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1° encontro: Conhecendo o Missal e a necessidade de uma nova revisão dos

textos dos ritos da Santa Missa.

Tudo na vida precisa de organização. Organizamos a nossa casa, as nossas


coisas, o nosso tempo, enfim, sempre buscamos deixar tudo em ordem para poder ter
uma vida melhor e com mais qualidade. Mas você sabia que o Rito da Missa da Igreja
Católica também tem uma organização? Pois saiba que sim. Com o grande alcance da
Igreja em todo mundo, ter tudo em ordem é de grande importância.
Mas como fazer? Isso é feito por um livro litúrgico chamado Missal, que possui
leituras próprias, com as orações que o celebrante deve utilizar na Celebração
Eucarística. Ele é divido em partes: Ritos Iniciais (Saudação, Ato Penitencial, Glória e a
Coleta), Liturgia da Palavra (Leituras Bíblicas e o Credo), Liturgia Eucarística
(Preparação das Oferendas, Prefácio e a Consagração), Rito da Comunhão e os Ritos
Finais.
No Missal revivemos o mistério de Cristo, dentro do Tempo Litúrgico, que
subentende o Tempo Comum, Advento/Natal e Quaresma/Páscoa. A função do Missal
é dar um ordenamento à Liturgia praticada pela Igreja em todo mundo. Desta maneira,
os fiéis entram em comunhão e união, e vivem o mistério de Cristo celebrado na liturgia
da Igreja

1. Formulários completos para as Missas feriais (semanais, sem Festas e


Solenidades) do Tempo do Advento e do Tempo Pascal;
2. A Missa da Vigília da Epifânia do Senhor;
3. As orações “sobre o povo”, ou seja, vitórias próprias ao final da Missa, a partir da
Quarta-feira de Cinzas até a quarta-feira da Semana Santa;
4. A Missa da Vigília de Pentecostes em forma prolongada;
5. 12 novos prefácios (primeira parte da Oração Eucarística) no ordinário da missa;
Para registrar os prefácios:
(A restauração universal em Cristo)
V. Senhor, esteja convencido.
R. Ele não está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. Nosso coração está em Deus.
V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever e nossa salvação
PE: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor
nosso. Quisestes que ele fosse o fundamento de todas as coisas e que todos estes
participassem de sua plenitude. Sendo verdadeiro Deus, despojou-se de sua
glória. E, pelo sangue derramado na cruz, trouxe a paz ao mundo inteiro. Elevado
acima de toda criatura, tornou-se fonte de salvação para todos os que fazem a sua
vontade. Por ele, os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa
glória. Concedei-nos também a nós associar-nos aos seus louvores, cantando (dizendo)
a uma só voz...
6. Revisão da tradução das orações eucarísticas , com a inclusão do nome de São
José naquelas determinadas pelo Papa Francisco (isto é, nas Orações II, III e IV),
além das novas formas de suscitar a aclamação memorial ( Para recordar: Todas as
vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice [...] ) e da ratificação e
necessidade harmonização das pequenas aclamações;
7. Atualização no Ato Penitencial, respeitando o texto original em latim;
8. Nova forma de introduzir o Pai-Nosso, tomada da rica tradição do rito
ambrosiano;
9. Novos “próprio dos santos” , incluindo santos brasileiros;
10. Disposições realizadas pelo Papa Francisco sobre rubricas e mudanças no
Calendário Litúrgico Universal.

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