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INTRODUÇÃO
ELUCIDAÇÃO
Essa epístola foi escrita por Paulo, Timóteo e Silas, porque esses três
haviam sido os fundadores da igreja em Tessalônica, e continuavam juntos
quando a epístola foi escrita, embora Paulo fosse o autor real dela. Nada
existe na própria epístola, como conteúdo, estilo ou vocabulário, que nos
surgira autoria não-paulina, por isso, sua autenticidade tem sido tão
geralmente reconhecida, nos tempos antigos e modernos.
Em contraste com outras epístolas paulinas, não é difícil determinar a
data da escrita desta. É provável que Paulo se encontrava em “Acaia” quando
escreveu a epístola, isto é, achava-se em Corinto, uma das cidades mais
importante do território, onde Timóteo prestou relatório das principais
circunstâncias que passava Tessalônica. Assim a carta foi escrita em Corinto
em cerca de 50 D.C.
Paulo fundou essa igreja durante aquilo que chamamos de sua
Segunda Viagem Missionária, tendo partido precipitadamente de Tessalônica,
após ter conquistado certo número de convertidos. A retirada precipitada dos
obreiros do evangelho deixou os membros da igreja de Tessalônica menos
alicerçados nos ensinamentos cristãos.
Depois de um relatório trazido por Timóteo sobre a situação dos
Tessalonicenses, Paulo escreve a epístola procurando consolar aos crentes
de Tessalônica na tribulação; modificar seus pontos de vista sobre a lassidão
nas questões sexuais; instruí-los acerca da realidade e do significado da
“Parousia” ou Segunda Vinda de Cristo; fornecer-lhes instruções morais sobre
assuntos gerais como também se defender de falsas acusações que os
judeus incrédulos por ciúme e inveja laçaram a seu ministério.
Os vv. 10-12 formam uma só longa sentença, que passa do caráter da
evangelização feita pelos missionários para seu cuidado com os novos
convertidos. Paulo ressalta as vidas virtuosas e inculpáveis dos pregadores.
De modo especialmente solene, Paulo chama não somente aos seus leitores
como também o próprio Deus para ser testemunha das vidas dos
missionários. Os leitores são citados porque precisavam estar convictos da
veracidade das declarações de Paulo, com base nas próprias observações
deles, e Deus é conclamado porque sempre havia a possibilidade de que os
missionários tivessem sido culpados de um lucro desonesto praticado contra
as testemunhas humanas. A solenidade do tom sugere enfaticamente que
Paulo estava tratando de acusações específicas que estavam sendo usadas
pelos oponentes da igreja para denegrir os missionários e sua mensagem e,
assim, virar os convertidos contra eles. Paulo, no entanto, achava que podia
refutar com confiança qualquer acusação desta natureza mediante um apelo à
vida piedosa, justa e irrepreensível dos missionários.
Dessa forma, e diante de tudo o que foi exposto, convido os irmãos a
meditar-mos juntos no tema: