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ELETROTERMOFOTOTERAPIA

20 páginas
Sumário
O que é? ..........................................................3

1. Eletroterapia .......................................3

2. Termoterapia ......................................3

3. Fototerapia .........................................3

Tipos de eletrodos ..........................................3

Eletrodos de Metal:........................................3

Eletrodos descartáveis: .................................3

Eletrodos esponjoso ......................................4

Aplicação dos Eletrodos ................................4

Disposição dos Eletrodos ..............................5

ELETROTERAPIA ............................................7

1. TENS ..................................................7

2. FES ....................................................8

3. CORRENTE RUSSA ..........................9

4. CORRENTE GALVÂNICA ................10

5. BIOFEEDBACK ................................11

TERMOTERAPIA ...........................................12

1. ULTRASSOM ...................................12

2. FORNO DE BIER..............................13

3. BANHO DE PARAFINA ....................13

4. TURBILHÃO .....................................14

5. BANHO DE CONTRASTE ................15

6. COMPRESSA QUENTE ...................15

7. CRIOTERAPIA .................................16

FOTOTERAPIA ..............................................17

1. LUZ INFRAVERMELHA ....................17

2. LASER ..............................................17

3. RADIAÇÃO ULTRA VIOLETA...........19


O que é? Embora apresentem alguma desvantagem: é
preciso de gel e fita adesiva, o que aumenta o
1. Eletroterapia custo; necessita também de uma mão d e obra
A eletroterapia é a aplicação de correntes mais demorada para colocação.
elétricas com finalidade terapêutica. basicamente
consiste na aplicação de certos estímulos físicos Eletrodos de Metal:
gerados por uma corrente elétrica, que consegue
desencadear uma resposta fisiológica, o que
causará um efeito terapêutico.

Existem diversos tipos de eletroterapia que são


indicados segundo a condição ou estimulação
que o paciente necessita, entre eles estão a:
São eletrodos já bem antigos pouco utilizados
Eletroestimulação, Iontoforese (corrente
atualmente. Apresentam várias desvantagens:
galvânica), Microondas, Ultra-som,
têm um preço elevado, têm uma durabilidade
eletrotermoterapia, etc.
reduzida, principalmente s e não forem bem
cuidados, são pesados e de colocação difícil, a
2. Termoterapia
não ser aqueles que funcionam por sucção.
Aplicação terapêutica de qualquer substância ao
corpo que resulta no aumento ou diminuição da
Eletrodos descartáveis:
temperatura dos tecidos corporais

3. Fototerapia
Uma série de tratamentos à base de processos
fotoquímicos que não queimam ou provocam
danos a superfícies da pele.

Tipos de eletrodos
Eletrodos de borracha siliconada estes são os
eletrodos mais utilizados atualmente.

São eletrodos muito utilizados principalmente


para coletar sinais elétricos do organismo, como
por exemplo, em exames de ECG. São de fácil
colocação, não precisam de gel ou fita adesiva
são de baixo custo.
Suas desvantagens é que geralmente
apresentam uma pequena área de contado, e só
devem ser usados uma vez. Sua utilização é
Suas vantagens são: comum com o TENS.
Apresentam uma boa condução; têm uma
durabilidade indeterminada, se for conservado de
forma adequada; um baixo custo e se acoplam
com facilidade a os tecidos.
Eletrodos esponjoso

Este tipo de eletrodo é o recomendado para ser


utilizado com correntes polares, principalmente a
corrente galvânica.
É caracterizado pelo fato de haver uma esponja
embebida com água (aconselha-se soro
fisiológico) contendo dentro da esponja um
eletrodo que pode ser de metal ou de borracha.
Este eletrodo diminui a resistência da pele por
aumentar a área de contato e por aumentar a
umidade.

Aplicação dos Eletrodos


Colocação de Eletrodos em Tetrapolar
Paralelos e Cruzados

Paralelos Bipolares

Disposição dos Eletrodos

• Sobre os nervos mais superficiais e


proximais a zona da dor 2. Transversal: bipolar para bursite de
• Sobre o dermátomodoloroso ou ombro ou tetrapolar para cervicalgia.
adjacente
• Sobre o tronco nervoso
• Acima e abaixo ou ambos os lados da
zona dolorosa
• NUNCA utilizar sobre áreas sem
sensibilidade ou sobre tecido em
cicatrização
• Não limitar o movimento do membro
• Sobre o ponto de gatilho.

