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O dente é uma das estruturas anatômicas e histológicas mais individuais e complexas do

corpo. Sua composição tecidual é encontrada no interior da cavidade oral, limitada às


estruturas dentárias.

- Nomenclatura dos dentes :


Os dentes humanos são classificados como os temporários ou decíduos, também conhecidos
como dentes de leite – estes não possuem os pré-molares- definitivos, chamados de
permanentes.

Os decíduos possuem 20 dentes, sendo 5 em cada hemiarcadas composto incisivo central e


lateral, canino e o primeiro e segundo molar, com a esfoliação desses dentes decíduos é que
ocorre a irrupção dos permanentes, sendo esses compostos por 32 dentes, entres eles os:

Os incisivos centrais, possuirão nas hemiarcadas a numeração 1, são frontais e possuem a


função de cortar os alimentos.

Os incisivos laterais são menores que os centrais, terão a numeração 2, contudo, também
possuem a função de cortar os alimentos.

Os caninos serão a numeração 3, sendo mais pontudos e servem para rasgar os alimentos.

Os pre-molares são 2 em cada hemiarcada, sendo o primeiro e segundo pre-molares. Ou seja,


numeração 4 e 5 respectivamente, tendo como função esmagar e moer os alimentoes.

E por ultimo, o grupo dos molares, que trituram os alimentos e variam conforme as cúspides,
são 3 neste grupo, porém, os últimos chamados de terceiro molar ou siso são quase sempre
arrancados, por isso, ficam mais notórios os primeiros e segundos molares que possuem a
numeração 6 e 7 respectivamente.

- notação dentária:

A numeração dos dentes é reconhecida internacionalmente, sendo usada para identificação


geral facilitada, sendo um sistema chamado de notação dentária. Dessa maneira os códigos de
números de dente facilita a troca de informação entre os profissionais .

O sistema de notação dentária divide a boca em quadrantes, no meio do corpo humano há


uma linha media que divide nosso corpo em partes iguais, separando então a esquerda da
direita e o mesmo ocorre na boca, além dessa divisão, há uma separação em arcadas, sendo
assim, será arcada superior e arcada inferior.

Concluindo assim, os quadrantes são formados sendo eles: quadrante superior direito,
quadrante superior esquerdo, quadrante inferior direito e quadrante inferior esquerdo,
formando 4 hemiarcadas.

Em cada hemiarcada será encontradas 8 dentes permanentes ( ou 5 decíduos como já


mencionado) sendo eles numerados de 1 a 8, sendo o incisivo central -1-, incisivo lateral -2-,
canino-3, primeiro pre-molar -4-, segundo pre-molar -5-, primeiro molar -6-, segundo molar -7-
e terceiro molar ou siso o número 8.

Cada dente possui sua morfologia que o diferencia dos demais, dando destaque aos CANINOS,
PRÉ-MOLARES E MOLARES.

- Morfologia e características anatômicas :

GRUPO DOS CANINOS:

● Face vestibular: Aspecto pentagonal, Convexidade cérvico-oclusal mais notável no


terço cervical; no sentido mésio-distal esta convexidade se faz predominante,
Curvatura cervical acentuadamente côncava em relação à borda oclusal, bordas
proximais convergentes para o colo; a convergência da borda distal é mais acentuada
que a da mesial. Dois sulcos ocluso-cervicais consequentes da fusão dos três lóbulos
de desenvolvimento, contorno cervical de aspecto semicircular e de concavidade
voltada para a borda oclusal, há 2 lóbulos de desenvolvimento o médio é o mais pro-
eminente e toma o aspecto de uma crista, que se es- tende até o terço cervical.
Cúspide: apresenta-se sob a forma de borda - a borda oclusal, representada pela
união, em ângulo obtuso, das vertentes mesial e distal.
● Face lingual: Forma de pentágono,com convergência das bordas mesial e distal para o
colo. - Apresenta cíngulo em estágio de evolução, a crista e os rebordos proximais
emolduram duas fossas linguais, mesial e distal.
● Faces proximais (são a mesial e a distal) : forma trianguçar com a base para cervical, as
bordas vestibular e lingual convergem para a oclusal.

Diferença do superior para inferior:

- SUPERIOR: na face vestibular tem formato de pentágono regular, com diâmetro mesio-distal
e cérvico-oclusal equivalentes, acentuada convergência das bordas proximais para o colo
sendo que a borda mesial é maior que a distal.

Na face lingual os rebordos marginais, crista lingual e cíngulo de desenvolvimento o compõe.

Nas faces proximais forma um triangulo equilátero.

- INFERIOR: na face vestibular é um pentágono irregular, compredominimo do diâmetro


cervico-oclusal decorrente do achatamento mesio-distal, aqui a convergência para o colo é
menor, e a borda mesial é maior que a distal, é igual ao superior na face lingual e nas faces
proxinais forma um triangulo isósceles.

GRUPO DOS PRÉ-MOLARES:

Anatomicamente similar a um canino, com convergência das bordas proximais para o colo.

- primeiro premolar superior:


● Coroa: maior, no mesmo arco.

● Vestibular: crista cervico-oclusal deslocada em sentido distal.

● Lingual: área menor que a da face vestibular, mesio-distalmente converge para lingual.

● Faces proximais: SULCOS secundários de origem oclusal maiores na mesial.

● Oclusal: forma de pentágono irregular com cuspode vestibular maior que a lingual,
com desvio para distal com predomínio da aresta mesial sobre a distal, borda distal
mais convergente que a mesial para a lingual, a formação dos rebordos marginais se
faz fraco aumentando assim a extensão do sulco principal.

- segundo premolar superior:

Menor que o primeiro em todas as dimensões.

● Vestibular: a crista toma uma posição central.

● Lingual: há um certo paralelismo entre as faces.

● Proximais: os sulcos são apenas vestígios

● Oclusal: forma pentagonal com as cúspides com o mesmo volume e altura.

- primeiro premolar inferior:

● Coroa menor em um mesmo arco em todas as dimensões.

● Vestibular: inclinação para lingual, com convexidade no terço cervical formando as


bossas, com as bordas proximais para a cervical.
● Lingual: diâmetro cervico-oclusal e mesio-distal menores que o vestibular.

● Proximais: são trapezoidal.

● Oclusal: contorno oval sendo bicuspidada: a cúspide vestibular ocupa cerca de 2\3 e a
lingual o restante, há uma ponte de esmalte entre as cúspides mais acentuada para
mesial, com os rebordos marginais convergindo para lingual.
● Sulcos:o sulco mesio-distal é interrompido pela ponte de esmalte, prevalece o volume
vestibular sobre o lingual, o sulco mesio-distal é curvilíneo com convexidade para
lingual.

-segundo premolar inferior:

Maior que o primeiro,constituindo uma ordem crescente.


● Vestibular: com discreta inclinação para lingual, menor convexidade para cervical e as
bordas mesial e distal são paralelas.
● Lingual: há duas cúspides com um sulco intercuspidico ocluso-lingual.

● Proximais é um quadrilátero irregular

● Oclusal é circular, surgindo uma cúspide a mais na disto-lingual, sendo a


cuspidevestibular a mais volumosa depois a mesio-lingual e por ultimo a disto-lingual,
já em altura a mesio-lingual é mais que a disto-lingual porem mais baixa que a
vestibular, neste dente não há ponte de esmalte e as cúspides são unidas por
rebordos, o sulco mesio-distal tende a posição central

diferença do superior para o inferior:

- SUPERIOR: serie descrescente de volume, bicuspidado,a vestibular há uma leve inclinação


para lingual com predomínio do diâmetro cervico-oclusal sobre o mesio-distal, na face lingual
diâmetro cervico-oclusao semelhante ao vestibular com a superfície lisa, as faces proximais são
quadrilátero com convergência das bordas vestibular e lingual para oclusal e a face oclusao
pentafonal com diâmetro vestíbulo-lingual maior que o mesio-distal, SULCO mesio-distal
retilíneo.

- INFERIOR: serie crescente, com duas ou três cúspides evoluindo para os molares, com desvio
para lingual na face vestibular e bossa cervical,, na lingual a face é menor que a vestibular com
sulco secundários percorrem a face lingual, convergência das bordas vestibular e lingual para
oclusal.

