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Objetivos
Mostrar como foi o preparo do Apostolo Paulo para o seu ministério.
Entender que precisamos da unção de Deus além de nosso preparo.
Discorrer como podemos criar jovens pregadores e discipuladores nestes
tempos.
Orientação pedagógica: Professor, leia a seguinte frase para seus alunos “PORQUE A
LETRA MATA, MAS O ESPÍRITO VIVIFICA”. Essa frase se encontra em II Coríntios
3:6 e pergunte qual interpretação eles dão. Muitas interpretam como uma oposição entre
os que estudam a Bíblia em seminários (letra que mata) e aqueles que não preparam
nada para pregar, apenas oram e esperam no “Espirito”. Mostre que uma má
interpretação pode trazer prejuízos em todas as áreas do crente. Imagine uma má
interpretação para um problema familiar, para com relações entre pastores e ovelhas.
Há! A interpretação correta dessa passagem segundo o contexto é que a letra é a LEI – o
antigo pacto – que os israelitas foram incapazes de guardar em seus corações e o
ESPIRITO é o novo pacto realizado por Cristo Jesus e com ajuda da graça divina
podemos guardar em nossos corações.
Ponto de contato: Aproveite o relato da vida de Paulo e todo o seu preparo para
estimular seus alunos a dedicarem nos estudos, mas principalmente com literaturas
cristãs e a Bíblia. Mostre que na faculdade eles sofrerão muitos ataques e que precisam
já fortalecer sua fé para ficarem firmes.
1. A formação religiosa de Paulo no judaísmo. Um breve histórico sobre Paulo.
Saulo, (posteriormente chamado de Paulo), nasceu em Tarso, uma cidade da Cilicia, de
pais judeus, que possuíam o direito de cidadãos romanos (At 22:28) que, quando jovem,
ele foi enviado a Jerusalém com o propósito de receber uma educação judaica; que ele
foi colocado sob a tutela do famoso Rabino Gamaliel, e foi incorporado à seita dos
fariseus, de cujo sistema ele absorveu todo o orgulho, autoconfiança e intolerância; e se
distinguiu como um dos mais inveterados inimigos da causa cristã; mas, sendo
convertido por uma interposição mais singular da Divina Providência e graça, ele se
tornou um dos mais zelosos promotores e defensores bem-sucedidos da causa que ele
havia antes tão inveteradamente perseguido. Saulo seguia os fariseus, uma seita que
começou após o exilio babilônico, alguns pontos de sua fé eram a crença nos anjos bons
e maus, na vinda do Messias e na ressurreição dos mortos e divergiam dos Saduceus
nesses pontos assim como divergia dos samaritanos sobre a origem do Messias, o cânon
sagrado (os fariseus criam em todo velho testamento enquanto os samaritanos somente
no pentateuco) e no lugar onde deveria adorar a Deus. Analisando todos os dados
podemos entender que Paulo teve acesso a uma educação boa para a época na cultura
romana já que Tarso era uma cidade importante e um centro cultural grego e que teve
uma formação excelente na religião judaica e que esses pontos foram extremamente
importantes em seu trabalho apostólico sendo usado por Deus.
Ponto de contato: Aproveite esse ponto para esclarecer aos alunos a necessidade de uma
vida de oração e devoção fervorosa, que eles possam sempre serem humildes e
reconhecerem a necessidade de uma vida de estudo enquanto estiverem aqui na terra,
que devem sempre buscar a Deus pedindo que ELE fortaleça em suas almas na verdade
do evangelho.
1. Paulo reconhecia que sua capacidade vinha de Deus. Um breve resumo desse
capitulo para compreender que a origem de todo conhecimento do alto vem de Deus. O
apóstolo pede “desculpas” por sua maneira de pregar, 1Co 2.1. E dá a razão pela qual
ele adotou essa maneira, 1Co 2.2-5. Ele mostra que esta pregação, apesar de não ser
com excelência da fala ou sabedoria humana, ainda era a misteriosa sabedoria de Deus,
que os príncipes deste mundo não conheciam, e que só o Espírito de Deus poderia
revelar, 1Co 2.6-10. É o Espírito de Deus somente que pode revelar as coisas de Deus,
1Co 2.11. Os apóstolos de Cristo conhecem as coisas de Deus pelo Espírito de Deus e as
ensinam, não nas palavras da sabedoria do homem, mas nas palavras daquele Espírito,
1Co 2.12, 1Co 2.13. O homem natural não pode discernir as coisas do Espírito, 1Co
2.14. Mas o homem espiritual pode discernir e ensiná-los, porque ele tem a mente de
Cristo, 1Co 2.15, 1Co 2.16.
3. O salvo tem a mente de Cristo. O homem natural é o não regenerado, aquele que
tem o espírito do mundo, aquele que não nasceu de novo da água e do Espírito. O
homem é um ser triuno - corpo, alma e espírito. O homem natural está sob o domínio da
alma, a vida animal. O espírito deve ser despertado de sua condição dormente e nascer
de novo, antes que se possa compreender as coisas do Espírito. Isso é tolice para alguém
que está sob o domínio da vida animal, como os escribas judeus e os "disputadores"
gregos, pois só podem ser discernidos pelo espírito do homem. É somente quando uma
fome espiritual é sentida, quando alguém nasce de novo é quando o homem se torna um
ser espiritual em vez de animal, é que ele pode compreender "as coisas profundas do
Espírito". Por isso que todo o processo descrito anteriormente sobre o preparo da
pregação e o discipulado não são garantia de mudança nos homens, eles são
instrumentos importantes nesse trabalho da igreja, mas precisa haver a atuação do
Espirito Santo na vida interior, bem como uma entrega total do pecador para que ele
saia da condição de homem natural para homem espiritual. Julgue todas as coisas - O
homem espiritual, ajudado pela habitação do Espírito, está preparado para estudar as
verdades mais profundas do Espírito.
Conclusão
Nos dias atuais vemos um enfraquecimento do testemunho da igreja. Uns dos motivos
são os púlpitos perderem o poder com pregações frívolas e sem conteúdo, trazendo
superstições e magias para o povo ao invés da verdadeira mensagem de CRISTO. Se faz
urgente que a juventude de hoje possa assumir um compromisso de mudar essa
realidade para a próxima geração, se comprometendo a trazer um conteúdo bíblico para
os alteres e assim restaurar o testemunho cristão no Brasil. Nós podemos ajudar essa
nova geração no preparo para esses desafios.
Bibliografia.