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MAHYRA MOTA
TERMOTERAPIA
É toda corrente acima de 500.000 ciclos seguidos. Produz calor no interior dos
tecidos e não produz estímulo motor. Faz vibrações muito altas a nível celular,
com energia cinética que produz calor, esse calor é produzido no interior dos
tecidos por onde a corrente passa. Pode-se usar o termo Diatermia ou Calor
profundo, pois o calor é iniciado no interior dos tecidos e não na superfície.
Impedância ou Resistência:
Diatermia:
É toda corrente de ondas curtas com freqüência de 10 milhões a 100 milhões
de ciclos por segundo, produzindo ondas de 3 a 30metros. Podem ser de 3 tipos:
Ondas Curtas, Microondas e Ultra-som.
ONDAS CURTAS
Histórico:
A energia das ondas curtas pode ser administrada de modo contínuo ou pulsado e é
variável, quanto à freqüência e pouca ou nenhuma energia, encontra-se na faixa
mestra. Essas ondas são produzidas em resultado de oscilações elétricas e podem
ser criados tanto campos elétricos como campos magnéticos, em decorrência de sua
ação.
Um campo magnético é produzido por uma carga elétrica móvel e, visto que os campos
magnéticos exercem força sobre outras cargas em movimento uma corrente elétrica
alternada, por exemplo, irá iniciar a geração de um campo magnético que por sua
vez poderá iniciar a produção de uma corrente induzida.
Tanto campos elétricos como campos magnéticos podem ser criados em tecidos humanos
submetidos à diatermia por ondas curtas.
1.Conceito:
2. Efeitos:
• Calor Profundo Tecidual:
A energia é transformada em calor, devido a resistência oferecida pelos tecidos a
passagem da corrente elétrica. O calor profundo ou menos profundo está na
dependência da posição dos eletrodos(placas), da distância entre as placas e a
pele, e da impedância dos tecidos.
• Hiperemia (Vasodilatação superficial e profunda).
• Aumento do fluxo sanguíneo
• Aumento de O2 a nível celular
• Aumento do metabolismo (maior aporte de substâncias nutritivas, eletrólitos
e uma maior troca a nível celular)
• Aumento do fluxo venoso e linfático
• Aumento de leucócitos – Diapedese (ação antiflogística)
• Regenerador tecidual
• Inibe a reprodução de microorganismos (antibiótico)
• Analgésico
• Relaxante muscular (espasmolítico)
• Diminui a P.A.
• Aumenta a excreção urinária.
3. Tipos de Eletrodos:
• Eletrodos flexíveis de borracha:
Podem ser pequenos, médio e grande. Colocados em contato sobre a área a ser
tratada.
• Eletrodos de Schliephake:
Não ficam em contato com a pele.
4. Dose – Potência:
Depende da sensação subjetiva de calor que o paciente vai sentir e da fase
da enfermidade (aguda ou crônica). Usa-se a escala de Schliephake.
7. Distância Eletrodo-Pele:
Poderemos conseguir o máximo de profundidade, se os eletrodos estiverem a
uma distância de 3 cm da pele, para isso usa-se uma toalha ou feltro, colocados
transversalmente. Na posição longitudinal, ou, um do lado do outro, teremos um
calor mais superficial.
8. Sintonia do Aparelho:
Depois de colocada uma determinada dose de potência, girar gradativamente o
botão da sintonia, até o máximo de deflexão do ponteiro, o qual voltará levemente.
Girar levemente no sentido contrário, e ver o ponteiro se movimentar ao ponto
máximo para a potência estabelecida. Se aumentarmos a dose ou diminuirmos, teremos
que sintonizar novamente o aparelho.
Existem aparelhos que para sintonizar uma determinada potência ou dose,
gira-se o botão da sintonia até que apareça uma coluna luminosa completa. Mudando
a dose, devemos sintonizar novamente. Durante o tratamento, o aparelho pode
dessintonizar. Novamente devemos sintonizá-lo.
Podemos conseguir uma boa sintonia mudando os tamanhos dos eletrodos ou
ainda aumentando a distância do eletrodo/pele (com feltro ou toalha).
11. Contra-indicações:
• Perda de sensibilidade,
• Não usar sobre roupas ou tecidos sintéticos (nylon, plásticos)
• Sobre pinos, placas, parafusos, hastes ou qualquer outro implante metálico.
• Processos inflamatórios ou traumáticos agudos,
• Áreas hemorrágicas
• Edemas
• Osteomielite
• Estados febris
• Afecções vasculares periféricas (Erisipela, tromboses, flebites)
• Áreas isquêmicas
• Sobre gesso ou curativos
• Sobre útero gravídico
• Infecção renal ou urinária
• Período pré-menstrual e Menstrual
• Neoplasias
• Tuberculose óssea ou pulmonar
• Pacientes com marca-passo
• Úlceras
• Desidratação
• Pacientes que não cooperam (p. ex.: não cooperação de fundo físico, em
decorrência de distúrbios do movimento ou de déficit cognitivo, ou de alguma
incapacitação ou da idade)
• Recém-nascidos até a idade de crescimento ósseo (pode atrasar o respectivo
crescimento)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS