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RESUMO DE ELETROTERMOFOTOTERAPIA

O QUE ELETROTERMOFOTOTERAPIA AULA 1

 São ondas de radiofrequência que geram calor, aquecendo os tecidos e


aumentando o fluxo sanguíneo.

O QUE É ELETROTERAPIA

 Terapia usada por eletricidade.

O QUE É TERMOTERAPIA

 Terapia por aumento ou diminuição da temperatura corporal.

O QUE É FOTOTERAPIA

 Métodos terapêuticos baseados em luz.

O QUE É ENERGIA

 Capacidade de realizar trabalho

FORMAS DE ENERGIA TERAPÊUTICAS

 Eletromagnética, Térmica, Elétrica e Mecânica.

ENERGIA ELETROMAGNÉTICAS

 É a quantidade de energia armazenada numa região do espaço de um


campo eletromagnético. A luz é uma forma de energia eletromagnética.

O QUE SÃO FÓTONS

 São partículas que carregam energia.

O QUE É ESPECTRO MAGNÉTICO

 Escala de radiações eletromagnéticas.

O QUE É ONDAS DE RÁDIO

 são um tipo de onda eletromagnética cujas frequências são menores que


as frequências das micro-ondas e do infravermelho.

ENERGIA TÉRMICA

 Temperatura: Grau de agitação molecular. Termoterapia (Calor) e


Crioterapia (Frio).

ENERGIA MECÂNICA

 Ligada aos movimentos dos corpos.


 Energia Cinética: energia relacionado ao movimento. Soltar o arco.
 Energia Potencial: é uma forma/posição que um corpo se encontra.
 O som é uma onda mecânica.
 Ultrassom

ENERGIA ELÉTRICA

 Fluxo de elétrons carregadas por meio de um campo elétrico.


 Corrente Elétrica: Fluxo de Elétrons (fio, nervo)
 Corrente Elétrica Contínua: Fluxo em apenas uma direção. Polarizada.
 Corrente Elétrica Alternada: Fluxo variando constantemente.
Despolarizada.

CLASSIFICAÇÃO DAS MODALIDADES TERAPÊUTICAS

 Efeitos causados por Modalidades Térmicas, Modalidades de Estimulação


Térmica, Modalidades não térmicas.

FINS TERAPÊUTICOS

 Inflamação e Reparo Tecidual: Controle do processo inflamatório e


otimização do processo de regeneração tecidual.
 Estimulação Neuromuscular: Ativação de nervos e músculos para
minimização de sequelas do desuso e reeducação neuro motora.
 Dor: Controle da dor e analgesia.

REPARO TECIDUAL

 É o processo de cura e lesões (regeneração ou cicatrização)

INFLAMAÇÃO

 É a resposta inicial do organismo a lesão ou infecção.

TIPOS DE LESÃO

 Lesões Agudas: Traumáticas


 Lesões Crônicas: Por esforço repetitivo
 Lesão Primária: Por agressão
 Lesões Secundárias: Pela resposta inflamatória

FASES DO PROCESSO TECIDUAL

 Resposta Inflamatória
 Reparo Fibroblástico
 Maturação e Remodelação

RESPOSTA INFLAMATÓRIA (FASE AGUDA)

 Principais características:
 Vasodilatação
 Aumento dos vasos
 Terminações nervosas locais (receptores da dor)
 Sinais e Sintomas:
 Dor
 Vermelhidão
 Edema
 Aumento de temperatura
 Perda de função

 Abordagem Terapêutica:
 Diminuição da dor,
 Diminuição de edema
 Diminuição da perda de função
 Sem uso de calor

REPARO FIBRBLÁSTICO (FASE SUBAGUDA)

 Principais características:
 Atividade proliferativa e regenerativa
 Revascularização
 Formação de cicatriz

 Sinais e Sintomas:
 Inflamação mais brando

 Abordagem Terapêutica:
 Diminuição da dor e edema
 Pequeno aumento da Circulação
 Acelerar o processo de reparo tecidual

