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Livros Históricos do Novo Testamento - Atos / Org. Claybson Nascimento Maia Almeida
– Cuiabá: Betel, 2023
43 p.
ISBN 978-65-86557-84-8
BETEL
2
SUMÁRIO
Introdução 02
CAPÍTULO I
1.1. Edificação da Igreja Primitiva 03
1.2 . Considerações sobre o Pentecostes 03
1.3. Pentecostes e seu significado 03
1.4. Pedro - O pregoeiro da verdade 04
1.5. Indiferença dos líderes judeus 04
CAPÍTULO II
2.1. Saulo, torna-se Paulo 05
2.2. A jornada missionária de Paulo 05
CAPÍTULO III
3.1. Segredos vitoriosos de Paulo e Barnabé 07
3.2. Espírito de serviço 07
3.3. Concílio de Jerusalém 07
3.4. Devemos ter visão mais clara 08
3.5. Salvação para os judeus e gentios 08
CAPÍTULO IV
4.1. Uma retrospectiva sobre Paulo 09
4.2. Missão 09
4.3. Pregação da Palavra de Deus 09
4.4. Curiosidades: Paulo X Lei, Qual sua opinião? Como ele considerava a Lei? 10
CAPÍTULO V
Conclusão 14
Bibliografia 15
PRÓLOGO
Através deste livro inspirado, lança-se esclarecimentos sobre a igreja apostólica e seus
estágios significativos para todos nós, o uso do instrumento humano dentro de uma projeção
teológica, inclusive para a atualidade. “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o
meu servo, a quem escolhi; para que o saibais e me creiais, que Eu sou o mesmo, e que antes
de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá; Eu sou o Senhor e fora de
mim não há Salvador.” Isaías 42:6 e 7, ou seja, o povo (a igreja militante) vai em busca do
triunfo. É verdade que todos tiveram lutas, provas, derrotas, mas, por séculos a Sua Palavra
escrita, viva e eficaz, tem contado a história do amor de Deus, criador e remidor, que nos
capacita para sermos uma igreja vitoriosa e triunfante apesar de todas as discórdias e altivez
do ser humano, a voz do povo remanescente (a igreja militante) tem sido ouvida e considerada
pelo nosso Comandante, Aquele que veio para o Seu povo, em humilhação, o Salvador,
retornará, em glória, a fim de ser para sempre Rei.
Agora atente para esse ocorrido com um amigo lá nos EUA. Era uma manhã, na hora do
“rush”, quando meu amigo, Juan ia de carro para o trabalho, estava muito perto do carro da
frente, não conseguiu parar a tempo, quando o motorista da frente pisou no freio, e ele bateu
no pára-choque. Os dois carros pararam.
Juan saiu, observou os prejuízos e ficou nervoso. Ele sabia que a culpa era dele, acontece que
ele e sua esposa tinham comprado o carro novinho. Como era que ele iria encarar sua esposa?
O outro motorista pediu para ver os documentos e anotou a placa. Meu amigo então abriu o
porta-luvas para pegar os documentos. Viu um bilhete que dizia: “Em caso de acidente,
lembre-se, querido, é você que eu amo, não o carro.” Isso é bondade no momento certo, isso é
o que Deus fez e sempre fará por Seu povo.
Em Atos 1:6 quando os discípulos interrogaram Jesus e disseram: “Restaurarás tu neste tempo
o reino de Israel?’’ É importante notarmos que a palavra para restauração é “apokatastais”
segundo esta expressão grega, isto significa “Tomarás o reino dos romanos e devolverás aos
judeus?” Absolutamente não, porque como a palavra aqui está relacionada com o que falou
Deus por boca de seus santos profetas, tem forçosamente de significar o cumprimento de
todas as profecias e promessas contidas no Antigo Testamento, relacionado ao reino de Jesus
Cristo sobre a Terra e o domínio de sua graça para todos os que crêem.
Nota: Afirma-se que o livro de Atos, obteve vários nomes como: Atos dos Santos Apóstolos,
no Códice de Alexandria, Atos dos Apóstolos no Códice de Baza, alguns até o chamam de “O
quinto evangelho”, e outros o consideram como o “Evangelho do Espírito Santo”.
Perguntamos: Existiria um outro livro, a não ser “Atos dos Apóstolos” que é a única ligação
existente entre o ministério e o ensino de Cristo e o Cristianismo que são cristalizados pela
experiência do apóstolo Paulo quando vemos visivelmente o amor de Deus pela sua igreja?
Jesus é sem dúvida um Conquistador. Ele batalhou contra Satanás e venceu o tempo todo.
Morreu e ressuscitou. De todas as maneiras Ele demonstrou que o amor de Deus é mais forte
do que todas as artimanhas e armadilhas de Satanás e que todos seus torpedos de maldade
falharão.
Naquele grande dia de Pentecostes, para grande surpresa dos discípulos, todas os
estrangeiros entendiam o que eles diziam, mesmo sendo eles, os discípulos, homens humildes
e iletrados.
A Bíblia diz: “Não são, por ventura, galileus todos esses que aí estão falando?” Criavam um
ruído entre eles e diziam: “E como os ouvimos falar. Cada um em nosso próprio idioma
(língua) materna?” (Atos 1- 8).
O Dicionário Aurélio eletrônico define Pentecostes como festa católica, celebrada cinqüenta
dias após a páscoa como comemoração da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.
2 - Comemorarem o fato de ter sido dada a lei no monte Sinai no 50º dia após a saída do
Egito. – Dicionário Bíblico Universal, p. 345.
IMPORTANTE NOTA
Após Cornélio ter um sonho no qual um anjo de Deus ordenou que ele deveria enviar um
mensageiro a Jope para lá encontrar um homem por nome Simão Pedro, e que residia “na
casa de Simão, o curtidor, que ficava bem próximo ao mar.”
Cornélio dividia todos esses acontecimentos com Pedro, e disse ainda mais: Pedro, o anjo
conhecia toda a tua vida, por isto que resolvi chamar-te imediatamente e tu me atendeste.
Agora faremos a vontade de Deus todo poderoso, nisso vemos a inspiração do Espírito Santo
na vida de Pedro.
O Espírito Santo guiou os apóstolos e produziu os seus atos. Abaixo temos algumas
atividades do Espírito na experiência dos seres humanos quando estes são penitentes e
arrependidos:
Hoje, infelizmente vemos como um espelho a história se repetindo. O ser humano ainda
desvalorizando os ensinamentos e conselhos bíblicos. Uma escritora escreveu sobre essa
atitude o seguinte: “Alguns presumem que mesmo sendo essas doutrinas verdades
incontestáveis, pouco importa aceitar ou não a nova luz e apegam-se a fábulas agradáveis
usadas pelo inimigo (satanás) para desviar as almas. Assim são suas mentes cegadas pelo erro
e eles ficam separados do céu.” - Atos dos Apóstolos p. 231. – Comparemos com Atos 17.11-
34.
