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créditos: @cerimoniarios12
PARA CONSEGUIR MARCAR E MANUSEAR O MISSAL, ANTES É PRECISO SABER E ENTENDER A
DIVISÃO DA MISSA E AQUILO QUE É PRÓPRIO DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA:
Na Missa ou Ceia do Senhor, o povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do sacerdote
que faz as vezes de Cristo, para celebrar o memorial do Senhor ou sacrifício eucarístico. A esta
assembleia local da santa Igreja se aplica eminentemente a promessa de Cristo: “Onde estiverem
dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles” (Mt18, 20).
Com efeito, na celebração da Missa, em que se perpetua o sacrifício da cruz, Cristo está realmente
presente: na própria assembleia congregada em seu nome, na pessoa do ministro, na sua palavra e,
ainda, de uma forma substancial e permanente, sob as espécies eucarísticas¹.
A Missa consta, por assim dizer, de duas partes: a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. Estas
duas partes, porém, estão entre si tão estreitamente ligadas que constituem um único ato de culto. De
fato, na Missa é posta a mesa, tanto da palavra de Deus como do Corpo de Cristo, mesa em que os
fiéis recebem instrução e alimento. Há ainda determinados ritos, a abrir e a concluir a celebração²
assim entender a missa como memorial da Paixão, morte e ressureição de Cristo, único e mesmo
sacrifício do calvário. As duas partes mais importantes são a liturgia da palavra e eucarística, estas
são acompanhadas pelos ritos iniciais e finais que tem sua importância e não são separáveis, o que
isso significa? Que mesmo a missa sendo única, é dividida em quatro partes e que cada parte tem
sua importância e fundamental realização, não podendo ser substituído ou suprimido.
PARA CONSEGUIR MARCAR E MANUSEAR O MISSAL, ANTES É PRECISO SABER E ENTENDER A
DIVISÃO DA MISSA E AQUILO QUE É PRÓPRIO DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA:
Compreender as partes da missa é entender que mesmo que a liturgia do dia seja diferente para
cada dia (Ex. missa de Nossa Senhora; tempo comum; tempo do advento; quaresma e etc.), o que é
próprio do rito não muda, assim, a marcação do missal sempre será a mesma.
Até aqui, compreendemos que a missa é composta de quatro partes(ritos inicias, liturgia da palavra,
liturgia eucaristica, ritos finais) e que são inseparáveis entre si, mas no missal como funciona?
A liturgia é diferente para cada dia do ano, porque ao longo dos doze meses a igreja recorda os
feitos da vida de Cristo e dos santos através das leituras e ritos próprios de cada período do ano
litúrgico. Saber disso é essencial para marcar o missal, o mal de muitos servidores hoje é chegar
para servir e não saber nem qual será a liturgia do dia, mesmo que existe tantos meios para
acompanhar a vida do ano litúrgico.
A expressão "próprio do tempo" na liturgia católica romana refere-se às leituras, orações e ritos
específicos associados a diferentes períodos litúrgicos ao longo do ano litúrgico. O ano litúrgico é
dividido em várias estações e tempos litúrgicos, cada um com suas próprias características
teológicas e espirituais.
OS PRINCIPAIS PERÍODOS LITÚRGICOS NA LITURGIA SÃO::
Advento: O tempo de preparação para o Natal, que começa no domingo mais próximo de 30 de novembro ou em 1
de dezembro e dura quatro semanas.
Natal: Celebrando o nascimento de Jesus Cristo, do dia 25 de dezembro até a Festa do Batismo do Senhor, que
ocorre em janeiro.
Tempo Comum (I e II): Períodos entre o Natal e a Quaresma, e entre Pentecostes e o Advento, quando a liturgia
não está associada a eventos específicos da vida de Jesus.
Quaresma: Um tempo de penitência e preparação para a Páscoa, que dura 40 dias (sem contar os domingos) e
começa na Quarta-feira de Cinzas.
