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EBD COMENTADA ONLINE - Lição comentada pelo Pastor Mário Luna – WhatsApp (021) 98232-4520

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LIÇÃO 5 - “JESUS CRISTO, E ESTE CRUCIFICADO”


A MENSAGEM DO APÓSTOLO - 31-10-2021
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
OBS. Leia o texto de cada tópico na revista e use esse comentário para explicar.
Lembrando que na aula em vídeo faço muitos outros comentários extras, por isso
assista a aula em vídeo e complemente com esse comentário.

INTRODUÇÃO:
Nos dias de Paulo, nem todos acreditavam na possibilidade de que um homem crucificado
seria o Filho de Deus. Para os judeus, isso era blasfêmia; para os gregos, loucura. A cruz
de Cristo não pode ser ignorada em nossa mensagem. Essa é a razão de pregar as boas
novas de salvação.

I – A CENTRALIDADE DA PREGAÇÃO DE PAULO

1. O ministério de pregação e o Cristo Crucificado.


O Cristo crucificado significa poder. Antes de serem alcançados pela pregação do
evangelho os homens não podiam dominar o poder do pecado. Agora podem. Cristo é o
poder de Deus. Ele é também a sabedoria de Deus. Esta passagem toda está interessada
na sabedoria. Evidentemente os coríntios a tinham salientado. Os gregos habitualmente a
buscavam. A cruz parece nada mais que uma consumada loucura. Contudo, a cruz em que
o filho de Deus foi pendurado pelos homens provou que é o poder de Deus. Nela o pecado
foi derrotado. Também provou que é a sabedoria de Deus. A sabedoria do mundo não podia
encontrar Deus, nem tinha poder sobre o mal. A cruz revelou Deus e deu aos homens o
poder de que necessitavam. Ao nível da busca de sabedoria, aquela “loucura” de Deus
provou que é a verdadeira sabedoria.

2. A palavra da Cruz é a loucura da pregação.


“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos,
é o poder de Deus (1Co 1.18).” O verbo perecem descreve uma ação que está em
progresso. Esse versículo aponta para dois grupos, que se opõem no pensamento e por
isso terão destinos diferentes. De um lado está o povo que repudia a mensagem de Paulo
e a considera loucura; e o efeito da rejeição é condenação irrevogável (2Co 2.15; 4.3; 2Ts
2.10). Eles não estão a ponto de perecer, mas estão perecendo realmente.
Por outro lado, existe um outro povo que em contraste, como é o caso dos coríntios não
estão perecendo. Eles foram chamados e santificados (1Co1.2); eles pertencem a uma
classe diferente porque aceitaram a ”palavra da cruz” e creram no evangelho. Portanto,
Paulo encoraja seus leitores. Ele se inclui quando diz:
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“Mas para nós que estamos sendo salvos.” Observe que a cláusula que estamos sendo
salvos serve como uma explicação do pronome pessoal nós. O próprio Paulo coloca-se no
mesmo nível dos coríntios e afirma que eles são salvos.
Os crentes, portanto, são, em princípio, salvos durante sua vida na terra. Durante toda sua
peregrinação terrena, guardam com alegria a lembrança dessa abençoada segurança, pois
estão no processo de serem completamente salvos. A salvação plena vem para eles
quando deixam o cenário dessa casa terrena e entram na presença de Deus.
É claro que precisamos perseverar na fé até o fim.
Hb 10:37-39 na (ARC) diz: 37 - Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de
vir virá e não tardará. 38 - Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem
prazer nele. 39 - Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas
daqueles que crêem para a conservação da alma.