Foi na Antióquia que os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristãos e Saulo e
Barnabé foram chamados por Deus, para uma obra muito especial. Eles mereciam, pois
tinham trabalhado sobremaneira na igreja de Antióquia. A Bíblia, diz: “Separai-me a Saulo e
Barnabé” quando Deus tem um propósito para alguém, Ele chama. Saulo, que teve o seu
nome trocado para Paulo, que significa “pequeno” era um homem pequeno, alguns dizem que
sua estatura era um metro e cinqüenta centímetros, era pequeno aos seus olhos, mas grande no
poder do todo poderoso.
O livro do Atos dos Apóstolos depois de descrever como o Dom do Espírito Santo equipou os
discípulos de Jesus para através deles, continuar contando a história do início da igreja em
Jerusalém, sua expansão nas áreas mais longínquas da Judéia e da Samaria, e depois, seu
movimento progressista da Antioquia da Síria, através da Ásia Menor, da Macedônia e da
Grécia, até a chegada de Paulo em Roma com toda a sua pompa de cidade central do mundo
antigo.
S. Paulo fez três viagens missionárias. Da Bíblia de Thompson, pp. 1481-1485, extraímos o
que segue:
2ª Viagem – Viajou de Antioquia da Síria a Listra onde Timóteo se une a Paulo Silas. De
Listra a Trôade, depois a Filipos. Aqui o evangelho chega a Europa. Os primeiros conversos
deste continente são Lídia (At. 16.13-15), e o carcereiro da prisão At. 16.29-33). De Filipos
viaja a Tessalônica, depois a Beréia. Daqui vai a Atenas e a Corinto, onde Sóstenes é
espancado. De Corinto segue a Éfeso, Jerusalém e retorna a Antioquia da Síria.
3ª Viagem – De Antioquia da Síria vai à Galácia. Passando pela Frígia vai a Éfeso, onde os
conversos queimam livros de magia. (At. 19.19). De Éfeso passando pela macedônia chega a
Corinto e a Trôade, onde um jovem (Êutico), dorme devido o extenso discurso do apóstolo,
cai da janela, morre e é ressuscitado por Paulo. (At. 20.9). De Trôade segue a Mileto e
passando por Rodes e Pátara chega a Tiro. De Tiro passando por Cessaria termina sua viagem
em Jerusalém.
Na realidade o que Deus sempre pediu a todos os cristãos? Analisemos a atitude de Jesus de
esvaziar a Si mesmo e foi o que Paulo e Barnabé fizeram baseado em;
“O primeiro ministério de Cristo é para o Pai, por amor do mundo e não para o mundo por
amor do Pai, isto significa que o mundo não estabelece a agenda para o ministério, mas o Pai,
que ama o mundo e procura seu bem, estabelece esta agenda”- Ray S. Anderson "Theology
for Ministry", in Theological Fundations for Ministry, Pub. Co. 1979, p.614.
Desde que os apóstolos se reuniram no tempo de pentecostes por causa de Cristo e através
dEle, eles, os apóstolos, se dirigiram em entendimento e prática, para o que a Bíblia chama “a
mente” de Cristo:
1. “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus”(Filip.2:5).
2. A palavra mais comum para “mente” no Novo Testamento é “NOUS” esta palavra é
encontrada 24 vezes, das quais 21 ocorrências estão nos escritos de Paulo relatados em Atos.
3. Isto quer nos dizer que, o homem completo como um ser racional, moral, emocional e
espiritual, em um sentido verdadeiro, quando falamos em ter a mente de Cristo, estamos
falando da imagem de Deus em nós.
4. A mente de Cristo foi encarnada nos apóstolos por isso vemos muito claro nos escritos de
Paulo que o resultado final será uma sociedade ou comunidade cheia de amor por Cristo e
pelos outros e lógico que deste modo o ministério evangelístico dos apóstolos será continuado
pela igreja atual e esta trabalhará para estabelecer relacionamento entre Deus e o homem – e
entre pessoas e pessoas.
Experiências de:
1) Paulo - “Como bom soldado de Jesus Cristo, sofrer com eles as aflições”. II Tim. 2:3
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2) “Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates...”Filip.2:25.
O legalismo da igreja de Jerusalém continuou de maior proporção após Paulo e Barnabé terem
voltado a Antioquia e contado do sucesso de suas pregações pelas terras conquistadas pelas
Boas Novas. Na realidade, haviam vários pontos em debate naquele concílio; abaixo citamos
apenas um:
A Circuncisão. “...alguns homens, descendo da Judéia, ensinavam aos irmãos: Se não vos
circuncidardes segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos”. (Atos 15:1.)
De fato isto deve ter causado uma polêmica tremenda para os gentios. E sua grande
interrogação era: Uma vez que eles tinham encontrado no Nazareno a libertação total do
legalismo e do cerimonialismo de suas próprias religiões, por que eles deveriam abraçar de
novo a escravidão do legalismo?
A oposição maior era dos Judeus, que diziam que a circuncisão era de Moisés + Aliança com
Deus. (Ex.12:46) e ainda alegavam os judeus que era ordem de Deus e que a circuncisão era
um fato ocorrido antes de Moisés, pois Deus ordenou a Abraão a circuncisão, como um rito,
um sinal de aliança, que era estabelecida por meio dEle. (Gên. 17:9-14). Logo não se podia
mudar, tinha-se que obedecer.
Na coletânea de Leis das doutrinas judaicas, "O Talmude," aparece esta elucidante passagem:
“Andando pelas montanhas um dia, eu avistei um vulto que julguei ser um animal; chegando
mais perto, vi que era um homem; descobri ser meu irmão.”
Ponto Importante: Um dos defeitos da igreja de Laodicéia do Apocalipse era a fraca visão
espiritual. Foi-lhe aconselhado comprar “colírio para ungir os seus olhos, afim de ver’’.
( Apoc.3:18) também chamado por uma escritora inspirada, de “a graça de Deus” – E.G.W.
Testemunies, p. 245.
O povo escolhido por Deus para ser um testemunho era o povo judeu, mas eles o rejeitaram,
ou seja, fizeram de sua crença uma rotina, como muita gente faz ainda hoje.
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Na realidade deveriam os judeus circuncidar o coração (Deut. 10:12-16).
Paulo expôs os grandes princípios do evangelho aos judeus e aos gentios. “Ele afirmava a
sua posição nas questões que agitavam as igrejas judaicas e gentílicas e mostrava que as
esperanças e promessas que haviam pertencido outrora aos judeus especialmente, eram agora
oferecidas também aos gentios. ”Ou seja, com toda clareza era apresentada a doutrina da
justificação pela fé em Cristo.1
.
1
EGW - Atos dos apóstolos p.177
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CAPÍTULO IV
Paulo nasceu em Tarso, um cidadão romano igual aos demais. (Atos 16:37).
O nome Paulo de Tarso vem do Grego, que significa, pequeno, era também conhecido como
Saulo de Tarso antes de sua conversão. Fazia parte da genealogia da tribo de Benjamim, era
membro do partido dos fariseus, de onde tinha autoridade para perseguir os judeus cristãos
segundo o relato bíblico, (Atos 26 :10). Um dos acontecimentos importantes da história do
cristianismo foi sem dúvida a causa da conversão de Saulo. Estava Paulo andando pela
estrada de Damasco e encontrou a Cristo. Este encontro foi fruto interino da Graça de Cristo
que o atingiu de uma forma extraordinária:
A conversão de Paulo aparentemente foi rápida, mas não o foi, na realidade. Ele havia
resistido aos "aguilhões" que era ferramenta para amansar touros (I Tim. 26:14). Ou seja:
esses aguilhões foram suas provações, quanto mais ele se opunha a Cristo mais se enfraquecia
sobre as suas próprias convicções de perseguição a Cristo. Cada vez mais ele entendia que
mais vale servir a Deus do que ao mundo.