Semana Santa: A semana que precede a Páscoa, começando com o Domingo de Ramos e incluindo o Tríduo
Pascal, que celebra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Cada um desses tempos litúrgicos possui suas próprias leituras específicas da Bíblia, orações e
rituais que refletem o significado teológico daquele período. O "próprio do tempo" é um conjunto de
elementos litúrgicos designados para cada tempo específico, contribuindo para a riqueza espiritual e
o significado da celebração ao longo do ano litúrgico. Assim, é lógico que compreendo o tempo
litúrgico que estamos vivenciando ou o dia específico de tal liturgia, saberei o que devo marcar no
missal.
Nunca que no período do natal irei marcar no missal o prefácio da quaresma ou no período da
quaresma o prefácio do domingo do tempo comum e assim por diante, saber qual é a liturgia do dia é
saber o que marcar no missal e na hora do manuseio durante a celebração saber qual fita passar e
ter certeza que está correta.
A dica é: tudo que deve ser marcado no missal, acompanha o tema da liturgia em que será rezado.
Exemplo: Tempo comum: próprio do tempo comum, prefácio do tempo comum, oração eucarística,
rito da comunhão, benção final do tempo comum.
ESTRUTURA DO MISSAL ROMANO:
O Missal Romano é o livro litúrgico utilizado pela Igreja que contém as orações e instruções para a
celebração da Missa. Ele está dividido em várias partes, cada uma destinada a uma parte específica
da celebração. A divisão geral do Missal Romano inclui as seguintes partes:
Próprio do tempo: Leituras específicas, orações e antífonas designadas para cada tempo litúrgico. P. 95 - 427.
Tempo do advento
Tempo do natal
Tempo comum
Tempo da quaresma
Semana Santa
Tempo pascal
Liturgia eucarística
Rito da comunhão
Oração Eucarística sobre a reconciliação I Orações eucarísticas para missas com as crianças:
Próprio dos Santos: Leituras e orações específicas para as festas dos santos e solenidades ao
longo do ano.
Missas dos comuns: Leituras e orações para os santos que não têm uma festa própria, p. 887 - 959
Na celebração do matrimônio
Na bênção de um Abade(superior religioso do
mosteiro) ou uma Abadessa(mosteiro)
Na profissão religiosa
A liturgia mesmo sendo diferente para cada dia, a estrutura da missa é sempre a mesma e que
sempre a marcação do missal será a mesma com aquilo que é próprio da celebração.
Para marcar o missal, antes é preciso saber qual liturgia será rezada naquele dia para marcar o que
é próprio daquele dia ou tempo.
A divisão do missal e assim onde procurar cada liturgia segundo o próprio do tempo ou demais
celebrações.
Para cada dia do Advento, do Natal, da Quaresma e do tempo pascal, o missal contém a
oração da coleta, oração sobre as oferendas e a oração depois da comunhão, e ainda as
respectivas antífonas de entrada e da comunhão. Durante o tempo comum, as orações e as
antífonas próprias para cada domingo.
EXEMPLOS
Tempo comum: Sétimo domingo do tempo comum, prefácio dos domingos do tempo comum,
benção final do tempo comum
Dias da semana do tempo comum: formulário do domingo que corresponde a semana do
domingo comum, prefácio comum, benção final do tempo comum.
Exemplo: São Tarcísio: comum para um mártir, prefácio dos mártires, benção final para a festa de
um santo
Quando ocorrer de o santo ter somente a oração da coleta, caberá marcar as demais orações que
falta usando os formulários dos “missas dos comuns”. O próprio formulário do santo, indica onde
procurar as orações que falta, basta estar atento e verificar corretamente.
MISSAS RITUAIS ,P. 961 - 1052
São Missas próprias para a celebração dos sacramentos e para algumas outras celebrações de grande
importância e comemorações de aniversário dos mesmos.
