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Eletrotermofototerapia

Profª Fernanda Elem


Reparo tecidual
A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, possuindo múltiplas
funções, as quais podem ser prejudicadas pela ruptura desse tecido tegumentar.
O processo de cicatrização, que ocorre no tecido epitelial, envolve fenômenos
bioquímicos e fisiológicos, que interagem e desenvolvem uma cascata de
eventos para que ocorra a reparação tecidual.
Fases de reparação
tecidual
1 A inflamação é caracterizada por ocorrer liberação de plaquetas e neutrófilos
responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com ação sobre os
queratinócitos teciduais.

2 Na granulação é o aumento do número de fibroblastos com síntese de nova


matriz extracelular, ocorrendo a remodelação tecidual e contração do tecido de
granulação.

3 Durante a formação da matriz extracelular, os fibroblastos aumentam a


produção de fibras da matriz extracelular e há total recuperação do tecido lesado
e caracterização da via de cicatrização atingida
Inflamação
De forma geral, o termo "inflamação" designa todas as atividades do sistema
imunológico que ocorrem quando o corpo está tentando combater infecções
reais ou potenciais, eliminar moléculas tóxicas ou recuperar-se de lesões físicas.

Sinais da Inflamação:
ELETRO: Refere-se a eletricidade.
TERAPIA: Indica um
Indica o uso de correntes elétricas de
tratamento ou intervenção.
baixa intensidade como parte do
tratamento

ELETROTERMOFOTOTERAPI
A
TERMO: é composta por procedimentos que usam FOTO: Significa luz. Refere-se
a mudança de temperatura dos tecidos do corpo para ao uso de luz, geralmente laser
realizar um tratamento, que pode ser estético ou ou LED, como parte do
terapêutico. tratamento.
Eletrotermofototerapia
Portanto, a palavra "eletrotermofototerapia" se refere a uma
forma de tratamento que combina a aplicação de temperatuas
(calor e frio) , eletricidade e luz para fins terapêuticos. Essa
técnica visa aliviar a dor, reduzir a inflamação e melhorar a
circulação sanguínea.
Efeitos fisiológicos
• Analgesia (para fase crônica)
• Vasodilatação
• Viscosidade sanguínea reduzida
• Metabolismo celular aumentado
• Tensão muscular reduzida
• Permeabilidade capilar aumentada
• Veloc. Contração muscular aumentada
• Aumenta a inflamação
Termoterapia