MATURAÇÃO E REMODELAÇÃO (FASE CRÔNICA)

 Principais características:
 Remodelamento do tecido cicatricial
 Processo longo
 Aparência e função normal

 Sinais e Sintomas:
 Residuais das outras fases

 Abordagem Terapêutica:
 Aumento da circulação sanguínea
 Combater sinais e sintomas residuais
OBSTÁCULOS DA REPARAÇÃO TECIDUAL

 Edema,
 Hemorragia,
 Suprimento vascular,
 Espasmo muscular,
 Hipotrofia,
 Saúde debilitada.

O QUE É DOR

 É um sinal de que algo está errado.

POR QUE ALIVIAR A DOR?

 A dor pode persistir até que não seja mais útil.

TIPOS DE DOR

 Aguda: Após a ocorrência da lesão secundária.


 Crônica: Dor persistente primária
 Nociceptiva: dor localizada, mecânica e proporcional (somática, visceral)
 Neurogênica: dor padrão neurológico (Periférico, Central)
 Sensibilização Central: Aspectos psicossociais, cognitivos-afetivos
 Idiopática: sem origem ou causa específica.

DOR MULTIFATORIAL

 Dor crônica e progressiva devido a lesões na região dos nervos.

TIPOS DE DOR MULTIFATORIAL

 Localizada: No local da lesão


 Referida: Se apresenta em um local diferente da lesão
 Irradiada: Irritação dos nervos e raízes nervosas

 Percepção da Dor:
 Latejando
 Queimando
 Localizada
 Generalizada

FISIOLOGIA DA DOR (VIA DA DOR)

 1 - Receptores Sensoriais: Terminações nervosas dos tecidos


 Nociceptores: Sensíveis a energia mecânica

 2 - Neurônio de primeira ordem: Levam informações até a medula


espinhal
 Tipos de Fibras Aferentes:
 Fibras Aa e AB, grande diâmetro, mais rápida
 Fibras A8 e C: Pequeno Diâmetro, mais lenta (A8=Aguda), (C=Crônica)
 3 - Neurônios de segunda ordem: Levam informações da medula espinhal
até o encéfalo (tálamo)
 Vias aferentes da dor: Trato espino talâmico lateral, trato espino-reticular
e trato espio encefálico
 Junção: Substância gelatinosa

 4 – Neurônio de Terceira Ordem: Levam as informações do tálamo até o


córtex sensorial
 Percepção da dor
 Etiologias: Fatores Químicos, Inflamatórios, Mecânicos, Térmicos e
Psicológicos.
 Ciclo: Dor-Espasmo-Dor

COMO PODEMOS CONTROLAR E ALIVIAR A DOR?

 Bloqueando os impulsos que ascendem a trajetória da dor.

MECANISMOS DE CONTROLE DA DOR

 Bloqueio da Trajetória Ascendente (Teoria das Comportas): Estimulação


as fibras aferentes AB, bloqueio dos impulsos da medula espinal
 Bloqueio de Trajetórias Descendentes: Emoções e experiências prévias,
ativação de interneurônios, transmissão de impulsos das fibras C.
 Liberação de 8 Endorfina e dinorfina: Estimulação das fibras A8 e C,
resultando em analgesia.

COMO O FISIOTERAPEUTA PODE CONTROLAR A DOR?

 A aplicação de modalidades terapêuticas para controle da dor não deve


acontecer antes do diagnóstico.

MANEJO DA DOR PELO FISIOTERAPEUTA

 Estimular as fibras aferentes AB (não dor)


 Estimular as fibras aferentes A8 (dor)
 Minimizar os danos ao tecido e as repostas inflamatórias
MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR – AULA 2

 Condução: Contato direto com a fonte de calor e frio.


 Convecção: Variação por movimentação de temperatura (ar, água), por
meio do corpo.
 Radiação: Transferência de calor por ondas eletromagnéticas.
 Conversão: transformação de outra energia por energia térmica.

