a favor do Senhor.

O v. 18 aparece pela primeira vez em 2Sm 7:14, na promessa do pacto de Deus a Davi,
mas é repetido em Is 43:6. Nestas passagens, o Senhor prometeu um relacionamento
familiar com Seu povo.

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Conclusão

Concluindo, Paulo se preocupava imensamente com seus filhos na fé da Igreja Corinto, e


como isso deixa pérolas de sabedoria através de suas cartas.

Aprendemos aqui que, mesmo em meio a tribulações, Paulo nunca se deixou levar por
outras doutrinas, mas seguiu firme no que Cristo lhe revelou até o fim.

Assim como os sofrimentos do Mestre caíram sobre ele, também caíram as recompensas
e o poder, vindos da parte de Deus, através de seu Espírito Santo conforme Jesus
prometeu, nos consolando e capacitando em todo tempo.

Ele é a melhor companhia, é o nosso amigo fiel, o companheiro, não precisamos de


doutrinas que afaguem nosso ego, nossos erros, devemos nos afastar daquilo que nos
separa de Deus, que é o pecado.

Não há como haver amizade entre luz e trevas, entre o pecado e a santidade, entre o mundo
e o reino de Deus.

Façamos uma escolha!

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