GRUPO DOS MOLARES

-primeiro molar superior:

Maior num mesmo arco em todas as dimensões

● Vestibular: diâmetro cervico-oclusal mesial maior que o distal, SULCO ocluso-vestibular


se estende ao terço médio
● Lingual: maior que a vestibular mesio-distalmente, com SULCO ocluso-lingual, no terço
médio e mesial situa-se um esmalte, curva e convexa que forma o tubérculo de
carabelli
● Proximais: mesial e distal convergem para o colo

● Oclusal: losangular, converge da vestibular e lingual para distal, borda mesial e distal
converge para lingual
● Cúspides: tetracuspidado sendo maior mesio-lingual, mesio-vestibular, disto-vestibular
e disto-lingual, a ponte de esmalte interliga a cúspide mesio-lingual e disto-vestibular,
o sulco mesio0distal é interrompido pela ponte de esmalte além dos sulcos ocluso-
vestibular e ocluso-lingual
-segundo molar superior:

Menor que o primeiro, ordem decrescente.

● Vestibular: similar ao primeiro sendo bem mais acentuado mudando apenas que o
sulco se restringe ao terço oclusal.
● Lingual: maior que a vestibular, com sulco tênue e sem tubérculo de carabelli.

● Proximais: menor convergência para o colo

● Oclusal: losangular com maior aproximação da cúspide mesio-lingual da disto-


vestibular, convergendo para distal e das bordas proximais para lingual.
● Cúspides: não existe a disto-lingual, podendo ser tricuspidada, e redução acentuada da
distal, com a ponte de esmalte sendo interrompida pelo sulco principal

- primeiro molar inferior:

Serie decrescente de volume.

● Vestibular : borda oclusal com 3 projeções e as proximais convergem para o colo,


há 2 SULCOS o ocluso-vestibulo-mesial e o ocluso-vestibulo-distal.
● Proximais: a distal há uma projeção na borda oclusal que é a cúspide-disto-
vestibular.
● Oclusal: pentagonal, a borda vestibular aproxima de um v.

● Cúspide: pentacuspidade, em ordem de volume a mesio-vestibular, mesio lingual,


disto lingual, médio vestibular e disto vestibular.
● Sulcos: há 4 sulcos: mesio-distal em forma de w para vestibular, ocluso-vestibulo-
mesial , ocluso-vestibulo distal e ocluso lingual

-segundo molar inferior:

● Vestibular: somente 2 projeções constituirão a borda oclusal, a convergência aqui é


mais tendenciosa ao paralelismo, possuindo apenas um sulco, ocluso-vestibular
dividindo a face em mesial e distal.
● Proximais: a borda oclusal tem aspecto de v.

● Oclusal: retangular, coma borda retilínea e convergendo para distal.

● Cúspide: tetracuspidado, em ordem de mesio vestibular, mesio lingual, disto


vestibular, disto lingual.
● SULCOS: mesio-distal, ocluso-vestibular formando uma cruz.
Diferença do superior para o inferior:

- SUPERIOR: maior centralização, face vestibular com inclinação para lingual, diâmetro mesio-
distal maior que o cervico-oclusal, convergência mesial e distal para o colo, com a face lingual
o sulco ocluso-lingual toma posição distal, nas proximais a borda vestibular e lingual
convergem para a oclusal, projeta-se do contorno cervical com concavidade radicular devido a
bifurcação da raiz, a face oclusal losangular justificado pela torção do afastamento dos ângulos
mesio vestibular e disto lingual, com diâmetro vestíbulo lingual maior que o mesio distal, a
cúspide mesio lingual é maior que a disto lingual e a mesio lingual e visto vestibular são ligadas
por uma ponte de esmalte e os SULCOS mesio distal, ocluso vestibular e ocluso lingual dispõe
um aspecto de H.

- INFERIOR: não é centralizado pois tem um desvio para lingual, além do predomínio do
diâmetro mesio disto, as bordas tendem a um paralelismo, quanto a face lingual se comparada
a superior é convexa e o SULCO é equidistante das bordas proximais, as faces proximais
convergem menos e o contorno cervical é retilíneo,na face oclusal é retangular e predomina o
diâmetro mesio distal, as cúspides não tem ponte de esmalte e os SULCOS formam um w entre
o sulco principal e os secundários.