3. Para os judeus e gregos.


Pelo fato de judeus e gregos rejeitarem a mensagem da cruz, começou aparecer falsos
apóstolos apregoando um evangelho baseado na sabedoria humana. Isso quer dizer que
os falsos apóstolos estavam pregando em Corinto uma nova versão do evangelho. Eles não
serviam ao Senhor, mas a si mesmo e a Satanás.
Estavam a serviço da mentira, e não da verdade. O propósito deles era enganar, e não
edificar. A bandeira deles era desviar os crentes da simplicidade e pureza devidas a Cristo.
A arma desses falsos apóstolos era a mesma da serpente, a astúcia. No jardim do Eden a
serpente enganou Eva questionando a Palavra de Deus, negando a Palavra de Deus e, por
fim, substituindo-a pela própria mentira. De igual forma, os falsos apóstolos torciam a
Palavra de Deus com o propósito de enganar. Suas setas eram dirigidas à mente. A
sedução da serpente atingiu a mente de Eva. O primeiro ataque de Satanás não é moral,
mas teológico. Primeiro, as pessoas se desviam da verdade, depois, elas corrompem-se,
moralmente. Primeiro, a mente corrompe-se, depois, o coração endurece. Primeiro, vem a
impiedade, depois, a corrupção (Rm 1.18). O pecado começa com os pensamentos. A
serpente, primeiro tentou convencer Eva que a Palavra de Deus não era o melhor para ela,
que havia mais vantagens em desobedecer a Deus do que obedecê-lo. Satanás sabia que
se a mente fosse convencida, as ações seguiriam imediatamente. Eva foi persuadida pela
mentira de Satanás, e, em seguida, comeu do fruto proibido. Da mesma forma, os falsos
mestres eram servos de Satanás, enganando os coríntios para abandonarem sua devoção
a Cristo. Paulo sabia que a mente é o principal campo de batalha na guerra espiritual. Por
essa razão, tratou com os falsos mestres de forma tão firme.
O ensino do Evangelho choca muitas pessoas, e por isso procuram formas de adequar o
evangelho as suas crenças.
2Tm 4:3 na (NVT) diz: Pois virá o tempo em que as pessoas já não escutarão o ensino
verdadeiro. Seguirão os próprios desejos e buscarão mestres que lhes digam apenas aquilo
que agrada seus ouvidos.

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É justamente por essa busca do povo pelo que lhe agrada que muitas igrejas são abertas
como o propósito de atender os desejos deles.

II – EXPRESSÕES-CHAVE NA DOUTRINA DE PAULO

1. “Evangelho de Cristo”.
“É o poder de Deus.” Paulo diz confiantemente aos seus leitores: “a nós pertence o poder
de Deus”. Essa linguagem lembra a que Paulo usa em sua epístola aos Romanos: “Pois
não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê” (1.16). No grego bíblico, “poder” é dunamis, para realçar o fato de que o
evangelho é dinâmico, não apenas atraente como se fosse uma ideia ou filosofia. O poder
de Deus torna-se efetivo quando o evangelho de Cristo é proclamado e as pessoas aceitam
essa mensagem com fé. “A palavra da cruz” tem poder para ressuscitar o pecador da morte
espiritual e para dar novidade de vida. Em essência, Deus está dinamicamente oferecendo
a salvação ao seu povo. Contudo, os sofisticados contemporâneos de Paulo pensaram que
ele estava proclamando pura tolice ao relacionar o poder de Deus à fraqueza da cruz.

2. “Cristo Crucificado”.
1Co 2:2 na (ARC) diz: Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e
este crucificado.
Paulo não estava interessado em ensinar as metodologias coríntias que os
pensadores atenienses haviam adotado e os filósofos humanistas haviam esposado. Paulo
diz que viera pregar as boas-novas do Cristo crucificado. Jesus Cristo o havia escolhido
para apresentar o nome de Cristo a judeus e gentios (At 9.15; 26.16). Ele não designou
Paulo para qualquer outra tarefa a não ser essa. Estudamos sobre isso na lição 4 que tratou
da vocação de Paulo. Quando Paulo chegou a Corinto, estava agindo em cumprimento da
responsabilidade que Jesus lhe houvera confiado, isto é, pregar o evangelho da cruz de
Cristo. Como um embaixador no pleno sentido da palavra, não conhecia outra tarefa senão
proclamar a mensagem de seu Senhor e Salvador crucificado, Jesus Cristo.
“Entre vocês.” Essas palavras referem-se ao ano e meio que Paulo permaneceu com os
coríntios enquanto lhes ensinava a Palavra de Deus (At 18.11). Num sentido mais amplo, a
expressão “entre vocês” revela o modo de vida de Paulo enquanto ia pregando o evangelho
de região para região, de sinagoga para sinagoga e de igreja para igreja.
A mensagem da crucificação de Cristo parece ser direta e simples, mas tanto os judeus
como os gentios rejeitavam o apelo de Paulo para que cressem num Cristo crucificado
como uma ofensa ou como loucura. Portanto, Paulo tinha de ir além dos detalhes históricos
da crucificação e ensinar a seus ouvintes as implicações teológicas desse acontecimento
redentor na história humana. Não apenas ensinava a razão da morte de Cristo na cruz, mas