TERMOTERAPIA: AQUECIMENTO TECIDUAL

EFEITOS FISIOLÓGICOS DA MUDANÇA DE TEMPERATURA

 Alterações nos vasos sanguíneos


 Alteração na circulação sanguíneas
 Viscosidade

TERMOTERAPIA:

 Efeitos Fisiológicos
 Aumento da temperatura
 Vasodilatação
 Amolecimento do colágeno
 Diminuição da viscosidade
 Efeitos Terapêuticos
 Alívio da dor
 Relaxamento
 Redução do edema crônico
 Termoterapia Indicações
 Lesões Musculoesqueléticas
 Dor
 Edema
 Tensão Muscular
 Termoterapia Contraindicações
 Lesões musculoesqueléticas aguda
 Feridas abertas
 Neoplasias
 Infecções
 Termoterapia Considerações
 O uso de calor terapêutico é um tratamento para dor e desconforto
exceto nas fases iniciais de lesões.
 Nenhum paciente com edema deve ser tratado com calor.
 TERMOTERAPIA TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
 Compressas Quentes: Bolsas de água quente ou de gel, toalhas
aquecidas, toalhas quentes.
 Temperatura: 70º
 Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos.

 Banho e Parafina: Cera de parafina aquecida a ~53ºC


 Considerar risco de queimadura
 Usar só nas extremidades
 Método de aplicação: Imersão Intermitente, Contínua e Isolamento.
 Tempo de tratamento: 20 a 30 minutos.

 Turbilhão quente: Imersão do membro num reservatório de água aquecida


com jatos
 Temperatura da água: ~38 a 41ºC
 Tempo de tratamento: 20 a 30 minutos

 Fluidoterapia: Modalidade terapêutica de calor seco, onde não irrita a


pele e não causa choque térmicos, podendo usar temperaturas elevadas
 Temperatura: ~43 a 53ºC
 Tempo de tratamento: 20 a 30 minutos

CRIOTERAPIA – RESFRIAMENTO TECIDUAL

 CRIOTERAPIA
 Efeitos Fisiológicos:
 Aumento da Viscosidade. Ex. Mel
 Endurecimento do colágeno
 Diminuição da temperatura
 Diminuição do metabolismo
 Efeitos Terapêuticos:
 Alívio da dor
 Redução na formação de edema
 Controle da inflamação
 Crioterapia Indicações
 Controle de hemorragia
 Espasmo muscular
 Edema agudo
 Crioterapia Contraindicações
 Circulação prejudicada
 Feridas abertas
 Infecções
 Crioterapia Considerações
 O frio aplicado na pele é capaz de baixar a temperatura do tecido em uma
profundidade considerável. Nos traumas é utilizado nas primeiras 72hs
pós lesão
 O conforto do paciente deve ser sempre levado em consideração
 Sensação com a aplicação: Frio desconfortável, Ferroada, Coceira e
Dormência.
 CRIOTERAPIA TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
 Compressas Frias: Bolsas de Gelo, Bolsas químicas, Bolsas de Gel
Comercial.
 As bolsas de gelo são mais simples, barata e eficaz na crioterapia.
 Faixas e bandagens aplicadas diretamente na pele.
 Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos
 Imersão em Gelo
 Baldes com gelo picado, misturado com água
 Temperatura: 2 a 4ºC (Intermitente) e 10 a 15ºC (forma contínua)
 Tempo de 20 a 30 minutos
 Crio imersão sistêmica – Banheira de gelo
 Imersão no gelo com grande parte do corpo
 Principais métodos
 Até a crista ilíaca, o esterno e o ombros
 Diminuição da dor tardia
 Inflamação decorrente de exercícios
 Iniciada imediatamente após os treinos
 Temperatura da água: 11 a 15°C
 Tempo de aplicação: 11 a 15 minutos
 Massagem com gelo
 Movimentos circulares e longitudinais
 Pode-se utilizar, copos de isopor, gelo, plástico, toalhas etc.
 Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos
 Sprays frio
 Cloreto de etila
 Baixa penetração
 Deve seguir as orientações do fabricante ao utilizar o spray frio
 Crio-Cuff
 Água fria circula em uma manga de nylon colocada no membro e parte
dela é inflada pouco a pouco causando compressão.
 Sistema simples e portátil
 Criocinética
 Combinação de crioterapia com exercícios físicos.
 O objetivo é produzir analgesia e amplitude de movimento normal através
de exercícios.
 Protocolo PRICE
 Proteção, Repouso, Gelo, Compressão e Elevação
 Indicado para tratamento de lesões musculoesqueléticas e traumáticas
 Tempo de aplicação: 30 a 30 minutos
 Recomendado seu uso imediatamente até 48-72h após a lesão.
 Com intervalos de 2 hs entre uma aplicação e outra.
 Protocolo PRICEMEM
 Proteção
 Repouso
 Gelo
 Compressão
 Elevação
 Terapia manual
 Movimento precoce
 Medicação