1. Ao redor e para-espinhalmente na raiz


3. Longitudinal: aplicação dos eletrodos
nervosa: aplicação tetrapolar ou paralelos
no mesmo plano. Tendinites, torcicolo.
bipolares. Lombalgia, dorsalgia.

Ao redor da espinha
4. Cruzados: geralmente aplicação
tetrapolar, onde a dor pode ficar no
centro dos eletrodos como na região
difusa.

5. Posição mista: lombociatalgia


TENS – INFORMAÇÕES RELEVANTES
Eletroterapia
MODOS DE INDICA- TEMPO SENSA-
ESTIMULA ÇÃO DE ÇÃO
1. TENS
ÇÃO ANAL-
GESIA

CONVEN- Dor Curto Formiga-


CIONAL aguda 30’ mento

ACUPUN- Dor 24 a 48 Contração


TURAL crônica h

Dor sub-
BREVE aguda e 24 h Contração
INTENSA Crônica rítmica
Utilizada para o manejo da dor
Parâmetros do Tens
Dor Contração
BURST crônica 15’ a 30’ tetânica
MODOS INTEN- LARGURA FRE-
DE ESTI- SIDADE DE PULSO QUÊN e prér-
MULAÇÃO (mA) -T (us) CIA tera-pia
(Hz)

Fase aguda: Analgesia pela teoria das


Conven- Sensorial Curto 75-150 comportas da dor.
cional Efeito: Estimulação seletiva de fibras (A, beta),
12 a 20 100 gerando confortável parestesia (efeito curto) ou
pontadas, sem dor ou contração muscular.

Acunpun- Motor Grande 1–4 → Indicações


tural 30 a 80 150 - 200 • Dores agudas e crônicas de causa
diagnosticada
Breve Doloroso Grande 150-
200 • Pós-operatório
intensa 30 a 60 200
• Parto

Burst Doloroso Grande Alta.


• Dores fantasmas
30 a 80 100- 150 Mod.
Em 2
• Dores viscerais

→ Contraindicação
VIF Variável Variável Variá-
50% 50% vel • Paciente com dor não diagnosticada
50%
• Paciente com baixa compreensão

• Paciente com alterações sensitivas,


sobre região de marcapasso
• Região anterior do pescoço Variável em forma de
TEMPO ON ‘’gatilho’’. Pode ser disparada
• Sobre útero gravídico manualmente pelo
fisioterapeuta ou paciente, de
forma a se conseguir iniciar
ou completar o movimento.
2. FES
Suficiente grande para
TEMPO OFF permitir uma nova
participação ativa do
paciente. Deve ser o dobro
do tempo ‘’On’’ duração
(sessão) curta, várias vezes
ao dia (máximo de 15
minuttos).

Nos músculos paréticos


COLOCAÇÃO agonistas do movimento que
DOS se quer facilitar.
ELETRODOS

FES PARA AMPLITUDE DE MOVIMENTO


Objetivo – Permitir que uma articulação seja
mobilizada em toda sua excursão disponível.

Promove contração muscular induzida


Intensidade – Suficiente para produzir uma
contração muscular, denervação. contração ampla e uniforme do músculo, que
Parâmetros movimente a articulação
Frequência: 0,5 Hz a 250 Hz
Largura de pulso: 50 us a 500 us
Tempo on: 0 a 30seg FREQUÊN- TEMPO TEMPO RELAÇÃO
Tempo off: 0 a 60seg CIA: ON: OFF: ON/OFF:
Rise: 1 a 10seg > 20 Hz 6se- 12 1:2
Decay: 1 a 10seg gundos segundos

Programas de utilização
FES PARA FACILITAÇÃO Para manter a ADM de 30 a 60
NEUROMUSCULAR minutos:
FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
Para ganhar ADM de 1 a 2
DURAÇÃO horas, realizadas em várias
(SESSÃO) sessões curtas, durante o dia
Aumentar o movimento e
OBJETIVO facilitar a reaprendizagem (15 a 30 minutos)
motora.
Nos músculos agonistas ao
Suficiente para produzir um movimento limitado, buscando
COLOCAÇÃO o ponto motor.
INTENSIDADE estimulo ‘’gatilho’’ para
DOS
auxiliar o início do movimento
ELETRODOS
ou para complementar seu
arco total.
FES PARA FORTALECIMENTO MUSCULAR
Fortalecer um musculo ou Efeitos fisiológicos
grupo muscular debilitado por Fortalecimento muscular
OBJETIVO desuso Melhora do tônus muscular
Reeducação muscular
Suficiente para vencer uma Melhora de edemas crônicos através de
INTESIDADE carga adequada bombas muscular
FREQUÊNCIA 20 a 50HZ
Emissão da corrente
Modo sincronizado: todos os canis ao mesmo
Indicações: tempo
Facilitação neuromuscular, substituição órtica, Modo recíproco: lado agonista e depois
controle da espasticidade, paraplegias, antagonista
parapesias (hemiplegias, lesão medular etc.); Mopdo sequencial: corrente sequencialmente
hipotrofia por desuso, esclerose múltipla. com o objetivo de drenagem
Modo continuo: todos os canis de forma
Contraindicações ininterrupta
Lesões nervosas periféricas, inflamações
articulares em fase aguda, espasticidade grave, Espaçamento do eletrodo
eixo do marcapasso, miopatias que impedem a Quanto maior o espaçamento do eletrodo maior
a penetração da corrente.
Orientação do eletrodo: paralelo a direção da
fibra do músculo.
3. CORRENTE RUSSA
Método de colocação do eletrodo
Monopolar: sobre a área contrátil e o outro,
certa distância do grupo muscular visado.
Bipolar: colocados sobre a área do musculo
visado
Quadripolar: quatro eletrodos colocados na
musculatura visada.
Multipolar: mais de quatro eletrodo colocados
na musculatura visada, eletrodo sobre os pontos
motores.

A corrente russa produz um determinado


Indicações:
estímulo elétrico que é usado para produzir uma
Aumenta a força muscular
contração muscular no local que ele é aplicado.
Diminui a flacidez
Pós-parto
Parâmetros da corrente russa Drenagem linfática
Frequência portadora: 2500hz a 5000hz Diminui gordura localizada
Frequência de modulação: 10 a 150hz
Intensidade: 0 a 150mA
Contraindicações:
Tempo on: 1 a 30Seg
Gravidez, cardiopatas, marcapasso, tumor,
Tempo off: 1 a 60hz
infecção, implantes metálicos, varizes,
Tempo de sessão acima de 60hz
alterações de sensibilidade.

Tipos de fibras e frequências


Fibra vermelhas: 10 a 40hz
Fibra mistas: 50 a 60hz
Fibras brancas: acima de 60hz
4. Corrente Galvânica É indicado para contusão, distensão,

A corrente galvânica é uma corrente de: fibrose, artrose

Baixa frequência; continua; unidirecional; Na forma de aplicação Bipolar:

constante Os eletrodos tem que ter tamanhos iguais;


com tempo de duração de 5-10min; e com a
intensidade confortável ao paciente.

Cuidados na hora aplicação:

Colocando esponja de (+-) 1cm sob os


eletrodos metálicos; não cruzar os cabos;
verificar se há implantes metálicos na
região.

Contraindicação da corrente:

Hipersensibilidade; tumores malignos;


Os efeitos físicos são:
osteossíntese; inflamação aguda;
Iônicos- quando o fluxo de íons vai de polo marcapasso.
para outroTérmicos- está relacionado ao
Correntes diadinâmicas:
aumento da temperatura.
Foi a primeira corrente, também chamada
Os efeitos fisiológicos:
de corrente de Bernard; são correntes
Tem relação com o estimulo sensorial, alivio monofásica e de baixa frequência que fica
da dor, aceleração da cicatrização e oscilando em 50 e 100Hz.
vasomotor.
Corrente monofásica fixa (MF):
Com relação aos polos positivos
Estimula o tecido conjuntivo e agi no
(cótodos):
processo doloroso espasmódico com
Tem uma reação ácida; analgésica; e corrente elétrica de 50Hz.
vasoconstrictora
Corrente difásica fixa (DF):
É indicado para artrite crônica, neurite,
Tem finalidade de analgesia temporária,
edema, ciatalgia, lombalgia.
pois eleva o limiar de excitação das fibras
Com relação aos polos negativos nervosas sensitivas; corrente de 100Hz
(ânodo):
Corrente de curtos períodos (CP):
Tem uma reação alcalina; vasodilatadora
Sem período de repouso; tem a forma de
(estimulante ou reação tecidual)
corrente mono e difásica; tem aplicação nas
entorses, contusões, transtornos 5. BIOFEEDBACK
circulatórios; indicada para situações que
necessitam de aumento de circulação local
ou segmentar.

