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Romanos 1.

1-7

A verdadeira mensagem do evangelho

Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o
qual foi por Deus, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas escrituras, com
respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi, e foi designado
Filho de Deus com poder, segundo o Espirito de santidade pela ressureição dos mortos, a
saber, Jesus Cristo, nosso Senhor, por intermédio de quem viemos a receber graça e
apostolado por amor de seu nome, para obediência por fé, entre todos gentios, de cujo o
número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo, a todos os amados de Deus,
que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus,
nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

Introdução:

A carta aos Romanos é o maior tratado sobre o evangelho escrito por Paulo, são declarações
concisas e profundas, que entram pela mente e coração, por meio dela temos uma chave, que
nos abri à porta para o entendimento de toda a Escritura, pois nesta carta o apostolo trata dos
principais temas da Bíblia: pecado, lei, julgamento, destino humano, santificação, eleição,
plano de salvação, a obra de Cristo, a obra do Espirito, a esperança cristã, a natureza e a vida
da igreja, lugar dos judeus e dos gentios nos planos de Deus, o modo de vida da igreja e sua
filosofia, a mensagem central do antigo testamento, a forma como o crente deve viver.

O estudo aprofundado desta carta, nos dar uma compreensão muito mais clara da bíblia de
forma geral, relacionando os temas centrais do evangelho com clareza e descortinando
assuntos que são mais complexos.

Ademais essa carta tem servido os propósitos de Deus ao longo da história, Augustinho o
grande bispo de Hipona, que levava uma vida de devassidão e promiscuidade, Martinho
Lutero, que era monge agostiniano, vivia atormentado, pois, não sabia como se livra de sua
consciência que lhe acusava e John Wesley, que mesmo sendo pastor ordenado, em missão
nos Estados Unidos que fracassou, ele disse, fui à América para evangelizar os índios, mas
quem me converterá. Todos esses homens tiveram seus olhos abertos por meio da leitura e
compreensão desta carta, e cada um deles foram de extrema importância para os propósitos
de Deus

E na introdução da carta, nos versículos que acabamos de ler, Paulo apresenta o verdadeiro
evangelho, nos ensina que não vem dele, que não é algo novo, e sim uma promessa feita por
Deus, por meio dos profetas do antigo testamento, que é a respeito de Cristo. Que é por meio
dele é que recebemos a graça, e no seu caso em especial o chamado para o apostolado, ainda
nos ensina, que tudo isso implica em um novo e completo viver, que é, em obediência por fé,
em santidade por meio de Cristo, ademais Paulo deixa claro que esse evangelho é para todos,
independentemente de ser Judeus ou gentios

Portanto o evangelho é a mensagem central de toda Escritura, apontando para Cristo, como
Senhor e Salvador de todo aquele, que crê

Transição:

É a partir dessa verdade, vamos destacar 4 verdades que esse texto nos mostra, a respeito do
verdadeiro evangelho.
1º O primeiro ensinamento, é o caráter, do mensageiro do verdadeiro evangelho.
Paulo se apresenta seguindo o costume de sua época, ou seja coloca seu nome logo no
início da carta, a respeito de quem é Paulo e sua história não vejo necessidade de
acrescentar nada pois conhecemos bem sua vida e legado
Porém vamos focar, em 3 afirmações que Paulo faz a seu respeito, que é comum de
todo aquele que Deus separa para propagação de sua mensagem
O que ele primeiro destaca. É sua condição diante de Cristo, e que condição é
essa? Senão a de um escravo.
Vamos ler o versículo um só a primeira parte. Paulo, servo de Jesus Cristo, a
palavra servo, no original é doulos, que significa mais apropriadamente
escravo, alguém, que não era se quer considero como uma pessoa e sim como
um objeto, alguém que está a serviço do seu senhor, o doulos era alguém que
tinha sido comprado por um senhor, e que sua vida era satisfazer aquele que o
adquiriu, além disso um doulos nada possuía, que não fosse dado ou permitido
por seu dono.
Com essa afirmação, Paulo vai na contra mão da cultura romana, onde a busca
pelo poder, era a obsessão e podemos dizer a maior característica do império,
mas Paulo já não tinha esse desejo, pois ele mesmo não tinha outro desejo que
não fosse agradar o seu Senhor, Paulo que ao falar aos Filipenses no capitulo 3
deixa claro que em outro momento, confiou na sua carne ou seja na sua força,
confiou também na tradição judaica, na sua justiça perante a lei, no seu zelo
frente a religião, entretanto depois de ter sido, resgatado, comprado por
Cristo, ter tido seu olhos abertos para a gloria desse Salvador, considerou todo
o resto como refugo, como excremento de animais, como coisas sem valor.
Paulo era um escravo, não mais do pecado ou da religião, e sim do Senhor todo
Poderoso.
Essa afirmação de Paulo, me faz lembrar da história dos irmão Moravianos Dois
jovens, de 20 anos ouviram sobre uma ilha onde três mil africanos trabalhavam
como escravo e cujo dono era um Britânico ateu. O coração dos jovens se
contorceu só de imaginar que todas essas pessoas passariam o resto de suas
vidas confinadas sem jamais ouvir falar sobre o amor do Pai. Então esses dois
jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para
lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador
chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Isso seria o
ponto no qual a maioria de nós desistiria, para eles foi a motivação para tomar
a decisão mais difícil de suas vidas: vender-se como escravo. Eles poderiam
suportar o fato de viverem confinados pelo resto de seus dias, mas jamais
suportariam saber que tantas almas morreriam sem salvação. O valor da venda
pagou a viagem até a ilha, depois disso jamais se receberam notícias dos dois.
Na hora da partida houve orações choros e abraços, amigos e familiares
puderam dar o último adeus para seus irmãos. E algumas pessoas falaram:
porque vocês estão fazendo isso? Vocês nunca mais irão ver seus familiares e
amigos, e vão ser escravos para o resto de suas vidas! Mas, quando o barco
estava se afastando do porto os dois jovens levantaram suas mãos e
declararam em voz alta:
“Para que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa por seu
Sacrifício através das nossas vidas”.
Esses dois jovens ousaram ir além de tudo o que se considera “aceitável” para
fazer o nome do seu Salvador conhecido. Uma história extraordinária de dois
servos que jaz ofuscada, quase esquecida. Os Moravianos sempre foram
conhecidos por compreenderem a responsabilidade da evangelização e seu
alvo eram povos rejeitados. Mas o exemplo desses jovens é algo
extraordinário, eles passaram o resto de suas vidas trabalhando pela salvação
daquelas pessoas. Eles levaram a sério este versículo:
“…apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus…” (Rm 12:1)

E muito comum nos apresentarmos, como servos de Jesus, ou dizer que fomos
comprados por seu sangue, as vezes ate acreditamos no que dizemos, mais se
observarmos de maneira profunda as nossas vida, encontraremos em nós,
alguém que se entregou totalmente a Deus? Ou será que servimos como Ele
exige e quer? não adiantar servir do seu jeito, ou do jeito que dar, o que Paulo
apresenta aqui, é uma entrega total e uma obediência completa
2º. Em segundo lugar, Paulo, foi chamado para ser apostolo, a palavra apostolo pode
ser traduzida por enviado, ou delegado ou ainda alguém enviado com ordens.
No caso de Paulo, a ele foi delegada à mensagem do evangelho, dada diretamente por
Jesus Cristo.
Vale ressaltar, o grande contraste entre a primeira afirmação e essa segunda, se a
palavra servo traz a figura de humildade, a palavra apostolo é carregada de
autoridade, a primeira afirmação cabe a todo crente verdadeiro, já o chamado de
apostolo foi dado, para alguns homens, que receberam poder e autoridade tanto de
vida como de ensino doutrinário.
Havia critérios a serem preenchidos por um apostolo, e eram 1 ter sido discípulo de
jesus em seu ministério terreno, 2 uma testemunha ocular da ressurreição de Jesus, e
por fim ser chamado e comissionado diretamente por Cristo.
Apesar de Paulo, não ter sido discípulo no ministério terreno de Cristo, e sua visão do
Cristo ressurreto ter acontecido depois da ascensão de Jesus. Ele foi chamado
diretamente por Jesus, além disso seu chamado foi confirmado pelos apóstolos
originais, outra coisa que confirmava seu chamado eram sinais que foram feitos por
meio dele, e principalmente sua mensagem do verdadeiro evangelho
Diante dessas exigências, temos certeza de que nos nossos dias não existe mais
apostos, a sucessão apostólica esta em verdadeiramente viver seu ensinamentos,
cuidar das suas doutrinas e denunciar o falso ensino
3º. Separado para o evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por
intermédio de seus profetas nas Sagradas Escrituras. Paulo deixa claro de quem é a
mensagem, não tendo pretensão de tomar pra se qualquer, mérito.
Fica claro também, que não se tem ap

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