CONTRASTE CALOR E FRIO TERAPÊUTICO

 Contraste
 Utilização de aquecimento e resfriamento tecidual alternadamente.
 Efeitos Terapêuticos
 Alívio da dor: Receptores de calor e frio, baixa acomodação neural
 Redução do edema local: Vasoconstrição e vasodilatação alternados
 Técnicas de aplicação
 Banho de Contraste
 Imersões em quente e frio alternadamente
 Tempo de Aplicação: 20 a 30 minutos
 Proporção frio/quente: ~1:3 (1 min. de frio para 3 min. de quente)
 Tempo total: 20 minutos
 5 imersões frias de 1 minutos
 5 imersões quentes de 3 minutos

ULTRASSOM
Ultrassom

 Introdução as ondas sonoras e mecânicas


 Física básica do Ultrassom terapêutico
 Efeitos fisiológicos e terapêuticos
 Indicação e contraindicação
 Técnicas e aplicação e protocolos
O QUE É ULTRASSOM

 Onda mecânica com frequência superior a frequência do som audível.

Ultrassom Aplicações

 Aplicações Industriais
 USG Ultrassonografia
 Cirurgia Acústica
 Ultrassom Terapêutico etc.

ULTRASSOM TERAPÊUTICO

 Uso terapêutico de ondas mecânicas ultrassônicas

Ultrassom Terapêutico – Física Básica

Componentes Principais

 Gerador Elétrico
 Círculo Oscilador
 Material Piezoelétrico (transdutor)
 Diafragma metálico

Produção da Onda

 Efeito Piezoelétrico: Sofre influência da corrente elétrica expandindo e


contraindo. Essa variação de tamanho é transmitida em forma de ondas
para o diafragma metálico onde será aplicada água, pele, gel, etc.

Transmissão das Ondas nos tecidos biológicos

 Transmissão pelas vibrações das moléculas do meio biológico pelo qual a


onda se propaga.

Atenuação

 Perda de energia à medida que a onda se propaga


 Absorção: Aumenta a absorção = aumenta a atenuação
 Reflexão: Aumenta a reflexão = aumenta a atenuação

Absorção

 Conversão de energia mecânica em energia térmica


 Depende diretamente das características dos tecidos
 Aumento do conteúdo de proteínas = aumento da absorção
 Aumento do conteúdo de água = diminuição da absorção

 Depende diretamente frequência do ultrassom


 Aumenta a frequência = aumenta a absorção
 Diminui a frequência = diminui a absorção
 Conversão de energia mecânica em energia térmica
 Aumento do conteúdo de proteína:
Sangue gordura nervo pele músculo tendão cartilagem osso
Baixa Absorção de Ultrassom Alta

Reflexão

 Quando uma onda encontra dois tecidos diferentes, parte da energia será
refletida. A reflexão depende da diferença entre a impedância acústica
dos dois tecidos.
 Impedância Acústica
 Dificuldade que o material oferece a passagem de ondas mecânicas.
Depende da característica intrínseca de cada material.