Corrente de longos períodos (LP):

Forma monofásica + difásica; tem finalidade Introdução


Podemos definir Biofeedback como sendo o
de agir em torcicolo, mialgias, neuralgia, é a
mecanismo ou o recurso utilizado para dar
maior analgesia. condições ao indivíduo de aprender, ou
reaprender determinada atividade através do
Corrente de ritmo sincopado (RS): autoestímulo. Vamos dar um exemplo simples
de um mecanismo de Biofeedback:
Tem a função de provocar contrações
rítmicas das fibras musculares, melhorando Ex1. Se fizermos um experimento com um
camundongo em uma gaiola e todas as vezes
a hipotonia muscular associada. Forma de que ele pisar em uma plataforma, ele receber
aplicação unipolar ou bipolar; no unipolar os alimento, isso fará com que ele volte a pisar na
plataforma. Essa resposta (o alimento( é
eletrodos possuem tamanhos diferentes e
chamada de feedback positivo, pois estimula o
utiliza-se polo positivo no ponto motor do camundongo a repetir a ação.
músculo, fixando polo negativo
Ex2. Se fizermos um experimento com um
proximalmente; no bipolar os eletrodos são camundongo em uma gaiola e todas as vezes
de tamanhos iguais, com o polo positivo que ele pisar em uma plataforma, ele receber
um pequeno choque, isso irá inibi-lo de voltar a
próximo a origem do musculo, e o polo pisar na plataforma. Essa resposta (o choque) é
negativo próximo a inserção do músculo. chamada de feedback negativo, pois inibe o
camundogo a repetir a ação.
Aproximadamente 30 contrações por minuto
e a duração do tratamento é de 5 minutos. Vamos pedir a um paciente que se encontra em
um alto nível de ansiosidade, que tente controlar
Efeito sobre o nervo sensitivo: essa condição. Para isso, colocamos um sensor
no punho do paciente para medir sua frequência
Deve produzir uma sensação semelhante a cardíaca e essa frequência será mostrada em
cosquinha, com aumento da intensidade um monitor. Dizemos ao paciente que o objetivo
dele é diminuit aquela frequência cardíaca a
passa para formigamento, chegando à níveis de 60 a 70 bpm. É claro que para isso o
ardência e dor. paciente vai acabar se desligando dos principais
fatores resposáveis pela pela ansiedade e vai
Causa hiperemia ativa, sendo maior no polo se concentrar na frequência cardíaca e vai
conseguir diminuir os batimentos. Esse
negativo: aumento da oxigenação,
mecanismo que acabamos de utilizar é
metabolismo local. chamado de Biofeedback.
Podemos utilizar esse recurso em várias
ocasiões:
Ansiedade, depressão, dor de cabeç,
relaxamento muscular, incotinência urinaria,
incontinência fecal, etc.
tenossinovite, edemas, traumatismo, torcicolos,
TERMOTERAPIA
aderências, etc.
1. ULTRASSOM
Frequência 3MHz

Indicado para produzir a diminuição da celulite


através da diminuição do tamanho da célula de
gordura, aplicação direta em pós-operatórios de
cirurgias plásticas e fonoforese, ou seja, a
introdução de ativos presentes no meio
condutor nos tecidos através do ultrassom.

Técnicas de aplicação do ultrassom

Contato direto do cabeçote com a pele do


paciente, subaquática, com bolsas de água,
fonoforese, reflexo segmentar.

Exemplo de utilização do cálculo da


Parâmetros do Ultrassom Área de Radiação Efetiva (ERA)

Modo pulsado- fase aguda- efeito mecânico Ex: área a ser tratada: 10cm de comprimento de
4cm de largura
Modo contínuo- face crônica- efeito térmico
Tamanho da ERA do ultrassom: 5cm²
1MHz: 3 a 4 cm de profundidade da onda
Então: Área/ERA= 40cm²/5cm²
3Hz: 1 a 2cm de profundidade da onda
8 minutos de aplicação
Dosimetria
Efeitos fisiológicos:
Modo continuo: 0,3W/cm² a 0,7/cm²
Aumento da permeabilidade da membrana
Modo pulsado: 0,7W/cm² a 1,2W/cm²
Vasodilatação na área tratada
Tempo mínimo de 3min
Liquefazer edemas crônicos
Tempo máximo de 15min
Efeitos sobre nervos periféricos
Frequência 1MHz
Aumento na síntese de colágenos, proteínas e
Indicado para recuperação de estiramento
fibroblastos.
muscular, artrose, neurite, bursite, osteítes,
claudicação intermitente, periartrite, doença de Efeitos terapêuticos do ultrassom
Raynaud, radiculites, Herpes Zoster, Lumbagos,
Anti-inflamatório; Analgésico; Regeneração
reumatismo diversos, mialgias, miosites,
tissular e reparo de tecidos; Relaxamento
mielites, síndrome do escaleno, nevralgias,
muscular; Regeneração óssea.
2. FORNO DE BIER 3. BANHO DE PARAFINA
É uma técnica de calor superficial
Revestido de alumínio com madeira nas
extremidades para não queimar o paciente.
Por dentro tem papelão e entre o alumínio e o
papelão tem o feltro
Tem uma resistência de cada lado de amianto.
termostato