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também os benefícios eternos para cada pessoa que crê: o perdão dos pecados, a vida
eterna e a ressurreição do corpo.
É preciso considerar que espera-se que ministros ordenados do evangelho façam da
proclamação e do ensino do evangelho de Cristo sua vocação de dedicação exclusiva.
Ordenação quer dizer que Deus os colocou à parte para pregar, para usar as palavras de
Paulo, “a tempo e fora de tempo” (2Tm 4.2). Os apóstolos deram o exemplo quando
designaram sete homens cheios do Espírito Santo e de sabedoria para ministrarem às
necessidades físicas das viúvas em Jerusalém (At 6.1-6). Dessa forma, os apóstolos
dedicaram-se à proclamação da Palavra e à oração. Às vezes, contudo, Paulo
realizou trabalho manual como fabricante de tendas para suprir suas necessidades diárias.
Contudo, sempre que teve suprimentos suficientes, ele dedicava todo o seu tempo ao
ministério da Palavra.
Quando Cristo chama alguém para proclamar o evangelho, essa pessoa precisa fazê-lo
com inteira dedicação ao chamado que recebeu para o ministério; precisa recusar ofertas
para envolver-se em outras áreas da vida. Deve ser antes e acima de tudo um ministro da
Palavra de Deus.

3. “Cristo Ressurreto”.
(1Co 15.3,4) - A cláusula Cristo morreu por nossos pecados é o resumo doutrinário da
expiação. Como nosso substituto, Cristo morreu para satisfazer Deus e corresponder às
demandas da lei (Rm 3.25,26; 5.9-19). Como nosso advogado, ele efetuou a reconciliação
e nos tornou justos diante de Deus (2Co 5.21; 1Jo 2.1, 2). Como nosso Mediador, ele
estabeleceu uma nova aliança e aceitou-nos como participantes dessa aliança (Lc 22.20;
1Co 11.25). E como nosso Salvador, ele nos concede vida eterna por meio da fé nele (Jo
3.16).
1Co 15:14 na (ARC) diz: E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e
também é vã a vossa fé.
“E se Cristo não ressuscitou.” Paulo afirma que negar a ressurreição de Cristo é ir contra
toda a evidência pertinente que estava à disposição da Igreja primitiva. Centenas de
pessoas do tempo de Paulo podiam testificar da ressurreição porque haviam visto
pessoalmente seu Senhor glorificado. Fora os apóstolos, cerca de quinhentas pessoas
viram o Senhor vivo entre a Páscoa e a ascensão (1Co 15.5-8). Paulo pôde dizer aos
coríntios que consultassem essas testemunhas oculares. Até ele tinha visto Jesus perto de
Damasco, e por esse motivo proclamava a mensagem de seu Senhor ressurreto.
“logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” A lógica do discurso de Paulo
é irresistível. Se Cristo ainda está no túmulo fora de Jerusalém, ele argumenta, então o
conteúdo de minha pregação nada mais é que palavras vazias e eu, assim como todos os
outros apóstolos e pregadores, sou um charlatão (enganador). E mais, a fé de todos
aqueles fiéis que escutam Paulo e seus companheiros é vã. Tanto ele como seus
ouvintes estariam mal servidos se tivessem de crer numa mentira e perpetuá-la.

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III – OS EFEITOS DA MENSAGEM DA CRUZ

1. Uma vida no poder de Deus.


O evangelho é a mensagem de que Deus está agindo por meio de Jesus, seu Filho,
trazendo libertação ao cativo, quebrando o poder do diabo, do pecado e da morte. Marcos
enfatiza que Cristo veio pregando (1.14). Marcos sabe que Jesus é mais do que um
pregador, por isso, relata vários dos seus milagres, porém destaca a primazia do ministério
de pregação de Jesus (1.38). Embora Jesus tenha se ocupado em atender as necessidades
físicas das pessoas, Ele focou primordialmente as necessidades espirituais. Jesus chamou
seus discípulos para pregar (3.14) e os enviou a pregar (6.12). Agora, Jesus ordena seus
discípulos a pregar em todo o mundo.