 Material (10 Rayls)


 Ar ........................................................... 0,0004
 Gordura ................................................. 1,38
 Água ...................................................... 1,48
 Músculo ................................................ 1,70
 Outros tecidos moles .......................... 1,63
 Osso ..................................................... 7,80

 Interface % de reflexão
 Água/tecido mole .............................. 0,2
 Tecido mole/gordura.......................... 1
 Tecido mole/osso .............................. 15-40
 Tecido mole/ar.................................... 99,9
 Cabeçote/ar........................................ 99,9

Velocidade

 Depende diretamente do meio de propagação.


 Tecidos mais rígidos = aumento da velocidade
 Tecidos menos rígidos = Diminuição da velocidade

Efeitos nos Tecidos

 Efeitos térmicos x efeitos não térmicos


 Aquecimentos dos tecidos por conversão de energia mecânica em
energia térmica.

Mecanismos de Transferência de Calor

 Condução
 Convecção
 Radiação
 Conversão: Transformação de outra energia em energia térmica.

Efeitos fisiológicos térmicos

 Aumento da temperatura local


 Vasodilatação
 Aumento do fluxo sanguíneo
 Aumento do metabolismo local
 Diminuição da viscosidade

Efeitos terapêuticos térmicos

 Alívio da dor
 Redução do edema crônico
 Aumento da flexibilidade dos tecidos
 Aceleração da cicatrização e regeneração tecidual
 Relaxamento

Efeitos não-térmicos

 Efeitos não decorrentes do aquecimento tecidual

Mecanismos de ação

 Cavitação
 Correntes acústicas
 Micromassagem

Cavitação

 Formação de bolhas gasosas como resultado da vibração do ultrassom


 Cavitação Estável
 Cavitação Instável: Prejudicial

Correntes Acústicas

 Movimento unidirecional de fluídos em torno das células como resultado


das ondas do ultrassom.

Micromassagem

 Ondas de compressão e rarefação podem produzir micromassagem local

Efeitos fisiológicos não-térmicos

 Aumento da difusão celular


 Aumenta a atividade celular
 Aumento da movimentação do fluído
 Aumento de síntese de proteínas
Efeitos terapêuticos não-térmicos

 Alívio da dor
 Redução de edema crônico
 Redução de espasmo muscular
 Relaxamento

Indicações

 Diminuição de ADM
 Dor
 Consolidação óssea
 Espasmo muscular

Contraindicação

 Neoplasias
 Infecção
 Hemorragias
 Próteses Metálicas
 Marca passo cardíaco
 Alteração na sensibilidade da pele.

Tipos de Ultrassom

 Ultrassom Contínuo
 Ondas ultrassônicas contínuas
 Efeitos térmicos
 Sem modulação

Ultrassom Pulsado

 Ondas ultrassônicas pulsadas


 Efeitos térmicos minimizados
 Modulação da frequência dos pulsos

Aplicação

 Métodos de acoplamento
 Gel
 Subaquático
 Bolsa de água

Movimento do cabeçote

 O cabeçote deve ser movido continuamente com movimentos lentos,


curtos e circulares.
Pontos de aplicação

 Sobre o tecido a ser tratado

Parâmetros

 Fatores para a escolha de dosagem:


 Tamanho da área a ser tratada
 Profundidade da lesão
 Natureza da lesão
 Área efetiva da radiação ERA do transdutor

Frequência do Ultrassom

 Aumenta a frequência = aumenta a absorção


 Diminui a frequência = diminui a absorção

Coeficiente da Absorção

 Frequência do Ultrassom 1 MHz 3MHz


 Músculo...................................... 0,12 0,36
 Gordura ..................................... 0,04 0,16
 Sangue....................................... 0,18 0,58

