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Termoterapia

Superficial
Prof. Me. Gabriela Ataides de Oliveira, Fisioterapeuta
Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional

Especialista em Docência do Ensino superior


Mestre em Engenharia Biomédica – UnB/DF

Contato:
gabriela.oliveira@udf.edu.br
TERMOTERAPIA
Aplicação de calor com objectivos

terapêuticos

Classificação:
 Profundidade
 Superficial

 Profunda

 Forma de transmissão
 Condução

 Convecção

 Conversão
TERMOTERAPIA

T. superficial por condução

Aquecimento através do

contacto directo entre dois


corpos

 Exemplos: calor húmido,

parafina
TERMOTERAPIA

T. superficial por
convecção

Aquecimento através

através de um elemento
intermediário, como a água

 Exemplo: hidroterapia

quente
TERMOTERAPIA

T. superficial por
conversão

Transformação de um

tipo de energia em outro

 Exemplo: conversão de

energia radiante em
calor; infravermelhos
TERMOTERAPIA

No calor superficial aumenta a


temperatura do corpo em 40 a 45ºC
Temperatura é alcançada em
aproximadamente 8 a 10 minutos
Há aumento do metabolismo, aumento
da sudorese, aumento a tensão de
oxigênio, hiperemia do músculo,
sedação suave, aumenta a
permeabilidade da célula, diminuição da
PA.
TERMOTERAPIA

Indicações

Dor
Contraturas articulares
Facilitação de técnicas

cinesiológicas
Aumento do tônus muscular
TERMOTERAPIA

Contra-indicações

 Inflamação aguda • Patologia CV

 Traumatismos descompensada
• Neoplasias
 Hemorragias
• Infecções
 Alterações da coagulação
• Alterações da
 Isquemia
sensibilidade
• Feridas abertas
Compressas quentes
Mais seguras pois esfriam durante o
tratamento, menor risco de queimadura
A intensidade varia de acordo com a
tolerância do paciente.
Duração de 15 a 30 minutos.
Uso frequente em processos subagudos.
Infravermelho
Os geradores de luz infravermelho
fornecem energia radiante para o
aquecimento superficial da pele.
É um método termoterápico de produção
de calor superficial
A transmissão de calor ocorre através da
irradiação, convecção e condução.
Classificação
Infravermelho curto (terapêutico)

Infravermelho longo (de aeroporto)


Fontes terapêuticas
Geradores luminosos são formados por
lâmpadas com filamento de tungstênio,
montadas dentro de um refletor parabólico
(penetração maior)
Geradores não-luminosos: fio de resistência

em espiral que é enrolado em torno de


material isolante de cerâmica.
Absorção e penetração
Depende de vários fatores

Comprimento da onda

Condutibilidade térmica do tecido

Densidade de cada tecido

Calor específico de cada tecido

Ângulo de incidência da radiação

Distância entre o IV e a pele (aprox. 40 a 60

cm)
Efeitos Fisiológicos
Produção de calor
 Ao atingir os tecidos uma parte da radiação é refletida
enquanto a outra é absorvida e convertida em calor

 Ação direta: ação da radiação da pele a temperatura


se eleva e ocorre vasodilatação cutânea arteriocapilar
e aparecimento de eritema
 Ação indireta: a temperatura não aumenta mais que
meio grau, tendo um efeito reflexo, podendo atingir
regiões mais profundas.

 Máxima penetração: 1 cm
Efeitos Fisioológicos
Estimulação dos nervos sensitivos gera
uma diminuição da dor e efeito
antiespasmótico muscular
A vasodilatação é superficial e ocorre de
forma reflexa em regiões profundas
Liberação de substâncias histamino-
similares – dilatação capilar.
A temperatua acima de 43ºC provoca efeito
inverso de depressão dos reflexos
vasomotores.
Parafina
Parafina Histórico: Indicações:
Diminuição da dor e rigidez muscular.
Cera derretida e óleo mineral (7:1).
Indicações:Diminuição da dor e rigidez
muscular.
Tratamento de extremidades (mão).Pode-se
usar maior temperatura do que os recursos
que usam água.( VANTAGEM).
Aumento do fluxo sanguíneo.
Elevação da temperatura intra-articular em
até 3,5 ºC.
Parafina
Manter no ponto de fusão ( 51 a 54
ºC).Termostato
Método de aplicação: várias imersões a fim
de se formar luva.
Tempo de aplicação: 15 a 20 minutos
Utilizado em extremidades.
Como se usa:
Parafina
Contra-indicações:
Alterações na sensibilidade tátil e dolorosa.
Lesões cutâneas.
Processos inflamatórios agudos.
Técnica em desuso.
TURBILHÃO
 Aplicação de calor e frio

EFEITOS:

 Massageador
- Sedação, analgesia e  da circulação.

Quente: relaxamento muscular


Frio: diminuição do espasmo e espasticidade
muscular.
 Trabalho proprioceptivo ( térmico e tátil)
TURBILHÃO

 Tempo de aplicação:
Inicio: 5 a 10 minutos
Progressão: 20 a 30 minutos

 Freqüência: 2 x ao dia
 Temperatura: A temperatura ideal fica em torno de 38
°C a 40 °C, mas pode variar conforme a indicação do
fisioterapeuta. Por exemplo:
menos de 25 °C: usado para tratar áreas com edemas;
32 °C: tonificar músculos;
37 °C ou 38 °C: relaxar os músculos;
38 °C a 40 °C: dilatar vasos, reduzir a pressão sanguínea
e melhorar a circulação.
TURBILHÃO
CUIDADOS:

 Elevação ou diminuição da temperatura x


área que esta sendo tratada  hipotermia
ou hipertermia.
 A área tratada deve estar toda imersa.
 Adicionar desinfetante
 Ferida aberta (desinfetante
 Limpeza
TURBILHÃO
Indicações:
  de ADM
 Doenças inflamatórias
Subagudas e crônicas.
 Lesões de nervos periféricos
TURBILHÃO
Contra-indicações:
 Quadros agudos
 Febre
 Pacientes que necessitem de suporte
postural.
Forno de Bier
Equipamento confeccionado em alumínio

ou vidro, com 2 resistências de amianto,


uma válvula de termostato, que é colocado
sobre a região a ser tratada a fim de se
aquecer esta área.
Parâmetros Temperatura: 40 º C à 45º
C (Temperatura ideal sem provocar
sudorese)
Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos
Frequência: duas a três vezes por semana
Calor seco e calor úmido
Indicações Contra-indicações
Processos de contratura muscular
Pré-cinesioterapia
Aquecimento – relaxamento
Dores crônicas
Hemorragias
Queimaduras
Neoplasias
Espasmos
Distúrbios de sensibilidade
Infecções
Inflamações agudas
Distúrbios circulatórios
Lesões cutâneas
Estados febris
Gestante ( lombar)

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