Contém uma mistura de cera e óleo mineral, na


proporção de sete partes de cera para uma
parte de óleo (7:1)

Temperatura
Deve-se aquecer ate 40° a 45° (para obter 47,7° a 52,2° para extremidades superiores
efeito terapêutico) 45° a 49° para extremidades inferiores (porque
Duração do tratamento: 20 a 30 minutos a circulação é menos eficiente).
Técnicas de aplicação:
Calor seco (colocar a área a ser tratada A parafina é sentida como mais fria e mais
desnuda dentro do forno) tolerável que a água à mesma temperatura.
Calor úmido (colocar uma toalha molhada com É uma forma de calor superficial usada para
água quente sobre a área a ser tratada dentro oferecer calor em áreas pequenas é de formas
irregulares:
do forno).
CUIDADOS: Mãos, dedos, punhos e pés.
Verificar utilização de objetos plásticos e
met6alicos e retira-los; sobre a área a ser Efeitos sobre o ciclo de reposta à lesão
tratada não pode3 ter roupa sintética; qualquer Além dos efeitos da aplicação do calor, a
tipo de creme ou pomada, deve ser usado na parafina aumenta a perspiração na área tratada
pele, apenas após exposição à fonte e amacia e umedece a pele.
Indicado:
Processo de contratura muscular, pré- Métodos de aplicação
cinesioterapia, massoterapia, relaxamento, Imersão, luva (revestimento), enfaixamento.
analgésico.
Observação:
Contraindicado: Para evitar a contaminação da mistura, a parte
Processos inflamatórios agudos, caixa craniana, do corpo a ser tratada deve ser cuidadosamente
processos hemorrágico ativos, queimaduras em limpa e seca antes do tratamento.
qualquer fase, principalmente na cicatricial, ou
depois de exposição ao UV, tumor, alterações Banho de imersão:
Maior probabilidade de queimaduras
de sensibilidade.
(acompanhar o paciente cuidadosamente)
1 – Mergulhar a área a ser tratada na parafina e
depois retire-a e deixe secar.
2 – Repetir este procedimento de 6 a 12 vezes.
3 – em seguida, o paciente mergulha e mantém 4. TURBILHÃO
a área a ser tratada na parafina, durante o
tempo de tratamento (15 a 20 minutos)
4 – Instrua o paciente a não movimentar as
articulações que estão dentro da parafina.
5 – Após o tratamento, retire a parafina
endurecida e devolva-a para a unidade de
aquecimento.
Luva ou revestimento
É o método mais seguro
1 - Mergulhar a área a ser tratada na parafina e
depois retire-a e deixe secar.
2 – Repetir este procedimento de 7 a 12 vezes.
3 – Após a última retirada, cubra a extremidade
com um saco plástico, folha de alumínio. Em
seguida, enrole uma toalha ao redor da área
4 – Se indicado, a parte do corpo pode ser
elevada.
5 – Após o tratamento, remova a toalha e as
camadas internas. Retire a parafina endurecida Aplicação
e devolva-a para a unidade de aquecimento.
Pedir ao paciente pra não ligar ou desligar o
Enfaixamento aparelho; encher o turbilhão até cobrir o
1 – Mergulhe uma faixa dentro da parafina. seguimento a ser tratado, porém existe uma
2 – Envolva a área a ser tratada com esta faixa. profundidade mínima para o funcionamento
3 – Cubra a extremidade com um saco plástico do motor; A temperatura terapêutica oscila
e em seguida enrole uma toalha ao redor da entre 39 a 43 ºC; Tempo de tratamento de
área a ser tratada. 5` a 30`
Indicações:
Precauções
A sensação da parafina é enganosa quanto à Redução de ADM; Processo inflamatório
real temperatura de aplicação. A temperatura da subagudo e crônica; Lesões de nervos
parafina é suficiente para causar queimaduras. periféricos
Evite usar parafina em pessoas que usam as
Precauções:
mãos para atividades de preensão.
O óleo mineral na mistura da parafina tende a A tomada deve ter aterramento; manter o
tornar as mãos escorregadias, dificultando as paciente acompanhado; O turbilhão
tarefas. aumenta o edema; Paciente com
Indicações cardiopatias, distúrbios convulsivos.
Quadros inflamatórios crônicos ou sub-agudos,
Limitação do movimento após a imobilização
Contraindicações:
Contraindicações
Feridas abertas: a parafina e o óleo mineral
Processos patológicos agudos; Febre;
irritam os tecidos Infecções cutâneas. Infecções; Alterações posturais; Feridas
Perda sensorial Doença vascular periférica abertas
5. BANHO DE CONTRASTE 6. COMPRESSA QUENTE