Frequência do Ultrassom

 Aumenta a frequência = Diminui a profundidade


 Diminui a frequência = aumenta a profundidade
1 MHz 3MHz
 Osso........................ 2.1mm --------
 Pele......................... 11.1mm 4mm
 Cartilagem.............. 6mm 2mm
 Tendão.................... 6,2mm 2mm
 Músculo................... 9mm 3mm
 Gordura................... 50mm 16,5mm
 Água........................ 11500mm 3833,3mm
 Ar............................. 2,5mm 0,8mm
 As frequências do ultrassom terapêutica estão entre 1 e 3 MHz

Modo

 Modo Contínuo
 Modo Pulsado
Modo Pulsado

 Ciclo de Trabalho
 A porcentage4m de tempo em que o equipamento está ligado
 10%
 20%
 50%

Intensidade (dose)

 Energia total por segundo (Potência) expressa em w/cm²


 O paciente não pode ter sensações desagradáveis ou dolorosas durante o
tratamento. Em caso de ultrassom no modo pulsado deve-se considerar o
valor médio.
 0,1 a 0,3 w/cm².................... Inflamação (Agudo)
 0,3 a 0,5 w/cm².................... Proliferação (Subagudo)
 0,5 a 1 w/cm²....................... Remodelamento (Crônico)

 Bursa.................................... 0,3 a 0,5 w/cm²


 Ligamento............................ 0,4 a 0,6 w/cm²
 Tendão................................. 0,5 a 0,7 w/cm²
 Cápsula............................... 0,6 a 0,8 w/cm²
 Músculo............................... 0,8 a 1,2 w/cm²
 Nervo.................................. 1,0 a 1,2 w/cm²

Profundidade Média (D/2)

Tecido 1MHz 3MHz

Osso ....................... 2,1 mm --------

Pele ....................... 11,1 mm 4 mm

Cartilagem............. 6 mm 2 mm

Tendão................... 6,2 mm 2 mm

Músculo................ 9 mm 3 mm

Tecido Adiposo... 50 mm 16,5 mm

Ar......................... 2,5 mm 0,8 mm

Água.................... 11500 mm 3833,3 mm


Duração do Tratamento

 Relacionado ao tamanho da área a ser tratadas


 3 minutos + 1 minuto por ERA
 Duração máxima 15 minutos

Frequência do tratamento

 Relacionada a fase de lesão


 Lesões agudas = diariamente
 Lesões Crônicas = 2-3 vezes por semana

Protocolo Geral do tratamento Ultrassom

 Interrogar o paciente
 Posicionar o paciente
 Inspecionar a parte a ser tratada
 Utilizar um transdutor de tamawnho adequado
 Determinar a frequência do ultrassom
 Ajustar o ciclo de trabalho
 Aplicar o meio de acoplamento na área
 /ajustar a duração do tratamento
 Manter o contato entre a pele e o aplicador
 Ajustar a intensidade à percepção de aquecimento

ONDAS MECÂNICAS

 Fenômeno que consiste em perturbação periódica que se propaga em um


meio.
 É um modo de transferência de energia sem transferência de matéria

Descrição das Ondas

 Frequência:
 Número de perturbações por unidade de tempo
 1 hertz 1 ciclo por segundo
 1 hertz Hz
 10³ quilo-hertz kHz
 10 mega-hertz MHz
 10 giga-hertz GHz

Comprimento de Onda
 Distância entre duas perturbações

Amplitude

 Intensidade de cada perturbação

Velocidade

 Distância percorrida pela onda por unidade de tempo

Propagação de Ondas

Onda Longitudinal

 Movimentação das partículas é paralelo à direção da propagação da onda

Onda transversal

 Movimentação das partículas é perpendicular à direção da propagação


da onda.

