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Posipñes
• Relapño Céntrica..................................RC
o Mâxima Intercuspidapao Habitual.......MIH
9 Relapiio de Oclusiio Céntrica................ROC
0 Dimensao Vertical de Repouso.............DVR
• Dimensño Vertical de Oclusño.............DVO
• Espapo Funcional Livre........................EFL
Movimentos
Desoc
lusño
pelo
canino
Trabalho
L.tteralidatle (
D
es
oc
lu
sñ
o
e
m
gr
up
o
Balanceio
Figs. 1•1 a 1-10 Mostram super-
ficie oclusal de primeiros molares
inferiores higidas de jovens na
faixa etâria de 20 anos. Observar a
diver- sidade das anatomias
Fig. 1-1
oclusais.
Fig. 1-3
Fig. 1-5
Fig. 1-7
Fig. 1-9
Fig. 1-4
Fig. 1-6
Fig. 1-8
Fig. 1-10
Fig. 1-15
tato dental e de extrema importñncia para ava- Oclusao: Para Vocé e Para Mim
liapao, diagnfistico e tratamento dos
problemas oclusais.
O que na realidade o clinico e o estudante de
Odontologia se interessam e devem saber é co-
mo manipular o seu paciente em RC e com que
objetivo.
• frontal;
• bilateral.
TECNICA FRONTAL
O paciente é colocado praticamente na posi-
trio horizontal, com a cabepa para tras, a fim de
evitar a a§ao muscular, ficando com a boca
aberta no mâximo 1 cm. Na arcada superior, o
polegar e o indicador da mño esquerda apoiam-
se na face vestibular dos caninos ou pré-molares,
de tal forma que a ponta dos dedos projetem-se
para os bordos incisivos e oclusais destes dentes.
Ja na arcada inferior, o polegar direito é
colocado na regiao cervical dos incisivos ou no
mento, puxando o labio para baixo para
visualizar os dentes inferiores, enquanto o
indicador e os outros trés dedos firmam o mento
na sua parte inferior. Com leve pressiio e
movimentos oscila- tñrios, manipula-se
delicadamente a mandibula para RC. Os dentes
inferiores, primeiramente, tocarño nos dedos
colocados na arcada superior. Continuando a
manipulapño, esses dedos sao, entao, levemente
afastados, até que o paciente estabele§a o
primeiro contato em céntrica. Os dedos
colocados nessas posipfies fazem o papel de
desprogramadoresoclusais, permitindo, dessa
maneira, mais facilidade para manipular a man-
difiula em relapño céntrica (Fig. 1.16).
TECNICA BILATERAL
Na técnica preconizada por Dawson, 6 o pa-
ciente é colocado numa posipño reclinada na
cadeira e deve ficar o mais relaxado possivel.
A cabe§a é posicionada entre os brapos e o
peito do
operador para oferecer estabilidade. 0s
polegares siio postos sobre a regiño
mentoniana e os demais dedos suportam o
corpo da mandibula. Com leve pressño dos
polegares para baixo e pressño dos outros
dedos para cima, a mandfbula, como na
técnica frontal, é delicadamente manipulada
com pequenos movimentos oscilatorios para
a posipao de rela§ño céntrica. O paciente,
relaxado, vai fechando a boca até que o
contato inicial seja sentido.
Um dado comum e de extrema
importancia nas duas técnicas é que o
paciente nño deve abrir a boca em demasia, o
que é um erro frequente para quem esta
iniciando. O paciente, com a boca muito
aberta, sofre deslocamento condilar
acentuado para a regiao anterior, as vezes
ultra- passando a eminéncia articular. Nessa
condi§ao, é impossivel manipular qualquer
paciente para a posi§ño de re1a§ao céntrica
(Fig. 1-17).
E importante salientar que a RC nño é
nem mais nem menos fisioltigica do que a
mâxima intercuspidapao habitual (MIH).
Fig. 1-18
Fig. 1-20 Vista frontal. Paciente na posigâo de MIH. Fig. 1-21 Vista frontal do paciente manipulado na po-
sigâo de RC. Esta vista é importante para visualizar a
abertura que o contato prematuro promove na regiao
anterior.
AO EM GRUPO
Em que um grupo de dentes de segundo
Fig. 1-25 Vista frontal. Paciente com mordida
molar até o canino tocam-se, simultaneamente,
aberta anterior, suspeita de aumento da DVO, desde o inlcio do movimento, desocluindo os
confirmado pelo teste fonético. dentes do lado de balanceio. Nesse tipo de
fun§ao, a medida que a mandiliula se
movimenta, vai ocorrendo desoclusao
progressiva dos dentes posteriores do lado de
trabalho. O conceito classico dessa guia dizia
que a cada 0,5 mm desoclula um dente pos-
terior até que o canino comepasse a tocar
sozinho ou com outros dentes. Esse foi mais um
conceito que deixou e deixa muitos cirurgi0es-
dentistas apreensivos e frustrados, por ser
praticamente impossivel de se obtido.
Consideramos que essa guia, como preconizada
por alguns autores, para ser conseguida em
trabalhos clinicos, é mais uma I fopis dentro da
Odontologia. E importante sa- lientar que, num
mesmo paciente, possa haver de um lado,
Fig. 1-26 Vista frontal. Paciente com desgaste desoclusño pelo canino e, de outro, desoclusao
dentario severo (bruxismo). Suspeita de alteragâo da em grupo ou outros dentes fazendo a guia de
DVO. desoclusño (Figs. 1-29 e 1-30).
11
Fig. 1-31 Guia anterior: todos os dentes posteriores Fig. 1-32 Desenho de guia anterior.
ficam afastados com toque dos incisivos durante o
movimento protrusivo.
Fig. 1-40
Fig. 1-41
Fig. 1-42
Fig. 1-43
Fig. 1-44
Fig. 1-45
13
14
46 e 1-47 Paciente apresentando sinais e sintomas de disfun§âo musculoarticular, na posigâo de MIH e RC, com contato prematuro ne
Fig. 1-48
Fig. 1-49
Fig. 1-50
15
Figs. 1-51 a 1-53 Paciente com 25 anos de idade apresentando o incisivo lateral cruzado. Manipulado na posigâo
de RC mostra a presenga do contato exatamente no dente cruzado. Observar pela sondagem a bolsa
periodontal.
Figs. 1-54 a 1-56 Paciente com 32 anos de idade na posigâo de MIH e manipulado na posigâo de RC. Pela ra-
diografia, se verifica nâo so a perda ossea como também uma grande reabsor§âo radicular do dente 28, que esta
com contato prematuro.
16 Figs. 1-57 a 1-59 Embora com todos os dentes naturais presentes, essa paciente com 28 de idade oclui na po-
sigâo de MIH em rela§âo de topo a topo e com desgaste acentuado nos incisivos centrais superiores. Manipulada
na posigâo de RC, observa-se uma abertura na regiao anterior, promovida por contato prematuro localizado em
dentes posteriores.
Fig. 1-62
17
Fig. 1-63
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Fig. 1-70