MICROCORRENTES

Wellington Ferreira
 Definição
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 MENS: ELETRICAL NEURO

MICROCURREN
T STIMULATION
 Eletroestimulação elétrica que utiliza corrente com
intensidade na faixa dos microampere e baixa
frequência compatíveis aos níveis elétricos das
trocas iônicas que ocorrem constantemente nas
células.
Como a microcorrente pode atuar no
tecido biológico?
 Composição Química dos Líquidos Extra e
Intracelular
4

POTENCIAL
DE
MEMBRANA
~ 60 a 90mV
As células recebem,
BIOELETRICIDADE codificam e agem sob
sinais elétricos, acústicos
e magnéticos
 Bioeletricidade
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 Um trauma afeta o potencial elétrico das células do

tecido lesado, esse adquire umcarga positiva, deixando
o local com uma resistência maior que o tecido
adjacente

 A corrente elétrica é o gatilho que estimula a cura, a

regeneração e o crescimento em todo organismo vivo
através da corrente endógena, constatando que a
regeneração acontece através do controle elétrico,
surgindo que esse sistema torna-se ineficiente ao
envelhecermos
 Bioeletricidade
6

Teoria da “corrente de lesão”

 Propõe que a polaridade do tecido se altera

após a lesão, ficando inicialmente positiva em
relação ao tecido adjacente, acionando o inicio
do processo de reparo, mantendo – se esta
polaridade potencializa – se o processo de
cicatrização.
 Teoria da “corrente de lesão”
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Corrente
Endógena

Corrente
Exógena
MENS
Corrente
endógena
restaurada
 Principais Características
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 A corrente pode ser galvânica (GMENS), pulsátil ou

alternada (bifásica) comfrequência muito baixa.

 Trabalha em nível sub-sensorial, não há sensação de

formigamento, não há contração e não causa
desconforto ao paciente.
 Características físicas da Microcorrente
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 Variação de Amplitude
 Características físicas da Microcorrente
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Onda Trabalho Hz µA
Suave Normalizadora 50 50
(gentle)
Moderada Nutrição 150 200
(mild)
Forte Estimuladora 150 300
(Shar
p)
Pulsad Normalizadora 500 50
a
(pulse)
O que define os efeitos da corrente são:
intensidade (bioestimulação ou bioinibição) e
frequência (profundidade n tecido)
selecionadas.
Na literatura não encontramos embasamento
par afirmar que a forma da onda promove
efeitos diferenciados
 Níveis de atuação da corrente
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 A penetração da corrente no tecido está relacionado

com a frequência da corrente;

Frequências mais altas penetram planos de pele mais

profundos (tendões e músculo);
→ 600 à 1000Hz

Enquanto frequências mais baixas agem na epiderme

(Epiderme ederme);
→ 100 à 200Hz (Borges, 2006)
→ 50 à 500Hz (Skiner)
 Níveis de atuação da corrente
12
 Efeitos da Polaridade
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 Polaridade Positiva  Polaridade Negativa

 Efeito vasoconstritor e  Efeito vasodilatador

calmante e estimulante
 Desidratante reduz o  Hidratante
processo inflamatório
 Mais analgésico  Estimula a circulação

 Efeito coagulante  Cicatrização

e
m ferida aberta
Modo bipolar → mescla os efeitos dos dois polos
 Efeitos da Polaridade
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 Polaridade Positiva  Polaridade Negativa

− efeito vasoconstritor e − efeito vasodilatador e

calmante estimulante;
− Desidratante − Hidratante
− reduz o processo − amacia o tecido fibroso
inflamatório − estimula a circulação
− mais analgésico − Cicatrização em ferida
− efeito coagulante aberta
 Efeitos da Polaridade
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 Polaridade Bifásica (é a alternância da polaridade

positiva e negativa):

− Efeito de micro massagem;

− Efeitos da intensidade da corrente, semexacerbar
os efeitos polares.
 Efeitos
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 A MENS aumenta a mobilização de proteínas para

o sistema linfático, pois as proteínas são postas em
movimento, e sua migração para o interior do vaso
linfático é acelerada.

 A pressão osmótica dos canais linfáticos é

aumentada, absorvendo o fluido do espaço
intersticial (este efeito é mais bem observado
em corrente continua).
 Intensidade
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 Alcaide realizou um estudo com 16 pacientes (idade

de 18 a 37 anos), apresentando ruptura parcial de
reto femoral. O grupo I recebeu um tratamento
placebo. O grupo II recebeu tratamento com
microcorrentes (180µA por 30’).

 O estudo comprovou o efeito analgésico da corrente

e também sua ação catalisadora no processo
cicatricial.
 Intensidade:
18

Cheng etal: Bioestimulação

→ i de 100μA à 500μA: aumenta o transporte de
aminoácidos, contribuindo para a síntese de
protéica em30 à 40% (ideal para ferida aberta).