4.2. MISSÃO
O trabalho e missão dos Apóstolos podemos ver através da atuação do Espírito Santo.
Por parte dos Apóstolos a ênfase é muito centralizada no eu, por isso era necessário o poder
transformador oriundo do Espírito Santo.
Um estudo nos escritos de Lucas e Paulo rapidamente revela que o propósito de ser cheio do
Espírito Santo não é produzir uma experiência interior exaltada, pelo contrário, essa
experiência tem que ser externa, isso produz a edificação do corpo de Cristo.
Imaginemos Paulo correndo de um lado para outro, em suas viagens missionárias deixando
para traz pequenos grupos, às vezes grandes, a ponto de se dividirem, formando assim outros
grupos estabelecendo alicerces firmes de uma comunidade cristã. Às vezes era forçado a ir
embora por situações que não eram de seu total controle. Esta estratégia divina de Paulo
sempre dava certo.
a) (Atos. 11 e 12). Antes ele só conhecia o Deus religioso, agora ele conhece o Deus
presente, que se manifesta a todo aquele que crer. O segredo foi: uma nova relação com
Deus.
b) (Atos 19). Exibe Paulo com um novo relacionamento com a igreja (aproximação), ou
seja tinha intimidade com a igreja. Antes ele a odiava, agora ele estava comungando a
mesma fé com os irmãos de fé.
c) No capitulo 20, agora, já que ele tinha experimentado o sabor do evangelho, tinha sede
de compartilhar com os demais, através de seu testemunho, viajando de lugar para lugar.
4.4. CURIOSIDADES: PAULO x LEI, QUAL ERA SUA OPINIÃO? COMO ELE
CONSIDERAVA A LEI.
É muito comum nos dias de hoje, escutarmos que quem aceitou a Cristo como Salvador não
precisa mais guardar a Lei de Deus.
O testemunho de Paulo, sobre a lei, é: “Que diremos pois? É a lei pecado [o pecado está no
homem, não na lei?
“De modo nenhum. Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei: pois
não teria eu conhecido a cobiça, se a Lei não dissera: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando
ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência, porque sem Lei
está morto o pecado.
Outrora, sem a lei, eu vivia, mas sobrevindo o preceito, reviveu o pecado e eu morri. E o
mandamento que me fora para a vida, certifiquei que era para a morte”.
“Portanto, a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” (Rom. 7.7-10,12).
Paulo na Galácia
A Galácia era o nome dado ao território na zona setentrional do centro da Ásia Menor onde
os invasores Gaulenses se tinham estabelecido no terceiro século antes de Cristo.
O território da Galácia passou para as mãos dos Romanos no ano 25 a. C. Toda essa
província incluía as seguintes cidades:
a) Antioquia,
b) Icônio,
c) Derbe e Listra.
Nota: esta região também se refere àquela Galácia quando Paulo solicitou um donativo para
os pobres de Jerusalém. I Cort. 16:1.
O zelo de Paulo no tocante aos campos de trabalho de pioneiro atraiu para eles grande número
de novos obreiros, evitando provavelmente um segundo desapontamento. Por isso atraiu a
Timóteo, II Tim. 1:5, 3,14,15.
Nota: Timóteo, era estimado pela comunidade, talvez por sua mãe e avó serem judias.
Após concluir seu trabalho ao lado de Paulo, Timóteo seguiu para a Macedônia e juntou-se a
Lucas. (Atos 16:10).
Atenas
Metrópole da antiga Ática hoje capital da Grécia. Foi durante séculos, um centro de cultura
literária. Era uma cidade acentuadamente religiosa, com muitos templos sagrados e
construções. No tempo de Paulo, Atenas era uma cidade livre, ou seja, insenta de pagamento
de impostos.
Não há referência histórica à igreja fundada por Paulo, mas Dionísio, Areopagita, convertido
na pregação do Apóstolo, no Areópago, a ele aderiu e nele acreditou (Atos 17:34).
Cidade na Ásia Menor, às margens do rio caístro. Era uma cidade livre, centro da
administração romana, habitada também por muitos judeus.
A cidade de Éfeso era muito famosa pelo templo de Artemis (Diana), riquíssimo em tesouro e
obras de arte. No livro de Atos é mencionado duas visitas de Paulo a Éfeso: Na primeira,
Paulo deixou Priscila e Áquila (o casal tinha sido obrigado a deixar Roma, eles trabalhavam
na confecção de tendas). A eles depois se juntou Apolo.
Na segunda vez, Paulo permaneceu ali por (2) dois anos, acompanhando o ministério. - Diz a
tradição que o apóstolo João ali viveu alguns anos antes de sua ida para Patmos.
Possuía dois portos, (o de Cencréia, no oriente, e o de Léquio, no ocidente). Era uma cidade
Grega. Ali se realizavam os jogos ístmicos. Sua população era cosmopolita.
Foi grande centro comercial e terra de grande luxo e licenciosidade devido à adoração à
deusa Vênus, cujos cultos eram acompanhados de ritos obscenos.
Em Corinto, Paulo escreveu a epístola aos romanos e as duas cartas aos Tessalonicenses. A
igreja de Corinto era composta de gentios e judeus conservadores.
Houve uma época em que em Corinto, no templo de afrodite alojava-se cerca de mil
sacerdotisas que eram prostitutas profissionais. Havia uma mistura de ideologias e
desequilíbrio sócio-econômico em Corinto. Ou seja, a riqueza e a miséria, a beleza e a
desgraça, a cultura e a pobreza era a realidade de Corinto.
Depois de deixar Atenas, Paulo viajou cerca de 45 quilômetros para oeste a procura da cidade
de Corinto. Não era este um lugar muito próprio e agradável para pregar o evangelho. Corinto
era conhecida entre todas as cidades do império romano como sendo a mais corrupta. O
próprio termo “corintianizar”, passou a significar levar uma vida terrivelmente imoral.
Felizmente Paulo encontrou um lugar decente para morar. Encontrou o apoio hospitaleiro de
Áquila e sua esposa Priscila.
Desafio para Paulo: Descobriu que pregar em Corinto era algo desanimador. Como podia
começar o seu trabalho num lugar cheio de lama moral, lugar onde não se conhecia o respeito
às coisa de Deus?
Diz a Palavra de Deus, que ’’Paulo duvidou de sua própria sabedoria em procurar estabelecer
uma igreja com o material que ali se encontrava”. EGW - Atos dos Apóstolos. p. 250.