-COMPREENDER E RECONHECER A CHAVE DE MOLAR:

Na oclusao há a chave de canini que é o canino superior entre o canino inferior e o primeiro
pre molar inferior.

Já a chave de molar é a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior em contato com o


sulco mesio vestibular do primeiro molar inferior.

Há 6 chaves de oclusão sendo elas:

Chave 1 – Relações Interarcos: Dentre as 6 chaves, a primeira se reveste de suma importância


pelas características encontradas de forma significativa na coleção de 120 modelos com
oclusão perfeita. O autor dividiu esta chave em 7 itens:

● As cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares superiores permanentes (16 e


26) ocluam nos sulcos mesiovestibulares dos primeiros molares inferiores (36 e 46);
● As pontes (cristas) marginais distais dos dentes 16 e 26 devem ocluir com as cristais
marginais mesiais dos 37 e 47;
● As cúspides mesiopalatinas dos 16 e 26 devem ocluir nas fossas centrais dos 36 e 46;

● As cúspides vestibulares dos pré-molares superiores devem manter uma relação


cúspide-ameia com os dentes 34, 35, 36, 44, 45 e 46;
● As cúspides palatinas dos pré-molares superiores devem ocluir com as fossas distais
dos dentes 34, 35, 44 e 45;
● Os caninos superiores devem fazer uma chave perfeita com uma relação cúspide-
ameia com os dentes 33, 34, 43 e 44;
Os incisivos superiores devem fazer uma sobremordida e uma sobressalência com os
inferiores, de modo a promoverem uma protrusiva que desoclua os dentes posteriores. As
relações interincisivos devem mostrar coincidência de suas linhas médias

Chave 2 – Angulação das Coroas.

Para Andrews, a angulação das coroas clínicas de todos os dentes se apresentam inclinadas
mesialmente. Quando a angulação se apresentar invertida, a notação é negativa.

Chave 3 – Inclinação das Coroas: Por intermédio de uma tangente às faces vestibulares,
acompanhando o longo eixo das coroas em relação ao plano oclusal de Andrews, verifica-se a
seguinte disposição:

● Os incisivos centrais e laterais superiores têm inclinação positiva;

● Os incisivos inferiores, pré-molares e molares superiores e inferiores mostram


inclinações negativas, que aumentam progressivamente em direção posterior.

Chave 4 – Ausência de Rotações: Arcos dentários com ausência de rotações apresentam um


perímetro normalizado, sem espaços interdentários.

Chave 5 – Pontos de Contatos Justos: Na ausência de discrepância no diâmetro mesiodistal de


coroa, as relações interproximais devem ser as mais justas possíveis.

Chave 6 – Curva de Spee.

Uma curva de Spee perfeita se constitui numa chave essencial para uma oclusão perfeita. Uma
profundidade de até no máximo 2,5 mm da curva de Spee pode ser aceita como normal;
entretanto, Andrews preconiza o seu nivelamento, deixando-a plana ou encurvada muito
levemente

-VISUALIZAR A PROPORÇÃO E CONVERGENCIA DAS COROAS DOS MOLARES PARA


CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DAS CURVAS DE COMPENSAÇÃO

São curvaturas antero-posterior (Curva de Spee) e látero-lateral (Curva de Wilson), verificadas


no alinhamento das cúspides e bordas incisais dos dentes.

A posição e a convergência dos molares impactam diretamente na relação da maloclusão ou


da oclusão ideal visto que caso um molar esteja apinhado ou deslocado causando uma
distorção na arcada podendo causar a maloclusao e diante da distorção pode ser classificada
em classe 1, 2 ou 3 diante da direção do primeiro molar superior referente aos inferiores.

CURVA DE SPEE.

É a curvatura anatômica ântero-posterior do alinhamento oclusal dos dentes inferiores, vista


no plano sagital, que passa pelo ápice das cúspides vestibulares, de canino até o último dente
do hemi-arco, em direção à borda anterior do ramo ascendente da mandíbula. Distúrbios
oclusais na curva de Spee podem levar a interferências nos movimentos mandibulares de
lateralidade e protrusão.
CURVA DE WILSON.