Interferência

 Interferência Construtiva: Sincronização das ondas


 Interferência Destrutiva: Ondas em oposição de fase se anulam

ONDAS MECÂNICAS

 Ondas devido a vibração mecânica das partículas


 Precisa de um meio para propagar (diferente das ondas
eletromagnéticas)
 Velocidade depende do material
 O som é uma onda mecânica

SOM

 Onda mecânica que é percebida por nosso sistema auditivo.

ESPECTRO SONORO

 Infra-sons: Sons inaudíveis para o ser humano


 Sons: Sons audíveis para o ser humano
 Ultra-sons: Sons inaudíveis para o ser humano
ENERGIA ELETROMAGNÉTICA – AULA 4

 A luz é uma forma de energia Eletromagnética.


 Ondas Eletromagnéticas: é a energia eletromagnética que viaja em forma
de ondas na velocidade da luz.

Descrição das Ondas

 Frequência: Número de ondas por unidade de tempo


 Comprimento da Onda: Distância entre dois picos
 Amplitude: Intensidade da onda
 Velocidade: Distância percorrida pela onda por unidade de tempo
 OBS.: Quanto maior o comprimento da onda, menor a frequência
 Quanto maior a frequência, maior a energia.

Fótons

 Partículas que carregam energia

ONDAS CURTAS

 Ondas eletromagnéticas que corresponde ao espectro de frequência dos


3MHz a 30Mhz

DIATERMIA POR ONDAS CURTAS

 Aplicação de ondas curtas no corpo gera aumento de temperatura.


 Frequências Disponíveis: 27,12MHz, comprimento: ~11 m

Mecanismos de Interação:

 Vibração de íons: Os íons oscilam de acordo com a oscilação do campo


aumentando o calor.
 Rotação de Dipolos: Moléculas polares (água), aumentando o calor.
 Distorção Molecular: Os elétrons dos átomos podem sofrer atração e
repulsão, causando movimentação molecular.
 Efeitos Térmicos: Aumento da temperatura tecidual local
 Efeitos Fisiológicos Térmicos: Vasodilatação, Aumento do fluxo
sanguíneo, aumento do metabolismo local etc.
 Efeitos Terapêuticos Térmicos: Alívio da dor, Relaxamento, Redução do
edema crônicos.

 Efeitos não-térmicos: Efeitos não decorrentes do aquecimento tecidual.
 Efeitos fisiológicos não térmicos: Alta da difusão celular, alta da
atividade celular, alta da movimentação de fluído.
 Efeitos terapêuticos não térmicos: Alívio da dor, Redução do edema
 Indicações: Dor, tensão muscular, Diminuição de ADM.
 Contraindicações: Neoplasias, Infecções, Disfunções Vasculares. Objetos
Metálicos.

TIPOS DE ONDAS CURTAS

 Ondas curtas Contínuo: ondas curtas de forma contínua, sem pausa


 Ondas curtas Pulsado: ondas curtas de forma intercaladas.

APLICAÇÃO

 Método Capacitivo: Eletrodos para criar um forte campo elétrico que


exerce forças sobre íons e partículas carregadas entre os polos dos
eletrodos.
 Eletrodos: placas metálicas de braços rígidos
 Eletrodos flexíveis envoltos por borracha espessa.
 Método Indutivo: Eletrodos indutores criando um campo magnéticos
afetando tecidos circundantes pela indução de correntes de redemoinho.
Tambor plástico.

POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS

 Método Capacitivo Contraplanar: ambos aplicados no mesmo lado do


membro
 Método Capacitivo Coplanar: um eletrodo em cada lado do membro

DOSAGEM

 Frequência de pulsos (pulsado): ~50Hz a 160Hz


 Duração do tratamento: Contínuo: 20 a 30 min. e Pulsado: Até 60 min.

FATORES PARA ESCOLHA DA DOSAGEM

 Tamanho da área a ser tratada


 Profundidade da lesão
 Natureza da lesão
 Fase da lesão

MICRO-ONDAS

 Ondas eletromagnéticas com frequência dos 300MHz a 30GHz.