Imersão alternada em água fria e quente; Podem ser de gel, pois mantém uma
geralmente utilizado na transição da temperatura terapêutica durante 30 a 45
crioterapia para termoterapia; minutos, após o seu aquecimento em água
Utilizados nas fases subagudos e crônicos quente; Calor superficial, normalmente
com o objetivo de drenar edemas ou aplicada em áreas que não podem ser
equimoses; imersas, como coluna cervical; A sua
eficácia diminui em superfícies irregulares,
A proporção de tempo entre frio e calor não como mão e tornozelo.
é bem determinada, mas as mais utilizadas
são 3:1 ou 4:1 (3 a 4 minutos em imersão
quente para 1 minuto em imersão fria); O
tratamento pode acabar tanto em água fria
como quente;
Ginástica vascular
Aplicação:
Prepare dois recipientes com água, sendo a
fria entre 10 a 15º e a quente de 40 a 43º 3
a 4 minutos água quente para 1 minuto de
água fria; Tempo de aplicação 20 a 30
minutos
Aplicação
Coloque toalha entre a compressa e o
paciente; A bolsa deve ficar confortável em
contato com o paciente e de preferência
sobre o corpo do mesmo, e não o paciente
deitado sobre a bolsa;
Pode-se substituir a bolsa após 10 minutos,
porém deve-se ter cuidado com
queimaduras; O tempo de tratamento é de
20 a 30 minutos

Precauções: Precauções:

Mesmos cuidados do turbilhão Não permitir que a bolsa entre em contato


direto com a pele do paciente; se houver
Indicações troca da compressa durante o tratamento,
Remoção de equimoses; Remoção de aumentar o cuidado com queimaduras;
edema; Circulação prejudicada; Redução de Cuidado com o paciente deitado sobre a
quadro álgico; Aumento da ADM compressa.

Contraindicações: Indicações:

Lesões agudas; Hipersensibilidade ao frio; Inflamação subaguda e crônica; quadro


Contraindicações ao frio, quente e a água álgico; espasmos musculares; hematomas
crônicos; edemas crônicos; limitações Fases sensoriais comuns na
articulares aplicação de gelo
Contraindicações: Desconfortável sensação de frio 2
Doenças vasculares periféricas; Alteração “Ferroada”
na regulação térmica; Trombose venosa
Ardor ou comichão
profunda; Quadros agudos.
Dormência
7. CRIOPTERAPIA
Zonas de aplicação:
A utilização do frio com objetivos
terapêuticos. A utilização do frio sobre regiões pouco
profundas, como pulso, mão, pé, dedos
devem ter a duração de 5 a 10 minutos;
Quando a aplicação é sobre áreas mais
densas como o quadríceps ou isquiotibiais,
a duração pode ir até aos 15/20 min;
Os tratamentos de crioterapia não devem
prolongar-se por mais de 30 minutos com
risco de congelarmos o tecido (frostbite).

Indicação Contraindicações:

Trauma agudo; lesão subaguda; diminuir o Circulação insuficiente; doença vascular