É a curvatura dos dentes no sentido vestíbulo-lingual (de um lado a outro da arcada dentária),
no plano frontal, que passa pelas cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores de
ambos os lados. A curva é côncava no arco inferior e convexa no arco superior, resultado
principalmente das diferentes posições axiais (longo eixo) dos dentes posteriores. A posição
axial anormal de um ou mais dentes na arcada, pode levar a distúrbios na movimentação
mandibular verificada principalmente nos movimentos de lateralidade.

- RELAÇÕES ENTRE OS ARCOS DOS DENTES POSTERIORES DAS DUAS ARCADAS E A INTER-
RELAÇAO DAS SUPERFÍCIES OCLUSAIS

POR VESTIBULAR. Observando a Figura 1, podemos verificar o relacionamento das cúspides de


apoio ou cúspides de contenção cêntrica dos dentes inferiores, com os dentes superiores:

1. Cúspide Vestibular do Primeiro Premolar Inferior: oclui com a crista marginal mesial do
primeiro Premolar superior determinando um ponto de oclusão.

2. Cúspide Vestibular do Segundo Premolar Inferior: oclui com a crista marginal distal do
primeiro premolar superior e mesial do segundo premolar superior, determinando dois pontos
de oclusão (um em cada crista marginal).

3. Cúspide Mésio-Vestibular do Primeiro Molar Inferior: oclui com a crista marginal distal do
segundo premolar superior e mesial do primeiro molar superior, determinando dois pontos de
oclusão (um em cada crista marginal).

4. Cúspide Mediana do Primeiro Molar Inferior: oclui com a fossa central do primeiro molar
superior, determinando assim três pontos de oclusão, conhecidos como tripoidismo.

5. Cúspide Disto-Vestibular do Primeiro Molar Inferior: devido ao fato desta cúspide ser
diminuta, é muito comum não ocorrer um efetivo contato oclusal com o dente antagonista.
Quando o contato existe, o mesmo se dá na fossa distas do primeiro molar superior.

6. Cúspide Mésio-Vestibular do Segundo Molar Inferior: oclui com a crista marginal distal do
primeiro molar superior e mesial do segundo molar superior, determinando dois pontos de
oclusão (um para cada crista marginal).

7. Cúspide Disto-Vestibular do Segundo Molar Inferior: oclui com a fossa central do segundo
molar superior, determinando assim três pontos de oclusão (tripoidismo).

Verificamos assim, como regra básica, que todas as cúspides cêntricas inferiores, ocluem com
cristas marginais, com exceção da cúspide mediana do primeiro molar inferior e da disto-
vestibular do segundo molar inferior, que ocluem com fossas antagonistas.

POR LINGUAL o relacionamento das cúspides de contenção cêntrica superiores, ou seja, o


local de oclusão das cúspides palatinas com os dentes inferiores.

1. Cúspide Palatina do Primeiro Premolar Superior: oclui com a fossa distal do primeiro
premolar inferior determinando três pontos de oclusão (tripoidismo).
2. Cúspide Palatina do Segundo Premolar Superior: oclui com a fossa distal do segundo
premolar inferior determinando três pontos de oclusão (tripoidismo).

3. Cúspide Mésio-Palatina do Primeiro Molar Superior: oclui com a fossa central do primeiro
molar inferior determinando três pontos de oclusão (tripoidismo).

4. Cúspide Disto-Palatina do Primeiro Molar Superior: oclui com a crista marginal distal do
primeiro molar inferior e mesial do segundo molar inferior determinando dois pontos de
oclusão (um para cada crista marginal).

5. Cúspide Mésio-Palatina do Segundo Molar Superior: oclui com a fossa central do segundo
molar inferior determinando três pontos de oclusão (tripoidismo).

6. Cúspide Disto-Palatina do Segundo Molar Superior: oclui com a crista marginal distal do
segundo molar inferior e mesial do terceiro molar inferior, determinando dois pontos de
oclusão (um para cada crista marginal).

RELACIONAMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS.

1. OVER-JET, TRESPASSE OU SOBREPASSE HORIZONTAL. Over-jet é a distância em que se


projetam horizontalmente os dentes superiores sobre os dentes inferiores, quando em
máxima intercuspidação.