 Aplicação: Forno Micro-ondas, Radar, Diatermia por micro-ondas.
DIATERMIA POR MICRO-ONDAS

 Menos usado que o Ondas Curtas


 Maior dificuldade para penetrar a camada de gordura
 Mecanismos de Interação: Vibração de íons, rotação de dipolos,
distorção molecular.
 Efeitos térmicos e Efeitos não térmicos: Aumento da temperatura
tecidual, porém mais superficiais.
 Indicações e Contraindicações: Mesma do ondas curtas
 Tipos de Micro-ondas: Contínuo: sem pausas e Pulsado: intercalados.
 Aplicação:
 Distância dos eletrodos da pele entre 10/15 cm de distância
 No tratamento: menor distância da pele e intensidade 2-5cm
 Intensidade/Potência: Percepção do paciente e fase de tratamento.
 Duração do tratamento: 20-30 min. (contínuo) e até 60 min. (pulsado)

PRECAUÇÕES:

 Pele deve estar seca


 Distância segura do emissor
 Objetos devem ser retirados do corpo e do campo de radiação.

INFRAVERMELHO

 Ondas eletromagnéticas que corresponde ao espectro de


frequência dos 300GHz a 400THz
 Radiações entre o micro-ondas e a luz vermelha visível
 Comprimento da onda 700m à 1mm
 Toda matéria com temperatura acima do zero emite
infravermelho
 Aumenta a temperatura = aumenta a frequência
 Aumenta a temperatura = diminui a frequência

Aplicações

 Controle remoto
 Óculos de visão noturna
 Alarmes e sistemas de segurança
 Terapia por lâmpadas de infravermelho
LÂMPADAS DE INFRAVERMELHO

 Quando absorvidas pelo corpo aumenta a temperatura e


agitação molecular anatômica.
 Baixa penetração, máximo ~1mm
 Elevação da temperatura da pele superficial
 Aumenta a temperatura sem o toque do paciente

TIPOS

 Gerador não-luminoso:
 Bobina espiral de fio de metal aquecida embebido em cerâmica
 Emitem apenas radiações no infravermelho
 Pouco utilizadas
 Gerador Luminoso:
 Produzidas por filamentos aquecidos em um bulbo de vidro
evacuado
 Emitem tanto infravermelho quanto radiações visíveis
 Mais utilizadas devido maior penetração

Interação com tecidos biológicos

 A radiação infravermelha é fortemente absorvida perto da


superfície da pele.
 O grau de absorção, reflexão e refração é pela pele é complexo
e depende da estrutura da pele. Vascularidade, pigmentação,
tipo de radiação.
 Mecanismos de transferência de calor por radiação
eletromagnética

Efeitos térmicos:

 Decorrentes do aumento da temperatura tecidual local

Efeitos fisiológicos térmicos:

 Vasodilatação
 aumento da temperatura local
 aumento do fluxo sanguíneo
Efeitos terapêuticos térmicos:

 Alívio da dor
 Aceleração da cicatrização
 relaxamento.

Efeitos térmicos:

 Efeitos fisiológicos e terapêuticos causados pela


infravermelho são superficiais na pele.

Indicações

 ADM diminuída
 Alívio da dor
 Aumentar a vascularização na pele

Contraindicações

 Febre
 Infecções
 Neoplasia na pele

Posicionamento da lâmpada

 Diretamente sobre a área a ser tratada em ângulo reto

Aplicação Distância entra a lâmpada e a pele ~50 cm

 Pode-se utilizar toalhas úmidas na área de aplicação


 Intensidade
 Intensidade pré-definida pela fonte watts
 A intensidade pode ser controlada alterando a posição e
distância da lâmpada
 Duração do tratamento: 20 a 30 minutos

Precauções

 Cuidado com queimaduras


 Óculos de proteção
 Áreas não tratadas devem ser protegidas
 Atenção para desidratação

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