Paulo surpreso em Corinto: Como Paulo estava atônito, sem saber o que fazer, Deus lhe deu
uma visão, e dizia: ’’Não temas; antes fale e não te cales... pois tenho muito povo nesta
cidade.” Paulo vendo que mais importa obedecer a Deus que aos homens e determinado em
Estratégia de Paulo:
Em vez de enfrentar argumento com argumento, lógica com lógica, que certamente levava a
infindáveis discussões. Paulo decidiu contar toda a simplicidade, da história de como Jesus
morreu para salvar as pessoas.
Como é natural, nesse tempo o próprio pensamento de crucifixão fazia as pessoas torcerem o
nariz com desinteresse. A cruz era o instrumento romano de tortura para os piores criminosos.
Mas até onde lhe dizia respeito, a cruz era para Paulo o único meio de salvação.
Em outras palavras, para Paulo a cruz significava que o pecador finalmente havia encontrado
a oportunidade de perdão, finalmente. O pecador agora estava livre da maldição do pecado.
E isso foi exatamente onde estava a chave do sucesso de Paulo, ele jamais perdia de vista o
tema central na pregação das "Boas Novas."
Resumo e síntese da corrida de Paulo e de sua vida compromissada com a verdade de Cristo.
“O LIVRO PODE SER DIVIDIDO EM DUAS PARTES, o período das missões locais e o
período das missões estrangeiras.
“I. O período das missões locais, com Jerusalém como o centro. A obra centraliza-se
principalmente na Palestina entre os judeus, sendo o apóstolo Pedro a figura preeminente.
(1) Os acontecimentos preparatórios.
(a) A comissão divina, 1:4-8.
(b) A ascensão do Senhor, 1:10 e 11.
(c) A descida do Espírito, 2:1-4.
(d) O equipamento dos obreiros, 2:4; 4:31.
(2) Os ministérios.
(a) De Pedro no Pentecostes, 2:14-40. O segundo sermão de Pedro, 3:12-26. Pedro
no sinédrio, 4:5-12.
(b) De Estêvão, 7:1-60.
(c) De Filipe e Pedro, 8:5-25.
(d) De Filipe, 8:26-40.
(3) Atos acerca da Igreja.
(a) Seu crescimento
(b) Sua plenitude do Espírito Santo, 4:31.
(c) Sua unidade e benevolência, 4:32-37.
(d) Seu poder espiritual, 5:12-16.
(e) A eleição dos diáconos, 6:1-6.
(4)As perseguições da Igreja, 4:1-3, 17-22; 5:17, 18, 40; 6:15.
Perseguições sob Suado de Tarso, 8:1-3; 9:1.
“II. O período das missões estrangeiras. O centro de operações, inicialmente em Jerusalém,
é transferido pouco depois para Antiquai da Síria.
(1) Acontecimentos preliminares que levaram às missões por todo o mundo.
(a) O ministério de Filipe em Samaria, em companhia de Pedro e João, 8:5-25.
(b) A conversão de Paulo, que chega a ser o grande missionário e a figura
preeminente da Igreja duramente este período, 9:1-30.
(c) A ampliação dos pontos de vista de Pedro por causa da sua visão em Jipe,
resultando no seu ministério entre os gentios de Cessaria, 10:1-43.
(d) O derramamento do Espírito Santo sobre os gentios em Cessaria e a defesa do
ministério de Pedro ali, 10:44-11:18.
(e) A ratificação da obra em Antioquia por Barbante, o representante da igreja de
Jerusalém, 11:22-24.
O PENTECOSTE
“O Espírito veio sobre os discípulos, que expectantes oravam, com uma plenitude que
alcançou cada coração. O ser infinito revelou-se em poder a Sua igreja. Era como por séculos
esta influência estivesse sendo reprimida, e agora o Céu se regozijasse em poder derramar
sobre as igrejas as riquezas da graça do Espírito. E sob a influência do Espírito, palavras de
penitência e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por pecados perdoados. Eram
ouvidas palavras de gratidão e de profecia. Todo o Céu se inclinou na contemplação da
sabedoria do incomparável e incompreensível amor. Absortos em admiração, os apóstolos
exclamaram: ‘Nisto está a caridade!’ Eles se apossaram do dom que lhes era repartido. E que
se seguiu? A espada do Espírito, de novo afiada com poder e banhada nos relâmpagos do Céu,
abriu caminho através da incredulidade. Milhares se converteram num dia.
“‘Digo-vos a verdade, que convém que Eu vá’ disse Cristo a Seus discípulos, ‘porque, se
Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas se Eu for, enviar-vo-lo-ei.’ ‘Mas quando vier
aquele Espírito de verdade, eles vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si
mesmo, mas dirá tudo que o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há vir.’ S. João 16:7 e 13.
“A ascensão de Cristo ao Céu foi, para seus seguidores, um sinal de que estavam para
receber a bênção prometida. Por ela deviam esperar antes de iniciarem a obra que lhes fora
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ordenada. Ao transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado em meio a adoração do anjos.
Tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito Santo desceu em ricas torrentes sobre os
discípulos, e Cristo foi de fato glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a
eternidade. O derramamento pentecostal foi uma comunicação do Céu de que a confirmação
do Redentor havia sido feita. De conformidade com Sua promessa, Jesus enviará do Céu o
Espírito Santo sobre os seus seguidores, em sinal de que ele, como sacerdote e rei, recebera
todo o poder do Céu e na Terra, tornando-se o ungindo sobre o seu povo.
“‘E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre
cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas,
conforme o Espírito Santo lhes concedida que falassem.’ O Espírito Santo, assumindo a forma
de línguas de fogo, repousou sobre a assembléia. Esta era um emblema do Dom então
outorgado aos discípulos, o qual os capacitava a falar com influência línguas com as quais não
tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava o zelo fervente com que os
apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra.
“‘E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa porque cada um os
ouvira falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos
outros: Pois quê não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os
ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascido?’
“Em resposta á acusação dos sacerdotes, Pedro mostrou que esta demonstração era um
direito de cumprimento da profecia de Joel, onde é predita a descida de tal poder sobre
homens a fim de habitá-los para uma obra especial. ‘Varões judeus, e todos os que habitais
em Jerusalém’, disse ele, ‘seja-vos isto notório, e escutais as minhas palavras. Estes homens
não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi
dito pela profecia Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do Meu Espírito
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derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, e os vossos
mancebos terão visões, e os velhos sonharam sonhos; e também do Meu Espírito derramarei
sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão.’
“Pedro não se referiu aos ensinos de Cristo a fim de justificar sua atitude, porque sabia
que o preconceito de seus ouvintes era tal que suas palavras sobre o assunto seriam de
nenhum efeito. Em vez disso falou de Davi, que era considerado pelos judeus com um dos
patriarcas da nação. ‘Porque’, declarou, ‘Dele disse Davi: Sempre vi diante de mim o Senhor,
porque está á minha direita, para que eu não seja comovido; por isso se alegrou o meu
coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança; pois
não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu santo veja a corrupção...
“‘Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele
morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.’ Ele ‘disse da ressurreição de
Cristo: que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção. Deus
ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.’
“É uma cena cheia de interesse. Eis o povo afluindo de todas as direções para ouvir os
discípulos testificarem da verdade como é em Jesus. Eles se acotovelam, lotando o templo.