desconforto após exercício e reabilitação; periférica; hipersensibilidade ao frio;
inflamação aguda ou subaguda; dor aguda; anestesia da pele; feridas abertas ou
controle da hemorragia e edema (inchaço); problemas de pele; infecção; Síndrome de
pontos-gatilho miofasciais; tensão muscular Raynaud
aguda; torção ligamentar aguda; contusão Crioterapia Aplicação
aguda; bursite; tenossinovite; tendinite
Padrão circular onde cada círculo que se
Efeitos fisiológicos sucede cobre metade da passagem
Vasoconstrição que limita a passagem da anterior; num movimento longitudinal onde
corrente sanguínea; diminuição da dor; cada passagem se sobrepõe à metade da
diminuição do espasmo muscular; passagem anterior; duração 15 a 20
diminuição da excitabilidade muscular; minutos (dependente da zona);
diminuição da despolarização do fuso Normalmente inclui-se um padrão de
muscular; diminuição do fluxo linfático passagens circulares e longitudinais; O
diminuição do metabolismo; diminuição da tratamento padrão permite ao paciente
velocidade de condução nervosa; colocar aplicações frias de 2 em 2 horas;
diminuição da formação /acumulação de
não esquecer que normalmente a
edema
progressão para a dormência ocorre entre
os 7 e os 10 minutos
Tempo: 10 a 20 min
FOTOTERAPIA Temperatura da luz no local de tratamento:
1. LUZ INFRAVERMELHA 40 a 45°C por pelo menos 5 minutos.
Distância entre a lâmpada e o corpo: 50 a
70cm.
** A temperatura na região tratada deve voltar
ao normal após cerca de 30 a 35 minutos

Cuidados:
Pra iniciar o tratamento a pessoa deve
manter-se numa posição confortável,
mantendo o membro a ser tratado em
repouso, podendo estar sentado ou deitado. A
pele deve estar exporta, limpa e seca, e deve-
se manter os olhos fechados para evitar o
ressecamento ocular.

2. LASER
A terapia com luz infravermelha é usada na
fisioterapia para promover o aumento da
temperatura de firma superficial e seca no
local a sder tratado, o que promove a
vasodilatação e aumenta a circulação
sanguínea, favorecendo a reparação dos
tecidos porque penetra no corpo atuando
sobre os pequenos vasos sanguíneos,
capilares e as terminações nervosas.

Indicações:
Alivio da dor, aumentar a mobilidade das
articulações, relaxamento muscular, favorecer
Dosimetria
a cicatrização da pele e dos musculosd,
alterações na pele, como infecção por fungos
Ação anti-inflamatória: 1J a 3J/cm²
e em caso de psríase.
Ação circulatória: 1J a 3J/cm²
Contraindicações:
Ferida aberta na pele (promove desidratação Ação analgésica: 2J a 4J/cm²
dos tecidos)
Testículos (por diminuir contagem de Ação regenerativa: 3J a 6J/cm²
espermatozoides)
Bebês (riscos de apneia); idosos Parâmetros em relação à
(desidratação, redução temporária da enfermidade:
pressão, tontura); em caso de febre, dermatite
ou eczema. Casos superficiais e agudos: 1J a 3J/cm²

Parâmetros: Casos superficiais e crônico: 3J a 9J/cm²


Frequência: 50 a 250W
Profundidade: 0,3 até 2,5 mm (de acordo Casos profundos e agudos: 10J a 15J/cm²
com a lâmpada utilizada e sua distância da
pele) Caos profundos e crônicos: 15J a 20J/cm²
Parâmetros relacionados a nutrição e Técnica de Aplicação:
hidratação:
Em áreas pequenas a aplicação é pontual no
Paciente desnutrido ou desidratado: reduz local da dor. Em áreas grandes a aplicação de
1J/cm² laser é em varredura, para atingir uma margem
maior.
Paciente nutrido e hidratado: sem alterações
Indicação:
Parâmetros relacionados a gordura:
1) Processos degenerativos e inflamatórios das
Paciente obeso: aumenta 1J/cm²
lesões dos tecidos moles como ligamentos,
Paciente normal: sem alterações tendões e músculos.

Parâmetros relacionados a melanina: 2) Edemas periarticulares

Paciente negro: aumenta 1j/cm² 3) Cicatrização de feridas abertas

Paciente branco: sem alterações 4) Lesões nervosas periféricas

Área de aplicação de laser Contraindicações:

Para cálculo do tempo de aplicação deve-se O laser não deve ser aplicado sobre a retina,
saber qual é a dose em J/cm² que se deseja sobre neoplasias, processos bacterianos, sobre
aplicar, conhecer o tamanho da área a ser tecidos especializados como ovários e
tratada em cm² que é calculada pela testículos.
multiplicação de um lado para o outro. Tendo
Cuidados:
todos esses elementos, temos
O ângulo de incidência para aplicação de
T (s) = dose desejada (J/cm²) x Área (cm²)
laser deve sempre estar localizado sobre à
____________________________________ área de aplicação; Fisioterapeuta e paciente
devem estar usando proteção ocular
Potência (w)
específica; Pele do paciente deve sempre
estar limpa, sem cremes, óleos, ou mesmo
secreções sebáceas; Antes do uso é
importante testar a caneta do LASER.
3. Radiação ultra violeta após a exposição. A resposta inflamatória é
caracterizada por vasodilatação local e pelo
É uma radiação luminosa de calor aumento da permeabilidade capilar;
superficial, cujo método de dissipação é a
Após 24 horas o processo inflamatório está
conversão. O comprimento de onda é de completo e em 30 horas começa a
200 a 400 nm (0,20 a 0,40 µm ou 2000 a reconstrução, caracterizado pelo aumento
na atividade dos queratinócitos e resulta em
4000 Å) do Ultravioleta. espessamento da epiderme (hiperplasia).
PROTEÇÃO
Obs: Os efeitos podem ser exacerbados
quando há alguma medicação ou
substância química na pele ou no corpo –
fotossensibilização.
Bronzeamento:
O bronzeamento consiste no aumento da
pigmentação da pele e é um mecanismo
protetor ativado pela exposição à UV;
aumento da MELANINA (filtro biológico da
UV).
O ultravioleta é dividido em três
Efeito a longo prazo sobre a pele:
seções:
Envelhecimento prematuro: ressecamento,
UVA - 320 / 400 nm
fissuras e diminuição da elasticidade;
UVB - 290 / 320 nm Câncer de pele: tumor maligno mais comum
em seres humanos. O índice de cura
UVC - 200 / 290 nm
excede 95% dos casos com detecção e
A radiação UV não é visível a olho nu. tratamento precoces.
Vemos uma luz branca devido a um filtro
Efeitos sobre os olhos:
branco.
A exposição dos olhos à UV causa
O UV apresenta um comprimento de
inflamação aguda chamada fotoceratite
onda menor que o comprimento de
(reação tardia -6 e 24 horas após a
onda do infravermelho
exposição); desenvolve conjuntivite seguida
> Comprimento de onda < penetração de eritema da pele facial adjacente; a
pessoa refere sensação de corpo estranho
UVA penetra menos que UVC no olho; os sintomas desaparecem em 48
Efeito a curto prazo sobre a pele: horas.

Eritema, é uma reação inflamatória aguda Efeitos sistêmicos: Síntese de vitamina D:


que tem como resultado final o eritema exposição da pele na faixa de UVB; a
(avermelhamento da pele associado com vitamina D é responsável pela regulação do
queimadura solar), a pigmentação cálcio e do fósforo; o UV pode tratar
(bronzeamento) e o aumento da espessura distúrbios como raquitismo e tetania.
epidérmica.; Todas as lâmpadas produzem os três tipos
Inflamação, resposta da pele à exposição de raios, porém as clínicas produzem maior
UV. Começa algumas horas após a número de UVA.; as lâmpadas não
irradiação e atinge um pico de 8 a 24 horas possuem diferença do raio do sol, apenas
podem ter predominância de um dos tipos.
UVC: é utilizado beneficamente para
esterilização, desnaturando as proteínas de
Eritema N° de Indicação
bactérias.
melanócito
Lâmpadas de bronzeamento possuem
principalmente raios UVB e menos UVA. As UV Tem Bronzeamento
máquinas de bronzeamento podem ser A eritema Não altera artificial
úteis na prevenção de osteoporose, mínimo e psoríase
tratamento de psoríase e de acníase. UV 200x Vitiligo prurido
B maior a Aumenta
Efeitos adversos: chance
UV Eritema Antibactericida
Queimaduras de pele; irritação dos olhos; C a partir Não Secar feridas
cegueira noturna; carcinoma de células de 3h de comprovado abertas
basais (câncer de pele) sol
Indicações:
Psoríase; prurido bactericida; úlceras de
pressão; raquitismo; cicatrização de feridas
abertas; aumento da produção de vitamina
D; bronzeamento; esfoliação; acne
Contraindicações:
Micoses em geral; lúpus eritematosos;
dermatite generalizada; herpes simples;
área dos olhos; drogas fotossensíveis;
câncer; albinismo; cicatriz recente
DEM (dose eritema mínimo) - Teste de
Saidman
Utilizado para determinar a dose de eritema
mínimo, DEM, que é o mínimo de tempo
que o raio UV leva para produzir a
vermelhidão.
O eritema pode aparecer imediatamente,
mas pode levar de 30 min. a 8 horas para
aparecer. Pede para o paciente marcar o
eritema que estiver mais claro.
Se não aparecer eritema, coloca o
dispositivo de novo e deixa os 5 orifícios
recebendo radiação por 5 min.

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