2-OVER-BITE: O overbite e o overjet determinam a fisiologia ou a patologia (quando


incorretos) da guia anterior (incisal), que justamente é o deslize dos dentes anteriores
inferiores pela face palatina dos dentes anteriores superiores durante a protrusão da
mandíbula. Fica evidente que numa situação de mordida aberta anterior (ausência de
trespasse) a guia anterior (incisal) fica comprometida e portanto não conseguirá desocluir a
mandíbula na protrusão. O excessivo trespasse (mordida profunda), de modo inverso, irá
provocar uma desoclusão imediata e brusca na protrusão mandíbular, com grande desoclusão
dos dentes posteriores.

-LSF REABILITAÇÃO ORAL EXTENSA DEPROTESE FIXA SOBRE IMPLANTES, POREM NÃO TEM
CERTEZA SE ESTA SATISFATÓRIA, ORIENTAÇÃO A LSF SOBRE OBSERVAÇÃO QUE DEVEM SER
FEITAS NAS ARCADAS DENTARIAS QUE INDICAM QUE A REABILITAÇÃO ESTA SATISFATÓRIA

Compreenda os Implantes Dentários : Estudo sobre o funcionamento e os tipos de implantes


disponíveis disponíveis. Isso é fundamental para entender como eles servem de base para
próteses fixas.

Conheça as Próteses Fixas : Aprofunde-se nos tipos de próteses fixas, como coroas, pontes e
protocolos de carga imediata. Saiba como elas são fabricadas e como funcionam.

Entenda a Anatomia Oral : Adquira conhecimento sobre a anatomia da cavidade oral, a


estrutura óssea e a gengiva. Isso é crucial para o planejamento correto da reabilitação.

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função das próteses. Isso é fundamental para evitar problemas a longo prazo.

Saiba
Planejamento Preciso : Consulte um implantodontista e um protesista para um planejamento
preciso. Isso envolve uma avaliação da quantidade e qualidade do osso, a escolha do tipo de
implante e a determinação da posição correta.

Seleção de Materiais : Escolha materiais de alta qualidade para as próteses, como cerâmica ou
zircônia. Isso garante durabilidade e estética.

Manutenção e Higiene Oral : Saiba como cuidar de próteses fixas sobre implantes. A higiene
oral adequada é crucial para evitar complicações.

Acompanhamento Regular : Mantenha consultas regulares com profissionais de odontologia


para monitorar a saúde dos implantes e próteses.

Faça

Cirurgia de Implantação : Realize uma cirurgia de implantação com um especialista. Siga as


instruções pós-operatórias para promover a cicatrização adequada.

Confecção da Prótese : Após a integração dos implantes, inicie o processo de fabricação da


prótese com um protesista moderno.

Ajustes e Acomodação : Esteja preparado para ajustes finos e adequados da prótese na


medida em que ela estiver instalada. A oclusão e a estética devem ser verificadas e refinadas.

Higiene e Manutenção : Mantenha uma rotina rigorosa de higiene oral e siga as orientações de
cuidados fornecidas pelos profissionais.

Acompanhamento a Longo Prazo : Continue a visitar seu dentista regularmente para garantir a
saúde a longo prazo dos implantes e próteses.

Lembrando que a reabilitação oral extensa com prótese fixa sobre implantes é um processo
personalizado e, portanto, é essencial trabalhar em estreita colaboração com uma equipe de
profissionais de saúde bucal para alcançar resultados superficiais e duradouros.

Primeira consulta tem um papel importantíssimo nesse processo.

O profissional irá, através de uma boa conversa, conhecer o objetivo do paciente, seus medos,
tirar suas dúvidas e colher todas as informações relacionadas à saúde geral: medicamentos de
uso contínuo, doenças importantes que o paciente apresente e condições de saúde familiares;

Tirar fotos iniciais da face (frente, perfil direito e esquerdo), sorriso e até vídeos para analisar
como esse paciente fala, deglute e como os músculos se comportam neste processo.