Sacerdotes e príncipes estão presentes, fisionomias carregados de negra malignidade, o
coração ainda cheio de permanente ódio contra Cristo, as mãos maculadas com o sangue do
Redentor do mundo, sangue esse derramado quando o crucificaram. Pensavam encontrar os
apóstolos acovardados e temerosos sob a mão forte da opressão e assassínio, mas
encontraram-nos acima de todo o temor, cheios do Espírito, proclamando com poder a
divindade de Jesus de Nazaré. Ouvem-nos declarando com ousadia que aquele tão
recentemente humilhado, escarnecido, ferido por mãos cruéis e crucificado é o Príncipe da
vida, agora exaltado à mão direita de Deus.
“Alguns dos que ouviram os apóstolos tinham tomado parte ativa na condenação e morte
de Cristo. Suas vozes tinham-se misturado com a turba, pedindo sua crucificação. Quando
Jesus e Barrabás foram colocados perante eles no tribunal, e Pilatos perguntou: ‘Qual quereis
que vos solte?’ eles clamaram; ‘Este não, mas Barrabás.’ S. Mateus. 27:17; S. João 18:40.
Quando Pilatos lhes apresentou Cristo, dizendo: ‘Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu
nenhum crime acho nele’, ‘Estou inocente do sangue deste justo’, eles exclamaram: ‘O seu
sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.’ S. João 19:6; S. Mateus. 27:24 e 25.
“Agora eles ouviram os discípulos declararem que era o Filho de Deus que havia sido
crucificado. Sacerdotes príncipes tremeram. Um sentimento de convicção e angústia se
apoderou do povo. ‘E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a
Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?’ entre os ouvintes dos discípulos
haviam judeus devotos, sinceros em sua fé. O poder que acompanhou as palavras de Pedro
convenceu-os de que Jesus era de fato o Messias.
“Pedro deixou claro ao povo convicto o fato de que haviam rejeitado a Cristo por terem
sidos enganados pelos sacerdotes e príncipes, e que se eles continuassem a buscar conselho
desses homens, e esperassem para reconhecerem a Cristo em vez de ousar fazê-lo por si
mesmos, jamais o aceitaram. Esses homens poderosos, embora fazendo profissão de piedade,
eram ambiciosos de riquezas e glórias. Não desejavam vir a Cristo para receber
esclarecimento.
“Sob a influência desta iluminação, as passagens da Escritura que Cristo tinha explanado
aos discípulos apresentavam-se perante eles com o brilho da verdade perfeita. O véu que os
impedia de ver o fim do que fora abolido estava agora removido, e eles compreendida com
perfeita clareza o objetivo da missão de Cristo e a natureza do seu reino. Puderam falar com
poder a respeito do Salvador; e ao desdobrarem perante seus ouvintes o plano da salvação,
muitos ficavam convictos e vencidos. As tradições e superstições inculcadas pelos os
sacerdotes eram varridas de sua mente, e os mente, e os ensinos do Salvador aceitos.
“‘De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele
dia agregaram-se quase três mil almas.’
“Os líderes judeus tinham imaginado que a obra de Cristo terminaram com sua sorte;
mas em vez disto, testemunharam as maravilhosas cenas do dia do Pentecoste. Ouviam os
discípulos dotados de poder e energia até então desconhecidos pregando a Cristo, sua palavras
confirmadas por sinais e maravilhas. Em Jerusalém, o baluarte do judaísmo, milhares
declararam abertamente sua fé em Jesus de Nazaré como o Messias. Os discípulos
assombrados e sobremodo jubilosos com a abundante colheita de almas. Eles não
consideravam esta maravilhosa colheita como resultado de seus próprios esforços; sabiam que
estava entrando no trabalho de outros homens. Desde a queda de Adão, Cristo estivera
confiando a servos escolhidos a semente de sua palavra, para ser lançada nos corações
humanos. Durante sua vida na terra ele semeara a semente da verdade e regara-a com seu
sangue. As conversões havidas no dia do Pentecoste foram os resultados desta semeadura, a
colheita da obra de Cristo, revelando o poder de seus ensinos.
“Os argumentos dos apóstolos somente, conquanto convenientes e claros, não haveriam
removido o preconceito que resistira a tanta evidência. Mas o Espírito Santo com divino
poder convenceu os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o
Senhor da glória.
“Sob a influência dos ensinos de Cristo os discípulos tinham sido induzidos a sentir a
necessidade do Espírito. Mediante a instrução do Espírito receberam a habilitação final,
saindo no desempenho de sua vocação. Não mais eram ignorantes e iletrados. Haviam
deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos discordantes em conflito.
Sua esperança não mais repousava sobre a grandeza terrestre. Todos eram ‘unânimes’, e ‘era
um coração e a alma da multidão dos que criam’. Atos 2:46, 4:32. Cristo lhes enchia os
pensamentos; e visavam o avançamento de seu reino. Na mente e no caráter haviam-se
tornado semelhantes a seu Mestre, e os homens ‘tinham conhecimento que eles haviam estado
com Jesus’. Atos 4:13.
INSTITUTO BETEL DE TEOLOGIA 26
“O Pentecoste trouxe-lhes uma iluminação celestial. as verdades que não puderam
compreender enquanto Cristo estava com eles, eram agora revelados. Com uma fé e certeza
que nunca antes conheceram, aceitaram os ensinamentos da Sagrada Palavra. Não mais lhe
era questão de fé, ser Cristo o Filho de Deus. Sabiam que, ainda que revestido da humanidade,
Ele era de fato o Messias, e contaram sua experiência ao mundo com uma confiança que
inspirava a convicção de que Deus estava com eles.
“Eles podiam falar no nome de Jesus com segurança; pois não era Ele seu amigo e Irmão
mais velho? Levados em íntima comunhão com Cristo, assentaram-se com Ele nos lugares
celestiais. Com que abrasante linguagem vestiam suas idéias quando testificavam dele! Seus
corações estavam sobrecarregados com benevolência tão ampla, tão profunda, de tão vasto
alcance, que foram impelidos a ir aos confins da Terra, testificando do poder de Cristo. Foram
cheios de um intenso desejo de levar avante a obra que Ele tinha iniciado. Sentiram a
enormidade de seu débito para com o Céu, e a responsabilidade de sua obra. Fortalecidos pela
concessão do Espírito Santo, saíram com zelo para estender os triunfos da cruz. O Espírito
animava-os, e falava por intermédio deles. A paz de Cristo brilhava em suas faces. Tinham-
lhe consagrado a vida para serviço, e seu próprio semblante evidenciava a entrega que haviam
feito.” - E. G. White, Atos dos Apóstolos, pp., 38-46, Casa Publicadora Brasileira, Sétima
Edição, 1994.
A CRUZ EXALTADA
“Viajando através da Síria e Silícia, onde fortaleciam as igrejas, Paulo e Silas alcançaram
por fim Derbe e Listra, a província de Licaônia. Foi em Listra que Paulo fora apedrejado, no
entanto vamos encontrá-lo de novo no cenário onde passara o perigo anterior. Ele estava
ansioso por ver como os que haviam aceito o evangelho por meio de seus esforços estavam
enfrentando o teste das provações. Não ficou desapontado; verificou que os crentes listrianos
tinham permanecido firmes em face de violenta oposição.