2. Uma vida de humildade.


1Co 1:20-21 na (ARC) diz: 20 - Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o
inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
21 - Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria,
aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
A sabedoria deste mundo é uma sabedoria que exclui a Deus, que glorifica a auto-
suficiência humana, que faz do homem a autoridade suprema e que se recusa a reconhecer
a revelação de Deus em Jesus Cristo. (1) A essa sabedoria Deus chama de loucura (1Co
3.19,20), porque por ela o homem não conseguiu descobrir a verdade, nem conhecer o seu
Criador (v. 21). (2) O crente deve manifestar desprezo segundo Deus, ante a sabedoria
humana e a cosmovisão secular (ver vv. 18-31; 2.1-16; At 17.18; Rm 1.20-32; Cl 2.8 nota;
2 Ts 2.10-12; 2 Tm 3.1-9; 2 Pe 2.1-3,7; Jd 4-19). O evangelho e a mensagem da cruz nunca
devem ser acomodados à filosofia, à ciência ou a qualquer outra forma de sabedoria
humana (1Co 2.4,5; Gl 6.14).
1.21 PELA LOUCURA DA PREGAÇÃO. Não é o método da pregação que é tido como
loucura pela sabedoria humana, mas a mensagem do supremo senhorio de Cristo
crucificado e ressurreto.
Por fim uma vida de humildade - Podemos entender que a humildade é resultado de duas
coisas. Em primeiro lugar de reconhecermos que somos criaturas diante da presença do
nosso Criador, e que somos inteiramente dependente Dele, pois sem Ele nada podemos
fazer. Em segundo lugar de entendermos que como cristãos temos uma nova escala de
valores. Podemos muito bem olharmos para outros cristãos e acharmos que em
comparação com eles, realmente não temos nada a temer. Porém, nosso padrão de
comparação é o próprio Jesus. Quando nos comparamos a perfeição de Jesus, nos
deparamos com uma realidade que nos constrange diante de sermos pecadores, ainda que
arrependidos, longe da perfeição de Cristo. Podemos afirmar que devemos ser
dependentes de Deus e ter Cristo como modelo e assim haverá humildade em nós. Dessa
forma vamos descer do nosso pódio e honrar os irmãos, considerando-os superiores a nós.

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Os símbolos da humildade são a toalha e a bacia. No reino de Deus a pirâmide está


invertida. Ser grande é ser pequeno. Ser o maior é ser servo de todos. A humildade é o
portal da honra.

3. Uma vida na dependência do Espírito.


E minha pregação não consistiu de palavras persuasivas. Ao dizer “de palavras persuasivas
de sabedoria humana”, sua referência é à oratória seleta que se empenha e lança mão de
artifícios, sem se preocupar com a verdade; e ao mesmo tempo ele aponta também para a
aparência de refinamento, o que fascina as mentes dos homens. Ele está certo ao atribuir
a persuasão à sabedoria humana. Porque, por sua própria majestade, a Palavra do Senhor
nos anima, de forma mui veemente, a prestarmos-lhe obediência. Em contrapartida, a
sabedoria humana tem seu encanto com que se insinua e se apresenta em suas palavras
bonitas que apelam as emoções, por assim dizer, por meio dos quais atrai para si as mentes
de seus ouvintes.
E possível o pregador cometer esse grave erro. Dar mais ênfase à forma do que ao
conteúdo. E quando a forma passa a ser mais importante do que o conteúdo, cai-se no erro
dos filósofos que iam às praças e disputavam quem falava mais bonito. A segunda maneira
é positiva: “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós” (2.3,4; 2Co
11.30). Paulo não está falando aqui de uma fraqueza e debilidade física. O que Paulo está
dizendo é que o evangelho é algo tão sublime e maravilhoso que quando ele foi a Corinto,
foi na total dependência de Deus. Ele não foi com orgulho ou com autoconfiança; ele não
foi com soberba ou vangloria, mas foi com muita humildade, por entender a grandeza e a
majestade da mensagem que ele estava pregando. Essa é a atitude que o pregador deve
ter. Ele deve subir ao púlpito com temor e tremor. Embora Paulo fosse um apóstolo, ele veio
a Corinto sem presunção, sem autoconfiança, mas com humildade, sabendo da
sublimidade do seu ministério e da grandeza da sua mensagem (At 18.9; 2Co 10.10).
Alguns pregadores não passam de atores de palco, que erraram de profissão. Paulo
procurava evitar esses espetáculos teatrais na igreja. Por outro lado, homens ignorantes,
com seus discursos e pregações de baixo nível, não podem melhorar essas condições, pois
os tais nem possuem eloquência e nem o poder de Deus; e as igrejas que caem sob a
liderança de tais homens tem reuniões maçantes, ao passo que os sofistas pelo menos
dirigem reuniões interessantes e divertidas. Paulo, entretanto, não aprovava nem um e nem
outro desses dois extremos, como também não aprovava qualquer tendência para o
espetáculo. No entanto, como esses defeitos se tornaram comuns hoje em dia!

Chegamos ao final do comentário da Aula.


Que o Senhor continue abençoando sua vida e sua família!
A Paz do Senhor
Pastor Mário Luna e Angela Manhães Luna

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