Bioinibição
→ i acima de 500μA efeitos bioestimulatórios são
invertidos (redução da sínteseproteica em 50%).
 Efeitos Bioestimulatórios da Microcorrente
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 Ativa o metabolismo celular

 Aumenta a produção de ATP(adenosina trifosfato)
 Aumenta o transporte das membranas
 Aumenta o transporte de aminoácidos
 Aumenta a circulação nos plexos vasculares dérmicos
superficiais e profundos
 Aumenta a capitação de O2 nolocal
 Resumindo
20

 i de 100μA à 500μA → Aumenta a síntese

proteica (cicatrização)

 i de 180μA → Analgésica

 i de 500μA à 900 μA → bioinibidor e anti-

inflamatório
 Indicação
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 Flacidez tissular: melhora do tônus pois aumenta a

síntese proteica e restaura a bioeletricidade

 HLDG edematosa: melhora do retorno linfático

 Póscirúrgico: acelera a cicatrização, melhora o

retorno linfático
 Eletrodos
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Aplicações
 Tipos de Manobras
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 Encurtamento ouaproximação:

Selecionar a
frequência e
 Estiramento oualongamento:
intensidade de
acordo com
objetivo
 Compactado:

Duração de 10 seg cada manobra

 Tipos de Manobras
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 Aplicação através de movimentos sincronizados, ora

com estímulos seguindo o caminho dos vasos
linfáticos, ora o sentido da fibra muscular ou ainda
realizando “beliscões” no intuito de estimular a
epiderme, derme e até os músculos
Dicas de protocolos
 Protocolo de aplicação
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 1ª fase Normalização i de 50µA a 100µA

 Aplica-se movimentos no sentido da circulação
linfática, com o objetivo de restaurar a
bioeletricidade (repetir o percurso 3x);
 Protocolo de aplicação - Lifting
28

 2ª fase Estimulação das rugas 100µA a 200µA

 Aplica-se movimentos de pinçamento na

profundidade das rugas e vincos para estimular o
produção de colágeno no local;

 Deve –se manter o pinçamento por 3’’ e repetir 3x

emcada local;
 Protocolo de aplicação - Lifting
29

 2ª fase Estimulação das rugas 100µA a 200µA

 Protocolo de aplicação - Lifting
30

 2ª fase Reprogramação muscular 100µA a 200µA

 Trabalha a propriocepção para recolocação da
musculatura em sua posição “original”, promovendo
umlevantamento da musculatura;

 Para um efeito mais satisfatório nos clientes que

apresentam flacidez muscular deve –se associar a
eletroestimulação para aumento do tônus e
encurtamento muscular;
 Protocolo de aplicação - Lifting
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 2ª fase Reprogramação muscular 100µA a 200µA

 Protocolo de aplicação - Lifting
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 3ª fase Iontoforetica 300µA a 500µA

 Auxilia a penetração de ativos ionizáveis e estimula
a circulação sanguínea;
 Associações nos tratamentosfaciais
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 No tratamento de acne ativa: use a microcorrentes no modo de

normalização, ira ajudar a descongestionar e cicatrizar;

 No Pré micro agulhamento: use as três fases de acordo com a

necessidade da pele, aplicação de 2 à 7 dias antes do
microagulhamento;

 No Pós micro agulhamento: até completar 72hs aplicar 1

sessãode microcorrentes modo de normalização;

 No Pós micro agulhamento: de 3 à 21 dias aplicar as três

fases, comintervalo de 7 dias;
 Protocolo de aplicação – Área de olho
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 Bolsa de edema
 Corrente positiva;
 Intensidade: 50µA
 Protocolo de aplicação – Área de olho
35

 Flacidez de pálpebras
 Corrente alternada;
 Intensidade: 150µA
 Protocolo de aplicação – Flacidez Corpo
36

 Eletrodo bastão
 Eletrodo de luva
 Protocolo de aplicação – Flacidez Corpo
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 Fase de Estimulação:
 Movimentos de aproximação, respeitando a
distancia máxima de 10cm entre os bastões;
 Movimentos de massagem (deslizamento alternado,
bracelete, prega) ritmo lento;
 Fase Iontoforetica
 Movimentos alternados semtirar o contato, ritmo
rápido.
 Protocolo de aplicação – Pós operatório
38

 Eletrodo de luva Exemplo: abdominoplastia

 Aplicar as manobras
de drenagem linfática
adaptada ao pós
operatório
 Protocolo de aplicação – Pós operatório
39

 Eletrodo fixo: 1 2

1 2
 Para retalhos com sinais de
isquemia, baixa perfusão,
Fechar campo sobre as
artérias perfurantes;
 Protocolo de aplicação – Pós operatório
40

 Eletrodo fixo:

 Fechar campo próximo 7 6

a área da incisão; 6 7

1 5 5 3
1 2
 Saturar toda a área 2
2 4
4
de descolamento; 1 1
2 3
 Protocolo de aplicação – Cicatriz hipertrófica
41

 Aplicar mensalternada;

 Intensidade 750µA;

 Eletrodo bastão,
movimentos de
estiramento ealternado;
 Contra-Indicações
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 Gestantes;
 Portadores de marca-passo;
 Tumores;
 Paciente em tratamento comanticoagulantes;
 Alergias gerais;
 Imunodeprimidos;
 Cardiopatias descompensadas;
 Hiper e Hipotireoidismo descompensados
 Após aplicação de Botox;