“Aqui Paulo tornou a encontrar Timóteo, que havia testemunhado seus sofrimentos ao
final de sua primeira visita a Listra, e em cuja mente a impressão então feita tinha-se
aprofundado com o passar do tempo, até que se convenceu de que era seu dever entregar-se
inteiramente à obra do ministério. Seu coração estava unido ao coração de Paulo, e ele ansiava
por compartilhar das atividades do apóstolo, ajudando na medida das oportunidades.
“O pai de Timóteo era, grego, e sua mãe judia. Desde criança ele conhecia as escrituras.
A piedade que ele presenciaria em sua vida doméstica era sã e sensata. A confiança de sua
mãe e de sua avó nos sagrados oráculos, lembravam-se continuamente as bênçãos que há
fazer a vontade de Deus. A palavra Deus era a regra pela qual essas duas piedosas mulheres
haviam guiado Timóteo. O poder espiritual das lições que delas recebera conservou-se puro
“Paulo viu que Timóteo era fiel, firme e leal, e escolheu-o como companheiro de trabalho
e de viagem. Os que haviam ensinado Timóteo na infância foram recompensados ao vê-lo, o
filho de seu cuidado, ligado em íntima associação com o grande apóstolo. Timóteo era um
simples jovem quando foi escolhido por Deus para ser um ensinador; mas seus princípios
tinham sido tão estabelecidos por sua educação dos primeiros anos, que ele estava apto a
ocupar seu lugar como auxiliar de Paulo. E embora jovem, levou suas responsabilidades com
humildade cristã.
“Paulo amava a Timóteo, seu ‘verdadeiro filho na fé’. I Tim. 1:2. O grande apóstolo
muitas vezes puxava pelo discípulo mais moço, interrogando-o acerca da história
escriturística; e enquanto viajavam de um lugar para outro, ensinava-lhe cuidadosamente a
maneira de trabalhar com êxito. Tanto Paulo como Silas, em todas as suas relações com
Timóteo, procuravam aprofundar a impressão que já se fizera em seu espírito quanto à
natureza sagrada e séria da obra do ministro evangélico.
“Em sua obra, Timóteo buscava de Paulo constantemente conselho e instrução. Não agia
por impulso, mas consideradamente e com calma reflexão, indagando a cada passo: É este o
caminho do Senhor? Nele encontrou o Espírito Santo quem poderia ser moldado e ajustado
como templo para a habilitação da divina Presença.
“Quando as lições da Bíblia são aplicadas na vida diária, exercem elas profunda e
duradoura influência sobre o caráter. Timóteo aprendeu a praticou essas lições. Não tinha ele
talentos particularmente brilhantes; mas sua obra era valiosa porque ele usava no serviço do
Mestre as habilidades que Deus lhe dera. Seu conhecimento da piedade prática distinguia-o
dos outros crentes, e dava-lhes influência.
“Os que trabalham pelas almas têm de alcançar um conhecimento mais profundo, mais
amplo e mais claro de Deus do que pode ser obtido pelo esforço ordinário. Têm de aplicar
todas as suas energias na obra do Mestre. Estão empenhados em alta e santa vocação, e se
quiserem ganhar almas como recompensa, precisam apegar-se firmemente a Deus, recebendo
diariamente poder e graça da Fonte de toda a bênção. ‘Porque a graça de Deus se há
manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinado-nos que, renunciando à
impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e
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piamente. Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande
Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a
iniqüidade, e purificar para si um povo especial, zeloso de obras.’ Tito 2:11-14.
“O apóstolo Paulo sentia profunda responsabilidade por essas pessoas convertidas sob seu
trabalho. Acima de tudo, ansiava que permanecessem fiéis, ‘para que no dia Cristo’, disse ele,
‘possa gloriar-se de não Ter corrido nem trabalho em vão’. Filip. 2:16. Ele estremecia pelo
resultado ministério. Sentia que mesmo sua própria salvação estaria em perigo se falhasse em
cumprir seu dever, e se a igreja fracassasse em cooperar com ele na obra de salvar almas.
Sabia que apenas a pregação não bastava para educar os crentes para expor a palavra da vida.
Sabia, que mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali,
eles precisavam ser ensinados a fazer progresso na obra de Cristo.
“É primeiro universal que sempre que alguém se recusa a usar as faculdades que Deus lhe
deu, essas faculdades se debilitam e morrem. A verdade que não é vivida, que não é repartida,
perder seu poder de comunicar vida, sua virtude salutar. Esta a razão por que temia não ser
capaz de apresentar todo homem perfeito em Cristo. A esperança de Paulo em relação ao Céu
diminuía quando ele considerava alguma falha de sua parte que pudesse resultar em estar ele
dando a à igreja um modelo humano em lugar do divino. Seu reconhecimento, eloqüente,
milagres, sua visão das cenas eternas quando levado ao terceiro Céu – tudo isto perderia o
valor se, por infidelidade em seu trabalho, aqueles por quem ele trabalhou viessem a decair da
graça de Deus. Assim, de viva voz e por carta, insistava ele como todos os que haviam
aceitando a Cristo, para que prosseguirem no caminho que haveria de capacitá-los e se
tornarem ‘irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração
corrompida e perversa, ... como astros no mundo; retendo a palavra da vida’. Filip. 2:15 e 16.
“Todo o verdadeiro ministro sente pesada responsabilidade pelo progresso espiritual dos
crentes entregues a seu cuidado, um profundo desejo de que sejam cooperadores de Deus, ele
sente que da fiel execução da tarefa que Deus lhe entregou depende, em grande medida, o
bem-estar da igreja. Fervorosa e incansavelmente busca inspirar os crentes com o desejo de
salvar almas para Cristo, lembrando-se de que cada acréscimo à igreja representa mais um
instrumento para dar a conhecer o plano de redenção.
“A maneira como Paulo viveu entre os gálatas foi tal que ele pôde afirmar mas tarde:
‘Rogo-vos que sejais como eu.’ Gál. 4:12. Seus lábios tinham sidos tocados com a brasa viva
do altar, e ele foi habilitado a sobrepor-se às fraquezas do corpo e a apresentar a Jesus como a
única esperança do pecador. Os que o ouviam sabiam que ele havia estado com Jesus.
Assistido com o poder do alto, estava capacitado a comparar as coisas espirituais com as
espirituais e a demolir as fortalezas de Satanás. Corações eram quebrantados ao apresentar ele
o amor de Deus como revelado no sacrifício de seu único Filho, e muitos eram levados a
perguntar: Que devo fazer para salvar-se?
“Os consagrados mensageiros que nos primeiros dias do cristianismo levaram as alegres
novas da salvação a um mundo a perecer, não permitiam que pensamentos de exaltação
própria viessem empanar sua apresentação de Cristo, e Este crucificado. Não cobiçavam nem
autoridade nem preeminência. Ocultando-se no Salvador, exaltavam o grande plano da
salvação e a vida de Cristo, o Autor e Consumador deste plano. Cristo, o mesmo ontem, hoje
e eternamente, era o seu insistente ensino.