Fará moldagens das arcadas com o registro da mordida inicial do paciente para avaliar como os
dentes remanescentes estão dispostos nas arcadas.Pedirá exames complementares, como
radiografias;

Em casos mais complexos, faz-se necessário um planejamento inicial. Este pode ser feito
através de enceramento diagnóstico, onde o Técnico em Prótese Dentária monta todos os
dentes em cera para dar uma ideia de como ficará o resultado final ou, até mesmo, um
planejamento digital, muito conhecido como D.S. D. ( Dental Smile Design).

Outros exames, como Tomografia Computadorizada, também podem ser necessários,


principalmente quando o paciente opta por uma reabilitação fixa sobre implantes. Nela, o
profissional avalia a qualidade óssea, bem como o posicionamento de estruturas nobres, como
vasos e nervos.

Após isso, inicia-se o planejamento do caso, onde o dentista irá mostrar todo o andamento do
processo, tirar as dúvidas do paciente e informar o que ele pode esperar como resultado.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

oclusão ideal apresenta os seguintes critérios:

a) Contatos bilaterais simultâneos e estáveis entre todos os dentes, coincidindo com a


harmonia muscular;

b) Alinhamento correto dos dentes nas arcadas;

c) Trespasse vertical e horizontal harmônicos;

d) Relação dente-periodonto normal, sem trauma oclusal;

e) Espaço funcional livre fisiológico;

f) Curvas de Compensação (SPEE e WILSON) em harmonia;

g) Movimentos mandibulares livres, sem interferências ou bloqueios.

h) Forças oclusais distribuídas nas áreas de trabalho e no sentido axial (longo eixo)dos dentes.

i) Perfeita harmonia entre a oclusão dentária e a articulação temporomandibular (ATM).

Resumidamente pode-se dizer que uma oclusão ideal é aquela que apresenta eficiente contato
dos dentes posteriores, permitindo uma distribuição das forças oclusais no maior número de
dentes, bilateralmente, e não proporciona excessivo contato nos dentes anteriores. Um fator
importante a ser considerado é a necessidade do equilíbrio e da estabilidade oclusal para
proporcionar estimulação uniforme ao periodonto de sustentação.

-CRITERIOS DE AVALIAÇÃO USADO NO MOMENTO DA PROVA PRÁTICA:


DENTE 47

1- Vista vestibular- altura das cúspides: destaca-se e evidencia-se que a cúspide mesial está
predominante (maior) sobre a distal

2- localização das bossas: encontram-se no terço médio lingual e no terço cervical vestibular

3- inclinação da coroa : coroa com inclinação para a lingual

4- localização dos sulcos: o sulco principal vai da face mesial até a distal deslocado para a
lingual sendo interrompido pelo sulco ocluso vestibular que vai até o terço médio da face
vestibular e o ocluso lingual que vai ate o terço oclusal da face língua.

5- proporção das cúspides:em ordem decrescente a mesio vestibular, mesio lingual, disto
vestibular e disto lingual.

6-rebordos proximais: convergência das bordas para distal, são cilindroides

7- posição dos vértices das cúspides: as cúspides são vestíbulo mesial e vestíbulo lingual
tendo cada uma vértices que de encontro formam uma aresta na ponta da cúspide e as
cúspides mesio lingual e disto lingual com vértices formando uma pirâmide cuspidada
igualmente, sendo as vestibulares maiores e mais inclinadas de diamentro vestíbulo lingual,
contudo são menores a vestíbulo distal e disto lingual afinal a coroa converge para a distal e
para a lingual sendo tendenciosamente maiores a vestíbulo mesial, vestíbulo lingual, disto
vestibular e disto lingual.

8- vista vestibular- convergência cervical: as bordas proximais são discretamente convergidas


para o colo deixando a área oclusal maior. Na vestibular há uma convergência para distal e
para o colo.
9-vista oclusal convergência distal e lingual: a borda oclusal tem aspecto de V cujo o vértice
está voltado para o colo, formando duas cúspides sendo as cupides vestibulares mais extensas
devido ao fato de que o sulco principal é mais deslocado para a lingual, contanto, a borda
vestibular na vista oclusal é mais retilínea e convergendo para distal, as cúspides mesio distal,
ocluso vestibular e ocluso lingual dispõem de um formato de cruz. Na vista oclusal há um
convergência para lingual e para distal.

10- contorno vertentes externas : vertente lisa na face vestibular mesial e distal e lingual na
mesial e na distal

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