Exemplo: Missa de ordenação de bispo: formulário próprio no próprio das missas rituais, prefácio
próprio que acompanha o formulário, benção solene própria que acompanha o mesmo formulário da
missa ritual.
MISSAS VOTIVAS,P. 1131 - 1164
Exemplo: Sagrado Coração de Jesus: formulário no próprio das missas votivas, prefácio próprio que
acompanha o mesmo formulário, oração sobre o povo.
MISSAS PELOS DEFUNTOS, P. 1166 - 1201
Exemplo: Exéquias: formulário próprio, prefácio dos defuntos, benção final da celebração pelos fiéis
defuntos.
Alguns exemplos para compreender que é muito mais fácil marcar o missal do que se pensa,
basta:
Saber qual a liturgia que será rezada no dia
Saber que toda missa tem as partes fixas que não muda: oração da coleta, oração sobre as
oferendas, prefácio, oração eucarística, rito da comunhão, oração depois da comunhão, benção final.
O tema da liturgia do dia define as demais marcações.
COMO MARCAR O MISSAL:
Antes de começar marcar o missal, é preciso tirar todas as fitas para fora, assim evitará que as
fitas fiquem trançadas/travessadas no missal, evitando o aspecto feio e o risco de estragar o
livro. Tendo tirado as fitas para fora e com base nas formações anteriores, vamos marcar o
missal com aquilo que é próprio de toda missa:
COMO MARCAR O MISSAL:
A 1ª fita você colocará na missa do dia (o próprio do tempo), como dito em uma das formações,
antes de marcar o missal é preciso saber qual será a liturgia que será rezada naquele dia, para
assim marcar o formulário das orações e as demais partes próprias que acompanha o tema da
liturgia, no caso de dúvida em qual será a liturgia do dia, pode verificar na liturgia diária.
COMO MARCAR O MISSAL:
A 2ª fita colocará no prefácio segundo o tempo, segundo o dia, por exemplo, prefácio dos
domingos do tempo comum se for um domingo do tempo comum, o prefacio da virgem Maria se
for dia de nossa senhora, assim por diante, se tiver dúvida, o livrinho de liturgia diária, ou folheto
podem te auxiliar
COMO MARCAR O MISSAL:
A oração eucarística não precisa marcar com fita, pois tem as etiquetas que indicam cada
oração eucarística e devem ser usadas, senão, não teriam as marcações. Assim, é preciso
saber com o padre antes qual oração eucarística ele vai usar e assim memorizar para que na
hora, possa abrir na página certa. Importante: Nunca use a etiqueta para puxar a folha que vai
abrir, use a etiqueta para saber qual oração e use o dedo entre as páginas para abrir o missal,
pois se puxar a oração pela etiqueta e com o peso das folhas do missal corre o risco de arrancar
a etiqueta e estragar o livro.
COMO MARCAR O MISSAL:
O rito da comunhão não precisa marcar com fita, pois é a ultima etiqueta das principais
orações eucarísticas que marcam o rito da comunhão. Dica: a etiqueta do rito da comunhão é a
segunda logo abaixo da etiqueta da oração eucarística número III
COMO MARCAR O MISSAL:
3ª fita use para marcar a benção final, caso o padre solicite a bênção, já está marcado.
As outras duas fitas que sobram e não serão usadas, podem deixar no canto do missal, mas
como saber qual fita usar se são todas da mesma cor? Basta deixar as fitas posicionadas na
ordem de uso durante a celebração. A primeira fita mais em cima, a terceira fita (prefácio) mais
em baixo. E as demais fitas mais para o canto do missal.
COMO MARCAR O MISSAL:
Dica: caso necessário você colocará uma fita no Ordinário da Missa (é importante marcar o
ordinário para caso o padre solicite o uso de uma monição ou outra oração que não seja do
costume dele ou para padres recém ordenados que ainda não gravaram as orações)
ORDEM DE USO DO MISSAL: :
1. Oração da coleta:
Primeiro momento de uso do missal, o libriféro deve abrir o livro no formulário de oração da
missa que está sendo rezada. A ordem da fita pode variar de acordo a disposição desse
formulário no missal, exemplo: tempo comum: primeira fita; Missa de Nossa Senhora Aparecida:
quinta fita. Por isso, é importante saber qual a liturgia que esta sendo rezada no dia, para saber
qual a fita.