“Se os que hoje estão ensinando a Palavra de Deus, exaltassem a cruz de Cristo mais e
mais, haveria muito maior sucesso em seu ministério. Se os pecadores forem levados a
contemplar com fervor a cruz, se alcançarem a visão ampla do Salvador crucificado,
reconheceram a profunda da compaixão de Deus e a malignidade do pecado.
“A morte de Cristo prova o grande amor de Deus pelo homem. É o penhor de nossa
salvação. Remover do cristianismo a cruz, seria como apagar do céu o Sol. A cruz nos
aproxima de Deus, reconciliado-os com Ele. Com a enternecedora compaixão do amor de um
pai, Jeová considera o sofrimento que Seu filho teve de suportar para salvar a raça da morte
eterna, e nos recebe no Amado. Sem a cruz não teria homem nenhuma união com o Pai. Dela
depende toda a nossa esperança. Daí brilha a luz do amor do Salvador; e quando ao pé da cruz
o pecador contempla aquele que morreu para salvá-lo, pode rejubilar-se com grande alegria,
pois pecados estão perdoados. Ao ajoelhar-se em fé junto á cruz, alcançou ele o mais alto
lugar que o homem pode atingir.
“Por intermédio da cruz aprendemos que o Pai celestial nos ama com amor infinito.
Podemos admirar-nos de haver Paulo exclamando: ‘Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser
na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo?’ Gál. 6:14. É nosso privilégio também nos gloriar na
cruz, nosso privilégio dar-nos inteiramente a Ele, como Ele Se deu por nós. Então, com a luz
que jorra do Calvário a brilhar em nossa face, podemos sair para revelar esta luz aos que estão
em trevas.” – Ibid., pp., 202-210.
INSTITUTO BETEL DE TEOLOGIA 30
A IGREJA TRIUNFANTE
“Mais de dezenove séculos são passados desde que os apóstolos descansaram de seus
labores; a história de suas lides e sacrifícios por amor de Cristo, porém, encontra-se ainda
entre os mais preciosos tesouros da igreja. Essa história, escrita sob a inspiração do Espírito
Santo, foi registrada a fim de que, por seu intermédio, os seguidores de Cristo pudessem, em
todos os séculos, ser estimulado a maior fervor e zelo na causa do Salvador.
“A comissão dada por Cristo aos discípulos foi cumprida. Ao saírem esses mensageiros da
cruz a proclamar o evangelho, houve tal revelação da glória de Deus como nunca antes fora
testemunhada pelos mortais. Mediante a cooperação do Espírito divino, os apóstolos fizeram
uma obra que abalou o mundo. O evangelho foi levado a todas as nações numa única geração.
“Os discípulos eram homens que sabiam falar e orar com sinceridade, homens que sabiam
apropriar-se do poder do Forte Israel. Quão intimamente se achegaram a Deus e ligaram sua
honra pessoal à honra do trono do Senhor! Jeová era seu Deus, e sua honra a deles própria. A
verdade dele era a sua verdade. Qualquer ataque ao evangelho era como se os golpeassem
profundamente na própria alma, e combatiam pela causa de Cristo com todas as energias de
seu ser. Podiam expor as palavras da vida, pois haviam recebido a celeste unção. Esperavam
muito, e portanto muito empreendiam. Cristo se lhes havia revelado, e nele tinham os olhos à
espera de direção. Sua compreensão da verdade e sua resistência em face da oposição eram
proporcionais à conformidade que tinham com a vontade de Deus. Jesus Cristo, poder e
sabedoria de Deus, era o tema de todos os seus discursos. Seu nome – o único nome abaixo do
céu dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos – era exaltado por eles. Ao
proclamarem a plenitude de Cristo, o Salvador ressuscitando, suas palavras tocavam os
corações, e homens e mulheres eram ganhos para o evangelho. Multidões que haviam,
injuriado o nome do Salvador e desprezado seu poder, confessavam-se agora os discípulos do
Crucificado.
“Não foi com o seu próprio poder que os apóstolos cumpriram sua missão, mas no poder
do Deus vivo. Sua obra não era fácil. Os trabalhos iniciais da igreja cristã foram cercados de
dificuldades e amarga aflição. Em sua obra os discípulos encontravam constantes privações,
calúnias e perseguições; mas não reputavam sua vida por preciosa, e regozijam-se em ser
chamados a sofrer perseguição por Cristo. A irresolução, a indecisão, a franqueza de
propósitos, não encontravam lugar em seus esforços. Estavam prontos para gastar e se
deixarem gastar. A consciência da responsabilidade que repousava sobre eles, enriquecia-lhes
a vida cristã; e a graça celeste revelava-se nas conquistas que faziam para Cristo. Com a
forma de onipotência, Deus operava por meio deles para tornar o evangelho triunfante.”
“E aos coríntios ele escreve: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como
sábio arquiteto , o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica
sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é
Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras
preciosas, madeira, ferro, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a
declarará, porque pelo fogo será descoberta, e o fogo provará qual seja a obra de cada um.” I
Cor. 3:10-13.
“Os apóstolos edificaram sobre um firme fundamento, sobre a própria Rocha dos Séculos.
Para este fundamento trouxeram eles as pedras tiradas das pedreiras do mundo. Não foi
empecilhos que os edificadores trabalharam. Sua obra excessivamente dificultada pela
oposição dos inimigos de Cristo. Tiveram que lutar contra o fanatismo, o preconceito, o ódio
dos que estavam a construir sobre o falso fundamento. Muitos que trabalhavam como
construtores de igreja poderiam comparados aos construtores do muro, nos tempos de
Neemias, dos quais é dito: ‘Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que
carregavam, cada um, com uma mão fazia a obra e na outra tinha armas’. Neem. 4:17.
“Um a um, os principais construtores caíram às mãos do inimigo. Estêvão foi apedrejado;
Tiago morto a espada; Paulo foi decapitado; Pedro crucificado; João exilado. Contudo a igreja
cresceu. Novos obreiros tomaram o lugar daqueles que caíram, e pedra sobre pedra foi
acrescentada ao edifício. Assim se ergueu lentamente o templo da igreja de Deus.
“O inimigo da justiça nada deixou por fazer em seu esforço para deter a obra confiada aos
edificadores do Senhor. Mas Deus ‘não se deixou a si mesmo sem testemunho’. Atos 14:17.
Levantaram-se obreiros que com aptidão defenderam a fé uma vez entregues aos santos. A
história dá testemunho da fortaleza e heroísmo desses homens. Como os apóstolos, muitos
deles tombaram em seus postos, mas a construção do templo avançou firmemente. Os
obreiros foram mortos, mas a obra prosseguiu. Aos Valdenses, João Wycliffe, Huss e
Jerônimo, Martinho Lutero e Zwínglio, Cranmer, Latimer e Knox, os huguenotes, João e
Carlos Wesley, e uma hoste de outros, contribuíram para o fundamento com material que
permanecerá por toda a eternidade. E em anos posteriores os que tão nobremente têm
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procurado promover a disseminação da palavra de Deus, e por seu serviço em terras pagãs
têm preparado o caminho para a proclamação da última grande mensagem – também esses
têm estado a ajudar na estrutura.