Indicações : Contraindicações:
• Infamação subaguda e crônica • Traumatismos agudos
• Redução da dor crônica e • Regulação térmica insuficiente
subaguda • Neoplasia
• Aumento da ADM • Feridas cirúrgicas
• Redução de contraturas • Hemorragias
articulares • Presença de processos
tromboembólicos
Cuidados básicos para aplicação:
• Avaliação prévia: é importante realizar uma avaliação prévia do paciente antes de aplicar a
termoterapia para identificar possíveis contraindicações, como doenças de pele, problemas
circulatórios ou sensibilidade extrema ao calor.
• Temperatura adequada: A temperatura da aplicação deve ser cuidadosamente controlada para
evitar queimaduras ou danos à pele. É recomendado utilizar dispositivos com controle de
temperatura, o calor nunca deve ultrapassar os 57 ºC,
• Tempo de aplicação limitado: O tempo de aplicação deve ser controlado para evitar
superaquecimento ou irritações na pele. Normalmente, sessões de 15-20 minutos são
recomendadas.
• Monitoramento constante: Durante a aplicação é essencial monitorar constantemente o
paciente para identificar sinais de desconforto excessivo, queimaduras ou reações adversas. A
supervisão adequada é crucial para garantir a segurança e o bem-estar do paciente.
• Acompanhamento pós-aplicação: Após a termoterapia, é importante fornecer orientações ao
paciente sobre possíveis cuidados posteriores, como evitar exposição prolongada ao sol, hidratar
adequadamente a pele e relatar quaisquer efeitos colaterais indesejados, como queimaduras,
bolhas ou irritações.
Efeitos fisiológicos
• Analgesia (para fase aguda)
• Vasoconstrição
• Viscosidade sanguínea aumentada
• Metabolismo celular reduzido
• Tensão muscular reduzida
• Permeabilidade capilar diminuída
• Espasmo muscular diminuído Veloc.
Contração muscular diminuída
Crioterapia
Indicações: Contraindicações:
• Traumatismo ou inflamações agudas • Ferimentos abertos
• Dor aguda ou crônica • Insuficiência circulatória
• Queimaduras de primeiro grau, • Alergia ao frio
pequenas e superficiais • Pele anestesiada
• Diminuição do Edema, hematomas e • Diabetes avançada
dor pós-cirúrgica
• Uso em conjunto com exercícios de
reabilitação
Cuidados básicos para aplicação:
• Avaliação prévia: Antes de aplicar a crioterapia, é essencial avaliar o paciente para identificar
possíveis contraindicações, como doenças circulatórias, alergias ou sensibilidade extrema ao
frio.
• Proteção da pele: É importante proteger a pele antes da aplicação, utilizando uma barreira de
tecido ou uma bolsa de gelo envolvida em uma toalha. Isso ajuda a prevenir queimaduras ou
danos à pele causados pelo frio intenso.
• Duração controlada: O tempo de aplicação deve ser controlado para evitar danos à pele.
Geralmente, recomenda-se limitar a aplicação a 15-20 minutos por sessão.
• Monitoramento constante: Durante a aplicação, é importante monitorar constantemente o
paciente para identificar sinais de desconforto excessivo, dor intensa ou reações adversas. Se
algum problema ocorrer, a aplicação deve ser interrompida imediatamente.
• Acompanhamento pós-aplicação: Após a crioterapia, é recomendável acompanhar o paciente
para garantir que não ocorram efeitos colaterais indesejados, como vermelhidão prolongada,
dormência ou formigamento excessivo
Efeitos fisiológicos
Os efeitos físicos do calor superficial são muitos e
vale destacar a elevação da temperatura local
superficial.

•Aumento do fluxo sanguíneo para a área aquecida.


•aumento da drenagem linfática e venosa.
• hiperemia.
• vasodilatação, diminuição da tensão muscular e
espasmo muscular.
Indicações: Contraindicações:
• Lesões musculares. • Gravidez.
• Dores articulares. • Câncer ou suspeita de câncer.
• Lesões ligamentares leves. • Febre.
• Dores na região lombar. • Infecções agudas na área a ser tratada.
• Lesões esportivas. • Doenças cardíacas graves.
• Inflamações crônicas. • Pele sensível ou com feridas abertas.
• Edemas e hematomas. • Pacientes com sensibilidade ao calor.
• Sobre áreas com implantes metálicos ou
marca-passos.
Tipo de calor:

São consideradas modalidades de calor superficial os que limitam à região


cutânea, alcançando a profundidade de 1 a 3 cm, tendo como resposta
aquecimento local.

Tempo de aplicação:

O tratamento com infravermelho é, normalmente, continuado por um período


entre 10 e 20 minutos.

Distancia do aparelho:

O aplicador deve ser posicionado a uma distância adequada da pele do


paciente, geralmente a uma distância de 30 cm a 60 cm, dependendo da
intensidade do equipamento.
Passo a passo de como utilizar:

• Preparação: Verifique o estado do equipamento e garanta que esteja funcionando


corretamente.
• Preparação do paciente: Explique o procedimento ao paciente, verifique se ele não
possui contraindicações para a terapia com infravermelho e posicione-o
confortavelmente.
• Posicionamento do aplicador: Mantenha o aplicador a uma distância de 30 cm a 60
cm da pele do paciente.
• Duração da sessão: O tempo de aplicação pode variar de 5 a 20 minutos, dependendo
da condição tratada e da sensibilidade do paciente ao calor.
• Movimentação do aplicador: O aplicador pode ser movimentado suavemente na área a
ser tratada, ou mantido em posição estática, de acordo com a orientação do
fisioterapeuta.
• Monitoramento do paciente: Durante a aplicação, verifique constantemente a resposta
do paciente ao tratamento, especialmente a tolerância ao calor.
• Finalização: Ao término da sessão, desligue o equipamento e oriente o paciente sobre
os cuidados pós-tratamento, como hidratação adequada e repouso, se necessário.

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