2. Oração sobre as oferendas:
O segundo momento de uso do missal é na apresentação das oferendas. Aqui volta a
mesma fita que foi usada no primeiro momento da missa. Como dito, toda missa tem um
formulário e neste consta as três orações que serão usadas na mesma missa.
3. Prefácio:
Logo em seguida a oração sobre as oferendas, segue o prefácio. Aqui o librífero tem alguns
segundos para passar as folhas, da oração sobre as oferendas para a página do prefácio. O
prefácio sempre acompanha o tema da oração que esta sendo rezada a missa, assim, nunca
que em uma missa de Nossa Senhora o prefácio vai ser da quaresma, entender isso é evitar
que se erre, tanto na marcação do prefacio como na hora de passar a fita na missa e mostrar
para o padre.
ORDEM DE USO DO MISSAL: :
4. Oração eucarística:
Terminado o prefácio e começado o cântico do Sanctus, segue a oração eucarística. Esta não
precisa marcar com fita, pois já vem com as etiquetas. É importante nunca usar a etiqueta para
abrir na página, pois o peso das folhas do livro e o puxar da etiqueta pode arrancar a mesma,
use a etiqueta para saber a oração eucarística e use o dedo entre as páginas para abrir na
página certa.
Dica: Se o padre tem o costume de usar a sugestão de oração eucarística que vem no folheto ou liturgia
diária, nestes já vem com a página onde esta a oração eucarística e até mesmo o prefácio. Caso o padre
não siga essas sugestões que vem no folheto, pergunte ele antes da missa qual oração eucarística que
ele vai usar para poder marcar no missal.Uma outra coisa a se observar é que agora que aumentaram as
folhas que contém as orações eucarísticas, o librífero tem como obrigação acompanhar em SILÊNCIO a
oração eucarística para passar as folhas no momento certo para que não tenha interrupção na oração que
o padre esta rezando. Sempre que for passar as folhas, nunca faça de modo que o braço bloquei a visão
do padre, mas sempre de modo que evite situações desagradáveis. Também deve estar atento aos
comunicantes próprios que tem nas orações eucarísticas e que deve ser usadas nos dias e momentos
próprios
ORDEM DE USO DO MISSAL: :
5. Rito da comunhão:
Terminada a doxologia, segue o rito da comunhão que é a última etiqueta do missal logo a baixo
da oração eucarística terceira ( ver formações anteriores) . Terminado o rito da comunhão o
librífero pode retirar o missal com o suporte.
7. Benção final:
Aqui se marca com uma fita a benção final que sempre esta depois do rito da comunhão. A
benção final acompanha a liturgia que foi rezada no dia, Exemplo: Missa do tempo comum =
benção final do tempo comum; Missa de algum santo= benção final própria para festa do santo.
Aqui reforço a importância de saber o que esta sendo rezado no dia para bem marcar o missal
ORDEM DE USO DO MISSAL: :
5. Rito da comunhão:
Terminada a doxologia, segue o rito da comunhão que é a última etiqueta do missal logo a baixo
da oração eucarística terceira ( ver formações anteriores) . Terminado o rito da comunhão o
librífero pode retirar o missal com o suporte.
7. Benção final:
Aqui se marca com uma fita a benção final que sempre esta depois do rito da comunhão. A
benção final acompanha a liturgia que foi rezada no dia, Exemplo: Missa do tempo comum =
benção final do tempo comum; Missa de algum santo= benção final própria para festa do santo.
Aqui reforço a importância de saber o que esta sendo rezado no dia para bem marcar o missal
ORDEM DE USO DO MISSAL: :
OBRIGADO!