“Através de todos os séculos que se passaram desde os dias dos apóstolos, a construção do
templo de Deus jamais cessou. Podemos olhar para os séculos que estão para trás, e veremos
as pedras vivas de que é composto, fulgurantes com jatos de luz em meio às trevas do erro e
da superstição. Através da eternidade as jóias preciosas brilharão com o brilho sempre maior,
testificando do poder da verdade de Deus. O foco de luz dessas pedras polidas revela o forte
contraste entre a luz e as trevas, entre o ouro da verdade e a escória do erro.
“Paulo e outros apóstolos, e todos os justos que viveram depois deles, fizeram sua parte na
edificação do templo. Mas a estrutura ainda não está completa. Nós que vivemos neste tempo
temos um trabalho a fazer, uma parte a cumprir. Devemos levar para o fundamento material
que resista à prova do fogo – ouro, prata, e pedras preciosas ‘lavradas, como colunas de um
palácio’. Sal. 144:12. Aos que assim edificam a Deus, dirige Paulo as palavras de animação e
advertências: ‘Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá o
galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será alvo, todavia
como pelo fogo.’ I Cor. 3:14 e 15. O cristão que fielmente apresenta a palavra da vida,
encaminhando homens e mulheres às veredas da santidade e da paz, está levando para o
fundamento material resistente, e no reino de Deus será honrado como edificador sábio.
“Está escrito acerca dos apóstolos: ‘E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes,
cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.’ S.
Mar. 16:20. Como Cristo enviou seus discípulos, assim envia ele hoje os membros de sua
igreja. Está-lhes reservado o mesmo poder que os apóstolos possuíram. Se fizerem de Deus
sua força, ele cooperará com eles, e não hão de trabalhar em vão. Compreendam que a obra
em que se acham empenhados tem sobre si impresso o sinete de Deus. O Senhor disse a
Jeremias: ‘Não digas: eu sou uma criança; porque onde quer que eu te enviar, irás; e tudo
quanto de mandar dirás. Não temas diante deles; porque eu sou contigo para te livrar, diz o
Senhor.’ Então o Senhor estendeu a mão e tocou nos lábios de seu servo, dizendo: ‘Eis que
ponho as minhas palavras na tua boca.’ Jer. 1:7-9. E ele nos ordena que vamos e falemos as
palavras que nos dá, sentido seu santo contato em nosso lábios.
“Cristo confiou à igreja um sagrado encargo. Cada membro deve ser um conduto através
do qual Deus possa comunicar ao mundo os tesouros de sua graça, as insondáveis riquezas de
Cristo. Não há nada que o Salvador deseje tanto como agentes que representem ao mundo seu
espírito e seu caráter. Nada existe que o mundo necessite mais do que a manifestação do amor
do Salvador através da humanidade. Todo o Céu está à espera de homens e mulheres por cujo
intermédio posa Deus revelar o poder do cristianismo.
“A igreja é o instrumento de Deus para a proclamação da verdade, por ele dotada de poder
para fazer uma obra especial; e se ela for leal ao Senhor, obediente a todos os seus
mandamentos, nela habitará a excelência da graça divina. Ser for fiel a sua missão, se honrar
ao Senhor Deus de Israel, não haverá poder capaz de a ela se opor.
“Que susteve o filho de Deus durante sua vida de trabalho e sacrifício? Ele viu os
resultados do trabalho de sua alma, e ficou satisfeito. Olhando para dentro da eternidade,
contemplou a felicidade dos que receberam por intermédio de sua humilhação, perdão e vida
eterna. Seus ouvidos perceberam os hosanas dos remidos. Ouviu-os entoando o cântico de
Moisés e do Cordeiro.
“Podemos ter uma visão do futuro, da felicidade no Céu. Na Bíblia estão reveladas visões
da glória futura, cenas pintadas pela mão de Deus, e que são uma preciosidade para sua igreja.
Pela fé podemos chegar até o limiar da cidade eterna e ouvir as afáveis boas-vindas dadas aos
que, nesta vida, cooperam com Cristo, considerando uma honra sofrer por sua causa. Ao
serem pronunciadas as palavras: ‘Vinde, benditos de meu pai’, eles lançam suas coroas aos
pés do redentor, exclamando: ‘Digno é o cordeiro que foi morto, de receber o poder, e
riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graça ... E ao que está assentado
sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para
sempre.’ S. Mat. 25:34; Apoc. 5:12 e 13.
“‘Depois destas coisas olhei, e eis que uma multidão, a qual ninguém podia contar, de
todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o cordeiro,
trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo:
Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.’ Apoc. 7:9 e 10
02. Relacione abaixo cinco atividades do Espírito Santo na experiência humana e cite os
textos bíblicos:
a) ________________________________________________________________
b) ________________________________________________________________
c) ________________________________________________________________
d) ________________________________________________________________
e) ________________________________________________________________
03. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, ligando o personagem ao texto que o
identifica como militar cristão:
01. Paulo ( ) Efésios 6.11
02. Arquipo ( ) Filemom 2
03. Todos ( ) Filipenses 2.25
04. Epafrodito ( ) II Timóteo 2.3
07. Geograficamente onde ficava a cidade de Éfeso e como era esse centro urbano?
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09. As questões abaixo foram extraídas das viagens missionárias de Paulo. Faça um X na
questão que estiver errada:
a) ( ) De acordo com Atos 14.8,19. São Paulo foi apedrejado em Listra por judeus vindo de
Antioquia e de Icônio que convenceram a multidão e depois arrastaram o apóstolo para fora
da cidade pensando que estava morto,
b) ( ) Saulo teve seu nome trocado para Paulo em Pafos no Chipre. (I Cor. !3.9,13).
c) ( ) A primeira cidade da Europa onde o cristianismo penetrou foi Corinto, onde
Sóstenes foi espancado.
d) ( ) Foi em Trôade que um jovem dormiu devido o intenso discurso de S. Paulo caiu da
janela, morreu e com um abraço do apóstolo foi ressuscitado.
11. Em quantas partes o livro pode ser dividido e quais são elas?
15. No Pentecostes descrito em Atos 2, os discípulos falaram vários idiomas. De quem são as
palavras a seguir:
“Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre
vós com maravilhas... a Este... crucificaste e mataste...”
a) ( ) Davi
b) ( ) São Pedro
c) ( ) São Paulo
d) ( ) Barbante
e) ( ) Silas
17. Por que Paulo escolheu Timóteo como companheiro de trabalho e de viagem e como o
próprio Paulo o considerava?
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18. De acordo com a página 17 do anexo, escreva com suas palavras no mínimo de cinco
linhas sobre a cruz, o sofrimento de Cristo e a esperança do cristão.
20. Das afirmações sobre o céu, marque a que mais lhe tocou como ser humano e explique
porque:
a) ( ) Na Bíblia estão reveladas visões da glória futura, cenas pintadas pela mão de Deus.
b) ( ) Lá os remidos saudarão os que os conduziram ao Salvador.
c) ( ) Os salvos estarão vestidos de roupa totalmente brancas e terão palmas nas mãos.
d) ( ) Os salvos nunca mais terão fome nunca mais terão sede, porque o Cordeiro lhes
servirá de guia para as fontes de água da vida.
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